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BANCO DO BRASIL S.

A
Escriturário – Agente Comercial

Atualidades do Mercado Financeiro


Atualidades do Mercado Financeiro

Os bancos na Era Digital: Atualidade, tendências e desafios ......................................................01


Internet banking.............................................................................................................................01
Mobile banking...............................................................................................................................02
Open banking.................................................................................................................................02
Novos modelos de negócios..........................................................................................................02
Fintechs, startups e big techs.........................................................................................................03
Sistema de bancos-sombra (Shadow banking)..............................................................................04
Funções da moeda ........................................................................................................................04
O dinheiro na era digital: blockchain, bitcoin e demais criptomoedas...........................................05
Marketplace....................................................................................................................................06
Correspondentes bancários ..........................................................................................................06
Arranjos de pagamentos................................................................................................................06
Sistema de pagamentos instantâneos (PIX) ................................................................................06
Segmentação e interações digitais................................................................................................07
Transformação digital no Sistema Financeiro................................................................................10
Exercícios.......................................................................................................................................10
Gabarito..........................................................................................................................................19

1754182 E-book gerado especialmente para JOSE ORLANDO GONTIJO


Os bancos na Era Digital: Atualidade, tendências e desafios

Presente, tendências e desafios


Os bancos “tradicionais” já utilizam a tecnologia para oferecer serviços e facilidades aos seus clientes. Seja
através de internet banking ou móbile banking. No entanto, esses bancos precisam inovar tecnologicamente o
mais rápido possível, caso contrário, serão substituídos pelos bancos digitais.
O maior desafio de um banco digital no Brasil é transformar uma cultura de muitos anos de contatos diretos
com atendentes, gerentes e pagamentos via operadores de caixa em agências físicas para o atendimento vir-
tual. Pois ainda existe a desconfiança de muitos clientes, principalmente aqueles com idades mais elevadas;
inclusive a dificuldade e insegurança para o acesso.
Para conquistarem mais clientes, os bancos digitais inovam cada vez mais em tecnologia e resolução de
problemas de forma mais simples e rápido, trazendo um conceito de valor e utilidade para seus usuários.

Internet banking

Internet banking, banco virtual e “dinheiro de plástico”

Internet Banking
É a plataforma bancária que utiliza a tecnologia como sua aliada. É o ambiente que fica na internet em que
os clientes realizam operações bancárias, em ambiente fora da agência.
No site do banco, os clientes podem realizar operações de extratos, saldos, pagamentos, empréstimos, etc.;
permitindo que as movimentações sejam realizadas com mais conforto e comodidade, pois não há necessidade
de se deslocar até uma agência.

Banco virtual
São plataformas tecnológicas, também conhecidas como fintechs (empresas que inovaram no modelo de
negócios e operação) do Sistema Financeiro Nacional.
Foram criados para com a intenção de permitir o acesso ao sistema bancário aos brasileiros que não tem
acesso aos bancos comuns.
Toda sua operação é realizada de modo virtual, sem agências físicas abertas. Desde a abertura de contas
até as movimentações de pagamentos, consultas diversas, transferências são realizadas por meio de sites ou
aplicativos.

“Dinheiro de plástico”
É o meio físico de pagamento, mais conhecido como “cartão”, utilizado para pagamentos, saques e diversas
movimentações em caixas eletrônicos.
Facilitam na rapidez e no sentido de evitar idas nas agências, apenas para tais serviços. Promove também
o conforto e a segurança do cliente que não necessita da utilização de dinheiro em espécie para suas opera-
ções financeiras. Reduz custos para as instituições financeiras e promove a garantia do recebimento para os
comerciantes.
Os cartões mais utilizados são:
• Cartões de débito – Débito automático na conta do cliente do valor referente a compra. Segurança também
para o estabelecimento, pois tem a certeza que o pagamento já saiu da conta do cliente.
• Cartão de crédito – Incentiva o consumo, pois o pagamento de suas compras ocorrerá apenas no venci-
mento da fatura, inclusive em parcelas.

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• Cartões múltiplos – Que exercem duas funções simultâneas (débito e crédito).

Mobile banking

Mobile banking
É a tecnologia do banco voltada para a tela do celular ou outros dispositivos móveis, 365 dias por ano, permi-
tindo a realização de diversas transações financeiras através de aplicativos que são baixados em smartphones,
relógios inteligentes, etc.
Possibilita aos clientes rapidez e comodidade, devido acesso em qualquer localidade e sem a necessidade
de idas as agências físicas; o que também reduz custos das instituições financeiras.

Open banking

Open banking e o modelo de bank as a service

Open Banking
É um conjunto de práticas que torna o cliente detentor de seus dados financeiros, como por exemplo, datas
e valores de transferências, pagamentos, ou produtos que selecionou para investimentos. O que proporciona
inovação e concorrência entre os serviços financeiros.
Em abril de 2019, o Banco Central do Brasil, iniciou a implementação do Open Banking no Brasil.
Essas novas ações possibilitam que o consumidor tenha o poder de escolha de transferir seus dados do
banco A para o banco B; pois acredita, por exemplo, que no segundo banco terá melhor condições de taxas de
juros, tarifas ou até mesmo, melhor atendimento.
Assim, o usuário tem a propriedade de seus dados e escolhe com quem compartilhá-los.

Novos modelos de negócios

Modelo de bank as a service


Também conhecido por “banco como serviço”, é uma solução que tem o potencial de ampliar a competitivi-
dade e a colaboração na prestação de serviços financeiros.
Com o bank as a service, empresas de qualquer segmento de mercado, passam a ter condições de oferecer
serviços bancários de uma forma simples e rápida.
Os grandes benefícios para o consumidor é a variedade de empresas oferecendo serviços bancários, as filas
em bancos ficam apenas na lembrança, pois tudo é realizado por meio digital.

O comportamento do consumidor na relação com o banco


Cada vez mais ligados as tecnologias, consumidores tem buscado facilidade, comodidade e rapidez nos
serviços em geral. Em relação aos serviços bancários não seria diferente.
Os bancos digitais preencheram grande parte dessas necessidades, através da redução de burocracia, fim
das filas e idas em agências físicas dos bancos tradicionais. Com essas instituições já é possível abrir contas,
realizar aplicações, obter financiamentos por aplicativos de forma rápida e segura.
Desde a entrada dos bancos virtuais, os clientes mudaram o relacionamento e o comportamento com os
bancos, deixando a dependência física das agências, passando a se comunicar pelo internet banking e móbile
banking na utilização dos serviços financeiros.

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A experiência do usuário
A experiência do usuário (user experience – UX) é o termo utilizado para mencionar a relação de uma pes-
soa com um produto, serviço, objeto, etc. Essa relação de utilidade vai definir se a experiência foi boa ou ruim.
Os bancos digitais tem concentrado todos os esforços para que a experiências de seus clientes seja a me-
lhor possível. Para isso, desenvolvem a todo momento, produtos e serviços que atendam às necessidades dos
usuários, tanto na forma de redução de burocracia de atendimento, facilidade e rapidez na solução de proble-
mas, realização de tarefas de maneira mais ágil.
São produtos e serviços cada vez mais inovadores e tecnológicos, que proporcionam aos clientes e as em-
presas geração de valor.

