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Queda generalizada

Criptomoedas têm quedas de


até 30% e perdem quase US$
1 tri de valor; ETF da Hashdex
cai mais de 10%
Movimento foi puxado por notícias envolvendo
a China e se juntou a outros fatores negativos
que afetam o mercado há alguns dias

Por Rodrigo Tolotti


19 maio 2021 13h53

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SÃO PAULO – Por ser a maior criptomoeda do


mundo, o Bitcoin se torna o centro das
atenções em dias de grande movimentação do
mercado, como ocorre nesta quarta-feira
(19). Porém, hoje a queda das moedas digitais
é generalizada, com todos os 50 maiores
criptoativos do mundo registrando perdas.

Dentro do top 10, todos os ativos digitais


apresentam queda de dois dígitos nesta tarde,
com exceção do Tether, que por ser uma
stablecoin (ativo com lastro em uma outra
moeda) não sofre volatilidade.

Às 13h30 (horário de Brasília), enquanto o


Bitcoin recuava 10,9%, para US$ 38.614, o
Ethereum tinha perdas de 18%, a US$ 2.786.
Já a Binance Coin, que perdeu o posto de
terceira maior moeda digital do mundo, registra
queda de 25,6%, cotada a US$ 382,11.

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O Dogecoin, ativo criado como uma piada


baseada em um meme de um cachorro, recua
17% no mesmo horário, a US$ 0,3958. Nas
últimas semanas, o Dogecoin tem ganhado
destaque com altas acentuadas principalmente
por conta do apoio do CEO da Tesla, Elon
Musk.

Entre as 20 maiores criptomoedas, os piores


desempenhos nesta tarde eram do Litecoin,
caindo 31%, a US$ 213,99, além do Polkadot,
que tem queda de 29%, para US$ 27,93.

Com essas perdas, o valor de mercado total


das criptos chegou a cair mais de US$ 720
bilhões em cerca de 12 horas, batendo uma
mínima de US$ 1,350 trilhão. No atual
momento, porém, houve uma recuperação e
agora o mercado vale cerca de US$ 1,690
trilhão, contra US$ 2,070 trilhões no fim da
tarde de terça.

Esse movimento generalizado também pesa


para o fundo de índice (ETF) de criptomoedas
Hashdex Nasdaq Crypto Index (HASH11), da
gestora Hashdex. No mesmo horário, ele tinha
queda de 12%, cotado a R$ 40,10, após bater
em R$ 37,06 na mínima do dia. Com isso, o
ativo agora acumula perdas de 14,6% desde
sua estreia na bolsa brasileira em 26 de abril.

Este fundo replica o Nasdaq Crypto Index


(NCI), índice desenvolvido em conjunto pela
Nasdaq e pela Hashdex e que é composto por
seis criptomoedas: Bitcoin, Ethereum, Stellar,
Litecoin, Bitcoin Cash e Chainlink.

Por ser uma cesta de criptoativos, o ETF


consegue realizar uma diversificação dentro
deste mercado e captar as nuances nos
movimentos dos diferentes ativos. Porém,
como a queda de hoje é generalizada, o
impacto acaba sendo mais forte também.

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Outra opção de investimento no mundo das


criptomoedas e que está apresentando uma
queda menor nesta quarta são as ações da
corretora Coinbase, que recuam 6,5% nesta
tarde, cotadas a US$ 223,60.

Por ser uma empresa ligada às moedas


digitais, a Coinbase acaba menos exposta a
estes movimentos mais fortes dos ativos, seja
numa queda como a de hoje, mas também em
um rali. Seu negócio está mais ligado à
negociação das moedas digitais e ao
crescimento deste mercado como um todo.

Vale lembrar que os investidores também têm


a opção de investir e criptomoedas via fundos,
com alternativas de diferentes exposições a
este mercado, que variam entre 20% e 100%
(saiba mais aqui). Com isso, em momentos
como a queda de hoje, as perdas acabam
mitigadas em fundos com exposições
menores.

A queda de hoje

O movimento de queda teve início durante a


madrugada e chegou a se acentuar durante a
manhã após agências de notícias divulgarem
que instituições financeiras e empresas de
meios de pagamento da China não podem
mais participar de quaisquer transações
relacionadas a criptomoedas, nem devem
fornecer serviços relacionados aos seus
clientes.

O Banco do Povo da China (PBoC) emitiu um


alerta, por meio de sua conta no aplicativo
WeChat, sobre o alto nível de especulações
das criptomoedas e proibiu instituições
financeiras e de pagamentos de realizarem
operações com essas divisas. Segundo o
PBoC, moedas digitais não podem ser usadas
como forma de pagamento porque não são
moedas reais.

Apesar disso, especialistas ressaltam que


operações com critpomoedas já não eram
permitidas na China e que esta decisão foi
apenas um reforço de posição do governo.
Mesmo assim, a notícia se juntou ao cenário já
negativo que tem afetado o mercado de
criptoativos há pelo menos uma semana.

Na semana passada, houve uma queda


acentuada nos preços, principalmente do
Bitcoin após o CEO da Tesla, Elon Musk,
suspender a venda de carros da companhia
com pagamento em bitcoins.

De qualquer forma, essa combinação de


fatores, puxadas pela notícia envolvendo a
China, também pesou no mercado de
derivativos, com grandes quantidades de
posições em aberto. Com investidores
operando alavancados e com ordens
automáticas de vendas – buscando evitar
perdas muito acentuadas -, o início de uma
derrocada cria um efeito cascata que aciona
essas ordens e piora ainda mais a queda dos
preços.

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1 comentário Classificar por Principais

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Dalton Camargo
Infelizmente as pessoas soh aprendem com os
erros mesmo. Muita gente vai falir com essas
apostas sem fundamento. Depois vao vir correndo
estudar o mercado de acoes e investir em
empresas boas e que pagam bons dividendos, mas
ai ja vao ter perdido muita grana nessas porcarias
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