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BANCÁRIOS
Curva de Juros e Relação entre Juros,
Fluxos de Capitais e Taxas de Câmbio
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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
Curva de Juros e Relação entre Juros, Fluxos de Capitais e Taxas de Câmbio
Sumário
Douglas Xavier
Curva de Juros e Relação entre Juros, Fluxos de Capitais e Taxas de Câmbio. . .................. 3
Introdução......................................................................................................................................... 3
Taxa de Juros..................................................................................................................................... 3
Conceitos Introdutórios. . ................................................................................................................ 3
Taxas de Juros Real e Taxa de Juros Nominal............................................................................ 5
Taxas de Juros de Curto e de Longo Prazo................................................................................. 8
Curva de Juros. . ............................................................................................................................... 10
Curva Ascendente.......................................................................................................................... 10
Outros Formatos de Curva............................................................................................................13
Diferencial de Juros, Prêmios de Risco e Fluxo de Capitais...................................................15
Fluxo de Capitais e Taxa de Câmbio........................................................................................... 18
Questões de Concurso.................................................................................................................. 22
Gabarito............................................................................................................................................49
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Douglas Xavier
Taxa de Juros
Conceitos Introdutórios
Em primeiro lugar, precisamos saber o que são Juros. Em Economia, existe mais de uma
definição para essa importante variável. A teoria clássica, por exemplo, define Juros como
sendo a remuneração pelo adiamento do consumo, uma vez que a parcela da renda que um
agente poupa será emprestada para outros agentes, que pagarão uma remuneração, chama-
da de juros.
Por outro lado, a abordagem proposta por John Maynard Keynes, define juros como um
prêmio pela renúncia do desejo do agente de reter moeda consigo.
Perceba que os debates entre as diferentes vertentes da Ciência Econômica podem trans-
formar qualquer coisa que parece simples em algo complexo (rs!), mas a boa notícia é que no
momento não precisaremos adentrar nessas discussões. Para o nosso objetivo, que é o de
passar na prova, iremos definir Juros como sendo:
O rendimento obtido quando se empresta dinheiro, durante um tempo determinado.
Podemos ver os juros sob duas óticas:
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1. Na ótica do credor (aquele que empresta): é uma remuneração por ele abrir mão de seus
recursos por determinado tempo.
2. Na ótica do devedor (aquele que toma os recursos): é a remuneração que ele tem de
pagar para utilizar recursos de terceiros.
Vamos ver um exemplo com investimentos, pois será importante no decorrer da aula!
Suponha que você entre no aplicativo do seu banco agora e aplique 1.000 reais em CDB
(Certificado de Depósito Bancário) pelo período de um ano. Comprar um CDB significa, na
prática, que você emprestou recursos ao banco, o que faz de você um(a) credor(a) do banco
(Parece que o jogo virou, não é mesmo? rs!).
Pois bem! Como todo o investimento, o CDB possui uma rentabilidade. Suponha que ao
final desse período o banco devolva a você 1.100 reais.
Significa que o banco lhe pagou 100 reais como remuneração por utilizar seu dinheiro por
um ano, ou seja, lhe pagou Juros.
Ok. Entendi o conceito de Juros, mas o que é Taxa de Juros?
A taxa de juros também se trata da remuneração que o credor recebe por emprestar seu
dinheiro a terceiros, só que expresso em porcentagem.
No nosso exemplo, a taxa de juros recebida no investimento foi?
Para calcular a taxa de juros, temos fórmulas. Veja a seguinte:
J=Cxixt
Onde:
J = Juros
C = Capital investido
i = taxa de juros
t = tempo da aplicação
Aplicando a fórmula:
J=Cxixt
Temos:
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100 = 12.000 x i
Isolando o i, que é o que queremos descobrir. Temos:
=i
i = 0,0083
Para transformar em porcentagem, deve-se multiplicar por 100. Logo,
0,0083 x 100 = 0,83.
A taxa de juros foi de 0.83% ao mês.
Essa taxa que descobrimos refere-se ao regime de juros simples, que são os juros que
incidem somente sobre o montante inicialmente aplicado, ou seja, nossos 1.000 reais. No 1º
mês renderia 0,83% de 1.000 reais. No segundo mês, 0,83% de 1.000 reais novamente, e assim
por diante.
No entanto, o sistema financeiro está estruturado sob o regime de juros compostos. Lem-
brando brevemente do que se trata: juros compostos são os famosos “juros sobre juros”.
Por exemplo:
1º mês: renderia 0,83% de 1.000 = aprox. 8,30
Montante no 1º mês: 1.000 (capital investido) + 8,30 (juros recebidos) = 1.008,30.
2º mês: 0,83% de 1.008,30
E, assim, sucessivamente.
Fiz esse breve raciocínio, apenas para lembrarmos o que são taxas de juros e suas nuan-
ces, mas não entraremos em detalhes, pois isso é matéria para a disciplina de Matemática.
Agora que já temos uma ideia do que são juros, vamos ver um ponto importante do edital.
Trata-se da diferença entre Taxa de juros Real e Taxa de Juros Nominal.
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Nesse sentido, é importante que o seu planejamento englobe a expectativa para a inflação
nesse 1 ano que você deixará seu dinheiro aplicado. É preciso que a rentabilidade que você irá
receber seja suficiente para cobrir também o eventual aumento de preços. Caso contrário, não
vale a pena investir, pois você estará dispondo do seu dinheiro e quando você o receber de vol-
ta conseguirá consumir menos coisas do que consumiria agora. Ou seja, não terá recompensa
alguma em poupar.
Para lidar com essa questão, temos a Taxa de Juros Real. Vamos ver do que se trata?
A Taxa de Juros Real avalia, digamos, a verdadeira rentabilidade de determinado inves-
timento, pois desconta o efeito da inflação do período. Assim, é possível verificar quanto o
investidor ganhou ou perdeu, em termos de poder de compra. Em outras palavras: a taxa de
juros real avalia se, com o valor resgatado após o período de investimento, é possível comprar
mais bens e serviços do que seria possível comprar antes de se investir os recursos – se houve
ganho real.
Para simplificar nosso estudo, digamos o seguinte:
Onde:
n = taxa de juros nominal
r = taxa de juros real
inf = taxa de inflação do período
Exemplo:
Suponha que determinado investimento tenha tido rendimento nominal de 8% em um ano e
que a taxa de inflação acumulada para o período foi de 3%. Qual é a taxa real de juros?
Resposta:
Os dados que temos são:
n = 8%
inf = 3%
r =?
