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APOSTILA SOBRE

EDUCAÇÃO FINANCEIRA

Disciplina: Matemática
Professora: Ana Catarina Cantoni Roque
Sumário

Introdução ..........................................................................................................................................3

1. Porcentagem ............................................................................................................................4

1.1. Aumentos e descontos sucessivos ........................................................................................5

1.2. Problemas contextualizados .................................................................................................6

1.2.1. Cálculo de juros em atraso de pagamento de boletos....................................................6

1.2.2. Cálculo do imposto de renda – IR .................................................................................6

1.2.3. Cálculo do desconto do INSS........................................................................................9

1.2.4. Exercícios ......................................................................................................................9

2. Juros .......................................................................................................................................12

2.1. Juros simples ......................................................................................................................12

2.2. Juros compostos .................................................................................................................13

2.2.1. Exercícios ....................................................................................................................14

3. O valor do dinheiro ................................................................................................................15

3.1.1. Exercícios ....................................................................................................................17

4. Sistemas de amortização ........................................................................................................23

4.1.1. Exercícios ....................................................................................................................24

5. Referências ............................................................................................................................24
Introdução
Em matemática financeira, o erro mais comum é comparar quantias em datas diferentes. Para
entender um pouco sobre isso, leia o texto a seguir retirado do primeiro capítulo do livro “Como assim,
dinheiro não dá em árvore?”

O VALOR DO DINHEIRO NO TEMPO

Digamos que eu, num ato de desprendimento total de minhas posses, resolva dar cem reais a você
sem receber nada em troca. Além disso,concedo-lhe o poder de escolher entre receber esse valor
imediatamente ou daqui a um ano. Obviamente, você vai preferir receber o dinheiro imediatamente. E se
eu mudasse um pouco a minha oferta e lhe pedisse para escolher entre receber cem reais hoje ou
R$100,01 daqui a um ano? Olhe, R$100,01 vale mais do que cem, não é verdade? Se você concorda, é
porque está pensando no dinheiro de forma absoluta e, sob esse ponto de vista, cem reais valem realmente
menos do que R$100,01. Mas falar em dinheiro sem falar de tempo é como marcar um encontro em um
lugar e não definir a hora. Estamos falando de cem reais hoje contra R$100,01 daqui um ano. E então, o
que você prefere?
Provavelmente você ainda preferirá os cem reais hoje. Afinal de contas, essa quantia hoje vai lhe
proporcionar maior satisfação do que R$100,01 daqui um ano, não? Ou você acha que um centavo é uma
boa recompensa por um ano de espera? Não é preciso pensar muito para chegar a uma decisão.
E se, em vez de R$100,01 daqui a um ano, eu oferecesse R$110,00? Que tal R$150,00? E
R$200,00? À medida que eu aumento o prêmio por sua espera, mais tentado você fica a aceitar recebê-lo
mais tarde. Tenho certeza de que, se oferecesse R$100,00 ou 1 milhão de reais daqui a um ano, você
preferirá a segunda opção. Quando tratamos de valores extremos fica fácil decidir, mas como fazemos
para encontrar a linha que divide os valores que determinam a escolha de uma ou outra opção? Como
definimos o valor justo dessa recompensa por ter de esperar um ano para receber o dinheiro?
Voltemos à minha primeiríssima oferta: cem reais hoje ou daqui um ano? Você sabe explicar
porque é melhor escolher a primeira opção? Se você entende o conceito de “inflação”, provavelmente
respondeu que cem reais hoje compram mais coisas do que os mesmos cem reais daqui a um ano. Em
outras palavras, ele vale mais hoje do que daqui a um ano. Logo, o valor do dinheiro varia com o tempo.
A inflação, definida no Dicionário Priberam da Língua Portuguesa como um “desequilíbrio
econômico caracterizado por uma alta geral dos preços e que provem do excesso do poder de compra da
massa de consumidores (particulares, empresas, Estado) em relação à quantidade de bens e serviços
postos à sua disposição”, e o primeiro e mais básico parâmetro para medir a variação do dinheiro no
tempo. Ela é medida por diversas instituições, e os índices de inflação mais conhecidos no Brasil são o
IPCA, calculado pelo IBGE, e o IGP-M, calculado pelo IBRE, sendo o primeiro convencionado como o
índice oficial de inflação (no sentido de ser o índice usado pelo governo para medir a inflação no país”.
Digamos que a expectativa de inflação acumulada nos próximos 12 meses seja de 4%. Isso
significa que e em um ano precisaremos de R$104,00 para comprar algo que hoje custa R$100,00.
Portanto, para convencer você a aceitar o dinheiro daqui a um ano, eu terei de oferecer, no mínimo,
R$104,00.
E então, o que você prefere: receber R$100,00 hoje ou R$ 104,00 daqui a um ano? Como esses
R$104,00 compram daqui a um ano exatamente a mesma coisa que hoje custa R$ 100,00, você ainda vai
preferir os R$100,00 hoje. Logo, além de compensar a inflação, eu precisaria acrescentar um valor extra à
minha oferta, um verdadeiro prêmio financeiro para você ter deixado de consumir algo hoje. Como
medimos esse prêmio? É que veremos a seguir ao estudarmos o conceito de “custo de oportunidade”.

CUSTO DE OPORTUNIDADE
...
O conceito de “custo de oportunidade” trata justamente das coisas que abrimos mão para ganhar
dinheiro...
Conheça Gaspar, um jovem de sorte. Ganhou 200 mil reais na loteria e, seguindo o conselho dos
pais, resolveu aplicar tudo na caderneta de poupança. Largou o emprego e hoje vive do rendimento de
0,6% ao mês desse dinheiro (isto é, R$1200,00). Não é uma fortuna, mas o suficiente para um cara frugal
e sem filhos como Gaspar viver a vida tranquilamente. Como todo mês Gaspar saca somente o
rendimento obtido desses 200 mil, ele sempre conserva o principal (200 mil, não se perca) na caderneta.
Um belo dia, Gaspar passa por uma concessionária de automóveis e se apaixona por um modelo
esportivo. Ao entrar na concessionária para perguntar o preço, Gaspar descobre que o carro custa 200 mil
reais, o mesmo montante que possui na poupança. Gaspar tem verdadeira aversão a dívidas, e financiar
está fora de cogitação. Ele tem, portanto, duas opções:
 Sacar os 200 mil reais da poupança e comprar o carro à vista;
 Não comprar e ficar com o dinheiro na poupança.

Se tirar o dinheiro da poupança para comprar o carro, Gaspar deixará de ganhar R$1.200,00 por
mês. Em outras palavras, ele teria de abrir mão do rendimento mensal de 0,6% para comprar o carro.
Logo, o custo de oportunidade de Gaspar comprar o carro pode ser visto tanto como a renda mensal de
R$1.200,00 quanto a rentabilidade de 0,6% ao mês. Se ele decidir guardar os 200 mil reais, seu custo de
oportunidade será o de maior conforto e velocidade proporcionados por um automóvel em comparação
com outros meios de transporte. E então, qual a melhor opção? Somente Gaspar, e não eu ou você, pode
responder a essa pergunta. Somente ele é capaz de decidir se, para ele, uma renda passiva mensal de
R$1.200,00 compensa o fato de ter de andar de ônibus em vez de andar de carro.
Em minha opinião, o conceito de “custo de oportunidade” é um dos mais importantes em
economia, pois nos mostra que todas as escolhas que fazemos na vida tem um custo. Cabe a nós medir os
prós e contras de cada opção e decidir pela alternativa mais adequada.

