Você está na página 1de 7

1/7

Introdução
Desde outubro de 2016, quando o banco central começou o
movimento de redução estrutural da taxa básica de juros no Brasil,
investidores têm se visto obrigados a procurar soluções para
rentabilizar seus investimentos.

Foi-se o tempo que podíamos alocar em investimentos com liquidez


diária, risco do governo ou garantidos pelo FGC e obtermos rentabilidades
“reloginho” (o famoso 1% ao mês). No cenário atual, para buscarmos
rentabilidade, precisamos nos sujeitar a alguns riscos, sendo eles:

• Risco de mercado: as oscilações no valor dos ativos financeiros que


podem gerar perdas financeiras decorrentes da variação de preços de
mercado como cotações de câmbio, ações, commodities ou taxas de
juros e indexadores como os de inflação, por exemplo.

• Risco de crédito: É o risco da contraparte não cumprir com as obrigações


de pagamento aos seus investidores, tanto do pagamento de cupons
periódicos quanto da não devolução do capital investido. Um exemplo
seria investir em um título de crédito de uma empresa x e essa empresa
ir à falência.

2/7
• Risco de liquidez: É o risco de não conseguir transformar esse
investimento em dinheiro, ou seja, não conseguir resgatá-lo antes
de seu vencimento. Um exemplo são fundos de investimento em
participações, que só conseguem dar liquidez a seus investidores no
seu vencimento.

O mais importante para saber como investir o seu dinheiro é ter um


conhecimento bem claro do seu perfil de investidor, para que você
consiga adequar os seus investimentos aos seus objetivos financeiros
e à sua tolerância a risco. É importante que você não corra riscos além
dos necessários, ou seja, que possam tirar a sua tranquilidade durante o
processo.

Além de conhecer os tipos de investimentos que devem compor uma


carteira de investimentos que seja balanceada, é importante saber os
riscos que cada um possui para que não existam surpresas desagradáveis.

Diversos estudos mostram que mais de 90% dos retornos de uma carteira
de investimentos no longo prazo são determinados pela alocação entre
as classes de ativos. O Market Timing (momento de entrada ou saída do
investimento) e a Seleção dos ativos em si, portanto, têm pouca influência
sobre os retornos de sua carteira no longo prazo.

3/7
Como montar uma
carteira de R$ 1 milhão
no cenário atual
Estamos em um cenário de muitas incertezas na economia global e local.
A liquidez provida pelos principais bancos centrais ao redor do mundo
ainda tem efeitos desconhecidos e gera temores por crises inflacionárias.

Na economia brasileira temos, historicamente, riscos fiscais, econômicos


e políticos que fragilizam as posições voltadas ao longo prazo. Além disso,
um cenário de polarização política para as próximas eleições também
promete trazer volatilidade ao mercado no ano de 2022.

Sendo assim, uma carteira que consideramos balanceada, que busque


ganho de capital no longo prazo e esteja preparada para o cenário dos
próximos 12 meses, seria montada da seguinte forma:

Uma carteira com essa alocação tem como objetivo entregar um retorno
da ordem de 12% ao ano no longo prazo, em linha com aquele 1% ao mês.
Cabe destacar que investir no cenário atual implica termos uma carteira
que oscila no curto prazo, logo, precisamos avaliar os retornos em janelas
de 3 anos pelo menos.

4/7
Caixa: Podemos utilizar CDBs de grandes bancos, Tesouro Selic ou
Fundos DI sem taxa de administração. Para pessoas com rendas estáveis,
superavitárias, pensamos em reservar em torno de 6 a 12 meses de suas
despesas para ter recursos disponíveis para boas oportunidades. Para
pessoas que não possuem rendas tão estáveis assim e geralmente precisam
retirar algum recurso de sua carteira de investimentos, pensamos em algo
de 12 a 24 meses de reserva.

Títulos de Renda Fixa: Podemos utilizar títulos bancários, como CDB, LCA,
LCI ou até mesmo títulos de crédito privado, como CRA, CRI e Debêntures.
Aqui, gostamos de pensar em títulos bancários, de vencimentos curtos,
pois além de existirem boas oportunidades, ainda contamos com a
segurança do fundo garantidor de crédito.

