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ATUALIDADES DO MERCADO FINACEIRO

AGENTE COMERCIAL DO BANCO DO BRASIL


Reta Final
Prof. Sirlo
Disciplina: Atualidades do Mercado Financeiro Banco do Brasil – Agente Comercial

SUMÁRIO

1 – BANCO NA ERA DIGITAL – ATUALIDADES DO MERCADO FINANCEIRO ______ 2


Home/Office Banking, Remote Banking, Banco Virtual ___________________________________ 2
Mobile Banking __________________________________________________________________ 4
Open Banking ___________________________________________________________________ 5
Segmentação e interações digitais ___________________________________________________ 6
O dinheiro na era digital: Blockchain, Bitcoin e demais criptomoedas.______________________ 11
Arranjos de Pagamento __________________________________________________________ 14
PIX – Pagamentos Instantâneos ____________________________________________________ 17

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1 – BANCO NA ERA DIGITAL – ATUALIDADES DO MERCADO


FINANCEIRO

Home/Office Banking, Remote Banking, Banco Virtual


A ligação entre o computador do cliente e o computador do banco, é o que
basicamente se define como Home Banking.

Para que houvesse uma redução de custos de intermediação financeira, os


bancos concluíram que havia necessidade de reduzir o trânsito e a fila de clientes
nas agências.

Esse o motivo para o aprimoramento dos Bancos 24 horas, onde se dá o


atendimento remoto (fora das agências) da clientela.

Esse tipo de atendimento se utiliza da rede banco 24 horas (saques, depósitos,


pagamento de contas, solicitação de entrega de talões de cheques, etc.), empresas
tipo balcão eletrônico, cartões magnéticos em redes de postos de gasolina, redes
de lojas.

Pode-se, então, obter uma integração dos requisitos de conveniência, segurança,


eficácia e relacionamento, exigidos pelo conceito de remote bank.

A segurança na transmissão de dados é garantia pelo perfil que o banco, concede


por meio de uma palavra-chave-password que limita o acesso às informações.

Fonte: https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/contabilidade/remote-
banking-(bancovirtual)/24984

O que é um banco digital?

Muito além de oferecer serviços por internet banking ou aplicativos que auxiliem
clientes a realizar suas transações financeiras, o banco digital se caracteriza por
apresentar uma proposta de valor onde a maioria dos seus produtos e serviços
sejam oferecidos de forma digital.

É um modelo operacional com infraestrutura capaz de responder às interações


de seus clientes em tempo real e criar uma cultura que se adeque às inovações
tecnológicas de forma ágil.

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De acordo com a pesquisa FEBRABAN de tecnologia bancária 2014, o Banco


digital possui um processo não presencial no momento da abertura de contas, com
captura digital de documentos e informações e coleta eletrônica de assinatura. Com
relação à consulta e resolução de problemas, o banco digital possui acesso a canais
eletrônicos para todas as consultas e contratação de produtos.

A resolução de problemas é feita por múltiplos canais sem a necessidade da ida


à agência.

Qual a relação entre bancos digitais e FinTechs ou Startups?

Fintechs são as startups que criam inovações no setor financeiro, baseados em


tecnologia. Elas têm sido uma aposta dos bancos tradicionais para acelerar a
inovação tecnológica e se inserir na era digital.

Os bancos beneficiam-se da interação com essas empresas disruptivas pela


facilidade e agilidade na criação e aprimoramento de produtos e serviços. Enquanto
as FinTechs veem nessa parceria, uma maneira de validar o negócio, receber
investimentos e ganhar experiência.

Além disso, os bancos possuem uma base ampla, consolidada e crescente de


clientes e oferecem estabilidade, confiança e experiência em atender à
regulamentação do Sistema Financeiro Nacional.

No Brasil, diversas instituições financeiras têm promovido programas que


dialogam com as FinTechs. O Bradesco, por exemplo, criou em 2014 o programa
InovaBra, que promove a interação do banco com startups com potencial de
desenvolvimento de negócios e produtos relacionados a serviços financeiros.
Dentro desse ecossistema, foi criado em 2017 o InovaBra habitat, do qual a Simply
é uma das empresas participantes. Um espaço onde empresas, startups,
investidores, mentores e empreendedores geram novos negócios e buscam
soluções inovadoras com base no networking e na colaboração.