1. Porcentagem
É comum em nosso dia a dia nos deparamos com o termo por cento.
A porcentagem é uma razão de denominador 100, que representa uma taxa de aumento ou
desconto, que incide sobre um valor. O símbolo % é utilizado como uma abreviatura da expressão por
cento.

x
Indica-se por x %.
100

Quando dizemos, por exemplo, que 12% dos jovens e adultos brasileiros com 15 anos ou mais não
sabem ler nem escrever, significa que para cada 100 brasileiros com 15 anos ou mais, 12 não sabem ler
nem escrever.
Existem várias técnicas para o cálculo de porcentagem e para a resolução de problemas que
envolvem esse conceito. Como exemplo, vamos resolver o seguinte problema:

Exemplo 1: Numa liquidação, uma torradeira que custava R$45,00 teve um desconto de 12%.
Para determinar o preço da torradeira na liquidação, precisamos calcular 12% de R$45,00 e diminuir do
valor original.

12 x45 540
12% de R$ 45,00 =   5,40
100 100

Logo, o novo preço será: R$45,00 – R$5,40 = R$39,60.

Para obter o valor do desconto, que é de 12% de R$45,00, podemos usar a notação decimal:
0,12 x 45 = 5,40.

Também podemos obter o novo preço multiplicando o valor original pelo fator 0,88, pois:
45 -45x12 = 45 x(1 -0,12) = 45 x 0,88 = 39,60

Neste exemplo, o 0,88 é o fator de correção, que pode ser de aumento ou de desconto.

No cálculo de porcentagem a notação decimal facilita os cálculos.

Por exemplo, para calcular o preço de uma mercadoria que sofreu um aumento de 15% basta
multiplicar o preço original P por 1,15.
Nesse caso a taxa percentual é 15%, que pode ser representada por i = 015 e o fator 1 + i =1,15 é
chamado de fator de correção.

1.1. Aumentos e descontos sucessivos

Para calcular um valor depois de descontos ou acréscimos sucessivos, a notação decimal dever ser
usada para multiplicar (e não para somar) as taxas.

Exemplo 2: Se uma mercadoria sofre um aumento de 10% em um mês e outro aumento de 20%
no mês seguinte, o aumento total não será de 30%, como muitos costumam supor, mas como os
aumentos são acumulados temos:
P 1,1P 1,32P

x 1,1 x 1,2
Exemplo 3: Numa reunião de condomínio, foi aprovado um acréscimo de 10% em duas parcelas,
sendo 5% de imediato, e o restante, 6 meses depois. Qual deve ser a taxa de aumento da 2ª parcela?

A resposta não é 5%, pois isso daria um acréscimo total de 10,25%. Veja o esquema abaixo o qual
P esquema fácil1,05P
representa um 1,1P
para resolver esse problema:

x 1,05 x (1+i)

x 1,1
P  1,05  (1  i)  1,1P
0,05
1,05  1,05i  1,1  1,05i  0,05  i   0,047619
1,05

Portanto, a taxa de aumento da 2ª parcela dever ser de aproximadamente 4,76%

1.2. Problemas contextualizados

Em nosso dia a dia utilizamos porcentagem em várias situações. Vamos ver a seguir algumas
delas.

1.2.1. Cálculo de juros em atraso de pagamento de boletos

Veja a seguir um boleto bancário que prevê multa e juros por atraso.

Exercício:
Interprete as informações do boleto e a seguir calcule o valor que a empresa teve que pagar se
tiver efetuado o pagamento do boleto no dia:

a) 20/12/07 b) 28/ 12 /07 c) 12/01/ 08

1.2.2. Cálculo do imposto de renda – IR

Saiba como é calculado o seu imposto de renda

Uma dúvida que parece permear muitas das boas mentes que conheço, quando se fala em imposto
progressivo, é: “Se quanto mais se ganha, mais se paga, então, será que a alíquota mais alta não vai acabar
diminuindo meu salário, isto é, vou ganhar mais e receber menos?”
Para entender a origem dessa dúvida, convém analisarmos o seguinte:
1) Em um Imposto de Renda homogêneo, quanto mais se ganha, mais se paga, mas a percentagem
de descontos é sempre a mesma. Se esse desconto for, por exemplo, de 30%, quem ganha R$500,00 paga
R$ 150,00 e quem ganha R$ 5.000,00 paga R$1.500,00.
2) No caso do Brasil, o sistema é progressivo. Também aqui, quem ganha mais, paga mais. A
diferença é que, além da contribuição ser maior, a percentagem de cálculo do imposto também é maior.
De acordo com o Ministério da Fazenda, para o ano-calendário de 2010, o Imposto de Renda de
Pessoas Física será calculado com base na tabela que segue:

Daí é que surge a grande confusão que mencionei no começo deste texto.
Se simplesmente observarmos os dados dispostos na tabela acima, poderemos concluir que,
dependendo do caso, um trabalhador pode receber um aumento salarial e acabar com menos dinheiro no
bolso. Vejamos um exemplo hipotético dessa situação irreal:
Suponhamos que a cabeleireira Márcia receba um salário mensal de R$ 1.490,00, já descontadas a
contribuição ao INSS e outras deduções legais. Nesse caso, ela não paga Imposto de Renda. Contudo, por
ser uma cabeleireira excepcionalmente competente, recebe aumento salarial passando a auferir
mensalmente, depois das deduções legais, R$ 1.600,00. Bem, agora a Sra. Márcia deveria recolher 7,5%
de seu salário, pagando ao Governo R$ 120,00 (7,5% x 1.600). Ora, mas 1.600 – 120 = 1480. Seu atual
salário ficou menor do que o antigo!
Se assim fosse, quem gostaria de receber aumento salarial? Então, se não pode ser desse modo,
como funciona esse Imposto de Renda Progressivo? O que acontece é que a nova alíquota só incide sobre
a diferença que ultrapassa cada faixa. Vejamos outro exemplo com a mesma Sra. Márcia como
protagonista, para entendermos melhor o que acontece.
Suponhamos, agora, que a Sra. Márcia deixe de ser cabeleireira por ter sido nomeada secretária de
uma funcionária do alto escalão executivo e passe a receber mensalmente R$ 6.800,00, depois das
deduções legais (pode parecer surreal, mas acreditem, isso é possível em certos países!) Seu imposto de
renda será calculado assim:
Primeira faixa: 1.499,15; alíquota: 0%; Imposto = R$ 0,00.
Segunda faixa: 2.246,75 – 1.499,16 = 747,59; alíquota: 7,5%; Imposto = R$ 56,07.
Terceira faixa: 2.995,70 – 2.246,76 = 748,94; alíquota: 15%; Imposto = R$ 112,34.
Quarta faixa: 3.743,19 – 2.995,71 = 747,48; alíquota: 22,5%; Imposto = R$ 168,18.
Quinta faixa: 6.800,00 –3.743,19 = 3.056,81; alíquota: 27,5%; Imposto = R$ 840,62.
Total do imposto devido: R$ 1177,21.
Mais razoável do que se tivesse de recolher 27,5% de R$ 6.800,00, que seriam: R$ 1870,00.
Então, voltando ao caso da primeira Márcia, aquela que ainda não é secretária, o valor de seu
Imposto de Renda deve ser 7,5% sobre a diferença entre seu atual salário, R$ 1.600,00, e a faixa de
isenção.
Assim, 1.600,00 – 1.499,16 = 100,84 e 7,5% de 100,84 = 7,56, valor que a cabeleireira deve pagar
de Imposto de Renda. Agora poderemos presumir que ela tenha ficado satisfeita com seu novo salário
que, descontado o imposto de renda, é de R$ 1.592,44 (aumento real aproximado de 6,88%, menos a
inflação do período).
Entenda a “parcela a deduzir do imposto”
Muito embora nós, cidadãos comuns e fervorosos contribuintes, fiquemos preocupados quando o
negócio é pagar e não deduzir, vamos ver como é calculada essa dedução. Tabela Progressiva para o
cálculo mensal do Imposto de Renda de Pessoa Física a partir do exercício de 2011, ano-calendário de
2010.
O que será que os dados que se encontram na terceira coluna da tabela progressiva para cálculo
anual do Imposto de Renda têm a ver com o que acabamos de expor? Tudo!
Apesar de bastante inteligível e didático, temos de convir que o método acima não é o mais prático
para o cálculo do imposto de renda mensal devido. Há um jeito mais simples de fazê-lo.
O valor da parcela a deduzir é obtido calculando-se a diferença entre a porcentagem cobrada sobre
o total do salário (depois de descontadas as deduções legais) e aquelas que deveriam incidir apenas sobre
as diferenças. Como é um valor fixo para cada faixa, ele pode ser previamente obtido e consta da tabela
fornecida pela Receita Federal.
Assim, no exemplo da Márcia que virou secretária, utilizando o valor da parcela a deduzir, temos:
27,5% de 6.800 = 1.870; 1870 – 692,78 = 1177,22 (total do imposto devido que havíamos obtido
anteriormente). Bem mais fácil, não é?
Para esclarecer, a dedução de R$ 692,78 vem da soma dos valores cobrados a mais: 27,5% de
1499,15 + 20% de 747,59 + 12,5% de 748,94 + 5% de 747,48 = 412,27 + 149,52 + 93,62 + 37,37=
692,78

