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Definição e funcionamento
Fundo é um veículo coletivo de investimentos que emite cotas. As cotas são adquiridas por
investidores que esperam ser remunerados por elas. O dinheiro dessas cotas vendidas vai para o
caixa do fundo. São comprados uma série de ativos como: Ações, CDB, Debêntures, títulos no
exterior etc.
Como ficam os riscos? Como os recursos são alocados em diferentes ativos, a relação risco
retorno melhora.
Gestão e Governança:
Tipos de Gestão
Gestão dos fundos líquidos da Instrução CVM nº 555.
Existem fundos que procuram replicar o desempenho de determinados índices de referência
(benchmark) e existem diversas formas de fazer isso, desde comprar todos os ativos que têm na
carteira do índice de referência, ou usar estratégias com operações de derivativos, ou com a
análise de correlações entre ativos que farão parte da carteira do fundo e o seu índice de
referência.
Por outro lado, existem fundos que procuram superar o desempenho de um benchmark ou obter
um retorno absoluto sem nenhuma relação com determinado índice de referência (benchmark) e,
para isso, o gestor tem total liberdade de selecionar os ativos que farão parte da carteira do
fundo, desde que estejam de acordo com a política de investimento desse fundo.
Estratégias de Gestão
Uma grande parte da indústria de fundos está classificada na categoria Fundos de Renda Fixa
Referenciados, onde o gestor busca replicar um índice de referência, chamado pelo mercado de
"benchmark", por meio de diversas estratégias de investimentos, mas outros tipos de fundos
também podem utilizar uma gestão passiva de sua carteira.
Governança e Transparência
Ao adquirir cotas de um determinado fundo de investimento, o investidor está concordando com
suas regras de funcionamento e passa a ter os mesmos direitos e deveres dos demais cotistas,
independentemente da quantidade de cotas que possui. O exame dos documentos legais e o
entendimento da estrutura de funcionamento do fundo, bem como seus objetivos de
investimento, são fundamentais para uma correta decisão de investimento.
Participantes
Administrador do fundo
A administração de um fundo de investimento inclui um conjunto de serviços relacionados,
direta ou indiretamente, ao funcionamento e à manutenção do fundo, podendo ser prestados pelo
próprio administrador, ou por terceiros que ele contratar em nome do fundo. O administrador
tem poderes para praticar os atos necessários ao funcionamento do fundo, sendo responsável
pela constituição do fundo e pela prestação de informações à Comissão de Valores Imobiliários
(CVM). As responsabilidades do administrador, dos prestadores de serviços e dos investidores
são determinadas nos regulamentos dos fundos, que são os documentos legais de registro do
fundo na CVM.
O administrador do fundo pode também ser o responsável por calcular e divulgar diariamente o
valor da cota e do patrimônio líquido dos fundos abertos; ou para fundos que não ofereçam
liquidez diária a seus cotistas, em periodicidade compatível com a liquidez do fundo, desde que
expressamente previsto em seu regulamento.
A contratação de prestadores de serviços devidamente habilitados é faculdade do fundo, sendo
obrigatória a contratação dos serviços de auditoria independente.
Por que deve existir uma “barreira de informação”?
Barreira de informação é o conjunto de procedimentos e políticas internas, adotado pelas
instituições ou conglomerados do mercado financeiro, com o objetivo de impedir o fluxo de
informações privilegiadas e sigilosas para outros setores da instituição, ou para empresa do
mesmo Grupo, ou mesmo, para outros indivíduos que não devem ter acesso a tais informações,
evitando situações de conflito de interesses.
A expressão "barreira de Informação”, anteriormente, conhecida como “Chinese Wall”, é
utilizada por tratar-se de uma proteção, no caso da administração fiduciária de fundos de
investimento, da gestão de recursos próprios e de terceiros.
Segregação
Os fundos devem possuir escrituração contábil própria dos seus ativos, para evitar o conflito de
interesses e assegurar a segregação entre a gestão dos recursos próprios da instituição
administradora e os recursos de terceiros.
Seu principal objetivo é evitar que a negociação da carteira de títulos próprios do Banco e a
gestão dos recursos de terceiros – o dinheiro das aplicações dos investidores – se misturem,
evitando, dessa forma, o conflito de interesses ou o benefício de uma das partes em prejuízo da
outra.
Divulgação
Os administradores de fundos de investimento devem divulgar informações para os cotistas, a
CVM e as entidades do mercado, como a Anbima. Para os cotistas, as informações devem ser
divulgadas de maneira equitativa e simultânea, por meio eletrônico ou no site do administrador
ou do distribuidor.
Informações periódicas
Segregação de funções e responsabilidades
Divulgação de informações para venda e distribuição
A divulgação de informações sobre o fundo deve ser abrangente, equitativa e simultânea para
todos os cotistas, inclusive, mas não limitadamente, por meio da disponibilização dos materiais
relacionados a cada fundo.
Regulamento atualizado;
Lâmina de informações essenciais atualizada, se houver;
Demonstrações de desempenho.
As informações acima devem ser:
Verdadeiras, completas e não induzir o investidor ao erro; Escritas em linguagem simples, clara,
objetiva e concisa; Úteis à avaliação do investimento por parte do investidor.
Características
Da convocação devem constar, obrigatoriamente, dia, hora e local em que será realizada a
Assembleia Geral. Além disso, a convocação deve relacionar, expressamente, na ordem do dia,
todas as matérias a serem deliberadas na reunião.
A convocação da Assembleia Geral deve ser encaminhada a cada cotista e disponibilizada nas
páginas do administrador e do distribuidor na rede mundial de computadores, com 10 (dez) dias
de antecedência, no mínimo, da data de sua realização.
As decisões ou alterações da Assembleia levam 30 dias para entrar em vigor, dependendo do
caso.
Um investidor não deve aplicar em um fundo só porque a taxa de administração é baixa, pois
nem sempre há relação oposta entre o percentual da taxa de administração e o desempenho do
fundo, principalmente se ele aplica em ativos de renda variável ou derivativos. O que importa é
a performance apresentada pelo fundo. Entretanto, as taxas e despesas pagas pelos fundos
representam um percentual do seu patrimônio líquido e podem reduzir a sua rentabilidade.
Taxas:
TRIBUTAÇÃO
Fundos podem estar sujeitos a IR e IOF.
Em termos gerais, as aplicações financeiras podem estar sujeitas à cobrança de dois tributos no
Brasil: o Imposto de Renda (IR) e o Imposto sobre operações de crédito, câmbio e seguros, ou
relativas a títulos e valores mobiliários (IOF). Ambos são recolhidos sobre o lucro (rendimento
ou ganho de capital) obtido com a aplicação, que serve como base para seu cálculo.
Em relação ao IR, os fundos de investimento são classificados em três categorias pela Secretaria
da Receita Federal e o cálculo do IR depende do tipo do fundo e, em alguns tipos, do período
que os recursos do investidor permanecerem aplicados.