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ATUALIDADES

DO MERCADO
FINANCEIRO
Atualidades do Mercado
Financeiro – Parte I

Livro Eletrônico
ATUALIDADES DO MERCADO FINANCEIRO
Atualidades do Mercado Financeiro – Parte I

Sumário
Douglas Xavier

Atualidades do Mercado Financeiro – Parte I. . .......................................................................... 3


Introdução......................................................................................................................................... 3
Bancos na Era Digital: Atualidade, Tendências e Desafios..................................................... 3
Internet Banking.. ............................................................................................................................. 7
Mobile Banking................................................................................................................................. 7
Open Banking.................................................................................................................................... 9
Objetivos.......................................................................................................................................... 10
Instituições Participantes............................................................................................................. 11
Novos Modelos de Negócios........................................................................................................12
Startups........................................................................................................................................... 14
Fintechs............................................................................................................................................. 17
Regulamentação............................................................................................................................ 18
Big Techs.......................................................................................................................................... 22
Regulação........................................................................................................................................ 23
Bancos-Sombra (Shadow Banking)........................................................................................... 23
Riscos do Crescimento do Shadow-Banking.. .......................................................................... 25
Questões de Concurso.................................................................................................................. 26
Gabarito............................................................................................................................................ 38
Gabarito Comentado..................................................................................................................... 39

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ATUALIDADES DO MERCADO FINANCEIRO
Atualidades do Mercado Financeiro – Parte I
Douglas Xavier

ATUALIDADES DO MERCADO FINANCEIRO – PARTE I


Introdução
Olá, concurseiro (a). Como vão as coisas?
Vamos iniciar nossa jornada no conteúdo que tem sido chamado de Atualidades do Mer-
cado Financeiro - embora o edital CEF 2021 tenha o colocado dentro de Conhecimentos Ban-
cários. Em primeiro lugar, é importante dizer que esse conteúdo é muito novo nos concursos
da área bancária, o que pode lhe assustar um pouco. No entanto, vamos manter a calma! A
banca nos ajudou, ao especificar os pontos que podem ser cobrados dentro desse conteúdo,
ao contrário do edital BB 2018, por exemplo, que deixava muito vago.
Como o conteúdo é novo, você não vai encontrar muitas questões de concursos sobre o
tema, motivo pelo qual trago nessa aula algumas questões de simulados do Gran Cursos e
outras inéditas, que elaboramos especificamente para essa aula.
Os pontos abordados na presente aula serão:
• os bancos na Era Digital: atualidade, tendências e desafios;
• internet banking;
• mobile banking;
• open banking;
• novos modelos de negócios;
• fintechs, startups e big techs;
• sistema de bancos-sombra (Shadow banking).

A metodologia será a seguinte: em primeiro lugar, faremos a exposição do conteúdo da


aula, explorando conceitos importantes. Durante essa exposição, já introduziremos alguns ma-
pas mentais, sínteses e quadros para a melhor fixação.
Ao final da aula, trabalharemos questões comentadas para treinarmos bastante. Afinal, a
resolução de muitas questões é vital para a sua aprovação.
Por fim (e não menos importante), preciso agradecer a confiança que você está deposi-
tando em nosso curso. De nossa parte, garantimos que você terá o material mais completo
possível para a sua sonhada aprovação. O restante dependerá do seu empenho. Passar em um
bom concurso público não é uma das coisas mais fáceis do mundo, mas também está longe
de ser impossível!
Vamos lá! Bons estudos!

Bancos na Era Digital: Atualidade, Tendências e Desafios


A humanidade passou por algumas grandes mudanças na indústria, desde seu surgimento,
as Revoluções Industriais. A 1ª Revolução Industrial se iniciou na Inglaterra no século 18 e foi

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marcada pela introdução da máquina nas indústrias e na agricultura, o que permitiu o avanço
da produção de mercadorias em larga escala.
Ao passo que a 2ª Revolução Industrial (séculos 19 e 20) é marcada pelo desenvolvimento
da eletricidade, das indústrias química, elétrica e de combustíveis fósseis, como o petróleo,
além de avanços nas áreas de comunicação e transportes.
A 3ª Revolução Industrial, também chamada de Revolução Técnico Científica e Informacio-
nal, consistiu num processo de modernização da indústria em função do desenvolvimento da
eletrônica. Não é consensual a data que tal processo teria se iniciado, mas boa parte dos auto-
res situam a 3ª Revolução Industrial como algo que ocorreu no período pós 2ª Guerra Mundial
(1939-1945), meados do século 20, portanto.
O importante para nós é sabermos que a chamada Era Digital ou Era da Informação advém
dos avanços trazidos pela 3ª Revolução Industrial, uma vez que graças a ela foi possível avan-
ços na área da informática, robótica, dentre outros processos tecnológicos.
É nesse contexto que os bancos estão, atualmente, inseridos. A inserção dos bancos na
Era digital é algo inevitável, dado o contexto de grande participação da tecnologia na vida das
pessoas, atualmente, pois é inegável que, nos últimos anos, o uso das tecnologias invadiu o
cotidiano em todo o mundo.
No entanto, essas mudanças não nasceram de uma hora para outra. Muito pelo contrário,
a modernização do sistema bancário brasileiro, por exemplo, é algo que vem acontecendo há
alguns anos. Uma das grandes inovações foi o surgimento da Transferência Eletrônica Disponí-
vel (TED), que se trata de um serviço de transferência em tempo real entre contas de diferentes
instituições financeiras.
A TED foi instituída no bojo da Reforma do Sistema de Pagamentos Brasileiro, promovida
pelo Banco Central do Brasil no ano de 2002, a qual visou a modernização do sistema e a me-
lhor administração dos riscos.
Em contraposição ao DOC (que demora um dia útil para ser compensado), com a TED o
valor de uma transferência feita por um cliente de um banco X para um cliente de um banco Y
é creditado no mesmo dia na conta do destinatário, desde que realizado dentro do horário de
atendimento do banco. Isso trouxe mais agilidade e segurança às transferências de recursos.
A modernização do Sistema de Pagamentos Brasileiro trouxe um cenário mais seguro para
as transações bancárias, o que propiciou, junto com os avanços da tecnologia da informação,
a implementação de plataformas digitais para os clientes de bancos. Nesse contexto, surgiu o
internet banking, que se trata de um ambiente bancário na internet. Atualmente, todos os ban-
cos possuem sites nos quais o cliente pode acessar sua conta e realizar transações.
Entretanto, dado o avanço da utilização dos smartphones, foram desenvolvidos aplicativos
que são oferecidos pelos bancos (mobile banking), por meio dos quais os clientes podem aces-
sar suas contas e realizar várias transações financeiras.

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É claro que alguns clientes ainda preferem manter uma relação tradicional com os bancos,
indo até suas agências, sacando dinheiro, pagando boletos em papel, mas a tendência é que
a relação entre cliente e banco se torne cada vez mais digital, ainda mais considerando o con-
texto pandêmico em que vivemos. Nesse cenário, muitas pessoas, que anteriormente ainda
possuíam resistência ao uso dos aplicativos de bancos, se viram “obrigadas” a utilizá-los, a
fim de evitar o deslocamento até as agências bancárias e diminuir o risco de contágio pelo
Coronavírus. Assim, já se sabe que houve uma intensificação do uso de canais digitais e tudo
indica que esse avanço veio para ficar. Na verdade, o cenário de pandemia apenas adiantou um
processo que já estava em curso.
Como dissemos, a digitalização das relações entre cliente e banco é algo inevitável, visto
que a rotina agitada impõe cada vez mais o desenvolvimento de soluções tecnológicas para o
relacionamento com o cliente, que possui cada vez menos tempo e disposição para se deslo-
car até as agências bancárias. Além disso, esse processo de digitalização também é interes-
sante para os bancos, devido, principalmente aos seguintes aspectos:
• possibilita a redução da demanda por funcionários;
• gera economia com espaço físico, que passa a ser cada vez menos necessário;
• facilita a captação de clientes por meio das mídias digitais, sobretudo os mais jovens, os
quais utilizam aplicativos em larga medida;
• Facilita a inclusão de pessoas que não possuíam fácil acesso às agências bancárias.

A pesquisa de Tecnologia Bancária, realizada em 20211 pela FEBRABAN (Federação Brasi-


leira de Bancos), obteve alguns dados importantes a respeito da atual inserção da tecnologia
nos bancos. Observe o gráfico abaixo, que trata da composição dos investimentos em tecno-
logia dividido por setor.

Fonte: Pesquisa FEBRABAN (2021).

1
https://cmsportal.febraban.org.br/Arquivos/documentos/PDF/pesquisa-febraban-relatorio.pdf

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Perceba que no ano de 2020 o setor bancário responde por 14% do investimento em tec-
nologia de toda a economia, seja no Brasil ou no mundo, perdendo apenas para o Governo, que
lidera o ranking.
Outros destaques da pesquisa, para o ano de 2020, são:
• dentro dos investimentos em tecnologia realizados pelos bancos, destacam-se:
− investimentos em segurança cibernética;
− trabalho remoto;
− inteligência artificial;
• o Mobile Banking respondeu por mais da metade das transações bancários e tornou-se
o canal dominante;
• 90% das contratações de crédito e 80% dos pagamentos de contas foram realizados
nos canais digitais. Apesar disso, os canais físicos ainda são bastante utilizados para
transações mais complexas, como as que envolvem câmbio e negociação de dívidas.

Você, concurseiro(a) esperto(a) que é, sabe que na vida nem tudo são flores. Apesar de
todos os benefícios, o aprofundamento da digitalização dos bancos traz alguns desafios,
tais como:
• altos custos para a implementação da tecnologia. Isso se deve ao fato de que os siste-
mas precisam ser altamente seguros, a fim de proteger os dados dos clientes de ata-
ques de hackers, por exemplo;
• necessidade de uma mudança cultural interna (os funcionários e os processos precisam
se adaptar às mudanças tecnológicas) e, também, externa, pois é preciso enfrentar a
resistência de alguns clientes à utilização dos canais digitais de atendimento;
• concorrência com instituições que já nasceram digitais e, portanto, dominam as novas
tecnologias. Já existem novos modelos de instituições que nem sequer possuem agên-
cias físicas, pois toda a relação com os clientes é digital, desde a abertura da conta.
Iremos estudá-las daqui a pouco;
• o surgimento das instituições inovadoras impõe desafios adicionais aos bancos tradi-
cionais, ao mesmo tempo que elas próprias são, também, desafiadas pelo poder dos
grandes bancos e sua capacidade de reter clientes.

Tudo que falamos até aqui, talvez, pareça um pouco vago, mas tenho convicção que isso irá
lhe ajudar na prova, pois além da possibilidade de aparecer questões mais interpretativas acer-
ca do assunto, há uma possibilidade de o assunto “Bancos e a Era Digital” – que de certa for-
ma, envolve toda a matéria de Atualidades do Mercado Financeiro – ser tema de sua redação.
É claro que não há como “adivinhar” o tema que irá aparecer, mas – certamente – esse é
um forte candidato (Tem “cara” de redação). Por isso, se possível, busque ler matérias em sites
e mantenha esse assunto em sua mente.

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Feita essa contextualização sobre os bancos na Era Digital, as próximas seções aprofun-
darão em tópicos específicos sobre o assunto, conforme aparecem em seu edital. É o caso do
Internet Banking, que veremos a seguir.

Internet Banking
Basicamente, todos os bancos possuem sites nos quais os clientes podem acessar suas
contas e realizar transações financeiras – é o internet banking. Como o nome sugere, trata-se
do ambiente bancário acessível pela internet. Também pode ser chamado de:

Home Banking = Banco em Casa Pode-se acessar o


ou banco sem sair de
Office Banking = Banco no escritório casa ou da empresa

Por meio do internet banking é possível realizar diversas transações, tais como:
• a própria abertura da conta-corrente;
• pagamentos de contas;
• transferências entre contas de um banco para outro (TED, DOC e PIX);
• transferências entre contas do mesmo banco;
• transferências internacionais;
• consulta de salto, extrato e faturas de cartão de crédito;
• pagamento de tributos (licenciamento de veículos, IPVA etc.);
• investimentos e resgate deles;
• solicitação de empréstimos.

Fique atento(a), pois o que vou dizer agora é algo muito simples, mas importante: internet
banking está associado ao acesso ao banco via computadores. Enquanto o Mobile Banking, o
qual vamos ver a seguir, trata-se do acesso via celular, geralmente por aplicativos.

Mobile Banking
Mobile Banking trata-se do ambiente bancário acessível pelos smartphones, geralmente via
aplicativos oferecidos pelos bancos. Por meio do Mobile Banking é possível realizar diversas
transações, as quais anteriormente só podiam ser realizadas nas agências bancárias ou nos
computadores – as mesmas transações que vimos para o Internet Banking.
Segundo a Pesquisa de Tecnologia Bancária 2021 da FEBRABAN, o Mobile Banking já é
a tecnologia bancária mais utilizada pelos brasileiros. Vejamos os dados de uma amostra de
21 bancos:
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Fonte: Pesquisa FEBRABAN (2021).

O gráfico mostra o volume de transações em cada canal de atendimento nos bancos. Per-
ceba que houve um crescimento expressivo da utilização do Mobile Banking no ano de 2020,
em relação ao ano anterior. Isso pode ser atribuído a, principalmente, três fatores.
• Contexto de Pandemia: o isolamento social adiantou o processo de digitalização da
relação entre o banco e o cliente. Para evitar os riscos envolvidos em se deslocar até a
agência bancária (enfrentar filas e o risco de contágio pelo coronavírus), muitos clientes
que ainda tinham resistência à utilização do Mobile Banking passaram a utilizá-lo.

Antes da pandemia, os clientes de muitos bancos precisavam se dirigir aos caixas eletrôni-
cos para desbloquear o uso do mobile banking, por exemplo. Atualmente, os bancos investiram
em mecanismos de segurança, tal como o reconhecimento facial, de modo a dispensar essa
necessidade de desbloqueio em caixas eletrônicos.
• Auxílio Emergencial: o programa de auxílio emergencial, implementado no Brasil no con-
texto da pandemia do novo coronavírus, tratou de inserir uma expressiva quantidade
de brasileiros e brasileiras que estavam à margem do sistema bancário – ou seja, nem
possuíam conta. Essa variável contribuiu fortemente para a ampliação da utilização dos
canais digitais, sobretudo o Mobile Banking.

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• PIX: lançado no ano de 2020, o sistema PIX permite que sejam realizadas transferências
de recursos entre contas em poucos segundos. A utilização do PIX, aumentou o volume
de transações via Mobile Banking – até mesmo clientes que não utilizavam o Mobile
passaram a utilizá-lo para aproveitar a praticidade do PIX.

Quais os benefícios do Mobile Banking?

Para os bancos:
• à medida que o processo de digitalização avança ocorre a redução dos custos com fun-
cionários e agências físicas, visto que os clientes precisam cada vez menos se dirigir às
agências;
• a tecnologia dá mais agilidade às transações bancárias;
• os canais digitais propiciam maior análise de dados dos clientes para que sejam ofere-
cidos produtos personalizados.

Para os clientes:
• maior comodidade, ao poder realizar transações em qualquer lugar e a qualquer hora;
• economia de tempo e de recursos financeiros, ao não precisar se deslocar até as agên-
cias.

Apesar de todos os benefícios, o Mobile Banking traz desafios para as instituições finan-
ceiras. Alguns deles são:
• a dificuldade de tornar os aplicativos mais acessíveis a todos os tipos de clientes: essa
é uma tarefa que envolve, além da melhoria contínua da tecnologia em si, intensos tra-
balhos do chamado Service Design, que se trata da aplicação de ferramentas do Design
com foco na melhoria dos serviços prestados pela empresa;
• os desafios impostos pela segurança da informação: é preciso garantir a segurança dos
dados dos clientes, tarefa um pouco complexa, diante do crescimento de ataques ciber-
néticos em todo o mundo;
• dificuldade de transformar o Mobile Banking em um canal de vendas: quando os clientes
se dirigem até as agências, os profissionais que trabalham nos bancos têm a chance de
lhe oferecer novos produtos, conversar e atender as demandas de cada cliente. A partir
do momento que os clientes passam a utilizar mais os canais digitais, o desafio é im-
plantar as estratégias de vendas nos aplicativos.

Open Banking
Segundo o Banco Central do Brasil, Open Banking (ou Sistema Financeiro Aberto), pode
ser definido como um sistema no qual há a possibilidade de os clientes permitirem que suas

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informações sejam compartilhadas entre diferentes instituições financeiras autorizadas pelo


Banco Central. Além disso, o Open Banking permite a movimentação das contas bancárias por
meio de plataformas que vão além do site do banco ou do aplicativo no celular.
No sistema bancário tradicional, um banco não tem acesso ao relacionamento que seu
cliente possui com outro banco, o que impõe maior dificuldade de competir com ele. Já no
Open Banking:

Com a permissão de cada correntista, as instituições se conectam diretamente às plataformas de


outras instituições participantes e acessam exatamente os dados autorizados pelos clientes. Todo
esse processo é feito em um ambiente seguro e a permissão poderá ser cancelada pela pessoa
sempre que ela quiser (BACEN, 2021).2

Objetivos
A Resolução Conjunta do Conselho Monetário Nacional (CMN) e do BACEN n. 1/2020, que
regulamenta o Open Banking, estabelece o os seguintes objetivos:

Incentivar a inovação

Promover a concorrência

Objetivos do Aumentar a eficiência do Sistema


Open Banking Financeiro Nacional e do Sistema
de Pagamentos Brasileiro

Promover a cidadania financeira

A seguir, uma figura que demonstra o funcionamento do Open Banking.


Legenda
1. Para compartilhar os seus dados, o
cliente precisa executar três etapas:
consentimento, autenticação e
confirmação.
2. O cliente pode solicitar o
compartilhamento para qualquer
instituição participante do sistema
(bancos e outras instituições financeiras
ou não financeiras).
3. Essas instituições têm autorização
do Banco Central para compartilhar
os dados com demais empresas do
ecossistema.
4. As instituições financeiras
devem manter os registros de
consentimento dos clientes e dos dados
compartilhados com cada participante
do sistema.

2
https://www.bcb.gov.br/estabilidadefinanceira/openbanking

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Com vimos na citação do BACEN e na figura acima, para que os dados sejam compartilha-
dos é preciso que o(a) cliente autorize. Para autorizar o compartilhamento de seus dados o(a)
cliente deve executar três etapas:
• consentimento;
• autenticação;
• confirmação.

Todas essas etapas devem ser realizadas via canais eletrônicos, preservando a segurança,
agilidade, precisão e conveniência. O BACEN impõe também que as três etapas sejam realiza-
das de forma sucessiva e ininterrupta.
É importe dizer, também, que o consentimento se refere à “manifestação livre, informada,
prévia e inequívoca de vontade, feita por meio eletrônico, pela qual o cliente concorda com o
compartilhamento de dados ou de serviços para finalidades determinadas” (BACEN, 2021).
Observe que o cliente dá o consentimento para o compartilhamento de dados para finali-
dades específicas. Ou seja, as instituições não podem fazer o que bem entenderem com esses
dados (por exemplo: vender a empresas para oferecimento de produtos).
Segundo o BACEN são requisitos do consentimento:
• a identificação do cliente;
• a instituição deve solicitá-lo com linguagem clara, objetiva e adequada;
• deve ter prazo compatível com as finalidades do consentimento, que é limitado a 12 me-
ses. Caso as finalidades ou os dados/serviços compartilhados sejam alterados, deve-se
requisitar novo consentimento do cliente;
• deve discriminar os dados ou serviços que serão compartilhados, observada a possibili-
dade de agrupamento (junção) de tais dados ou serviços.

Instituições Participantes
Podem participar do Open Banking somente as instituições financeiras, instituições de pa-
gamento e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil. No entan-
to, existe uma coisa bem importante aqui, a qual precisamos saber: algumas instituições são
OBRIGADAS a participar. Vamos, brevemente, entender isso!
Existe uma Resolução (a n. 4553 do BACEN) que separa as instituições financeiras e de-
mais instituições autorizadas pelo BACEN em 5 segmentos, em ordem decrescente ao tama-
nho delas. Assim as instituições que integram o S1 (segmento 1) são as maiores, enquanto as
que integram o S5 são as menores.
O que nos interessa sobre isso?
Nos interessa saber que as instituições do S1 e do S2 (segmentos 1 e 2) são OBRIGADAS
a participar do Open Banking. Na prática, são os bancos de grande porte – os maiores que
operam no Brasil.

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Já as demais instituições participam de forma voluntária, ou seja, se quiserem.

Quais os benefícios do Open Banking?

Concurseiro(a) precisa ter senso crítico. Não é mesmo? Por isso eu sei que você está se
perguntando: por que cargas d´água eu vou querer que meus dados sejam compartilhados
entre os bancos e outras instituições financeiras?
• Aumento da concorrência: o compartilhamento de dados tende a gerar aumento da con-
corrência entre as instituições, uma vez que uma instituição poderá fazer ofertas a clien-
tes das concorrentes, como redução de tarifas, por exemplo.
• Portabilidade de relacionamento: a “portabilidade de relacionamento” permite que o
banco X tenha acesso ao histórico de um cliente com o banco Y, por exemplo. Nesse
sentido, caso o cliente tenha um bom relacionamento, isto é, histórico de bom pagador,
poderá ser beneficiado ao levar tais informações para outras instituições, não necessi-
tando começar um “relacionamento do zero”. É como levar uma carta de recomendação.
• Melhoria na experiência no uso de produtos e serviços: espera-se que o Open Banking
apresente soluções que facilitem o melhor controle das finanças dos usuários, ao possi-
bilitar a visualização das informações em um mesmo espaço. Imagine que uma pessoa
possua conta em vários bancos. Com o compartilhamento de dados, ela poderá ver in-
formações sobre suas contas em um único local, possibilitando melhor controle da sua
“vida financeira”.
• Oferta de serviços mais adequados ao perfil do cliente: o fluxo de informações entre as
instituições tende a favorecer o desenvolvimento de políticas de crédito, bem como ofer-
ta de produtos e serviços, mais adequados ao perfil de cada cliente. Além disso, o Open
Banking possibilita a comparação dos produtos e serviços operados pelas instituições e
a consequente busca pela melhoria contínua deles.

Novos Modelos de Negócios


Como vimos, a Era Digital impôs mudanças na relação entre os bancos e os clientes. En-
tretanto, esse processo atinge as empresas em geral, pois nesse contexto de grandes transfor-
mações surgem novos modelos de negócios, dos quais vamos tratar brevemente nessa seção.
Em primeiro lugar, modelo de negócio é “a forma como uma empresa cria, entrega e cap-
tura valor” (SEBRAE,2021)3. Em outras palavras, trata-se da maneira como são organizados os
recursos humanos e financeiros, a fim de entregar valor aos clientes e gerar lucro aos proprie-
tários/acionistas.

3
https://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/artigos/startup-entenda-o-que-e-modelo-de-negocios,5b3bb2a178c8341
0VgnVCM1000003b74010aRCRD

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Por vezes, pode ser complicado visualizar esses conceitos na prática. É por isso que traze-
mos algumas ilustrações. Veja a figura a seguir, que mostra uma ferramenta chamada Diagra-
ma de Canvas, a qual pode ser utilizada para criar um modelo de negócios:

Fonte: SEBRAE.

Não existe uma “receita” única de modelo de negócios. Cada empresa irá criar o seu, de
acordo com suas especificidades, como perfil do público-alvo e a forma como deseja entregar
valor. Entretanto, existem alguns tipos de modelos de negócios mais utilizados – um exemplo
clássico é a franquia.
Pois bem! Já vimos, brevemente, do que se trata um modelo de negócios. Chegou a hora
de falarmos sobre o assunto do seu edital, que é: “Novos modelos de negócios”. Vamos ver os
que estão mais em evidência na atualidade.
• Marketplace: também chamados de plataforma, os marketplaces são sites que anun-
ciam e comercializam produtos de diversas outras empresas. Dessa forma, algumas
marcas que teriam dificuldade de anunciar e vender seus produtos “alugam um espaço”
nesse site, que acaba funcionando como uma espécie de shopping virtual. Exemplo de
Marketplaces são: Americanas, Netshoes, Amazon, dentre outros.
• Free (gratuito): são negócios que não cobram de seus usuários, mas que ganham com
utilização de seus dados para oferecer publicidade de empresas parceiras. Exemplo:
redes sociais.

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• Freemium: nesse modelo de negócios há uma mistura entre gratuidade e cobrança. Ex-
plico: geralmente, são jogos ou aplicativos que você baixa pode utilizar algumas funções
gratuitamente. No entanto, para usufruir de alguns recursos você deve pagar – geralmen-
te, assinar uma versão VIP ou Premium do serviço. Exemplo: o app de música Spotify.
• Ecossistema: as empresas que utilizam esse modelo de negócios comercializam um
conjunto de produtos que são independentes, ou seja, podem ser adquiridos separada-
mente, mas que “funcionam melhor” juntos. Um grande exemplo de modelo de ecossis-
tema é a Apple.
• Isca e anzol: nesse modelo, a empresa oferece um produto a um preço relativamente
baixo, com baixa margem de lucro (joga a isca), mas cobra preços mais altos para ou-
tros produtos que são necessários para que o primeiro funcione (ta aí o anzol). Ficou
confuso(a)? Pense nas máquinas de café de cápsulas. É um exemplo clássico. Nesse
caso, a margem de lucro será maior na venda das cápsulas que o consumidor terá de
adquirir com frequência e que não são tão baratas.
• Assinatura: esse modelo não é em si novo, uma vez que a assinatura de jornais e revis-
tas, por exemplo, é algo que já existe há algum tempo. No entanto, muitos empresas têm
modernizado esse conceito de assinatura. É o caso das plataformas de Streaming, que
oferecem filmes e séries (Netflix, Amazon Prime etc.).
• Economia Colaborativa: esse modelo também pode ser chamado de economia compar-
tilhada ou em rede. Usando o termo “rede” é até mais fácil de se entender. Trata-se da
união de esforços e do compartilhamento de bens e serviços de modo a se conseguir
uma economia de recursos e práticas de consumo mais sustentáveis. Exemplos desse
modelo de negócios são os aplicativos de carona, de motoristas (Uber), de compartilha-
mento de imóveis (Airbnb), entre muitos outros. Esse modelo está sendo muito difundi-
do em todo o mundo.

A partir da mudança de paradigma que tem ocorrido em face da Era digital e dos novos mo-
delos de negócios, surgiram alguns tipos de empresas inovadoras, que implementam os novos
modelos de negócios, a exemplo das startups, das quais vamos tratar a seguir.

Startups
Você, concurseiro(a) ligado(a) que é, já deve ter percebido que as Startups estão muito “na
moda”. O termo nasceu na região onde se encontram muitas empresas focadas em inovação
e tecnologia, o Vale do Silício, nos Estados Unidos e se popularizou internacionalmente a partir
da crise ponto com (ou dot.com), que foi uma crise que levou à falência de várias empresas na
área de internet.
O termo Startup é muito associado a área de tecnologia, mas é importante ressaltar que
para ser uma startup a empresa não, necessariamente, precisa ser de tecnologia (embora seja
muito comum).

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ATUALIDADES DO MERCADO FINANCEIRO
Atualidades do Mercado Financeiro – Parte I
Douglas Xavier

Segundo a Associação Brasileira de Startups (Abstartups), Startup trata-se de “uma em-


presa que nasce a partir de um modelo de negócio ágil e enxuto, capaz de gerar valor para seu
cliente resolvendo um problema real, do mundo real. Oferece uma solução escalável para o
mercado e, para isso, usa tecnologia como ferramenta principal”.
As startups são empresas inovadoras em estágio inicial, as quais operam, frequentemente,
sem obter lucros de início, mas possuem potencial para crescer rapidamente e gerar lucros
consideráveis em um futuro breve.
Para entendermos melhor o que é uma startup, vamos ver as principais características dela
– essa parte é bem importante!
Principais características:
• Inovação: produtos e serviços inovadores – explorando novos nichos ou modificando os
já existentes. Inovadoras que são, essas empresas trabalham com um grau de incerteza
maior do que a incerteza que já existe no ambiente empresarial.
• Escalabilidade: o produto ou serviço deve ser facilmente reproduzível em larga escala.
Trata-se da capacidade de ter seus produtos e/ou serviços consumidos por uma quanti-
dade cada vez maior de clientes, sem que os custos de produção se elevem na mesma
proporção. Veja bem, concurseiro(a) esperto (a): isso significa que é possível aumentar
o faturamento da empresa em um ritmo muito superior ao crescimento das despesas.

Por exemplo: imagine uma empresa que desenvolve um novo software. É possível que ela
venda para 1 ou para 100 clientes, sem que seus custos se elevem muito – afinal o produto é
o mesmo. Outro exemplo do nosso cotidiano são as plataformas de streaming, aquelas que
utilizamos para assistir filmes e séries (sem deixar de estudar, é claro rs!).

• Flexibilidade: alta capacidade de se adaptar às demandas do mercado. Essas empre-


sas, geralmente, são muito conectadas com as mudanças na sociedade e no mercado
em que atuam, buscando sempre adaptar seus negócios de forma dinâmica.

Embora não seja consenso, há quem considere qualquer empresa em estágio inicial como
sendo uma startup. Fique atento(a), caso isso apareça em prova.

Sigamos!
As startups podem tanto ofertar serviços para o consumidor final, quanto para outras em-
presas, o que nos impõe o estudo de algumas siglas, referente à diferentes modos de organi-
zação de negócios. Vamos ver os principais:
• B2B: significa Business to Business (de empresa para empresa). Trata-se de empresas
que possuem outras empresas como clientes. Dentro dessa classificação, podemos
encontrar startups que são contratadas por outras empresas, a fim de desenvolver ati-

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ATUALIDADES DO MERCADO FINANCEIRO
Atualidades do Mercado Financeiro – Parte I
Douglas Xavier

vidades relacionadas a inovação e P&D (pesquisa e desenvolvimento) para a empresa


contratante – é uma forma de terceirização. Recente pesquisa da Associação Brasileira
de Startups (Abstartups), apontou que aproximadamente 42% das startups no Brasil
pertencem ao grupo B2B, ou seja, prestam serviços a outras empresas.
• B2C: de business to consumer (da empresa para o consumidor). Ou seja, para o consu-
midor. Essas são empresas que vendem produtos ou serviços direto para o consumidor
final.
• B2G: (da empresa para o governo) também vende diretamente para o consumidor, mas
nesse caso o consumidor é o Governo.
• B2B2C: business to business to consumer. É um modelo de negócios no qual as empre-
sas fazem parceria com outras empresas para chegar ao consumidor final. Pense nes-
ses grandes sites que vendem produtos de milhares de empresas (Americanas, Amazon
etc.), chamados de Marketplaces.
• C2C: consumer to consumer (de consumidor para consumidor): nesse modelo as tran-
sações são realizadas entre os próprios consumidores, por intermédio de um site. (Por
exemplo: OLX). Portanto, a empresa apenas oferece a plataforma onde os consumido-
res farão as transações entre si.

Quadro-resumo

SIGLA FUNCIONAMENTO

Presta serviços ou vende produtos a outras


B2B
empresas

Presta serviços ou vende produtos direto para


B2C
o consumidor final

Presta serviços ou vende produtos para o


B2G
Governo

Faz parceria com outra empresa para chegar


B2B2C
no consumidor final

As transações são entre os próprios


C2C
consumidores.

Já que estamos mergulhando nesse interessante mundo das startups, vamos ver alguns
conceitos associados a essas empresas. Vamos lá!
• Bootstraping: é a fase das startups na qual os proprietários investem recursos próprios.
É a forma como a maioria das startups nascem – ou seja, com investimentos retirados
do “próprio bolso” dos empreendedores.