AUTORA
Ms. Christiane Novo Barbato coordenadora dos cursos de pós-graduação de Matemática
Empresarial e Tecnológica, de Gestão de Marketing e Vendas, de Educação Matemática Teoria e Prática
Pedagógica e de Gestão estratégica de pessoas.
Fonte: http://www.faj.br/f.aspx?id=265 (acesso em nov. 2015)
A tabela para o cálculo do Imposto de Renda é reajustada todo ano. Em 2015 os valores são os
seguintes:

Tabela Progressiva para o cálculo mensal do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física para o
exercício de 2015, ano-calendário de 2015.

Base de cálculo (R$) Alíquota (%) Parcela a deduzir


do IRPF (R$)

Até 1.903,98 - -

De 1.903,99 até 2.826,65 7,5 142,80

De 2.826,66 até 3.751,05 15 354,80

De 3.751,06 até 4.664,68 22,5 636,13

Acima de 4.664,68 27,5 869,36


Fonte: http://www.portaltributario.com.br/guia/tabelairf.html ( Acesso em nov. 2015)

1.2.3. Cálculo do desconto do INSS

A contribuição mensal de um trabalhador com o INSS depende de sua faixa salarial como exemplificado
na tabela a seguir:

Fonte: http://www.calculoexato.net/calculos-trabalhistas/inss/tabela-inss-2015-previdencia-
social/ (acesso em Nov. 2015)

Para os servidores públicos de qualquer dos Poderes da União, incluídas suas autarquias e
fundações, regido pelo regime RJU o desconto para a contribuição com regime próprio de previdência
social é de 11% , independente da faixa salarial.

Obs: O desconto referente à previdência social é dedutível no Imposto de Renda, ou seja, o desconto do
imposto de renda deve ser calculado sob o valor do salário após o desconto da previdência.

1.2.4. Exercícios

1- A tabela abaixo representa a média salarial de um Técnico em Segurança do Trabalho em vários


estados brasileiros. Com base nessas informações e considerando as informações anteriores, calcule
qual seria o salário líquido, sem considerar outros benefícios, de um Técnico em Segurança do
Trabalho atuando no estado:

a) Amazonas b) Bahia c) São Paulo

TÉCNICO DE SEGURANÇA DO TRABALHO

Unidade da Salário médio


Federação
Alagoas RS 1.907,09
Amazonas RS 2.216,75
Bahia RS 1.999,01
Ceará RS 2.102,31
Distrito Federal RS 1.879,69
Espírito Santo RS 1.985,23
Goiás RS 1.922,18
Maranhão RS 1.908,76
Minas Gerais RS 1.930,78
Mato Grosso do Sul RS 1.852,71
Mato Grosso RS 1.952,97
Pará RS 2.018,24
Paraíba RS 1.835,82
Pernambuco RS 1.968,88
Piauí RS 1.947,50
Paraná RS 1.942,85
Rio de Janeiro RS 2.004,06
Rio Grande do Norte RS 1.737,39
Rio Grande do Sul RS 1.915,61
Santa Catarina RS 1.973,91
Sergipe RS 1.930,85
São Paulo RS 2.186,43
Fonte: http://segurancadotrabalhonwn.com/salario-de-tecnico-em-seguranca-do-trabalho-media-estadual/ (acesso em
Nov. 2015)

2- Suponha que um servidor público tenha um salário bruto de R$ 4356,00, sem contar os benefícios
(ajuda para plano de saúde, auxílio alimentação, etc). Calcule qual seria seu salário líquido após os
descontos devidos.

3- Um professor comprou um computador por R$ 1200,00 e uma impressora por R$300,00. Depois de
algum tempo, conseguiu vender os dois: o computador com 12% de lucro, e a impressora com 5% de
prejuízo. No total, ele teve lucro ou prejuízo na venda? De quantos por cento?

4- Um professor comprou um computador por R$ 1200,00 e uma impressora por R$300,00. Depois de
algum tempo, conseguiu vender os dois: o computador com 12% de lucro, e a impressora com 5% de
prejuízo. No total, ele teve lucro ou prejuízo na venda? De quantos por cento?

5- Valdir gastou 30% do que tinha e ainda ficou com R$ 140,00. Quanto ele tinha e quanto gastou?

6- (UFRJ- adaptada) A comissão de um corretor de imóveis é de 5% do valor de cada venda efetuada.

a) Um apartamento foi vendido por R$ 191.800,00. Determine a comissão recebida pelo corretor.

b) Um proprietário recebe pela venda de uma casa R$232.750,00, já descontada a comissão do


corretor. Determine o valor da comissão.

7- O salário liquido de um professor é R$1210,40 Se do seu salário é descontado 11% para a Previdência
Social, quanto ele recebe de salário bruto.

8- Amauri anunciou sua bicicleta por R$800,00. Como estava precisando de dinheiro, aceitou vender sua
bicicleta a um amigo com um desconto de R$100,00 sobre o preço pedido. Qual foi a taxa percentual
do desconto concedido?

9- A partir de 1º de janeiro de 2014, o salário mínimo nacional passou de R$678,00 para R$724,00.

a) Qual o percentual de aumento?

b) Para manter a proporção com o salário mínimo, quanto deve passar a receber uma pessoa cujo
salário em 2013 era de R$2430,00?

