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CRIPTOMOEDAS de A a Z:

O guia para quem quer


entrar na economia 3.0
Olá!
As criptomoedas são o futuro da economia? Para muito
além do Bitcoin, a mais famosa, existem milhares de
moedas digitais no mundo. Elas ganharam muito espaço,
notoriedade e uma legião de pessoas que as defendem.
E o seu objetivo é ser um sistema monetário paralelo
ao tradicional.
Todos nós ouvimos falar diariamente sobre esse tema.
Mas você realmente entende o tamanho da disrupção
que um novo sistema monetário significa? E mais
importante que isso, como você pode ganhar dinheiro
nesse novo cenário?
Essas são as perguntas que queremos responder para você!

Boa leitura!

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MÓDULO 1

CRIPTOMOEDAS:
O COMEÇO
Antes de entendermos exatamente o que são as criptomoedas, vamos analisar um pouco sobre o
contexto em que elas surgiram.

Você já parou para pensar que, antes da era da internet, a maior parte das riquezas eram
materializadas no mundo físico? Indústrias, agricultura, bens tangíveis. Hoje, o cenário é outro.
Algumas das maiores empresas do mundo, como Google e Microsoft, por exemplo, vendem
produtos digitais.

E o dinheiro? Ele também poderia ser 100% digital?

Mesmo o nosso dinheiro no banco, que é operado praticamente só de maneira virtual, é uma
“promessa” de um pagamento em papel moeda, que é emitido pelos estados. Então, a pergunta que
moveu os precursores das criptos foi: seria possível criar dinheiro a partir de uma rede digital? Logo
vamos responder esta pergunta.

Antes, é importante que você entenda que as criptomoedas não dependem de um órgão
centralizador como seu garantidor. Não existe uma instituição que gerencie criptomoedas.
A validação e a segurança delas são feitas via blockchain, que é a rede onde todas as transações desses
ativos são realizadas. Ficou confuso? Calma, logo logo vamos explicar melhor o que é o blockchain.

BITCOIN – A IDEIA IMPOSSÍVEL

A história das criptomoedas se confunde com a história do Bitcoin, a primeira e principal criptomoeda
do mundo. Fruto de quase três décadas de pesquisa, o Bitcoin foi anunciado em outubro de 2008 pelo
seu desenvolvedor, Satoshi Nakamoto. Um fato curioso é que este é um pseudônimo, ou seja: ninguém
sabe, de fato, quem é a pessoa ou organização que foi responsável pela criação do Bitcoin.

O anúncio foi feito para uma lista de discussão de criptografia online. Junto ao comunicado foi enviado
um paper de nove páginas com a descrição todo o sistema: como deveria funcionar, como era possível
um sistema sem uma autoridade central por trás, por exemplo.

“I’ve been working on a new electronic cash system that’s fully peer-to-peer, with no trusted third
party” Satoshi Nakamoto, 31 de outubro de 2008.

“Estou trabalhando em um novo sistema de dinheiro eletrônico totalmente peer-to-peer, sem


terceiros confiáveis” Satoshi Nakamoto, 31 de outubro de 2008.

Ao fazer o anúncio do Bitcoin, Nakamoto deixou claro que a ideia de criar o Bitcoin partiu de suas
críticas ao sistema monetário tradicional que, na época, estava passando por um péssimo momento:
a crise financeira de 2008 nos Estados Unidos causada pela explosão da bolha imobiliária.

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Nakamoto era um grande conhecedor de
economia e sistema monetário, fato que chamou a
atenção de muitas pessoas. Isso ficou bem evidente
na primeira transação do Bitcoin, feita em 3 de
janeiro de 2009. Satoshi deixou uma mensagem
gravada naquela transação. Veja ao lado.

Era a capa do jornal britânico The Times daquele dia.


A manchete se tratava da falência de alguns bancos
americanos - o auge da crise financeira de 2008.
Naquela época, os governos socorreram banqueiros
e instituições financeiras, gerando um caos no
sistema financeiro na maior economia do mundo.
A partir disso, Nakamoto defendeu que o Bitcoin
poderia ser uma possível alternativa àquele
sistema monetário.

Mas nem tudo foi fácil para o criador do Bitcoin.


