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Redação – Douglas W.

REDAÇÃO
ERROS COMUNS:

 Fugir do tema;

 Tangenciamento

 Circularidade

 Uso impróprio da linguagem oral;

 Cometer desvios de norma padrão;

 Usar clichês e provérbios;

 Panfletar e radicalizar;

 Usar citações sem cuidado;

 Exagerar nas informações;

O que são CRIPTOMOEDAS?

As criptomoedas são moedas digitais. Isso significa que elas não existem fisicamente,
estão presentes apenas no ambiente virtual. Atualmente existem cerca de três mil
tipos diferentes de criptomoedas, cada uma com um propósito diferente, mas todas
com o objetivo de melhorar a segurança e a eficiência na troca de ativos financeiros,
e democratizar a distribuição e produção de dinheiro no mundo.

Cada país tem uma legislação diferente em relação às criptomoedas.

No Japão, a criptomoeda já é aceita como forma legal de pagamento. Já na


Colômbia, o uso de criptomoedas é considerado ilegal.

No Brasil, as criptomoedas são classificadas como bens – como um carro ou uma


casa, por exemplo -, mas não como moeda. Por isso, há cobrança de imposto em
cima do valor informado na declaração anual do Imposto de Renda de Pessoa Física
(IRPF).
Redação – Douglas W.

O Bitcoin

A primeira criptomoeda, e também a mais conhecida, é o Bitcoin. Ela foi criada por
Satoshi Nakamoto em 2008, depois da crise econômica mundial.

A emissão de Bitcoins é feita de maneira totalmente descentralizada e usa uma


arquitetura de rede distribuída conhecida como Peer-to-Peer ou P2P. Nesse sistema,
não há um servidor central, todos os computadores são receptores e servidores ao
mesmo tempo. Por isso, qualquer pessoa do mundo (com acesso a um computador
ou dispositivo equivalente) é capaz de fazer parte da rede que realiza as transações
com Bitcoin.

Os computadores da rede disputam entre si a resolução de cálculos matemáticos


complexos, que registram e validam as transações feitas com Bitcoins pelo mundo. A
máquina que for capaz de quebrar o algoritmo para registrar as transações no bloco
recebem Bitcoins como prêmio. Esse processo é conhecido como mineração.

O algoritmo estabelece uma limitação na quantidade de Bitcoin minerados por hora.


Na medida que mais poder computacional é utilizado para quebrar o algoritmo e
registrar as transações, fica ainda mais difícil a disputa.

Atualmente, os computadores pessoais deram espaço a máquinas de alto nível


capazes de resolver os algoritmos com mais velocidade. Para se ter uma ideia da
estrutura, esses computadores são alojados em galpões, com fornecimento de
energia própria e ficam ligados 24 horas por dia.

Essa corrida pelo ouro virtual acontece porque a emissão de Bitcoins é limitada.
Quando foi criado, o algoritmo estabeleceu que a produção de Bitcoins seria de um
total de 21 milhões. Estima-se que esse número deva ser alcançado em 2041, mas
até o começo de 2018 cerca de 80% do volume total já havia sido minerado. Esse
número dá a ideia do tamanho do desafio que tem pela frente quem tem a ambição
de minerar Bitcoin.

Outras moedas

Algumas moedas surgiram com o decorrer dos anos usando tecnologias


semelhantes às do Bitcoin e algumas têm suas criptografias próprias, exemplos das
mais famosas moedas são:
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Ethereum (ETH)

Quando o assunto é as moedas virtuais mais valiosas, a Ether (ETH) fica atrás apenas
do Bitcoin e da Bitcoin Cash. Ela foi criada para funcionar dentro da plataforma de
blockchain Ethereum, capaz de executar contratos inteligentes e aplicações
descentralizadas.

Litecoin (LTC)

Sustentada por uma rede peer-to-peer, a Litecoin (LTC) é inspirada no Bitcoin e


tecnicamente muito parecida com a moeda virtual mais famosa do mercado. A
principal diferença entre elas é a leveza de processamento: a LTC possibilita sua
mineração com hadwares mais modestos.

Passou a ser considerada uma boa alternativa ao Bitcoin por ser mais estável e ter
taxas mais baratas. A rapidez das transações também é um ponto positivo.

Tether (USDT)

Ao contrário do Bitcoin e o Ethereum, o Tether surgiu em 2014 com a proposta de


ser uma “stablecoin” – isto é, uma criptomoeda com valor relativamente estável.

Na tentativa de suavizar a volatilidade de outras criptomoedas, o Tether tem seu


valor atrelado a uma moeda física, que é o dólar americano.

Embora o sistema facilite a conversão entre moedas nacionais e criptomoedas, a


empresa Tether já foi alvo de controvérsias por falta de transparência no modelo.

Atualmente, a capitalização de mercado do Tether é a sexta maior do mundo, em


torno de US$ 48 bilhões. No início de 2021, a moeda chegou a ocupar o terceiro
lugar no ranking das 10 maiores criptomoedas do mundo.

Dogecoin (DOGE)

No contexto das criptomoedas, o Dogecoin é possivelmente o exemplo mais


concreto de um meme que foi longe demais.
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O Dogecoin foi criado em 2013 como uma concorrente “divertida” do Bitcoin. Seu
símbolo é uma foto viral de um cão da raça Shiba Inu. No entanto, a brincadeira em
si viralizou e atraiu o interesse de usuários de criptomoedas.

Daí, formou-se uma comunidade virtual em torno da Dogecoin. Hoje, a criptomoeda,


que nasceu como uma piada, está entre as 10 maiores criptomoedas do mundo e
tem US$ 51,5 bilhões em capitalização de mercado.

Nos últimos 12 meses, o Dogecoin acumulou um ganho astronômico de quase


12.000%; contudo, seu valor ainda é baixíssimo, correspondendo a cerca de US$
0,40.

O crescimento desproporcional do Dogecoin foi impulsionado por celebridades e


empresários — entre eles, o bilionário CEO da Tesla Motors, Elon Musk.

A DOGE chegou a registrar alta de 100% em um único dia após Musk publicar um
tweet humorístico sobre a valorização da criptomoeda.

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