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Antes de tudo, para trabalhar com a fórmula, devemos transformar os dados que temos em
decimais. Para tanto, basta dividir por 100.
n = 8%. Transformando em decimal, temos:
8
n = 100
n = 0,08
inf = 3%. Transformando em decimal, temos:
3
inf = 100
inf = 0,03
Agora já podemos aplicar a fórmula para descobrir os juros reais:
(1+n) = (1+r) x (1+ inf)
(1+0,08) = (1+r) x (1+0,03)
Para isolar o r, que é o queremos descobrir, passamos o que está multiplicando para o ou-
tro lado dividindo:
1,08
1,03
= 1+r
1,04 = 1 + r
1,04 – 1 = r
0,04 = r
r = 0,04
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d) 5,5%
e) 6%
A diferença entre essa questão e o nosso exemplo é que, dessa vez, nós temos a taxa real e
queremos saber qual foi a taxa nominal. A resolução é a mesma, isto é, por meio da aplicação
da fórmula de Fischer. Vamos lá!
Os dados que temos são:
• Taxa de Inflação: 10% = 0,10
• Taxa de juros Real = – 5% (perda) = 0,05
• Taxa de Juros Nominal =?
Aplicando a fórmula:
(1+n) = (1+r) x (1+ inf)
(1 + n) = (1- 0,05) x (1+0,10)
1 + n = 0,95 x 1,1
1+n = 1,045
n = 1,045 – 1
n = 0,45
0,045 x 100 = 4,5%
Letra b.
As taxas de juros de curto prazo são as taxas praticadas em operações de prazo mais cur-
to. Imagine que você realize um empréstimo no banco e parcele o pagamento em 6 parcelas.
Não se pode dizer que estamos trabalhando com longo prazo, nesse caso.
Em contrapartida, um empresário que toma um financiamento do BNDES (Banco Nacional
de Desenvolvimento Econômico e Social) para investir na construção de um parque industrial,
para pagar em 5 anos. Aí já estamos falando de um prazo mais Longo Prazo. Concorda que em
5 anos muita coisa pode mudar? A Economia pode sofrer alterações profundas, o mundo pode
entrar em alguma recessão, dentre diversas possibilidades. Isso significa que há muito mais
incertezas associadas a prazos mais longos do que nos prazos mais curtos.
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O mesmo ocorre com os investimentos, a exemplo dos títulos da dívida pública. Veja na
imagem abaixo títulos do Tesouro Nacional. O Governo Federal vende esses títulos, a fim de
captar recursos para financiar sua dívida. A imagem é da plataforma Tesouro Direto, que é o
ambiente de negociação de títulos públicos para pessoas físicas.
https://www.tesourodireto.com.br/titulos/precos-e-taxas.htm#0
Perceba que são investimentos que visam o longo prazo. Na prática, quando você com-
pra um título público, está emprestando recursos para o governo, o qual lhe devolverá os
recursos em determinada data, acrescidos de determinada rentabilidade. O ano que cons-
ta no nome de cada título da imagem é o ano de vencimento dele. Significa que a pessoa
que investir hoje no título Tesouro SELIC 2027, por exemplo, resgatará seus recursos no
ano de 2027.
É importante dizer que não existe um período exato para caracterizar curto prazo ou
longo prazo. Portanto, não se preocupe com isso. O que nos interessa saber é que existem
diferenças entre as taxas de juros que são praticadas em operações de prazo mais curto e
operações de prazo mais longo.
Você se lembra que falamos que os juros são a recompensa que um credor recebe por
abrir mão de seus recursos por determinado tempo? Pois, então! Quanto maior for esse ho-
rizonte temporal (a chamada maturidade do investimento), maior tende a ser a recompensa
que o credor exigirá para emprestar seus recursos. A ideia é simples: se você, concurseiro(a)
magnata, fosse conceder um empréstimo a alguém hoje, você cobraria uma taxa de juros
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mais alta para emprestar por 30 dias ou para emprestar por 1 ano? Essa é a lógica! (é claro
que há exceções, as quais veremos mais a frente).
Apesar de diferentes, as taxas de curto prazo e de longo prazo estão relacionadas. É o que
vamos ver no próximo tópico.
Curva de Juros
Como dissemos no tópico anterior, as taxas de juros variam conforme varia a maturidade
dos investimentos, isto é, o prazo de vencimento deles. Se estamos falando de investimentos
com prazo de vencimento, quer dizer que estamos falando de ativos de renda fixa. Vamos re-
lembrar do que se tratam?
Os ativos de renda fixa são aqueles investimentos, que, no momento da aplicação, o inves-
tidor já é informado sobre o rendimento ou o índice que será utilizado para avaliar a rentabilida-
de do seu investimento, bem como o prazo de vencimento. Devido a sua maior previsibilidade,
esses são os investimentos mais seguros e, por isso, muito procurados. Exemplos: Títulos do
Tesouro Nacional e Certificado de Depósito Bancário (CDB).
Ao passo que os de renda variável são produtos cujo rendimento não é determinado pre-
viamente, dependendo de elementos futuros, como a conjuntura econômica, por exemplo. O
exemplo mais comum são as ações. Veja a diferença em relação aos ativos de renda fixa.
Quando você compra uma ação não existe “prazo de vencimento”.
Feita essa breve contextualização, podemos entrar no tema desse tópico, que é a Curva de
Juros. Vamos lá!
A curva de juros é uma representação gráfica da relação entre taxas de juros nominais e
maturidade (vencimento) dos investimentos. Portanto, ela trata de ativos de renda fixa.
Curva Ascendente
O gráfico abaixo representa um exemplo de estrutura a termo da taxa de juros. No eixo
vertical, temos a taxa de juros NOMINAL e no eixo horizontal a maturidade dos investimentos.
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No segundo exemplo, fizemos alterações para deixar mais claro o comportamento da cur-
va. Perceba que conforme aumenta-se a maturidade do investimento, sobe-se a taxa de juros.
É o que garante o caráter Ascendente da curva de juros. Veja:
A curva de juros que vimos nos dois exemplos, ou seja, a curva ascendente é o formato
mais comum de acontecer, pois, geralmente, quanto maior o tempo do investimento, maior os
juros, pois maior é a incerteza – como já refletimos no tópico anterior. Afinal de contas, é mais
fácil prever o que vai acontecer daqui a 1 ano do que o que acontecerá daqui a 10 anos. Não é
mesmo? Por isso, os investidores tendem a receber maior rentabilidade conforme aumenta a
maturidade do investimento.
O que explica o comportamento da curva de juros?