Nakamoto foi alvo de muitas críticas e comentários
cheios de ceticismo. Ninguém acreditava na
possibilidade de o Bitcoin dar certo, era uma
ideia considerada impossível para a maioria
das pessoas. Isso porque, no passado, já houveram
outras tentativas de criação de dinheiro digital, mas todas falharam. Mesmo assim, Nakamoto não
desistiu de criar o Bitcoin.

Desde então, o Bitcoin teve momentos de ascensão e também de “invernos”, períodos em que a
moeda sofreu quedas consideráveis. A moeda já chegou a valer US$ 1 trilhão de capitalização. Para você
ter uma ideia, este valor é equivalente à soma de valor da Coca-Cola, Nike e Unillever juntas.

Mas o mundo das criptomoedas não é composto apenas pelo Bitcoin. A Ethereum é outra moeda
muito conhecida e por isso vamos falar sobre ela com mais detalhes no próximo módulo.

ETHEREUM - A CHANCELA DAS CRIPTOMOEDAS

A Ethereum é a segunda principal criptomoeda do mercado. Lançada em 2015 pelo russo


Vitalik Buterin, tem um valor estimado de US$ 226 bilhões. O que muitas pessoas não sabem é que a
Ethereum, na verdade, não é apenas uma criptomoeda, mas sim uma plataforma para aplicações
descentralizadas com base na tecnologia Blockchain. Ficou confuso? Vamos te explicar.

Na verdade, a principal moeda deste sistema é o Ether, conhecida como petróleo das criptomoedas.
Isso porque o Ether é a principal moeda do blockchain e serve como moeda de troca da
blockchain Ethereum.

Mas, afinal, quais as diferenças entre o Bitcoin e a Ethereum?

O Bitcoin e a Ethereum possuem grandes diferenças, apesar de muita gente achar que todas as
criptomoedas são iguais. O Bitcoin é uma moeda, enquanto a Ethereum é um sistema de negociações

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negociações dentro do blockchain que utiliza a moeda Ether. Outra diferença é a velocidade das
negociações, chamadas de mineração neste universo: enquanto a Bitcoin leva cerca de 10 minutos,
as negociações da Ether podem ser feitas em segundos.

Agora que você já conhece o Bitcoin, a Ethereum e o contexto das criptomoedas no mundo, chegou a
hora de aprender sobre o Blockchain. Este é um sistema único, criptografado e que permite que as
criptomoedas sejam comercializadas com segurança.
Vamos lá?

BLOCKCHAIN: UM SISTEMA REVOLUCIONÁRIO

O blockchain é uma rede descentralizada onde são


registradas todas as transações do Bitcoin, Ethereum e
todas as criptomoedas. De maneira simplificada,
podemos dizer que o blockchain é basicamente um
diário digital.
Imagine que toda e qualquer transação é registrada
nesse diário e, na sequência, é assinada. Essa assinatura
é feita através de um hash, que é uma sequência
numérica gerada utilizando o registro anterior e o
registro atual.
TRANSAÇÃO HASH
Essas sequências são praticamente impossíveis de
serem fraudadas. Além disso, elas estão espalhadas Ana deu 10 coins para Bruna 219711e62645
em uma rede descentralizada de computadores, que
Bruna deu 5 coins para José
compõe os nós dessa grande rede que é o blockchain. 1cc4co7fa0757
219711e62645
Isso quer dizer que os dados corretos não estão salvos
Bruna deu 3 coins para Ana
somente em um lugar, mas em todos os computadores 643a132f4b67c
1cc4co7fa0757
da rede. É justamente essa verificação espalhada em
centenas de pontos que torna qualquer transação tão Ana deu 1 coin para Fábio
99012fe16897c
643a132f4b67c
segura no blockchain.

E a mineração?
Agora que você já entendeu a lógica do blockchain, vamos esclarecer o conceito da mineração -
elemento fundamental para o funcionamento do blockchain.
A mineração é o processo de validação de transações na blockchain. Essas transações utilizam
poder de processamento de computadores distribuídos ao redor do mundo e que são operados
pelos chamados mineradores - pessoas responsáveis por processar e validar as transações que
acontecem na blockchain e que são remuneradas por esse trabalho com criptomoedas.
Existem centenas de criptomoedas mineráveis, entre elas o Ethereum, Ethereum Classic, RavenCoin, e
muito mais. O próprio Bitcoin também pode ser minerado; porém, a mineração do Bitcoin só pode ser
realizada com máquinas específicas, tornando-a menos acessível em relação às demais criptomoedas.