10- Um artigo é vendido, em uma promoção com um desconto de 30%. Encerrada a promoção o artigo
retorna ao preço normal. Em quantos por cento aumenta o preço desse artigo?
11- (VUNESP- adaptada) Uma mercadoria teve seu preço acrescido de 10%. Tempos depois, esse novo
preço sofreu um desconto de 10%. Essa mercadoria teve aumento ou desconto se comparado com o
valor inicial? De quantos por cento?

12- Um atirador faz 320 disparos contra um alvo, tendo acertado 288 vezes. Qual foi a porcentagem de
tiros certos e qual a de tiros errados.

13- Beto depositou R$ 800,00 na poupança, à taxa de 10% ao ano. Depois de um ano, depositou mais R$
1120,00. Após um ano, recebeu o montante de R$2240,00. Qual a taxa referente ao último período de
aplicação?

14- As lojas “Ponto Quente” anunciaram uma cafeteira em duas opções de pagamento: R$ 140,00 à vista
ou R$ 150,00 para pagamento em 30 dias.

a) Sabendo que a maior taxa de juros encontrada no mercado é de 2% ao mês, qual a melhor opção
de pagamento?

b) Se fosse possível aplicar o dinheiro à taxa de 8%, qual a opção mais vantajosa?

c) Determine qual a taxa de juros de aplicação do dinheiro em que as duas opções de pagamento
seriam equivalentes.

15- Júlio atrasou 20 dias no pagamento de uma prestação de R$ 150,00. Para quanto foi a mesma, se a
taxa de juros de mora é de 0,18% ao dia, mais multa de 2% sobre o seu valor?

16- Uma prestação de R215,00 foi paga com atraso de alguns dias. Foi cobrada multa de 3% sobre o valor
da prestação e juros de 0,14% ao dia. Sabendo que o valor pago foi de R$155,34, de quantos dias foi o
atraso?

17- Em uma cidade 6% dos habitantes são analfabetos. Se nessa cidade há 5170 pessoas que sabem ler,
quantos indivíduos moram nessa cidade?
18- Em um colégio, 38% dos alunos são meninos e há 155 meninas. Qual o número de alunos desse
colégio?
19- O preço de custo de um aparador de grama é de R$160,00. Foi vendido por R$240,00. Qual o
percentual de lucro?
20- Num certo país,a inflação é muito alta, e os preços são reajustados mensalmente.Se num mês a taxa de
inflação foi de 8% e no mês seguinte, de 10%, qual o reajuste acumulado do fim desses 2 meses?
21- A fim de atrair a clientela, uma loja anunciou um desconto de 20% na compra à vista na compra de
qualquer mercadoria. No entanto, para não ter redução na margem de lucro, a loja reajustou
previamente seus preços, de forma que, com o desconto os preços retornassem aos seus valores
iniciais. Determine a porcentagem do reajuste feito antes do desconto enunciado.
22- O que aconteceria se uma loja aumentasse todos os preços em 40% e depois anunciasse uma
liquidação com 40% de desconto em todos os produtos? Qual deveria ser de fato o desconto, para que
os preços voltassem ao valor inicial?
23- Um vendedor de automóveis recebe 2,5% de comissão sobre o valor de cada venda efetuada.
a) Se cada carro é vendido a R$30.000,00 e o vendedor realizou 8 vendas, qual o valor da comissão
recebida pelo vendedor?
b) Na venda de um carro importado o proprietário da loja recebeu R$55.000,00, já descontada a
comissão do vendedor. Determine o valor da comissão.
24- O dono de uma loja calcula o preço mínimo de venda de seus produtos com 36% sobre o preço de
compra. Para ter margem de negociação, os preços de tabela divulgados tem 70% de lucro sobre o
preço de compra. Qual é o maior desconto que ele pode conceder sobre o preço da tabela.
25- É muito comum encontrarmos ofertas do tipo “Leve 4 e pague 3”. Nesses casos, qual a porcentagem
do desconto oferecido? Esse desconto depende do preço de cada produto?
26- Devido à crise do Oriente Médio, o aumento do preço do barril de petróleo causou pânico,
desestabilizando o mercado financeiro. Em determinado período o preço do barril sofreu uma queda
de U$ 32 para U$24. O percentual dessa queda foi de:
a) 8% b) 15% c) 25% d)33,33% e) 30%

2. Juros
Vamos começar com as seguintes definições do dicionário Aurélio:

Emprestar: confiar a alguém (soma de dinheiro ou coisa), para que faça uso dela, restituindo-a
depois ao dono. Dar a juros (dinheiro).

Juros: Remuneração que uma pessoa recebe pela aplicação de seu capital.

Sob uma visão econômica, juros é o valor percentual cobrado sobre um capital emprestado por
período de tempo determinado. Podemos dizer que os juros correspondem a um aluguel sobre o dinheiro
que lhe foi confiado, pois uma vez estando com seu legítimo dono poderia ser aplicado de diferentes
maneiras, o que lhe renderia um acréscimo no seu capital.

2.1. Juros simples


No sistema de juros simples, em cada período a taxa incide sobre o capital inicial.

Exemplo 4: Se um capital de R$100,00 é aplicado por um período de três meses com uma taxa de
juros simples de 10% a.m. os juros correspondentes a cada mês será de R$10,00 e ao final o investidor
terá R$130,00.

‘ 100,00 110,00 120,00 130,00

+(0,1x100) +(0,1x100) +(0,1x100)

No sistema de juros simples, temos:


Cn  C0  nCo i  C0 (1  n.i)

Onde:
C0  capital inicial
i  taxa de juros na forma decimal.
n  período de tempo do empréstimo.
C n  capital final.

Observe que os valores obtidos em cada período formam uma Progressão Artimética com
primeiro termo
C 0 e razão C 0 .i . O gráfico que dá esses valores em função do tempo é representado por pontos
colineares.
Gráfico de juros simples

2.2. Juros compostos

No regime de juros compostos, os juros de cada período são calculados sobre o saldo, que passará,
então, a render novos juros. Juros compostos são também chamados de juros sobre juros.

Exemplo 5: Se um capital de R$100,00 for aplicado por um período de 3 meses, a juros


compostos de 10% ao mês, temos a seguinte situação:

100,00 110,00 121,00 133,10

x 1,1 x 1,1 x 1,1


C0  100,00
C1  100,00.1,1  110,00
C2  110,00.1,1  100.1,12  121,00
C3  121,00.1,1  100,00.1,13
No sistema de juros compostos, temos:
Cn  C0 .(1  .i) n

C0  capital inicial
i  taxa de juros na forma decimal.
n  período de tempo do empréstimo.
C n  capital final.

