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https://blog.simply.com.br/banco-digital-desafio-setor-financeiro/
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Conhecimentos Bancários
Os bancos na era digital:
https://blog.simply.com.br/banco-digital-desafio-setor-financeiro/
Características:
• Relacionamento mais personalizado;
• Atuação de forma antecipatória, observando possíveis problemas e criando soluções.
• Banco com caráter informativo e orientador.
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Conhecimentos Bancários
Os bancos na era digital:
https://valor.globo.com/financas/noticia/2019/06/24/banco-digital-acelera-expansao-e-testa-folego-do-segmento.ghtml
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Os Bancos na Era Digital
Internet Banking, Banco Virtual
e Dinheiro de Plástico. Mobile Banking.
Prof: Alex Mendes
Internet Banking
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Os Bancos na Era Digital
Internet Banking, Banco Virtual
e Dinheiro de Plástico. Mobile Banking.
Prof: Alex Mendes
Dinheiro de Plástico
Dinheiro de plástico significa “cartão de crédito” ou “cartão de débito” que são usados
para pagar contas ao invés do dinheiro em espécie, no papel moeda comum.
Dinheiro de plástico é portanto devido aos cartões serem feitos de plástico e terem
se tornado a principal forma de pagamento em vários tipos de estabelecimentos.
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Os Bancos na Era Digital
Internet Banking, Banco Virtual
e Dinheiro de Plástico. Mobile Banking.
Prof: Alex Mendes
Fatores de Crescimento
• Comodidade • Segurança
MODALIDADES
Cartões de Débito
Utilizado especificamente para funções de débito, todavia podem ter um perfil
desejado pelo comerciante, tal como prazo, carência.
Cartões de Crédito
Indutor ao crescimento de vendas e consumo.
Cartão de Afinidade
Parceria com entidades e organizações sem finalidade de lucro. Cartão de crédito em
que grupos, organizações beneficentes, associações, clubes e afins exibem sua marca ou
logotipo.
Vantagem para o grupo, é receber um percentual do faturamento da operadora e
para a operadora, representa uma ampliação rápida e objetiva de sua base operacional de
clientes.
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Os Bancos na Era Digital
Internet Banking, Banco Virtual
e Dinheiro de Plástico. Mobile Banking.
Prof: Alex Mendes
Cartões Co-Branded
Parceria com empresas. É uma variação dos cartões de afinidade, emitida por uma
empresa reconhecida no mercado (FIAT, GM, FORD) em associação com uma operadora e
um banco específico.
Traz vantagens para os associados, por exemplo, programas de incentivos, bônus,
descontos ou milhas a cada compra efetuada.
Cartões inteligentes
Reúne características de todos os cartões, e possuem chips capazes de realizar
operações com várias instituições, e suportam volume de dados até 200 vezes maior.
Caiu na prova!
01. Ano: 2008 Banca: CESGRANRIO Órgão: Caixa Prova: CESGRANRIO Cargo: Escriturário
Os A evolução da tecnologia e da teleinformática permitiu um acelerado desenvolvimento
da troca de informações entre os bancos e seus clientes. Um dos mais notáveis exemplos
dessa evolução é o home banking. O home banking é basicamente
a) o atendimento remoto ao cliente com o objetivo principal de redução das filas nos Bancos,
sendo um exemplo comum a utilização dos caixas 24 horas.
b) toda e qualquer ligação entre o cliente e o banco, que permita às partes se comunicarem
a distância, possibilitando ao cliente realizar operações bancárias sem sair de sua casa ou
escritório, como o pagamento de contas pela internet.
c) toda operação realizada pelo banco com o uso de tecnologia avançada com o objetivo
de gerar comodidade ao cliente, como, por exemplo, o cadastramento de contas em débito
automático.
d) qualquer serviço de atendimento ao cliente realizado pelo banco, permitindo a troca de
documentação sem a necessidade de o cliente sair de casa, como, por exemplo, a entrega
de talões de cheque em domicílio.
e) a disponibilização de serviços no caixa 24 horas, que anteriormente só poderiam ser
realizados nas agências bancárias, sendo a liberação de crédito automática um exemplo
desse tipo de serviço.
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Os Bancos na Era Digital
Internet Banking, Banco Virtual
e Dinheiro de Plástico. Mobile Banking.
Prof: Alex Mendes
02. Ano: 2012 Banca: CESGRANRIO Órgão: Banco do Brasil Cargo: Escriturário
Nos dias de hoje, o uso do “dinheiro de plástico” está superando cada vez mais outras
modalidades de pagamento, que, com o passar dos anos, estão ficando obsoletas.
Um tipo de “dinheiro de plástico” muito utilizado no comércio de rua é o
a) cartão cidadão
b) cartão de crédito
c) cartão de senhas
d) talão de cheques
e) internet banking
Gabarito
1. B 2. B
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Os Bancos na Era Digital
Open banking
Prof: Alex Mendes
Open Banking
A empresa passa a ter foco maior nos seus processos críticos, liberando interfaces
baseadas em APIs (Interface de Programação de Aplicações ou Application Programming
Interface) para que outras empresas possam criar aplicativos que agreguem valor aos
serviços do negócio.
Assim, os bancos podem focar em seu serviço primário enquanto o desenvolvimento
de aplicativos ou integrações passa a ser de responsabilidade de uma comunidade de
servidores.