Renda Fixa Global: Podemos utilizar Fundos de Investimento de renda


fixa internacional ou ETFs, por exemplo. Aqui, além de estarmos expostos
em economias mais fortes e em dólar, conseguimos exposição em crédito
e juros lá fora, por exemplo.

Fundos Multimercados: Gostamos de alocar fundos multimercados


por apresentarem diversas estratégias que podem ser benéficas para o
investidor, ao mesmo tempo que nos permitem acessar ativos que não
são tão fáceis para a pessoa física. É uma classe que proporciona muito
dinamismo para as carteiras de investimento, nos trazendo exposições
em ações, moedas, commodities, juros, mercados globais, crédito etc. Para
recomendações de fundos de investimento multimercado, indicamos a
Série Nord Fundos.

Ações/FIA – Brasil: Podemos ou administrar uma carteira própria de


ações, seguindo uma estratégia bem montada ou realizar uma gestão
de carteira de ações através de fundos de investimento, buscando bons
gestores para fazer esse trabalho para nós. Acreditamos que os maiores
prêmios de retorno ainda estão no mercado de ações, mas para isso é
fundamental que você saiba o grau de exposição a risco que você pode e
aguenta correr.

5/7
Além disso, mais importante do que simplesmente investir em ações é
saber quais papéis comprar e qual estratégia seguir para conseguir extrair
o que busca dessa parte da carteira. A Nord possui diversas estratégias e
vários analistas que podem se adequar ao que você busca.

Ações/FIA – Global: Aqui também podemos ou administrar uma carteira


própria de ações, seguindo uma estratégia bem montada, ou realizar uma
gestão de carteira de ações através de fundos de investimento, buscando
bons gestores para fazer esse trabalho para nós. É de suma importância que
parte do nosso património esteja alocada em economias mais maduras e
com moedas mais fortes que a nossa, para uma diversificação geográfica
da carteira e para termos acesso a uma gama maior de produtos que
podem fazer sentido em nossa alocação.

É importante reforçarmos que a carteira teórica que montamos acima


foi pensando em um(a) investidor(a) que busca ganho de capital em sua
carteira de investimentos, possui renda estável, é superavitário em seu
fluxo de caixa e possui um horizonte de investimento maior que 10 anos.

A tarefa de montar uma carteira de investimentos que seja aderente ao


seu perfil de risco e aos seus objetivos financeiros não é exatamente
trivial. Caso você queira conhecer o seu perfil de maneira individualizada
para que consiga extrair o máximo de seus investimentos com o apoio de
especialistas, conte com os serviços do Nord Wealth.

6/7
Acreditamos que cada pessoa tem seu perfil específico de investidor
e, caso precise de ajuda para saber o seu perfil e como otimizar a sua
carteira para obter melhores resultados, conte com a Nord Wealth.

Veja as condições para agendar uma reunião e começar a contar com


a ajuda de profissionais para que você tenha sempre a melhor carteira
para o momento. Clique aqui.

Grande abraço!

Renato Breia

Em observância à ICVM20 eu, Renato Breia responsável principal pelo presente relatório de análise,
declaro que: i) as opiniões aqui contidas foram elaboradas por mim de forma independente e au-
tônoma, inclusive em relação à Nord Research. Em observância ao Artigo 22 da Resolução CVM nº
20/2021, a Nord Research esclarece:
NOSSA CENTRAL DE AJUDA
1. Que oferece produtos contendo recomendações de investimento pautadas por diferentes es-
tratégias e/ou elaborados por diferentes Analistas. Dessa forma, é possível que um mesmo valor
mobiliário encontre recomendações distintas em diferentes produtos por nós oferecidos. As indi-
cações do presente Relatório de Análise, portanto, devem ser sempre consideradas no contexto da CONHEÇA A NOSSA PLATAFORMA
estratégia que o norteia.

Nord Research, 2021. Todos os direitos reservados. Rua Joaquim Floriano, 100 - Itaim Bibi, São Paulo - SP, 04534-000

7/7

Você também pode gostar