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Atualidades do Mercado Financeiro – Parte I
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• Investimento-Anjo: ocorre quando pessoas físicas, que não são os próprios empreende-
dores – portanto, pessoas de fora do negócio – aplicam capital em startups, nas quais
eles enxergam grande potencial de crescimento.
• Venture Capital: trata-se da compra de ações de empresas, com a intenção de se desfazer
depois. É uma modalidade de investimento realizada por investidores que apostam em
uma grande valorização das ações dessa empresa. No entanto, os riscos são elevados.
• Incubadoras e Aceleradoras: as duas modalidades de instituição têm em comum o fato
de formar uma rede de apoio a startups, de modo a propiciar seu desenvolvimento, pres-
tando consultoria, treinamento, dentre outras atividades de apoio. No entanto, uma dife-
rença entre elas é que as incubadoras atuam mais na fase nascente das empresas, en-
quanto as aceleradoras já entram quando a empresa está mais amadurecida e prestes a
ser lucrativa – nesse sentido, ela “acelera” o processo de gerar lucros.

Fintechs
O termo Fintech deriva da junção das palavras Financial e Technology. Traduzindo temos:

Financeira + Tecnologia

Logo, Fintech é uma empresa de “tecnologia financeira”, ou seja, utiliza a tecnologia para
oferecer soluções financeiras inovadoras. O foco dessas empresas é oferecer produtos e servi-
ços que transformem o setor financeiro. Certamente, você conhece ou é cliente de uma fintech
(ex: aquela do cartão roxinho).
As soluções criadas pelas fintechs visam desburocratizar o acesso ao crédito, reduzir cus-
tos para a própria empresa e para os clientes, ampliando a concorrência no mercado de crédito
(ao concorrer com bancos, por exemplo) e, consequentemente, impulsionando a maior eficiên-
cia no setor.
Grosso modo, pode-se dizer que as fintechs são “uma evolução” das startups que atuam
no setor financeiro, uma vez que startups estão mais associadas a empresas inovadoras em
estágio inicial, enquanto as fintechs já são mais consolidadas.
As fintechs podem oferecer diferentes serviços financeiros, tais como:
• cartões de débito e crédito;
• conta-corrente digital;
• empréstimos;
• investimentos;
• seguros;
• pagamentos;
• transferências entre contas.

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Atualidades do Mercado Financeiro – Parte I
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Perceba que elas oferecem produtos e serviços que são oferecidos por bancos, mas, para
a prova, é importante que você saiba que fintechs e bancos digitais NÃO são, necessariamente,
a mesma coisa.
Tal como as fintechs, os bancos digitais ofertam todos os serviços via internet, não pos-
suindo agências físicas. No entanto, para uma instituição ser considerada um banco no Brasil,
é preciso seguir diversos critérios e regulamentações impostas pelo Banco Central do Brasil,
critérios esses bem mais rígidos que os seguidos pelas Fintechs.
Outro conceito que não deve ser confundido é o de “bancos digitalizados”. Trata-se de ban-
cos tradicionais (com agências físicas), que já possuem algum nível de digitalização, mas não
ao nível dos bancos digitais ou fintechs.

Quadro-resumo

Empresa de “tecnologia
financeira”. Inova no setor
financeiro usando alta
Fintech tecnologia, mas – a rigor –
não são bancos, pois não
atendem todos os critérios
do Bacen para tanto.

Bancos que oferecem


TODOS os produtos e
serviços digitalmente, não
Banco Digital possuindo agências físicas.
Nesses bancos, portanto, o
atendimento presencial não
existe.

Possui agências físicas, para


as quais os clientes podem
Banco digitalizado se dirigir, mas já apresenta
algum nível de digitalização
de seus produtos e serviços.

Regulamentação
Algumas fintechs são regulamentadas pelo Banco Central do Brasil. São as fintechs de
crédito. Tal regulamentação se deu em 2018 com a edição das Resoluções 4.656 e 4.657 do
Conselho Monetário Nacional (CMN). Tal legislação institui dois tipos de fintechs: Sociedade
de empréstimo entre pessoas (SEP) e Sociedade de Crédito Direto (SCD).

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 Obs.: Sociedade de Empréstimo entre Pessoas (SEP): a resolução n. 4.656 define SEP
como sendo:

Art. 7º A SEP é instituição financeira que tem por objeto a realização de operações de empréstimo e
de financiamento entre pessoas exclusivamente por meio de plataforma eletrônica.

Esse tipo de fintech realiza operações de crédito chamadas de peer-to-peer lending. São
operações eletrônicas nas quais a fintech, por meio de sua plataforma eletrônica, realiza a in-
termediação entre agentes que possuem recursos para emprestar e agentes que necessitam
de empréstimos.
Nesse caso, a fintech não está emprestando recursos próprios, mas apenas realizando a
intermediação financeira entre credores e tomadores de empréstimos.

A Resolução n. 4.656 do CMN estabelece que um credor não pode contratar com um mes-
mo devedor, na mesma SEP, operações cujo valor nominal ultrapasse o limite máximo de 15
mil reais.

Além do serviço de intermediação financeira, a SEP pode prestar os seguintes serviços:


• cobrança para clientes e terceiros (outras empresas);
• análise de crédito para clientes e terceiros;
• atuar como representante de seguros, quando relacionados às suas operações princi-
pais (isto é, empréstimo e financiamento);
• emissão de moeda eletrônica, nos termos da regulamentação em vigor.

Outras informações relevantes


• Na denominação da SEP (o nome social da empresa), deve constar a expressão “socie-
dade de empréstimo entre pessoas”.
• Deve ser constituída sob a forma de Sociedade anônima (S.A).
• Não pode realizar operações de empréstimo e de financiamento com recursos próprios.
• Não pode participar do capital social de outras instituições financeiras.

A figura a seguir, resume o funcionamento de uma fintech do tipo SEP.

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Fonte: BACEN.

• Sociedade de Crédito Direto (SCD): ao contrário da SEP, esse tipo de fintech não pode
captar recursos do público. Ela utiliza sua plataforma eletrônica para realizar operações
de empréstimos com recursos da própria empresa. Vejamos a definição expressa na
Resolução n. 4.656 do CMN:

Art. 3º A SCD é instituição financeira que tem por objeto a realização de operações de empréstimo,
de financiamento e de aquisição de direitos creditórios exclusivamente por meio de plataforma ele-
trônica, com utilização de recursos financeiros que tenham como única origem capital próprio.

Além de realizar operações de crédito, a SCD pode prestar serviços de:


• cobrança para clientes e terceiros (outras empresas);
• análise de crédito para clientes e terceiros;
• atuar como representante de seguros, quando relacionados às suas operações principais;
• emissão de moeda eletrônica, nos termos da regulamentação em vigor.

 Obs.: Perceba que esses “outros serviços” que a SCD pode prestar são os mesmos da SEP.

Outras informações relevantes


• Na denominação da SCD (o nome social da empresa), deve constar a expressão “Socie-
dade de Crédito Direto”

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• Deve ser constituída sob a forma de Sociedade anônima (S.A).


• Já vimos que a SCD não pode captar recursos do público, pois deve emprestar somente
recursos próprios. No entanto, há uma exceção: pode captar recursos mediante emis-
são de ações.
• Não podem participar do capital social de outras instituições financeiras.

Como vimos, as duas fintechs de crédito, devem ser constituídas, obrigatoriamente, sob a
forma de S.A.
Outra obrigatoriamente que elas têm em comum é a seguinte: devem respeitar o limite de R$
1.000.000 (um milhão de reais) em relação ao capital social integralizado e ao patrimônio líqui-
do. Em outras palavras, seu capital social e o patrimônio líquido não podem ter valor inferior a
1 milhão de reais.

A seguir, um mapa que sintetiza as características dos dois tipos de fintechs regulamenta-
das e fiscalizadas pelo BACEN.
Captam recursos de agentes
1. Sociedade de Empréstimo superavitários e emprestam para
deficitários (operações chamadas
entre Pessoas (SEP) peer-to-peer lending).
Tipos de Fintech,
segundo o Não podem captar recursos
do público. Suas operações de
BACEN empréstimos são feitas com
2. Sociedade de Crédito Direto recursos da própria empresa.

Para uma fintech, seja SEP ou SCD, operar, ela deve pedir autorização ao BACEN. Uma
vez solicitada, a autorização pode ser concedida mediante a observação pelo BACEN de cri-
térios como:
• informação sobre os sócios;
• comprovação da origem e movimentação dos recursos da empresa;
• verificação da compatibilidade ou não da capacidade econômico-financeira com o porte
e natureza e objetivos da empresa – ou seja, se ela tem estrutura para ofertar os servi-
ços que deseja prestar.

Além de fintechs como as citadas, que são regulamentadas pelo BACEN, existem outros
tipos de fintechs, além das de crédito. Por exemplo:
• de Pagamentos (bastante comuns no Brasil, sobretudo as que oferecem máquinas de
cartão de crédito);
• Gestão Financeira;
• Investimentos;
• Seguros.

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Big Techs
Como o nome sugere, as Big Techs são grandes empresas de tecnologia, as quais domi-
nam o mercado no seu nicho de atuação. Elas eram inicialmente pequenas startups que nas-
ceram no Vale do Silício nos Estados Unidos e cresceram devido a suas características típicas
de startups. Vamos relembrar: 1. Inovação, 2. Escalabilidade e 3. Flexibilidade.
A flexibilidade é uma grande característica das Big Techs, uma vez que, para sobreviver e
crescer em grande escala, elas estão sempre se adaptando às demandas de seus consumi-
dores, pois têm como motor principal a inovação. É típico das Big techs, por exemplo, realizar
grandes eventos anuais para anunciar seus novos produtos.
Para você ter um exemplo de Big Tech, basta pesquisar no Google. Ops! Não será neces-
sário, pois a própria Google é um exemplo de Big Tech (rs!), assim como a Uber, Amazon, Fa-
cebook, Microsoft e Apple. Perceba que nessas empresas a ampla utilização da tecnologia é
central. Perceba também que elas dominam o mercado em que atuam. Quando você pensa em
motoristas por aplicativo, a primeira empresa que vem à mente é Uber, por exemplo.

Por que estamos estudando as Big Techs em Atualidades do Mercado Financeiro?

Simples! Atualmente, estão sendo estabelecidas relações entre as Big Techs e o merca-
do financeiro. Um exemplo disso é a recente introdução pelo Whatsapp (que pertence ao Fa-
cebook) da ferramenta Whatsapp Pay, que é um serviço de transferência de recursos pelo
Whatsapp. Com ele, os usuários podem transferir recursos aos seus contatos, sem pagamen-
to de taxas.
Os recursos são transferidos de cartões pré-pagos, de débito ou múltiplos com a função
de débito, mas tais cartões precisam ser emitidos por bancos que aderiram a essa ferramenta.

Assim como o Pix, esse recurso disponibiliza pagamentos 24 horas por dia e em todos os dias da
semana. A partir dessa novidade, transferir dinheiro se tornou uma opção tão fácil quanto enviar
uma foto ou compartilhar um arquivo com alguém (KINAST, 2021).4

O Facebook anunciou o Whatsapp Pay no Brasil em junho de 2020, mas o BACEN e o Cade
(Conselho de Defesa Econômica) suspenderam o seu funcionamento logo em seguida, a fim
de avaliar os impactos da ferramenta sobre a concorrência no setor, visto que o Whatsapp pos-
sui uma base de dados muito superior a qualquer banco que opera no País. A inserção do apli-
cativo de mensagens é extremamente grande, dada a popularização do uso de smartphones.
Por isso, era preciso verificar se esse cenário não iria atrapalhar o processo de digitali-
zação dos bancos no Brasil. Após a avaliação de tais riscos, a ferramenta foi liberada em
maio de 2021.
4
https://seucreditodigital.com.br/whatsapp-pay-alcanca-brasileiros/

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Além da ferramenta de pagamentos, já há outras formas de inserção das Big Techs no mer-
cado financeiro, a exemplo do lançamento de linha de crédito para pequenos empreendedores
disponibilizada pela Amazon em parceria com o banco Goldman Sachs. Há, também, cartões
de crédito, como o Apple Card, e até planos para implantação de conta-corrente por parte da
Big Tech Google.
A pressão das Big Techs sobre o setor financeiro, acaba por impor desafios adicionais às
instituições financeiras, como bancos, os quais são pressionados a apresentaram soluções
inovadoras o mais rápido possível a fim de concorrerem. Outra opção que tem se mostrado
viável em alguns casos é a parceria entre as Big Techs e as instituições financeiras, visto que
a junção da tecnologia dominada pelas primeiras e a expertise em produtos e serviços finan-
ceiros pode representar uma vantagem no contexto de digitalização do mercado financeiro.

Regulação
O avanço das Big Techs na área financeira e os eventuais riscos relacionados ao grande
volume de dados de clientes que elas possuem acabam por impor a necessidade de uma re-
gulação, a fim de frear a concorrência desigual e garantir a proteção de dados dos usuários.
Ainda não há legislação específica para a atuação das Big techs na área financeira. Entre-
tanto em relação à proteção de dados, pode-se aplicar, no Brasil, a Lei Geral de Proteção de
Dados (Lei n. 13.709/2018), a qual dispõe sobre o tratamento de dados pessoais, inclusive nos
meios digitais.

Bancos-Sombra (Shadow Banking)


Nem todas as instituições financeiras podem captar recursos do público por meio de depósi-
tos à vista (conta-corrente), depósitos a prazo (CDB e RDB) ou caderneta de poupança. Exemplos
de instituições que podem fazê-lo são bancos comerciais. Para simplificar, chamaremos as
instituições que captam depósitos de Bancos.
Na disciplina de Conhecimentos Bancários estudamos cada uma delas, mas nessa aula
só precisamos saber que as instituições que são autorizadas a captar depósitos do público,
estão sujeitas a uma regulamentação rígida, advinda dos Acordos da Basileia. Tais acordos
tratam de normas internacionais para a segurança bancária, sobretudo no controle dos riscos
de crédito.
Os bancos utilizam parte dos recursos captados via depósito de clientes para realizar suas
operações – como empréstimos a outros clientes, por exemplo. Isso só é possível, uma vez
que os bancos sabem que todos os clientes não irão ao mesmo tempo sacar seus depósitos.
No entanto, há limites para que os bancos emprestem recursos que não são seus – eles
não podem utilizar tudo, pois uma pessoa que realiza um depósito hoje em uma conta-corrente
precisa ter a certeza de que, no momento que ela desejar sacar esses recursos, eles estejam

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disponíveis. Além disso, caso haja uma corrida de várias pessoas querendo sacar seus de-
pósitos de uma vez, o banco precisa ter uma reserva para não dar “calote” em seus clientes,
não é mesmo?
Para controlar os riscos com os quais o sistema bancário convive e garantir a liquidez aos
clientes (o acesso a seus recursos) é que existem normas que as instituições bancárias de-
vem seguir.
Nesse sentido, o Banco Central do Brasil (BACEN), em linha com os Acordos de Basileia,
estipula que os bancos reversem um percentual dos depósitos que recebem em contas manti-
das no próprio BACEN, são os chamados depósitos compulsórios. Os bancos também podem
voluntariamente fazer depósitos no BACEN – para além do percentual obrigatório – são os
chamados depósitos voluntários. Além disso, tais instituições possuem acesso aos emprésti-
mo de última instância do BACEN, que são uma salvaguarda do sistema financeiro, impedindo
crises sistêmicas.

Ok, mas e o Shadow Banking?

Vamos lá! Shadow Banking ou Bancos-Sombra consiste na existência de um conjunto de


operações e intermediários financeiros não bancários (portanto, não recebem depósitos), os
quais oferecem alguns serviços semelhantes às instituições bancárias, mas com uma grande
diferença: não estão sujeitos à mesma regulamentação das instituições bancárias.
Nesse sentido, ao contrário dos bancos tradicionais, no Shadow banking, é possível reali-
zar operações de crédito sem passar por regulamentação. Além disso, essas instituições não
possuem acesso aos empréstimos de última instância dos Bancos Centrais dos países que
atuam, que visam “salvar” o sistema financeiro de crises e não recolhem depósitos compulsó-
rios de garantia.
Nesse sentido, os integrantes dessa espécie de “sistema bancário paralelo” possuem mais
liberdade para operar em níveis maiores do que sua capacidade financeira (grande alavanca-
gem), ao mesmo tempo em que não possuem garantias contra crises. Toda essa dinâmica
pode impor riscos à estabilidade do sistema financeiro.
Exemplo de integrantes do Shadow Banking são:
• fundos de pensão;
• fundos de investimento (hedge e convencionais);
• empresas de factoring;
• bancos de investimento, entre outros.

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Riscos do Crescimento do Shadow-Banking


O crescimento da atuação dos bancos-sombra pode gerar fragilidades ao sistema financei-
ro como um todo, uma vez que ao operarem altamente alavancados (acima de suas capacida-
des financeiras), sem obrigatoriedade de manter níveis seguros de reservas, há grandes riscos,
por exemplo de “quebra” dessas instituições e de bolhas especulativas.
A partir da década de 2000, houve rápido crescimento do Shadow-Banking, sobretudo nos
Estados Unidos, o que contribuiu, substancialmente para a deflagração da Crise de 2008, se-
gundo várias análises.
Explico de forma simplificada, para que você entenda os riscos do Shadow-Banking: Tenha
em mente que as instituições participantes desse sistema bancário paralelo operam altamen-
te alavancadas, isto é, com ativos de alto risco e sem lastro real (sem fundos suficientes para
cobri-los).
À medida que alguns ativos de alto risco, sobretudo de hipotecas (chamados de títulos
subprime) foram sendo comercializados no mercado financeiro americano, foi se inflando uma
bolha, com alta rentabilidade para os investidores. No entanto, a característica de uma bolha é
que ela não dura para sempre.
Pois bem! Quando os títulos começaram a perder o valor – “derreter” –, houve uma grande
corrida de investidores querendo resgatar seus recursos. Como não existia fundos para fazer
frente a essa corrida, começou-se a ocorrer “calotes”, que foram se espalhando para várias
instituições, de modo que se estourou uma crise sistêmica, que levou à falência de várias
instituições.
Com esse rápido esforço, podemos perceber o tamanho dos riscos de um sistema bancá-
rio paralelo, que opera à margem das regulamentações. É por esse motivo que o Congresso
Americano aprovou algumas medidas visando a regulamentação desse setor. Entretanto, as
instituições do Shadow Banking ainda continuam operando sob regulamentação bem mais
branda e flexível, quando comparadas às instituições bancárias tradicionais, o que representa
a permanência dos riscos ao sistema financeiro.
No Brasil, acredita-se que o Shadow Banking ainda não tenha grande relevância, mas o BA-
CEN estuda medidas para evitar o crescimento dele e proteger o Sistema Financeiro Nacional
dos riscos de crise sistêmica.
Ufa! Chegamos ao fim da parte teórica de nossa aula! Obrigado por acompanhar-me até
aqui! Tome um fôlego e mantenha-se firme para a resolução das questões, que é de extrema
importância ao nosso estudo!

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QUESTÕES DE CONCURSO
001. (IADES/BRB/ESCRITURÁRIO/2019) A respeito das definições de startups e dos respec-
tivos tipos e nichos de atuação, assinale a alternativa correta.
a) Startups B2B são as que têm outras empresas como consumidores finais e, para se mante-
rem competitivas, precisam evitar que o respectivo modelo de negócio seja repetível.
b) Startups são empresas nascentes escaláveis ou não, desde que atuem com negócios digi-
tais inovadores e em cenários minimamente estáveis.
c) Toda empresa no respectivo estágio inicial pode ser considerada uma startup, exceto fran-
queadas, por se tratarem, na verdade, de filiais de empresas cuja marca já é consolidada
d) Fintechs são bancos digitais que aproveitam o alcance da internet para ofertarem serviços
financeiros a um custo menor e nos quais o foco está na experiência do usuário.
e) Startups B2B2C são as que atuam com modelos de negócio repetível e escalável em parce-
ria com outras empresas, visando à realização de vendas para o cliente final.

002. (IADES/BRB/ESCRITURÁRIO/2019) Quanto às diferenças entre bancos digitalizados e


bancos digitais, assinale a alternativa correta.
a) Um banco digital pode permitir que o próprio cliente ajuste o respectivo limite de transferên-
cia ou do cartão de crédito e, por medida de segurança, demandar que tal cliente dirija-se a um
caixa eletrônico ou agência para concluir o processo.
b) Permitir que o cliente abra a própria conta-corrente sem precisar sair de casa e não cobrar
taxa de manutenção da conta são os únicos requisitos obrigatórios que diferenciam um banco
digital de um banco digitalizado.
c) Para que um banco seja considerado digital, basta que disponibilize um ambiente de internet
banking e aplicativos móveis, mesmo que, por medida de segurança, seja necessário instalar
softwares de segurança adicionais que possam comprometer a experiência do cliente.
d) Demandar que o cliente se dirija a um caixa eletrônico para desbloquear o respectivo cartão
ou senha de internet é aceitável para bancos digitalizados, mas não para bancos digitais.
e) Disponibilizar serviços gratuitos e pacotes padronizados de serviços, tais como os exigidos
pela Resolução n. 3.919, art. 2º, inciso I, do Banco Central, é o que define um banco como digital.

003. (IADES/BRB/ESCRITURÁRIO/2019) A pesquisa Febraban de Tecnologia Bancária 2019


revelou que, entre 2017 e 2018, as transações realizadas por meio de canais digitais cresceram
16%, totalizando 60% das transações bancárias. A respeito do uso dos canais digitais, assinale
a alternativa correta.
a) O aumento das transações com movimentação financeira nos canais digitais evidencia o
aumento da confiança do cliente na segurança do canal.
b) A abertura de conta por meio de canal digital somente pode ser efetuada pelo internet banking.
c) O mobile banking somente pode ser usado para transações sem movimentação financeira.
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d) São considerados canais digitais o internet banking, o mobile banking e os corresponden-


tes no País.
e) Internet banking e mobile banking são canais digitais mutuamente excludentes, ou seja, o
cliente tem que informar ao banco qual canal quer usar para acessar as transações bancárias.

004. (IADES/BRB/ESCRITURÁRIO/2019) O sistema bancário vem passando por um proces-


so acelerado de transformação digital. Entretanto, o nível de maturidade digital varia de banco
para banco. A respeito desse assunto, assinale a alternativa correta.
a) Uma característica do banco digital é a realização de processos não presenciais, como o
envio de informações e documentos por meio digital e a coleta eletrônica de assinatura para a
abertura de contas.
b) Um banco digital é o mesmo que um banco digitalizado, visto que ambos apresentam o
mesmo nível de automação dos processos.
c) A oferta de canais de acesso virtual representa o mais alto nível de maturidade digital.
d) O banco digitalizado dispensa o atendimento presencial e o fluxo físico de documentos.
e) Por questão de segurança, o banco digital permite a consulta de produtos e serviços finan-
ceiros por meio de canais eletrônicos, mas ainda não permite a contratação.

005. (IADES/BRB/ESCRITURÁRIO/2019) Por meio do Comunicado n. 33.455/2019, o Ban-


co Central aprovou os requisitos fundamentais para a implementação do Sistema Financei-
ro Aberto (open banking) no Brasil. De acordo com o modelo proposto, o conceito de open
banking refere-se à(ao)
a) integração de plataformas e infraestruturas de sistemas de informação para fins de com-
partilhamento de produtos e serviços entre as instituições financeiras, sendo vedada a identi-
ficação do cliente.
b) atribuição de uma nota de crédito ao cliente (credit score), que poderá ser consultada por
qualquer instituição financeira, mediante prévio consentimento.
c) compartilhamento de dados cadastrais, produtos e serviços pelas instituições financeiras,
mediante prévia autorização, por meio de sistemas de informações integrados que garantam
uma experiência simples e segura ao cliente.
d) inclusão do nome do cliente em um cadastro positivo para fins de compartilhamento de
dados, produtos e serviços pelas instituições financeiras, garantindo ao cliente acesso a taxas
de juros menores.
e) implementação de uma interface de integração digital para compartilhamento de dados en-
tre instituições financeiras, com base no princípio de que os dados pertencem às instituições,
e não aos usuários.

006. (CESGRANRIO/BB/ESCRITURÁRIO/11º SIMULADO/2020) Uso de canais online dos


bancos dispara com pandemia e antecipa digitalização. Isolamento social forçou as institui-
ções financeiras a buscar estratégias para alcançar clientes que não estavam acostumados

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a recorrer ao internet banking ou aplicativos; maiores bancos do País registraram avanço de


dois dígitos em diversas plataformas. Pandemia fez disparar o uso de canais e plataformas
digitais dos bancos, o que encurta em alguns anos o processo de digitalização. A pandemia do
novo coronavírus, que impôs o isolamento social, fez disparar o uso de canais e plataformas
digitais dos bancos. O movimento ajudou as instituições financeiras a encurtar em alguns
anos o processo de digitalização e a buscar estratégias e soluções para acolher aqueles que
não estavam tão acostumados a recorrer ao internet banking ou aplicativos para resolver sua
vida financeira.
https://app.redeclipping.com.br/clippings/view/87494?

As ferramentas que disponibilizam alguns serviços tipicamente bancários por meio de dispo-
sitivos móveis, como um celular, são denominadas como
a) celular banking.
b) virtual banking.
c) internet banking.
d) mobile banking.
e) cell banking.

007. (CESGRANRIO/BB/ESCRITURÁRIO/25º SIMULADO/2021/ADAPTADA) a tradução literal,


open banking significa “banco aberto”, ou “sistema bancário aberto”. Esse conceito tem um
princípio simples: o de que é preciso abrir o leque de opções disponíveis para o consumidor e
permitir que ele tenha mais liberdade para levar suas informações financeiras para onde quiser.
https://blog.nubank.com.br/o-que-e-open-banking.
Imagine todo o histórico de crédito construído ao longo do tempo com um banco – as contas
pagas em dia, os salários depositados, as prestações, empréstimos, perfil de gastos etc. Com
o Open Banking, o cliente consegue
a) realizar qualquer tipo de operação de crédito, a qualquer momento, durante as 24 horas do
dia, todos os dias, inclusive nos fins de semana e feriados.
b) utilizar o seu histórico de informações no banco em que já é correntista para obter taxas de
juros menores quando solicitar algum empréstimo ou financiamento.
c) pegar todas essas informações e levá-las para onde quiser, sem ter que começar um relacio-
namento do zero com uma nova instituição.
d) fazer a portabilidade de todas as operações de financiamento e empréstimo que possua em
outras instituições financeiras para aquela onde está o seu histórico de crédito mais antigo.
e) colocar todas as suas contas em aberto, a serem pagas, no débito automático, como forma
de manter em dia esses pagamentos e melhorar o seu histórico de crédito.

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008. (CESGRANRIO/BB/ESCRITURÁRIO/10º SIMULADO/2020/ADAPTADA) O BC divulga


regras para a estrutura inicial responsável pela governança da implementação do Open Banking
no país. Estrutura deverá ser formalizada até 15.07.2020 por associações representativas de
participantes do Open Banking.
Dentro do contexto da notícia anteriormente apresentada, a expressão inglesa “Open
Banking” significa
a) Banco Aberto.
b) Sistema Bancário Aberto.
c) Sistema de Abertura dos Bancos.
d) Sistema Financeiro Aberto.
e) Sistema Aberto de Bancos.

009. (CESGRANRIO/BB/ESCRITURÁRIO/23º SIMULADO/2020/ADAPTADA). Fintech une open


banking, Pix e cripto para se tornar referência no Brasil. Sediado em Recife, o Zro Bank quer li-
derar a corrida por inovações financeiras que devem movimentar o mercado no futuro próximo.
O início das operações do Pix, a proximidade da implementação do open banking no país e o
avanço do mercado de criptoativos levaram as conversas sobre inovação financeira e futuro do
dinheiro para o centro das atenções.
<https://exame.com/future-of-money/fintech/fintech-brasileira-uneopen-banking-pix-e-cripto>

As duas fintechs de crédito autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil são:
I – Sociedade de Crédito Direto ao Consumidor
II – Sociedade de Empréstimo Entre Pessoas
III – Sociedade de Crédito Direto
IV – Sociedade de Crédito Entre Pessoas
V – Sociedade de Empréstimo e Crédito Direto
Estão corretas as afirmativas
a) I e II.
b) IV e V.
c) I e III.
d) II e IV.
e) II e III.

010. (CESGRANRIO/BB/ESCRITURÁRIO/6º SIMULADO/2020) Beneficiários do auxílio emer-


gencial podem pagar compras via celular. A partir de hoje (29.05.2020), os beneficiários do
auxílio emergencial de R$ 600 – R$ 1,2 mil para mães solteiras – poderão pagar compras
em cerca de 3 milhões de estabelecimentos comerciais em todo o país por meio do celular.
A Caixa Econômica Federal liberou uma atualização do aplicativo Caixa Tem que permite o
pagamento por meio de código QR (uma forma mais avançada do código de barras que pode

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ser lido por câmeras de celulares). O presidente da Caixa, Pedro Guimarães, disse ontem que
a grande vantagem da ferramenta consiste em diminuir a necessidade de saques em espécie
do auxílio emergencial, reduzindo as filas nas agências. “Não precisa sacar. Basta movimentar
o dinheiro de forma digital para fazer as compras”, declarou.
agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2020-05/compras-com-auxilio-emergencial-podem-ser-pagas-celu-
lar

A ferramenta digital que permite o uso de celulares para realizar praticamente todos os servi-
ços que antes só podiam ser efetuados nas agências bancárias ou nos caixas eletrônicos e
que agora estão ao alcance das mãos é conhecida pelo termo em inglês:
a) mobile receiving.
b) cell phone financing.
c) data banking.
d) internet banking.
e) mobile banking.

011. (CEBRASPE/BANESE/TÉCNICO BANCÁRIO I/2021) Tendo em conta as facilidades pro-


porcionadas pela internet, o Open Banking permite que as pessoas acessem suas contas ban-
cárias a qualquer momento, durante as 24 horas do dia.

012. (CESGRANRIO/BB/ESCRITURÁRIO/13º SIMULADO/2020) Open banking: o que é e


como funciona? O conceito promete mudar a forma como o mercado financeiro funciona
impactando diretamente bancos, fintechs e outros negócios relacionados. Segundo Rafael Pe-
reira, CEO da Rebel, uma fintech de empréstimo pessoal online, diz que o open banking é o
sistema que permite que outras empresas e serviços acessem os dados dos clientes – com
a autorização explícita. Um dos princípios é que os dados bancários pertencem aos clientes
e não às instituições. Na prática, para o consumidor final, o open banking regulado e funcio-
nando no Brasil permitiria que as pessoas movimentassem suas contas a partir de diferentes
plataformas e não só pelo aplicativo ou site do banco.
https://www.infomoney.com.br/consumo/open-banking-o-que-e-e-como-funciona

O open banking pode ser entendido como


a) a estrutura, já existente em outros países, que permite o funcionamento das agências ban-
cárias todos os dias da semana, de segunda a domingo.
b) as facilidades proporcionadas pela Internet, permitindo que as pessoas acessem suas con-
tas bancárias a qualquer momento, durante as 24 horas do dia.
c) uma expressão em Inglês, que em Português significa a “banco aberto”, ou seja, uma insti-
tuição financeira aberta permanentemente para atender a sua clientela.
d) a possibilidade de o cliente levar todas as informações das operações já realizadas em
qualquer banco para onde quiser, permitindo que os outros bancos conheçam o seu histórico

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de crédito construído ao longo do tempo com qualquer banco: as contas pagas em dia, os sa-
lários depositados, as prestações, empréstimos, perfil de gastos etc.
e) um conjunto de atividades que possibilita ao interessado acessar as instalações físicas de
qualquer uma das agências dos bancos que aderirem voluntariamente aos conceitos previstos
nessa modalidade de atividade bancária.