Outro exemplo dessa interação é o Cubo, um espaço de coworking lançado pelo


Itaú em parceria com a Redpoint, localizado na zona sul de São Paulo. Ele comporta
e apoia até cinquenta startups, sendo seis delas, FinTechs.

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O banco digital representa uma evolução na forma de se relacionar com o cliente


tendo como base a inovação tecnológica. Ou seja, busca uma relação mais
personalizada e próxima do consumidor a fim de atender uma nova geração de
clientes mais exigentes e conectados.

Fonte: http://blog.simply.com.br/banco-digital-desafio-setor-financeiro/

Mas o que é uma Startup?

Startup significa o ato de começar algo, normalmente relacionado com


companhias e empresas que estão no início de suas atividades e que buscam
explorar atividades inovadoras no mercado.

Empresas startup são jovens e buscam a inovação em qualquer área ou ramo de


atividade, procurando desenvolver um modelo de negócio escalável e que seja
repetível.

Um modelo de negócio é a forma como a empresa gera valor para os clientes.


Um modelo escalável e repetível significa que, com o mesmo modelo econômico, a
empresa vai atingir um grande número de clientes e gerar lucros em pouco tempo,
sem haver um aumento significativo dos custos.

Mobile Banking
Banco móvel (às vezes utilizado o termo em inglês mobile banking) são
ferramentas que disponibilizam alguns serviços tipicamente bancários através de
dispositivos móveis, como um celular.

"Mobile Banking (operação bancária móvel) refere-se a disposição e vantagem


dos serviços da operação bancária e financeiros com a ajuda dos dispositivos
móveis da telecomunicação. A variedade de serviços oferecidos pode incluir
facilidades para realizar operações bancárias e transações do mercado acionário,
para administrar clientes e para ter acesso a informações personalizadas."

Serviço de informação, por outro lado, pode ser oferecido como um módulo
independente.

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Open Banking
Se fôssemos traduzir ipsis litteris, Open Banking significaria Banco Aberto. Mas
esse é um termo que remete aos métodos de Inovação Aberta pensados
exclusivamente para o setor bancário.
Dentro do que chamamos de Open Banking está a prática da colaboração entre
instituições bancárias tradicionais com startups, fintechs e empresas de tecnologia.
Essas parcerias resultam em soluções e aplicações inovadoras.

E isso só acontece por que as Interfaces de Programação de Aplicativos (APIs)


permitem que terceiros acessem informações financeiras com eficiência, o que
promove o desenvolvimento de novos aplicativos e serviços. Elas também facilitam
a coleta e a análises sofisticadas de volumes exponenciais de dados.

APIs abertas são ótimas oportunidades para criar novos modelos de negócios
bancários, iniciando o tão necessário processo de Transformação Digital,
responsável por tirar as instituições financeiras da área de conforto e guiá-las rumo
a estratégias fundamentadas em user-centric.

O Open Banking propõe elaboração de produtos e serviços online, 100% digitais


que geram vantagens para o usuário final. Sim, a ideia não é resolver o problema
do banco e de seus desenvolvedores, mas o do seu consumidor.

Idealmente, uma estratégia de Open Banking deve resultar em uma melhor


experiência para os consumidores. A diferença entre o conceito e outras estratégias
rotineiras no mercado é o novo cenário criado por ele, em que correntistas acessam
serviços e funcionalidades do banco a partir de sites e aplicativos terceiros.

A instituição financeira deixa de existir apenas em seus próprios domínios e passa


a ter contato com seu cliente em outros espaços digitais, ampliando sua atuação,
público, portfólio de serviços e tempo de contato.

A plataforma de API aberta do banco deve ser capaz de conectar o correntista,


mais especificamente os dados dele, à outras plataformas de sua escolha. O poder
de escolha é do usuário, o de conexão de dados é da instituição financeira.

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O comportamento do consumidor na relação com o banco.

O perfil do cliente de serviços bancários tem mudado nos últimos anos. Bancos
tradicionais já não conseguem suprir as necessidades de clientes que nasceram
mergulhados na era digital, como a geração Y.

Por isso, a fim de oferecer um relacionamento mais personalizado, é essencial


compreender quais são os interesses e necessidades dessa nova geração de
consumidores, assim como o que eles esperam dos serviços financeiros.

A geração digital deseja ser localizada por seus interesses específicos e


características peculiares e não ser somente um número em amplos dados
demográficos. Ela é composta por clientes participativos e que desejam ser
questionados sobre os produtos e serviços que o banco oferece.