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Os Bancos na Era Digital
Open banking
Prof: Alex Mendes
Para que isso seja possível, a instituição financeira deve criar um conjunto de APIs
abertas (ou restritas a parceiros selecionados) e bem documentadas. Isso criará uma
comunidade em volta da instituição financeira, com equipes de desenvolvedores expandindo
as possibilidades dos serviços do negócio e tornando os clientes mais fidelizados.
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Os Bancos na Era Digital
Open banking
Prof: Alex Mendes
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Os Bancos na Era Digital
Open banking
Prof: Alex Mendes
Ecossistema Fechado
• Dados e compartilhamento limitados
• Modelo de negócios antiquado
Ecossistema Aberto
• Bancos como plataforma e tecido de serviços
• Acesso a dados e compartilhamento bi-laterais
• Modelo de negócios distribuído
PADRONIZAÇÃO
Cada banco criou seu próprio padrão de API.
Na prática, isso inviabiliza que uma startup consiga se conectar simultaneamente
com múltiplas instituições.
No Brasil, onde o grau de concentração bancária é relativamente alto, corre-se o risco
de ter startups conectadas a apenas um banco, o que faria com que se perdesse um dos
benefícios, que é justamente o da diversificação da oferta.
SEGURANÇA
Nesse sentido, o entendimento é que os bancos e as fintechs estejam preparados
para oferecer a segurança necessária aos clientes, uma vez que ambos precisam passar pelo
crivo do Banco Central para poder operar.
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Os Bancos na Era Digital
Open banking
Prof: Alex Mendes
São medidas que seguem a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) com o objetivo
de regular o modelo e assegurar a eficiência das instituições financeiras, de pagamento e
demais instituições em compliance também com as regras do BACEN.
• Quando autorizados pelo cliente, o modelo a ser adotado deverá compartilhar:
• Dados relativos aos produtos e serviços oferecidos pelas instituições participantes
(localização de pontos de atendimento, características de produtos, termos e condições
contratuais e custos financeiros, entre outros);
• Dados cadastrais dos clientes (nome, filiação, endereço, entre outros);
• Dados transacionais dos clientes (dados relativos a contas de depósito, a operações
de crédito, a demais produtos e serviços contratados pelos clientes, entre outros); e
• Serviços de pagamento (inicialização de pagamento, transferências de fundos,
pagamentos de produtos e serviços, entre outros).
Para viabilizar o consentimento prévio do cliente para compartilhamento dos dados
citados, o processo deve ser conduzido de forma a proporcionar uma experiência simples,
eficiente e segura para o cliente.
A expectativa é que o Banco Central submeta a consulta pública as minutas no
segundo semestre de 2019 e que o modelo de Open Banking descrito seja implementado a
partir do segundo semestre de 2020.
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Os Bancos na Era Digital
O comportamento do consumidor na
relação com o banco - A experiência do usuário
Prof: Alex Mendes
O Comportamento do Consumidor
O perfil do consumidor de serviços bancários vem mudando no Brasil.
A revolução provocada pela internet vem alterando a forma com a qual o cliente se
relaciona com o banco e o que espera deste.
De forma geral, podemos classificar o usuário com as seguintes características:
Caiu na prova!
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Os Bancos na Era Digital
O comportamento do consumidor na
relação com o banco - A experiência do usuário
Prof: Alex Mendes
02. Ano: 2018 Banca: FGV Órgão: Banestes Cargo: Técnico Bancário
Todo atendimento passa por momentos da verdade, que são os contatos entre o cliente e
as empresas. Esses contatos são preciosos porque:
a) são avaliados apenas nos primeiros momentos;
b) criam as condições para que as objeções sejam vencidas;
c) podem favorecer uma venda, se forem de boa qualidade;
d) são construídos unicamente pelos profissionais de atendimento;
e) podem ser uniformizados e replicados no momento da verdade.
Gabarito
1. B 2. C 5
Os Bancos na Era Digital
Segmentação e interações digitais -
Inteligência artificial cognitiva.
Prof: Alex Mendes
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Os Bancos na Era Digital
Segmentação e interações digitais -
Inteligência artificial cognitiva.
Prof: Alex Mendes
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Os Bancos na Era Digital
Segmentação e interações digitais -
Inteligência artificial cognitiva.
Prof: Alex Mendes
Private
Bank
Público em geral
Varejo
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Os Bancos na Era Digital
Segmentação e interações digitais -
Inteligência artificial cognitiva.
Prof: Alex Mendes
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Os Bancos na Era Digital
Segmentação e interações digitais -
Inteligência artificial cognitiva.
Prof: Alex Mendes
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Os Bancos na Era Digital
Segmentação e interações digitais -
Inteligência artificial cognitiva.
Prof: Alex Mendes
BIG DATA
A tecnologia que permite, por meio de suas ferramentas, armazenar e processar
grandes quantidades de informações já tem sido aplicada pelas empresas do setor financeiro.
Uma das características da tecnologia é a possibilidade de cruzar uma grande
quantidade de dados com diferentes bases em um curto espaço de tempo. Para ter uma
ideia, a tecnologia permitiu que um banco diminuísse o seu tempo de cálculo de 96 horas
para apenas 4, transformando-se em um exemplo de automação no setor financeiro.
Caiu na prova!
01. Ano: 2018 Banca: CESGRANRIO Órgão: Banco da Amazônia Cargo: Técnico Bancário
A segmentação é uma estratégia importante para que as marcas se consolidem no mercado.
