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SEMINÁRIO DE EDUCAÇÃO

FINANCEIRA

TEMA: Fundos de investimento.


ALUNOS: 12, 18, 22 e 43. 2MC
DATA DE ENTREGA: 21/09
DATA DE APRESENTAÇÃO: 29/09
PROFESSOR(A): Maria Carolina
COLÉGIO ESTADUAL NEWTON GUIMARÃES. LONDRINA-PR

FUNDOS DE INVESTIMENTOS

Comprar cotas de fundos de investimento pode ser uma forma de


acessar mercados muitas vezes restritos ao investidor comum, porém é
importante se atentar aos riscos.

Ao investir em um título do Tesouro Direto ou investir em ações comprando


pelo aplicativo de sua corretora, o investidor está acessando produtos
financeiros por conta própria e de maneira direta. No entanto, existe também
a opção de acessar produtos mais sofisticados do mercado, por meio dos
fundos de investimento.

O que são fundos de investimento?


Em um fundo, o investidor não acessa diretamente um produto financeiro
como uma ação ou um título público. Em vez disso, ele compra a cota de um
fundo e este sim vai ao mercado em questão, fazendo a gestão da carteira e
acessando ativos muitas vezes inatingíveis pelos investidores pessoas
físicas.

Os fundos são frequentemente definidos como um “condomínio” de


investimentos. Por essa comparação, cada condômino seria dono de uma
cota (um apartamento), pagando a um gestor ou administrador (síndico ou
administrador) para administrar e coordenar as diversas tarefas do
condomínio.

Como funcionam os fundos de


investimento?
Funciona assim: vamos supor que, em vez de comprar ações por R$ 100, um
investidor coloque esse dinheiro em um fundo de ações. Além dele, outros
investidores também colocam dinheiro neste mesmo fundo. A soma do dinheiro de
todos esses investidores é o chamada patrimônio líquido do fundo.

O fundo, então, irá até o mercado de ações e fará os investimentos com os recursos
dos participantes – que, no caso, são chamados de “cotistas”, pois seu
investimento foi, na verdade, a compra de uma cota de um fundo. Os rendimentos
que o fundo conseguir, então, são repassados aos investidores como rentabilidade,
de acordo com as regras do regulamento do investimento.

Assim como ações, existem ainda fundos que investem em outros tipos de ativos. A
rentabilidade depende da proposta do fundo. Cada um tem um objetivo, que pode
ser de acompanhar ou superar o seu benchmark, como o Ibovespa, o DI e diversos
outros exemplos.

Para isso, o fundo conta com um gestor, alguém especializado que analisa o
mercado para conseguir os melhores investimentos e resultados possíveis. Além
do gestor, o fundo conta ainda com o administrador, que é a pessoa jurídica que
responde por ele.

Fundos abertos x fundos fechados


Existe uma variedade grande de tipos de fundos de investimento. A primeira
escolha que o investidor precisa fazer é se ele será cotista de um fundo aberto ou
fechado.
Fundos de investimento abertos
Em um fundo aberto, o primeiro princípio é que qualquer investidor, em qualquer
momento, pode comprar cotas. Isso porque, por ser aberto, o fundo tem um número
ilimitado de cotas. Assim, quando entra um novo investidor, são geradas novas
cotas.

Dentro da gama dos fundos de investimento abertos, existem aqueles que possuem
carência, ou seja, o investidor precisa aguardar vencer um determinado prazo se
quiser sacar seus recursos. Já nos fundos sem carência, é possível entrar e sair do
investimento a qualquer momento.

Fundos de investimento fechados


Fundos de investimento fechados possuem um número limitado de cotas. Por
exemplo: um determinado administrador anuncia que vai abrir um fundo para captar
R$ 10 bilhões de reais. Começa, então, o período de captação no qual investidores
interessados compram cotas desse fundo. Quando termina esse prazo, não é mais
possível entrar.

Outra diferença é o prazo de resgate, pois há fundos fechados que possuem data
determinada de encerramento. Nesse caso, se o investidor quiser seu dinheiro de
volta antes do prazo, ele não pode fazer o resgate de suas cotas devolvendo-as ao

administrador, mas é possível negociá-las no mercado secundário (ou seja,


um investidor vende cotas a outro, sem compra direta do próprio administrador do
fundo). Isso é feito por meio de uma instituição financeira, e o fundo precisa estar
com as cotas listadas na bolsa de valores.

Tipos de fundos
A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) classifica os fundos de investimento de
acordo com o risco que eles oferecem. Veja abaixo:

Fundo cambial
Se o fundo investe pelo menos 80% de seu patrimônio em ativos que têm como principal
fator de risco a variação cambial, ele é classificado como um fundo cambial.

Fundo de ações
Nesse tipo de fundo, o patrimônio deve ter um mínimo de 67% investido em ativos

de renda variável como ações e recibos de ações negociadas em bolsa, como


os BDRs (Brazilian Depositary Receipts).