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Há basicamente três teorias para explicar a formação das taxas de juros no mercado e,
consequentemente, o das curvas de juros. São elas: a) Teoria das Expectativas; b) Teoria da
Segmentação de Mercado e c) Teoria da Preferência pela Liquidez. Vejamos brevemente as-
pectos de cada uma delas.
a) Teoria das expectativas: o cerne dessa teoria é considerar que as taxas de juros espera-
das para o longo prazo são formadas pelas expectativas sobre como estarão os juros de curto
prazo no futuro.
Com base nisso, os investidores tomam suas decisões em relação ao prazo de vencimento
de seus ativos de investimento com base na diferença de rendimento entre eles. Por exemplo,
se um título de longo prazo oferece rentabilidade acima das expectativas, o investidor o prefe-
rirá em detrimento de ativos de menor prazo.
Segundo essa teoria, o comportamento dos investidores faz com que as taxas futuras de
juros de longo prazo sejam equivalentes à média das taxas de curto prazo esperadas pelos
investidores. Dessa forma, caso haja mudanças nas expectativas do mercado no curto prazo,
os títulos de diferentes prazos de vencimento terão suas taxas de juros modificadas, a fim de
refletir as novas expectativas dos investidores.
Por exemplo: a expectativa de queda da inflação futura, pode causar queda das taxas de
juros de longo prazo. Ao passo que expectativa de elevação da inflação, teria o efeito contrário,
ou seja, aumento das taxas de juros.
b) Teoria da segmentação de mercados: essa teoria separa os títulos em diferentes mer-
cados, conforme seus prazos de vencimento. Por exemplo: títulos de curto prazo fazem parte
de um mercado, títulos de longo prazo, de outro mercado.
Segundo essa teoria os agentes demandam os títulos de um mercado ou de outro de acor-
do com suas necessidades. Se João precisa de recursos em 1 ano para quitar determinado
compromisso financeiro, ele aplicará seus recursos em investimentos com maturidade de 1
ano, independente da rentabilidade.
Agora considere uma economia com milhões de investidores, além do João, procurando
ativos com prazo de 1 ano para investir, em detrimento de ativos com outros prazos. Segundo a
teoria da segmentação de mercados, as taxas de juros de cada mercado serão dadas livremen-
te pela interação da oferta e a demanda por seus ativos. Por exemplo: se houver uma demanda
maior para títulos de curto prazo, considerando a oferta estável, a tendência é de queda da
rentabilidade (taxas de juros) desses títulos.
A principal crítica a essa teoria é o fato de desconsiderar a possibilidade de os agentes
compararem as rentabilidades dos ativos e não somente seguirem suas preferências.
c) Teoria da Preferência pela Liquidez: Em primeiro lugar, liquidez refere-se a dinheiro dis-
ponível ou ativos e bens que podem ser facilmente negociados e, portanto, convertidos em
dinheiro rapidamente.
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Pois bem! A Teoria da Preferência pela Liquidez é a teoria dominante. Considera-se que
as taxas de juros exigidas pelos agentes para abrir mão da liquidez (ou seja, dinheiro dispo-
nível para usar) e, portanto, aplicar seus recursos, é maior quanto maior for o prazo desses
investimentos. É a teoria que explica o formato ascendente da curva de juros que vimos an-
teriormente.
Conforme se aumenta a maturidade dos investimentos, maior são as incertezas a respeito
do futuro. Por exemplo: Não se sabe se a inflação irá corroer seus rendimentos, se haverá uma
recessão, se seu credor irá “quebrar” e não lhe devolver os recursos ou se haverá flutuação
cambial negativa (caso se esteja investindo fora do país). Essa teoria é bem intuitiva e já a
exploramos na aula, mesmo sem sabermos.
Considerando que os riscos são maiores conforme se amplia a maturidade dos investi-
mentos, os investidores passam a exigir uma espécie de prêmio pelo maior risco. Portanto, as
taxas de juros são formadas pela taxa de juros esperada + prêmio pela liquidez (que aumenta
com o prazo).
Como dissemos, a Teoria da Preferência pela Liquidez explica adequadamente o forma-
to ascendente da Curva de Juros. No entanto, há outros formatos de curva, os quais vere-
mos a seguir.
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A curva B (que tem o formato de uma reta) demonstra um comportamento constante dos
juros no tempo. Ela reflete uma situação muito difícil de existir na prática, pois indica que os
juros são os mesmos independente do prazo. Dado tudo que já estudamos, convenhamos que
não é uma situação plausível, não é mesmo?
Já a curva A é a curva descendente, também chamada de invertida ou negativa. Esse tipo
de curva demonstra que os juros de curto prazo estão mais altos do que os de longo prazo.
Como pode o mercado cobrar juros maiores para prazos mais curtos?
Existem algumas situações que podem desencadear esse cenário. Vejamos algumas:
• Percepção de risco no curto prazo: os agentes do mercado podem, por algum motivo, ter
uma percepção de que existem riscos no momento (ex.: instabilidade política), mas que
serão sanáveis no futuro. Portanto, o risco no curto prazo é maior que no longo prazo.
• Expectativa de elevação da taxa de inflação: Se a taxa de inflação esperada para o futuro
diminui, as taxas de juros exigidas pelos investidores diminuem, uma vez que há menor
expectativa de redução do poder de compra no futuro. Caso seja, complexo entender
isso, pense o seguinte: a taxa de juros expressa na Curva de Juros é a nominal, a qual
absorve os efeitos da inflação. Portanto, se a inflação cai, ela também tende a cair. Se
sobe, também sobe.
• Subsídio aos juros de longo prazo: para incentivar investimentos na economia o Governo
frequentemente subsidia a tomada de recursos de longo Prazo – é o caso dos financia-
mentos concedidos pelo BNDES no Brasil. Isso pode fazer com que as taxas de juros de
longo prazo fiquem abaixo das taxas de curto prazo.
Como nem só de teoria vive o(a) concurseiro(a) esperto(a, vejamos uma questão de prova!
Como vimos, uma curva de juros declinante ou descendente pode ser explicada por expectati-
vas de quedas de inflação no futuro.
Letra d.
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Nesse sentido, como o risco de crédito, isto é, o risco de calote, dos países em desenvolvi-
mento são maiores, é preciso que suas taxas de juros compensem esse maior risco. É preciso
que os investidores que aplicam recursos no Brasil possuam perspectivas de rendimento que
os faça correr esse risco, ao invés de aplicar em títulos livres de risco – os títulos dos EUA. É
por isso que existe um diferencial de juros entre esses dois países.