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Assunto denso, né? Ninguém disse que o mundo cripto era fácil! Então, antes de partir para o segundo
módulo deste e-book, separamos algumas curiosidades sobre o - incrível - mundo das criptomoedas.

CURIOSIDADES SOBRE AS CRIPTOMOEDAS


■ Já existem cerca de 20 mil criptomoedas no mundo, sendo a Bitcoin a mais conhecida
e comercializada.

■ Ninguém conhece verdadeiramente a pessoa ou a organização que criou o Bitcoin.

■ Se o Bitcoin fosse uma empresa, valeria mais que a soma de: Coca-Cola, Unilever e Nike.

■ O Bitcoin foi concebido para ter no máximo 21 milhões de unidades. Sendo assim, é uma
moeda que não sofre inflação.

■ Desde 2009, ano de divulgação do Bitcoin, o sistema nunca foi corrompido.

■ As criptomoedas que mais se valorizaram em 2021 foram: Gala, The Sandbox, Axie Infinity,
Polygon, Terra e Fantom.

MÓDULO 2

CRIPTOMOEDAS NA PRÁTICA
Agora que você já sabe que as criptomoedas não são tão misteriosas assim, que elas são seguras e têm
muito valor no mundo real, vamos ao que pode ter te feito chegar ao e-book: os investimentos!
Preparamos este módulo para te apresentar as possibilidades de investimentos nas moedas digitais,
onde usar e como investir.
Vamos lá?
Antes de tudo, você precisa saber quatro aspectos importantes sobre os investimentos
em criptomoedas. Veja só:

Segurança
As criptomoedas são consideradas muito mais seguras do que o sistema de dinheiro “tradicional”,
isto é, as formas de pagamento como dinheiro em papel e cartões. Isso porque todas as operações são
realizadas de forma criptografada. Para você ter uma ideia, desde o surgimento do Bitcoin, nunca
aconteceu nenhum problema de segurança. O sistema nunca foi hackeado ou corrompido.

Descentralização
O Bitcoin não é gerenciado por nenhuma empresa ou governo. Sendo assim, não existe um
responsável pelas operações. A única coisa que se sabe é que ele foi criado por um pseudônimo - mas
ninguém sabe se ele desenvolveu esta moeda sozinho ou com um grupo de pessoas. Sendo assim,

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não existe um responsável pelas operações. A única coisa que se sabe é que ele foi criado por um
pseudônimo - mas ninguém sabe se ele desenvolveu esta moeda sozinho ou com um grupo de
pessoas. Sendo assim, tudo gira em torno do sistema criptografado.

Diversificação
As criptomoedas são consideradas uma boa forma de diversificar a carteira, justamente pelas questões
de segurança do sistema. Apesar disso, este é considerado um investimento de risco, já que é afetado
pela volatilidade do mercado. Portanto, é importante buscar conhecimento e conversar com
especialistas para te ajudar a diversificar a carteira.

Volatilidade
Este aspecto é muito positivo para quem faz trade, uma vez que oportuniza ganhos mais rápidos, mas
também pode significar maior risco. Sendo assim, aprender a analisar gráficos, observar tendências e o
mercado é bem importante.

CRIPTOMOEDAS: UMA EXCLUSIVIDADE DO MUNDO ONLINE?

Vamos direto ao ponto. A resposta é: não! Para além de investimentos no blockchain, as criptomoedas
já podem ser utilizadas no dia a dia, em coisas bem mais rotineiras do que imaginamos.
Preparamos abaixo uma lista com mais exemplos de como utilizar as criptomoedas no dia a dia:

■ Empréstimo: Já é possível realizar empréstimos para outras pessoas por meio das criptomoedas. A
dinâmica é muito parecida com os empréstimos que já conhecemos. É possível cobrar juros, inclusive!