Entre os diversos fins de sua aplicabilidade pelas empresas, está a
Gabarito
1. D 8
Os Bancos na Era Digital
Banco Digitalizado
x Banco Digital
Prof: Alex Mendes
Banco Digital
O QUE É BANCO DIGITAL
Como o próprio nome diz, banco digital é uma instituição financeira que concede a
maior parte de seus produtos e serviços de forma online.
Nessa instituição, você pode acessar sua conta pelo computador ou por um aplicativo
no celular.
Assim, consegue ver seu extrato bancário e realizar transações financeiras a qualquer
momento do dia.
Além disso, consegue abrir uma conta, enviar documentos, dados e até resolver
problemas com o banco pelo meio digital.
Isso é extremamente econômico uma vez que não é necessário se deslocar até uma
agência física, nem usar o telefone, na maioria das vezes.
Uma das maiores vantagens é que uma conta aberta em um banco digital é que
esses bancos não costumam cobrar taxas para nenhum tipo de transação. Em alguns casos,
inclusive, é possível fazer investimentos nesse tipo de banco, que vão render ainda mais do
que nos bancos tradicionais.
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Os Bancos na Era Digital
Banco Digitalizado
x Banco Digital
Prof: Alex Mendes
Banco Digitalizado
O QUE É BANCO DIGITAL
Tendência de realizações de operações por meio digital.
• Mobile banking
• Internet banking
• Caixas automatizados
• Fone banking
• Caixas 24 horas
• Dinheiro de plástico
• Open banking
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Os Bancos na Era Digital
Fintechs e startups -
Soluções mobile e Service design
Prof: Alex Mendes
Startup
Startup significa o ato de começar algo, normalmente relacionado com companhias
e empresas que estão no início de suas atividades e que buscam explorar atividades
inovadoras no mercado.
Empresas startup são jovens e buscam a inovação em qualquer área ou ramo de
atividade, procurando desenvolver um modelo de negócio escalável e que seja repetível.
Um modelo de negócio é a forma como a empresa gera valor para os clientes.
Um modelo escalável e repetível significa que, com o mesmo modelo econômico,
a empresa vai atingir um grande número de clientes e gerar lucros em pouco tempo, sem
haver um aumento significativo dos custos.
Fintech
Fintech é um termo que surgiu da junção das palavras financial (financeiro) e
technology (tecnologia). Fintech é uma startup que trabalha para inovar e otimizar serviços
do setor financeiro. Essas empresas possuem custos operacionais muito mais baixos que
de bancos tradicionais. Isso é possível porque conseguem utilizar tecnologias que elevam a
eficiência dos processos.
A grande missão das fintechs é a inovação e otimização dos processos financeiros.
Com a tecnologia, visam a implantar novos produtos e processos ou aprimorar os já
existentes.
As fintechs tem foco na tecnologia, são menos burocráticas, possuem menos
produtos, mas com mais especificidade. Propõem soluções inéditas ao consumidor, como,
por exemplo, cartão de crédito sem anuidade.
EMPRÉSTIMOS
Outro mercado tradicional das instituições financeiras no país que começa a ser
modificado pelo avanço das fintechs são os empréstimos, que já podem ser solicitados
100% online sem sair de casa.
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Os Bancos na Era Digital
Fintechs e startups -
Soluções mobile e Service design
Prof: Alex Mendes
O cliente recebe o dinheiro de forma rápida, além de ter baixas taxas de juros. As
linhas de crédito podem ser disponibilizadas no formato de economia compartilhada, de
pessoa física para pessoa física.
CARTÃO DE CRÉDITO
Sonho de consumo de muitos brasileiros, um cartão de crédito sem anuidade e
com taxas mais baixas já é realidade. Mas não é apenas isso, pois o produto é totalmente
gerenciado pelo usuário via aplicativo de celular.
Na prática, o cliente tem o controle total sobre as suas operações e pode até mesmo
alterar o seu limite. Tudo isso torna o uso da ferramenta mais interessante para ele, que
perde menos tempo com a burocracia.
Assim como ocorre com outros serviços financeiros, no caso do cartão o segredo do
baixo custo está na menor estrutura exigida da fintech para o seu funcionamento, pois em
uma startup, todos os processos são enxutos.
MICROSSEGUROS
Com os microsseguros, é possível realizar também por via digital a contratação de
seguro de vida, seguro viagem, para automóveis e outros veículos, para empresas e também
para residências. Tudo isso de forma direta, sem intermediários.
OUTROS SERVIÇOS
INVESTIMENTOS
As fintechs que oferecem esse tipo de serviço disponibilizam o acesso via navegador
ou aplicativo de celular. A maior autonomia para o investidor é um atrativo, assim como o
menor custo para aplicar seu dinheiro.
Utilizar a tecnologia para encontrar a aplicação que mais combina com o usuário
pode ser uma forma de conquistar um público que ainda prefere a poupança.
Outro diferencial está no aspecto intuitivo dos aplicativos disponibilizados pelas
fintechs, que possuem conteúdo de fácil entendimento, focados na educação financeira do
usuário.
SOLUÇÕES EM PAGAMENTOS
Algumas soluções propostas por fintechs são pensadas especialmente para públicos
de rendas inferiores. Por isso, até mesmo a partir de um celular comum (sem acesso à
internet) é possível utilizar a funcionalidade, confirmando a operação a partir de uma senha
recebida por SMS.
Outros modelos de empresa trabalham com cartões pré-pagos e podem ser utilizados
também por pessoas jurídicas para quitar suas despesas.