013. (CESGRANRIO/BB/ESCRITURÁRIO/9º SIMULADO/2020) A fintech BMP Money Plus


anunciou na semana passada ter sido autorizada pelo Banco Central a atuar no modelo de
Sociedade de Crédito Direto (SCD), sistema que permite a uma instituição financeira realizar
operações de empréstimo, financiamento e aquisição de direitos creditórios exclusivamente
por meio de plataforma eletrônica. Ao comunicar o fato, segundo matéria publicada pelo portal
SEGS, a companhia revelou também que sua expectativa para os próximos 12 meses é atingir
500 mil clientes atendidos em todo o território nacional, gerando um volume de crédito de R$
3 bilhões de reais.
https://fintechlab.com.br/index.php/2019/06/24/fintech-se-torna-sociedade-de- credito-direto-e-quer-500-mil-
-clientes-em-um-ano/

Com relação à BMP Money Plus, analise as afirmativas a seguir.


I – Trata-se de empresa constituída obrigatoriamente na forma de sociedade anônima de ca-
pital aberto.
II – Tem que observar permanentemente o limite mínimo de R$ 1 milhão em relação ao capital
social integralizado.
III – Não poderá captar recursos de terceiros, já que só pode operar com recursos próprios.
IV – Somente poderá atender solicitações de crédito por meio de plataforma online.
Está correto o que consta em
a) II, III e IV.
b) I, II e III.
c) I, II, III e IV.
d) III e IV.
e) I, III e IV.

014. (CESGRANRIO/BB/ESCRITURÁRIO/10º SIMULADO/2020) Em 25.06.2020, o Banco


Central divulgou a seguinte notícia: “Fintechs de crédito crescem no Brasil. Banco Central já
autorizou 30 dessas empresas. Serviço é baseado no uso intensivo de tecnologia e fomenta
a competitividade no Sistema Financeiro Nacional. Em pouco mais de dois anos, desde que
entraram em vigor as normas que tratam da regulamentação de fintechs de crédito no Brasil, o
Banco Central já autorizou o funcionamento de 30 delas. São 24 Sociedades de Crédito Direto
(SCD) e 6 Sociedades de Empréstimo entre Pessoas (SEP). Em comum entre essas empresas,
além da promessa de prestação de serviços diferenciados e a custos mais reduzidos, está a
utilização exclusiva de plataforma eletrônica e o uso intensivo e inovador de tecnologia.”
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Com relação à notícia acima apresentada, analise as assertivas a seguir:


I – O modelo de negócio da SCD caracteriza-se pela realização de operações de crédito, por
meio de plataforma eletrônica, com recursos próprios. Ou seja, esse tipo de instituição não
pode fazer captação de recursos do público.
II – A SEP realiza operações de crédito entre pessoas. Nessas operações eletrônicas, a Fintech
se interpõe na relação entre credor e devedor, realizando uma clássica operação de intermedia-
ção financeira, pela qual pode cobrar tarifas. Ao contrário da SCD, a SEP pode fazer captação
de recursos do público, desde que eles estejam inteira e exclusivamente vinculados à operação
de empréstimo.
III – A SEP atua apenas como intermediária dos contratos realizados entre os credores e os
tomadores de crédito. Os recursos são de terceiros que apenas utilizam a infraestrutura pro-
porcionada pela SEP para conectar credor e tomador. Nesse tipo de operação, a exposição de
um credor, por SEP, deve ser de no máximo R$ 12 mil.
IV – Entre os benefícios proporcionados pelas Fintechs de crédito, pode-se elencar: aumento
da eficiência e concorrência no mercado de crédito; rapidez e celeridade nas transações; di-
minuição da burocracia no acesso ao crédito; criação de condições para redução do custo do
crédito e inovação.
Está correto o que consta em
a) I, II, III e IV.
b) I, III e IV.
c) II, III e IV.
d) I, II e III.
e) I, II e IV.

015. (INÉDITA/2021) São grandes empresas de tecnologia, as quais dominam o mercado no


seu nicho de atuação. Elas eram inicialmente pequenas startups que nasceram no Vale do Si-
lício nos Estados Unidos e cresceram devido a suas características típicas de startups. A flexi-
bilidade é uma grande característica dessas empresas, uma vez que, para sobreviver e crescer
em grande escala, elas estão sempre se adaptando às demandas de seus consumidores, pois
têm como motor principal a inovação. É típico delas por exemplo, realizar grandes eventos
anuais para anunciar seus novos produtos, como é o caso do Google.
O enunciado da questão refere-se às:
a) Fintechs.
b) Bigtechs.
c) Startups de crédito.
d) Bancos de investimento.
e) Bancos comerciais.

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016. (INÉDITA/2021) Cada vez mais os canais digitais dominam a relação entre cliente e ban-
co. Nesse contexto, está inserido o internet banking, que se trata de um ambiente bancário na
internet, no qual os clientes podem acessar suas contas via aplicativos instalados em seus
smartphones.

017. (INÉDITA/2021) A digitalização das relações entre cliente e banco é algo que avança ra-
pidamente na atualidade, visto que a rotina agitada impõe cada vez mais o desenvolvimento de
soluções tecnológicas para o relacionamento com o cliente, que possui cada vez menos tem-
po e disposição para se deslocar até as agências bancárias. Esse processo de digitalização
impacta fortemente os bancos, devido aos aspectos listados nas assertivas abaixo, EXCETO:
a) possibilita a redução de funcionários nos bancos.
b) dificulta a captação de novos clientes, devido à resistência aos canais digitais.
c) gera economia com espaço físico, que passa a ser cada vez menos necessário.
d) impõe uma mudança de cultura interna, visto que os funcionários precisam, também se
adaptar às novas formas de relacionamento com os clientes.
e) impõe grandes investimentos em tecnologia, sobretudo visando a proteção dos dados
dos clientes.

Considerando a inserção da tecnologia nos bancos, julgue os itens a seguir.

018. (INÉDITA/2021) O processo de digitalização da relação entre cliente e instituição finan-


ceira tem trazido alguns desafios aos bancos, sendo um deles a concorrência com fintechs,
instituições que dominam as novas tecnologias uma vez que já nasceram digitais.

019. (INÉDITA/2021) O isolamento social atrasou o processo de digitalização da relação en-


tre o banco e o cliente. Para evitar os riscos envolvidos em se deslocar até a agência bancária,
muitos clientes deixaram de utilizar o mobile banking, por não conseguir desbloqueá-lo, o que
fez com que a utilização desse canal digital caísse fortemente no contexto de pandemia.

020. (INÉDITA/2021) O programa de auxílio emergencial implementado no Brasil no contexto


da pandemia do novo coronavírus tratou de inserir uma expressiva quantidade de brasileiros e
brasileiras que estavam à margem do sistema bancário – ou seja, nem possuíam conta.

021. A utilização dos canais digitais, só não tem avançado mais devido ao aumento da utiliza-
ção do PIX, que tem como característica a necessidade de ser feito em terminais de autoaten-
dimento dos bancos, os famosos caixas eletrônicos.

022. (INÉDITA/2021) Segundo o Banco Central do Brasil, Open Banking (ou Sistema Financei-
ro Aberto), pode ser definido como um sistema no qual há a possibilidade de os clientes per-
mitirem que suas informações sejam compartilhadas entre diferentes instituições financeiras.

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Nesse sentido, a Resolução Conjunta do Conselho Monetário Nacional (CMN) e do BACEN n.


1/2020 estabelece os seguintes objetivos para o Open Banking, EXCETO:
a) promover a concorrência.
b) incentivar a inovação.
c) conter fraudes.
d) aumentar a eficiência do Sistema Financeiro Nacional e do Sistema de Pagamentos Brasileiro.
e) Promover a cidadania financeira.

023. (INÉDITA/2021) “O Open Banking, ou sistema financeiro aberto, é a possibilidade de clien-


tes de produtos e serviços financeiros permitirem o compartilhamento de suas informações
entre diferentes instituições autorizadas pelo Banco Central e a movimentação de suas contas
bancárias a partir de diferentes plataformas e não apenas pelo aplicativo ou site do banco, de
forma segura, ágil e conveniente”.
https://www.bcb.gov.br/estabilidadefinanceira/openbanking

Para que os dados sejam compartilhados é preciso que o(a) cliente autorize. Essa autorização
é realizada em 2 etapas, sendo: 1. Consentimento e 2. Autenticação.

024. (INÉDITA/2021) “O Open Banking incentivará a inovação e o surgimento de novos mode-


los de negócio que oferecem aos clientes uma experiência fácil, ágil, segura e conveniente.
Isso favorece a inclusão e educação financeiras da população”.
https://www.bcb.gov.br/estabilidadefinanceira/openbanking
Com relação ao Open Banking e ao consentimento necessário para o compartilhamento dos
dados dos clientes, assinale a alternativa correta:
a) O consentimento se refere à manifestação livre, informada, prévia e inequívoca de vontade,
feita presencialmente, pela qual o cliente concorda com o compartilhamento de dados ou de
serviços para finalidades determinadas.
b) O consentimento se refere à manifestação livre, informada, prévia e inequívoca de vontade,
feita por meios eletrônicos, pela qual o cliente concorda com o compartilhamento de dados ou
de serviços para finalidades indeterminadas.
c) Caso o cliente não solicite o cancelamento do compartilhamento dos dados, eles poderão
ser compartilhados por prazo indeterminado.
d) O consentimento deve ter prazo compatível com as finalidades do consentimento, que é
limitado a 12 meses. Caso as finalidades ou os dados/serviços compartilhados sejam altera-
dos, deve-se requisitar novo consentimento do cliente.
e) O consentimento deve discriminar os dados ou serviços que serão compartilhados, vedada
a possibilidade de agrupamento de tais dados ou serviços.

025. (INÉDITA/2021) Segundo o SEBRAE, um modelo de negócio é “a forma como uma empre-
sa cria, entrega e captura valor”. Dadas as mudanças tecnológicas em curso e a inserção delas
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no mundo empresarial, surgiram novos modelos de negócios. Um exemplo dessa mudança é a


proliferação dos marketplaces. Sobre esse modelo de negócios, assinale a alternativa correta.
a) são negócios que não cobram de seus usuários, mas que ganham com utilização de seus
dados para oferecer publicidade.
b) nesse modelo de negócios há uma mistura entre gratuidade e cobrança.
c) a empresa oferece um produto a um preço relativamente baixo (com baixa margem de lu-
cro), mas cobra preços mais altos para outros produtos que são necessários para que o pri-
meiro funcione.
d) também pode ser chamado de economia compartilhada ou em rede.
e) também chamado de plataforma, esse modelo de negócios é adotado pelos sites que anun-
ciam e comercializam produtos de diversas empresas.

026. (INÉDITA/2021) Nesse modelo de negócios, a empresa oferece um produto a um preço


relativamente baixo (com baixa margem de lucro), mas cobra preços mais altos para outros
produtos que são necessários para que o primeiro funcione. Trata-se do modelo:
a) marketplace.
b) Freemium.
c) Ecossistema.
d) Isca e Anzol.
e) Assinatura.

027. (INÉDITA/2021) Nesse modelo de negócios, a empresa comercializa um conjunto de


produtos que são independentes, ou seja, podem ser adquiridos separadamente, mas que “fun-
cionam melhor” juntos. Exemplos de empresas que aplicam esse modelo são as bigtechs, a
exemplo da Apple e do Google. Trata-se do:
a) Ecossistema.
b) Assinatura.
c) Economia Compartilhada.
d) Isca e Anzol.
e) Free.

028. (INÉDITA/2021) Startup é uma empresa que nasce a partir de um modelo de negócio ágil
e enxuto, capaz de gerar valor para seu cliente resolvendo um problema real, do mundo real.
Oferece uma solução escalável para o mercado e, para isso, usa tecnologia como ferramenta
principal.
https://abstartups.com.br/definicao-startups/

Um termo muito comum associado às startups é o investimento-anjo. Sobre isso, assinale a


alternativa correta.

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a)Tal prática ocorre quando pessoas físicas, que não são os próprios empreendedores – por-
tanto, pessoas de fora do negócio – aplicam capital em startups, nas quais eles enxergam
grande potencial de crescimento.
b) É a fase das startups na qual os proprietários investem recursos próprios. É a forma como
a maioria das startups nascem – ou seja, com investimentos retirados do “próprio bolso” dos
empreendedores.
c) trata-se da compra de ações de empresas, com a intenção de se desfazer depois. É uma mo-
dalidade de investimento realizada por investidores que apostam em uma grande valorização
das ações dessa empresa. No entanto, os riscos são elevados.
d) forma uma rede de apoio a startups, de modo a propiciar seu desenvolvimento, prestando
consultoria, treinamento, dentre outras atividades de apoio. Tal apoio entra na fase na qual a
startup está mais amadurecida e prestes a ser lucrativa, de modo a acelerar o processo de
gerar lucros.
e) Tal prática ocorre quando pessoas jurídicas de fora do negócio – aplicam capital em star-
tups, nas quais eles enxergam grande potencial de crescimento.

029. (INÉDITA/2021) Consiste na existência de um conjunto de operações e intermediários


financeiros não bancários (portanto, não recebem depósitos), os quais oferecem alguns servi-
ços semelhantes às instituições bancárias, mas não estão sujeitos à mesma regulamentação
das instituições bancárias. Trata-se do(a) (s):
a) Big techs.
b) Novos modelos de negócios.
c) Marketplaces.
d) Shadow Banking.
e) Startups.

030. (INÉDITA/2021) Com o Open Banking, o compartilhamento de dados e do histórico finan-


ceiro entre bancos com os quais você se relaciona permitirá mais personalização dos servi-
ços. Isso significa que, ao compartilhar com o BB mais informações sobre suas finanças, você
terá ofertas cada vez aderentes ao seu perfil e às suas necessidades, além de dar autonomia
a você, que decidirá quando e com quem compartilhar as informações.
<https://www.bb.com.br/pbb/pagina-inicial/solucoes-digitais/open-banking-no-bb>

Sobre as fases de implantação do Open Banking no Brasil, relacione os itens a seguir.

I – Fase na qual ainda não são compartilhados dados dos clientes,


( ) 1ª Fase. os quais devem receber informações padronizadas emitidas pelas
instituições financeiras.

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II – Possibilidade de compartilhamento dos serviços de iniciação de


( ) 2ª Fase. transações de pagamento e de encaminhamento de proposta de
operação de crédito.

III – já será possível a realização de transações mais complexas, tais como


( ) 3ª Fase.
investimentos, operações com câmbio.

IV – nessa fase, os clientes que desejarem poderão autorizar o


( ) 4ª Fase. compartilhamento de seus dados entre as instituições participantes do
ecossistema do Open Banking.
A ordem correta é:
a) I, III, II, IV.
b) I, II, III, IV.
c) II, IV, I, III.
d) I, IV, II, III.
e) IV, I, II, III.

031. (INÉDITA/2021) A base do Open Banking é simples: todo o mercado financeiro deveria
adotar uma camada de tecnologia padronizada – uma forma de comunicação fácil para sim-
plificar a portabilidade de dados.
https://blog.nubank.com.br/o-que-e-open-banking/

A respeito do Open Banking, julgue o item a seguir.


Todas as instituições financeiras, instituições de pagamento e demais instituições autorizadas
a funcionar pelo Banco Central do Brasil são obrigadas a participar do Open Banking.

032. (INÉDITA/2021) O crescimento da atuação dessas instituições pode gerar fragilidades


ao sistema financeiro como um todo, uma vez que ao operarem altamente alavancados (acima
de suas capacidades financeiras), sem obrigatoriedade de manter níveis seguros de reservas,
há grandes riscos, por exemplo de “quebra” dessas instituições e de bolhas especulativas,
como ocorreu na Crise do subprime de 2008.
O enunciado se refere a/ao:
a) Bancos Comerciais.
b) Bancos Digitais.
c) Fintechs de Crédito.
d) Open Banking.
e) Shadow Banking.

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ATUALIDADES DO MERCADO FINANCEIRO
Atualidades do Mercado Financeiro – Parte I
Douglas Xavier

GABARITO
1. e
2. d
3. a
4. a
5. c
6. d
7. c
8. d
9. e
10. e
11. E
12. d
13. a
14. e
15. b
16. E
17. b
18. C
19. E
20. C
21. E
22. c
23. E
24. d
25. e
26. d
27. a
28. a
29. d
30. d
31. E
32. e

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Atualidades do Mercado Financeiro – Parte I
Douglas Xavier

GABARITO COMENTADO
001. (IADES/BRB/ESCRITURÁRIO/2019) A respeito das definições de startups e dos respec-
tivos tipos e nichos de atuação, assinale a alternativa correta.
a) Startups B2B são as que têm outras empresas como consumidores finais e, para se mante-
rem competitivas, precisam evitar que o respectivo modelo de negócio seja repetível.
b) Startups são empresas nascentes escaláveis ou não, desde que atuem com negócios digi-
tais inovadores e em cenários minimamente estáveis.
c) Toda empresa no respectivo estágio inicial pode ser considerada uma startup, exceto fran-
queadas, por se tratarem, na verdade, de filiais de empresas cuja marca já é consolidada
d) Fintechs são bancos digitais que aproveitam o alcance da internet para ofertarem serviços
financeiros a um custo menor e nos quais o foco está na experiência do usuário.
e) Startups B2B2C são as que atuam com modelos de negócio repetível e escalável em parce-
ria com outras empresas, visando à realização de vendas para o cliente final.

a) Errada. As startups precisam ter um modelo de negócios repetível.


b) Errada. São sempre escaláveis.
c) Errada. Há autores que consideram que todas as empresas em estágio inicial podem ser
consideradas startups, mas o erro da questão está em excluir franqueadas. Na verdade, muitas
startups se transformam em franqueadoras, pois por ser escaláveis são propícias a gerarem
franquias.
d) Errada. Fintechs e bancos digitais não são a mesma coisa. Tal como as fintechs, os bancos
digitais ofertam todos os serviços via internet, não possuindo agências físicas. No entanto,
para uma instituição ser considerada um banco, no Brasil, é preciso seguir diversos critérios e
regulamentações impostas pelo Banco Central do Brasil, critérios esses bem mais rígidos que
os seguidos pelas Fintechs.
e) Certa.
Letra e.

002. (IADES/BRB/ESCRITURÁRIO/2019) Quanto às diferenças entre bancos digitalizados e


bancos digitais, assinale a alternativa correta.
a) Um banco digital pode permitir que o próprio cliente ajuste o respectivo limite de transferên-
cia ou do cartão de crédito e, por medida de segurança, demandar que tal cliente dirija-se a um
caixa eletrônico ou agência para concluir o processo.
b) Permitir que o cliente abra a própria conta-corrente sem precisar sair de casa e não cobrar
taxa de manutenção da conta são os únicos requisitos obrigatórios que diferenciam um banco
digital de um banco digitalizado.

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Atualidades do Mercado Financeiro – Parte I
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c) Para que um banco seja considerado digital, basta que disponibilize um ambiente de internet
banking e aplicativos móveis, mesmo que, por medida de segurança, seja necessário instalar
softwares de segurança adicionais que possam comprometer a experiência do cliente.
d) Demandar que o cliente se dirija a um caixa eletrônico para desbloquear o respectivo cartão
ou senha de internet é aceitável para bancos digitalizados, mas não para bancos digitais.
e) Disponibilizar serviços gratuitos e pacotes padronizados de serviços, tais como os exigidos
pela Resolução n. 3.919, art. 2º, inciso I, do Banco Central, é o que define um banco como digital.

a) Errada. Em um banco digital, o cliente realiza todas as operações em canais digitais.


b) Errada. Nada disso! Um banco digital é aquele que possui todos os processos digitalizados.
Enquanto os “bancos digitalizados” são bancos tradicionais (com agências físicas), mas que
já possuem algum nível de digitalização, mas não em todas as transações.
c) Errada. Novamente! Em um banco digital, o cliente realiza TODAS as operações em ca-
nais digitais.
d) Certa. Exatamente! Nos bancos digitais, todas as operações são realizadas digitalmente.
Não existe essa questão de ter de se deslocar a caixas eletrônicos.
e) Errada. Dispensa comentários, pois já definimos o que é um banco digital.
Letra d.

003. (IADES/BRB/ESCRITURÁRIO/2019) A pesquisa Febraban de Tecnologia Bancária 2019


revelou que, entre 2017 e 2018, as transações realizadas por meio de canais digitais cresceram
16%, totalizando 60% das transações bancárias. A respeito do uso dos canais digitais, assinale
a alternativa correta.
a) O aumento das transações com movimentação financeira nos canais digitais evidencia o
aumento da confiança do cliente na segurança do canal.
b) A abertura de conta por meio de canal digital somente pode ser efetuada pelo internet banking.
c) O mobile banking somente pode ser usado para transações sem movimentação financeira.
d) São considerados canais digitais o internet banking, o mobile banking e os corresponden-
tes no País.
e) Internet banking e mobile banking são canais digitais mutuamente excludentes, ou seja, o
cliente tem que informar ao banco qual canal quer usar para acessar as transações bancárias.

a) Certa. O aumento da confiança na segurança dos canais digitais faz com que os clientes
aumentem sua utilização. No entanto, vamos ver o erro das demais.
b) Errada. No mobile banking também é possível abrir conta.
c) Errada. Absurda! Dispensa comentários.

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d) Errada. Correspondente bancário não é um canal digital. É um local físico autorizado pelo
banco a realizar transações. Por exemplo, as casas lotéricas são correspondentes da Caixa
Econômica federal.
e) Errada. Jamais! O cliente pode usar os dois canais normalmente.
Letra a.

004. (IADES/BRB/ESCRITURÁRIO/2019) O sistema bancário vem passando por um proces-


so acelerado de transformação digital. Entretanto, o nível de maturidade digital varia de banco
para banco. A respeito desse assunto, assinale a alternativa correta.
a) Uma característica do banco digital é a realização de processos não presenciais, como o
envio de informações e documentos por meio digital e a coleta eletrônica de assinatura para a
abertura de contas.
b) Um banco digital é o mesmo que um banco digitalizado, visto que ambos apresentam o
mesmo nível de automação dos processos.
c) A oferta de canais de acesso virtual representa o mais alto nível de maturidade digital.
d) O banco digitalizado dispensa o atendimento presencial e o fluxo físico de documentos.
e) Por questão de segurança, o banco digital permite a consulta de produtos e serviços finan-
ceiros por meio de canais eletrônicos, mas ainda não permite a contratação.

Outra questão sobre bancos digitais. Perceba que as questões que vimos, até agora, sobre o
tema são simples! Basta que lembremos que, para ser considerado um banco digital, deve ser
possível que os clientes realizem TODAS as transações em canais digitais, ou seja, sem que ele
se desloque até um caixa eletrônico ou uma agência bancária.
Sendo assim, até mesmo a abertura de conta é feita nos canais digitais. As informações e do-
cumentos são enviadas por meio digital e a coleta de assinatura é eletrônica.
Letra a.

005. (IADES/BRB/ESCRITURÁRIO/2019) Por meio do Comunicado n. 33.455/2019, o Ban-


co Central aprovou os requisitos fundamentais para a implementação do Sistema Financei-
ro Aberto (open banking) no Brasil. De acordo com o modelo proposto, o conceito de open
banking refere-se à(ao)
a) integração de plataformas e infraestruturas de sistemas de informação para fins de com-
partilhamento de produtos e serviços entre as instituições financeiras, sendo vedada a identi-
ficação do cliente.
b) atribuição de uma nota de crédito ao cliente (credit score), que poderá ser consultada por
qualquer instituição financeira, mediante prévio consentimento.
c) compartilhamento de dados cadastrais, produtos e serviços pelas instituições financeiras,
mediante prévia autorização, por meio de sistemas de informações integrados que garantam
uma experiência simples e segura ao cliente.

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d) inclusão do nome do cliente em um cadastro positivo para fins de compartilhamento de


dados, produtos e serviços pelas instituições financeiras, garantindo ao cliente acesso a taxas
de juros menores.
e) implementação de uma interface de integração digital para compartilhamento de dados en-
tre instituições financeiras, com base no princípio de que os dados pertencem às instituições,
e não aos usuários.

O Open Banking (ou, em português, Sistema Financeiro Aberto) é o sistema no qual há o com-
partilhamento de dados cadastrais, produtos e serviços pelas instituições financeiras, median-
te prévia autorização, por meio de sistemas de informações integrados que garantam uma
experiência simples e segura ao cliente.
Letra c.

006. (CESGRANRIO/BB/ESCRITURÁRIO/11º SIMULADO/2020) Uso de canais online dos


bancos dispara com pandemia e antecipa digitalização. Isolamento social forçou as institui-
ções financeiras a buscar estratégias para alcançar clientes que não estavam acostumados
a recorrer ao internet banking ou aplicativos; maiores bancos do País registraram avanço de
dois dígitos em diversas plataformas. Pandemia fez disparar o uso de canais e plataformas
digitais dos bancos, o que encurta em alguns anos o processo de digitalização. A pandemia do
novo coronavírus, que impôs o isolamento social, fez disparar o uso de canais e plataformas
digitais dos bancos. O movimento ajudou as instituições financeiras a encurtar em alguns
anos o processo de digitalização e a buscar estratégias e soluções para acolher aqueles que
não estavam tão acostumados a recorrer ao internet banking ou aplicativos para resolver sua
vida financeira.
https://app.redeclipping.com.br/clippings/view/87494?

As ferramentas que disponibilizam alguns serviços tipicamente bancários por meio de dispo-
sitivos móveis, como um celular, são denominadas como
a) celular banking.
b) virtual banking.
c) internet banking.
d) mobile banking.
e) cell banking.

As ferramentas que disponibilizam alguns serviços tipicamente bancários por meio de dispo-
sitivos móveis, como um celular, são denominadas mobile banking.

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Lembre-se:
• Celular = mobile banking.
• Computador = internet banking.
Letra d.

007. (CESGRANRIO/BB/ESCRITURÁRIO/25º SIMULADO/2021/ADAPTADA) a tradução literal,


open banking significa “banco aberto”, ou “sistema bancário aberto”. Esse conceito tem um
princípio simples: o de que é preciso abrir o leque de opções disponíveis para o consumidor e
permitir que ele tenha mais liberdade para levar suas informações financeiras para onde quiser.
https://blog.nubank.com.br/o-que-e-open-banking.
Imagine todo o histórico de crédito construído ao longo do tempo com um banco – as contas
pagas em dia, os salários depositados, as prestações, empréstimos, perfil de gastos etc. Com
o Open Banking, o cliente consegue
a) realizar qualquer tipo de operação de crédito, a qualquer momento, durante as 24 horas do
dia, todos os dias, inclusive nos fins de semana e feriados.
b) utilizar o seu histórico de informações no banco em que já é correntista para obter taxas de
juros menores quando solicitar algum empréstimo ou financiamento.
c) pegar todas essas informações e levá-las para onde quiser, sem ter que começar um relacio-
namento do zero com uma nova instituição.
d) fazer a portabilidade de todas as operações de financiamento e empréstimo que possua em
outras instituições financeiras para aquela onde está o seu histórico de crédito mais antigo.
e) colocar todas as suas contas em aberto, a serem pagas, no débito automático, como forma
de manter em dia esses pagamentos e melhorar o seu histórico de crédito.

Um dos benefícios do Open Banking é a “portabilidade de relacionamento”, ao permitir que o


banco X tenha acesso ao histórico de um cliente com o banco Y, por exemplo. Nesse sentido,
caso o cliente tenha um bom relacionamento, isto é, histórico de bom pagador, poderá ser
beneficiado ao levar tais informações para outras instituições, não necessitando começar um
“relacionamento do zero”.
Letra c.

008. (CESGRANRIO/BB/ESCRITURÁRIO/10º SIMULADO/2020/ADAPTADA) O BC divulga


regras para a estrutura inicial responsável pela governança da implementação do Open Banking
no país. Estrutura deverá ser formalizada até 15.07.2020 por associações representativas de
participantes do Open Banking.
Dentro do contexto da notícia anteriormente apresentada, a expressão inglesa “Open
Banking” significa

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a) Banco Aberto.
b) Sistema Bancário Aberto.
c) Sistema de Abertura dos Bancos.
d) Sistema Financeiro Aberto.
e) Sistema Aberto de Bancos.

Muito cuidado com essas pegadinhas! A palavra “Banking” pode ter lhe induzido ao erro, mas a
expressão em português utilizada pelo Banco Central do Brasil é “Sistema Financeiro Aberto”.
Letra d.

009. (CESGRANRIO/BB/ESCRITURÁRIO/23º SIMULADO/2020/ADAPTADA). Fintech une open


banking, Pix e cripto para se tornar referência no Brasil. Sediado em Recife, o Zro Bank quer li-
derar a corrida por inovações financeiras que devem movimentar o mercado no futuro próximo.
O início das operações do Pix, a proximidade da implementação do open banking no país e o
avanço do mercado de criptoativos levaram as conversas sobre inovação financeira e futuro do
dinheiro para o centro das atenções.
<https://exame.com/future-of-money/fintech/fintech-brasileira-uneopen-banking-pix-e-cripto>

As duas fintechs de crédito autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil são:
I – Sociedade de Crédito Direto ao Consumidor
II – Sociedade de Empréstimo Entre Pessoas
III – Sociedade de Crédito Direto
IV – Sociedade de Crédito Entre Pessoas
V – Sociedade de Empréstimo e Crédito Direto
Estão corretas as afirmativas
a) I e II.
b) IV e V.
c) I e III.
d) II e IV.
e) II e III.

As fintechs de crédito são regulamentadas pelo Banco Central do Brasil, desde abril de 2018,
via Resoluções 4.656 e 4.657 do Conselho Monetário Nacional. Tal legislação institui dois tipos
de fintechs:
• Sociedade de Empréstimo entre Pessoas (SEP): podem captar recursos de algumas
pessoas e emprestar para outras;
• Sociedade de Crédito Direto (SCD): só podem emprestar com recursos próprios.
Letra e.

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010. (CESGRANRIO/BB/ESCRITURÁRIO/6º SIMULADO/2020) Beneficiários do auxílio emer-


gencial podem pagar compras via celular. A partir de hoje (29.05.2020), os beneficiários do
auxílio emergencial de R$ 600 – R$ 1,2 mil para mães solteiras – poderão pagar compras
em cerca de 3 milhões de estabelecimentos comerciais em todo o país por meio do celular.
A Caixa Econômica Federal liberou uma atualização do aplicativo Caixa Tem que permite o
pagamento por meio de código QR (uma forma mais avançada do código de barras que pode
ser lido por câmeras de celulares). O presidente da Caixa, Pedro Guimarães, disse ontem que
a grande vantagem da ferramenta consiste em diminuir a necessidade de saques em espécie
do auxílio emergencial, reduzindo as filas nas agências. “Não precisa sacar. Basta movimentar
o dinheiro de forma digital para fazer as compras”, declarou.
agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2020-05/compras-com-auxilio-emergencial-podem-ser-pagas-celu-
lar

A ferramenta digital que permite o uso de celulares para realizar praticamente todos os servi-
ços que antes só podiam ser efetuados nas agências bancárias ou nos caixas eletrônicos e
que agora estão ao alcance das mãos é conhecida pelo termo em inglês:
a) mobile receiving.
b) cell phone financing.
c) data banking.
d) internet banking.
e) mobile banking.

Falou em transações bancárias feitas pelo celular, pode assinalar mobile banking sem medo.
Letra e.

011. (CEBRASPE/BANESE/TÉCNICO BANCÁRIO I/2021) Tendo em conta as facilidades pro-


porcionadas pela internet, o Open Banking permite que as pessoas acessem suas contas ban-
cárias a qualquer momento, durante as 24 horas do dia.