Inteligência artificial cognitiva


É a utilização da inteligência de computadores (robôs) que adquirem conhecimento com o passar do tempo.
Ao utilizar essa tecnologia em seus serviços, as instituições financeiras tem como objetivo principal, a eficácia,
rapidez no atendimento. E personalização dos serviços oferecidos.
A cada acesso, o computador é abastecido com as informações do cliente, percebendo suas necessidades e
preferências, por isso que o sistema fica cada vez mais inteligente; por exemplo, ao acessar o internet banking.
É a tecnologia em constante desenvolvimento.
Essa tecnologia é utilizada principalmente no atendimento telefônico das instituições, nos caixas eletrônicos
através da leitura biométrica e também na internet e móbile banking.

Banco digitalizado versus banco digital


Banco digitalizado é a modalidade já conhecida de bancos “tradicionais” (Caixa Econômica Federal, Banco
do Brasil, etc.) que utilizaram a tecnologia para modernizar o atendimento e inovar o modo como seus clientes
realizam as transações. Através da digitalização, conseguiram mudar o foco das agências para internet banking
e móbile banking.
Porém, mesmo passando por essa inovação, não são totalmente digitais e ainda possuem agências físicas
para apoio presencial com operadores de caixa, atendentes e gerentes.
Os bancos digitais são aqueles totalmente virtuais, não possuem atendimento em agências físicas, por
exemplo, Nubank e Neon.
Já foram criados nesse novo conceito e seus clientes utilizam 100% de internet banking e móbile banking
para realizar operações como pagamentos, transferências, consultas, etc.; o saque ocorre em caixas eletrôni-
cos espalhados por estabelecimentos diversos.
Para abrir uma conta nos bancos digitais, todo o processo é via ambiente virtual. O interessado se cadastra,
faz a solicitação e após aprovação; envia os documentos e assinatura digitalizados.

Fintechs, startups e big techs.

intechs, Startups e Big Techs


As fintechs (finanças + tecnologia) são startups que trabalham para otimizar o processo tradicional dos servi-
ços financeiros e também resolver através da tecnologia, problemas específicos de pessoas físicas ou jurídicas.
Em geral, trazem produtos altamente inovadores, simples e muito eficientes. Muitas vezes, analisando e
preenchendo espaços que deveriam ser dos bancos tradicionais, atendendo um público que em muitos casos,
não tem acesso as instituições financeiras comuns.
Big Techs são grandes empresas de tecnologia que dominam o mercado, moldam como as pessoas compra,
vendem, consomem e trabalham. Tem como motor a inovação, sempre definindo novas tecnologias e serviços.
Entre as principais estão a Apple, Amazon e Microsoft.

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Soluções mobile e service design

Soluções Mobile
Utilização de aplicativos na tecnologia da resolução das necessidades dos clientes. Para que esse processo
ocorra de maneira mais eficaz, é necessário identificar quais serviços e produtos os usuários mais precisam.
No sistema bancário, são os aplicativos que permitem abertura de conta e a realização de todas as transa-
ções bancárias e atendimento ao cliente no local em que estiver, através de um smartphone.

Service Design
Serviço capaz de oferecer aos clientes utilidade, eficiência, eficácia, ou seja, o serviço que é reconhecido
pelos clientes a ponto de gerar valor para ambas as partes.
No setor financeiro, os bancos digitais procuram oferecer serviços de qualidade, otimizando tempo e custos
de clientes e trazendo soluções simples e rápidas para problemas financeiros.

Sistema de bancos-sombra (Shadow banking).

Sistema de bancos-sombra (shadow banking)


É um conjunto de operações não-regulamentadas de intermediários financeiros, que fornecem crédito no
sistema financeiro global de forma “informal”. Ou seja, de forma indireta, sem passar por supervisão ou regula-
mentação bancária, algumas instituições conseguem realizar financiamentos e empréstimos com suas ativida-
des paralelas ao sistema bancário tradicional.
Operações desse tipo oferecem maiores riscos de mercado, visto que, na maior parte das vezes, não pos-
suem uma garantia de capital reserva, o que não impediu seu crescimento à nível global, de modo que se esti-
ma que há que quase 100 trilhões de dólares circulam em ativos financeiros desse tipo, tornando-o importante
e relevante na estrutura financeira global, como fornecedor de capital e crédito para investidores e corporações.
Contudo, observa-se um papel crítico atender esse tipo de demanda, de modo que muitos argumentam que
esses mercados paralelos colaboraram para grandes crises financeiras, como a de 2008 nos Estados Unidos,
por isso tenta-se desde então aprovar uma série de medidas para regular ou limitar esse tipo de operação, visto
que seus números alavancados e sem garantia seguem expondo os sistemas financeiros do mundo todo em
risco.

Funções da moeda

Funções da moeda
Moeda é definida com base em suas três funções básicas: reserva de valor, meio de troca e unidade de
conta.
No que diz respeito à função de “meio de troca”, ela serve para eliminar a necessidade de dupla coincidência
de desejos em uma transação comercial. Antes, numa economia de escambo, dependia-se desse desejo co-
mum relacionado a produtos para um mercado funcionar, porém com a moeda, um objeto único para esse fim,
a economia se descomplicou nesse sentido.
Como reserva de valor, nos referimos à capacidade que determinados bens possuem de preservar o poder
de compra com o tempo. Quem troca algum bem pela moeda pode usar tal moeda em troca de outros bens,
é claro que muitos ativos também servem como reserva de valor, inclusive a moeda em si tende a se desvalo-
rizar por não pagar juros, ficando atrás da inflação, mas ela tem a vantagem de ser universalmente aceita em
transações.
Por fim, como unidade de conta, disse-se que a moeda é utilizada como base para medir o preço dos demais

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bens. Ou seja, no caso da nossa moeda, os bens em si passam a ser medidos e avaliados em “quantos reais”
são necessários para adquiri-los.

O dinheiro na era digital: blockchain, bitcoin e demais criptomoedas

O dinheiro na era digital: blockchain, bitcoin e demais criptomoedas

Blockchain
É a tecnologia que permite o registro de informações de forma segura. Através dela, ocorre a transferência
de valores digitalmente mesmo sem a intermediação de instituições financeiras. Devido seu nível de segurança,
não há necessidade da confiança entre terceiros para as transações.
Essa tecnologia pode ter outras funções, como a utilização na indústria, para que a cadeia produtiva seja
mais passível de rastreamento e suas informações fiquem registradas de forma imutável e, ainda, para que
seus dados seu se percam.
Tudo pode ser registrado na blockchain, pois sua composição se assemelha a uma grande biblioteca e a
chave pública pode ser comparada a pastas de arquivos.
Para utilizar seus recursos, os usuários devem possuir um endereço na própria blockchain.