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Os Bancos na Era Digital
Fintechs e startups -
Soluções mobile e Service design
Prof: Alex Mendes
GESTÃO FINANCEIRA
Por meio de aplicativos oferecidos por fintechs, o usuário enxerga melhor a sua
realidade financeira. Consegue organizar melhor os gastos e gerenciar seu dinheiro de
maneira facilitada.
Para empresas, o conceito de gestão financeira é aplicado integralmente. Além de
controles automatizados sobre receitas e despesas.
Operações como, por exemplo, fluxo de caixa, conciliação bancária, emissão de notas
fiscais e integração contábil são realizadas a partir de plataformas online.
GESTÃO DE BENEFÍCIOS
A gestão de benefícios trabalhistas é também uma área de atuação eficaz das fintechs.
A entrada dessas startups no mercado trouxe maior comodidade para empresários e seus
colaboradores.
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Os Bancos na Era Digital
Fintechs e startups -
Soluções mobile e Service design
Prof: Alex Mendes
3) Blockchain
Blockchain é um tipo de base de dados distribuída que guarda um registo de
transações permanente e à prova de violação. O blockchain, também conhecido como “o
protocolo da confiança”, é uma tecnologia que visa à descentralização como medida de
segurança.
São bases de registros e dados distribuídos e compartilhados que têm a função de
criar um índice global para todas as transações que ocorrem em um determinado mercado.
Funciona como um livro-razão, só que de forma pública, compartilhada e universal.
O blockchain é visto como a principal inovação tecnológica do bitcoin.
4) Mobile
“Mobile first” é um conceito aplicado em projetos web onde o foco inicial da
arquitetura e desenvolvimento é direcionado aos dispositivos móveis.
Se até pouco tempo atrás era obrigatório qualquer empresa ter um side, hoje a
obrigação dessas empresas é seguir o modelo “mobile first”. O mobile continua a ser uma
enorme tendência entre as fintechs este ano.
5) Chatbots
Assim como em outras áreas, os chatbots estão dominando também nas fintechs. Os
robôs automatizados voltados ao atendimento ao cliente prometem ficar cada vez mais
preparados para darem respostas mais rápidas e assertivas.
São também chamados de assistentes virtuais, agentes virtuais ou simplesmente bot.
O Chatbot permite, por exemplo, atender clientes 24 horas por dia, em qualquer lugar.
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Os Bancos na Era Digital
Fintechs e startups -
Soluções mobile e Service design
Prof: Alex Mendes
Caiu na prova!
Gabarito
1. D 8
Os Bancos na Era Digital
O dinheiro na era digital Blockchain,
Bitcoin e demais criptomoedas
Prof: Alex Mendes
Blockchain
O QUE É BLOCKCHAIN?
É uma espécie de grande “livro contábil” que registra vários tipos de transações e possui
seus registros espalhados por vários computadores. No caso das moedas criptografadas,
como o bitcoin, esse livro registra o envio e recebimento de valores. Para facilitar, pode-se
fazer a seguinte analogia: as “páginas” desse “livro contábil” estão armazenadas em várias
“bibliotecas” espalhadas pelo mundo; por isso, apagar o conhecimento presente nele é uma
árdua tarefa.
Este sistema é formado por uma “cadeia de blocos”. Um conjunto de transações é
colocado dentro de cada um desses blocos, que são trancados por uma forte camada de
criptografia. Por outro lado, a blockchain é pública, ou seja, qualquer pessoa pode verificar
e auditar as movimentações registradas nela.
Criptomoedas
O QUE SÃO CRIPTOMOEDAS?
Criptomoedas ou moedas virtuais são ativos digitais de segurança garantida através
de criptografia.
Na maioria dos casos, suas transações são armazenadas em bancos de dados de
blockchain.
Bitcoin
É uma moeda virtual criada em 2008 e a primeira a usar criptografia.
Ao contrário das moedas físicas, como o real ou o dólar, o bitcoin não é emitido pelo
Banco Central de nenhum país.
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Os Bancos na Era Digital
O dinheiro na era digital Blockchain,
Bitcoin e demais criptomoedas
Prof: Alex Mendes
BITCOIN É ILEGAL?
As moedas virtuais ainda enfrentam questões em torno da sua regulamentação.
Alguns países se mostram favoráveis ao seu uso, como Japão, Suíça Reino Unido e Estados
Unidos. Outros, como Bolívia, Tailândia e Índia, proíbem algumas formas de transações
financeiras com moedas que não são emitidas pelo governo.
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Os Bancos na Era Digital
O dinheiro na era digital Blockchain,
Bitcoin e demais criptomoedas
Prof: Alex Mendes
Caiu na prova!
01. Ano: 2018 Banca: FGV Órgão: Banestes Cargo: Técnico Bancário
Acerca dos riscos ligados às chamadas criptomoedas ou moedas virtuais, o Banco Central
do Brasil, em comunicado de novembro de 2017, alertou para questões relacionadas à
conversibilidade e ao lastro de tais ativos, destacando que não é responsável por regular,
autorizar ou supervisionar o seu uso. Assim, é correto afirmar que seu valor:
a) decorre da garantia de conversão em moedas soberanas;
b) decorre da emissão e garantia por conta de autoridades monetárias;
c) decorre de um lastro em ativos reais;
d) é associado ao tamanho da base monetária;
e) decorre exclusivamente da confiança conferida pelos indivíduos ao seu emissor.