Fundo multimercado
Nesse caso, não existe uma regra quanto ao percentual mínimo do patrimônio a ser
investido pelo fundo em determinado tipo de mercado. Por isso, é chamado de
fundo multimercado. Neste tipo de fundo, o gestor é livre para incluir na carteira
qualquer tipo de ativo, como câmbio, juros, ações ou títulos públicos, por exemplo.

Fundo de renda fixa


Para ser classificado como tal, um fundo precisa investir ao menos 80% de seu
patrimônio em ativos de renda fixa, como os títulos do Tesouro Direto, CDBs
(Certificados de Depósito Bancário) ou letras de crédito (LCIs e LCAs, por
exemplo)..

Dentro da classificação de fundos de renda fixa, existem ainda 4


subclassificações:

Título de renda fixa simples

Esses fundos investem 95% do patrimônio em títulos públicos federais com baixo
risco de mercado – Letra Financeira do Tesouro Nacional (LFT) ou títulos privados
cuja classificação de risco do emissor seja igual ou superior à do governo federal.
Por isso, é considerado o fundo de investimento mais conservador.

Referenciado
Esses fundos investem 95% do patrimônio em ativos com rentabilidade atrelado ao
benchmark do fundo. Um dos exemplos mais comuns é o fundo referenciado DI.

Fundo de renda fixa dívida externa


Esses fundos investem 80% do patrimônio em ativos emitidos pelo governo para
captar recursos fora do Brasil – ou seja, ativos que representam a dívida externa do
país.

Fundo de curto prazo


A classificação está relacionada ao prazo dos ativos que compõem a carteira do
fundo, Para que um fundo se enquadre nesse perfil, o prazo médio da carteira deve
ser inferior a 60 dias, e nenhum ativo pode ter prazo superior a 375 dias.

É seguro investir em fundos?


O risco do investimento varia de acordo com o tipo do fundo. Um investidor que
escolha um fundo de renda fixa simples, por exemplo, deve ter menos riscos do que
aquele que optar por um fundo de ações ou um fundo cambial. Essa escolha deve
ser feita considerando o perfil do investidor.

É importante ressaltar ainda que as cotas de fundos não têm cobertura do Fundo

Garantidor de Crédito (FGC), embora algumas aplicações em si sejam


protegidas. Por exemplo: um investidor que colocou seu dinheiro em um fundo não
está coberto pelo FGC, mas o patrimônio que esse fundo investiu em ativos
protegidos, como CDBs, LCIs ou LCAs, está garantido.

Vantagens dos fundos de investimento


Veja abaixo 3 prós e 3 contras ao investir em fundos:

Vantagens Desvantagens
Gestão profissional: gestores de Custos: Para manter a estrutura
fundos precisam ser profissionais operacional, existe cobrança de taxa
especializados. Eles se dedicam de administração. O investidor
em tempo integral à gestão dos precisa ter atenção, porque taxas
recursos de forma eficiente – muito elevadas podem comprometer
possibilidade que o investidor bastante a rentabilidade dos
pessoa física geralmente não tem. fundos.

Alinhamento de interesses: O
gestor do fundo é remunerado
Cadastro: Os fundos possuem uma
pelas taxas de administração e
estrutura de controle rígida e são
performance. Apesar de não ser
extremamente regulamentados,
um modelo perfeito, ele tem mais
sendo exigido um cadastro um
alinhamento aos interesses do
pouco extenso e novas assinaturas a
cliente que um gerente de banco
cada fundo
ou uma recomendação de
corretora

Informação: Apesar de todos os


Diversificação: Por ter valores
dados disponíveis no site da CVM
mínimos de entrada geralmente
sobre as carteiras, regulamentos e
baixos, fundos permitem montar
formulários dos fundos, muitas vezes
uma carteira diversificada a partir
as informações são pouco claras e
da alocação em estratégias
acessíveis para o investidor comum,
diversas, com diferentes níveis de
que pode ficar sem saber
risco e retorno
exatamente onde está investindo

Como escolher um fundo de investimentos


É preciso ler com atenção o regulamento e avaliar os riscos. Há ainda outros
documentos para que o investidor possa se informar sobre um fundo antes de
investir, como a lâmina de informações essenciais e o formulário de informações
complementares. Esses dados são fornecidos pelo próprio administrador do fundo.

O investidor tem também à disposição diversas ferramentas para comparar a

rentabilidade para escolher os melhores de fundos de investimento


para seu perfil, objetivo e planejamento financeiro. Uma delas é o
comparador de fundos da Vérios, que analisa rentabilidade, histórico,
volatilidade e patrimônio dentre mais de 40 mil fundos.

IDÉIA DE DINÂMICA PARA TURMA:

Dividir a sala em grupos de acordo com seu grau de afetividade, cada grupo
representará um investidor.

Cada “investidor” terá um valor monetário, e terá que escolher um fundo para
investir e explicar o porquê da sua escolha!

REFERÊNCIAS:
https://investnews.com.br/guias/fundos-de-investimento/

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