Bitcoin
Bitcoin é uma moeda em forma de código, que não existe fisicamente e não tem um banco central que orga-
nize sua organização. Ou seja, só existe no mundo virtual.
Ela surgiu em 2008, tendo sua criação associada a um grupo de a um grupo de programadores, usando
um pseudônimo de Satoshi Nakamoto. Para isso, seus criadores utilizaram a soma do processamento de seus
computadores para acelerar tal ação; pois um computador apenas levaria aproximadamente um ano para a
realização de uma fração de bitcoin.
Para ser dono de bitcoins é necessário possuir uma carteira virtual, representada por um aplicativo em que
fica armazenado uma sequência de letras, que representa o dinheiro do comprador. Caso esse código seja
perdido, o resultado será a perda do investimento.
Atualmente existem diversas corretoras que trabalham com a venda de bitcoins.

Demais criptomoedas
As principais criptomoedas negociadas são:
• XRP Ripple – Criptomoeda centralizada, projetada para auxiliar instituições financeirasa movimentar di-
nheiro de forma mais rápida, global e também com redução de custos.
• Litecan – Criptomoeda criada para transações mais rápidas e com menos custos que a bitcoin, para ser
utilizada em pagamentos do dia a dia.
• Bitcoin Cash – Projetada para transações mais rápidas e rotineiras, com taxas mais baixas.
• Ethereum – Blockchain que permite o armazenamento de contratos inteligentes e aplicativos em sua rede.
Utiliza como criptomoeda a Ether, lançada em 2017.

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Marketplace.

Marketplace
É uma plataforma online que conecta ofertas de produtos e serviços. Ela reúne vendedores e prestadores
de serviço em um único lugar onde clientes pode acessar e fazer suas compras. Basicamente, Marketplace é
um shopping center online.
Um Marketplace oferece vantagens para todos os envolvidos. Primeiramente o fornecedor da plataforma
vende produtos sem precisar se preocupar em possuir tais produtos, visto que recebe comissão sobre a vende
dos lojistas cadastrados; em segundo os lojistas e fornecedores têm acesso a uma vitrine online, com preços
acessíveis de assinatura, onde podem expor seu produtos para o Brasil e o mundo, excluindo muitas vezes a
necessidade de lojas físicas, por exemplo, e eliminando boa parte dos custos; e por fim, o cliente tem acesso
a um universo de possibilidades nesses shoppings centers no conforto do lar. As plataformas de venda do tipo
revolucionaram a maneira de se fazer compras e vender online.

Correspondentes bancários

Correspondentes bancários
São empresas contratadas por instituições financeiras autorizadas pelo Banco Central para prestar serviços
para seus clientes. São como agentes intermediários entre as instituições bancárias e clientes que buscam
crédito. Entre as mais conhecidas estão lotéricas, fintechs, lojas de crédito e empréstimo pessoal, ou seja, não
são bancos, mas prestadores de serviços financeiros diversos e regulamentados para simplificar processos
tradicionais.

Arranjos de pagamentos.

Arranjos de pagamentos
Conjunto de procedimentos e regras que regem e disciplinam a prestação de serviços de pagamento ao pú-
blico. Essas regras simplificam as transações financeiras que usam dinheiro eletrônico, por exemplo, um cliente
só consegue pagar uma conta com o cartão de determinada bandeira de crédito, pois o fornecedor possui uma
máquina que aceita tal bandeira.

Sistema de pagamentos instantâneos (PIX.

Sistema de pagamentos e transferências desenvolvido pelo Banco Central do Brasil. As transações realiza-
das através dele são instantâneas, acontecendo no máximo em 10 segundos.
Funciona 24 por dia, todos os dias do ano, inclusive finais de semana e feriados.
As transações podem ocorrer entre pessoas físicas, pessoas físicas e jurídicas, pessoas jurídicas e entre
órgãos públicos para pagamentos de impostos e taxas.
A intenção é integrar o sistema bancário, assim as transferências poderão ocorrer entre diferentes institui-
ções.
Para fazer um PIX é necessário ter uma conta aberta em banco, numa fintech ou em uma instituição de pa-
gamento. Será criada uma chave com alguns dados, utilizados dentro da própria conta bancária.

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• Diferença entre Pix e outros meios de transferência e de pagamento
O Pix foi criado para ser um meio de pagamento bastante amplo. Qualquer pagamento ou transferência que
hoje é feito usando diferentes meios (TED, cartão, boleto etc.), poderá ser feito com o Pix, simplesmente com
o uso do aparelho celular.
As transferências tradicionais no Brasil são entre contas da mesma instituição (transferência simples) ou en-
tre contas de instituições diferentes (TED e DOC). O Pix é mais uma opção disponível à população que convive
com os tipos tradicionais. A diferença é que, com o Pix, não é necessário saber onde a outra pessoa tem conta.
Você realiza a transferência a partir, por exemplo, de um telefone na sua lista de contatos, usando a Chave Pix.
Outra diferença é que o Pix não tem limite de horário, nem de dia da semana e os recursos são disponibilizados
ao recebedor em poucos segundos. O Pix funciona 24 horas, 7 dias por semana, entre quaisquer bancos, de
banco para fintech, de fintech para instituição de pagamento, entre outros.
As transações de pagamento por meio de boleto exigem a leitura de código de barras, enquanto o Pix pode
fazer a leitura de um QR Code. A diferença é que, no Pix a liquidação é em tempo real, o pagador e o recebedor
são notificados a respeito da conclusão da transação e o pagamento pode ser feito em qualquer dia e horário.
As transações de pagamento utilizando cartão de débito exigem uso de maquininhas ou instrumento similar.
Com Pix, as transações podem ser iniciadas por meio do telefone celular, sem a necessidade de qualquer outro
instrumento.
O Pix tende a ter um custo de aceitação menor por sua estrutura ter menos intermediários.
Mais detalhes sobre a diferenciação entre o Pix e os demais meios de transferência e de pagamento podem
ser visualizadas na FAQ do Pix.

• Com quem é possível fazer um Pix


O Pix pode ser utilizado para transferências e pagamentos:
— entre pessoas (transações P2P, person to person);
— entre pessoas e estabelecimentos comerciais, incluindo comércio eletrônico (transações P2B, person to
business);
— entre estabelecimentos, como pagamentos de fornecedores, por exemplo (transações B2B, business to
business);
— para transferências envolvendo entes governamentais, como pagamentos de taxas e impostos (transa-
ções P2G e B2G, person to government e business to government).

• Limite de valor nas transações


Não há limite mínimo para pagamentos ou transferências via Pix. Isso quer dizer que você pode fazer tran-
sações a partir de R$0,01. Em geral, também não há limite máximo de valores. Entretanto, as instituições que
ofertam o Pix poderão estabelecer limites máximos de valor baseados em critérios de mitigação de riscos de
fraude e de critérios de prevenção à lavagem de dinheiro e ao financiamento do terrorismo.”

Segmentação e interações digitais.

Segmentação e interações digitais


A era dos avanços tecnológicos traz em seu bojo inúmeras transformações, em especial na forma de como
os negócios tradicionais no mercado se realizam. Quanto a transformação digital do setor bancário, por muitos
anos, esse era um setor cheio de formalidades, com muitas agências físicas, grandes filas e alguns procedi-
mentos exigiam retorno duas ou mais vezes às agências, ou seja, era sinônimo de preocupação ao usuário. O
cenário era de concentração de mercado, pautada no domínio centrado em poucas instituições contribuindo
para desbancarização de muitas pessoas1.

1 https://www.famaqui.edu.br/app/webroot/ojs/index.php/saberes/article/download/26/25/.