Exemplo:
Diferencial de juros Brasil/EUA:
Taxa básica de juros no Brasil – Taxa básica de Juros nos EUA
O diferencial de juros existe, dentre outros fatores, porque os investidores exigem uma
remuneração a mais, uma espécie de prêmio para correrem riscos investindo em países em
desenvolvimento, como o Brasil, é o que se convencionou chamar de PRÊMIO DE RISCO.
Assim, quanto maior for a percepção de risco para um país, maior deve ser o prêmio de
risco pago por ele para atrair investidores. E, portanto, maior será o diferencial entre as taxas
de juros pagas por esse país e as pagas por países com menor risco.
É por isso, dentre outros fatores, que observamos no Brasil uma taxa de juros maior que
nos EUA, por exemplo, pois a taxa de juros brasileira inclui o prêmio de risco.
A probabilidade de um país não conseguir arcar com sua dívida, chamado de risco-país, é
medida por indicadores. Esses indicadores buscam refletir o nível de confiança que os investi-
dores possuem na capacidade de determinado país de honrar seus compromissos financeiros.
O nível de confiança dos investidores é influenciado, pelo menos em tese, por fatores como
estabilidade econômica e política do país, nível de déficit fiscal, capacidade de arrecadação de
tributos, dentre outros fatores.
Os principais indicadores que medem o risco-país são:
• EMBI+
• CDS
• Risco soberano
EMBI+: a sigla significa Emerging Markets Bond Index Plus (Índice de Títulos da Dívida de
Mercados Emergentes). O indicador foi criado pela instituição financeira estadunidense J.P.
Morgan em 1992 e é o mais utilizado para avaliar o risco-país de economias emergentes (ou
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Prêmio de risco
Exemplo de
esperado pelos
Pontos EMBI+
investidores
400 4%
600 6%
800 8%
Além de ser calculado para o determinado grupo de países emergentes, o indicador tam-
bém é calculado para países isoladamente. Nesse sentido, existe o EMBI+Br, que calcula o
prêmio de risco para os títulos do Brasil, utilizando os títulos da dívida do Brasil comparados, é
claro, aos títulos da dívida estadunidense.
CDS: é a sigla para Credit Default Swap (CDS). Grosso modo, o CDS é um seguro contra
possíveis calotes do pagamento de títulos públicos. Dessa, forma ele acaba funcionando como
uma medida para o Risco-País. É o seguinte: se houver uma maior procura por esse seguro, os
preços dele aumentarão e isso significa que os investidores estão vislumbrando um risco-país
maior. O contrário também é válido, uma menor procura pelos CDS indicam risco-país menor.
Rating Soberano: Primeiramente, o termo soberano refere-se a governos centrais. Por isso,
quando você ler dívida soberana, ou títulos soberanos, saiba que estamos falando de títulos
públicos emitidos pelo Tesouro Nacional. Feito esse adendo, Rating Soberano trata-se da clas-
sificação do risco de crédito de um país por meio de uma nota que é atribuída pelas chamadas
agências classificadoras de risco (ou agências de rating), considerando critérios como estabi-
lidade política e econômica, desigualdade de renda, dentre diversos outros fatores. Assim, são
atribuídas notas que vão de AAA (menor risco) e D (maior risco).
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A partir das notas, classifica-se o país como: a) Grau de investimento, ou b) Grau especula-
tivo. A seguir, apresento o sistema de notas das principais agências de rating e a forma como
elas classificam os países.
Perceba que com as notas atuais, as três agências estão colocando o Brasil no grupo “Grau
Especulativo”. O rebaixamento das notas do Brasil vem ocorrendo sistematicamente desde
2016, sendo um dos elementos que mais influenciou esse rebaixamento é, segundo as agên-
cias, a piora da situação fiscal do País.
1
Disponível em: https://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2019/12/21/grau-de-investimento-rating-classificacao-de-
-risco.htm.
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diferencial de juros do Brasil (juros internos) e dos juros de outros países (juros externos) sobre
a entrada ou saída de investimento estrangeiro no País.
Pois bem! Como vimos, a SELIC, por ser a taxa básica de juros da economia brasileira,
influencia todas as taxas de juros no país, sobretudo a rentabilidade dos ativos em renda fixa,
como títulos da dívida externa brasileira, que são títulos públicos, geralmente, emitidos em
dólar e comprados por estrangeiros.
Dado que a SELIC é a base de remuneração desses títulos, os investidores estrangeiros
observam os movimentos dela para decidir se aplicam ou não recursos no Brasil. Portanto, a
entrada e saída de capitais estrangeiros, o que chamamos de fluxo de capitais, é influenciada
fortemente pela taxa de juros doméstica (brasileira) e pela diferença entre ela e as taxa livre de
risco – dos EUA.
Até aqui nenhuma novidade, não é mesmo? É o que estamos falando desde o tópico an-
terior. Se sobem os juros no Brasil, a tendência é uma maior entrada de capitais buscando tal
rentabilidade maior – considerando que os juros dos países desenvolvidos fiquem estáveis.
O oposto também é válido, ou seja, se caem os juros no Brasil a tendência é que haja uma
fuga de capitais do Brasil em relação aos países desenvolvidos, sobretudo EUA, uma vez que
a queda das taxas de juros no Brasil significa diminuição do prêmio de risco que é pago para
se manter no Brasil.
Além dos juros brasileiros, a entrada ou saída de capitais também é influenciada pelas ta-
xas de juros internacionais, uma vez que os investidores comparam as taxas de juros entre os
países, bem como seus respectivos risco-país.
Dessa forma, se os Estados Unidos anunciam uma elevação na taxa de juros deles, certa-
mente, haverá uma corrida de investidores retirando seus recursos de países em emergentes
como o Brasil e os direcionando para os Estados Unidos, cujos títulos são livres de risco. O
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inverso ocorre, por exemplo, se os Estados Unidos diminuírem seus juros. Nesse caso, os capi-
tais tendem a procurar maior rentabilidade em países emergentes, com taxas de juros maiores,
desde que julguem que tais taxas compensem o risco.
O fluxo de capitais, ou seja, a entrada e saída de capital estrangeiro em um país, possui di-
versas implicações. Uma delas é a elevada dependência que os países podem ter em relação
ao capital estrangeiro para financiar os investimentos e a dívida, tanto pública quanto privada
(empresas privadas também utilizam capital estrangeiro). Um país que depende em demasia
da entrada de capitais acaba tendo suas políticas econômicas refém desse capital.
Outro impacto do fluxo de capitais é na flutuação do câmbio. É sobre isso que trataremos agora.
Incrível como em Economia tudo está interligado, não é mesmo? Que bom que o edital Ban-
co do Brasil está nos permitindo estudar coisas que muita gente tem curiosidade e não tinha
oportunidade de aprender (ô professor otimista! rs!) Vamos lá! Está acabando!