São consumidores que esperam que o banco tenha uma visão ampla de seu
relacionamento, atuando de forma antecipatória, observando possíveis problemas
e criando soluções. Eles querem ser surpreendidos com serviços especiais em
momentos inesperados e esperam que a instituição financeira esteja ao seu lado no
longo prazo, nos diversos momentos da sua vida.

Estes clientes também esperam que o banco tenha caráter informativo e


orientador. Além de terem interesse em assuntos financeiros, querem que a
instituição os eduque através de dicas e canais on-line, assim como os informe sobre
o atual cenário econômico, alertando-os sobre mudanças financeiras.

Desejam sentir que estão seguros e protegidos, que podem escolher os melhores
canais para interagir com o banco.

Fonte: http://blog.simply.com.br/banco-digital-desafio-setor-financeiro/

Segmentação e interações digitais


O marketing digital é essencial para a comunicação das atividades de uma
marca, afinal neste ambiente é possível se posicionar e garantir uma audiência
qualificada. Neste sentido, a estratégia é ainda mais assertiva quando as ações e
campanhas de marketing são personalizadas de acordo com o público e
compartilhadas no momento certo para atingir o cliente.

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Ao estabelecer um planejamento para a divulgação de uma campanha no


Facebook é necessário selecionar, dentre os diversos filtros demográficos e perfis
de interação, quem deverá ser impactado por sua publicação. Saiba como começar:

Crie ‘personas’

Definir as características da pessoa que você quer atingir por meio da associação
com seus valores e informações facilita a seleção de interesses que contribuam para
uma segmentação eficaz. Selecione fatores como idade, profissão, hobbies, gostos
culturais e atividades praticadas regularmente.

Utilize a mídia correta

Saber quem é o seu público alvo ideal é a chave para descobrir onde o seu cliente
está e, a partir disso, estabelecer qual a mídia deve ser prioritária na ação. Conhecer
as opções de segmentação, uso e perfis existentes em cada ambiente é essencial
para que sua campanha tenha bom desempenho.

Teste variáveis

Durante a publicação da campanha é fundamental criar variantes de público para


entender a receptividade de cada um. Segmentações diferentes influenciam
resultados diferentes, por isso ter públicos segmentados permite elevar seu
entendimento da audiência a cada interação da campanha, permitindo resultados
cada vez melhores.

Mensure os resultados

Acompanhar os dados de demografia, renda, engajamento, tempo de visita e


conversão, disponibilizados ao analisar as campanhas, possibilita que a cada
publicação você conheça melhor seu público. A partir disso é possível ajustar a nova
etapa da ação e segmentar de forma ainda mais precisa, provocando impacto na
hora certa e na pessoa certa.

Fonte: https://infographya.com.br/segmentacao-de-publico-no-ambiente-digital/

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Porque a segmentação de público é tão importante

É difícil até hoje mensurar o quanto a internet está transformando a humanidade


em todos os aspectos: social, cultural, econômico, mas, algumas características
dessa nova era digital já são bastante evidentes, mensuráveis e aplicáveis em
estratégias de marketing.

Na época de ouro da TV aberta, o grande público geral era o objetivo final de


qualquer campanha. Vendia mais quem tinha mais espaço publicitário, quem
conseguia anunciar nos programas de maior audiência. Essa realidade mudou
completamente desde que a internet se popularizou, principalmente com o uso em
massa de redes sociais.

Direcionando investimento e mensagem

Hoje, a grande oportunidade de consolidação no mercado e fortalecimento de


marca não está mais na divulgação para grandes públicos, mas na identificação e
foco em nichos de mercado onde se concentram as pessoas com mais potencial de
compra e fidelização.

A segmentação é uma forma de otimizar investimentos através de uma


mensagem mais objetiva e com escopo mais bem definido. Se por um lado gasta-
se menos com tempo de exibição em horário nobre, por outro ganha-se mais
relevância em campanhas desenhadas para atrair organicamente. É uma forma única
no mundo corporativo de fazer mais com muito menos.

Criando uma identidade

O Marketing Digital surgiu dessa necessidade de aproximar marca e público de


forma como nunca antes foi possível. O termo do momento em divulgação
publicitária é "conexão emocional". Campanhas segmentadas e que se apoiam em
redes sociais para passar uma mensagem tornam a empresa mais próxima do
público, como mais uma amiga em sua rede de relacionamentos.