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Diante da mudança de cenário, onde o modelo digital de negócios cresce a cada dia surgem as Startups
voltadas ao meio financeiro denominadas de Fintechs, que são empresas de tecnologia financeira com o obje-
tivo de cobrir os gargalos do sistema financeiro tradicional, com o lema “inovação”. A ideia vem apresentando
forte crescimento e se demonstrando como tendência mundial. O sucesso das Fintechs se deve ao fato das
facilidades e efetividade do suprimento das necessidades dos clientes e usuários.
O material genético de uma Startup é a palavra “inovação”, e o objetivo principal é a transformação com vis-
tas a um “melhor servir”. Por serem segmentos novos no mercado, o futuro é incerto, mas altamente promissor,
tanto que a cada ano o crescimento é exponencial.
Ainda que diante de toda incerteza verifica-se que as Startups estão presentes em todos os segmentos da
sociedade, como exemplo: saúde, lazer, agronegócios, alimentação, vestuário, financeiros, bancário, entre
outros.
Dando ênfase ao segmento bancário tem-se que as Startups atuantes neste contexto são denominadas de
Fintechs, as quais são empresas que inovam quanto à forma de dispor os serviços financeiros e bancários,
trazendo facilidades atribuídas pelo rompimento da burocracia dos métodos tradicionais de fornecimento de
bens e serviços.
Das definições apresentadas entende-se que, as Fintechs são Startups especializadas no setor financeiro/
bancário tendo como propósito a desburocratização e capilarização dos serviços e produtos financeiros. O ob-
jetivo maior é o fornecimento de soluções ágeis e eficazes para cada usuário, melhorando assim, a experiência
no consumo de bens e produtos do segmento.
Atualmente, atribui-se às Startups e Fintechs, a fonte impulsionadora dos grandes movimentos tecnológicos,
já que figuram como agentes de transformação. A demanda pelo universo digital vem crescendo a passos lar-
gos, devido as facilidades oferecidas e a boa aceitação dos usuários.
As Startups e Fintechs vieram para revolucionar a forma de como se executa algo, seu objetivo principal
é facilitar a vida de seus usuários em busca da satisfação, ingrediente primordial para o sucesso de qualquer
organização no mercado.
Nesse contexto, a disputa ente as Fintechs e os grandes bancos no Brasil são acirradas, já que aquelas são
estruturas enxutas e altamente dinâmicas no quesito digital, o que lhes garantem maior flexibilidade e possibi-
lidade de desenvoltura, já os bancos tradicionais precisam se reinventar a cada dia, para fazer frente à manu-
tenção de seus clientes e usuários, de forma a garantir que no futuro tenham espaço no mercado.

O desenvolvimento tecnológico aplicado ao segmento bancário


A evolução digital vem revolucionando a forma de como se realiza negócios em todos os segmentos do mer-
cado. Em especial, o setor bancário tradicional é altamente afetado pelos reflexos das variações tecnológicas,
e por conta disso, busca a cada dia se adequar às inovações, para garantir sua permanência em um mercado
altamente competitivo.
Em uma análise de contexto específico sobre essas mudanças que a era digital vem ocasionando no mer-
cado financeiro, área onde circulam grande volume de negócios, pode-se perceber a ocorrência de uma cons-
tante ruptura do formalismo bancário tradicional, exigido pela legislação que afeta ao segmento, para muitas
flexibilizações e facilidades na forma de disponibilizar seus produtos e serviços a seus consumidores de forma
eficiente e com rapidez.
Essas mudanças de paradigmas demonstradas com o avanço da tecnologia impulsionaram os bancos tra-
dicionais a se adaptarem às mesmas, por conta do desenvolvimento tecnológico responsável por despontar
no mercado, em especial o financeiro, novos prestadores de produtos e serviços carregados de novidades e
transformações aos usuários, como as Startups e Fintechs, disputando o competitivo e pouco aberto mercado
financeiro.
Neste cenário, pode-se perceber que a expansão das Fintechs no Brasil é recente, por volta de 2010, a
mudança ainda era silenciosa, mas hoje essas empresas comandam uma grande transformação nesse mer-
cado. Com o surgimento das primeiras Fintechs, observa-se no mercado um vertiginoso crescimento destas,
impulsionando e influenciando mudanças aos participantes do mercado financeiro, em especial os bancos
tradicionais.

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É importante salientar que no desenvolvimento tecnológico no segmento bancário despontam as Fintechs,
empresas 100% (cem por cento) digitais, que se dedicam a área financeira, facilitando a concessão de produtos
e serviços, como por exemplo:
→ a disponibilização de crédito rápido, menos burocrático e com reduzidas taxas de juros;
→ abertura de conta corrente sem custos;
→ concessão de cartões de créditos com limites que agradam os usuários e sem anuidades;
→ serviços bancários como: transferências, pagamentos, seguros e investimentos;
→ atendimento remoto e muito ágil, facilitando a rotina dos usuários, já que não é necessário atendimento
presencial, ou seja, agradável ao público a que se destina.
Diante dessas facilidades, verifica-se o crescimento das Startups e Fintechs por atuarem e buscarem par-
cela de clientes não bancarizados, ou descontentes com a forma de prestação de serviço bancário tradicional.
Parcela de clientes que na maioria das vezes possui ampla voz ativa no mercado, aliados com contribuição que
o marketing digital disponibiliza para a expansão crescente deste modelo de negócio.
Verifica-se que as Startups e Fintechs possuem hoje presença mínima no mercado financeiro, porém sufi-
ciente para impulsionar as mudanças no segmento, já que disponibiliza facilidades nunca antes vistas na forma
de ofertar produtos e serviços financeiros aos diversos clientes, que precisam de novidades como medida de
atração e segurança, e uma forma de fidelização em negócios de alta competitividade.
Neste cenário, as instituições bancárias tradicionais cientes das evoluções tecnológicas buscam moldar-se
às tendências de mercado, para assegurar sua permanência no competitivo mercado financeiro.

Transformação digital no Sistema Financeiro.

Transformação digital no Sistema Financeiro

Disruptura do método tradicional de atendimento bancário


Sobre a conceituação do termo disruptura, que significa ruptura ou quebra da continuidade, diante do poder
de influência das Startups e Fintechs, os bancos a cada dia criam formas de se ajustar a oferta de produtos
e serviços seguindo as tendências de mercado, que em termos de avanços tecnológicos muitas mudanças
deverão ocorrer para melhorias continuas dos processos. Para tanto, a prática mais adotada pelas instituições
financeiras é a implementação dos canais digitais. Hoje os principais players do mercado financeiro estão alta-
mente digitalizados2.
Nesse sentido, as principais ferramentas implementadas foram: acesso ao mobile banking; internet banking;
correspondentes bancários e terminais de autoatendimento. Destes canais, o que mais cresceu foi o mobile
banking devido aos smartphones ganharem significativo espaço no quotidiano das pessoas.
Os negócios bancários digitais, ou seja, aqui entendidos como os produtos e serviços bancários transacio-
nados por meios digitais, se solidificam a cada dia, devido à percepção ao usuário externo da segurança e agi-
lidade que possuem. Neste sentido, os bancos, se consubstanciam como o setor de mercado que mais investe
em segurança no meio digital.
O cenário de atuação bancária é de risco, e, portanto, são extremamente necessários os investimentos de
tecnologia aliados com a segurança, com vistas a garantir que seus usuários e clientes tenham a proteção ne-
cessária, o que culminará com o sucesso da instituição no mercado.
A iminente concorrência de mercado ocasionada pelos players digitais, como as Fintechs, bem como o
acelerado mundo dos negócios traz o despertar e a necessidade de incorporar a tecnologia aos processos
bancários. Junto a esta necessidade, os bancos investem maciçamente em segurança, pois de nada adiantaria
tecnologia que colocasse em risco os usuários e clientes.