Observe que os valores obtidos em cada período formam uma Progressão Geométrica com
primeiro termo C 0 e razão 1  i . O gráfico que representa a quantia obtida em função do tempo de
aplicação em juros compostos cresce de forma exponencial.
Gráfico de juros compostos

2.2.1. Exercícios
1- Em quanto tempo um capital aplicado a juros simples, a taxa de 5% ao mês, dobra de valor?
2- Um trabalhador, para tentar sanar suas dívidas, pegou R$ 1000,00 em um agente financeiro, que
deverão ser pagos com juros de 8% ao mês pelo regime de juros simples, 2 meses após sua contratação.
Quanto ele pagará de juros, e qual será o valor total do pagamento (montante)?
3- Marcelo recebeu uma gratificação de R$2000,00 que investiu à taxa de juros de 2,5% a.m. Na mesma
data seu colega Paulo solicitou um empréstimo da mesma quantia a uma financeira, com juros de 7% a.m
e prazo de vencimento de 90 dias.
a) Qual o montante do investimento de Marcelo ao fim de 3 meses?
b) Qual a dívida de Paulo no vencimento do empréstimo?
c) Quanto Paulo teria economizado se Marcelo lhe emprestasse o dinheiro nas mesmas condições de
investimento?
4- Qual o tempo necessário para dobrar um capital, aplicado à taxa de 1% ao mês?
5- Se eu quiser comprar um carro de R$60000,00 quanto devo aplicar hoje para que daqui a 2 anos
possua tal valor? Considere a taxa de 2,5% ao mês.
6- Qual é o juro alferido de um capital de R$1500,00 aplicado nas seguintes hipóteses:
a) i = 10% ao ano; n = 10 anos
b) i = 8% ao trimestre; n =18 meses.
7- Os juros do cheque especial no banco Bem Bom são de 11% ao mês. Se Alexandre ficar com um saldo
negativo de R$200,00 durante dois meses, quanto terá de pagar?
8- Calcule a taxa de aplicação para um capital de R$1500,00 aplicado a juros simples, durante 6 meses,
que gerou um montante de R$1680,00.
9- Se uma pessoa investir R$ 12000,00 a juros simples de, durante 5 anos, a uma taxa de 10% ao ano,
quais os juros produzidos.
10- Um certo capital é aplicado em regime de juros simples a uma taxa mensal de 5%. Depois de quanto
tempo esse capital estará duplicado?
11- Qual é a taxa de juros simples anual cobrada em um empréstimo de R$1000,00 que obteve um total
de R$ 1420,00 feita por 2 anos?
12- Daniela tomou um empréstimo de R$ 3000,00 a juros compostos de 5% ao mês. Qual será a dívida
de Daniela 6 meses depois?
13- Geneci investiu R$ 1500,00 a juros compostos pelo período de três meses, e resgatou a quantia de R$
2592,00. Qual foi a taxa mensal de juros?
14- Calcular o montante de uma aplicação de R$10000,00, considerando a taxa de juros de 20% ao ano
por um tempo de 5 anos.
15- Qual o tempo necessário para dobrar um capital, aplicado à taxa de 1% ao mês?
16- Um capital de R% 1500,00 foi aplicado a taxa de 10% ao ano e obteve um montante de R$2390,61.
Quanto tempo esse capital ficou aplicado?
17- Qual é a taxa de juros mensal recebida por um investidor que aplica R$1000,00 e resgata R 1076,89
em 3 meses?
18- Durante quantos anos um capital de R$8000,00 aplicados a uma taxa de 2,5% ao mês acumulará um
montante de R$18450,94?
19- Certa quantia foi investida a uma taxa de 5% ao mês, durante 3 meses. Se quisermos substituir essa
taxa mensal por uma única taxa aplicada a todo o período, ou seja, uma taxa trimestral, qual seria essa
taxa?
20- Se a taxa anual de juros equivalente é de 12,68%, qual o valor da taxa mensal?
21- Os pequenos investidores preferem aplicar suas economias na caderneta de poupança. Sabe-se que
atualmente, a poupança rende em média 0,6% ao mês. Qual a taxa anual equivalente a esse rendimento?
22- Aplicando-se certa quantia a uma taxa de 2% a.m. durante 15 meses, qual será a taxa equivalente?
23- A taxa de aplicação anual de certo investimento é de 26,8242. Qual o valor da taxa mensal
correspondente?
24- Determine a taxa semestral equivalente a 25% ao ano?

3. O valor do dinheiro
Conforme foi visto no texto da introdução, na Matemática Financeira, supõe-se que o dinheiro
nunca fica parado, sem investimento. Por isso, há uma variação no valor do dinheiro ao longo do tempo.
Como consequência, só é possível somar ou comparar quantias em dinheiro se elas forem referentes à
mesma data.
Também, para determinar a melhor forma de pagamento, à vista ou a prazo, a que é mais
vantajosa, temos que equiparar os valores numa mesma época. Estas decisões dependem da taxa a que é
possível fazer render o dinheiro, que é a “taxa mínima de atratividade”.
Por exemplo, se a caderneta de poupança rende 2% ao mês, a quantia de R$1000,00 hoje valerá
R$1020,00 daqui a um mês, R$1040,40 daqui a 2 meses, R$1061,20 a 3 meses.

Obs: No ano de 2013 os valores do rendimento da poupança têm variado entre 0,5% e 0,6%. Mas
existem investimentos cujo rendimento é maior do que o da poupança, e os valores dos mesmos
dependem do banco, no entanto, como regra geral, quanto maior a rentabilidade mais elevado será o risco
da aplicação.

Exemplo 6: Um aparelho de DVD está anunciado em duas opções de pagamento: 3 prestações


mensais de R$180,00 cada, ou em 6 prestações mensais de R$100,00, ambos com entrada. Qual é a opção
mais vantajosa se posso fazer meu dinheiro render a uma taxa de 5% ao mês?

As opções de pagamento podem ser representados no esquema a seguir:

1ª opção: 3 prestações mensais de R$180,00


2ª opção: 6 prestações mensais de R$100,00

Conforme dito anteriormente, só podemos comparar valores em dinheiro na mesma época. Assim,
para tomar a melhor decisão, vamos comparar o valor das duas formas de pagamento comparando os
mesmos na mesma data, por exemplo na data 5.

Na 1ª opção teremos:

V  180.1,055  180.10,54  180.1,053  656,89

Na 2ª opção temos:
100(1,056  1)
V  100.1,055  100.1,05 4  100.1,053  100.1,05 2  100.1,05  100   680,19
1,05  1
Comparando os valores obtidos, concluímos que o valor em 3 prestações é menor e portanto a
primeira opção é mais vantajosa.

Exemplo 7: Um bem cujo preço a vista é R$120,00, é vendido em 8 prestações mensais iguais, a
primeira sendo paga um mês após a compra. Se os juros são de 8% ao mês, determine o valor das
prestações.

Igualando os valores na época 8, obtemos:

120.1,088  P.1,087  P.1,086  P.1,085  P.1,084  P.1,083  P.1,082  P.1,08  P


P(1,088  1) 120.1,088.0,08
120.1,088  P  20,88
1,08  1 (1,088  1)