O acesso às contas bancárias a qualquer momento, 24 horas por dia não está relacionado ao
Open Banking, que se trata, na verdade, do compartilhamento de dados entre instituições, me-
diante o consentimento dos clientes.
Se estivesse falando do internet banking ou do mobile banking, até estaria correta, mas
não é o caso.
Errado.

012. (CESGRANRIO/BB/ESCRITURÁRIO/13º SIMULADO/2020) Open banking: o que é e


como funciona? O conceito promete mudar a forma como o mercado financeiro funciona

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impactando diretamente bancos, fintechs e outros negócios relacionados. Segundo Rafael Pe-
reira, CEO da Rebel, uma fintech de empréstimo pessoal online, diz que o open banking é o
sistema que permite que outras empresas e serviços acessem os dados dos clientes – com
a autorização explícita. Um dos princípios é que os dados bancários pertencem aos clientes
e não às instituições. Na prática, para o consumidor final, o open banking regulado e funcio-
nando no Brasil permitiria que as pessoas movimentassem suas contas a partir de diferentes
plataformas e não só pelo aplicativo ou site do banco.
https://www.infomoney.com.br/consumo/open-banking-o-que-e-e-como-funciona

O open banking pode ser entendido como


a) a estrutura, já existente em outros países, que permite o funcionamento das agências ban-
cárias todos os dias da semana, de segunda a domingo.
b) as facilidades proporcionadas pela Internet, permitindo que as pessoas acessem suas con-
tas bancárias a qualquer momento, durante as 24 horas do dia.
c) uma expressão em Inglês, que em Português significa a “banco aberto”, ou seja, uma insti-
tuição financeira aberta permanentemente para atender a sua clientela.
d) a possibilidade de o cliente levar todas as informações das operações já realizadas em
qualquer banco para onde quiser, permitindo que os outros bancos conheçam o seu histórico
de crédito construído ao longo do tempo com qualquer banco: as contas pagas em dia, os sa-
lários depositados, as prestações, empréstimos, perfil de gastos etc.
e) um conjunto de atividades que possibilita ao interessado acessar as instalações físicas de
qualquer uma das agências dos bancos que aderirem voluntariamente aos conceitos previstos
nessa modalidade de atividade bancária.

A única alternativa que apresenta uma característica do Open Banking é a letra “d”. Aliás, ela
apresenta uma das principais vantagens do Open Banking para os clientes, que é a portabilida-
de de relacionamento.
Letra d.

013. (CESGRANRIO/BB/ESCRITURÁRIO/9º SIMULADO/2020) A fintech BMP Money Plus


anunciou na semana passada ter sido autorizada pelo Banco Central a atuar no modelo de
Sociedade de Crédito Direto (SCD), sistema que permite a uma instituição financeira realizar
operações de empréstimo, financiamento e aquisição de direitos creditórios exclusivamente
por meio de plataforma eletrônica. Ao comunicar o fato, segundo matéria publicada pelo portal
SEGS, a companhia revelou também que sua expectativa para os próximos 12 meses é atingir
500 mil clientes atendidos em todo o território nacional, gerando um volume de crédito de R$
3 bilhões de reais.
https://fintechlab.com.br/index.php/2019/06/24/fintech-se-torna-sociedade-de- credito-direto-e-quer-500-mil-
-clientes-em-um-ano/

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Com relação à BMP Money Plus, analise as afirmativas a seguir.


I – Trata-se de empresa constituída obrigatoriamente na forma de sociedade anônima de ca-
pital aberto.
II – Tem que observar permanentemente o limite mínimo de R$ 1 milhão em relação ao capital
social integralizado.
III – Não poderá captar recursos de terceiros, já que só pode operar com recursos próprios.
IV – Somente poderá atender solicitações de crédito por meio de plataforma online.
Está correto o que consta em
a) II, III e IV.
b) I, II e III.
c) I, II, III e IV.
d) III e IV.
e) I, III e IV.

O enunciado da questão trata da Sociedade de Crédito Direto (SCD). Lembre-se que aquela que
só pode operar com recursos próprios. Vamos analisar cada item!
I – Errado. Sabemos que a tanto a SCD quando a SEP devem ser constituídas sob a forma de
sociedade anônima (S.A), mas a legislação não estabelece que seja S.A de capital aberto, po-
dendo, portanto, ser S.A de capital fechado também.
II – Certo. Ambas as fintechs de crédito devem observar tal limite para o capital social.
III – Certo. Em regra, a SCD só pode operar com recursos próprios.
IV – Certo. As duas fintechs de crédito só podem operar em plataformas eletrônicas (online).
Letra a.

014. (CESGRANRIO/BB/ESCRITURÁRIO/10º SIMULADO/2020) Em 25.06.2020, o Banco


Central divulgou a seguinte notícia: “Fintechs de crédito crescem no Brasil. Banco Central já
autorizou 30 dessas empresas. Serviço é baseado no uso intensivo de tecnologia e fomenta
a competitividade no Sistema Financeiro Nacional. Em pouco mais de dois anos, desde que
entraram em vigor as normas que tratam da regulamentação de fintechs de crédito no Brasil, o
Banco Central já autorizou o funcionamento de 30 delas. São 24 Sociedades de Crédito Direto
(SCD) e 6 Sociedades de Empréstimo entre Pessoas (SEP). Em comum entre essas empresas,
além da promessa de prestação de serviços diferenciados e a custos mais reduzidos, está a
utilização exclusiva de plataforma eletrônica e o uso intensivo e inovador de tecnologia.”
Com relação à notícia acima apresentada, analise as assertivas a seguir:
I – O modelo de negócio da SCD caracteriza-se pela realização de operações de crédito, por
meio de plataforma eletrônica, com recursos próprios. Ou seja, esse tipo de instituição não
pode fazer captação de recursos do público.

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II – A SEP realiza operações de crédito entre pessoas. Nessas operações eletrônicas, a Fintech
se interpõe na relação entre credor e devedor, realizando uma clássica operação de intermedia-
ção financeira, pela qual pode cobrar tarifas. Ao contrário da SCD, a SEP pode fazer captação
de recursos do público, desde que eles estejam inteira e exclusivamente vinculados à operação
de empréstimo.
III – A SEP atua apenas como intermediária dos contratos realizados entre os credores e os
tomadores de crédito. Os recursos são de terceiros que apenas utilizam a infraestrutura pro-
porcionada pela SEP para conectar credor e tomador. Nesse tipo de operação, a exposição de
um credor, por SEP, deve ser de no máximo R$ 12 mil.
IV – Entre os benefícios proporcionados pelas Fintechs de crédito, pode-se elencar: aumento
da eficiência e concorrência no mercado de crédito; rapidez e celeridade nas transações; di-
minuição da burocracia no acesso ao crédito; criação de condições para redução do custo do
crédito e inovação.
Está correto o que consta em
a) I, II, III e IV.
b) I, III e IV.
c) II, III e IV.
d) I, II e III.
e) I, II e IV.

I – Certo. A SCD opera com recursos próprios.


II – Certo. Perfeita definição de SEP.
III – Errado. O limite para exposição do credor é de R$ 15 mil.
IV – Certo. O item apresenta benefícios advindos das soluções inovadoras criadas pe-
las fintechs.
Letra e.

015. (INÉDITA/2021) São grandes empresas de tecnologia, as quais dominam o mercado no


seu nicho de atuação. Elas eram inicialmente pequenas startups que nasceram no Vale do Si-
lício nos Estados Unidos e cresceram devido a suas características típicas de startups. A flexi-
bilidade é uma grande característica dessas empresas, uma vez que, para sobreviver e crescer
em grande escala, elas estão sempre se adaptando às demandas de seus consumidores, pois
têm como motor principal a inovação. É típico delas por exemplo, realizar grandes eventos
anuais para anunciar seus novos produtos, como é o caso do Google.
O enunciado da questão refere-se às:
a) Fintechs.
b) Bigtechs.
c) Startups de crédito.

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d) Bancos de investimento.
e) Bancos comerciais.

Perceba os termos importantes: grandes empresas de tecnologia; costumam realizar eventos


para apresentar novos produtos. Por fim, ainda citou Google. Não há como não se referir às
Big techs.
Letra b.

016. (INÉDITA/2021) Cada vez mais os canais digitais dominam a relação entre cliente e ban-
co. Nesse contexto, está inserido o internet banking, que se trata de um ambiente bancário na
internet, no qual os clientes podem acessar suas contas via aplicativos instalados em seus
smartphones.

O erro da questão está em associar o internet banking com smartphones. Já sabemos que o
acesso ao banco via smartphones é característico do mobile banking.
Errado.

017. (INÉDITA/2021) A digitalização das relações entre cliente e banco é algo que avança ra-
pidamente na atualidade, visto que a rotina agitada impõe cada vez mais o desenvolvimento de
soluções tecnológicas para o relacionamento com o cliente, que possui cada vez menos tem-
po e disposição para se deslocar até as agências bancárias. Esse processo de digitalização
impacta fortemente os bancos, devido aos aspectos listados nas assertivas abaixo, EXCETO:
a) possibilita a redução de funcionários nos bancos.
b) dificulta a captação de novos clientes, devido à resistência aos canais digitais.
c) gera economia com espaço físico, que passa a ser cada vez menos necessário.
d) impõe uma mudança de cultura interna, visto que os funcionários precisam, também se
adaptar às novas formas de relacionamento com os clientes.
e) impõe grandes investimentos em tecnologia, sobretudo visando a proteção dos dados
dos clientes.

A única alternativa incorreta é a letra “b”. Ao contrário do que diz a alternativa, a digitalização
tende a facilitar a captação de clientes, sobretudo o público mais jovem, que utiliza muito os
aplicativos para transações bancárias. Além disso, os canais digitais inserem pessoas que
possuem dificuldade de acesso às agências bancárias.
Letra b.

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Atualidades do Mercado Financeiro – Parte I
Douglas Xavier

Considerando a inserção da tecnologia nos bancos, julgue os itens a seguir.

018. (INÉDITA/2021) O processo de digitalização da relação entre cliente e instituição finan-


ceira tem trazido alguns desafios aos bancos, sendo um deles a concorrência com fintechs,
instituições que dominam as novas tecnologias uma vez que já nasceram digitais.

Exatamente! As fintechs são altamente tecnológicas e acessíveis, o que faz com os que ban-
cos tradicionais tenham que “correr atrás”, investindo em tecnologia, a fim de modernizar seus
processos e reter seus clientes.
Certo.

019. (INÉDITA/2021) O isolamento social atrasou o processo de digitalização da relação en-


tre o banco e o cliente. Para evitar os riscos envolvidos em se deslocar até a agência bancária,
muitos clientes deixaram de utilizar o mobile banking, por não conseguir desbloqueá-lo, o que
fez com que a utilização desse canal digital caísse fortemente no contexto de pandemia.

Como vimos, a Pesquisa de Tecnologia Bancária – 2021, realizada pela FEBRABAN, mostrou
elevado crescimento da utilização dos canais digitais, com destaque para o mobile banking, ao
contrário do que diz a assertiva.
Além disso, antes da pandemia, os clientes de muitos bancos precisavam se dirigir aos caixas
eletrônicos para desbloquear o uso do mobile banking. Atualmente, grandes bancos investiram
em mecanismos de segurança, tal como o reconhecimento facial, de modo a dispensar essa
necessidade de desbloqueio em caixas eletrônicos.
Errado.

020. (INÉDITA/2021) O programa de auxílio emergencial implementado no Brasil no contexto


da pandemia do novo coronavírus tratou de inserir uma expressiva quantidade de brasileiros e
brasileiras que estavam à margem do sistema bancário – ou seja, nem possuíam conta.

O programa de auxílio emergencial contribuiu fortemente para a ampliação da utilização dos


canais digitais, sobretudo o Mobile Banking.
Certo.

021. A utilização dos canais digitais, só não tem avançado mais devido ao aumento da utiliza-
ção do PIX, que tem como característica a necessidade de ser feito em terminais de autoaten-
dimento dos bancos, os famosos caixas eletrônicos.

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Atualidades do Mercado Financeiro – Parte I
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Nada disso! O PIX é o sistema de pagamentos instantâneos do Banco Central do Brasil. Lan-
çado no ano de 2020, o sistema PIX permite que sejam realizadas transferências de recursos
entre contas em poucos segundos. A utilização do PIX, aumentou o volume de transações via
Mobile Banking – até mesmo clientes que não utilizavam o Mobile passaram a utilizar para
aproveitar a praticidade do PIX, uma vez que ele só é realizado em canais digitais (nada de
caixas eletrônicos).
Errado.

022. (INÉDITA/2021) Segundo o Banco Central do Brasil, Open Banking (ou Sistema Financei-
ro Aberto), pode ser definido como um sistema no qual há a possibilidade de os clientes per-
mitirem que suas informações sejam compartilhadas entre diferentes instituições financeiras.
Nesse sentido, a Resolução Conjunta do Conselho Monetário Nacional (CMN) e do BACEN n.
1/2020 estabelece os seguintes objetivos para o Open Banking, EXCETO:
a) promover a concorrência.
b) incentivar a inovação.
c) conter fraudes.
d) aumentar a eficiência do Sistema Financeiro Nacional e do Sistema de Pagamentos Brasileiro.
e) Promover a cidadania financeira.

Recapitulando os objetivos do Open Banking, segundo a Resolução Conjunta do Conselho Mo-


netário Nacional (CMN) e do BACEN n. 1/2020:

Incentivar a inovação

Promover a concorrência

Objetivos do Aumentar a eficiência do Sistema


Open Banking Financeiro Nacional e do Sistema
de Pagamentos Brasileiro

Promover a cidadania financeira

Portanto, a única alternativa que não traz um desses objetivos expressos na legislação é a
letra “c”.
Letra c.

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Atualidades do Mercado Financeiro – Parte I
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023. (INÉDITA/2021) “O Open Banking, ou sistema financeiro aberto, é a possibilidade de clien-


tes de produtos e serviços financeiros permitirem o compartilhamento de suas informações
entre diferentes instituições autorizadas pelo Banco Central e a movimentação de suas contas
bancárias a partir de diferentes plataformas e não apenas pelo aplicativo ou site do banco, de
forma segura, ágil e conveniente”.
https://www.bcb.gov.br/estabilidadefinanceira/openbanking

Para que os dados sejam compartilhados é preciso que o(a) cliente autorize. Essa autorização
é realizada em 2 etapas, sendo: 1. Consentimento e 2. Autenticação.

A autorização para o compartilhamento dos dados é realizada em três etapas:


• consentimento;
• autenticação;
• confirmação.
Errado.

024. (INÉDITA/2021) “O Open Banking incentivará a inovação e o surgimento de novos mode-


los de negócio que oferecem aos clientes uma experiência fácil, ágil, segura e conveniente.
Isso favorece a inclusão e educação financeiras da população”.
https://www.bcb.gov.br/estabilidadefinanceira/openbanking
Com relação ao Open Banking e ao consentimento necessário para o compartilhamento dos
dados dos clientes, assinale a alternativa correta:
a) O consentimento se refere à manifestação livre, informada, prévia e inequívoca de vontade,
feita presencialmente, pela qual o cliente concorda com o compartilhamento de dados ou de
serviços para finalidades determinadas.
b) O consentimento se refere à manifestação livre, informada, prévia e inequívoca de vontade,
feita por meios eletrônicos, pela qual o cliente concorda com o compartilhamento de dados ou
de serviços para finalidades indeterminadas.
c) Caso o cliente não solicite o cancelamento do compartilhamento dos dados, eles poderão
ser compartilhados por prazo indeterminado.
d) O consentimento deve ter prazo compatível com as finalidades do consentimento, que é
limitado a 12 meses. Caso as finalidades ou os dados/serviços compartilhados sejam altera-
dos, deve-se requisitar novo consentimento do cliente.
e) O consentimento deve discriminar os dados ou serviços que serão compartilhados, vedada
a possibilidade de agrupamento de tais dados ou serviços.

A questão trata dos requisitos do consentimento para o compartilhamento de dados. Vamos


analisar cada uma das alternativas.

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a) Errada. O consentimento se refere à manifestação livre, informada, prévia e inequívoca de


vontade, feita presencialmente por meios eletrônicos, pela qual o cliente concorda com o com-
partilhamento de dados ou de serviços para finalidades determinadas.
b) Errada. O consentimento se refere à manifestação livre, informada, prévia e inequívoca de
vontade, feita por meios eletrônicos, pela qual o cliente concorda com o compartilhamento de
dados ou de serviços para finalidades indeterminadas determinadas.
c) Errada. O consentimento tem prazo limitado em 12 meses. Após esse prazo, deve ser solici-
tado novo consentimento do cliente.
d) Certa.
e) Errada. O consentimento deve discriminar os dados ou serviços que serão compartilhados,
vedada permitida a possibilidade de agrupamento de tais dados ou serviços.
Letra d.

025. (INÉDITA/2021) Segundo o SEBRAE, um modelo de negócio é “a forma como uma empre-
sa cria, entrega e captura valor”. Dadas as mudanças tecnológicas em curso e a inserção delas
no mundo empresarial, surgiram novos modelos de negócios. Um exemplo dessa mudança é a
proliferação dos marketplaces. Sobre esse modelo de negócios, assinale a alternativa correta.
a) são negócios que não cobram de seus usuários, mas que ganham com utilização de seus
dados para oferecer publicidade.
b) nesse modelo de negócios há uma mistura entre gratuidade e cobrança.
c) a empresa oferece um produto a um preço relativamente baixo (com baixa margem de lu-
cro), mas cobra preços mais altos para outros produtos que são necessários para que o pri-
meiro funcione.
d) também pode ser chamado de economia compartilhada ou em rede.
e) também chamado de plataforma, esse modelo de negócios é adotado pelos sites que anun-
ciam e comercializam produtos de diversas empresas.

A alternativa que define corretamente o modelo Marketplace é a letra “e”. Vamos ver as demais!
a) Errada. Refere-se ao modelo Free.
b) Errada. Refere-se ao Freemium.
c) Errada. Trata-se do modelo Isca e Anzol.
d) Errada. Cita o modelo Economia Colaborativa, o qual também é chamado de Economia So-
lidária ou em Rede.
Letra e.

026. (INÉDITA/2021) Nesse modelo de negócios, a empresa oferece um produto a um preço


relativamente baixo (com baixa margem de lucro), mas cobra preços mais altos para outros
produtos que são necessários para que o primeiro funcione. Trata-se do modelo:

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a) marketplace.
b) Freemium.
c) Ecossistema.
d) Isca e Anzol.
e) Assinatura.

A assertiva define o modelo Isca e Anzol, no qual a empresa oferece um produto a um preço
relativamente baixo (Isca), mas cobra preços mais altos para outros produtos que são neces-
sários para que o primeiro funcione (Anzol).
Letra d.

027. (INÉDITA/2021) Nesse modelo de negócios, a empresa comercializa um conjunto de


produtos que são independentes, ou seja, podem ser adquiridos separadamente, mas que “fun-
cionam melhor” juntos. Exemplos de empresas que aplicam esse modelo são as bigtechs, a
exemplo da Apple e do Google. Trata-se do:
a) Ecossistema.
b) Assinatura.
c) Economia Compartilhada.
d) Isca e Anzol.
e) Free.

A assertiva define o modelo Ecossistema.


Letra a.

028. (INÉDITA/2021) Startup é uma empresa que nasce a partir de um modelo de negócio ágil
e enxuto, capaz de gerar valor para seu cliente resolvendo um problema real, do mundo real.
Oferece uma solução escalável para o mercado e, para isso, usa tecnologia como ferramenta
principal.
https://abstartups.com.br/definicao-startups/

Um termo muito comum associado às startups é o investimento-anjo. Sobre isso, assinale a


alternativa correta.
a)Tal prática ocorre quando pessoas físicas, que não são os próprios empreendedores – por-
tanto, pessoas de fora do negócio – aplicam capital em startups, nas quais eles enxergam
grande potencial de crescimento.
b) É a fase das startups na qual os proprietários investem recursos próprios. É a forma como
a maioria das startups nascem – ou seja, com investimentos retirados do “próprio bolso” dos
empreendedores.

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c) trata-se da compra de ações de empresas, com a intenção de se desfazer depois. É uma mo-
dalidade de investimento realizada por investidores que apostam em uma grande valorização
das ações dessa empresa. No entanto, os riscos são elevados.
d) forma uma rede de apoio a startups, de modo a propiciar seu desenvolvimento, prestando
consultoria, treinamento, dentre outras atividades de apoio. Tal apoio entra na fase na qual a
startup está mais amadurecida e prestes a ser lucrativa, de modo a acelerar o processo de
gerar lucros.
e) Tal prática ocorre quando pessoas jurídicas de fora do negócio – aplicam capital em star-
tups, nas quais eles enxergam grande potencial de crescimento.

a) Certa. Define corretamente o investimento-anjo.


b) Errada. Refere-se à fase Bootstraping.
c) Errada. Define o Venture Capital.
d) Errada. Trata-se das Aceleradoras.
e) Errada. O erro da assertiva está em colocar “pessoas jurídicas”. O investimento-anjo é feito
por pessoas físicas.
Letra a.

029. (INÉDITA/2021) Consiste na existência de um conjunto de operações e intermediários


financeiros não bancários (portanto, não recebem depósitos), os quais oferecem alguns servi-
ços semelhantes às instituições bancárias, mas não estão sujeitos à mesma regulamentação
das instituições bancárias. Trata-se do(a) (s):
a) Big techs.
b) Novos modelos de negócios.
c) Marketplaces.
d) Shadow Banking.
e) Startups.

O conjunto de operações e intermediários financeiros não bancários (portanto, não recebem


depósitos), os quais oferecem alguns serviços semelhantes às instituições bancárias, mas
não estão sujeitos à mesma regulamentação das instituições bancárias forma o mercado ban-
cário paralelo, chamado também de Shadow Banking ou, em português, Bancos-sombra.
Letra d.

030. (INÉDITA/2021) Com o Open Banking, o compartilhamento de dados e do histórico finan-


ceiro entre bancos com os quais você se relaciona permitirá mais personalização dos servi-
ços. Isso significa que, ao compartilhar com o BB mais informações sobre suas finanças, você

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terá ofertas cada vez aderentes ao seu perfil e às suas necessidades, além de dar autonomia
a você, que decidirá quando e com quem compartilhar as informações.
<https://www.bb.com.br/pbb/pagina-inicial/solucoes-digitais/open-banking-no-bb>

Sobre as fases de implantação do Open Banking no Brasil, relacione os itens a seguir.

I – Fase na qual ainda não são compartilhados dados dos clientes,


( ) 1ª Fase. os quais devem receber informações padronizadas emitidas pelas
instituições financeiras.

II – Possibilidade de compartilhamento dos serviços de iniciação de


( ) 2ª Fase. transações de pagamento e de encaminhamento de proposta de
operação de crédito.

III – já será possível a realização de transações mais complexas, tais como


( ) 3ª Fase.
investimentos, operações com câmbio.

IV – nessa fase, os clientes que desejarem poderão autorizar o


( ) 4ª Fase. compartilhamento de seus dados entre as instituições participantes do
ecossistema do Open Banking.
A ordem correta é:
a) I, III, II, IV.
b) I, II, III, IV.
c) II, IV, I, III.
d) I, IV, II, III.
e) IV, I, II, III.

A alternativa que estabelece a ordem correta das fases de implantação do Open Banking no
Brasil é a letra “d”.

I – Fase na qual ainda não são compartilhados dados dos clientes,


(I) 1ª Fase. os quais devem receber informações padronizadas emitidas pelas
instituições financeiras.

II – Possibilidade de compartilhamento dos serviços de iniciação de


(IV) 2ª Fase. transações de pagamento e de encaminhamento de proposta de
operação de crédito.

III – já será possível a realização de transações mais complexas, tais como


(II) 3ª Fase.
investimentos, operações com câmbio.

IV – nessa fase, os clientes que desejarem poderão autorizar o


(III) 4ª Fase. compartilhamento de seus dados entre as instituições participantes do
ecossistema do Open Banking.

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1ª: fase preparatória. As instituições devem


disponibilizar informações padronizadas aos clientes.

2ª: os clientes poderão autorizar o compartilhamento de


seus dados.
Fases do Open
Banking 3ª: inicia-se o compartilhamento de serviços básicos:
transações de pagamento e de encaminhamento de
proposta de operação de crédito.

4ª: início da realização de transações mais complexas,


tais como investimentos, operações com câmbio, planos
de previdência, entre outras.
Letra d.

031. (INÉDITA/2021) A base do Open Banking é simples: todo o mercado financeiro deveria
adotar uma camada de tecnologia padronizada – uma forma de comunicação fácil para sim-
plificar a portabilidade de dados.
https://blog.nubank.com.br/o-que-e-open-banking/

A respeito do Open Banking, julgue o item a seguir.


Todas as instituições financeiras, instituições de pagamento e demais instituições autorizadas
a funcionar pelo Banco Central do Brasil são obrigadas a participar do Open Banking.

Nada disso! A Resolução n. 4.553 do BACEN separa as instituições financeiras e demais ins-
tituições autorizadas pelo BACEN em cinco segmentos, em ordem decrescente ao tamanho
delas. Assim as instituições que integram o S1 (segmento 1) são as maiores, enquanto as que
integram o S5 são as menores.
Assim, somente as instituições do S1 e do S2 (segmentos 1 e 2) são OBRIGADAS a partici-
par do Open Banking. Na prática, são os bancos de grande porte – os maiores que operam
no Brasil.
Já as demais instituições participam de forma voluntária.
Errado.

032. (INÉDITA/2021) O crescimento da atuação dessas instituições pode gerar fragilidades


ao sistema financeiro como um todo, uma vez que ao operarem altamente alavancados (acima
de suas capacidades financeiras), sem obrigatoriedade de manter níveis seguros de reservas,
há grandes riscos, por exemplo de “quebra” dessas instituições e de bolhas especulativas,
como ocorreu na Crise do subprime de 2008.

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Atualidades do Mercado Financeiro – Parte I
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O enunciado se refere a/ao:


a) Bancos Comerciais.
b) Bancos Digitais.
c) Fintechs de Crédito.
d) Open Banking.
e) Shadow Banking.

O enunciado se refere ao Shadow Banking, que consiste na existência de um conjunto de ope-


rações e intermediários financeiros não bancários (portanto, não recebem depósitos), os quais
oferecem alguns serviços semelhantes às instituições bancárias, mas com uma grande dife-
rença: não estão sujeitos à mesma regulamentação das instituições bancárias.
A partir da década de 2000, houve rápido crescimento do Shadow-Banking, sobretudo nos
Estados Unidos, o que contribuiu, substancialmente para a deflagração da Crise de 2008, se-
gundo várias análises.
Letra e.

Douglas Xavier
Mestre em Economia pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU) e graduado em Ciências Econômicas
pela mesma instituição. Aprovado e convocado nos concursos de escriturário do Banco do Brasil (2013)
e escrevente do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (2017), cargo que ocupa atualmente. Ministra
aulas na disciplina de Conhecimentos Bancários e na área de Economia.

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ATUALIDADES
DO MERCADO
FINANCEIRO
Atualidades do Mercado
Financeiro – Parte II

Livro Eletrônico
ATUALIDADES DO MERCADO FINANCEIRO
Atualidades do Mercado Financeiro – Parte II

Sumário
Douglas Xavier

Atualidades do Mercado Financeiro – Parte II. . ......................................................................... 3


Introdução......................................................................................................................................... 3
Funções da Moeda........................................................................................................................... 3
Meio de Troca. . .................................................................................................................................. 4
O Dinheiro na Era Digital................................................................................................................ 6
Bitcoin................................................................................................................................................. 7
Blockchain......................................................................................................................................... 9
Correspondentes Bancários......................................................................................................... 11
Arranjos de Pagamentos.............................................................................................................. 14
Instituições Participantes.............................................................................................................15
Supervisão........................................................................................................................................ 17
Legislação Recente. . .......................................................................................................................19
Sistema de Pagamentos Instantâneos - Pix.............................................................................21
Segmentação e Interações Digitais........................................................................................... 25
Marketplace.................................................................................................................................... 27
Transformação Digital no Sistema Financeiro........................................................................ 29
Contextualização........................................................................................................................... 29
Exercícios......................................................................................................................................... 32
Gabarito............................................................................................................................................46
Gabarito Comentado..................................................................................................................... 47

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ATUALIDADES DO MERCADO FINANCEIRO – PARTE II


Introdução
Olá. Como vão as coisas? Espero que esteja tudo bem!
Continuemos nossa jornada nesse mundo novo chamado Atualidades do Mercado Finan-
ceiro. Os pontos abordados na presente aula serão:
1. Funções da moeda
2. O dinheiro na Era Digital. Criptomoedas (com foco no Bitcoin). Blockchain
3. Marketplace
4. Correspondentes bancários
5. Arranjos de pagamentos
6. PIX
7. Segmentação e interações digitais
8. Transformação digital no Sistema Financeiro.
A metodologia será a seguinte: em primeiro lugar, faremos a exposição do conteúdo da
aula, explorando conceitos importantes. Durante essa exposição, já introduziremos alguns ma-
pas mentais e sínteses para a melhor fixação.
Ao final da aula, trabalharemos questões comentadas para treinarmos bastante, uma vez
que a resolução de muitas questões é imprescindível para a sua aprovação. Devido ao caráter
novo de alguns conteúdos, questões inéditas serão criadas especialmente para essa aula.
Mais uma vez, agradeço a confiança que você está depositando em nosso curso e renovo
os meus desejos de força para que você atinja o seu objetivo, que é a aprovação nesse exce-
lente concurso.
Vamos lá! Bons estudos!

Funções da Moeda
Em primeiro lugar, vamos entender o que é Moeda. Avante!
Nos primórdios do comércio, os pagamentos eram realizados por meio de objetos, consti-
tuindo um sistema de trocas. No entanto, o sistema de trocas apresenta um problema: é preci-
so que os desejos/necessidades sejam compatíveis. Explico: imagine uma sociedade na qual
o comércio seja baseado nas trocas. Suponha que Joana seja criadora de galinhas e esteja
precisando de arroz para preparar suas refeições.
Nesse caso, ela deve achar alguém que possua arroz para trocar e que aceite receber gali-
nhas em troca. Assim, a transação será ao mesmo tempo de venda (entrega das galinhas) e de
compra (recebimento do arroz). Percebe a dificuldade disso? É preciso que as necessidades
de Joana e da outra pessoa sejam compatíveis.

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Para resolver essa dificuldade era preciso que existisse algo que seria aceito amplamen-
te no mercado como forma de pagamento e que não dependesse dessa compatibilidade de
necessidades que citamos acima. É nesse contexto que surge a moeda, que é definida como
todo e qualquer “coisa” que é aceita para liquidar transações, isto é, realizar pagamentos e
adquirir bens ou serviços.
Nesse sentido, tudo pode ser moeda desde que seja amplamente aceito no mercado. A
propósito, na história, várias coisas já foram utilizadas como moeda, tal como o sal. O sal era
uma mercadoria muito cobiçada no Império Romano, visto que era essencial na conservação
dos alimentos, bem como no tempero deles e até na cicatrização de feridas nas pessoas.
Diante da importância desse produto, os soldados romanos recebiam uma porção de sal como
pagamento pelos seus serviços – daí a origem da palavra salário. Legal, né?
Pois bem! Ao longo do tempo, a moeda foi mudando. Primeiramente se tinha a moeda-mer-
cadoria, que eram os animais, alimentos e sal, por exemplo. Houve também a moeda metáli-
ca, quando eram utilizados ouro e prata, chegando ao que temos hoje: a moeda fiduciária ou
papel-moeda.
Moeda fiduciária é aquela sem lastro físico. Isto significa que o valor dela é atribuído pelo
governo e aceito pela sociedade em geral. Quando se utiliza moedas de ouro, por exemplo, o
próprio dinheiro possuía um valor que era o valor do metal precioso. Agora: que valor tem o
papel no qual é feito a nota de 100 reais? Percebe que esse valor é atribuído “artificialmente”?
Esse é o conceito de moeda fiduciária.
É importante dizer que a aceitação de uma moeda na sociedade depende do cumprimento
de alguns requisitos: as funções da moeda. Vejamos quais são!
A moeda possui três funções básicas, quais sejam:
1. Meio de troca (ou meio de pagamento)
2. Unidade de conta (ou unidade de medida)
3. Reserva de valor
Vejamos o que cada uma delas significa!