Gabarito
1. E 6
Os Bancos na Era Digital
O desafio dos bancos
na era digital
Prof: Alex Mendes
Abertura do Mercado
No campo regulatório, os bancos tradicionais e digitais enfrentam a abertura do
mercado nacional para uma acirrada concorrência.
Além disso, têm que adaptar seus processos e estruturas para as adequações exigidas
por novas leis dos setores financeiro e tecnológico.
Esse movimento começa ainda em 2016, quando a resolução nº 4.480 do Conselho
Monetário Nacional estabeleceu diretrizes para a abertura e fechamento de contas online
por todas as instituições que têm funcionamento autorizado pelo Banco Central.
Essa mesma norma fez com que os bancos digitais precisassem adotar soluções a fim
de garantir a identidade dos proponentes e autenticidade das informações apresentadas,
além de instaurar procedimentos de combate à lavagem de dinheiro e terrorismo.
Já em 2018, a resolução nº 4.656 do Conselho Monetário Nacional (CMN) permitiu
que as fintechs trabalhassem com operações de empréstimo e financiamento entre pessoas,
ampliando as oportunidades para empresas que não atuam no segmento bancário.
No mesmo ano, é sancionada também a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais
(LGPD) - ela traz novas preocupações aos bancos digitais, que precisam implementar
processos e ferramentas para ficarem em compliance com a nova regulamentação até o
início de sua vigência, em agosto de 2020.
Fraudes
3
Os Bancos na Era Digital
O desafio dos bancos
na era digital
Prof: Alex Mendes
Bancos x Fintechs
BANCOS X FINTECHS: UMA CONCORRÊNCIA ACIRRADA
Atualmente, a FEBRABAN registra cinco instituições bancárias como detentoras de
quase todas as contas abertas em bancos 100% digitais: Original, Inter, Itaú, Conta Fácil BB
e Next – Bradesco, que totalizam 2,9 milhões de contas.
Ainda que o cenário seja de um aparente oligopólio, a abertura de mercado
proporcionada pela resolução nº 4.480/16 do CMN fez com que o número de fintechs
registradas na categoria de bancos digitais aumentasse em 260% entre 2016 e 2017,
chegando a um total de 373.
Com o aumento agressivo da concorrência, os bancos digitais têm que disputar
espaço não apenas com os já consolidados bancos tradicionais, mas com o número cada
vez maior de empresas entrantes nesse mercado.
Conquista de Dados
SEM DADOS, CONQUISTAR UMA NOVA BASE DE CLIENTES É MISSÃO
(QUASE) IMPOSSÍVEL
O avanço das redes sociais e de outros canais digitais de comunicação deu maior
autonomia de escolha e foi responsável por mudanças significativas no perfil do consumidor,
que agora tem ao seu alcance uma enorme variedade de empresas e produtos.
Embora os bancos digitais tenham mais facilidade para se moldar ao cliente digital,
que espera um atendimento facilitado, sem burocracia e disponível 24 horas por dia, a
conquista de novos clientes ainda é uma das maiores dificuldades desse setor.
Por outro lado, os bancos mais antigos e consolidados encontram menos obstáculos
na aquisição e retenção de novos clientes, por diversos motivos. Um deles ainda é a falta
de confiança de uma parcela dos consumidores em relação aos procedimentos realizados
integralmente online.
Além disso, essas instituições bancárias possuem uma ampla base de dados e recursos
financeiros para investir em novas ferramentas.
Custos de Aquisição
ALTOS CUSTOS DE AQUISIÇÃO COLOCAM BANCOS TRADICIONAIS EM
VANTAGEM
Os custos de aquisição nunca foram tão altos quanto agora para os bancos físicos
— ainda assim, eles estão em clara vantagem frente às agências digitais quando se fala de
conquistar novos clientes.
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Os Bancos na Era Digital
O desafio dos bancos
na era digital
Prof: Alex Mendes
Fidelização
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Os Bancos na Era Digital
Novos modelos de negócios
Inteligência Artificial
Um dos elementos-chave para a um novo sistema de negócios vem da Inteligência Artificial
(IA).
Chatbot
Uma das inovações da Inteligência artificial aderidas pelos bancos é o chatbot. Uma ferramenta tecno-
lógica capaz de prever situações e necessidades de clientes para atender suas demandas e expectativas
de forma mais assertiva.
3
Os Bancos na Era Digital
Novos modelos de negócios
Personalizar serviços
Além disso, a tecnologia permite a solução de serviços personalizados, integrando ferramentas para
captar e analisar dados de clientes. O objetivo das instituições bancárias é o relacionamento com o
usuário.
A inteligência artificial integrada com o analytics, por exemplo, é entender o comportamento do usuário:
o que ele comprou ou não comprou, quais serviços ele contratou e em quais têm interesse. Tudo isso,
abre caminhos alternativos para as instituições trabalharem de forma personalizada para conquistar
esses clientes.
Segurança e Fraudes
Ainda na solução da Inteligência artificial integrando com a ferramenta analytics. É possível identificar
comportamentos anormais de usuários. Portanto, ao detectar um movimento suspeito de operação
bancária em meios digitais, a facilidade em agir de forma antecipada para combater fraudes, é evidente.
4
Os Bancos na Era Digital
Sistema de bancos-sombra (Shadow banking)
Bancos sombra
O advento dos meios de comunicação e transporte cada vez mais eficientes, permitiu o
avanço da globalização e com ela, mercados financeiros de todo o mundo ficaram cada vez
mais interligados e dependentes entre si.