Dessa forma, é possível criar uma identidade bem definida para o negócio e seus
produtos. A marca é personificada em uma mensagem e é muito mais fácil se
relacionar afetivamente com uma persona do que apenas um nome na tela.

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Aumentando taxas de conversão

Ou seja, a segmentação de público é hoje a fórmula mais rápida e eficiente para


aumentar a sua taxa de conversão (a porcentagem de pessoas atingidas pela
mensagem que realmente fazem uma compra ou assinam um serviço), além de
necessitar de um custo menor para manter esse cliente fidelizado.

Conexão emocional é barata de criar e difícil de ser quebrada — duas


características que qualquer empresa busca em suas campanhas de marketing.
Segmentar seu público é a forma mais eficiente de alcançar esse resultado.

Como o Marketing Digital pode contribuir com sua estratégia de segmentação

Agora que a importância da segmentação de público ficou clara, é hora de


entender melhor como o Marketing Digital pode fazer isso na prática. São benefícios
que vão muito além da mensagem em si e sua plataforma de divulgação, mas
também estratégias de Business Intelligence para garantir que seu investimento em
divulgação seja feito de forma assertiva:

Entendendo o seu público

O primeiro passo para uma divulgação adequada a esse novo público é entender
quem são seus clientes potenciais. Através de pesquisas e aplicação de técnicas de
prospecção, é possível identificar nichos de mercado potenciais para divulgar e
engajar.

A prática de mais sucesso atualmente é a criação de buyer personas, perfis


fictícios que representam seus consumidores e ajudam a elaborar e implementar
campanhas de marketing mais segmentadas e focadas.

Criando campanhas em plataformas unificadas

Parte de entender seu público passa também por mapear seu comportamento na
internet e hábitos ao consumir conteúdo digital. Para aproveitar informações
valiosas como essas, é preciso criar ou contratar plataformas que unifiquem e
automatizem a sua presença nesses ambientes.

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Hoje o Marketing Digital é obrigatoriamente multicanal e só é possível mensurar


resultados e adaptar estratégias se todos os dados coletados em diversas fontes
estiverem centralizados em um bom sistema de monitoramento.

Economizando dinheiro

O resultado mais relevante que o Marketing Digital traz para a segmentação do


público é otimizar a taxa de conversão — como dissemos, fazer mais com menos.
Ao entender os hábitos e gostos do seu público e ter um sistema integrado de
monitoramento, a divulgação se torna mais barata e eficiente.

Imagine uma campanha em TV aberta que atinja um milhão de pessoas, sendo


que apenas 10 mil sejam seu público alvo. Ao aplicar técnicas de Marketing Digital
à mesma campanha, é possível conseguir o mesmo resultado, 10 mil, em um grupo
segmentado de entusiastas com 20 mil pessoas. Você gasta apenas uma fração do
dinheiro em um ambiente muito mais propício ao engajamento.

Segmentando de forma inteligente

E a segmentação do Marketing Digital, principalmente utilizando Big Data, não


se resume apenas ao gosto de um público. Com a captação de mais informações
sobre clientes e visitantes por meio de site e redes sociais, é possível segmentar
com muito mais precisão. Pode-se criar campanhas específicas, por exemplo, para
uma única cidade, uma faixa etária ou até um horário do dia.

Retendo clientes através de relacionamento

Por último, uma das grandes vantagens do Marketing Digital na segmentação de


público é a capacidade de separar a aquisição da fidelização de clientes.

Em campanhas de massa, não há como fazer essa diferenciação — a mesma


mensagem é divulgada para clientes e não clientes. Já o Marketing Digital possibilita
campanhas específicas de remarketing e relacionamento que tratem apenas sua
base já conquistada, otimizando o investimento menor na manutenção desse
público fidelizado com engajamento e a tão desejada conexão emocional.

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Fonte: https://2dcb.com.br/blog/como-o-marketing-digital-ajuda-na-segmentacao-de-
publico

O dinheiro na era digital: Blockchain, Bitcoin e demais


criptomoedas.

O que são “moedas virtuais”?

As chamadas “moedas virtuais” ou “moedas criptográficas” são representações


digitais de valor que não são emitidas por Banco Central ou outra autoridade
monetária. O seu valor decorre da confiança depositada nas suas regras de
funcionamento e na cadeia de participantes.

O Banco Central do Brasil regula as “moedas virtuais”?