Lembre-se que taxa de câmbio é o preço de uma moeda estrangeira expresso em moeda
nacional. Por exemplo: a taxa de câmbio real/dólar diz quantos reais eu preciso entregar para
comprar uma unidade de dólar.
R$
Taxa de Câmbio Real/Dólar = US$
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Situação 2 – Saída de capitais: uma intensa saída de capitais do Brasil em direção ao resto
do mundo, seja em razão da queda da taxa de juros brasileira ou a subida (ou simplesmente a
expectativa de subida) dos juros internacionais, tende a gerar a valorização da moeda estran-
geira (pois fica escassa) e, consequentemente, a desvalorização da moeda nacional.
Perceba que falamos “tende a valorizar” ou “tende a desvalorizar”. Fizemos isso, pois nem
sempre ocorre esses efeitos no câmbio, uma vez que o Banco Central do Brasil pode interferir
a fim de conter flutuações no câmbio que sejam consideradas prejudiciais à Economia Brasi-
leira, mas isso é assunto para outro momento.
Ufa! Chegamos ao fim da parte teórica! Obrigado por chegar até aqui comigo! Peço que
fique mais um pouquinho para resolvermos questões que ajudarão a fixar melhor tudo que
vimos nessa aula.
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QUESTÕES DE CONCURSO
003. (CESGRANRIO/BR DISTRIBUIDORA/ECONOMISTA/2008)
A respeito do gráfico acima, com possíveis estruturas a termo das taxas de juros de uma eco-
nomia, é INCORRETO afirmar que
a) tende a se tornar ascendente, se surgirem expectativas de aumentos substanciais da taxa
de inflação.
b) mostra como varia a taxa de juros real, quando o prazo para o vencimento varia.
c) pode ser ascendente devido ao maior risco associado aos maiores prazos para vencimento.
d) depende das expectativas dos agentes econômicos a respeito das ações do Banco Central.
e) depende das expectativas dos agentes econômicos a respeito das variações cambiais.
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São possíveis as estruturas APENAS em
a) I e II
b) I e III
c) I e IV
d) II e III
e) I, II e IV
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Traçamos a linha vertical para mostrar que, nessa estrutura, um mesmo prazo de vencimento
pode ter mais de uma taxa de juros. Isso não pode ocorrer.
Observação para sua vida: O gráfico da Curva de Juros verifica o comportamento da taxa de
juros (x) ao longo do tempo (y). Isso significa que é uma série temporal. É característica das
séries temporais que a variável analisada apresente apenas um valor para cada ponto do tem-
po. Não pode haver dois valores distintos de x para um mesmo y.
Letra e.
a) Errada. A curva é descendente, pois os juros de curto prazo são maiores que os de longo prazo.
b) Errada. Não se pode afirmar que a economia vai entrar em recessão apenas observando a
curva de juros.
c) Errada. Pelo mesmo motivo da alternativa anterior.
d) Certa. A expectativa de queda da inflação PODE justificar o comportamento descendente da
curva de juros.
e) Errada. Não se pode afirmar de forma categórica que há expectativas de queda de inflação
no futuro. Como disse a alternativa D, PODE ser o motivo para a curva declinante.
Letra d.
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a) Errada. Pela teoria das expectativas, a previsão de queda da inflação futura poderia explicar
uma QUEDA das taxas de juros de longo prazo.
b) Errada. Pela teoria das expectativas, a previsão de crescimento menor da economia no fu-
turo explicar uma QUEDA das taxas de juros de longo prazo, já que a tendência seria o Banco
Central diminuir a taxa básica de juros para incentivar o crescimento da economia.
c) Errada. Pela teoria da segmentação de mercado, se houver uma demanda maior para títulos
de longo prazo, a tendência é de QUEDA das taxas de juros de longo prazo.
d) Certa. O crescimento da incerteza na economia, reduzindo a oferta de fundos de longo prazo
e aumentando a de curto prazo tende a elevar as taxas de curto prazo (menor oferta) diminuir
as de longo prazo (maior oferta).
e) Errada. Pela teoria da preferência pela liquidez, se a previsão da inflação futura diminuir, as
taxas de juros de longo prazo tendem a CAIR.
Letra d.
Assinale:
a) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.
b) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas.
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A única afirmativa incorreta é III. A estrutura a termo da taxa de juros trabalha com taxa de
juros nominais.
Letra a.
008. (QUESTÃO INÉDITA/2021) Segundo a Teoria _________ os títulos podem ser separados
em diferentes mercados, conforme seus prazos de vencimento.
Trata-se da:
a) Teoria das Expectativas
b) Teoria da Preferência pela Liquidez
c) Teoria da causa e efeito
d) Teoria da Segmentação de Mercado
e) Teoria monetária
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Essa questão é útil para revisarmos conceitos que vimos e aprendermos algum que, eventual-
mente, não tivemos oportunidade de ver (você logo entenderá o trocadilho infame!). Vamos lá
I – Errado. O dinheiro pago pelo uso do dinheiro emprestado ou como remuneração do capital
empregado em atividades produtivas é denominado inflação juros.
II – Certo. É isso mesmo! O risco que se corre ao investir é que algo ocorra e as expectativas
de rentabilidade sejam frustradas.
III – Errado. O desgaste da moeda ao longo do tempo, diminuindo o seu poder aquisitivo e
exigindo que os investimentos produzam um retorno maior que o capital investido é também
denominado juros inflação.
IV – Certo. Esse é o conceito novo que vamos aprender agora. Oportunidade, mais precisa-
mente “custo de oportunidade” significa que, como os recursos são limitados, investir em algo
significa abrir mão de investir em outra coisa. Assim, o custo de oportunidade de você comprar
um carro, por exemplo, é deixar de fazer aquela viagem que você sonhava. Nesse sentido, é
preciso que o retorno (ou satisfação) que o carro te dê compense o “custo”, mesmo que seja
subjetivo/psicológico, de abrir mão da viagem.
Letra c.
A taxa básica de juros da economia brasileira, a qual influencia todas as taxas de juros do País
é a taxa SELIC.
Letra b.
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A SELIC é a taxa básica de juros da economia brasileira, ou seja, ela influencia todas as taxas
de juros no país, como as cobradas em financiamentos, empréstimos, além das rentabilidades
de ativos de investimentos. Por isso, a questão está correta em dizer que, quando a taxa Selic é
elevada, as taxas cobradas pelos bancos (empréstimos e financiamentos) também se elevam.