Mas apesar dos benefícios que essa integração trouxe, os riscos envolvidos em cada mer-
cado deixaram de ter um caráter local e passaram a comprometer o mundo inteiro.
Nesse contexto, um dos principais fatores de preocupação atualmente é a operação do
controverso sistema de shadow banking.
A expressão shadow banking ("sistema bancário de sombra"), criada em meados da década
passada, serve para categorizar o grupo de empresas intermediárias do segmento financeiro
que não participa do sistema bancário tradicional. Ou seja, estão "à sombra" do sistema, por
isso o nome.
Por ser uma estrutura paralela aos mercados tradicionais, o shadow banking está sujeito a
pouca ou nenhuma regulação. A atuação desse sistema pode colocar em risco todo o mercado
global – como já aconteceu durante a crise do subprime ocorrida no final da década de 2000.
Para termos uma ideia, essa estrutura hoje já movimenta mais de uma centena de trilhões
de dólares, cerca de ¼ do total de capital financeiro a nível global.
Observem na figura abaixo - no segundo gráfico à direita - o crescimento anual da "rede
não bancária" (shadow banking) no mundo desde 2002.
Essa rede não bancária já estava presente entre nós sem ser muito percebida.
É o caso por exemplo do Mercado Pago da varejista de e-commerce, Mercado Livre. A
chinesa Alibaba tem a AliPay. A Apple Pay; Amazon Pay; Google Pay; Messenger Pay; Microsoft
Pay; Samsung Pay, etc.
Dentre os intermediários não-regulamentados que podem fazer parte do shadow banking
estão os:
• Bancos de investimento;
• Fundos de hedge;
• Operações com derivativos e títulos securitizados;
• Fundos do mercado monetário;
• Companhias de seguros;
• Fundos de capital privado;
3
Os Bancos na Era Digital
Sistema de bancos-sombra (Shadow banking)
http://cdn.statcdn.com/Infographic/images/normal/23534.jpeg 4
Os Bancos na Era Digital
Funções da moeda
Funções da Moeda
Em termos econômicos, moeda é tudo aquilo que é geralmente aceito para liquidar as tran-
sações, isto é, para pagar pelos bens e serviços e para quitar obrigações, ou seja, de acordo com
esta definição, qualquer coisa pode ser moeda, desde que aceita como forma de pagamento.
1. Ela é considerada o instrumento básico para que se possa operar no mercado. Em primeiro lugar,
é um meio de troca, isto é, as pessoas estão dispostas a aceitá-la em troca de bens e serviços e,
portanto, não há necessidade de haver coincidência mútua de desejos para que uma transação
ocorra.
2. Em segundo lugar, serve como unidade de conta, e como tal os preços são cotados em unidades
monetárias e não em relação a outros bens e serviços. Nestes dois papéis a moeda facilita o
processo de troca.
3. Em terceiro lugar, a moeda é uma reserva de valor e, neste papel, é igual aos demais ativos
financeiros. Quando as pessoas recebem dinheiro em troca de bens e serviços, não precisam
gastá-lo imediatamente, porque ele mantém seu valor (exceto em períodos de inflação, quando
deixa de ser usado como reserva de valor)
3
Os Bancos na Era Digital
Funções da moeda
Oferta de moeda
A forma pela qual a oferta de moeda é determinada na maioria das economias experimen-
tou uma alteração fundamental no século XX. Nas suas primeiras décadas a moeda sem lastro
não era usada de forma geral, mas sim o ouro e a moeda com lastro em ouro.
O papel-moeda, quando em uso, podia ser convertido naquele metal precioso por um preço
fixo. Nesse sistema monetário, as variações na oferta de moeda eram determinadas, principal-
mente, pela produção do metal precioso (do ouro, em particular).
Por outro lado, no sistema de curso forçado, a oferta de moeda é determinada, principalmen-
te, pela política governamental. A diferença é crucial. A maioria das nações tem uma instituição
oficial normalmente chamada banco central, que possui autoridade legal para imprimir dinheiro.
Nos Estados Unidos, o banco central é o Sistema Federal de Reserva; na Inglaterra, o Banco
da Inglaterra; na União Europeia, o Banco Central Europeu; no Japão, o Banco do Japão e, n o
Brasil, o Banco Central do Brasil.
Como regra geral, o banco central de cada país, ao buscar determinar a oferta de moeda,
usa o agregado composto pelo papel moeda e moedas metálicas em poder do público não
-bancário, mais as reservas que os bancos com merceais mantém junto a si e no banco central
(este agregado é denominado de M0, ou base Monetária).
Como o banco central é a única autoridade que pode imprimir (ou autorizar que se imprima)
uma nota de dinheiro ou cunhar uma moeda, ele determina a oferta dessas notas e moedas na
economia (que são mantidas como dinheiro pelo público ou como reservas bancárias).
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Os Bancos na Era Digital
Marketplace
Marketplace
Marketplace banking
Um marketplace é uma plataforma que conecta oferta com a demanda de produtos ou
serviços. Ou seja, reúne diversos vendedores em um só ambiente online. De forma geral, um
marketplace funciona como um shopping virtual.
Neste ambiente, os consumidores contam com a comodidade de encontrar e conhecer
os detalhes; comparar e solicitar diversas ofertas de produtos financeiros de forma simples e
segura, sem a necessidade de sair em pesquisa das ofertas nos sites de cada banco.