Meio de Troca
É a função que garante que a moeda atue como meio de pagamento. Ela permite que as
transações de compra e de venda possam ser realizadas separadamente. Com a existência
da moeda, Joana, do nosso exemplo, pode vender suas galinhas, pegar o dinheiro e comprar o
sal ou outra coisa que bem entender e na hora que quiser. Ela não necessitará mais encontrar
alguém que queira trocar algo que ela precise por suas galinhas.
Vender mercadorias e/ou serviços, receber moeda e, posteriormente, comprar outras mer-
cadorias e/ou serviços é muito mais fácil do que trocar coisas diretamente. Por isso, a função
de intermediário de trocas é uma função básica da moeda. Ao permitir que vendas e compras

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sejam feitas em datas diferentes, a moeda exerce a função de meio de pagamento (CARDIM
DE CARVALHO ET AL, 2007)1.

Unidade de Conta

Quando arranjamos um emprego na iniciativa privada ou somos aprovados em um con-


curso público, certamente um de nossos maiores interesses é o salário. Não é mesmo? E não
poderia deixar de ser. Tal salário é expresso em X unidades de Reais. Por exemplo: 5 mil reais.
Da mesma forma, quando você vai a uma concessionária comprar um carro, você vai ver
(geralmente, escrito no vidro) o preço daquele carro. Por exemplo: 30 mil reais. Os contratos
firmados entre empresas também possuem obrigações expressas em unidades monetárias de
determinada moeda.
Até as coisas mais básicas que fazemos, como comer em um restaurante possui seus pre-
ços expressos em determinada moeda. Perceba que, caso não existisse a moeda, que no nos-
so caso é o Real, seria muito difícil a realização das transações entre os agentes da economia.
A função unidade de conta também é chamada de função unidade de medida, uma vez que
ela cumpre o papel de servir de base para que os preços dos bens e serviços sejam expressos.
Além disso, é ela que permite que os preços dos produtos sejam comparáveis entre si.
Todos os bens e serviços no nosso país são expressos em 1 real, 10 reais ou 1.000 reais
etc. Portanto, a nossa moeda, o Real, cumpre essa função de ser a unidade de medida do preço
das transações na nossa economia.

Reserva de Valor

Essa função garante que os agentes da economia guardem a moeda para utilizá-la num
momento futuro (conservem poder de compra). As pessoas só poupam dinheiro por um ano,
por exemplo, se souberem que ele não perderá (ou não perderá muito) o valor durante esse
período. Para que tenha sentido fazer reservas em determinada moeda, é preciso que essa
moeda seja capaz de preservar poder de compra.
Em períodos de hiperinflação (altíssimas taxas de inflação), como o que ocorreu no Brasil
na década de 1980, a moeda perde a função de reserva de valor, uma vez que o poder de com-
pra não é preservado, dado que os preços dos bens e serviços variam muito rapidamente.
Suponha que às 10h da manhã de determinado dia você possua em mãos uma quantidade
de dinheiro suficiente para comprar 1kg de feijão. Em um contexto de hiperinflação, se você
for ao supermercado no período da tarde do mesmo dia, é possível que esse dinheiro não seja
mais suficiente para comprar o mesmo 1Kg de feijão. Portanto, o seu dinheiro perdeu valor
rapidamente – no mesmo dia. Dessa forma, a moeda não está cumprindo sua função de reser-
va de valor.

1
Fernando J. Cardim de Carvalho [et al.]. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007 – 9a reimpressão.

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Atualidades do Mercado Financeiro – Parte II
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Em suma, a função reserva de valor da moeda dá a possibilidade de o agente reter recursos


por longos períodos sem que isso lhe cause custos. E é para preservar o valor da moeda que
os países implementam sua política monetária.

O Dinheiro na Era Digital


Nesta disciplina, estamos vendo as transformações que a Era Digital tem causado no siste-
ma financeiro e na sociedade em geral. Uma dessas mudanças refere-se ao papel do dinheiro
na atualidade, sobretudo às novas formas por meio das quais ele se apresenta.
Nesse contexto de alta inserção da Era Digital no sistema financeiro, surgiram as Criptomo-
edas, as quais trataremos nessa seção. Vamos lá!
Conceito de criptomoedas: segundo o Banco Central do Brasil (BACEN), as criptomoedas –
chamadas pelo BACEN de “moedas virtuais” ou “moedas criptográficas” - são representações
digitais de valor, o qual decorre da confiança depositada nas suas regras de funcionamento e
na cadeia de participantes.
É importante sempre que vejamos definições formais, sobretudo do BACEN, para que não
sejamos surpreendidos em provas, caso a banca utilize a literalidade dessas definições. No
entanto, as vezes elas podem embaralhar um pouco nossa mente. Por isso, vamos apertar a
“tecla SAP”.
Grosso modo, criptomoedas são uma modalidade de dinheiro virtual, isto é, moedas que
só existem em meio digital, não sendo emitida por nenhum governo, ao contrário das moedas
fiduciárias (Real, Euro etc.), que são emitidas pelos governos dos países.
As transações de compra e venda de criptomoedas são feitas unicamente na internet e não
são garantidas por nenhuma autoridade monetária. É importante enfatizar essa parte: o BA-
CEN não emite criptomoedas e nem garante ou regula a circulação delas. Nesse sentido, elas
possuem forma, denominação e valor próprios, determinados no próprio mercado. A pessoa/
empresa que adquire criptomoedas o faz depositando a confiança no próprio mercado, isto é,
por “sua conta e risco”, não havendo legislação específica no Brasil que regule a circulação de
criptomoedas.

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Bitcoin

Fonte: https://financeone.com.br/criptomoedas/bitcoin-hoje/

É provável que você, concurseiro(a) bem-informado (a), já tenha ouvido falar de Bitcoin,
uma vez que ela é a primeira e a principal criptomoeda que existe no mercado.
O Lançamento da Bitcoin ocorreu em 2009 de uma forma um tanto curiosa, visto que uma
pessoa sob o pseudônimo Satoshi Nakamoto publicou um artigo explicando do que se tratava
e como funcionava a Bitcoin. O curioso é que a identidade de Satoshi nunca foi confirmada e
essa “pessoa’” desapareceu em 2010, misteriosamente.
Por ser uma criptomoeda, a BTC não é emitida por nenhum governo. Sua emissão é feita
por meio de um software descentralizado e livre. No entanto, não pense que ela pode ser emi-
tida sem limites! Na verdade, o limite para emissão dela é 21 milhões e não pode ser alterado
por ninguém.

Como é feita a emissão de novas unidades de Bitcoin?

A emissão de novas unidades de Bitcoin é feita através de um processo chamado mi-


neração. A mineração é algo complexo, mas resumindo: várias pessoas ao redor do mundo
(mineradores) tentam solucionar determinados problemas matemáticos, utilizando megacom-
putadores. Quem conseguir, recebe como prêmio algumas unidades novas de Bitcoin. À me-
dida que a quantidade de mineradores aumenta, os problemas matemáticos tornam-se mais
complexos, o que serve para limitar a quantidade de nova moeda.

Como são feitas as transações com Bitcoin?

As transações de compra e venda de Bitcoin são relativamente simples de ser feitas. No


Brasil, existem várias formas legalizadas de se negociar Bitcoins, tais como:

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• Mercado P2P: negociação individual de compra e venda de criptomoedas, isto é, direto


entre vendedores e compradores, sem intermediário.
• Exchanges: é como são chamadas as corretoras que intermediam as transações, por
meio de suas plataformas digitais.
• Mercado OTC (Over the Counter): o foco desse mercado é a compra e venda de grandes
quantidades de Bitcoin. Por conta do alto volume, as negociações no OTC costumam ter
preços mais vantajosos do que nas plataformas tradicionais.

Falando em preços, quanto custa um Bitcoin em termos de Reais, por exemplo?


Não há um valor fixo. A cotação de Bitcoin é resultado da interação entre oferta e demanda
pela criptomoeda em cada mercado. Uma coisa interessante é que, diferentemente da Bolsa
de Valores, o mercado de criptomoedas não fecha (funciona 24h e todos os dias) e o preço
delas tende a variar intensamente (alta volatilidade).
É importante dizer também que as transações com Bitcoin possuem um nível de seguran-
ça razoável. O próprio conceito de criptomoeda já tem embutido um ideal de segurança, por se
tratar de uma moeda criptografada, ou seja, protegida por meio de um código complexo.

Não confunda segurança com algo livre de risco. Explico: a segurança refere-se à proteção
contra fraudes, por exemplo. Enquanto risco é a possibilidade de o investidor perder capital. O
investimento em criptomoedas possui um nível de segurança razoável, mas são investimentos
arriscados, devido a elevada variação em seus preços (alta volatilidade).

Além do Bitcoin, outros exemplos de Criptomoedas são:


• Ethereum (ETH): é a segunda maior criptomoeda em termos de uso no mundo.
• Dogecoin (DOGE): trata-se de uma criptomoeda que surgiu após uma brincadeira feita na
internet, em 2013 (é o clássico meme que foi longe demais rs!). Foi muito falada no ano
de 2021, uma vez que seu preço disparou, sofrendo uma valorização de 14.000%. E, antes
que eu me esqueça, a Dogecoin é muito conhecida pelo “doguinho” que a representa:

As transações com criptomoedas, sobretudo o Bitcoin, também são auditáveis, devido ao


fato de utilizar a tecnologia Blockchain, que é nosso próximo assunto.

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Blockchain
A palavra Blockchain em tradução livre significa cadeia de blocos. E é exatamente isso que
essa tecnologia representa. Calma! Você já vai entender! Trata-se de uma tecnologia que fun-
ciona como uma espécie de livro de registros, totalmente digital, e que pode ser auditado por
vários usuários ao mesmo tempo.
Introduzido pelo Bitcoin (sendo uma de suas principais contribuições), Blockchain é a tec-
nologia utilizada nas transações com criptomoedas. Comparando a um livro de registros de
uma empresa (livro-razão) podemos traçar o seguinte paralelo: Enquanto o livro-razão registra
todas as transações realizadas por uma empresa, o Blockchain registra todas as transações
realizadas com uma criptomoeda, a exemplo do Bitcoin. Assim cada criptomoeda possui o
seu “livro”.
O registro de informações é feito em ordem linear e cronológica, em uma espécie de lista
de blocos interligados. Cada bloco registra um conjunto de informações, carregando seu pró-
prio número de identificação e o número de identificação do bloco anterior – por isso trata-se
de uma cadeia de blocos.
Principais características do Blockchain:
• Sem servidor central: é um sistema descentralizado, o qual usuários em todo o mundo
podem auditar ao mesmo tempo. Isso acontece, pois a rede é do tipo peer-to-peer (p2p)
que se trata de um sistema para compartilhamento de dados sem a necessidade de um
servidor central.
• O sistema funciona por meio de uma estrutura com dezenas de milhares de computa-
dores espalhados no mundo todo. No entanto, é importante saber que tais computado-
res não estão interligados por meio de redes ou qualquer servidor centralizado (o que
caracteriza um sistema descentralizado). Esses computadores possuem três principais
atribuições:
− Validação das transações na rede e verificação dos blocos;
− Localização dos blocos e comunicação para o restante da estrutura
− Lançamento de alertas a respeito de tentativas de fraudes.
• Peer-to-peer: significa “ponto a ponto”. Cada computador de um usuário é um “pon-
to”, os quais conectam-se entre si formando uma rede descentralizada. Essa tecnologia
confere segurança e estabilidade às transações com criptomoedas– impedindo o gas-
to duplo (double spend). Gasto duplo seria o seguinte: já que a criptomoeda só existe
digitalmente (ninguém a pega na mão), poderia existir “picaretas”, vendendo a mesma
unidade de BTC para várias pessoas ao mesmo tempo.
• Impede a reprodutibilidade infinita. Garante que novas unidades da criptomoeda só se-
jam emitidas com base nos critérios definidos e até o limite estabelecido (Bitcoin = 21
milhões).

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A seguir, alguns dados que são registrados no Blockchain quando é realizada uma transação
com criptomoeda:
• Data e hora de realização da transação.
• Quantidade transacionada.
• O usuário que enviou e o usuário que recebeu a transação. Atenção: a identificação é
feita por meio de endereço de carteiras. Não são fornecidos nome e documentos dos
usuários. Isso é algo importante, pois, ao mesmo tempo em que se dá publicidade às
transações com criptomoedas, de modo que possam ser auditadas, preserva-se a iden-
tidade dos negociantes.
• Número do bloco, no qual foi registrada a transação.
• Número que confirma a autenticidade de cada transação (chamado de hash).

Apesar de ser muito presente no mercado de criptomoedas, a tecnologia do Blockchain


está sendo utilizada em várias situações, como autenticação de documentos, uma vez que
é possível sua utilização para a criação de assinaturas digitais. Outros usos são: transações
financeiras em geral, registro de votos em eleições e até mesmo registro de imóveis.
Vejamos como o tema pode aparecer em prova!

001. (IADES/BRB/ESCRITURÁRIO/1º SIMULADO/2019/Q1459482) Uma grande preocupa-


ção dos usuários de criptomoedas é a possibilidade de double spend. A esse respeito, marque
a alternativa incorreta.
a) Não existe double spend para transações realizadas com moeda em espécie
b) Não existe double spend para transações realizadas através das redes bancárias.

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c) A lógica do peer to peer permite que seja possível realizar double spend com criptomoedas.
d) A lógica do peer to peer não permite que seja possível realizar double spend com criptomoedas.
e) A transação realizada por meio das redes bancárias impossibilita o double spend.

A questão pede a alternativa incorreta.


As transações com criptomoedas são protegidas por um sistema do tipo peer-to-peer (p2p)
que significa “ponto a ponto”. Cada computador de um usuário é um “ponto”, os quais conec-
tam-se entre si formando uma rede descentralizada. Essa tecnologia confere segurança e es-
tabilidade às transações com criptomoedas – impedindo o gasto duplo (double spend). Gasto
duplo seria o seguinte: um usuário vendendo a mesma unidade de BTC para várias pessoas ao
mesmo tempo.
Letra c.

Correspondentes Bancários
Dando continuidade aos assuntos cobrados em seu edital, vamos falar sobre os Corres-
pondentes bancários. É algo simples! Trata-se de pessoas jurídicas (não bancárias) que são
contratadas por instituições financeiras e demais instituições autorizadas pelo Banco Central
do Brasil (Bacen), a fim de oferecer alguns dos serviços dessas instituições ao público. Em ou-
tras palavras, são intermediários, que conectam instituições financeiras aos clientes. Detalhe:
uma empresa pode ser correspondente de mais de uma instituição.
Com certeza, você já foi atendido(a) por algum correspondente bancário. São exemplo:
comércios nos quais é possível pagar boletos, e contas de água e luz, por exemplo, bem como
as agências dos correios e casas lotéricas, essas últimas, frequentemente, até intermediaando
a abertura de contas em nome da Caixa Econômica Federal.

https://pequenosnegocioslucrativos.com.br/como-ser-um-correspondente-bancario/

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Quais serviços podem ser prestados por correspondentes bancários?

A resolução n. 3.954 do Bacen estabelece as normas sobre a contratação de correspon-


dentes bancários no Brasil (e somente no Brasil). Nessa resolução estão listadas as atividades
que podem ser realizadas por correspondentes bancários:
I – recepção e encaminhamento de propostas de abertura de contas de depósitos à vista,
a prazo e de poupança mantidas pela instituição contratante;
II – realização de recebimentos, pagamentos e transferências eletrônicas visando à mo-
vimentação de contas de depósitos de titularidade de clientes mantidas pela instituição
contratante;
III – recebimentos e pagamentos de qualquer natureza, e outras atividades decorrentes da
execução de contratos e convênios de prestação de serviços mantidos pela instituição contra-
tante com terceiros;
IV – execução ativa e passiva de ordens de pagamento cursadas por intermédio da institui-
ção contratante por solicitação de clientes e usuários;
V – recepção e encaminhamento de propostas referentes a operações de crédito e de ar-
rendamento mercantil de concessão da instituição contratante;
VI – recebimentos e pagamentos relacionados a letras de câmbio de aceite da instituição
contratante;
VII – recepção e encaminhamento de propostas de fornecimento de cartões de crédito de
responsabilidade da instituição contratante; e
VIII – realização de operações de câmbio de responsabilidade da instituição contratante,
observado o disposto no art. 9º (limita a atuação dos correspondentes a algumas operações
específicas de câmbio).
Perceba que a atuação dos correspondentes bancários possui caráter de intermediação.
Eles preenchem a proposta de abertura de uma conta ou de realização de um empréstimo, por
exemplo, e envia ao banco para o qual eles prestam o serviço de correspondente. Assim quem,
efetivamente, abre a conta ou concede o empréstimo é o banco.
Os serviços prestados pelos correspondentes bancários seguem os padrões da instituição
financeira contratante e esta remunera o correspondente por meio de comissões estipuladas
no contrato de prestação de serviços (por exemplo: ao “cobrar” um boleto, a casa lotérica
recebe uma remuneração para executar tal serviço). No entanto, é importante ficar claro que
os clientes não podem ser cobrados por utilizar serviços intermediados por correspondentes
bancários.
Se o banco não pode repassar os custos de intermediação para o cliente, você pode es-
tar se perguntando: qual a vantagem de contratar um correspondente? É simples! Pagar um
correspondente é, por vezes, mais interessante do que abrir novas agências de um banco, por
exemplo, para atender um público de determinada região. Por isso, é por meio dos correspon-

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dentes que alguns serviços chegam a alguns locais afastados dos grandes centros urbanos
ou em bairros mais distantes dos centros das cidades, diminuindo a demanda nas agências
bancárias e facilitando o acesso por parte dos clientes.

A responsabilidade pelos serviços prestados aos consumidores é da instituição financeira que


contratou a empresa correspondente. Tal como preceitua a Resolução n. 3.954 do Bacen:

Art. 2º O correspondente atua por conta e sob as diretrizes da instituição contratante, que assume
inteira responsabilidade pelo atendimento prestado aos clientes e usuários por meio do contratado,
à qual cabe garantir a integridade, a confiabilidade, a segurança e o sigilo das transações realizadas
por meio do contratado, bem como o cumprimento da legislação e da regulamentação relativa a
essas transações.
É por isso que, para além das exigências da legislação, as instituições financeiras estabelecem
diversos protocolos que devem ser cumpridos pelas empresas que atuam como correspon-
dente bancário. Afinal, a responsabilidade pela contratação, qualidade e integridade dos servi-
ços prestados ao cliente é, ao fim e ao cabo, da instituição contratante.
É importante dizer que a contratação independe de autorização do Banco Central. Na verdade,
ele apenas mantém o cadastro dos correspondentes, mediante informações prestadas pela
instituição financeira contratante.
As informações devem ser inseridas no sistema Unicad (Informações sobre Entidades de Inte-
resse do Banco Central), que se trata de um sistema de cadastro do Bacen, que contém infor-
mações de instituições supervisionadas por ele, bem como de pessoas físicas e jurídicas que
possuam relação com tais instituições (é o caso dos correspondentes bancários).

Como nem só de teoria vive o concurseiro(a) esperto, vamos resolver uma questão!

002. (INÉDITA/2021) A responsabilidade pelos serviços prestados aos consumidores é da


instituição financeira que contratou a empresa correspondente, contratação esta que depende
de autorização do Bacen.

A primeira parte da questão está correta, ou seja, a responsabilidade pelos serviços prestados
aos consumidores é da instituição financeira que contratou a empresa correspondente. É o
que preceitua a Resolução n. 3.954 do Bacen:

Art. 2º O correspondente atua por conta e sob as diretrizes da instituição contratante, que assume
inteira responsabilidade pelo atendimento prestado aos clientes e usuários por meio do contratado,
à qual cabe garantir a integridade, a confiabilidade, a segurança e o sigilo das transações realizadas

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por meio do contratado, bem como o cumprimento da legislação e da regulamentação relativa a
essas transações.
No entanto, a contratação independe de autorização do Banco Central. Na verdade, ele apenas
mantém o cadastro dos correspondentes, mediante informações prestadas pela instituição
financeira contratante.
Errado.

Arranjos de Pagamentos
Outro assunto do qual devemos tratar é: Arranjos de pagamento. Segundo o Bacen, um
arranjo de pagamento é o conjunto de regras e de procedimentos para fazer pagamento de
compras, viabilizar transferências de recursos, aportes e saques e tudo mais que puder ser
definido como serviço de pagamento ao público.
Serviço de pagamento, por sua vez, pode ser definido como um conjunto de atividades que
envolve, por exemplo:
• saque ou aporte (depósito) de recursos;
• emissão de instrumento de pagamento (exemplo: boleto);
• gestão de uma conta que possibilite fazer compras, pagar contas ou efetuar transferên-
cias.

Como sempre digo, é importante estudarmos definições formais para atender aos anseios
de nossos examinadores, mas, para compreender melhor o que estamos estudando, vamos
colocar em termos mais simples! Arranjo de pagamentos trata-se de uma estrutura que permi-
te que transações sejam feitas. Permite, por exemplo, que você pague um boleto ou faça uma
compra com cartão de crédito. Dessa forma, o arranjo de pagamentos conecta os usuários de
modo a efetivar as transações entre eles.
Quando você compra algo com dinheiro vivo, a transferência do recurso é simples - da sua
mão para a mão do(a) vendedor (a). Em contrapartida, o pagamento com cartão de crédito, bo-
leto ou PIX, por exemplo, depende de uma estrutura para acontecer. É o arranjo de pagamentos
que permite que você possa utilizar o seu cartão de crédito. Você é um usuário e o comerciante
é outro – ambos são conectados por um arranjo de pagamentos que permite que você transfira
seus recursos para o comerciante.
Constituem-se exemplos de arranjos de pagamento as regras e os procedimentos para a
execução dos serviços de:
• compras com cartões de crédito, cartão de débito e cartão pré-pago2, sejam em moeda
nacional ou em moeda estrangeira (em moeda estrangeira é muito utilizado para via-
gens);

2
Muito parecido com os celulares pré-pagos, o cartão pré-pago é um cartão que a pessoa adquire e o “carrega” com deter-
minado valor para ir utilizando. São exemplos: cartões de presente, cartões para viagens e cartões para usos variados.

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• transferência de recursos, (ex: TED e DOC);


• pagamentos instantâneos (Pix);
• pagamento via boletos.
• pagamento com cheques.
• pagamento com cartões do tipo vale-refeição e vale-alimentação.
• cartões do tipo private label: aqueles emitidos, geralmente por lojas de departamentos,
para que seja utilizado exclusivamente na loja ou em uma rede credenciada restrita.

Instituições Participantes
Participam do arranjo de pagamento as seguintes instituições:
Instituidoras do arranjo: é a pessoa jurídica que criou o arranjo de pagamentos, sendo res-
ponsável por manter o funcionamento dele. Sua principal função é criar regras e procedimentos
para o funcionamento do arranjo, observada, é claro, a legislação imposta pelo Bacen. É função
da instituidora do arranjo também verificar o cumprimento das regras por parte dos participan-
tes. Entre as regras que devem ser estabelecidas pelas instituidoras do arranjo, estão:
• prazos de liquidação;
• condições para uma instituição de pagamento ou financeira aderir ao arranjo;
• as regras de segurança para proteger consumidores e lojistas de riscos, fraudes, clona-
gem de cartões etc.

Exemplos de instituidoras: bandeiras de cartão de crédito e o próprio Bacen (que é o insti-


tuidor dos arranjos para funcionamento do DOC, da TED e, mais recentemente, do PIX).
Instituições de pagamento: são as pessoas jurídicas que executam as transações no ar-
ranjo de pagamentos. Possuem um portfólio de serviços financeiros reduzido, quando compa-
radas a instituições financeiras (como bancos), realizando transações com movimentação de
recursos voltados para pagamento.
Essas instituições viabilizam serviços de compra e venda e de movimentação de recursos,
no âmbito de um arranjo de pagamento, sem a possibilidade de oferecerem empréstimos e
financiamentos.
São características das instituições de pagamento:
• Viabilizam a efetivação de pagamentos, independente do fato de o cliente possuir ou
não contas em banco, uma vez que recursos podem ser movimentados por meio de
cartão pré-pago, por exemplo.
• As instituições de pagamento são regulamentadas e supervisionadas pelo Bacen.
• os usuários podem transferir recursos de uma instituição de pagamento para outra, gra-
ças à chamada interoperabilidade dos arranjos de pagamento.

 Obs.: além das instituições de pagamento, as instituições financeiras (bancos, cooperativas


e financeiras, por exemplo) também prestam serviços de pagamento.
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Segundo o Bacen, as instituições de pagamento podem ser classificadas em 4 tipos:


1. Emissor de moeda eletrônica: Gerencia conta de pagamento do tipo pré-paga, na qual
os recursos devem ser depositados previamente. Apenas para não ficar dúvida: a conta de pa-
gamento é um instrumento que registra as transações, no âmbito dos arranjos de pagamento
(transferências, pagamento de contas e de compras, saques e aportes).
Exemplos de emissoras de moeda eletrônica são: os emissores de cartão de vale-refeição/
vale-alimentação e cartões pré-pagos em moeda nacional.
2. Emissor de instrumento de pagamento pós-pago: Gerencia conta de pagamento do tipo
pós-paga, na qual os recursos são depositados para pagamento de débitos já assumidos.
Exemplo: administradoras de cartão de crédito. Perceba que o cartão de crédito é um instru-
mento de pagamento e os débitos já ocorreram (estão vindo na fatura).
3. Credenciador: Não gerencia conta de pagamento, mas habilita estabelecimentos comer-
ciais para a aceitação de instrumento de pagamento, como cartões de crédito e débito. São,
por exemplo, as empresas que “colocam maquininhas de cartão” nos comércios.
4. Iniciador de transação de pagamento: Inicia transação de pagamento ordenada pelo
usuário final (cliente), porém não gerencia conta de pagamento, nem detém em momento al-
gum os fundos das transações iniciadas. Exemplo: instituição que possibilita que o cliente
efetue pagamentos ou transferências presenciais ou na internet, sem a utilização de cartão e
sem ter que acessar diretamente o ambiente da instituição onde o cliente tem conta.

BACEN3

3
https://www.bcb.gov.br/pre/composicao/instpagamento.asp?frame=1

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É bem importante ressaltar (pois aparece em prova) que as instituições de pagamento NÃO po-
dem conceder empréstimos e financiamentos, nem oferecer contas correntes ou de poupança
aos clientes. Isso se deve ao fato de que tais instituições não podem executar serviços que
sejam privativos de instituições financeiras.

A seguir, uma imagem que resume algumas informações sobre os arranjos de pagamentos.

BACEN4

Supervisão
O Bacen supervisiona alguns arranjos de pagamentos, mas não todos! Por isso, vamos ver,
em primeiro lugar, quais NÃO estão sob a supervisão do Bacen, ou seja, não precisam solicitar
autorização para operarem – chamados de “não integrantes do Sistema de Pagamentos Brasi-
leiro (SPB). Estão livres da supervisão do Bacen por possuírem volumes reduzidos de transa-
ções ou por apresentarem um propósito limitado de uso e, consequentemente, não oferecerem
risco ao normal funcionamento das transações de varejo no país. Vamos a eles:

4
https://www.bcb.gov.br/pre/composicao/instpagamento.asp?frame=1

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1. que apresentem volume de transações até:


• R$500 milhões de valor total das transações, acumulado nos últimos doze meses; e
• 25 milhões de transações, acumuladas nos últimos doze meses.
• Obs: caso supere esses valores, o arranjo deve solicitar autorização ao Bacen no prazo
de 30 dias, contados a partir da data de superação dos limites.

 Obs.: Observe que o primeiro limite se trata do valor (R$) acumulado das transações e o
segundo limite refere-se ao número de transações.

2. cujos cartões sejam emitidos para uso exclusivo em uma rede de estabelecimento de
um grande comerciante, como lojas de departamento (cartões private label), ou em estabele-
cimentos pertencentes a uma rede de franquia ou de licenciados;
3. exclusivos para pagamento de serviços públicos, como água, luz e transporte (por exem-
plo: cartões de ônibus);
4. baseados em moedas virtuais, como programas de benefícios, como de milhagem aérea
e outros programas que tenham como objetivo incentivar uso e a fidelidade do cliente por meio
de prêmios;
5. decorrentes de programas governamentais de benefícios, a exemplo de vale-alimenta-
ção, vale-refeição e vale-cultura;
6. de saque e aporte, nos quais as condições de prestação desses serviços são estabe-
lecidas por meio de contratos comerciais entre as operadoras de caixas eletrônicos e as ins-
tituições financeiras e de pagamento, e que, atualmente, não são submetidos à aprovação
do Bacen; e
7. destinados ao recebimento de doações eleitorais.
Vistas as exceções, podemos dizer que os demais arranjos de pagamentos, ou seja, os que
não se enquadram nas hipóteses listadas acima, são supervisionados pelo Bacen e integram
o Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB).

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ATUALIDADES DO MERCADO FINANCEIRO
Atualidades do Mercado Financeiro – Parte II
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Outros Conceitos Importantes

Arranjo de pagamento fechado


Segundo o Bacen, um arranjo de pagamento fechado é aquele no qual as atividades ine-
rentes à prestação dos serviços de pagamento (a exemplo da emissão e do credenciamento),
são executadas:
• por apenas uma instituição de pagamento ou instituição financeira, cuja pessoa jurídica
é a mesma do instituidor do arranjo;
• pelo próprio instituidor, por instituição de pagamento ou instituição financeira controla-
dora do instituidor do arranjo ou por este controlada; ou
• por instituição de pagamento ou por instituição financeira que possuir o mesmo contro-
lador do instituidor do arranjo.

Geralmente, essa configuração ocorre nos arranjos novos, uma vez que que é complexo
atrair outros participantes no momento da criação do arranjo de pagamento, pois há incerte-
zas quando a efetividade dele. Dessa forma, é comum que seja instituído e operado pela mes-
ma empresa ou grupo de empresas (arranjo fechado).
Arranjo de pagamento aberto
O arranjo de pagamento aberto é por exclusão, aquele que não pode ser classificado como
fechado. Dessa forma, devem ser aceitos como participantes qualquer instituição que cumpra
as normas legais e os requisitos estabelecidos nos regulamentos de cada arranjo.

Alguns arranjos, apesar de supervisionados pelo Bacen estão dispensados de autorização


para operarem, independentemente do volume das transações. São:
• arranjo instituído por ente governamental;
• arranjo fechado instituído por banco comercial, banco múltiplo com carteira comercial,
caixa econômica, cooperativa singular de crédito e sociedade de crédito, financiamento
e investimento (financeiras)
• arranjo fechado instituído por instituição de pagamento autorizada a funcionar pelo Ba-
cen em que a liquidação das transações de pagamento no âmbito do arranjo seja reali-
zada exclusivamente nos livros do emissor do instrumento, transações também chama-
das de “book transfers” (a exemplo de uma transferência de valores entre dois clientes
de um mesmo banco).