2 https://www.famaqui.edu.br/app/webroot/ojs/index.php/saberes/article/download/26/25/.

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As parcerias digitais como forma de cooperação
É notória a presença crescente das Startups e Fintechs em parcela significativa do mercado financeiro, e a
principal causa desse crescimento, é sem dúvida, a facilitação na contratação de serviços ou na aquisição de
produtos do segmento.
Nesse cenário de crescimento digital no ramo dos negócios, os bancos no movimento de observar os players
do mercado tecnológico (aqui definidos como grupos com muita expertise no ramo, investidores em mercados
não tão promissores, mas com grande perspectiva de desenvolvimento), adotam a posição para mitigação de
riscos inerentes à atividade, cuja forma mais comum se dá por meio das parcerias.
Consta-se que muitas das Fintechs ainda não contabilizam lucros, por dependerem de aportes pecuniários
externos, fator determinante para sua sobrevivência. Os bancos tradicionais conhecedores dessa realidade
frequentemente firmam parcerias em forma de capital x tecnologia, onde injetam recursos financeiros em troca
de toda tecnologia desenvolvida para aplicarem em seus negócios. Os resultados geralmente são de altas per-
formances financeiras.
Sobre a relação de parceria entre as Fintechs e bancos, a mesma se restringe a preocupação de Fintechs
com uma chamada deexperiência do cliente, algo que os bancos também estão buscando alcançar um novo
desenvolvimento de serviços.
Observa-se que por meio das parcerias se obtêm grande compartilhamento de informações, e essas permi-
tem o crescimento e fortalecimento das organizações. Importante destacar, que as parcerias entre as Fintechs
e grandes bancos, ocorrem em formatos variados das mais rápidas e pontuais: como maratonas de progra-
mação, conhecidas por hackathons; até níveis mais profundos de relacionamento e investimento, exemplo: a
constituição de fundos para aporte em startups.
Os grandes bancos e correlatas do segmento que patrocinam as hackathons (maratonas de programação)
buscam encontrar soluções inovadoras para seus produtos e serviços. Complementando tem-se os aportes
financeiros vultosos de grandes bancos e suas subsidiárias nos chamados laboratórios de inovação, responsá-
veis pela experimentação de novas tecnologias a serem aplicadas através de testes.
Hoje existe uma única certeza no mercado financeiro: que todo grande banco precisa pensar como Fintech
se não quiser ser incomodado por elas. Diante dessa constatação as grandes instituições bancárias no Brasil,
já sinalizaram que entenderam o recado do mercado, e por conta disso, percebe-se a evolução digital nos ne-
gócios bancários.
Pode-se afirmar que nesse regime de parceria, os bancos detêm uma vantagem em relação às Fintechs,
que é o requisito confiança. Por representarem solidez no mercado vislumbra-se que ao adequarem a tecnolo-
gia ao meio digital, podem atingir resultados sustentáveis e crescentes. Os grandes conglomerados bancários
despontam na vanguarda da tecnologia digital, modernizando sua estrutura de atendimento de forma a propor-
cionar a melhor experiência a seus usuários.
Percebe-se que todo grande banco precisará pensar e agir como uma Fintech, caso deseje perpetuar no
mercado competitivo e altamente digital. Trata-se de um novo processo de gestão bancária, onde a implemen-
tação das tecnologias tem a finalidade de melhorias nos processos, bem como a fidelização com o cliente de
forma a dispor ao público produtos e serviços com segurança e rapidez.

Exercícios

1. CESGRANRIO - Esc BB/BB/Agente Comercial/2021


Assunto: Os bancos na Era Digital. Atualidade, Tendências e Desafios
Considere o texto a seguir para responder à questão.
A crise econômica causada pela pandemia do novo coronavírus provocou a maior fuga de capitais da história
do Brasil. Dados divulgados nesta quarta-feira (24/6) pelo Banco Central (BC) explicam que os investidores es-
trangeiros retiraram US$ 31,7 bilhões do mercado brasileiro de títulos e ações só em março, abril e maio deste
ano. Por isso, as retiradas somam R$ 50,9 bilhões nos últimos 12 meses; o maior índice da série histórica do
BC.

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BARBOSA, M. US$ 50,9 bilhões saíram do mercado financeiro brasileiro em 12 meses. Correio Braziliense,
24/6/2020. Dispo nível em. <https.//www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/eco nomia/ 2020/06/24/internas_
economia,866513/us-50-9-bilhoes-
-sairam-do-mercado-financeiro-brasileiro-em-12-meses.shtml>.
Acesso em. 22 jan. 2021.
Considerando-se os efeitos sanitários, econômicos e sociais decorrentes da pandemia da Covid-19 na eco-
nomia global, o principal fator que justifica tamanha fuga de capitais do Brasil no ano passado é o(a)
(A) aumento desenfreado da dívida externa brasileira.
(B) aumento das taxas de juros no mercado internacional.
(C) necessidade de recursos, no estrangeiro, para financiar as pesquisas científicas de vacinas contra o
coronavírus.
(D) manipulação das taxas de câmbio nos mercados globais.
(E) maior percepção de risco, por parte dos estrangeiros, em investir em ativos denominados em moeda
brasileira.
2. CESGRANRIO - Esc BB/BB/Agente Comercial/2021
Assunto: Os bancos na Era Digital. Atualidade, Tendências e Desafios
Considere o texto a seguir para responder à questão.
A crise econômica causada pela pandemia do novo coronavírus provocou a maior fuga de capitais da história
do Brasil. Dados divulgados nesta quarta-feira (24/6) pelo Banco Central (BC) explicam que os investidores es-
trangeiros retiraram US$ 31,7 bilhões do mercado brasileiro de títulos e ações só em março, abril e maio deste
ano. Por isso, as retiradas somam R$ 50,9 bilhões nos últimos 12 meses; o maior índice da série histórica do
BC.
BARBOSA, M. US$ 50,9 bilhões saíram do mercado financeiro brasileiro em 12 meses. Correio Braziliense,
24/6/2020. Dispo nível em. <https.//www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/eco nomia/ 2020/06/24/internas_
economia,866513/us-50-9-bilhoes-
-sairam-do-mercado-financeiro-brasileiro-em-12-meses.shtml>.
Acesso em. 22 jan. 2021.
O principal impacto decorrente da enorme fuga de capitais do Brasil em 2020, descrita na reportagem men-
cionada anteriormente, foi o(a)
(A) expressiva desvalorização do real brasileiro
(B) queda das taxas de juros internas
(C) aumento do preço das ações na Bovespa
(D) valorização dos ativos brasileiros
(E) aumento da dívida interna do Tesouro
3. CESGRANRIO - Esc BB/BB/Agente Comercial/2021
Assunto: Os bancos na Era Digital. Atualidade, Tendências e Desafios
Com evidências do enorme descolamento entre as taxas de juros de curto e de longo prazo no Brasil, o texto
abaixo reproduz matéria jornalística, publicada no início de agosto de 2020, dando conta da enorme incerteza
futura associada aos impactos adversos decorrentes da crise pandêmica da Covid-19 sobre a economia brasi-
leira.
Os juros futuros encerraram os negócios desta segunda- feira em alta firme, afetados por um movimento de
maior incorporação de prêmio de risco ao longo da curva a termo, especialmente nos trechos mais longos (com
vencimento no longo prazo). No fim da sessão regular, a taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para
janeiro de 2021 passava de 1,87% no ajuste anterior para 1,88%; a do DI para janeiro de 2022 ia de 2,65% para
2,67%; a do contrato para janeiro de 2023 subia de 3,76% para 3,79%; a do DI para janeiro de 2025 escalava