3.1.1. Exercícios

1- Uma geladeira foi anunciada com duas possibilidades de pagamento: à vista por R$ 1600,00 ou com
uma entrada de 50% e uma segunda parcela após 30 dias, de R$ 1000,00. Qual a taxa de juros que a
pessoa estará pagando se escolher a segunda opção de pagamento?
2- Vanessa recebeu uma certa quantia que aplicou da seguinte forma: metade à taxa de 1,6% ao mês, e
ao aplicar a outra metade conseguiu uma taxa de 2% ao mês. Após um mês, recebeu R$28,00 de juros.
Qual a quantia total aplicada por Vanessa?
3- Uma loja oferece duas opções de pagamento: 20% de desconto no pagamento à vista ou cheque pré
datado para 30 dias pelo preço da tabela, sem juros. Quanto estará pagando de juros o cliente que optar
pelo cheque pré datado?
4- Uma geladeira foi anunciada por R$1200,00, com duas opções de pagamento:
1ª) à vista com 10% de desconto;
2ª) Em duas vezes iguais sem juros, sendo 50% na data da compra e o restante 1 mês após.
a) Qual a taxa de juros embutida na opção de venda à prazo?
b) Supondo que é possível aplicar o dinheiro a 2% ao mês, qual deveria ser o valor da 2ª prestação para
que o preço da geladeira fosse de fato o preço a vista?
5- Marcelo usou R$ 500,00 do cheque especial, mesmo possuindo R$ 2000,00 aplicados na poupança.
Ao tomar esta atitude, Marcelo não percebeu que o banco estava lhe emprestando o dinheiro que já era
dele e, ainda por cima estava cobrando juros por isso! Ele preferiu pagar juros de 10% ao mês no cheque
especial para não perder o juro de 1% ao mês na caderneta de poupança. Em um mês, quanto Marcelo
teria economizado se houvesse retirado o dinheiro da caderneta de poupança para cobrir o especial?
6- Pedro prometeu pagar a João R$200,00 no dia 1º de setembro. Mas, um mês antes, no dia 1º de
agosto, resolveu saldar sua dívida. Se o combinado havia sido de 6% ao mês, quanto Pedro deverá pagar?
7- Uma loja oferece duas opções de pagamento:
À vista, com 30% de desconto;
Em duas prestações mensais iguais, sem desconto, a primeira sendo paga de entrada.
Qual é a taxa de juros embutida nas vendas a prazo?
8- Um a parelho de TV, cujo preço à vista é de R$1200,00 é vendido em 4 prestações mensais iguais, a
primeira sendo paga um mês após a compra. Se os juros são de 9% ao mês, determine o valor das
prestações.
9- Uma loja oferece duas alternativas de pagamento:
1ª) pagamento de uma só vez, um mês após a compra;
2ª) pagamento em 3 prestações mensais iguais, vencendo a primeira no ato da compra.
10- A prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro ofereceu duas alternativas para o pagamento do IPTU de
2009: em 10 parcelas iguais ou em cota única com 7% de desconto. Determine os juros embutidos no
parcelamento do IPTU e decida qual a forma de pagamento mais vantajosa.
11- Uma agência de carro anuncia sua taxa de financiamento a 0,99% a.m. Ao fazer a simulação da
compra de um veículo no valor de R$ 37950,00, dando uma entrada de R$11400,00 e financiando o
restante em 24 parcelas, a primeira paga um mês após a compra, o vendedor informou que as parcelas
ficariam no valor de R$1374,59. Verifique se a taxa de juros cobrada coincidiu com a taxa anunciada.
Caso não coincida, determine:
a) O valor da parcela caso fosse cobrada a taxa de juros anunciada.
b) O valor da taxa de juros efetivamente cobrada na simulação. (Para isso use o programa Geogebra)
12- Supondo juros de 1% ao mês, quanto Gil deve investir mensalmente, durante 10 anos, para obter, ao
fim desse prazo, por 30 anos, uma renda mensal de R$1000,00?
13- Quanto se deve investir mensalmente, durante 30 anos, a juros mensais de 0,5% para obter uma renda
mensal de R$100,00 durante 50 anos? E se o investimento fosse durante 35 anos?
14- Telma tem duas opções de pagamento na compra de um telefone celular:
I) 3 x R$100,00 II) 6 x R$ 51,00
Se o dinheiro vale 2% ao mês para Telma, o que ela deve preferir?
15- José tem três opções de pagamento na compra de um vestuário:
I) À vista com 10% de desconto.
II) Em duas prestações mensais iguais, sem desconto, vencendo a primeira um mês após a
compra.
III) Em três prestações mensais iguais, sem desconto, vencendo a primeira no ato da compra.
Qual é a melhor opção para José, se o dinheiro vale, para ele 3% ao mês?
16- Um bem cujo preço à vista é de R$ 1200,00, é vendido em 8 prestações mensais iguais, a primeira
sendo paga um mês após a compra. Se o s juros são de 3% ao mês, determine o valor das prestações.
17- Um bem cujo preço à vista é de R$ 980,00, é vendido em 6 prestações mensais iguais, a primeira
sendo paga no ato da compra. Se o s juros são de 4% ao mês, determine o valor das prestações.
18- Observe os seguintes anúncios retirados um site de vendas da internet:
Refrigerador Brastemp Frost Free Duplex Clean BRM42EB - 378 L
De: R$ 2.199,90
Por: R$ 1.899,00 ou até 10x de R$ 189,90 sem juros
Economia de: R$ 300,90

Celular Desbloqueado Samsung Galaxy S4 Mini Duos Branco com Dual Chip, Tela 4.3",
Android 4.2, Câmera 8MP e Processador Dual Core de 1.7 Ghz - Claro.
De: R$ 1.399,00
Por: R$ 999,00 ou até 10x de R$ 99,90 sem juros
Economia de: R$ 400,00
Nesses tipos de anúncio, quem paga juros é o consumidor que paga o produto à vista.
Se é possível fazer o dinheiro render a 0,6% ao mês, qual deveria ser o menor preço à vista, em
cada caso, para ser mais vantajoso ou equivalente ao pagamento em 10 vezes?
19- Lúcia comprou um exaustor, pagando R$180,00, um mês após a compra e R$200,00, dois meses
após a compra. Se são pagos juros mensais de 5%, qual é o preço à vista?
20- Jussara deveria efetuar 6 pagamentos mensais sucessivos, de R$300,00 cada. Renegociou a dívida,
para efetuar apenas dois pagamentos iguais, nas épocas do segundo e do quinto pagamentos. Se a taxa de
juros é de 4% ao mês, qual o valor desses novos pagamentos?
21- Laura quer comprar um violão em uma loja que oferece um desconto de 10% nas compras à vista, ou
pagamento em três prestações mensais sem juros e sem desconto. Determine a taxa mensal de juros
embutida nas vendas a prazo, supondo o primeiro pagamento no ato da compra.
22- Malu tomou R$900,00 emprestado para pagá-los em duas prestações, com vencimentos três e cinco
meses depois do empréstimo. Se a segunda prestação é o dobro da primeira e os juros são de 4% ao mês,
calcule-as.
23- Regina tem duas opções de pagamento: à vista com x% de desconto ou em duas prestações mensais
iguais, sem juros, vencendo a primeira um mês após a compra. Se a taxa mínima de atratividade de regina
é de 2,5% ao mês, para que valores de x ela preferirá a compra a prazo?
24- A propaganda a seguir foi retirado de um site de vendas da internet.
Wacom Mesa Digitalizadora Grafica Intuos USB CTH480L Preto/ Prata
R$ 449,90
Em 12x sem juros no cartão de R$ 37,49
ou em 3x com 10% de desconto.
R$ 382,41à vista
no boleto bancário com 15% de desconto.