E quando os empréstimos e financiamentos ficam mais caros, a atividade econômica tende a
se reduzir. É nesse sentido que o BACEN utiliza a taxa de juros conforme seus propósitos de
reduzir ou aumentar a atividade econômica para conter a inflação – veremos mais a fundo na
aula sobre Política Monetária.
Certo.
A taxa Selic-meta, definida periodicamente pelo Copom, também é conhecida como taxa
a) referencial de juros.
b) bancária de juros.
c) relativa de juros.
d) básica de juros.
e) indicativa de juros.
A taxa Selic-meta, definida periodicamente pelo Copom, também é conhecida como taxa bási-
ca de juros.
Letra d.
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A Taxa Selic Meta, tratada na notícia apresentada, serve de parâmetro para a remuneração
a) dos depósitos a prazo com taxa pós-fixada.
b) das ações.
c) dos fundos de investimento de ações.
d) das cadernetas de poupança.
e) das debêntures.
Com essa questão, aproveitamos para revisar algumas coisas da aula sobre Produtos
Bancários. É bom fazermos isso, pois na prova os assuntos podem vir assim mistura-
dos. Vamos lá!
a) Errada. Os depósitos a prazo (o mais comum, CDB) podem ser remunerados de 2 formas
A rentabilidade do CDB pode ser de duas formas:
1. Pré-fixada: é uma remuneração fixa. (por exemplo, 6% ao ano) e
2. Pós-fixada: a rentabilidade é baseada em algum índice de referência. Esse é o tipo mais
comum de CDB. O índice de referência comumente utilizado é o CDI (uma taxa bem próxima
da taxa básica da economia, a Selic). É uma taxa próxima a SELIC, mas não é a SELIC.
b) Errada. Ações são participações no capital de uma companhia. Não estão atreladas à taxa
SELIC, possuindo outras formas de remuneração, como dividendos.
c) Errada. Os fundos de investimento em ações são aqueles que possuem, no mínimo, 67%
do patrimônio líquido é investido em ações. A rentabilidade do fundo acompanha as oscila-
ções das ações.
d) Certa. A remuneração da poupança está atrelada à SELIC, se ela estiver num patamar igual
ou inferior a 8,5% – é o caso do enunciado da questão e, por isso, está correta.
Lembrando que a rentabilidade da poupança possui duas regras:
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e) Errada. Nem todas as debêntures são atreladas à SELIC. A rentabilidade das debêntures,
pode ser pré-fixada, pós fixada ou híbrida.
Letra d.
I – Errado. Prêmio pelo risco ou prêmio de risco é a rentabilidade que a pessoa avessa ao risco
exige receber para a assumir o risco (e não “pagar” como disse a questão).
II – Certo. Imagine dois investimentos que possua a mesma rentabilidade. Qual terá mais risco?
Aquele que possuir a maior maturidade, o que a questão chamou de amplitude dos retornos.
III – Errado. Indiferente a renda incerta e renda garantida? Não, né?
Letra b.
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A Taxa Selic, definida periodicamente pelo Copom, também é conhecida no mercado financei-
ro como taxa básica de juros da economia.
Letra e.
Segundo a Teoria da Preferência pela Liquidez, os investidores consideram que os riscos são
maiores conforme se amplia a maturidade dos investimentos. Por isso, eles só aplicam em
títulos de longo prazo quando lhes é oferecido um prêmio por risco.
Letra a.
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Quem dera a vida do(a) concurseiro(a) fosse sempre tão fácil assim, não é mesmo?
Para resolver essa questão, bastava saber o que são juros.
Juros = 3.000 (o montante ou capital final) - 2.500 (capital inicial) = 500.
Letra c.
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O gráfico mostra decisões do Comitê de Política Monetária (COPOM), que reduziram a Taxa de
Juros SELIC. Assinale a alternativa que apresenta quais as consequências desta evolução na
Taxa de Juros Selic para o crédito à disposição na Economia Nacional.
a) A Taxa de Juros Selic não interferiu na demanda por crédito
b) O crédito à disposição da economia não sofreu alteração
c) Deixou o crédito à disposição da economia mais barato
d) Deixou o crédito à disposição da economia mais caro
e) Reduziu a procura por papel moeda na economia
A SELIC é a taxa básica de juros da economia brasileira, ou seja, ela influencia todas as taxas
de juros no país, como as cobradas em financiamentos, empréstimos, além das rentabilidades
de ativos de investimentos.
No gráfico, observamos uma queda contínua da SELIC. Isso significa crédito com taxas mais
baixas, o que tende a aumentar a demanda por empréstimos, financiamentos e demais opera-
ções de crédito – afinal, estão “mais baratos”.
Letra c.
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Boa parte dos títulos públicos possuem os juros atrelados à taxa SELIC. Assim, se a SELIC é
reduzida, os juros pagos pelo governo também diminuem, ou seja, a dívida pública se reduz.
Certo.
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CDS é a sigla para Credit Default Swap. Trata-se de um seguro contra possíveis calotes do pa-
gamento de títulos do Governo (dívida soberana). Dessa, forma ele acaba funcionando como
uma medida para o Risco-País. Se houver uma maior procura por esse seguro, os preços dele
aumentarão e isso significa que os investidores estão vislumbrando um risco-país maior. O
contrário também é válido, uma menor procura pelos CDS indicam risco-país menor. Assim, a
alternativa correta é a Letra c.
A alternativa B poderia lhe causar alguma dúvida. No entanto, lembre-se que o CDS não se trata
propriamente de uma medida de risco-país, um indicador criado para esse fim, tal como é o
EMBI+. Na verdade, ele é um seguro feito por investidores e a interpretação acerca da variação
nos seus preços é utilizada para se avaliar a percepção de risco de crédito do país.
Letra c.
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No entanto, como a questão não especificou, assumimos que os juros são pré-fixados, ou seja,
são definidos no momento da tomada do empréstimo. Portanto, se os juros vão cair no futuro,
é melhor focar nos empréstimos de curto prazo e aguardar a queda dos juros para realizar
operações mais longas.
c) Errada. Se a perspectiva de queda dos juros, não há motivos para deixar de se utilizar capital
de terceiros na empresa.
d) Errada. Se os juros das dívidas são pós-fixados, ou seja, acompanharão a queda do seu índi-
ce de referência, não motivo para antecipar o pagamento. Para que antecipar o pagamento de
uma dívida que ficará mais barata na data de vencimento?
e) Errada. Se os juros vão cair, não há vantagem em investir na modalidade pós-fixada, pois a
rentabilidade cairá junto.
Letra b.
Questão interessante para fixarmos um conceito bastante relevante para a prova e para a nossa
vida. A propriedade daquilo que é facilmente negociável e convertível em dinheiro vivo, como
bens, títulos e ações denomina-se liquidez.