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de 5,40% para 5,47%; e a do contrato para janeiro de 2027 saltava de 6,35% para 6,43%.
REZENDE, V. Risco fiscal leva a alta das taxas de juros futuros e curva tem maior inclinação desde fim de
junho. Valor Econômi co, 10/08/2020. Disponível em. <https.//valorinveste.globo.com/ produtos/renda-fixa/no-
ticia/2020/08/10/risco-fiscal-leva-a-alta- das-taxas-de-juros-futuro-e-curva-tem-maior-inclinacao-desde- fim-de-
-junho.ghtml>. Acesso em. 7 fev. 2021. Adaptado.
Para minorar os impactos da crise, a Emenda Constitucional nº 106, de 7 de maio de 2020, conhecida como
o “Orçamento de Guerra”, instituiu uma diversidade de medidas nos âmbitos fiscal, financeiro e de contratações
para enfrentamento da calamidade pública nacional, decorrente da pandemia da Covid-19. Dentre as medidas
aprovadas, o Banco Central do Brasil ficou autorizado, temporariamente, a operar com instrumentos de polí-
tica monetária considerados não convencionais. A medida de política monetária não convencional, por parte
do Banco Central do Brasil, que poderia ter estimulado a redução das taxas de juros de longo prazo no ano
passado é a
(A) redução da taxa de juros básica de curto prazo (Selic)
(B) venda de títulos públicos e privados no mercado secundário
(C) compra de títulos públicos e privados no mercado secundário
(D) redução do percentual dos depósitos compulsórios
(E) venda de títulos mediante operações compromissadas
4. CESGRANRIO - Esc BB/BB/Agente Comercial/2021
Assunto: Os bancos na Era Digital. Atualidade, Tendências e Desafios
A inserção dos bancos digitais no Sistema Financeiro Nacional acarreta a disseminação de tecnologias e
culturas inovadoras, dentre as quais merece menção o (a)
(A) maior contato físico entre bancos e clientes
(B) dispensa do armazenamento de dados dos clientes
(C) uso de inteligência artificial
(D) generalização de plataformas off-line
(E) utilização mínima de big-data
5. CESGRANRIO - Esc BB/BB/Agente Comercial/2021
Assunto: Open Banking
A partir do início de 2021, começou a primeira fase de implantação do open banking (sistema financeiro aber-
to) no Brasil. As instituições financeiras participantes devem obedecer a regras definidas pelo Banco Central e
pelo Conselho Monetário Nacional.
O open banking tem, entre outros, o objetivo de
(A) criar um mercado eletrônico exclusivo para operação das fintechs.
(B) permitir que mais instituições participem como bancos comerciais do mercado brasileiro, abrindo esse
mercado.
(C) possibilitar o compartilhamento de informações, mediante autorização expressa de cada cliente, e a mo-
vimentação de suas respectivas contas bancárias, entre diferentes instituições financeiras.
(D) controlar as operações de concessão de crédito de cada instituição financeira participante autorizada
pelo Banco Central, dando mais transparência ao setor.
(E) recomendar a utilização de um sistema de informações único, de código aberto, para gestão de contas-
-correntes e suas movimentações, de modo a ser adotado por todas as instituições financeiras em operação
no Brasil.
6. CESGRANRIO - Esc BB/BB/Agente de Tecnologia/2021
Assunto: Open Banking

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O Conselho Monetário Nacional e o Banco Central do Brasil (BCB) vêm estabelecendo novas regras no
Sistema Financeiro Nacional. Uma delas abre a possibilidade de clientes de produtos financeiros permitirem
o compartilhamento de dados cadastrais entre diferentes instituições financeiras autorizadas pelo BCB, bem
como a movimentação de suas contas bancárias a partir de diferentes plataformas, e não apenas pelo aplica-
tivo ou site do banco.
A essa nova modalidade denomina-se
(A) Fintech
(B) Open banking
(C) Shadow banking
(D) Internet banking
(E) Pix
7. CESGRANRIO - TBN (CEF)/CEF/”Sem Área”/2021
Assunto: Novos Modelos de Negócios
No ano de 2020, uma família italiana, dona de um tradicional restaurante de elite de uma importante capital
do país, perdeu sua matriarca. Ela pertencia à terceira geração da família que atua desde 1905 na cena gastro-
nômica. A empresária era conhecida pelo sorriso gentil com que iluminava os salões de seu restaurante e pelo
modo como tratava seus funcionários, capacitando-os a elaborar as secretas receitas de família. Ao longo dos
últimos anos, foi entregando, paulatinamente, a gestão da “locomotiva” a seu filho, gerenciando sua aprendiza-
gem, por ele possuir o talento da família para o ramo.
Esse caso revela que a estratégia do restaurante familiar se sustenta em função de sua
(A) aquisição de concorrentes
(B) barreiras à entrada
(C) competência essencial
(D) integração vertical
(E) liderança em custo
8. CESGRANRIO - TBN (CEF)/CEF/”Sem Área”/2021
Assunto: Novos Modelos de Negócios
Com a introdução no Brasil, nos anos de 1990, dos primeiros caixas automáticos ou terminais bancários ou
ATM, o processo de prestação de serviços se modificou. Desde então, os clientes passaram a integrar uma
parte desse processo, realizando um conjunto de atividades que antes eram feitas pelo prestador do serviço.
Assim, o cliente passou a ser parte da solução do serviço, que tem como característica a
(A) coopetição
(B) coprodução
(C) estocagem
(D) homogeneidade
(E) simultaneidade
9. CESGRANRIO - TBN (CEF)/CEF/”Sem Área”/2021
Assunto: Novos Modelos de Negócios
Um analista de investimentos precisa vender ao seu cliente os benefícios de um determinado fundo. Ele
sabe que tem uma oportunidade, quando estiver frente a frente com o cliente, durante o atendimento, e, assim,
poder explicar as vantagens e qualidades do fundo. Ele também sabe que, se o cliente deixar a agência, essa
oportunidade não se repetirá tão cedo, e sua meta de vendas não será alcançada.
Na avaliação da qualidade de serviços, essa oportunidade é denominada