Legislação Recente
Essa parte está pesada, não é mesmo? É que o tema arranjos de pagamentos possui al-
guns detalhes que precisamos ver. Não tem jeito! Calma, pois está acabando essa parte! O
último ponto que vamos tratar sobre esse assunto refere-se à legislação recente, mais precisa-
mente a Circular n. 3.989 e a Circular n. 4.014 do Bacen, publicadas em 16 de março de 2020.
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Atualidades do Mercado Financeiro – Parte II
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Essa legislação estabelece medidas para ampliar a transparência das informações presta-
das aos participantes e usuários dos arranjos de pagamentos. Entre as medidas, está a criação
do BR Code, que se trata de um padrão único para QR Codes a serem utilizados em transações
via arranjos de pagamentos integrantes do Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB).
O BR Code permite que os usuários possam utilizar o mesmo QR Code para efetuar transa-
ções em arranjos diferentes, dando mais flexibilidade, uma vez que o usuário pode escolher em
qual aplicativo fará o pagamento, por exemplo. O BR Code já está em funcionamento.

Como nem só de teoria vive o(a) concurseiro esperto(a), vamos ver uma questão de prova!

003. (CFC/AUDITOR INDEPENDENTE/BCB/2017) A condição regulamentar para uma pessoa


jurídica ser instituição financeira de pagamento (IP), é viabilizar serviços de compra e venda e
de movimentação de recursos, no âmbito de um arranjo de pagamento, SEM a possibilidade de:
a) emitir moeda eletrônica.
b) emitir instrumento de pagamento pós-pago.
c) conceder empréstimos e financiamentos a seus clientes.
d) credenciar/habilitar estabelecimentos comerciais para a aceitação de instrumento
de pagamento

A questão traz a definição de instituição de pagamento proposta pelo Bacen. As instituições


de pagamento são pessoas jurídicas que viabilizam serviços de compra e venda e de movi-
mentação de recursos, no âmbito de arranjos de pagamento sem a possibilidade de conceder
empréstimos e financiamentos a seus clientes.
Letra c.

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Sistema de Pagamentos Instantâneos - Pix

Fonte: BACEN

O Pagamento instantâneo brasileiro, PIX é, sem dúvida, uma das maiores inovações tecno-
lógicas do Sistema de Pagamentos Brasileiro. Segundo o BACEN (2021)5 é o:

meio de pagamento criado pelo Banco Central em que os recursos são transferidos entre contas em
poucos segundos, a qualquer hora ou dia. É prático, rápido e seguro. O Pix pode ser realizado a partir
de uma conta corrente, conta poupança ou conta de pagamento pré-paga.

Funcionando 24h por dia nos 7 dias da semana, com o PIX é possível fazer diversas tran-
sações, tais como:

5
https://www.bcb.gov.br/estabilidadefinanceira/papeldobcpix

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• pagamentos de serviços/compras
• transferências entre pessoas e empresas
• pagamento de faturas e serviços públicos
• Recolhimento de alguns impostos e taxas de órgãos públicos (ex: emissão de passa-
porte)
• Até mesmo recolhimento de FGTS e Contribuição Social

 Obs.: Apenas uma curiosidade: PIX não é uma sigla. O meio de pagamento instantâneo foi
nomeado assim pelo BACEN para lembrar a palavra pixel, que são os pontos lumino-
sos de uma tela, representando, assim, o conceito moderno e tecnológico do novo
meio de pagamentos.

Os objetivos do PIX são, segundo o BACEN:


• aumentar a velocidade da efetivação de pagamentos e transferências
• alavancar a competitividade e a eficiência do mercado;
• baixar o custo, aumentar a segurança e aprimorar a experiência dos clientes;
• incentivar a “eletronização” do mercado de pagamentos de varejo;
• promover a inclusão financeira; e
• preencher uma série de lacunas existentes na cesta de instrumentos de pagamentos
disponíveis atualmente à população

Não há limite mínimo de valor para transações via PIX. No entanto, as instituições financeiras
que ofertam o serviço podem estabelecer limites máximos baseados em critérios de redução/
prevenção de riscos de fraude, lavagem de dinheiro e financiamento ao terrorismo.

Participantes:
Podem participar do PIX (isto é, ofertar a seus clientes): Todas as instituições financeiras
e de pagamento que ofertem contas transacionais. Para não ficar nenhuma dúvida: contas
transacionais são as seguintes:
1. Conta Corrente
2. Conta Poupança
3. Conta de pagamento pré-paga
Importante: dessas instituições citadas, as que tenham mais de 500 mil contas de clientes
ativas são obrigadas a participar do PIX, ofertando a seus clientes todas as funcionalidades de
iniciação e de recebimento de pagamentos do sistema de pagamento instantâneo.
PIX versus outros meios de pagamento e transferência:
O PIX possui várias diferenças quando comparado a outros meios de pagamento e trans-
ferência de recursos. Vejamos algumas!

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1. Não é necessário saber o banco de destino ou dados bancários da pessoa a quem se


está transferindo recursos, por exemplo. Isso ocorre, pois para transferir recursos basta que o
favorecido informe sua chave PIX, que pode ser um dos seguintes dados:
• CPF/CNPJ
• Número de telefone celular
• Endereço de e-mail
• Chave aleatória gerada pelo sistema

A pessoa que vai realizar o pagamento deve informar a chave PIX do favorecido, sendo o
único dado necessário. Obs: quem realiza o PIX não precisa, necessariamente, possuir chave,
bastando que o favorecido possua.
2. Não possui limite de horário, funcionando nos 7 dias da semana e 24 horas por dia,
3. A liquidação é em tempo real e a transação é efetivada em poucos segundos.
4. Ao contrário de boletos, que utilizam código de barras, o PIX lê QR Code, que é essa “coi-
sinha”, tão utilizada atualmente:

Moderno o PIX, não é mesmo? Certamente, é uma tecnologia que veio para ficar!

Você que utiliza o PIX já deve saber disso, mas não custa lembrar: não é possível vincular a
mesma Chave PIX para mais de uma conta bancária. Se você possui conta em 3 bancos, cada
uma deverá ter uma chave PIX diferente. Pode, por exemplo, utilizar o CPF no 1º banco, o tele-
fone celular no 2º e o e-mail no 3º banco.

Outra coisa: cada conta de pessoa física pode ter até 5 chaves PIX cadastradas em cada
uma. Ao passo que a conta de pessoa jurídica pode ter até 20 chaves.
Tarifas: A permissão para a cobrança ou não de tarifas varia de acordo com a personalida-
de jurídica do usuário, ou seja, se ele é pessoa física ou jurídica (empresa).
Pessoa física
Como regra geral, a realização ou o recebimento de pagamentos/transferências via PIX
deve ser gratuito para pessoas físicas, para MEI (Microempreendedor individual) e para empre-
sário individual, podendo ser cobrado em casos específicos:
• Se houver canais eletrônicos disponíveis e mesmo assim a pessoa física optar por utilizar
canal diferente para a realização do PIX (exemplos: atendimento presencial ou telefone).
• Em caso de utilização do PIX para recebimento de vendas comerciais.
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 Obs.: Os valores das tarifas devem ser informados aos clientes, é claro.

Pessoa jurídica
A instituição na qual a cliente pessoa jurídica possua conta pode optar por cobrar tarifa
para envio ou recebimento de PIX.
Exceção: Microempresário individual (MEI) e Empresário Individual (EI), que, como vimos,
se equiparam a pessoa física para efeitos de cobrança de tarifas do PIX.

Fonte: BACEN

Vejamos como o tema PIX pode aparecer em prova!

004. (CESGRANRIO/BB/ESCRITURÁRIO/25º SIMULADO/2021) O Pix é o pagamento instan-


tâneo brasileiro. O meio de pagamento criado pelo Banco Central (BC) em que os recursos
são transferidos entre contas em poucos segundos, a qualquer hora ou dia. É prático, rápido e
seguro. O Pix pode ser realizado a partir de uma conta corrente, conta poupança ou conta de
pagamento pré-paga.
https://www.bcb.gov.br/estabilidadefinanceira/pix
No que se refere ao Pix, meio de pagamento criado pelo Banco Central (BC), assinale a alter-
nativa INCORRETA.
a) O Pix foi criado para ser um meio de pagamento bastante amplo. Qualquer pagamento ou
transferência que hoje é feito usando diferentes meios (TED, cartão, boleto etc.), poderá ser
feito com o Pix, simplesmente com o uso do aparelho celular.

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b) As transferências tradicionais no Brasil são entre contas da mesma instituição (transferên-


cia simples) ou entre contas de instituições diferentes (TED e DOC). O Pix é mais uma opção
disponível à população que convive com os tipos tradicionais. A diferença é que, com o Pix,
não é necessário saber onde a outra pessoa tem conta.
c) As transações de pagamento por meio de boleto exigem a leitura de código de barras, en-
quanto o Pix pode fazer a leitura de um QR Code.
d) No Pix a liquidação é em tempo real, o pagador e o recebedor são notificados a respeito da
conclusão da transação, porém o pagamento não pode ser feito em qualquer dia ou horário.
e) As transações de pagamento utilizando cartão de débito exigem uso de maquininhas ou
instrumento similar. Com Pix, as transações podem ser iniciadas por meio do telefone celular,
sem a necessidade de qualquer outro instrumento.

A questão pede a alternativa incorreta.


A única que apresenta informações erradas é a letra D, uma vez que o PIX funciona 24 horas
por dia e em todos os dias do ano.
Letra d.

Muita informação? Eu sei que é complicado, mas força! A seguir, vamos ver um tema mais
light. Trata-se de: segmentação e interações digitais.

Segmentação e Interações Digitais


Imagine que você esteja trabalhando no Banco do Brasil. Imagine também a quantidade de
clientes que uma agência bancária possui, cada um com um nível de renda, com um perfil de
investimento, com preferências diferentes em relação a bandeiras de cartões, a programas de
pontos, dentre outros assuntos. Concorda que a abordagem não pode ser idêntica para todos
os perfis de clientes? Pois bem! Para solucionar essa questão é que existe a segmentação
de clientes.
A segmentação de clientes é uma estratégia muito utilizada atualmente. Trata-se simples-
mente de separar os clientes em diferentes grupos, com características e preferências em
comum, de modo que seja possível implementar ações direcionadas a cada grupo.
A segmentação pode ser de vários tipos, de acordo com os critérios que utiliza. Alguns dos
tipos são:
1. Demográfica: é um dos tipos mais utilizados de segmentação. Busca segmentar os
clientes utilizando dados estatísticos como idade, etnia, gênero, renda, grau de instrução, den-
tre outros. Isso para empresas do tipo B2C (que são as que vendem produtos ou prestam
serviços diretamente para o consumidor final). No entanto, as empresas do tipo B2B (vendem
ou prestam serviços para outras empresas) também podem utilizar esse tipo de segmentação,

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mas os critérios serão um pouco diferentes, como porte da empresa, área de atuação, den-
tre outros.
2. Comportamental: como o nome já diz, busca estudar o comportamento dos clientes,
como hábitos de compra e produtos que certos clientes buscam com frequência, por exemplo.
É muito útil para a elaboração de estratégias de marketing direcionadas para grupos de clien-
tes, uma vez que a observação de comportamentos passados contribui para antecipação de
ações futuras dos clientes. Além disso, duas pessoas, mesmo comprando o mesmo produto,
podem ter motivações diferentes. Nesse sentido, segmentação comportamental pode ser uti-
lizada para investigar as motivações de cada cliente para comprar determinado produto, bem
como os benefícios que eles esperam do produto.
3. Psicográfica: leva em consideração os valores, estilo de vida e traços de personalidade
dos clientes. Geralmente, o público-alvo de uma empresa apresenta algumas coisas em co-
mum. Os clientes de uma empresa que vende produtos veganos possui em comum a defesa
dos animais, por exemplo. Dentro de uma mesma empresa pode haver, também, clientes com
estilos de vida diferentes uns dos outros – nesse caso, pode-se segmentar por grupos dentro
da mesma empresa e oferecer produtos ou serviços diferentes.
4. Geográfica: esse tipo de segmentação separa os clientes em regiões geográficas. Por
exemplo, uma empresa B2B pode dividir as empresas potenciais clientes de acordo com a lo-
calização delas, para focar na prospecção nessa área, realizando visitas, entrando em contato
e oferecendo seus serviços. Ao passo que uma empresa B2C, que trabalha com o cliente final,
pode comercializar produtos específicos para clientes de determinada região (por exemplo:
sorvetes em um lugar muito quente, joias em bairros de mais alta renda etc.).

Qual a relevância da segmentação?

• Estreitar os laços com clientes: a partir de um atendimento mais personalizado é possí-


vel estar mais próximo dos clientes.
• identificar reais necessidades/desejos dos clientes: a segmentação também auxilia na
investigação a respeito das necessidades e desejos dos clientes, o que possibilita um
atendimento mais focado, com a apresentação de produtos que, realmente, interessam
a cada grupo. Isso evita que os clientes se aborreçam por receber conteúdos pelos quais
não se interessam.
• auxilia na verificação de quais os perfis de cliente mais interessantes para a empresa,
em termos de vendas e lucros.
• também contribui para a identificação do melhor canal/forma de comunicação com
cada perfil de cliente.

Como a segmentação e as interações digitais se relacionam?

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Para segmentar clientes é preciso fazer uso de algumas ferramentas. Nesse contexto, as
ferramentas digitais têm surgido como importantes aliadas, ao automatizarem o processo de
segmentação, sobretudo, por meio da comunicação eficiente com os clientes da empresa e os
clientes em potencial (geralmente aqueles que já demonstraram algum interesse pelo produto
ou serviço e são chamados de “lead”).
Um dos exemplos são as ferramentas de lead tracking (rastreamento de lead) São ferra-
mentas instaladas nos sites das empresas, a fim de monitorar o comportamento do lead (pos-
sível cliente), que visita o site da empresa. Dessa forma, é possível saber qual foi o interesse
dele, quais produtos ele olhou ou em qual estágio da compra ele, porventura, parou. por exem-
plo. São essas ferramentas que permitem que a empresa entre em contato com clientes que
iniciaram a compra de um produto e por algum motivo desistiu. Tal estratégia tem sido muito
utilizada para tentar finalizar as vendas.
Os bancos também têm utilizado dessas ferramentas – após simular um financiamento,
por exemplo, o cliente passa a receber mensagens no aplicativo ou e-mails para que concretize
a operação financeira.
Com certeza você já pesquisou por um produto na internet e, depois disso, esse produto
passou a aparecer como publicidade em todos os demais sites que você visitou, quase como
uma perseguição (rs!). Pois bem! Esse é um exemplo de segmentação digital, muito utilizada
para dar suporte as ações de marketing no meio digital.
A segmentação digital é uma grande tendência na atualidade. Trata-se da utilização de
ferramentas em redes sociais e sites em geral, de modo a captar a interação dos usuários com
marcas e produtos, a fim de direcionar o marketing de forma adequada aos interesses dos
consumidores. Como é possível perceber esse tipo de segmentação utiliza bastante o critério
comportamental, ao buscar o comportamento do cliente (ou possível cliente) em sua navega-
ção na internet e ou/redes sociais.
Por exemplo, imagine que você, além de concurseiro(a), seja uma pessoa muito ligada a es-
portes, que sempre está lendo notícias sobre o assunto e visitando sites especializados. Cer-
tamente, várias publicidades relacionadas a esportes aparecem para você, até mesmo quando
você está navegando nas redes sociais. Trata-se da segmentação comportamental por meio
de interações sociais. É para isso que servem os cookies dos sites (não os biscoitos rs!), que
são arquivos que registram nossos comportamentos e preferências e repassam às empresas
para que nos ofereçam produtos que correspondam a nossos interesses.

Marketplace
Pode parecer um pouco desconexo falar desse assunto agora, mas tem tudo a ver com
essa aula, visto que o marketplace é um grande expoente das transformações digitais pelas
quais a sociedade vem passando. Além disso, estamos seguindo todos os pontos do seu edi-

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Atualidades do Mercado Financeiro – Parte II
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tal. Nesse sentido, embora já tenhamos falado brevemente desse modelo de negócios na aula
1, vamos ver mais alguns aspectos importantes.
Apenas recapitulando: também chamados de plataforma, os marketplaces são sites que
anunciam e comercializam produtos de diversas ourtras empresas. Dessa forma, algumas
marcas que teriam dificuldade de anunciar e vender seus produtos “alugam um espaço” nesse
site, que acaba funcionando como uma espécie de shopping virtual. Exemplo de Marketplaces
são: Americanas, Netshoes, Amazon, iFood e Mercado Livre.
Além de produtos, os marketplaces também podem anunciar serviços, conectando, assim,
clientes e prestadores de serviços por meio das plataformas online. Em troca, os proprietários
do marketplace recebem uma remuneração, na forma de comissão sobre as vendas das em-
presas ou uma mensalidade fixa, geralmente.
Os marketplaces apresentam vantagens tanto para os consumidores, quanto para os ven-
dedores e prestadores de serviços. Para os clientes é vantajoso por permitir a comparação
de preços entre produtos e serviços de diferentes empresas, por exemplo, além de permitir a
compra de vários produtos em um mesmo lugar, tal como se faz em um shopping. Ao passo
que para as empresas e prestadores de serviços a principal vantagem é a maior visilidade dada
aos seus produtos e serviços.
Alguns tipos de marketplaces são:
1. B2C – Business to Consumer: os comerciantes e prestadores de serviço anunciam com
foco no consumidor final (pessoa física).
2. B2B – Business to Business: nos marketplaces desse tipo, as empresas comercializam
produtos e serviços para outras empresas.
3. C2C – Consumer to Consumer: nesse modelo os consumidores podem negociar entre si.
Por exemplo: OLX, Mercado Livre e Enjoei.

Não confunda marketplace com e-commerce! Vamos ver a principal diferença entre esses mo-
delos de negócios.
E-commerce é uma loja virtual, ou seja, é o espaço onde uma empresa vende seus próprios
produtos ou serviços. Algumas empresas que possuem lojas físicas abrem um e-commerce
para expandir suas vendas, por exemplo. Outras empresas já nascem comercializando apenas
online. Trata-se, portanto, de vendas sem intermediários – da empresa para os clientes.
Ao passo que o marketplace é um espaço no qual são comercializados produtos ou serviços
de VÁRIAS empresas (como um shopping virtual), funcionando, portanto, como uma platafor-
ma de intermediação.

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Atualidades do Mercado Financeiro – Parte II
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Transformação Digital no Sistema Financeiro


Contextualização
Olha! Se estamos sendo repetitivos, é culpa do seu edital rs! Esse tópico, a meu ver, é um
resumo da maioria dos pontos que já vimos na disciplina. Que bom! Dessa forma, teremos
oportunidade de fazer um “resumão”. Vamos lá!
A sociedade em geral, vem passando por diversas transformações na direção da digitaliza-
ção. Tais mudanças têm atingido o Sistema Financeiro fortemente, o que é inevitável, dado o
contexto de grande participação da tecnologia na vida das pessoas, atualmente.
A transformação digital pela qual o Sistema Financeiro passa possui estreita relação com a
popularização e o intenso uso dos smartphones. É por meio desses aparelhos que uma imen-
sa quantidade de transações financeiras é realizada atualmente.
Diante dessa realidade as instituições financeiras estão investindo fortemente em tecnolo-
gias que visam digitalizar as relações entre os clientes e as instituições, a exemplo do mobile
banking e das tecnologias de inteligência artificial (tecnologias que visam solução de proble-
mas de maneira inteligente – imitando capacidades humanas). Além disso, ferramentas de
segurança da informação estão sendo aprimoradas e amplamente utilizadas no Sistema Fi-
nanceiro, tal como: Blockchain, reconhecimento facial, dentre outras.
A proliferação das fintechs impõe desafios adicionais ao mercado financeiro tradicional.
Nesse contexto, grandes bancos estão se tornando cada vez mais digitais, a fim de competir
com essas empresas ou, em alguns casos, fazer parcerias com elas.
A transformação digital do Sistema Financeiro no mundo também é algo estrutural, visto
que os bancos centrais estão reestruturando o sistema financeiro, a fim de ampliar a digitaliza-
ção do sistema. No Brasil, essa realidade é bastante latente, sobretudo devido a duas grandes
mudanças recentes: a criação do PIX e a implementação do Open Banking.
O PIX alavancou a busca por transações digitais. Muitas empresas no mercado financeiro
passaram a alterar seus processos para oferecer serviços digitais. No outro lado do relaciona-
mento, o consumidor passou a enxergar mais as vantagens dos serviços virtuais (CEDROTE-
CH, 2021)6.
Outro ponto importante é que a profunda transformação digital pela qual a economia mun-
dial está passando tem “aquecido” a discussão sobre a emissão de moedas digitais pelos
bancos centrais (em inglês, Central Bank Digital Currencies – CBDCs).
Na esteira dessa realidade a nível mundial e diante do contexto de maior digitalização no
Sistema Financeiro Brasileiro, há um projeto do Bacen de lançar o Real digital. A ideia é dar a
possibilidade às pessoas de manter o dinheiro no formato convencional ou de forma digital.
A moeda digital, se implementada, seguirá o mesmo curso do dinheiro na forma convencional

6
http://blog.cedrotech.com/transformacao-digital-no-mercado-financeiro

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que conhecemos (papel-moeda), ou seja, será emitida pelo Bacen e transferida aos usuários
por meio do Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB).
Com a emissão da moeda digital, o Bacen objetiva7:
• acompanhar o dinamismo da evolução tecnológica da economia nacional;
• aumentar a eficiência do sistema de pagamentos do varejo;
• contribuir para o surgimento de novos modelos de negócio e de outras inovações base-
adas nos avanços tecnológicos; e
• favorecer a participação do Brasil nos cenários econômicos regional e global, aumen-
tando a eficiência nas transações transfronteiriças.

A possível criação de uma moeda digital pelo Bacen (a moeda digital brasileira) tem sido
discutida em eventos junto à sociedade em geral. Além disso, o Bacen criou, por meio da Por-
taria n. 108.092, de 20 de agosto de 2020, um grupo de estudos (Grupo de Trabalho Interdepar-
tamental - GTI).
A portaria n. 108.092, além de criar o GTI, estabelece em seu artigo 2º as seguintes diretri-
zes para o potencial desenvolvimento de uma moeda digital brasileira:
I – iniciativas de emissão de moedas digitais por bancos centrais;
II – desafios de emissão de moeda digital pelo Banco Central do Brasil;
III – benefícios para a sociedade;
IV – avaliação de modelos de emissão de moeda digital no contexto de pagamentos digi-
tais do país, especialmente após o pleno funcionamento do arranjo de pagamentos instantâ-
neos instituído pelo Banco Central do Brasil (Pix);
V – proposição de modelo de emissão de moeda digital, com identificação de riscos, in-
cluindo a segurança cibernética, a proteção de dados e a aderência normativa e regulatória; e
VI – análise de impactos do modelo proposto sobre a inclusão financeira, a estabilidade
financeira e a condução das políticas monetária e econômica.

Para que você não caia em possíveis pegadinhas da banca, preciso deixar claro que as moedas
digitais emitidas pelos bancos centrais não são criptomoedas. Lembre-se que criptomoeda é
um ativo que não é emitido por nenhuma autoridade monetária. As criptomoedas, apesar do
nome, não podem ser consideradas moedas no sentido clássico da palavra, uma vez que não
cumprem as três clássicas funções da moeda. Vamos relembrá-las:
• Meio de pagamento: com exceção de alguns serviços específicos na internet, as cripto-
moedas não são aceitas como meio de pagamento de bens e serviços.
• Unidade de conta: as criptomoedas não servem de base para que os preços dos bens e
serviços sejam expressos na economia.

7
https://www.bcb.gov.br/detalhenoticia/17398/nota

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• Reserva de Valor: por ser um ativo altamente volátil (a cotação varia amplamente), as
criptomoedas não podem ser utilizadas como reserva de valor.
Pois bem! Ao contrário das criptomoedas, as moedas digitais emitidas pelos bancos centrais,
cumprem as clássicas funções da moeda, podendo ser utilizadas como meio de pagamento,
unidade de conta e reserva de valor, tendo como diferença em relação às moedas em papel o
fato de ser emitidas digitalmente.

Segundo o Banco Central, o real digital não é uma criptomoeda. Segundo Fábio Araújo, da Secretaria
Executiva do Banco Central, “é uma nova forma de representação da moeda já emitida pela autorida-
de monetária nacional, ou seja, faz parte da política monetária do país e conta com a garantia dada
por essa política”. A moeda digital será, portanto, uma extensão da nossa moeda física (GAZETA DO
POVO, 2021)8.

Ufa! Chegamos ao fim da parte teórica de nossa aula! Obrigado por acompanhar-me até
aqui! Tome um fôlego e mantenha-se firme para a resolução das questões, que é de extrema
importância ao nosso estudo!

8
https://www.gazetadopovo.com.br/economia/brasil-tera-sua-propria-moeda-digital-talvez-em-2022-o-que-se-sabe/

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ATUALIDADES DO MERCADO FINANCEIRO
Atualidades do Mercado Financeiro – Parte II
Douglas Xavier

EXERCÍCIOS
001. (IADES/BRB/BANCO DE BRASÍLIA/ESCRITURÁRIO/2019) Com base nas característi-
cas e nas possíveis aplicações para a blockchain, assinale a alternativa correta.
a) A blockchain é uma lista de tamanho fixo de registros interligados a partir de criptografia, em
que cada bloco contém dados relativos à transação, um timestamp e um hash criptográfico do
próximo bloco.
b) A blockchain é uma espécie de base de dados pública e centralizada, que é usada para re-
gistrar transações na nuvem, de forma que qualquer registro envolvido não possa ser alterado
retroativamente sem a alteração de todos os blocos subsequentes.
c) Mesmo que fosse possível atacar e controlar mais de 50% de uma rede verificadora de
transações blockchain, não seria possível reverter transações já realizadas ou realizar gas-
tos duplos.
d) A invenção da blockchain para uso no bitcoin tornou-o a primeira moeda digital a resolver o
problema do gasto duplo sem a necessidade de envolver uma autoridade confiável ou servidor
central como mediador. A blockchain remove a característica de reprodutibilidade infinita de
um ativo digital.
e) A blockchain demonstrou potencial apenas como base tecnológica para as criptomoedas,
sendo, portanto, improvável que outras indústrias encontrem novas aplicações em razão das
diversas limitações que apresentam.

002. (CESGRANRIO (QUESTÕES INÉDITAS)/BB/ESCRITURÁRIO/14º SIMULADO/2020)


Presidente do Banco do Brasil entrega pedido de renúncia. O presidente-executivo do Banco
do Brasil, Rubem Novaes, entregou pedido de demissão ao presidente Jair Bolsonaro (sem par-
tido) e ao ministro da Economia, Paulo Guedes, válida a partir de agosto, informou a instituição
financeira nesta sexta-feira (24). Segundo o BB, ele pediu demissão por entender que o banco
“precisa de renovação para enfrentar os momentos futuros de muitas inovações no sistema
bancário”. Novaes foi indicado ao cargo por Guedes em novembro de 2018 e ficou pouco mais
de 18 meses no cargo. O executivo, que tem 74 anos de idade, é um dos defensores da priva-
tização do BB, ao lado de Paulo Guedes. O anúncio acontece em meio aos preparativos para
o PIX, sistema instantâneo de pagamentos, e do open banking, ambos projetos liderados pelo
Banco Central para ampliar a competição no setor bancário e que devem entrar em vigor no
final do ano.
https://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2020/07/24/presidente-banco-do-brasil-
-renuncia.htm
A propósito do assunto tratado na notícia acima reproduzida, o PIX e o Open Banking podem
ser entendidos, respectivamente, de forma correta, como aparece em qual alternativa a seguir:
a) Pagamentos Programados e Banco Aberto.

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ATUALIDADES DO MERCADO FINANCEIRO
Atualidades do Mercado Financeiro – Parte II
Douglas Xavier

b) Pagamentos Periódicos Sistema Bancário Aberto.


c) Pagamentos Transitórios e Sistema de Abertura dos Bancos.
d) Pagamentos Instantâneos e Sistema Financeiro Aberto.
e) Pagamentos Eficazes e Sistema Aberto de Bancos.

003. (INÉDITA/2021) A utilização dos canais digitais, só não tem avançado mais devido ao
aumento da utilização do PIX, que tem como característica a necessidade de ser feito em ter-
minais de autoatendimento dos bancos, os famosos caixas eletrônicos.

004. (CESGRANRIO/LIQUIGÁS/PROFISSIONAL DE VENDAS – JÚNIOR/2013) Quando uma


empresa divide um mercado em grupos menores de compradores para, dessa forma, oferecer
produtos e serviços mais adequados a seus clientes, está sendo realizada a atividade de
a) posicionamento de mercado
b) pesquisa de marketing
c) segmentação de mercado
d) comunicação integrada de marketing
e) determinação de preços baseada no valor

005. (CESGRANRIO/PETROBRAS/ADMINISTRADOR/2010) Uma empresa distribuidora de


combustíveis realizou uma pesquisa de mercado e constatou que os consumidores individu-
ais de combustíveis poderiam ser divididos em dois grupos: os consumidores que buscam
qualidade dos serviços e aqueles que buscam economia (preços baixos). Como consequência
dessa pesquisa, a rede de postos de abastecimento foi dividida em duas: Postos VIP, com
atendimento diferenciado, combustíveis especiais e lojas de conveniências; e Rede Popular,
com autoatendimento nas bombas de combustíveis e sem nenhum outro produto à venda.
Classifica-se a decisão de segmentação da distribuidora como
a) geográfica, com base na região.
b) demográfica, com base na classe social.
c) psicográfica, com base no estilo de vida.
d) comportamental, com base nos benefícios.
e) operacional, com base nos recursos dos clientes.

006. (BRB/ESCRITURÁRIO/QUESTÕES INÉDITAS/2019/Q1371407) No que diz respeito às


criptomoedas, marque a alternativa falsa.
a) O bitcoin é a criptomoeda mais famosa.
b) As transações realizadas através da rede de bitcoins não exigem a presença dos bancos.
c) As transações em bitcoins são protegidas pela criptografia, pelo hash e pela assinatu-
ra digital.
d) O bitcoin não tem escassez programada na sua produção.
e) Já existem estabelecimentos que aceitam o bitcoin como meio de pagamento.

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ATUALIDADES DO MERCADO FINANCEIRO
Atualidades do Mercado Financeiro – Parte II
Douglas Xavier

007. (IADES/BRB/ESCRITURÁRIO/1º SIMULADO/2019/Q1459482) Uma grande preocupa-


ção dos usuários de criptomoedas é a possibilidade de double spend. A esse respeito, marque
a alternativa incorreta.
a) Não existe double spend para transações realizadas com moeda em espécie
b) Não existe double spend para transações realizadas através das redes bancárias.
c) A lógica do peer to peer permite que seja possível realizar double spend com criptomoedas.
d) A lógica do peer to peer não permite que seja possível realizar double spend com criptomoedas.
e) A transação realizada por meio das redes bancárias impossibilita o double spend.