Letra a.
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d) Denominam-se desta maneira os países e as empresas que passam por sérias dificuldades
financeiras, mas que pagam juros muito altos, compensando os riscos dos investimentos.
e) É a classificação dada a países e empresas com histórico de pequenos atrasos, não supe-
riores a 6 meses, nos pagamentos de suas obrigações.
Uma queda da taxa de juros brasileira tende a gerar a apreciação da moeda estrangeira (pois
fica escassa) e, consequentemente, a depreciação da moeda nacional. A depreciação cambial
beneficia as exportações do País, pois seus produtos ficam mais baratos para o resto do mun-
do – lembre-se da aula Mercado de câmbio. Estamos misturando os assuntos, pois na prova
é assim que aparece.
Letra b.
Lembre-se:
Errado.
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028. (QUESTÃO INÉDITA/2021) O diferencial de juros existe, dentre outros fatores, porque os
investidores exigem uma remuneração a mais, uma espécie de prêmio para correrem riscos
investindo em países em desenvolvimento, como o Brasil, é o que se convencionou chamar de
prêmio de risco.
A questão está correta. Quanto maior for a percepção de risco para um país, maior deve ser o
prêmio de risco pago por ele para atrair investidores. E, portanto, maior será o diferencial entre
as taxas de juros pagas por esse país e as pagas por países com menor risco.
Certo.
Como assim? Em um contexto de economia aberta e alta mobilidade dos capitais no mundo, a
dinâmica dos fluxos de capitais possui elevado impacto nas políticas econômicas dos países,
visto que a entrada e saída de capitais interfere na disponibilidade de recursos a disposição do
país, bem como em variáveis macroeconômicas, como a taxa de câmbio.
Errado.
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As avaliações de risco dos países são importantes, uma vez que os investidores as utilizam
para decidir onde colocar seus recursos. As decisões dos investidores internacionais afetam
os países sob diversos ângulos. A partir dessa visão, vamos analisar as alternativas.
a) Certa. As classificações de risco afetam o volume de fundos disponíveis para as empresas
e para os governos, pois a depender das notas os investidores decidem se irão investir ou não
em governos ou empresas de determinados países.
b) Certa. O balanço de pagamentos um país registra as transações de um país com o resto do
mundo. Certamente, as transações com outros países são afetadas pelo nível de confiança do
resto do mundo em relação ao Brasil, por exemplo. A maior ou menor disponibilidade de recur-
sos vindos do exterior também afeta o crescimento econômico dos países.
c) Certa. Dispensa maiores comentários, pois é claro que as notas de crédito afetam o fluxo de
capitais internacionais, uma vez que os investidores as utilizam para decidir quanto ao rumo
de seus recursos.
d) Errada. Os recursos naturais de um país são aqueles que já existem natureza, independen-
temente da ação do ser humano. Imagine só se a quantidade de minério de ferro ou petróleo
existente no Brasil será maior ou menor conforme o fluxo de capitais internacionais? Não faz
sentido, não é mesmo? Os recursos naturais estão lá e ponto. Essa alternativa absurda torna a
questão simples de ser resolvida.
e) Certa. Conforme diminui a confiança dos agentes em determinado país aumenta-se o prê-
mio de risco que é cobrado por eles para dispor de seus recursos para investir ou emprestar.
Letra d.
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a) 30% a.a.
b) 40% a.a.
c) 50% a.a.
d) 60% a.a.
e) 116% a.a.
Um(a) candidato(a) desavisado(a) assinalaria 60%, não é mesmo? Mas nos estamos atento(a)
s e sabemos calcular. Vamos lá!
Fórmula de Fischer:
(1+n) = (1+r) x (1+ inf)
(1+0,8) = (1+r) x (1+0,2)
1,8 = (1+r) x (1,2)
1,8
1,2 = 1 + r
1,5 = 1+r
1,5 – 1 = r
R = 0,5
0,5 X 100 = 50%
Letra c.
Mais uma questão para treinarmos! Dessa vez, o enunciado informa a taxa de juros real e a
inflação do período e pede a taxa de juros aparente (nominal). Vamos lá!
N =?
R = 20% = 0,2
inf = 10% = 0,1
Aplicando a fórmula:
(1+n) = (1+r) x (1+ inf)
(1+n) = (1+0,2) x (1+0,1)
1+n = 1,2 x 1,1
1+n = 1,32
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n = 1,32 – 1
n = 0,32
Transformando em porcentagem: 0,32 x 100 = 32%
Letra e.
1,12
= 1+r
1,1
1,0182 = 1 + r
1,0182 – 1 = r
0,0182 = r
0,0182x 100
R = 1,82% a.a.
Letra d.
035. (QUESTÃO INÉDITA/2021) A estrutura a termo da taxa de juros (ETTJ) ilustra a relação
entre taxas de juros nominais e maturidade dos investimentos. A curva descendente, também
chamada de invertida ou negativa demonstra que os juros de curto prazo estão mais baixos
que os juros de longo prazo.
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A estrutura a termo da taxa de juros (ETTJ) ilustra a relação entre taxas de juros nominais e
maturidade dos investimentos. A curva descendente, também chamada de invertida ou negati-
va demonstra que os juros de curto prazo estão mais baixos altos que os juros de longo prazo
Errado.
A resposta está no próprio texto. Veja o seguinte trecho: “além da crise global causada pela
pandemia de Covid-19, a escalada da moeda americana no Brasil está relacionada com a re-
cente crise política entre o Executivo e dos demais poderes, o Legislativo e o Judiciário”. A
crise política no País aumenta a desconfiança dos investidores em relação ao Brasil. Dessa
forma, há fuga de capitais, o que eleva a cotação da moeda estrangeira e desvaloriza a moeda
doméstica.
Letra b.
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Uma intensa saída de capitais de determinado país em direção ao resto do mundo, tende a
gerar a valorização da moeda estrangeira (pois fica escassa) e, consequentemente, a desvalo-
rização da moeda doméstica.
Certo.
038. (QUESTÃO INÉDITA/2021) A estrutura a termo da taxa de juros (ETTJ) trata-se de uma
representação gráfica da relação entre taxas de juros e maturidade dos investimentos, descon-
tados os efeitos inflação.
Mudamos o “jeitão”, mas trata-se novamente de uma pegadinha com a questão da taxa de ju-
ros real e nominal. Não se esqueça de que a ETTJ (ou curva de juros ou curva a termo, dentre
seus diversos nomes) mostra a relação entre as taxas de juros NOMINAIS e a maturidades dos
investimentos. A questão colocou “descontados os efeitos da inflação” – isso quer dizer que
se trata de taxa de juros real, não sendo objeto da ETTJ, portanto.