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(A) tangíveis visíveis
(B) prontidão de recuperação
(C) qualidade de projeto
(D) momento da verdade
(E) técnica de design
10. CESGRANRIO - TBN (CEF)/CEF/”Sem Área”/2021
Assunto: Novos Modelos de Negócios
A propaganda de um banco diz que cada cliente é atendido rapidamente e que todas as suas solicitações
são resolvidas de forma ágil e personalizada, em agências confortáveis e modernas. No entanto, ao chegar à
agência, o cliente encontra instalações degradadas, e uma grande quantidade de pessoas aguardando aten-
dimento e reclamando da dificuldade de resolver seus problemas. Nesse caso, o cliente se sentirá insatisfeito
porque
(A) o desempenho das atividades não alcança suas expectativas, reforçadas pela propaganda.
(B) o desempenho dos serviços bancários apresentados alcança as expectativas criadas pela propaganda.
(C) o resultado das atividades realizadas naquela agência vai além das suas expectativas.
(D) as percepções a respeito do resultado apresentado pelo banco superam as suas expectativas.
(E) os serviços bancários são ofertas intangíveis, não sendo possível satisfazer clientes nesse quesito.
11. CESGRANRIO - TBN (CEF)/CEF/”Sem Área”/2021
Assunto: Novos Modelos de Negócios
O vendedor de equipamentos de informática sai de uma agência bancária contrariado. Um colega de traba-
lho, que o esperava para almoçar, nota o seu desconforto e lhe pergunta o que houve. Ele diz que o gerente
do banco havia-lhe proposto que virasse cliente da agência e contratasse um seguro, para que, então, esse
gerente sugerisse à direção a compra dos equipamentos oferecidos pelo vendedor.
O conflito ético de vendas observado nesse caso é denominado
(A) propina
(B) suborno
(C) reciprocidade
(D) falsidade ideológica
(E) conflito de interesses
12. CESGRANRIO - Esc BB/BB/Agente Comercial/2021
Assunto: Fintechs, Startups e Big Techs
Um indivíduo abriu uma conta em um banco digital. Essa instituição tem um modelo de negócio que desbu-
rocratizou o mercado e oferece soluções simples por meio da tecnologia, otimizando serviços e deixando de
repassar custos operacionais da empresa para seus clientes.
Como são chamadas as empresas que introduzem inovações nos mercados financeiros por meio do uso
intenso de tecnologia, com potencial para criar novos modelos de negócios?
(A) Nutechs
(B) Inovatechs
(C) Fintechs
(D) SmartTechs
(E) HealthTechs
13. CESGRANRIO - Esc BB/BB/Agente Comercial/2021

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1754182 E-book gerado especialmente para JOSE ORLANDO GONTIJO
Assunto: Fintechs, Startups e Big Techs
As startups têm transformado os negócios.
Um dos motivos para isso é que elas
(A) são ágeis, sempre vendem os seus produtos mais barato e visam a tornar-se um unicórnio.
(B) inovam, transformam processos e têm potencial de rápido crescimento.
(C) sempre são compradas com valores mais baixos que o mercado.
(D) sempre possuem aplicativos para agilizar suas operações.
(E) são sempre empresas de internet.
14. CESGRANRIO - Esc BB/BB/Agente de Tecnologia/2021
Assunto: Fintechs, Startups e Big Techs
Fintechs são empresas que
(A) funcionam com o principal objetivo de compartilhar dados cadastrais entre diferentes instituições finan-
ceiras autorizadas pelo Banco Central do Brasil (BCB).
(B) prestam serviços ao BCB, notadamente a preparação de Relatórios contendo dados e informações sobre
as operações de crédito e de câmbio de todas as instituições financeiras.
(C) prestam serviços ao BCB, notadamente a criação de sistemas de informações on-line que permitem o
compartilhamento de dados entre diversos órgãos reguladores, como o próprio BCB, a Comissão de Valores
Mobiliários (CVM) e a Superintendência de Seguros Privados (Susep).
(D) empregam tecnologias digitais de última geração e oferecem serviços financeiros à margem do sistema
bancário tradicional, estando, portanto, livres da regulação do BCB.
(E) atuam por meio de plataformas on-line, lançando inovações no mercado financeiro, mediante uso intenso
de tecnologias digitais com elevado potencial de criação de novos modelos de negócios.
15. CESGRANRIO - TBN (CEF)/CEF/”Sem Área”/2021
Assunto: Fintechs, Startups e Big Techs
Desde 2013, o setor bancário tradicional vem sendo afetado pela concorrência das Fintechs. No início, mui-
tas delas abalaram a estabilidade de grandes bancos, por oferecer serviços completos de um banco, porém
sem agências físicas e com operações de baixo custo. Essa estratégia lhes deu capacidade de praticar baixas
tarifas e, ainda assim, gerar uma lucratividade considerável.
Desse modo, verifica-se que a estratégia genérica de posicionamento das Fintechs foi de
(A) diferenciação de produto
(B) diversificação de indústria
(C) expansão de mercados
(D) extensão de marca
(E) liderança em custo
16. CESGRANRIO - Esc BB/BB/Agente Comercial/2021
Assunto: Sistema de Bancos-sombra (Shadow Banking)
Uma pessoa estava querendo fazer um empréstimo e descobriu que algumas instituições que praticam o
shadow banking (“sistema bancário sombra”) geralmente servem como intermediários entre credores e toma-
dores de empréstimos, fornecendo crédito e capital para investidores e corporações. Ao fazer uso dessas insti-
tuições para fazer um empréstimo, a pessoa incorre em riscos?
(A) Não, pois vai ter toda a assessoria para fazer o empréstimo.
(B) Não, pois o shadow banking realiza operações passando por toda a supervisão ou regulação dos siste-
mas financeiros/ bancários do país.