008. (CESGRANRIO/BB/ESCRITURÁRIO/25º SIMULADO/2021) O Pix é o pagamento instan-


tâneo brasileiro. O meio de pagamento criado pelo Banco Central (BC) em que os recursos
são transferidos entre contas em poucos segundos, a qualquer hora ou dia. É prático, rápido e
seguro. O Pix pode ser realizado a partir de uma conta corrente, conta poupança ou conta de
pagamento pré-paga.
https://www.bcb.gov.br/estabilidadefinanceira/pix
No que se refere ao Pix, meio de pagamento criado pelo Banco Central (BC), assinale a alter-
nativa INCORRETA.
a) O Pix foi criado para ser um meio de pagamento bastante amplo. Qualquer pagamento ou
transferência que hoje é feito usando diferentes meios (TED, cartão, boleto etc.), poderá ser
feito com o Pix, simplesmente com o uso do aparelho celular.
b) As transferências tradicionais no Brasil são entre contas da mesma instituição (transferên-
cia simples) ou entre contas de instituições diferentes (TED e DOC). O Pix é mais uma opção
disponível à população que convive com os tipos tradicionais. A diferença é que, com o Pix,
não é necessário saber onde a outra pessoa tem conta.
c) As transações de pagamento por meio de boleto exigem a leitura de código de barras, en-
quanto o Pix pode fazer a leitura de um QR Code.
d) No Pix a liquidação é em tempo real, o pagador e o recebedor são notificados a respeito da
conclusão da transação, porém o pagamento não pode ser feito em qualquer dia ou horário.
e) As transações de pagamento utilizando cartão de débito exigem uso de maquininhas ou
instrumento similar. Com Pix, as transações podem ser iniciadas por meio do telefone celular,
sem a necessidade de qualquer outro instrumento.

009. (IDIB/CREMEPE/ASSISTENTE TÉCNICO/TÉCNICO EM ARQUIVOS/2021) “Armazena infor-


mações de forma cronológica em uma lista de blocos interligados que possuem um número
de identificação próprio e outro de seu antecessor, visando identificar sua origem. Cada bloco
armazena um conjunto de informações que também recebem um identificador único e imutá-
vel” (LUCENA; HENRIQUES, 2016). A definição acima se refere a uma tecnologia que, na visão
de Swan (2015), tem a capacidade de modificar todos os setores da sociedade. Trata- se do
a) Blockchain.

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b) SIGAD.
c) Altcoins.
d) Criptos.

010. (CESGRANRIO/BB/ESCRITURÁRIO/10º SIMULADO/Q1316077) Cerca de mil institui-


ções se preparam para ofertar o PIX a seus clientes ainda este ano. Já é possível consultar a
lista de instituições que estão em processo de adesão para ofertar o PIX a partir de novembro.
Para fazer um PIX, o consumidor ainda precisa esperar até novembro. Mas a lista de institui-
ções que solicitaram adesão junto ao Banco Central (BC) e estão preparando e testando seus
sistemas para oferecer esse serviço já está disponível. Confira se a instituição em que você
tem conta pretende ofertar o PIX desde o lançamento. Ao todo, 980 instituições financeiras
e de pagamento estão participando da etapa de homologação. Há uma grande variedade de
tipos de entidades que desejam ofertar o PIX. Bancos, cooperativas e fintechs, por exemplo,
estão nesse grupo. Esse resultado evidencia o grande interesse do mercado em oferecer este
novo meio de pagamento, criado pelo BC.
https://www.bcb.gov.br/detalhenoticia/461/noticia
De forma resumida, clara e objetiva pode-se dizer que o PIX possibilitará a realização de
pagamentos
a) programados.
b) periódicos.
c) instantâneos.
d) transitórios.
e) eletromotrizes.

011. (CESGRANRIO/BB/ESCRITURÁRIO/17ºSIMULADO/2020/Q1333172) Pix já tem data


oficial de lançamento: 16 de novembro de 2020. Regulamento aprovado nesta quarta (12.08)
prevê a oferta do “Pix Agendado” e disciplina o uso da marca Pix. O início do registro das Cha-
ves Pix (como número de telefone celular, e-mail, CPF, CNPJ) está marcado para 5 de outubro.
“A divulgação do Regulamento Pix é mais um grande passo para concretizar a entrega do
Pix à população, disponibilizando um meio de pagamento seguro, inclusivo e inovador a cida-
dãos e empresas. Certamente o Pix trará mais competitividade e eficiência para o mercado
de pagamentos e com ele surgirão muitas oportunidades”, ressaltou o diretor João Manoel
Pinho de Mello.
https://www.bcb.gov.br/detalhenoticia/475/noticia
A propósito do assunto apresentado, pode-se afirmar que o Pix é um(a)
a) tipo de transferência bancária que permite aos clientes enviarem dinheiro de um banco para
o outro, sob o limite máximo de R$ 4.999,99.

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Atualidades do Mercado Financeiro – Parte II
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b) tipo de transferência em que o dinheiro sai da sua conta assim que você fizer a operação
e já cai no mesmo dia na conta de quem vai receber e que funciona somente no horário do
expediente bancário.
c) arranjo de pagamentos instituído pelo Banco Central do Brasil que disciplina a prestação de
serviços de pagamento relacionados a transações de pagamentos.
d) estrutura integrada de operações e procedimentos, que, de forma eletrônica, permitem que
os agentes econômicos presentes no Brasil façam movimentações financeiras entre si, sem a
necessidade de registro da Chave Pix.
e) meio de pagamento que envia e recebe dinheiro em questão de horas, 24 horas por dia, em
todos os dias do ano.

012. (FCC/BANRISUL/ESCRITURÁRIO/2019) Instituição de pagamento é a pessoa jurídica


que viabiliza serviços de compra e venda e de movimentação de recursos, no âmbito de um
arranjo de pagamento, que
a) tem a possibilidade de conceder empréstimos, mediante garantias.
b) gerencia conta de pagamento do tipo pré-paga
c) financia seus clientes por meio de cartão de crédito.
d) está dispensada da aplicação da regulamentação sobre prevenção à lavagem de dinheiro
e) não está sujeita à supervisão do Banco Central do Brasil.

013. (CFC/AUDITOR INDEPENDENTE/BCB/2017) A condição regulamentar para uma pessoa


jurídica ser instituição financeira de pagamento (IP), é viabilizar serviços de compra e venda e
de movimentação de recursos, no âmbito de um arranjo de pagamento, SEM a possibilidade de:
a) emitir moeda eletrônica.
b) emitir instrumento de pagamento pós-pago.
c) conceder empréstimos e financiamentos a seus clientes.
d) credenciar/habilitar estabelecimentos comerciais para a aceitação de instrumento
de pagamento

014. (CESPE/POLÍCIA FEDERAL/PERITO CRIMINAL FEDERAL/ÁREA 1/2018) Com a Lei n.


12.865/2013, novas competências foram conferidas ao Banco Central do Brasil: disciplinar
os arranjos de pagamento e estabelecer medidas que promovam a competição e a inclusão
financeira no processo de prestação de serviços de pagamento, bem como zelar pela eficiên-
cia, pela solidez e pelo regular funcionamento desses arranjos de pagamento, assim como das
instituições de pagamento. Considerando essas novas competências do Banco Central, julgue
o seguinte item.
A permissão para que usuários finais de determinado arranjo usem uma única conta de de-
pósitos à vista ou de pagamento para efetuarem pagamentos a usuários de outros arranjos

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Atualidades do Mercado Financeiro – Parte II
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constitui uma das formas de aplicação do princípio da interoperabilidade, princípio legal que
rege os arranjos de pagamento.

015. (OBJETIVA/PREFEITURA DE MARIPÁ-PR/ENGENHEIRO CIVIL/2021) Algumas das


maiores exchanges de bitcoins brasileiras tiveram aumento no número de clientes no mês de
março, o ápice – até aqui – da queda generalizada causada pela progressão global e no Brasil
da pandemia do novo coronavírus.
(Site: Globo - adaptado.)
Em relação às criptomoedas, analisar os itens abaixo:
I – São moedas digitais centralizadas, ou seja, existe um único órgão responsável por con-
trolar, intermediar e autorizar emissões de moedas, transferências e outras operações.
II – São criadas em uma rede blockchain, um sistema que permite o envio e o recebimento
de alguns tipos de informação pela internet.

a) Os itens I e II estão corretos.


b) Somente o item I está correto.
c) Somente o item II está correto.
d) Os itens I e II estão incorretos.

016. (IPEFAE/PREFEITURA DE ÁGUAS DA PRATA- SP/ADVOGADO/2020) As inovações digi-


tais atuais continuam a surpreender pela criatividade e impacto que determinam em diversos
estratos sociais, como as presentes nas denominadas redes sociais e na Inteligência artificial,
com o emprego de diversificados algoritmos. Uma funcionalidade recente bem impactante
que exibe enorme potencial é a de blockchain, que consiste em uma tecnologia de registro
distribuído, que visa a descentralização como medida de segurança. São bases de registros e
dados distribuídos e compartilhados que tem a função de criar um índice global para todas as
transações que ocorrem em um determinado mercado. Sobre esta inovação, assinale abaixo a
alternativa que contém informação incorreta sobre a mesma:
a) A blockchain funciona como um livro-razão só que de forma pública, compartilhada e uni-
versal, que cria consenso e confiança na comunicação direta entre duas partes (ou seja, sem
o intermédio de terceiros).
b) A blockchain cresce constantemente na medida em que novos blocos completos são adi-
cionados a ela por um novo conjunto de registros. Os blocos não são adicionados de modo
linear e cronológico, mas aleatórios e salteados num determinado espaço de tempo, o que
confere flexibilidade e massividade ao sistema.
c) A blockchain é vista como a principal inovação tecnológica do bitcoin, visto que é a prova de
todas as transações na rede.

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d) O projeto original do blockchain tem servido de inspiração para o surgimento de novas crip-
tomoedas e de bancos de dados distribuídos.

017. (CONSULPLAN/PREFEITURA DE VENDA NOVA DO IMIGRANTE - ES - ENGENHEIRO CI-


VIL/2016) “Um grupo de sete bancos que inclui o Santander, o CIBC e o UniCredit anunciou um
grande avanço tecnológico. Eles estão entre as primeiras instituições financeiras do planeta
a movimentar dinheiro real internacionalmente usando tecnologia baseada no sistema block-
chain, uma base de dados com cópias idênticas distribuídas por diferentes computadores e
controlada por diferentes entidades, as partes envolvidas naquelas transações, sem um órgão
que sirva de autoridade central.”
(Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2016/07/1792668-grupo-de-bancos-adere-a-nova-tecno-
logia-em-transacoes.shtml. Adaptado.)

Para essas transações é necessária uma tecnologia digital que permite reproduzir em paga-
mentos eletrônicos a eficiência dos pagamentos com cédulas. Pagamentos assim são rápidos,
baratos e sem intermediários. Utilizam uma espécie de Criptomoeda. Além disso, eles podem
ser feitos para qualquer pessoa, que esteja em qualquer lugar do planeta, sem limite mínimo ou
máximo de valor. Uma das moedas virtuais utilizadas nessas transações comerciais é:
a) EURO.
b) SCRYPT.
c) BITCOIN.
d) DAGGER.

018. (CESGRANRIO/BRDISTRIBUIDORA/PROFISSIONALJÚNIOR/ADMINISTRAÇÃO/2010)
Considerando-se as bases que compõem a segmentação do mercado consumidor, relacione,
quanto a agrupamento de consumidores em segmentos, as características apresentadas na
1a coluna com o respectivo tipo de segmentação da 2a coluna.
Características
I – Nações, estados, regiões, cidades, bairros
II – Renda, classe social, escolaridade, raça, geração
III – Estilo de vida, personalidade, valores
Segmentação
P - Geográfica
Q - Demográfica
R - Comportamental
S – Psicográfica
a) I – Q, II – P, III – S
b) I – S, II – Q, III – R
c) I – P, II – Q, III – S
d) I – R, II – S, III – P
e) I – P, II – R, III – Q

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019. (CESPE/SEFAZ CE/AUDITOR FISCAL CONTÁBIL FINANCEIRO DA RECEITA ESTADU-


AL - 1º SIMULADO/2021/Q1781747) Das três funções da moeda, aquela que torna as merca-
dorias comparáveis é a unidade de conta.

020. (FCC/TCE-AM/AUDITOR/2015) São funções da moeda:


a) meio de pagamento e reservas internacionais.
b) meio de pagamento, unidade de conta e reserva de valor.
c) reserva de valor e seguro contra a inflação.
d) meio de pagamento e preço da moeda estrangeira.
e) meio de pagamento e custo do dinheiro.

021. (FGV/BANESTES/TÉCNICO BANCÁRIO/2018) Acerca dos riscos ligados às chamadas


criptomoedas ou moedas virtuais, o Banco Central do Brasil, em comunicado de novembro de
2017, alertou para questões relacionadas à conversibilidade e ao lastro de tais ativos, desta-
cando que não é responsável por regular, autorizar ou supervisionar o seu uso.
Assim, é correto afirmar que seu valor:
a) decorre da garantia de conversão em moedas soberanas;
b) decorre da emissão e garantia por conta de autoridades monetárias;
c) decorre de um lastro em ativos reais;
d)é associado ao tamanho da base monetária;
e) decorre exclusivamente da confiança conferida pelos indivíduos ao seu emissor.

022. (IDCAP/PREFEITURA DE PEDRÃO – BA/AUXILIAR DE CLASSE/2021) As criptomoedas


enfrentam dias de fortes solavancos no mercado financeiro. As moedas digitais perderam qua-
se US$ 1 trilhão em pouco mais de uma semana, sendo 23% de queda no dia 19/05/2021. No
dia 20/05/2021, porém, elas iniciam uma recuperação e já apresentam alta de 14%.
https://economia.uol.com.br/mais/ultimas-noticias/2021/05/20/
Qual a criptomoeda mais famosa?
a) Dólar.
b) Real.
c) Bitcoin.
d) PicPay.

023. (QUADRIX/CRQ 20ª REGIÃO-MS - AGENTE ADMINISTRATIVO/2021) Entre tapas e bei-


jos. Essa é — ou pelo menos era — a melhor forma de se explicar a relação entre Elon Musk e o
bitcoin. Ao mesmo tempo que um mero tuíte do dono da Tesla e da SpaceX é capaz de alavan-
car o preço da criptomoeda, suas últimas ações, na verdade, têm feito justamente o contrário.
Mas ao que parece, a “relação amorosa” acabou de vez. Na noite do dia 3 de junho de 2021, as
postagens enigmáticas de Elon Musk no Twitter deram lugar a uma publicação extremamente
direta: a hashtag “#Bitcoin” com um coração partido.
Internet: <https://olhardigital.com.br> (com adaptações).

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Atualidades do Mercado Financeiro – Parte II
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Como se vê, o bilionário Elon Musk tem provocado fortes variações no valor das criptomoedas.
Uma dessas moedas digitais tem relação com um “meme” viralizado na época de sua criação.
Trata-se do
a) Binance.
b) Dogecoin.
c) Ripple.
d) Ethereum.
e) Cardano.

024. (FAPEC/UFMS/ANALISTA DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO/2018) Acerca desta


inovação existem cerca de 21 milhões de unidades no planeta. Ninguém jamais vai “imprimir”,
criar, uma nova unidade, como acontece com dinheiro de papel. É dessa forma que a cripto-
moeda pretende simular o ouro. E se tornar algo imune a inflação – logo, mais atraente que o
dinheiro de papel.
O jogo de imitação vai mais longe. Desses 21 milhões de unidades, só 17 milhões estão circu-
lando. Os outros 4 milhões seguem ocultos, como se fossem um metal precioso a ser minera-
do. Super Interessante, edição 384 – janeiro de 2018, página 33, adaptado.
O texto apresentado refere-se à um assunto bastante atual e que vem sendo discutido em todo
o mundo, inclusive no Brasil. O assunto tratado neste texto está associado à(o)(s):
a) bitcoins.
b) dólar americano.
c) créditos de carbono.
d) grama de titânio.
e) euro.

025. (IDIB/CÂMARA DE CONDADO-PE/AUXILIAR LEGISLATIVO/2020) Está programada


para o dia 16 de novembro de 2020 a entrada em vigor do Pix, o novo sistema de pagamentos
e transferências desenvolvido pelo Banco Central. A respeito das características e vantagens
dessa modalidade de pagamento, assinale a alternativa correta.
a) Para enviar recursos para uma pessoa, o emissor do Pix deverá ter acesso à chave pública
e à chave privada do destinatário do crédito, o que garantirá mais segurança às transações
financeiras e evitará fraudes.
b) A principal vantagem do Pix é a possibilidade de transferir recursos entre contas de ban-
cos diferentes de modo instantâneo, em qualquer dia e horário, incluindo finais de semana
e feriados.
c) O Pix eliminará, já na sua fase inicial, o uso dos cartões de débito e crédito e a necessidade
dos lojistas de manter contratos com as administradoras de cartões, diminuindo sensivelmen-
te as despesas de vendas.

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d) Uma das formas de receber recursos via Pix será por meio do envio do código de barras
pessoal para a pessoa que deverá efetuar o pagamento, o que irá reduzir os erros de digitação
e as devoluções que tanto acontecem com as Teds e os Docs.

026. (EDUCA/PREFEITURA DE SÃO FRANCISCO – PB/PROCURADOR JURÍDICO/2020) A


partir de 16/11/2020, o Pix estará amplamente disponível para pagamentos e transferências.
Mas, desde 05/10/2020, os consumidores já podem acessar sua conta pelo aplicativo celular
e fazer o registro das chaves Pix para receber de forma mais fácil, ou seja, associar às suas
contas um método de identificação (número de celular, e-mail, CPF, CNPJ).
(https://www.bcb.gov.br)
No que se refere ao Pix, meio de pagamento criado pelo Banco Central (BC), assinale a alter-
nativa INCORRETA:
a) O Pix foi criado para ser um meio de pagamento bastante amplo. Qualquer pagamento ou
transferência que hoje é feito usando diferentes meios (TED, cartão, boleto etc.), poderá ser
feito com o Pix, simplesmente com o uso do aparelho celular.
b) As transferências tradicionais no Brasil são entre contas da mesma instituição (transferên-
cia simples) ou entre contas de instituições diferentes (TED e DOC). O Pix é mais uma opção
disponível à população que convive com os tipos tradicionais. A diferença é que, com o Pix,
não é necessário saber onde a outra pessoa tem conta.
c) As transações de pagamento por meio de boleto exigem a leitura de código de barras, en-
quanto o Pix pode fazer a leitura de um QR Code.
d) No Pix a liquidação é em tempo real, o pagador e o recebedor são notificados a respeito da
conclusão da transação, porém o pagamento não pode ser feito em qualquer dia ou horário.
e) As transações de pagamento utilizando cartão de débito exigem uso de maquininhas ou
instrumento similar. Com Pix, as transações podem ser iniciadas por meio do telefone celular,
sem a necessidade de qualquer outro instrumento.

027. (OMNI/PREFEITURA DE IRACEMINHA - SC - AGENTE DE COMBATE A ENDEMIAS –


ESF/2021) Leia a informação abaixo e assinale a alternativa CORRETA: O presidente do Banco
Central, Roberto Campos Neto, declarou no dia 24 de março de 2021 que o sistema de paga-
mentos instantâneos da instituição pode evoluir para um tipo de “identidade digital” no futuro,
ou seja, uma forma de comprovar as informações dos cidadãos de forma virtual. O sistema
ganhou funcionalidade de leitura das informações da agenda de telefone, mediante autoriza-
ção do usuário.
Redação adaptada< Disponível: G1 — Brasília 24/03/2021> O presidente do Banco Central re-
feria-se ao seguinte sistema de pagamentos:
a) TED.
b) DOC.
c) PIX.
d) Internet Banking.

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Atualidades do Mercado Financeiro – Parte II
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028. (AMAUC/PREFEITURA DE ALTO BELA VISTA – SC/MÉDICO CLÍNICO GERAL/2020)


O Banco Central lançou no dia 19 de fevereiro de 2020 um serviço que promete tornar mais
rápida a realização de pagamentos e transferências online entre pessoas, empresas e entes
governamentais. O novo serviço deve ser disponibilizado a partir de novembro deste ano. Com
o serviço, a população terá uma nova alternativa para efetuar transações, além dos modelos
tradicionais já existentes, como TED, DOC, boleto, cheque e cartões, afirma o BC. A ferramenta
estará disponível a qualquer dia do ano, sem limite de horário, e com o dinheiro imediatamente
disponível ao recebedor. Estamos falando do:
a) PIX
b) NECTON
c) BITCOIN
d) ETHEREUM
e) TED 20

029. (INÉDITA/2021) Segundo o SEBRAE, um modelo de negócio é “a forma como uma empre-
sa cria, entrega e captura valor”. Dadas as mudanças tecnológicas em curso e a inserção delas
no mundo empresarial, surgiram novos modelos de negócios. Um exemplo dessa mudança é a
proliferação dos marketplaces. Sobre esse modelo de negócios, assinale a alternativa correta.
a) são negócios que não cobram de seus usuários, mas que ganham com utilização de seus
dados para oferecer publicidade.
b) nesse modelo de negócios há uma mistura entre gratuidade e cobrança.
c) a empresa oferece um produto a um preço relativamente baixo (com baixa margem de lu-
cro), mas cobra preços mais altos para outros produtos que são necessários para que o pri-
meiro funcione.
d) também pode ser chamado de economia compartilhada ou em rede.
e) também chamado de plataforma, esse modelo de negócios nada mais é do que os sites que
anunciam e comercializam produtos de diversas empresas.

030. (INÉDITA/2021) Os arranjos de pagamentos são pessoas jurídicas (não bancárias) que
são contratadas por instituições financeiras e demais instituições autorizadas pelo Banco Cen-
tral do Brasil (Bacen), a fim de oferecer alguns dos serviços dessas instituições ao público. Em
outras palavras, são intermediários, que conectam instituições financeiras aos clientes.

031. (INÉDITA/2021) Muito populares no Brasil, os correspondentes bancários são, por exem-
plo, comércios nos quais é possível pagar boletos, e contas de água e luz, por exemplo, bem
como as agências dos correios e casas lotéricas, essas últimas atuando, frequentemente, na
intermediação da abertura de contas em nome da Caixa Econômica Federal.

032. (INÉDITA/2021) Os serviços prestados pelos correspondentes bancários seguem os pa-


drões da instituição financeira contratante, a qual remunera o correspondente por meio de

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comissões que são estipuladas no contrato de prestação de serviços, valores estes que são
repassados para os clientes que utilizam os serviços.

033. (INÉDITA/2021) A responsabilidade pelos serviços prestados aos consumidores é da


instituição financeira que contratou a empresa correspondente, contratação esta que depende
de autorização do Bacen.

034. (INÉDITA/2021) Trata-se de um conjunto de regras e de procedimentos para fazer pa-


gamento de compras, viabilizar transferências de recursos, aportes e saques e tudo mais que
puder ser definido como serviço de pagamento ao público. A questão define:
a) Correspondente bancário
b) Legislação aplicada ao sistema financeiro
c) Arranjo de pagamento
d) Blockchain
e) Instituição de pagamento

035. (INÉDITA/2021) É a pessoa jurídica que criou o arranjo de pagamento, sendo responsável
por manter o funcionamento dele. Sua principal função é criar regras e procedimentos para o
funcionamento do arranjo, observada, é claro, a legislação imposta pelo Bacen. Trata-se da(o):
a) Instituidora do arranjo
b) instituição de pagamento
c) emissor de moeda de pagamento
d) credenciador
e) emissor de instrumento de pagamento pós-pago

036. (INÉDITA/2021) Um exemplo de arranjo de pagamentos fechado é aquele no qual as


atividades inerentes à prestação dos serviços de pagamento são executadas por apenas uma
instituição de pagamento ou instituição financeira, cuja pessoa jurídica é a mesma do institui-
dor do arranjo.

037. (INÉDITA/2021) Alguns arranjos de pagamentos, apesar de supervisionados pelo Bacen,


estão dispensados de autorização para operarem, independentemente do volume das transa-
ções. Exemplos são: os arranjos de pagamentos fechados instituídos por banco comercial,
banco múltiplo sem carteira comercial, caixa econômica, cooperativa singular de crédito ou
sociedade de crédito, financiamento e investimento (financeiras).

038. (INÉDITA/2021) As instituições de pagamento não podem conceder empréstimos e fi-


nanciamentos, nem oferecer contas correntes ou de poupança aos clientes. Isso se deve ao

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fato de que tais instituições não podem executar serviços que sejam privativos de instituições
financeiras.

039. (INÉDITA/2021) A segmentação de clientes é uma estratégia muito utilizada atualmente.


Trata-se de separar os clientes em diferentes grupos, com características e preferências em
comum, de modo que seja possível implementar ações direcionadas a cada grupo. A segmen-
tação comportamental busca segmentar os clientes utilizando dados estatísticos como idade,
etnia, gênero, renda, grau de instrução, dentre outros.

040. (INÉDITA/2021) A segmentação comportamental busca estudar o comportamento dos


clientes, como hábitos de compra e produtos que certos clientes buscam com frequência,
por exemplo.

041. (INÉDITA/2021) A segmentação de clientes pode levar em conta vários critérios. Por
exemplo, a segmentação __________ leva em consideração os valores, estilo de vida e traços
de personalidade dos clientes. Geralmente, o público-alvo de uma empresa apresenta algumas
coisas em comum.
A palavra que preenche corretamente a lacuna é:
a) psicográfica
b) comportamental
c) geográfica
d) psiquiátrica
e) demográfica

042. (INÉDITA/2021) Para segmentar clientes é preciso fazer uso de algumas ferramentas. As
ferramentas digitais têm surgido como importantes aliadas, ao automatizarem o processo de
segmentação, sobretudo, por meio da comunicação eficiente com os clientes da empresa e os
clientes em potencial.

043. (INÉDITA/2021) São sites que anunciam e comercializam produtos de diversas ourtras
empresas. Dessa forma, algumas marcas que teriam dificuldade de anunciar e vender seus
produtos alugam um espaço nesse site, que acaba funcionando como uma espécie de sho-
pping virtual. Trata-se do(a):
a) Arranjo de pagamentos
b) E-commerce
c) Plataforma
d) Isca e Anzol
e) Streaming

044. (INÉDITA/2021) Diante do contexto de maior digitalização no Sistema Financeiro Brasileiro,


há um projeto do Bacen de lançar sua própria criptomoeda, trata-se da moeda virtual brasileira (ou

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Real digital). A ideia é dar a possibilidade às pessoas de manter o dinheiro no formato conven-
cional ou de forma digital. A moeda digital brasileira, se implementada, seguirá o mesmo curso
do dinheiro na forma convencional que conhecemos (papel-moeda), ou seja, será emitida pelo
Bacen e transferida aos usuários por meio do Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB).

045. (INÉDITA/2021) Os marketplaces do tipo B2B são modelos nos quais os consumidores
podem negociar entre si. Por exemplo: OLX, Mercado Livre e Enjoei.

046. (INÉDITA/2021) Nos marketplaces do tipo B2C, os comerciantes e prestadores de servi-


ços anunciam com foco no consumidor final.

047. (CESPE/BANESE/TÉCNICO BANCÁRIO I/1º SIMULADO/2021/Q1678009) O Pix é o


nome da criptomoeda criada e lançada oficialmente pelo Banco Central, proporcionando tran-
quilidade e segurança aos investidores nesse tipo de ativo.

048. (INÉDITA/2021) O Pagamento instantâneo brasileiro, PIX é, sem dúvida, uma das maio-
res inovações tecnológicas do Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB). Segundo o BACEN,
está entre os objetivos do PIX a promoção da cidadania financeira.

049. (INÉDITA/2021) As circulares n. 3.989 e n. 4.014 do Bacen, publicadas em 16 de março


de 2020, estabelecem medidas para ampliar a transparência das informações prestadas aos
participantes e usuários dos arranjos de pagamentos. Entre as medidas, está a criação do BR
Code, que se trata de um padrão único para QR Codes utilizados no Sistema de Pagamentos
Brasileiro.

050. (INÉDITA/2021) Sobre o PIX, julgue os itens a seguir:


I – Não há limite mínimo de valor para transações via PIX. No entanto, o Bacen permite que
as instituições financeiras que ofertam o serviço estabeleçam limites máximos, sob
algumas hipóteses.
II – A oferta de transações via PIX é sempre facultativa, ficando à critério das instituições
aderir ou não ao sistema.
III – É possível vincular a mesma Chave PIX para mais de uma conta bancária.
IV – As instituições não podem cobrar, em nenhuma hipótese, tarifas pela utilização do PIX.

Está correto o que se afirma em:


a) I, apenas
b) II e III
c) I e III
d) IV, apenas
e) II, apenas
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GABARITO
1. d 38. C
2. d 39. E
3. E 40. C
4. c 41. a
5. d 42. C
6. d 43. c
7. c 44. E
8. d 45. E
9. a 46. C
10. c 47. E
11. c 48. C
12. b 49. C
13. c 50. a
14. C
15. c
16. b
17. c
18. c
19. C
20. b
21. e
22. c
23. b
24. a
25. b
26. d
27. c
28. a
29. e
30. E
31. C
32. E
33. E
34. c
35. a
36. C
37. E

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GABARITO COMENTADO
001. (IADES/BRB/BANCO DE BRASÍLIA/ESCRITURÁRIO/2019) Com base nas característi-
cas e nas possíveis aplicações para a blockchain, assinale a alternativa correta.
a) A blockchain é uma lista de tamanho fixo de registros interligados a partir de criptografia, em
que cada bloco contém dados relativos à transação, um timestamp e um hash criptográfico do
próximo bloco.
b) A blockchain é uma espécie de base de dados pública e centralizada, que é usada para re-
gistrar transações na nuvem, de forma que qualquer registro envolvido não possa ser alterado
retroativamente sem a alteração de todos os blocos subsequentes.
c) Mesmo que fosse possível atacar e controlar mais de 50% de uma rede verificadora de
transações blockchain, não seria possível reverter transações já realizadas ou realizar gas-
tos duplos.
d) A invenção da blockchain para uso no bitcoin tornou-o a primeira moeda digital a resolver o
problema do gasto duplo sem a necessidade de envolver uma autoridade confiável ou servidor
central como mediador. A blockchain remove a característica de reprodutibilidade infinita de
um ativo digital.
e) A blockchain demonstrou potencial apenas como base tecnológica para as criptomoedas,
sendo, portanto, improvável que outras indústrias encontrem novas aplicações em razão das
diversas limitações que apresentam.

A alternativa que define corretamente a tecnologia blockchain é a letra D. Revisemos as carac-


terísticas:
• Sem servidor central: é um sistema descentralizado, o qual usuários em todo o mundo
podem auditar.
• confere segurança e estabilidade às transações – impedindo o gasto duplo (double
spend).
• Impede a reprodutibilidade infinita. Garante que novas unidades da criptomoeda só se-
jam emitidas com base nos critérios definidos e até o limite estabelecido (Bitcoin = 21
milhões).
Letra d.

002. (CESGRANRIO (QUESTÕES INÉDITAS)/BB/ESCRITURÁRIO/14º SIMULADO/2020)


Presidente do Banco do Brasil entrega pedido de renúncia. O presidente-executivo do Banco
do Brasil, Rubem Novaes, entregou pedido de demissão ao presidente Jair Bolsonaro (sem par-
tido) e ao ministro da Economia, Paulo Guedes, válida a partir de agosto, informou a instituição
financeira nesta sexta-feira (24). Segundo o BB, ele pediu demissão por entender que o banco
“precisa de renovação para enfrentar os momentos futuros de muitas inovações no sistema

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bancário”. Novaes foi indicado ao cargo por Guedes em novembro de 2018 e ficou pouco mais
de 18 meses no cargo. O executivo, que tem 74 anos de idade, é um dos defensores da priva-
tização do BB, ao lado de Paulo Guedes. O anúncio acontece em meio aos preparativos para
o PIX, sistema instantâneo de pagamentos, e do open banking, ambos projetos liderados pelo
Banco Central para ampliar a competição no setor bancário e que devem entrar em vigor no
final do ano.
https://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2020/07/24/presidente-banco-do-brasil-
-renuncia.htm
A propósito do assunto tratado na notícia acima reproduzida, o PIX e o Open Banking podem
ser entendidos, respectivamente, de forma correta, como aparece em qual alternativa a seguir:
a) Pagamentos Programados e Banco Aberto.
b) Pagamentos Periódicos Sistema Bancário Aberto.
c) Pagamentos Transitórios e Sistema de Abertura dos Bancos.
d) Pagamentos Instantâneos e Sistema Financeiro Aberto.
e) Pagamentos Eficazes e Sistema Aberto de Bancos.