PARCELAMENTO

 1x R$ 382,41 sem juros  7x R$ 64,27 sem juros


 2x R$ 202,46 sem juros  8x R$ 56,24 sem juros
 3x R$ 134,97 sem juros  9x R$ 49,99 sem juros
 4x R$ 112,47 sem juros  10x R$ 44,99 sem juros
 5x R$ 89,98 sem juros  11x R$ 40,90 sem juros
 6x R$ 74,98 sem juros  12x R$ 37,49 sem juro
Com base nos valores apresentados, sabemos que há juros embutidos nos valores anunciados a
prazo, pois devemos compará-los com o preço à vista e não o anunciado. Nesse caso, determine o juros
embutidos no valor parcelado em 2 e 3 três vezes.
25- Ao financiar um veículo, para fazer um bom negócio, comparar as taxas de juros é o primeiro passo.
São elas as principais responsáveis pelo valor final do seu financiamento e pelo valor de cada parcela
mensal. O dinheiro da entrada e a negociação com o gerente também fazem diferença, mas avaliar as
taxas de juros é indispensável. A tabela a seguir apresenta as taxas médias de 11 grandes bancos: seis são
instituições tradicionais e os demais são bancos de montadoras.
POSIÇÃO POR BANCO TAXA AO TAXA AO
TAXA AO MÊS MÊS ANO
1º Caixa Econômica 1,56% 20,45%
Federal
2º Banco do Brasil 1,61%
(BB)
3º HSBC 1,64% 21,54%
4º Santander 21,70%
5º Itaú Unibanco 1,66% 21,81%
6º Bradesco 1,74%
POSIÇÃO POR BANCO TAXA AO TAXA AO
TAXA AO MÊS MÊS ANO
1º Peugeot Citroen 1,07% 13,56%
2º Volkswagen 14,85%
3º GMAC 1,28% 16,44%
(Chevrolet)
4º Fiat 1,34%
5º Toyota 1,50% 19,57%
https://konkero.com.br/financiamento/carro/melhores-taxas-de-financiamento-de-carro-brasil
(acesso em 06/07/14)

a. Complete as tabelas com os valores que estão faltando. Aproxime para duas casas decimais.
A tabela a seguir representa os valores de alguns carros novos mais vendidos em 2014 até o
momento.
Marca Modelo Versão 0 KM
VOLKSW 1.0 8v(G6)(I-
GOL R$ 31200
AGEN Trend)(TotalFlex)
FIAT ATTRACTIVE
PALIO(N.GER
(Speed) 1.4 8v R$ 36663
ACAO)
Evo(Flex)
FIAT Working 1.4
Strada Flex (cabine R$ 36.870
estendida)
Chevrolet 1.0 LS - motor
Onix R$ 30.990
SPE/4
Ford New Fiesta S 1.5 16V Flex R$ 38.990
FIAT VIVACE 1.0
UNO EVO R$ 25500
8v(Flex)
FIAT Grand Siena Attractive 1.4 - R$ 37.690
Hyundai Hyundai HB20 1.0 Flex R$ 31.995
Disponível em http://quatrorodas.abril.com.br/ (acesso em 06/07/2014)

Com base nos dados das tabelas, complete a tabela a seguir, considerando todos os financiamentos
sem entrada.
Carro a ser Banco escolhido para o Número Valor da
financiado financiamento de prestação
prestações

GOL Caixa Econômica Federal 60


GOL Bradesco 60
PALIO Fiat 36
(N.GERAÇÃO)
PALIO Banco do Brasil (BB) 36
(N.GERAÇÃO)
New Fiesta HSBC 48
New Fiesta Santander 48
Apostila sobre Educação Financeira 20
Professora Ana Catarina
Hyundai HB20 Itaú Unibanco 60
Hyundai HB20 Bradesco 60
Grand Siena Caixa Econômica Federal 40
Onix GMAC (Chevrolet) 60

OBS: Compare mais do que os juros

Ir atrás da taxa de juros é muito importante, mas não deve ser a sua única preocupação. Para
confirmar em qual banco você pagará menos pelo financiamento, compare também o Custo Efetivo Total
(CET). Ele mostra as taxas e os impostos que você terá que pagar pelo financiamento.
Para saber mais acesse:
https://konkero.com.br/financas-pessoais/gastar-menos/saiba-como-escolher-o-emprestimo-mais-
barato

26- O texto a seguir traz algumas explicações sobre a aposentadoria privada. Após o ler responda as questões
seguintes.
Previdência complementar

A previdência privada, ou previdência complementar, é uma modalidade de aplicação financeira


cujo principal objetivo é garantir uma renda mensal no período em que você quer parar de trabalhar, por
algum motivo especial, ou simplesmente deseja se aposentar.
Como o próprio nome sugere, é uma renda “extra”, um complemento ao benefício pago pela
Previdência Social. Só para lembrar, no Brasil, o piso da aposentadoria por idade é de 65 e 60 anos, para
homens e mulheres, respectivamente.
É claro que a previdência privada não é uma modalidade de aplicação exclusiva para quem
trabalha, é chamada assim por se tratar de um investimento de longo prazo, cujo usufruto se dá ao final da
carreira profissional ou de depois de muitos anos.
Para compreender melhor como funciona esta aplicação, podemos dividi-la em duas fases:
 Fase de acúmulo: fase em que você deposita uma quantia mensal pré-estabelecida durante um longo
período de tempo (em geral, de 20 a 35 anos);
 Fase de renda: nesta fase você recebe o dinheiro (se inicia logo após ao término da fase anterior).
É claro que você não receberá apenas a mesma quantia que depositou durante todo o período.
Como qualquer outra aplicação, a idéia é fazer crescer o dinheiro, caso contrário, seria melhor guardar
dentro de um cofre em casa, concorda?
Por exemplo, depositando R$ 500 mensalmente pelo período de 20 anos, o valor total dos
depósitos será de R$ 120 mil. Contudo, o montante resgatado será igual ao valor depositado mais os
rendimentos do período.
A previdência privada serve muito bem a qualquer pessoa que deseja aumentar sua renda no
período de aposentadoria. Esta aplicação, no entanto, é indicada para quem tem renda superior a R$
2.894,28, que é o teto de contribuição e benefício pelo INSS (Instituto Nacional de Seguro Social). Ou
seja, se você possui renda maior do que R$ 2.894,28, pode optar pela previdência privada para manter o
mesmo patamar financeiro no período de aposentadoria.
Para definir seu plano de previdência privada, você precisa ter em mente três questões básicas:
1. Quando você deseja iniciar a aplicação;
2. Quando você deseja se aposentar;
3. Quanto você quer receber de renda extra na aposentadoria.

Apostila sobre Educação Financeira 21


Professora Ana Catarina
Com isso você chega ao valor dos aportes mensais, ou seja, de quanto precisa desembolsar para
garantir a renda extra desejada para o seu futuro. Aí, é só escolher o tipo de plano que deseja.
É importante frisar que, excluindo o extinto plano tradicional, os planos de previdência não
possuem qualquer tipo de garantia de rentabilidade, o que teoricamente significa que você poderá vir até a
perder rendimentos. Contudo, ao analisar os dados históricos, verifica-se que elas sempre rendem, na
medida em que rendem também a renda fixa e os fundos de ações conservadores (principais alvos destas
aplicações). Em 2006, por exemplo, os planos de previdência renderam entre 10 e 20%.
As taxas são as grandes vilãs de qualquer plano de previdência privada. Fique atento a elas, em
geral os bancos e as seguradoras não gostam de esclarecer muitos detalhes sobre as mesmas.
Diferentemente da Poupança, valores aplicados em planos de aposentadoria privada estão sujeitos à
tributação do Imposto de Renda e de outras taxas, como a de administração e carregamento.
Existem, ainda, algumas variáveis que precisam ser definidas, independente do produto que você
escolher. É a escolha do tipo de renda desejado para que você receba os rendimentos da sua aplicação.
São elas:
Renda temporária - você recebe uma pensão por um período determinado. Porém, quando você
morrer o benefício “cessa”, mesmo que haja “saldo remanescente”.
Renda vitalícia - você recebe uma pensão mensal enquanto viver, ou seja, ao passar dessa para
uma melhor o benefício cessa imediatamente, independente de eventuais “saldos remanescentes”.
Renda vitalícia reversível ao beneficiário - você recebe uma pensão mensal até falecer, e
quando isso ocorrer, um percentual desse dinheiro é revertido a um beneficiário (indicado em contrato)
até sua morte.
Os planos de previdência privada possuem garantias adicionais, que você pode optar normalmente
pagando uma taxa a mais. Veja as principais possibilidades oferecidas no mercado:
Pecúlio por morte - caso você venha a falecer antes do período de renda, o beneficiário recebe o
montante integral acumulado até a data;
Pensão por prazo certo - semelhante ao caso anterior, com a diferença de que o recebimento da
aplicação ocorre em parcelas (no formato de pensão);
Pensão a filhos - o(s) filho(s) menor(es) de idade receberão uma pensão mensal até atingirem a
maioridade, no caso do seu falecimento;
Pensão ao cônjuge - semelhante à opção anterior, porém destinada a apenas um beneficiário (em
geral o cônjuge ou companheiro);
Renda por invalidez - caso você venha a se tornar inválido durante o período de acúmulo, você
receberá uma renda mensal, uma espécie de seguro por invalidez.
http://empresasefinancas.hsw.uol.com.br/previdencia-privada.htm (acesso em 06/07/14)