Dentre os produtos e serviços oferecidos estão: cartões de crédito, contas digitais, maqui-
ninhas de cartão e empréstimos de diversas instituições financeiras do país. Eles são separados
por categorias para que o usuário possa comparar de acordo com o que realmente deseja.
Quando alguém quer contratar um cartão, por exemplo, essa pessoa pode escolher de
acordo com a categoria que mais faz sentido para ela, como: cashback, milhas, anuidade grátis,
recompensas, cartões destinados a clientes negativados ou com score de crédito baixo.
Os marketplaces popularizam produtos e serviços financeiros dos bancos!
As principais características de um modelo de marketplace banking são:
• A instituição, não necessariamente financeira, é especializada em tecnologia e trabalha na oferta
de serviços de conta corrente;
• Pode possuir licença bancária ou faz uso de uma licença, num modelo parecido com “barriga de
aluguel”, para entregar as soluções de banking;
• Conta com fornecedores terceirizados para integrar outros serviços financeiros por meio de APIs.
Em outras palavras, o marketplace banking funciona como um ecossistema em que a plata-
forma possui vários fornecedores especializados para oferecer diferentes serviços aos clientes.
Nesse modelo, o grande diferencial é a liberdade que o cliente tem para poder escolher
apenas as soluções que deseja, dentro de um pacote disponibilizado pelo marketplace banking
de produtos de terceiros.
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Marketplace
O banco cria APIs bem definidas para permitir uma O banco cria uma plataforma para expor APIs para
melhor experiência. É ele que controla e proporciona a outras empresas, fintechs e desenvolvedores consumi-
experiência de integração. las e criar seus próprios produtos.
O banco seleciona parceiros especializados para Qualquer fornecedor terceirizado consegue conectar
oferecer serviços financeiros adicionais, seus produtos à plataforma, desde que estejam de
complementando seus produtos. acordo com determinados padrões básicos.
Os clientes podem escolher entre um fornecimento
Os clientes têm escolhas limitadas.
mais aberto de produtos.
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Correspondentes
Correspondentes Bancários
O Banco Central define correspondente bancário como “empresa contratada por instituições
financeiras e demais instituições autorizadas pelo Banco Central para a prestação de serviços
de atendimento aos clientes e usuários dessas instituições.”
Em outras palavras é uma empresa não bancária (pessoa jurídica) responsável por mediar
instituições financeiras e clientes. Essas empresas realizam operações de crédito e outros ser-
viços, em nome de um banco, e podem estar conveniadas a mais de uma companhia.
Entre os correspondentes mais conhecidos encontram-se as lotéricas e o banco postal,
marca utilizada pela Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos - ECT.
O principal objetivo é levar serviços bancários à maior parte da população, estender a luga-
res onde não há agência dos principais bancos, por exemplo. Dessa forma, consegue acelerar
o atendimento ao cliente e facilitar o acesso ao crédito.
Além disso, muitas organizações apostam em parcerias de vendas com outras empresas
para alcançar um maior número de clientes. Por exemplo, várias fintechs, companhias espe-
cializadas em finanças, concedem crédito, mas precisam de instituições parceiras para emitir
propriamente o capital e outras para captar público.
De acordo com a regulamentação do Banco Central, essas instituições podem realizar
serviços financeiros variados, como:
• Recebimentos e pagamentos de contas qualquer natureza
• recepção e encaminhamento de propostas de abertura de contas de depósitos à vista e a prazo
• Coleta de informações cadastrais e análise de crédito
• Serviços de cobranças
• Ordens de pagamento
• Solicitação de empréstimos pessoais, empresariais e financiamentos
• Solicitação de cartão de crédito e débito para trabalhadores e aposentados
• Realização de recebimentos, pagamentos e transferências eletrônicas visando à movimentação
de contas de depósitos de titularidade de clientes mantidas pela instituição contratante;
• Aplicação e resgate em fundo de investimento
• Realização de operações de câmbio de responsabilidade da instituição contratante
Um correspondente bancário pode não só representar um serviço financeiro de um banco,
mas também usar os recursos deste para conceder crédito.
Muitas companhias que oferecem empréstimo, por exemplo, fecham parcerias com outras
com público propenso à contratação do recurso.
Existem 2 modalidades gerais de correspondentes bancários:
1. Pessoas que já têm um estabelecimento (ex: um comércio, uma concessionária, etc) e também
oferecem serviços bancários aos seus clientes.
2. Pessoas que são apenas correspondentes, e não possuem um estabelecimento específico. Por
exemplo, o Correspondente Caixa Aqui.
Os serviços prestados pelos correspondentes podem ser cobrados?
Todo serviço prestado por um correspondente bancário é cobrado. Entretanto, esse valor
não pode ser repassado para o cliente.
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Correspondentes
O correspondente é remunerado pela instituição para o qual presta o serviço. Dessa forma,
não pode cobrar nenhuma tarifa ou taxa adicional dos clientes.
É importante ressaltar o que essas empresas NÃO podem fazer, segundo a lei. Estão proi-
bidas de:
• Cobrar pagamento adiantado.
• Impor tarifas sobre o serviço de intermediação prestado.
• Liberar empréstimo sem ter parceria com um banco.
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Arranjos de pagamentos
Arranjo de pagamentos
Um arranjo de pagamento é o conjunto de regras e procedimentos que disciplina a prestação
de determinado serviço de pagamento ao público. As regras do arranjo facilitam as transações
financeiras que usam dinheiro eletrônico.