■ Comprar produtos e serviços como: passagens aéreas, imóveis, automóveis, mensalidades de cursos
superiores e ingressos de cinema

■ Conta do restaurante

■ Há também quem utilize as criptomoedas como forma de criar uma "previdência privada''.
Ainda existem controvérsias sobre isso, uma vez que as moedas digitais são consideradas renda
variável, ou seja: estão expostas a volatilidade do mercado. No entanto, se o comprador souber o
momento correto e quais moedas comprar, pode montar uma previdência privada de muito valor.

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COMO INVESTIR EM CRIPTOMOEDAS

Agora que você já sabe onde usar as criptomoedas e as vantagens de investir nas moedas digitais,
vamos falar sobre como investir nelas.
O primeiro passo é buscar conhecimento sobre o assunto. Apesar de famosas, as criptomoedas estão
expostas à volatilidade do mercado, ou seja: o preço delas sobe e desce com frequência. Sendo assim,
se você não souber como se proteger e estiver despreparado, as chances de perder dinheiro
são grandes.
E é para que isso não aconteça com você que criamos este e-book. Vamos lá!
Existem diversos meios para fazer investimentos em criptomoedas. O principal é o peer-to-peer,
ou seja, negociando com outras pessoas sem intermediários ou por meio de corretoras
chamadas Exchanges.

Vamos falar mais sobre as formas de negociar criptomoedas abaixo.

Peer-to-peer
Como já mencionamos acima, no sistema peer-to-peer o interessado em comprar entra em contato
diretamente como quem vende a cota de moedas. A negociação acontece diretamente entre as
duas partes. O envio das criptomoedas pode acontecer de duas formas: antes ou após a confirmação
do pagamento, dependendo da negociação realizada.
A principal vantagem de realizar a compra neste formato é a agilidade e ausência de possíveis
cobranças de taxas. O principal receio dos compradores em geral são os golpes. Para evitar este tipo de
situação, o mais aconselhado é recorrer a corretoras e assessorias especializadas.

Exchanges
As exchanges são plataformas onde acontece a negociação dos criptoativos. Existem dois tipos
de exchanges: as centralizadas e as descentralizadas. As centralizadas são as corretoras. Desta forma,
realizam o intermédio entre compradores e vendedores. Para investir, basta abrir uma conta em
alguma empresa do tipo e conversar com assessores para que eles possam encontrar as melhores
opções de investimentos em criptomoedas.
Para facilitar o acessos dos usuários a esse investimento, existem as exchanges descentralizadas.
Elas são sistemas onde qualquer pessoa pode negociar. A XP Inc, por exemplo, possui a Xtage,
uma plataforma de operação de criptoativos que funciona em parceria com a Nasdaq.

ONDE GUARDAR AS CRIPTOMOEDAS

Um fator importante que os investidores de criptomoedas precisam levar em conta é onde guardar
estes ativos após a compra. Existem diversas opções e vamos falar sobre elas aqui.
A primeira delas é deixar na corretora pela qual você realizou a compra. Este é um meio mais fácil caso
você não tenha experiência com este tipo de investimento.
Além disso, existe a possibilidade de transferir para carteiras virtuais chamadas wallets. Neste caso,
você é o único responsável pela guarda dos cripto ativos. Elas funcionam da seguinte forma:

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■ Física: as carteiras físicas de criptomoedas são chamadas de ledger e se parecem muito
com pendrives. Todos os seus dados ficam gravados lá dentro. Esta é considerada uma das formas
mais seguras, já que o dispositivo não tem acesso à internet. As carteiras físicas são indicadas para
quem tem grandes valores aportados em cripto ativos.

■ Aplicativos: Existem aplicativos específicos para investidores de criptomoedas. É uma forma prática
de guardá-las e é indicado para quem está começando este tipo de operação. O único cuidado que se
deve ter é com as senhas, já que os apps estão vinculados ao ambiente online.

■ Computador: Esta é uma boa forma de guardar cripto ativos se o seu computador for apenas de
uso pessoal. Neste caso, cuidado para não perder o HD, hein? Isso significaria perder dinheiro e
ninguém quer isso. Então, se você optar por este tipo de wallet, atualize com frequência o antivírus e o
firewall.

E COMO GANHAR DINHEIRO COM CRIPTOMOEDAS?