Não. As “moedas virtuais” não são emitidas, garantidas ou reguladas pelo Banco
Central. Possuem forma, denominação e valor próprios, ou seja, não se trata de
moedas oficiais, a exemplo do real.

As "moedas virtuais" não se confundem com a "moeda eletrônica" prevista na


legislação¹. Moedas eletrônicas se caracterizam como recursos em reais mantidos
em meio eletrônico que permitem ao usuário realizar pagamentos.

O Banco Central do Brasil autoriza o funcionamento das empresas que negociam


“moedas virtuais” e/ou guardam chaves, senhas ou outras informações cadastrais
dos usuários, empresas conhecidas como “exchanges”?

Não. Essas empresas não são reguladas, autorizadas ou supervisionadas pelo


Banco Central. Não há legislação ou regulamentação específica sobre o tema no
Brasil.

O cidadão que decidir utilizar os serviços prestados por essas empresas deve
estar ciente dos riscos de eventuais fraudes ou outras condutas de negócio
inadequadas, que podem resultar em perdas patrimoniais.

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É possível realizar compras de bens ou serviços no Brasil utilizando “moedas


virtuais”?

A compra e venda de bens ou de serviços depende de acordo entre as partes,


inclusive quanto à forma de pagamento. No caso de utilização de “moedas virtuais”,
as partes assumem todo o risco associado.

Qual o risco para o cidadão se as moedas virtuais forem utilizadas para atividades
ilícitas?

Se utilizada em atividades ilícitas, o cidadão pode estar sujeito à investigação


por autoridades públicas.

As “moedas virtuais” podem ser utilizadas como investimento?

A compra e a guarda de “moedas virtuais” estão sujeitas aos riscos de perda de


todo o capital investido, além da variação de seu preço. O cidadão que investir em
“moedas virtuais” deve também estar ciente dos riscos de fraudes.

É permitido realizar transferência internacional utilizando “moedas virtuais”?

Não. Transferências internacionais devem ser feitas por instituições autorizadas


pelo Banco Central a operar no mercado de câmbio, que devem observar as normas
cambiais.

Fonte:https://www.bcb.gov.br/acessoinformacao/legado?url=https:%2F%2Fwww.bcb.g
ov.br%2Fpre%2Fbc_atende%2Fport%2Fmoedasvirtuais.asp%3Fidpai%3DFAQCIDADAO

E o que é o tal do BlockChain?

Ela é uma espécie de banco de dados, onde ficam armazenadas todas as


informações sobre as transações de Bitcoins. O mais legal é que este grande arquivo
é acessível a todos os usuários.

Dessa forma, você pode acessar essa base de dados pelo seu computador e ver
uma negociação que ocorreu entre duas pessoas: uma na China e outra na
Alemanha, por exemplo.

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Os detalhes sobre quem são os envolvidos não é possível saber, pois tudo é
criptografado. Mas você sabe que aquela transação ocorreu e que ela está gravada
na blockchain para sempre.

E falamos para sempre no sentido literal. Afinal, não é possível desfazer ou alterar
uma transação após ela ser inserida no sistema. Ou seja, não dá para voltar atrás
caso tenha se arrependido de vender seus Bitcoins. Ficou mais claro agora o que é
blockchain?

De forma resumida: blockchain é uma cadeia de blocos, daí o nome, que fazem
parte de um sistema de registro coletivo. Isso quer dizer que as informações não
estão guardadas em um lugar só, pois em vez de estarem armazenadas em um
único computador, todas as informações da blockchain estão distribuídas entre os
diversos computadores ligados a ela.

Fonte: https://blog.toroinvestimentos.com.br/bitcoin-blockchain-o-que-e

O que significa minerar uma criptomoeda?

Na rede Bitcoin, cada bloco possui diversas transações e sua transmissão


acontece a cada dez minutos quando alguém descobre um “quebra-cabeças”.

O sistema Bitcoin utiliza o “Secure Hashing Algorithm 256” (ou SHA-256),


algoritmo que fornece valores a partir de um conjunto alfanumérico, usando uma
função matemática e criptográfica.

São cálculos quase impossíveis de se realizar, pois exigem uma rapidez


descomunal. Assim, foram criados hardwares de mineração para solucionar esses
cálculos.

O objetivo desses hardwares é solucionar os algoritmos matemáticos e, assim,


conseguir um espaço no blockchain para registrar suas transações com as bitcoins.