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1754182 E-book gerado especialmente para JOSE ORLANDO GONTIJO
(C) Sim, pois essas instituições não são bancárias, não recebem depósitos tradicionais como um banco tra-
dicional e são estruturas paralelas aos mercados tradicionais.
(D) Sim, pois o shadow banking é uma estrutura paralela aos mercados tradicionais, embora passe por todas
as regulações e seja uma instituição bancária.
(E) Sim, pois o shadow banking não é uma instituição financeira, embora tenha registro no Banco Central.
17. CESGRANRIO - Esc BB/BB/Agente Comercial/2021
Assunto: Sistema de Bancos-sombra (Shadow Banking)
Considere o texto a seguir, retirado de Relatório do Banco Central do Brasil.
No sistema financeiro mundial, existem muitas entidades que oferecem serviços de intermediação finan-
ceira, mas funcionam à margem do sistema de supervisão e regulação bancária. No Relatório de Estabilidade
Financeira, de 2015, o Banco Central do Brasil (BCB) estima o valor total dos ativos dessas entidades no país e
adverte que elas podem “ser fonte de risco sistêmico, por envolver, sem a devida supervisão e regulação, riscos
tipicamente bancários, tais como alavancagem, transformações de maturidade e de liquidez e transferência de
risco de crédito”.
BRASIL. Banco Central do Brasil. Relatório de Estabilidade Financeira, v.14, n.1. Brasília. Banco Central do
Brasil, mar.
2015, p.33. Disponível em. <https.//www.bcb.gov.br/publicacoes/
ref/201503>. Acesso em. 24 jul. 2021.
As entidades financeiras descritas formam o sistema denominado
(A) shadow banking
(B) internet banking
(C) open banking
(D) mobile banking
(E) blockchain
18. CESGRANRIO - Esc BB/BB/Agente Comercial/2021
Assunto: O Dinheiro na Era Digital. Blockchain, Bitcoin e Demais Criptomoedas
Uma investidora está querendo saber a relação entre a blockchain e o bitcoin.
Em sua pesquisa, ela esclareceu sua dúvida, ao descobrir que
(A) blockchain é o meio utilizado para registrar e armazenar transações de bitcoin.
(B) blockchain é a tecnologia de inteligência artificial aplicada na bitcoin.
(C) bitcoin é uma moeda digital e blockchain é uma moeda em blocos.
(D) bitcoin é tecnologia usada para implementar a blockchain.
(E) bitcoin e blockchain são duas formas de implementar criptomoedas.
19. CESGRANRIO - Esc BB/BB/Agente Comercial/2021
Assunto: O Dinheiro na Era Digital. Blockchain, Bitcoin e Demais Criptomoedas
A blockchain é um tipo específico de banco de dados distribuído, no qual há uma cadeia de blocos orde-
nados e interligados, com garantia de ordem cronológica. Os dados registrados nos blocos podem variar de
transações financeiras a contratos inteligentes.
Na blockchain da bitcoin, as entidades que registram novos blocos na cadeia são chamadas de
(A) registradores
(B) mineradores
(C) trabalhadores

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(D) gerenciadores
(E) conectores
20. CESGRANRIO - Esc BB/BB/Agente Comercial/2021
Assunto: O Dinheiro na Era Digital. Blockchain, Bitcoin e Demais Criptomoedas
Leia as considerações seguintes sobre o expressivo crescimento das criptomoedas nas movimentações
financeiras internacionais.
Criptomoeda, ou moeda criptografada, é um ativo digital denominado na própria unidade de conta que é
emitido e transacionado de modo descentralizado, independentemente de registro ou validação por parte de
intermediários centrais, com validade e integridade de dados assegurada por tecnologia criptográfica e de
consenso em rede. Trata-se de instrumentos desenhados para viabilizar transferências de valores em rede
de maneira segura e independente de um sistema de intermediação financeira (...). Outro aspecto econômico
que merece destaque é o lado político-econômico da atribuição de valor a uma moeda. As moedas estatais de
curso forçado contam não apenas com reservas legais, mas também com uma infraestrutura estatal ou privada
(fortemente regulada) e com as políticas monetária e cambial oficiais (...). Muitas criptomoedas, mesmo que
funcionem como instrumentos descentralizados, têm grande parte de sua base monetária em poder da organi-
zação que a desenvolveu.
Stella, J.C. Moedas virtuais no Brasil. como enquadrar as crip- tomoedas. Revista da PGBC, v. 11, n. 2, dez.
2017, p. 151, 156. Disponível em. <https.//revistapgbc.bcb.gov.br/index.php/revista/ issue/download/26/A9%20
V.11%20-%20N.2>. Acesso em. 24 jul.
O texto sugere que o mercado de criptomoedas é fonte de enorme instabilidade e preocupação dos bancos
centrais, porque as empresas emissoras desses ativos monetários
(A) são reguladas pelos bancos centrais.
(B) têm enorme capacidade de manipulação da taxa de câmbio entre a criptomoeda emitida e os demais
ativos digitais.
(C) conseguiram transformá-los no principal meio de troca utilizado nas transações financeiras internacio-
nais.
(D) vinculam a unidade de conta da criptomoeda às principais moedas conversíveis, como o dólar norte-a-
mericano e o euro.
(E) forçam o enquadramento das criptomoedas emitidas na mesma categoria das demais moedas eletrôni-
cas já existentes.
21. CESGRANRIO - Esc BB/BB/Agente Comercial/2021
Assunto: O Dinheiro na Era Digital. Blockchain, Bitcoin e Demais Criptomoedas
A cliente de um banco está chateada com as taxas bancárias sobre as suas transações e para manter a sua
conta-corrente. Ela está pensando em investir em criptomoedas para ter mais domínio sobre o seu dinheiro e
não pagar tantas taxas.
As criptomoedas válidas que ela tem para investir neste momento são
(A) zen e bitemoeda
(B) bitcoin e tokecardume
(C) bitcoin e bitemoeda
(D) bitcoin e ethereum
(E) ethereum e tokecardume
22. CESGRANRIO - Esc BB/BB/Agente de Tecnologia/2021
Assunto: Sistema de Pagamentos Instantâneos (PIX)
Um dos objetivos almejados pelo Banco Central do Brasil, ao criar o Pix, é
(A) reduzir a velocidade de circulação da moeda.

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1754182 E-book gerado especialmente para JOSE ORLANDO GONTIJO
(B) inibir a concorrência bancária.
(C) aumentar os fluxos de pagamento com cartões eletrônicos.
(D) disseminar os fluxos de pagamento de forma eletrônica.
(E) aumentar o número de intermediários financeiros envolvidos nos fluxos de pagamentos.
23. CESGRANRIO - TBN (CEF)/CEF/”Sem Área”/2021
Assunto: Sistema de Pagamentos Instantâneos (PIX)
A principal marca distintiva do Pix, em relação aos mecanismos de pagamento com cartões de débito auto-
mático, é que o Pix é um sistema de pagamento instantâneo criado pelo(s)
(A) Banco do Brasil
(B) Banco do Nordeste
(C) Banco Central do Brasil
(D) bancos comerciais
(E) bancos de investimento
24. CESGRANRIO - Esc BB/BB/Agente Comercial/2021
Assunto: Transformação digital no Sistema Financeiro
Um token físico, no contexto de transações bancárias, é um dispositivo eletrônico que possui um botão de
ativação e um pequeno visor. O token permite gerar senhas aleatórias, temporárias e numéricas (por exemplo,
de seis dígitos). Essa senha é utilizada para dar mais segurança às transações bancárias realizadas via inter-
net. No passado, os bancos comerciais disponibilizavam esses pequenos dispositivos aos seus clientes, de
modo que pudessem ser afixados a um chaveiro.
Mais recentemente, nos últimos 10 anos, esses dispositivos foram sendo gradativamente substituídos para
a grande maioria dos clientes, por um
(A) dispositivo que continua com apenas essa funcionalidade, porém um pouco maior, mas que ainda assim
cabe em um bolso de camisa.
(B) aplicativo de cada banco, instalado e configurado no celular do correntista.
(C) porta-moedas eletrônico, semelhante aos cartões que dão acesso a meios de transporte.
(D) cartão de crédito que permite autorizar operações por aproximação.
(E) sensor específico para captura de impressões digitais.

18
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Gabarito

1 E
2 A
3 C
4 C
5 C
6 B
7 C
8 B
9 D
10 A
11 C
12 C
13 B
14 E
15 E
16 C
17 A
18 A
19 B
20 B
21 D
22 D
23 C
24 B

19
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