Agora que você já tem uma boa base sobre o que são as criptomoedas, vamos à parte que interessa a
muita gente: afinal, como é possível ganhar dinheiro com as moedas digitais?
Sabemos que muitas pessoas já ficaram ricas ao negociar cripto ativos. Apesar de ser a minoria, ainda
assim é possível ganhar dinheiro com as moedas digitais. Mas como fazer isso?
Para ganhar dinheiro com criptomoedas, existem algumas formas que são as mais utilizadas:

Trading: Sabia que já é possível negociar criptomoedas na Bolsa de Valores? Esta é uma ótima opção
para quem quer fazer compras e vendas de curto prazo. É importante ressaltar que esta é uma
modalidade de investimento que exige conhecimento, uma vez que é um mercado com alta
volatilidade. Por isso, neste caso, contar com a ajuda de exchanges, as corretoras, pode ser uma boa
ideia.

Flutuação dos preços: Esta é uma opção para quem deseja aproveitar a valorização da moeda. Assim,
você aproveita a flutuação de preços para comprar no período de baixa e vender no período de alta.
Esta é a forma mais comum de negociação de criptomoedas, pois a volatilidade costuma ser um pouco
menor com relação ao trade.
Independente da forma que você escolher para negociar, lembre-se: o mercado de criptomoedas não é
para os ansiosos. É preciso ter sangue frio para não se desfazer desses ativos em momentos de queda e
mirar no longo prazo.

AFINAL: AS CRIPTOMOEDAS SÃO LEGAIS OU ILEGAIS?


Esta é uma questão que muitas pessoas têm dúvidas, afinal, via de regra, as criptomoedas são um
sistema descentralizado e sem interferência de órgãos ou governos. Vamos por partes.
A grande verdade é que o sistema em si não pode ser regulamentado, como o blockchain,
por exemplo. Todas as operações realizadas lá dentro não passam por nenhum tipo de interferência
externa de órgãos ou governos. Mas existem regulamentações no mundo das moedas virtuais.

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Sabe onde? Nas empresas que lidam com criptoativos. Portanto, o sistema é considerado legal.
Todos os pontos de contato externos com as criptos são regidos por normas, como as empresas que
auxiliam investimentos em criptomoedas, por exemplo. Apesar de pregar mais liberdade do que o
sistema monetário tradicional, nem tudo é tão “livre” neste mundo. É preciso organizar para que as
pessoas não sejam prejudicadas por operações mal executadas, por exemplo.
É importante que você saiba que existem tratamentos distintos na mesma jurisdição. Sendo assim,
ao fazer transações para o exterior, por exemplo, ou grandes valores, é importante consultar advogados
tributaristas ou especialistas no assunto.
A Comissão de Valores Móveis, a CVM, autorizou, em 2018, o investimento em criptoativos. A partir
disso, as assessorias de investimento puderam se cercar de informações para orientar seus clientes.
Em 2021, A CVM aprovou uma ETF de cripto ativos no mercado brasileiro, o HASH11 e o QBTC11, que são
negociados na Bolsa de Valores. Para quem ficou em dúvida, um ETF é um fundo de índice, também
chamado de Exchange Traded Fund. Basicamente, um fundo que pode ser negociado em bolsa.

TRIBUTAÇÃO

No Brasil, a Receita Federal regula a tributação sobre as criptomoedas. Elas são consideradas
mercadorias, propriedades. Sendo assim, todas as pessoas que investem em criptomoedas são
tributadas e devem declarar essas operações no Imposto de Renda. Existem, inclusive, códigos
específicos para a declarar operações com Bitcoins e demais criptomoedas.
É importante lembrar de verificar a legislação vigente a fim de ter certeza das regras impostas, ok?

A partir deste e-book, temos certeza de que você vai estar preparado para entender a nova economia
que se desenha sob nossos olhos diariamente. Esperamos que você tenha aprendido muito com
este e-book!

DICAS DE LEITURA
Para quem quer se aprofundar ainda mais, vamos deixar algumas dicas de livros sobre
o assunto:
■ Bitcoin: a moeda na era digital - Fernando Ulrich

■ O Padrão Bitcoin - Saifedean Ammous

■ O Futuro do Dinheiro - Rudá Pellini

E, para outros conteúdos como este, nos acompanhe no @libertainvestimentos no Instagram.

Até mais!

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