Blockchains são conhecidos por serem extremamente seguros e praticamente


não hackeáveis. Isso porque usam “mecanismos de consenso” que, basicamente,
são regras que definem a forma (justa) em que uma rede cripto deve funcionar.

Os dois principais mecanismos de consenso existentes em blockchains são proof-


of-work (PoW) e proof-of-stake (PoS).

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O algoritmo proof-of-work garante a segurança da rede blockchain pela


mineração de criptomoedas — processo em que poder computacional é aplicado
para encontrar uma solução matemática complicada que dá o direito de transmissão
de um bloco de transações.

Esse é o algoritmo de consenso utilizado pelas redes Bitcoin, Ethereum (por


enquanto), Bitcoin Cash, Monero e demais blockchains que utilizam a mineração
cripto para garantir sua segurança.

Assim, aqueles que tiverem as máquinas de mineração mais potentes têm mais
chances de encontrar essa solução matemática mais rápido e garantir a segurança
e confiabilidade do blockchain.

Porém, PoW é criticado, pois a mineração cripto não é algo sustentável, já que
milhares de máquinas precisam estar ligadas ao mesmo tempo, em uma grande
competição tecnológica, a fim de obter a recompensa fornecida pelo protocolo a
cada transmissão de bloco (atualmente, de 6,25 BTC). E isso custa MUITA energia
elétrica, que polui o meio ambiente.

Outro mecanismo muito conhecido e que visa substituir o insustentável modelo


PoW é proof-of-stake.

Em vez de solucionar um quebra-cabeça matemático, um nó (participante da


rede) garante o direito de transmitir o bloco de transações à rede com base na
quantia que está “bloqueada” (“aplicada”) na rede, ou seja, a quantia em staking de
seus criptoativos.

Quando soluciona o quebra-cabeça da rede, recebe uma recompensa na forma


do token principal da rede. Porém, se fizer algo de errado, uma parte de seus
criptoativos em staking pode ser “queimada”, como um tipo de punição para maus
agentes.

Fonte: moneytimes.com.br-Daniela do Nascimento

Arranjos de Pagamento
Um arranjo de pagamento é o conjunto de regras e procedimentos que disciplina
a prestação de determinado serviço de pagamento ao público. As regras do arranjo
facilitam as transações financeiras que usam dinheiro eletrônico. Diferentemente da

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compra com dinheiro vivo entre duas pessoas que se conhecem, o arranjo conecta
todas as pessoas que a ele aderem. É o que acontece quando o cliente usa uma
bandeira de cartão de crédito numa compra que só é possível porque o vendedor
aceita receber daquela bandeira.

Os arranjos podem se referir, por exemplo, aos procedimentos utilizados para


realizar compras com cartões de crédito, débito e pré-pago, em moeda nacional ou
estrangeira. Os serviços de transferência e remessas de recursos também são
arranjos de pagamentos.

As pessoas jurídicas não financeiras que executam os serviços de pagamento no


arranjo são chamadas de instituições de pagamento e são responsáveis pelo
relacionamento com os usuários finais do serviço. Instituições financeiras também
podem operar com pagamentos.

A instituição é chamada de Instituidor de Arranjo de Pagamento quando é a


pessoa jurídica responsável pela criação do arranjo de pagamento e pela
manutenção do seu funcionamento. A ele cabe o papel de organizar e criar regras
para o funcionamento do arranjo, observada a regulamentação do Banco Central, e
de monitorar se os participantes dos arranjos estão seguindo as regras e os
procedimentos estabelecidos. As bandeiras de cartão de crédito são exemplos de
instituidor de arranjo. O Banco Central é o instituidor dos arranjos TED, DOC, boleto
e Pix, por exemplo.

Alguns tipos de arranjo de pagamentos não estão sujeitos à regulação do BCB,


tais como os cartões private label – emitidos por grandes varejistas e que só podem
ser usados no estabelecimento que o emitiu ou em redes conveniadas. Também não
são sujeitos à supervisão do BC os arranjos para pagamento de serviços públicos
(como provisão de água, energia elétrica e gás) ou carregamento de cartões pré-
pagos de bilhete de transporte. Incluem-se nessa categoria, ainda, os cartões de
vale-refeição e vale-alimentação.