a) O que você responderia para alguém que lhe perguntasse: “O que é aposentadoria privada?”?
b) De acordo com o texto, aponte diferenças entre a aplicação em um fundo de aposentadoria privada
e na poupança.
c) De maneira simplificada, considerando apenas o rendimento do investimento em previdência
privada, complete a tabela a seguir:
Valor Tempo de Rendimen Valor da Tempo de
investido investimento to mensal % aposentadoria a recebimento da
mensalmente R$ (anos) receber aposentadoria
mensalmente
200,00 30 0, 0,6 15
250,00 45 0,5 30
300,00 20 0,61 25
420,00 30 0,71 40

Apostila sobre Educação Financeira 22


Professora Ana Catarina
4. Sistemas de amortização
Segundo o Dicionário Aurélio, amortizar significa "extinguir a dívida aos poucos ou em
prestações", ou, "abater dívidas, efetuando o pagamento correspondente".
A própria raiz do termo amortização, vem de a+morte+izar, ou seja, fazer "morrer" determinada
obrigação, ou dívida. Sempre que pagamos determinada dívida, estamos, portanto, saldando-a, quitando-
a, ou amortizando-a (matando-a).
Na literatura especializada, há diversos métodos de quitação de dívidas, ou seja, de sistemas de
amortização. Uns mais simples, outros um pouco mais complexos, mas nota-se que o objetivo de todos é
o pagamento do principal, isto é, de um determinado valor contraído em empréstimo ou financiamento.
Dois dos mais difundidos sistemas de amortizações no mercado e no sistema bancário são:
Sistema de Amortização Progressivo (SAP, PRICE, ou Sistema Francês) e Sistema de Amortização
Constante (SAC).
No sistema PRICE as prestações são constantes, e calculadas segundo uma série uniforme de
pagamentos: todas no mesmo valor. O valor amortizado é crescente ao longo do tempo, ao contrário dos
juros, que decrescem proporcionalmente ao saldo devedor. Normalmente este sistema é utilizado para
financiamentos de carros, eletrodomésticos, empréstimos bancários de curto prazo, etc...
Por sua vez, no SAC, verificamos um comportamento constante no valor das amortizações, e
decrescente no valor das prestações, assim como nos juros. O sistema SAC é relativamente prático, e não
necessita do uso de calculadoras financeiras para sua implementação: basta dividirmos o saldo devedor
inicial pelo número de prestações para, a partir daí, montarmos a planilha. O SAC é amplamente utilizado
para financiamentos bancários de longo prazo de imóveis, especialmente os da Caixa Econômica Federal.
Vamos considerar determinado financiamento de R$ 10.000,00, em 5 prestações mensais,
considerando juros compostos e efetivos de 2% ao mês nos dois sistemas mencionados:

Sistema Francês (PRICE)


Prestação Juros Amortização Saldo Devedor
0 10000,00
1 2.121,58 200,00 1921,58 8078,42
2 2.121,58 161,57 1960,01 6118,41
3 2.121,58 122,37 1999,21 4119,20
4 2.121,58 82,38 2039,20 2080,00
5 2.121,58 41,60 2079,98 0,00
T 10607,90 607,92 10,000

Sistema de Amortização Constante (SAC)


Prestação Juros Amortização Saldo Devedor
0 10000,00
1 2200,00 200,00 2000,00 8000,00
2 2160,00 160,00 2000,0 6000,00
0
3 2120,00 120,00 2000,0 4000,00
0
4 2080,00 80,0, 2000,0 2000,00
0
5 2040,00 40,00 2000,0 0,00
0
T 10600,00 600,00 10,000

Apostila sobre Educação Financeira 23


Professora Ana Catarina
4.1.1. Exercícios
1- Uma dívida de R$5000,00 é amortizada em 10 pagamentos mensais com juros de 6% ao mês.
Faça planilhas de amortização dessa dívida:
a) Pela tabela PRICE.
b) Pelo SAC.

5. Referências
MORGADO, A.C; WAGNER, E; ZANI, S.C. Progressões e Matemática Financeira. Rio de Janeiro:
SBM, 2001.
NASSER, L. Matemática financeira para a escola básica: uma abordagem prática e visual. Rio de
Janeiro:IM:UFRJ,2010.
NETO, W.L. Como assim, dinheiro não dá em árvore? Desvende os mitos sobre finanças e faça seu
dinheiro trabalhar para você. São Paulo,: Nobel, 2012.

http://www.fundacaoitaipu.com.br/pefp/video/falando-sobre-dinheiro <acesso em outubro de 2013>


http://www.infomoney.com.br/aprenda/glossario/amortizacao<acesso em outubro de 2013>
http://www.faj.br/f.aspx?id=265<acesso em outubro de 2013>
www.receita.fazenda.gov.br<acesso em outubro de 2013>
http://www.gazetadeitauna.com.br/conceito_inflacao.htm<acesso em outubro de 2013>
http://www.ricodinheiro.com.br/2013/04/qual-e-o-custo-de-uma-empregada.html<acesso em outubro de
2013>
http://www.guiatrabalhista.com.br/guia/tabela_inss_empregados.htm<acesso em outubro de 2013>
http://g1.globo.com/economia/noticia/2013/10/47-dos-consumidores-ja-adquiriram-algo-que-nunca-
usaram-diz-pesquisa.html <acesso em outubro de 2013>
http://recife.ifpe.edu.br/rh/rh04-seguridadesocial.pdf<acesso em outubro de 2013>
http://www.previdencia.gov.br/tabela-de-contribuio-mensal/ <acesso em outubro de 2013>
http://www.receita.fazenda.gov.br/aliquotas/ContribFont2012a2015.htm<acesso em outubro de 2013>
http://segurancadotrabalhonwn.com/salario-de-tecnico-em-seguranca-do-trabalho-media-estadual/
<acesso em outubro de 2013>
https://www.ufmg.br/prorh/dap/informativos/tabelas/tabelas-de-descontos/contribuicao-para-o-plano-de-
seguride-do-servidor-publico-cpss/<acesso em outubro de 2013>
http://www.matematicadidatica.com.br/SistemasAmortizacao.aspx<acesso em outubro de 2013>

Apostila sobre Educação Financeira 24


Professora Ana Catarina

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