Diferentemente da compra com dinheiro vivo entre duas pessoas que se conhecem, o ar-
ranjo conecta todas as pessoas que a ele aderem.
É o que acontece quando o cliente usa uma bandeira de cartão de crédito numa compra
que só é possível porque o vendedor aceita receber daquela bandeira.
Os arranjos podem se referir, por exemplo, aos procedimentos utilizados para realizar com-
pras com cartões de crédito, débito e pré-pago, em moeda nacional ou estrangeira. Os serviços
de transferência e remessas de recursos também são arranjos de pagamentos.
As pessoas jurídicas não financeiras que executam os serviços de pagamento no arranjo
são chamadas de instituições de pagamento e são responsáveis pelo relacionamento com os
usuários finais do serviço. Instituições financeiras também podem operar com pagamentos.
Atenção na prova!
Alguns tipos de arranjo de pagamentos não estão sujeitos à regulação do BCB, tais como os cartões
private label – emitidos por grandes varejistas e que só podem ser usados no estabelecimento que o
emitiu ou em redes conveniadas. Também não são sujeitos à supervisão do BC os arranjos para paga-
mento de serviços públicos (como provisão de água, energia elétrica e gás) ou carregamento de cartões
pré-pagos de bilhete de transporte. Incluem-se nessa categoria, ainda, os cartões de vale-refeição e
vale-alimentação e ainda, os subcredenciadores e os prestadores de serviço de rede.
Os primeiros são instituições que habilitam os estabelecimentos comerciais a aceitar ins-
trumentos de pagamentos, como cartões de crédito e débito, ligados a outros credenciadores
participantes do mesmo arranjo de pagamento.
São exemplos: PagPop, Moip, Stelo, Pagar.Me, Aceita Fácil, PayU, PayLeven. Já os pres-
tadores de serviços de rede apenas disponibilizam a infraestrutura de rede para a captura e o
direcionamento de transações de pagamento
Atenção!
A legislação proíbe que instituições de pagamento prestem serviços privativos de instituições finan-
ceiras, como a concessão de empréstimos e financiamentos ou a disponibilização de conta bancária e
de poupança.
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Os Bancos na Era Digital
Arranjos de pagamentos
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Os Bancos na Era Digital
Arranjos de pagamentos
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Conhecimentos Bancários
PIX - Sistema de pagamentos instantâneos
PIX
Pix é o pagamento instantâneo brasileiro. O meio de pagamento criado pelo Banco Central
(BC) em que os recursos são transferidos entre contas em poucos segundos, a qualquer hora
ou dia.
O Pix pode ser realizado a partir de uma conta corrente, conta poupança ou conta de paga-
mento pré-paga.
O Pix pode ser utilizado para transferências e pagamentos:
entre pessoas (transações P2P, person to person);
• entre pessoas e estabelecimentos comerciais, incluindo comércio eletrônico (transações P2B,
person to business);
• entre estabelecimentos, como pagamentos de fornecedores, por exemplo (transações B2B, busi-
ness to business);
• para transferências envolvendo entes governamentais, como pagamentos de taxas e impostos
(transações P2G e B2G, person to government e business to government).
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Conhecimentos Bancários
PIX - Sistema de pagamentos instantâneos
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Conhecimentos Bancários
PIX - Sistema de pagamentos instantâneos
Atenção!
O Banco Central do Brasil divulgou uma série de mudanças no Pix.
• Limite de R$ 1 mil em transferências noturnas que ocorrerem entre 20h e 6h do dia seguinte. O
limite inclui pagamentos com cartões de débito e transferências interbancárias.
• As transferências que ocorrerem durante o dia também serão alteradas. Neste caso, será levado
em conta o limite do cliente para as TEDs, segundo a autoridade monetária.
• Observação importante: o usuário que precisar aumentar o limite de transferência por algum motivo,
deve fazer uma solicitação por meio do canal digital.
• O prazo para resposta é no mínimo 24 horas e máximo de 48 horas, impedindo o aumento imediato
em situação de risco.
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Conhecimentos Bancários
PIX - Sistema de pagamentos instantâneos
• permitir que os participantes recebedores do Pix retenham uma transação por 30 minutos durante
o dia ou por 60 minutos durante a noite para a análise de risco da operação, informando ao usuário
quanto à retenção;
• tornar obrigatório o mecanismo, já existente e hoje facultativo, de marcação no Diretório de Iden-
tificadores de Contas Transacionais (DICT) de contas em relação às quais existam indícios de
utilização em fraudes no Pix, inclusive no caso de transações realizadas entre contas mantidas
no mesmo participante;
• determinar que os participantes de arranjos de pagamentos eletrônicos compartilhem, tempesti-
vamente, com autoridades de segurança pública, as informações sobre transações suspeitas de
envolvimento com atividades criminosas;
• exigir das instituições reguladas controles adicionais sobre fraudes, com reporte para o Comitê
de Auditoria e para o Conselho de Administração ou, na sua ausência, à Diretoria Executiva, bem
como manter à disposição do Banco Central tais informações; e
• exigir histórico comportamental e de crédito para que empresas possam antecipar recebíveis de
cartões com pagamento no mesmo dia (D+0), mitigando a ocorrência de fraudes.
• As mudanças no Pix, já estão em vigor!
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Conhecimentos Bancários
PIX - Sistema de pagamentos instantâneos
https://www.pinbank.com.br/images/como-funciona-PIX.png