O BR Code, que é um exemplo de arranjo de pagamento, passará a ser o padrão


único para QR Codes (código de barras bidimensional) a serem utilizados para a
iniciação de transações em arranjos de pagamento. A Resolução BCB nº10, que

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entrou em vigor em 20/08/2020, estabelece que os arranjos de pagamentos terão


até 21/04/2021 para adaptarem os QR Codes ao BR Code.

Com esse novo padrão, o usuário pagador poderá utilizar o mesmo QR Code
para iniciar uma transação em diferentes arranjos – a depender do aplicativo
escolhido, de acordo com suas preferências. Os prestadores de serviço de
pagamento devem informar ao usuário qual o arranjo de pagamento está sendo
utilizado naquela transação.

A legislação proíbe que instituições de pagamento prestem serviços privativos


de instituições financeiras, como a concessão de empréstimos e financiamentos ou
a disponibilização de conta bancária e de poupança.

Não são regulados e supervisionados pelo BC os seguintes arranjos de


pagamento:

1. que apresentem volumetria inferior a: R$500 milhões de valor total das


transações, acumulado nos últimos doze meses; 25 milhões de transações,
acumuladas nos últimos doze meses.

2. cujos cartões sejam emitidos para uso exclusivo em uma rede de


estabelecimento de um grande comerciante, como lojas de departamento, ou em
estabelecimentos pertencentes a uma rede de franquia ou de licenciados;

3. exclusivos para pagamento de serviços públicos, como água, luz e


transporte;

4. baseados em moedas virtuais, como programas de benefícios, como de


milhagem aérea e outros programas que tenham como objetivo incentivar uso e a
fidelidade do cliente por meio de prêmios;

5. decorrentes de programas governamentais de benefícios, a exemplo de vale-


alimentação, vale-refeição e vale-cultura;

6. de saque e aporte, nos quais as condições de prestação desses serviços são


estabelecidas por meio de contratos comerciais entre as operadoras de caixas
eletrônicos e as instituições financeiras e de pagamento, e que, atualmente, não são
submetidos à aprovação do BC; e

7. destinados ao recebimento de doações eleitorais.

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#FIQUEATENTO
O BC supervisiona todos os arranjos de pagamento que não se enquadrem nas
condições descritas acima.
Ainda, segundo a Lei 12.865/13, em seu artigo 7º Os arranjos de pagamento e
as instituições de pagamento observarão os seguintes princípios, conforme
parâmetros a serem estabelecidos pelo Banco Central do Brasil, observadas as
diretrizes do Conselho Monetário Nacional:
I - Interoperabilidade ao arranjo de pagamento e entre arranjos de pagamento
distintos;
II - Solidez e eficiência dos arranjos de pagamento e das instituições de
pagamento, promoção da competição e previsão de transferência de saldos em
moeda eletrônica, quando couber, para outros arranjos ou instituições de
pagamento;
III - Acesso não discriminatório aos serviços e às infraestruturas necessários ao
funcionamento dos arranjos de pagamento;
IV - Atendimento às necessidades dos usuários finais, em especial liberdade de
escolha, segurança, proteção de seus interesses econômicos, tratamento não
discriminatório, privacidade e proteção de dados pessoais, transparência e acesso
a informações claras e completas sobre as condições de prestação de serviços;
V - Confiabilidade, qualidade e segurança dos serviços de pagamento; e
VI - Inclusão financeira, observados os padrões de qualidade, segurança e
transparência equivalentes em todos os arranjos de pagamento.

PIX – Pagamentos Instantâneos

RESOLUÇÃO BCB Nº 1, DE 12 DE AGOSTO DE 2020

A participação no Pix é obrigatória para as instituições financeiras e para as


instituições de pagamento autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil com
mais de quinhentas mil contas de clientes ativas, consideradas as contas de
depósito à vista, as contas de depósito de poupança e as contas de pagamento pré-
pagas.

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Consideram-se contas de clientes ativas as contas de depósito à vista, as contas


de depósito de poupança e as contas de pagamento pré-pagas não encerradas.

É facultada a adesão ao Pix:


I - das demais instituições financeiras e instituições de pagamento
II - da Secretaria do Tesouro Nacional, na condição de ente
governamental.

#FIQUEATENTO!
As instituições de pagamento que optarem por aderir ao Pix, e não se
enquadrarem nos critérios previstos na regulamentação em vigor para serem
autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil, serão consideradas
integrantes do Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB) a partir do momento em
que apresentarem pedido de adesão ao Pix.