Errado.
039. (QUESTÃO INÉDITA/2021) A estrutura a termo da taxa de juros (ETTJ) trata-se de uma
representação gráfica da relação entre taxas de juros e maturidade dos investimentos. Para
explicar o comportamento da estrutura de juros existe mais de uma teoria. Uma delas é a que
considera que as taxas de juros esperadas para o longo prazo são formadas pelas expectati-
vas sobre como estarão os juros de curto prazo no futuro. Trata-se da:
a) Teoria das Expectativas
b) Teoria da Preferência pela Liquidez
c) Teoria da causa e efeito
d) Teoria da Segmentação de Mercado
e) Teoria monetária
Há basicamente três teorias para explicar a formação das taxas de juros no mercado e, conse-
quentemente, o formato das curvas de juros. São elas:
a) Teoria das Expectativas;
b) Teoria da Segmentação de Mercado; e
c) Teoria da Preferência pela Liquidez, que estão presentes nas alternativas A, B e D.
As demais alternativas não possuem qualquer relação com o tema, dispensando comentários.
A teoria que considera que as taxas de juros esperadas para o longo prazo são formadas pelas
expectativas sobre como estarão os juros de curto prazo no futuro é a Teoria das Expectativas.
Letra a.
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040. (QUESTÃO INÉDITA/2021) Quanto maior for a percepção de risco em um país, maior
deve ser o prêmio de risco pago por ele para atrair investidores. E, portanto, menor será o di-
ferencial entre as taxas de juros pagas por esse país e as pagas por países com menor risco.
A questão estaria correta não fosse por uma palavrinha. Vamos corrigir!
Quanto maior for a percepção de risco em um país, maior deve ser o prêmio de risco pago por
ele para atrair investidores. E, portanto, menor maior será o diferencial entre as taxas de juros
pagas por esse país e as pagas por países com menor risco.
Errado.
Entre as alternativas, a única que contém um evento que leva a depreciação do câmbio é a letra
c, uma vez que a fuga de capitais aprecia a moeda estrangeira e deprecia a moeda doméstica.
Letra c.
A elevação do risco-Brasil faz com que os investidores exijam um maior prêmio de risco, o que
eleva a taxa de juros. A maior taxa de juros afeta negativamente as despesas com pagamento
de juros da dívida externa – afinal, amplia as despesas com juros e isso é um impacto negativo.
Errado.
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Depois de 1 mês, revendeu por R$ 12.100, considerando que nesse período a taxa de inflação
foi igual 10%, então a taxa real obtida por Paulo foi igual a 10%.
Dados:
Montante (M) = 12.100
Capital (C)= 10.0000
Tempo (t) = 1 mês
taxa inflação = 10% ao mês = 0,1
taxa real =?
J = 12.100 – 10.000 = 2.100
Em primeiro lugar, devemos descobrir a taxa de juros nominal.
Aplicando a fórmula dos juros simples:
J=Cxixt
2.100 = 10.000 x i x 1
2100
=i
10000
0,21 = i
Taxa nominal = 0,21
Agora podemos calcular a taxa real pela fórmula de Fischer:
(1+n) = (1+r) x (1+ inf)
(1+0,21) = (1+r) x (1+ 0,1)
1,21 = (1+r) x (1,1)
1,21
= 1+r
1,1
1,1 = 1 + r
1,1, – 1 = r
0,1 = r
Transformando em porcentagem:
0,1 x 100 = 10%
Certo.
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045. (VUNESP/IPSM/ANALISTADEGESTÃOMUNICIPAL/ECONOMIA/2018/MODIFICADA)
A taxa de câmbio de um país é o preço da moeda nacional em relação a uma moeda estran-
geira, em geral o dólar. Em um contexto de câmbio flexível, se aumentada a entrada de capi-
tais externos,
a) a moeda nacional tende a se valorizar e a balança comercial tende a ter déficit.
b) a moeda nacional tende a se desvalorizar e a pressionar a inflação.
c) a moeda nacional tende a permanecer inalterada e as reservas internacionais tendem
a aumentar
d) a moeda nacional irá se desvalorizar devido a maior abundância de moeda estrangeira.
e) aumenta o risco de investimento no país.
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Basta responder a seguinte pergunta: quando aumenta a entrada de capitais no país o que
tende a acontecer com a moeda nacional? Ela tende a se valorizar/apreciar. Portanto, a única
resposta correta é a alternativa A. Mesmo sem saber o que era Balança Comercial, que é algo
que não estudamos, daria para responder a questão.
Apenas para não ficarem dúvidas: a letra E não faz sentido. A maior entrada de investimento
no país não pode significar o aumento do risco de investimento. Pelo contrário, se o país está
atraindo muito capital estrangeiro é possível que a percepção de risco sobre esse país esteja
razoavelmente positiva.
Letra a.
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regime). É, claro, que se o regime for fixo o BACEN não permitirá tal flutuação. Essa questão pé
importante para que nos atentemos a esse detalhe.
Letra a.
049. (QUESTÃO INÉDITA/2021) A taxa de juros real avalia a rentabilidade em unidades mone-
tárias. Enquanto a taxa de juros nominal ganhos (ou perdas) em termos de poder de compra.
É o contrário!
• Taxa de juros nominal = avalia rentabilidade em unidades monetárias (dinheiro)
• Taxa de juros real = avalia rentabilidade em termos de consumo (poder de compra)
Errado.
Exatamente! A curva descendente pode ocorrer devido a uma percepção por parte do mercado
de que o risco no curto prazo esteja maior do que o risco no longo prazo.
Certo.
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Douglas Xavier
GABARITO
1. b 18. c 35. E
2. d 19. c 36. b
3. b 20. b 37. C
4. e 21. C 38. E
5. d 22. c 39. a
6. d 23. b 40. E
7. a 24. a 41. c
8. d 25. c 42. E
9. c 26. b 43. C
10. b 27. E 44. b
11. C 28. C 45. a
12. d 29. E 46. a
13. d 30. d 47. a
14. b 31. C 48. a
15. e 32. c 49. E
16. a 33. e 50. C
17. c 34. d
Douglas Xavier
Mestre em Economia pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU) e graduado em Ciências Econômicas
pela mesma instituição. Aprovado e convocado nos concursos de escriturário do Banco do Brasil (2013)
e escrevente do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (2017), cargo que ocupa atualmente. Ministra
aulas na disciplina de Conhecimentos Bancários e na área de Economia.
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