Os processos e estruturas de governança do Pix devem garantir:


I - a representatividade e a pluralidade de instituições e de
segmentos participantes;
II - o acesso não discriminatório; e
III - a mitigação de conflitos de interesse.

O Fórum Pix é um comitê consultivo permanente que tem como objetivo subsidiar
o Banco Central do Brasil na definição das regras e dos procedimentos que
disciplinam o funcionamento do Pix.

O Fórum Pix é integrado por:


I - participantes do arranjo, individualmente ou por meio de
associações representativas de âmbito nacional;
II - provedores e potenciais provedores de serviços de tecnologia
da informação,
III - usuários pagadores e recebedores, por meio de associações
representativas de âmbito nacional; e
IV - câmaras e prestadores de serviços de compensação e de
liquidação que ofertem mecanismos de provimento de liquidez no
âmbito do Pix.

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Disciplina: Atualidades do Mercado Financeiro Banco do Brasil – Agente Comercial

A coordenação do Fórum Pix será exercida pelo Banco Central do Brasil.

Compete ao Coordenador do Fórum Pix:


I - apresentar, por iniciativa própria ou a partir de sugestão de
participante, propostas de acréscimos ou de alterações de regras que
possam ensejar a necessidade de alteração no Regulamento do Pix,
quando referentes a temas que impactem a atuação dos participantes
e seus correspondentes modelos de negócio;
II - analisar e responder as contribuições dos participantes do
Fórum Pix acerca das propostas de que trata o inciso I;
III - definir os temas a serem discutidos pelo Fórum Pix;
IV - definir a periodicidade das reuniões do Fórum Pix;
V - decidir sobre a constituição de grupos de trabalho temáticos,
com objeto delimitado, de forma permanente ou por prazo
determinado, e sobre a composição, a coordenação, os produtos, os
prazos e as diretrizes de atuação desses grupos;
VI - decidir sobre a constituição de comitês, inclusive de
autorregulação, sua composição e objeto de atuação; e
VII - coordenar a atuação das entidades envolvidas no
encaminhamento das soluções aprovadas.

#FIQUEATENTO!
Os clientes que desejarem usar o sistema PIX precisam cadastrar uma chave de
acesso a uma conta específica em uma ou mais instituições financeiras.

No total existem 5 chaves possíveis:

- Seu CPF ou CNPJ

- Seu número de telefone

- Seu e-mail

- Chave aleatória

- Pix Copia e Cola

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Disciplina: Atualidades do Mercado Financeiro Banco do Brasil – Agente Comercial

#FIQUEATENTO!
Eu posso ter várias chaves cadastradas na mesma conta, mas nunca várias contas
vinculadas a mesma chave, pois a chave só poderá abrir uma conta de cliente.

O que é shadow banking?

O shadow banking, também conhecido em português como “sistema bancário


sombra”, é um conjunto de operações e intermediários financeiros que fornecem
crédito em todo o sistema financeiro global de forma “informal”.

Ou seja, por meio de uma série de atividades paralelas ao sistema bancário,


algumas instituições e agentes conseguem realizar financiamentos de forma
indireta, sem passar por nenhuma supervisão ou regulação.

Dentre os intermediários não-regulamentados que podem fazer parte do shadow


banking estão os:

• Bancos de investimento;

• Fundos de hedge;

• Operações com derivativos e títulos securitizados;

• Fundos do mercado monetário;

• Companhias de seguros;

• Fundos de capital privado;

• Fundos de direitos creditórios;

• Factorings e fomentadoras mercantis;

• Empréstimos descentralizados (peer-to-peer lending).

Por que o shadow banking existe?

Instituições que praticam o shadow banking geralmente servem como


intermediários entre credores e tomadores de empréstimos, fornecendo crédito e
capital para investidores e corporações.

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Mas como essas instituições não são bancárias, elas não recebem depósitos
tradicionais como um banco tradicional. Por isso, muitas operações feitas por essas
instituições possuem maiores riscos de mercado, de crédito e de liquidez, além de
não possuir uma reserva de capital para servir como garantia.

Mas com o desenvolvimento dos mercados globais e a estruturação de operações


cada vez mais complexas, o shadow banking passou a desempenhar um papel cada
vez mais revelante em todo o sistema financeiro. De acordo com estudos da área,
estima-se que em 2015 existiam 92 trilhões de dólares em os ativos financeiros
não bancários circulando pelo mundo.

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