O PIX e o Open Banking podem ser entendidos, respectivamente, como Pagamentos instantâ-
neos e Sistema Financeiro Aberto.
Letra d.

003. (INÉDITA/2021) A utilização dos canais digitais, só não tem avançado mais devido ao
aumento da utilização do PIX, que tem como característica a necessidade de ser feito em ter-
minais de autoatendimento dos bancos, os famosos caixas eletrônicos.

Nada disso! O PIX é o sistema de pagamentos instantâneos do Banco Central do Brasil. Lan-
çado no ano de 2020, o sistema PIX permite que sejam realizadas transferências de recursos
entre contas em poucos segundos. A utilização do PIX, aumentou o volume de transações via
Mobile Banking – até mesmo clientes que não utilizavam o Mobile passaram a utilizar para
aproveitar a praticidade do PIX, uma vez que ele só é realizado em canais digitais (nada de
caixas eletrônicos).
Errado.

004. (CESGRANRIO/LIQUIGÁS/PROFISSIONAL DE VENDAS – JÚNIOR/2013) Quando uma


empresa divide um mercado em grupos menores de compradores para, dessa forma, oferecer
produtos e serviços mais adequados a seus clientes, está sendo realizada a atividade de
a) posicionamento de mercado
b) pesquisa de marketing

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c) segmentação de mercado
d) comunicação integrada de marketing
e) determinação de preços baseada no valor

A divisão dos clientes em grupos menores para personalizar o atendimento, isto é, oferecer
produtos mais adequados para o perfil de cada cliente é denominada segmentação de merca-
do (ou segmentação de clientes).
Letra c.

005. (CESGRANRIO/PETROBRAS/ADMINISTRADOR/2010) Uma empresa distribuidora de


combustíveis realizou uma pesquisa de mercado e constatou que os consumidores individu-
ais de combustíveis poderiam ser divididos em dois grupos: os consumidores que buscam
qualidade dos serviços e aqueles que buscam economia (preços baixos). Como consequência
dessa pesquisa, a rede de postos de abastecimento foi dividida em duas: Postos VIP, com
atendimento diferenciado, combustíveis especiais e lojas de conveniências; e Rede Popular,
com autoatendimento nas bombas de combustíveis e sem nenhum outro produto à venda.
Classifica-se a decisão de segmentação da distribuidora como
a) geográfica, com base na região.
b) demográfica, com base na classe social.
c) psicográfica, com base no estilo de vida.
d) comportamental, com base nos benefícios.
e) operacional, com base nos recursos dos clientes.

Trata-se da segmentação comportamental, que pode ser utilizada para investigar as motiva-
ções de cada cliente para comprar determinado produto, bem como os benefícios que eles
esperam dele. No caso da questão, alguns clientes buscam o preço baixo e outros buscam
qualidade – ambos benefícios que são valorados de forma diferente para cada um.
Letra d.

006. (BRB/ESCRITURÁRIO/QUESTÕES INÉDITAS/2019/Q1371407) No que diz respeito às


criptomoedas, marque a alternativa falsa.
a) O bitcoin é a criptomoeda mais famosa.
b) As transações realizadas através da rede de bitcoins não exigem a presença dos bancos.
c) As transações em bitcoins são protegidas pela criptografia, pelo hash e pela assinatu-
ra digital.
d) O bitcoin não tem escassez programada na sua produção.
e) Já existem estabelecimentos que aceitam o bitcoin como meio de pagamento.

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A questão trata do Bitcoin e pede a alternativa falsa.


A única falsa é a letra d, uma vez que o Bitcoin possui, sim, escassez programada. Só podem
ser emitidas, no máximo, 21 milhões de unidades.
Letra d.

007. (IADES/BRB/ESCRITURÁRIO/1º SIMULADO/2019/Q1459482) Uma grande preocupa-


ção dos usuários de criptomoedas é a possibilidade de double spend. A esse respeito, marque
a alternativa incorreta.
a) Não existe double spend para transações realizadas com moeda em espécie
b) Não existe double spend para transações realizadas através das redes bancárias.
c) A lógica do peer to peer permite que seja possível realizar double spend com criptomoedas.
d) A lógica do peer to peer não permite que seja possível realizar double spend com criptomoedas.
e) A transação realizada por meio das redes bancárias impossibilita o double spend.

A questão pede a alternativa incorreta.


As transações com criptomoedas são protegidas por um sistema do tipo peer-to-peer (p2p)
que significa “ponto a ponto”. Cada computador de um usuário é um “ponto”, os quais conec-
tam-se entre si formando uma rede descentralizada. Essa tecnologia confere segurança e es-
tabilidade às transações com criptomoedas – impedindo o gasto duplo (double spend). Gasto
duplo seria o seguinte: um usuário vendendo a mesma unidade de BTC para várias pessoas ao
mesmo tempo.
Letra c.

008. (CESGRANRIO/BB/ESCRITURÁRIO/25º SIMULADO/2021) O Pix é o pagamento instan-


tâneo brasileiro. O meio de pagamento criado pelo Banco Central (BC) em que os recursos
são transferidos entre contas em poucos segundos, a qualquer hora ou dia. É prático, rápido e
seguro. O Pix pode ser realizado a partir de uma conta corrente, conta poupança ou conta de
pagamento pré-paga.
https://www.bcb.gov.br/estabilidadefinanceira/pix
No que se refere ao Pix, meio de pagamento criado pelo Banco Central (BC), assinale a alter-
nativa INCORRETA.
a) O Pix foi criado para ser um meio de pagamento bastante amplo. Qualquer pagamento ou
transferência que hoje é feito usando diferentes meios (TED, cartão, boleto etc.), poderá ser
feito com o Pix, simplesmente com o uso do aparelho celular.
b) As transferências tradicionais no Brasil são entre contas da mesma instituição (transferên-
cia simples) ou entre contas de instituições diferentes (TED e DOC). O Pix é mais uma opção

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disponível à população que convive com os tipos tradicionais. A diferença é que, com o Pix,
não é necessário saber onde a outra pessoa tem conta.
c) As transações de pagamento por meio de boleto exigem a leitura de código de barras, en-
quanto o Pix pode fazer a leitura de um QR Code.
d) No Pix a liquidação é em tempo real, o pagador e o recebedor são notificados a respeito da
conclusão da transação, porém o pagamento não pode ser feito em qualquer dia ou horário.
e) As transações de pagamento utilizando cartão de débito exigem uso de maquininhas ou
instrumento similar. Com Pix, as transações podem ser iniciadas por meio do telefone celular,
sem a necessidade de qualquer outro instrumento.

A questão pede a alternativa incorreta.


A única que apresenta informações erradas é a letra D, uma vez que o PIX funciona 24 horas
por dia e em todos os dias do ano.
Letra d.

009. (IDIB/CREMEPE/ASSISTENTE TÉCNICO/TÉCNICO EM ARQUIVOS/2021) “Armazena infor-


mações de forma cronológica em uma lista de blocos interligados que possuem um número
de identificação próprio e outro de seu antecessor, visando identificar sua origem. Cada bloco
armazena um conjunto de informações que também recebem um identificador único e imutá-
vel” (LUCENA; HENRIQUES, 2016). A definição acima se refere a uma tecnologia que, na visão
de Swan (2015), tem a capacidade de modificar todos os setores da sociedade. Trata- se do
a) Blockchain.
b) SIGAD.
c) Altcoins.
d) Criptos.

A questão define o Blockchain, que registra informações em ordem cronológica, em uma es-
pécie de lista de blocos interligados. Cada bloco registra um conjunto de informações, carre-
gando seu próprio número de identificação e o número de identificação do bloco anterior – por
isso trata-se de uma cadeia de blocos.
Letra a.

010. (CESGRANRIO/BB/ESCRITURÁRIO/10º SIMULADO/Q1316077) Cerca de mil institui-


ções se preparam para ofertar o PIX a seus clientes ainda este ano. Já é possível consultar a
lista de instituições que estão em processo de adesão para ofertar o PIX a partir de novembro.
Para fazer um PIX, o consumidor ainda precisa esperar até novembro. Mas a lista de institui-
ções que solicitaram adesão junto ao Banco Central (BC) e estão preparando e testando seus

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sistemas para oferecer esse serviço já está disponível. Confira se a instituição em que você
tem conta pretende ofertar o PIX desde o lançamento. Ao todo, 980 instituições financeiras
e de pagamento estão participando da etapa de homologação. Há uma grande variedade de
tipos de entidades que desejam ofertar o PIX. Bancos, cooperativas e fintechs, por exemplo,
estão nesse grupo. Esse resultado evidencia o grande interesse do mercado em oferecer este
novo meio de pagamento, criado pelo BC.
https://www.bcb.gov.br/detalhenoticia/461/noticia
De forma resumida, clara e objetiva pode-se dizer que o PIX possibilitará a realização de
pagamentos
a) programados.
b) periódicos.
c) instantâneos.
d) transitórios.
e) eletromotrizes.

Simples essa! O PIX é um sistema de pagamentos instantâneos.


Letra c.

011. (CESGRANRIO/BB/ESCRITURÁRIO/17ºSIMULADO/2020/Q1333172) Pix já tem data


oficial de lançamento: 16 de novembro de 2020. Regulamento aprovado nesta quarta (12.08)
prevê a oferta do “Pix Agendado” e disciplina o uso da marca Pix. O início do registro das Cha-
ves Pix (como número de telefone celular, e-mail, CPF, CNPJ) está marcado para 5 de outubro.
“A divulgação do Regulamento Pix é mais um grande passo para concretizar a entrega do
Pix à população, disponibilizando um meio de pagamento seguro, inclusivo e inovador a cida-
dãos e empresas. Certamente o Pix trará mais competitividade e eficiência para o mercado
de pagamentos e com ele surgirão muitas oportunidades”, ressaltou o diretor João Manoel
Pinho de Mello.
https://www.bcb.gov.br/detalhenoticia/475/noticia
A propósito do assunto apresentado, pode-se afirmar que o Pix é um(a)
a) tipo de transferência bancária que permite aos clientes enviarem dinheiro de um banco para
o outro, sob o limite máximo de R$ 4.999,99.
b) tipo de transferência em que o dinheiro sai da sua conta assim que você fizer a operação
e já cai no mesmo dia na conta de quem vai receber e que funciona somente no horário do
expediente bancário.
c) arranjo de pagamentos instituído pelo Banco Central do Brasil que disciplina a prestação de
serviços de pagamento relacionados a transações de pagamentos.

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d) estrutura integrada de operações e procedimentos, que, de forma eletrônica, permitem que


os agentes econômicos presentes no Brasil façam movimentações financeiras entre si, sem a
necessidade de registro da Chave Pix.
e) meio de pagamento que envia e recebe dinheiro em questão de horas, 24 horas por dia, em
todos os dias do ano.

a) Errada. Refere-se à transferência do tipo DOC (Documento de Crédito).


b) Errada. Refere-se à transferência do tipo TED.
c) Certa. Define corretamente o PIX.
d) Errada. Para receber um pagamento ou transferência via PIX a pessoa ou empresa precisa
ter a chave PIX registrada.
e) Errada. O PIX é um meio de pagamento que envia e recebe dinheiro em questão de horas
segundos, 24 horas por dia, em todos os dias do ano.
Letra c.

012. (FCC/BANRISUL/ESCRITURÁRIO/2019) Instituição de pagamento é a pessoa jurídica


que viabiliza serviços de compra e venda e de movimentação de recursos, no âmbito de um
arranjo de pagamento, que
a) tem a possibilidade de conceder empréstimos, mediante garantias.
b) gerencia conta de pagamento do tipo pré-paga
c) financia seus clientes por meio de cartão de crédito.
d) está dispensada da aplicação da regulamentação sobre prevenção à lavagem de dinheiro
e) não está sujeita à supervisão do Banco Central do Brasil.

Instituições de pagamento são pessoas jurídicas que executam as transações no arranjo de


pagamentos. Possuem um portfólio de serviços financeiros reduzido, quando comparadas a
instituições financeiras, realizando transações com movimentação de recursos voltados para
pagamento.
As instituições de pagamento são regulamentadas e supervisionadas pelo Bacen (elimina
a alternativa E) e não podem oferecer empréstimos e financiamentos (elimina as alternati-
vas A e C).
A alternativa D não tem cabimento! Imagine só uma empresa que não precise obedecer a legis-
lação contra lavagem de dinheiro. Não existe, né?
Resta a alternativa B, que é o gabarito. Algumas instituições de pagamento gerenciam contas
de pagamento do tipo pré-paga – a exemplo das instituições que emitem cartões de vale-refei-
ção, por exemplo (chamadas emissoras de moeda eletrônica).
Letra b.

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Atualidades do Mercado Financeiro – Parte II
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013. (CFC/AUDITOR INDEPENDENTE/BCB/2017) A condição regulamentar para uma pessoa


jurídica ser instituição financeira de pagamento (IP), é viabilizar serviços de compra e venda e
de movimentação de recursos, no âmbito de um arranjo de pagamento, SEM a possibilidade de:
a) emitir moeda eletrônica.
b) emitir instrumento de pagamento pós-pago.
c) conceder empréstimos e financiamentos a seus clientes.
d) credenciar/habilitar estabelecimentos comerciais para a aceitação de instrumento
de pagamento

A questão traz a definição de instituição de pagamento proposta pelo Bacen. As instituições


de pagamento são pessoas jurídicas que viabilizam serviços de compra e venda e de movi-
mentação de recursos, no âmbito de arranjos de pagamento sem a possibilidade de conceder
empréstimos e financiamentos a seus clientes.
Letra c.

014. (CESPE/POLÍCIA FEDERAL/PERITO CRIMINAL FEDERAL/ÁREA 1/2018) Com a Lei n.


12.865/2013, novas competências foram conferidas ao Banco Central do Brasil: disciplinar
os arranjos de pagamento e estabelecer medidas que promovam a competição e a inclusão
financeira no processo de prestação de serviços de pagamento, bem como zelar pela eficiên-
cia, pela solidez e pelo regular funcionamento desses arranjos de pagamento, assim como das
instituições de pagamento. Considerando essas novas competências do Banco Central, julgue
o seguinte item.
A permissão para que usuários finais de determinado arranjo usem uma única conta de de-
pósitos à vista ou de pagamento para efetuarem pagamentos a usuários de outros arranjos
constitui uma das formas de aplicação do princípio da interoperabilidade, princípio legal que
rege os arranjos de pagamento.

Os usuários podem transferir recursos de uma instituição de pagamento para outra, graças à
chamada interoperabilidade dos arranjos de pagamento.
Certo.

015. (OBJETIVA/PREFEITURA DE MARIPÁ-PR/ENGENHEIRO CIVIL/2021) Algumas das


maiores exchanges de bitcoins brasileiras tiveram aumento no número de clientes no mês de
março, o ápice – até aqui – da queda generalizada causada pela progressão global e no Brasil
da pandemia do novo coronavírus.
(Site: Globo - adaptado.)
Em relação às criptomoedas, analisar os itens abaixo:

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Atualidades do Mercado Financeiro – Parte II
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I – São moedas digitais centralizadas, ou seja, existe um único órgão responsável por con-
trolar, intermediar e autorizar emissões de moedas, transferências e outras operações.
II – São criadas em uma rede blockchain, um sistema que permite o envio e o recebimento
de alguns tipos de informação pela internet.

a) Os itens I e II estão corretos.


b) Somente o item I está correto.
c) Somente o item II está correto.
d) Os itens I e II estão incorretos.

I – Errada. As criptomoedas são ativos descentralizados, ou seja, NÃO existe um único ór-
gão responsável por controlar, intermediar e autorizar suas emissões, transferências e outras
operações.
II – Certa. As criptomoedas utilizam a tecnologia Blockchain, um sistema que permite o envio
e o recebimento de alguns tipos de informação pela internet.
Letra c.

016. (IPEFAE/PREFEITURA DE ÁGUAS DA PRATA- SP/ADVOGADO/2020) As inovações digi-


tais atuais continuam a surpreender pela criatividade e impacto que determinam em diversos
estratos sociais, como as presentes nas denominadas redes sociais e na Inteligência artificial,
com o emprego de diversificados algoritmos. Uma funcionalidade recente bem impactante
que exibe enorme potencial é a de blockchain, que consiste em uma tecnologia de registro
distribuído, que visa a descentralização como medida de segurança. São bases de registros e
dados distribuídos e compartilhados que tem a função de criar um índice global para todas as
transações que ocorrem em um determinado mercado. Sobre esta inovação, assinale abaixo a
alternativa que contém informação incorreta sobre a mesma:
a) A blockchain funciona como um livro-razão só que de forma pública, compartilhada e uni-
versal, que cria consenso e confiança na comunicação direta entre duas partes (ou seja, sem
o intermédio de terceiros).
b) A blockchain cresce constantemente na medida em que novos blocos completos são adi-
cionados a ela por um novo conjunto de registros. Os blocos não são adicionados de modo
linear e cronológico, mas aleatórios e salteados num determinado espaço de tempo, o que
confere flexibilidade e massividade ao sistema.
c) A blockchain é vista como a principal inovação tecnológica do bitcoin, visto que é a prova de
todas as transações na rede.
d) O projeto original do blockchain tem servido de inspiração para o surgimento de novas crip-
tomoedas e de bancos de dados distribuídos.

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A alternativa incorreta é a letra B. Como vimos, os blocos são adicionados em ordem linear e
cronológica.
Letra b.

017. (CONSULPLAN/PREFEITURA DE VENDA NOVA DO IMIGRANTE - ES - ENGENHEIRO CI-


VIL/2016) “Um grupo de sete bancos que inclui o Santander, o CIBC e o UniCredit anunciou um
grande avanço tecnológico. Eles estão entre as primeiras instituições financeiras do planeta
a movimentar dinheiro real internacionalmente usando tecnologia baseada no sistema block-
chain, uma base de dados com cópias idênticas distribuídas por diferentes computadores e
controlada por diferentes entidades, as partes envolvidas naquelas transações, sem um órgão
que sirva de autoridade central.”
(Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2016/07/1792668-grupo-de-bancos-adere-a-nova-tecno-
logia-em-transacoes.shtml. Adaptado.)

Para essas transações é necessária uma tecnologia digital que permite reproduzir em paga-
mentos eletrônicos a eficiência dos pagamentos com cédulas. Pagamentos assim são rápidos,
baratos e sem intermediários. Utilizam uma espécie de Criptomoeda. Além disso, eles podem
ser feitos para qualquer pessoa, que esteja em qualquer lugar do planeta, sem limite mínimo ou
máximo de valor. Uma das moedas virtuais utilizadas nessas transações comerciais é:
a) EURO.
b) SCRYPT.
c) BITCOIN.
d) DAGGER.

Simples essa! Um dos exemplos de moeda virtual é o Bitcoin.


Letra c.

018. (CESGRANRIO/BRDISTRIBUIDORA/PROFISSIONALJÚNIOR/ADMINISTRAÇÃO/2010)
Considerando-se as bases que compõem a segmentação do mercado consumidor, relacione,
quanto a agrupamento de consumidores em segmentos, as características apresentadas na
1a coluna com o respectivo tipo de segmentação da 2a coluna.
Características
I – Nações, estados, regiões, cidades, bairros
II – Renda, classe social, escolaridade, raça, geração
III – Estilo de vida, personalidade, valores
Segmentação
P - Geográfica

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Q - Demográfica
R - Comportamental
S – Psicográfica
a) I – Q, II – P, III – S
b) I – S, II – Q, III – R
c) I – P, II – Q, III – S
d) I – R, II – S, III – P
e) I – P, II – R, III – Q

I – Nações, estados, regiões, cidades, bairros. Refere-se à segmentação geográfica (P).


II – Renda, classe social, escolaridade, raça, geração. Refere-se à segmentação demográfica (Q).
III – Estilo de vida, personalidade, valores. Refere-se à segmentação psicográfica (S).
Letra c.

019. (CESPE/SEFAZ CE/AUDITOR FISCAL CONTÁBIL FINANCEIRO DA RECEITA ESTADU-


AL - 1º SIMULADO/2021/Q1781747) Das três funções da moeda, aquela que torna as merca-
dorias comparáveis é a unidade de conta.

Perfeito! A função unidade de conta cumpre o papel de servir de base para que os preços dos
bens e serviços sejam expressos. Além disso, é ela que permite que os preços dos produtos
sejam comparáveis entre si.
Certo.

020. (FCC/TCE-AM/AUDITOR/2015) São funções da moeda:


a) meio de pagamento e reservas internacionais.
b) meio de pagamento, unidade de conta e reserva de valor.
c) reserva de valor e seguro contra a inflação.
d) meio de pagamento e preço da moeda estrangeira.
e) meio de pagamento e custo do dinheiro.

As três clássicas funções da moeda são: meio de pagamento, unidade de conta e reser-
va de valor.
Letra b.

021. (FGV/BANESTES/TÉCNICO BANCÁRIO/2018) Acerca dos riscos ligados às chamadas


criptomoedas ou moedas virtuais, o Banco Central do Brasil, em comunicado de novembro de
2017, alertou para questões relacionadas à conversibilidade e ao lastro de tais ativos, desta-
cando que não é responsável por regular, autorizar ou supervisionar o seu uso.
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Assim, é correto afirmar que seu valor:


a) decorre da garantia de conversão em moedas soberanas;
b) decorre da emissão e garantia por conta de autoridades monetárias;
c) decorre de um lastro em ativos reais;
d)é associado ao tamanho da base monetária;
e) decorre exclusivamente da confiança conferida pelos indivíduos ao seu emissor.

Considerando que as criptomoedas não são emitidas e nem reguladas por nenhuma autorida-
de monetária, o seu valor decorre exclusivamente da confiança conferida pelos indivíduos ao
seu emissor.
Letra e.

022. (IDCAP/PREFEITURA DE PEDRÃO – BA/AUXILIAR DE CLASSE/2021) As criptomoedas


enfrentam dias de fortes solavancos no mercado financeiro. As moedas digitais perderam qua-
se US$ 1 trilhão em pouco mais de uma semana, sendo 23% de queda no dia 19/05/2021. No
dia 20/05/2021, porém, elas iniciam uma recuperação e já apresentam alta de 14%.
https://economia.uol.com.br/mais/ultimas-noticias/2021/05/20/
Qual a criptomoeda mais famosa?
a) Dólar.
b) Real.
c) Bitcoin.
d) PicPay.

A criptomoeda mais famosa em todo o mundo é o Bitcoin.


Letra c.

023. (QUADRIX/CRQ 20ª REGIÃO-MS - AGENTE ADMINISTRATIVO/2021) Entre tapas e bei-


jos. Essa é — ou pelo menos era — a melhor forma de se explicar a relação entre Elon Musk e o
bitcoin. Ao mesmo tempo que um mero tuíte do dono da Tesla e da SpaceX é capaz de alavan-
car o preço da criptomoeda, suas últimas ações, na verdade, têm feito justamente o contrário.
Mas ao que parece, a “relação amorosa” acabou de vez. Na noite do dia 3 de junho de 2021, as
postagens enigmáticas de Elon Musk no Twitter deram lugar a uma publicação extremamente
direta: a hashtag “#Bitcoin” com um coração partido.
Internet: <https://olhardigital.com.br> (com adaptações).

Como se vê, o bilionário Elon Musk tem provocado fortes variações no valor das criptomoedas.
Uma dessas moedas digitais tem relação com um “meme” viralizado na época de sua criação.
Trata-se do

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a) Binance.
b) Dogecoin.
c) Ripple.
d) Ethereum.
e) Cardano.

A criptomoeda que surgiu após uma brincadeira feita na internet (meme) é o Dogecoin.
Letra b.

024. (FAPEC/UFMS/ANALISTA DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO/2018) Acerca desta


inovação existem cerca de 21 milhões de unidades no planeta. Ninguém jamais vai “imprimir”,
criar, uma nova unidade, como acontece com dinheiro de papel. É dessa forma que a cripto-
moeda pretende simular o ouro. E se tornar algo imune a inflação – logo, mais atraente que o
dinheiro de papel.
O jogo de imitação vai mais longe. Desses 21 milhões de unidades, só 17 milhões estão circu-
lando. Os outros 4 milhões seguem ocultos, como se fossem um metal precioso a ser minera-
do. Super Interessante, edição 384 – janeiro de 2018, página 33, adaptado.
O texto apresentado refere-se à um assunto bastante atual e que vem sendo discutido em todo
o mundo, inclusive no Brasil. O assunto tratado neste texto está associado à(o)(s):
a) bitcoins.
b) dólar americano.
c) créditos de carbono.
d) grama de titânio.
e) euro.

A questão faz referência ao Bitcoin, que, como vimos, possui limite máximo de 21 milhões de
unidades. Grave esse limite, pois é bastante importante.
Letra a.

025. (IDIB/CÂMARA DE CONDADO-PE/AUXILIAR LEGISLATIVO/2020) Está programada


para o dia 16 de novembro de 2020 a entrada em vigor do Pix, o novo sistema de pagamentos
e transferências desenvolvido pelo Banco Central. A respeito das características e vantagens
dessa modalidade de pagamento, assinale a alternativa correta.
a) Para enviar recursos para uma pessoa, o emissor do Pix deverá ter acesso à chave pública
e à chave privada do destinatário do crédito, o que garantirá mais segurança às transações
financeiras e evitará fraudes.

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b) A principal vantagem do Pix é a possibilidade de transferir recursos entre contas de ban-


cos diferentes de modo instantâneo, em qualquer dia e horário, incluindo finais de semana
e feriados.
c)O Pix eliminará, já na sua fase inicial, o uso dos cartões de débito e crédito e a necessidade
dos lojistas de manter contratos com as administradoras de cartões, diminuindo sensivelmen-
te as despesas de vendas.
d) Uma das formas de receber recursos via Pix será por meio do envio do código de barras
pessoal para a pessoa que deverá efetuar o pagamento, o que irá reduzir os erros de digitação
e as devoluções que tanto acontecem com as Teds e os Docs.

A alternativa que traz uma característica correta do PIX é a letra B, uma vez que um dos princi-
pais benefícios do PIX é o fato de poder ser realizado 24 horas por dia e em todos os dias do ano.
a) Errada. A alternativa A está errada, pois os conceitos de chave pública e chave privada refe-
rem-se à criptografia, nada tendo a ver com a chave PIX, que são os dados que permitem que
os usuários recebam um PIX (CPF/CNPJ, e-mail, número de telefone ou chave aleatória).
c) Errada. A alternativa C está errada ao afirmar que de início o PIX eliminará o uso de cartões
de crédito e débito. Alguns comerciantes já estão aceitando pagamentos via PIX, mas esse
processo de substituição não é algo tão imediato assim. Além disso, a substituição total dos
cartões é algo improvável de ser feita tão rapidamente – as transações parceladas, por exem-
plo, continuam sendo realizadas com cartões de crédito.
d) Errada. A alternativa D está errada, pois as transações são realizadas por meio da chave PIX.
Letra b.

026. (EDUCA/PREFEITURA DE SÃO FRANCISCO – PB/PROCURADOR JURÍDICO/2020) A


partir de 16/11/2020, o Pix estará amplamente disponível para pagamentos e transferências.
Mas, desde 05/10/2020, os consumidores já podem acessar sua conta pelo aplicativo celular
e fazer o registro das chaves Pix para receber de forma mais fácil, ou seja, associar às suas
contas um método de identificação (número de celular, e-mail, CPF, CNPJ).
(https://www.bcb.gov.br)
No que se refere ao Pix, meio de pagamento criado pelo Banco Central (BC), assinale a alter-
nativa INCORRETA:
a) O Pix foi criado para ser um meio de pagamento bastante amplo. Qualquer pagamento ou
transferência que hoje é feito usando diferentes meios (TED, cartão, boleto etc.), poderá ser
feito com o Pix, simplesmente com o uso do aparelho celular.
b) As transferências tradicionais no Brasil são entre contas da mesma instituição (transferên-
cia simples) ou entre contas de instituições diferentes (TED e DOC). O Pix é mais uma opção
disponível à população que convive com os tipos tradicionais. A diferença é que, com o Pix,
não é necessário saber onde a outra pessoa tem conta.

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c) As transações de pagamento por meio de boleto exigem a leitura de código de barras, en-
quanto o Pix pode fazer a leitura de um QR Code.
d) No Pix a liquidação é em tempo real, o pagador e o recebedor são notificados a respeito da
conclusão da transação, porém o pagamento não pode ser feito em qualquer dia ou horário.
e) As transações de pagamento utilizando cartão de débito exigem uso de maquininhas ou
instrumento similar. Com Pix, as transações podem ser iniciadas por meio do telefone celular,
sem a necessidade de qualquer outro instrumento.

É bem simples de achar o erro dessa questão. Lembre-se sempre que o PIX pode ser feito em
qualquer dia e horário.
Letra d.

027. (OMNI/PREFEITURA DE IRACEMINHA - SC - AGENTE DE COMBATE A ENDEMIAS –


ESF/2021) Leia a informação abaixo e assinale a alternativa CORRETA: O presidente do Banco
Central, Roberto Campos Neto, declarou no dia 24 de março de 2021 que o sistema de paga-
mentos instantâneos da instituição pode evoluir para um tipo de “identidade digital” no futuro,
ou seja, uma forma de comprovar as informações dos cidadãos de forma virtual. O sistema
ganhou funcionalidade de leitura das informações da agenda de telefone, mediante autoriza-
ção do usuário.
Redação adaptada< Disponível: G1 — Brasília 24/03/2021> O presidente do Banco Central re-
feria-se ao seguinte sistema de pagamentos:
a) TED.
b) DOC.
c) PIX.
d) Internet Banking.

Falou em “sistema de pagamentos instantâneos”, está se falando de PIX.


Letra c.

028. (AMAUC/PREFEITURA DE ALTO BELA VISTA – SC/MÉDICO CLÍNICO GERAL/2020)


O Banco Central lançou no dia 19 de fevereiro de 2020 um serviço que promete tornar mais
rápida a realização de pagamentos e transferências online entre pessoas, empresas e entes
governamentais. O novo serviço deve ser disponibilizado a partir de novembro deste ano. Com
o serviço, a população terá uma nova alternativa para efetuar transações, além dos modelos
tradicionais já existentes, como TED, DOC, boleto, cheque e cartões, afirma o BC. A ferramenta
estará disponível a qualquer dia do ano, sem limite de horário, e com o dinheiro imediatamente
disponível ao recebedor. Estamos falando do:

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a) PIX
b) NECTON
c) BITCOIN
d) ETHEREUM
e) TED 20

Não há dúvidas de que o enunciado da questão se refere ao PIX.


Letra a.

029. (INÉDITA/2021) Segundo o SEBRAE, um modelo de negócio é “a forma como uma empre-
sa cria, entrega e captura valor”. Dadas as mudanças tecnológicas em curso e a inserção delas
no mundo empresarial, surgiram novos modelos de negócios. Um exemplo dessa mudança é a
proliferação dos marketplaces. Sobre esse modelo de negócios, assinale a alternativa correta.
a) são negócios que não cobram de seus usuários, mas que ganham com utilização de seus
dados para oferecer publicidade.
b) nesse modelo de negócios há uma mistura entre gratuidade e cobrança.
c) a empresa oferece um produto a um preço relativamente baixo (com baixa margem de lu-
cro), mas cobra preços mais altos para outros produtos que são necessários para que o pri-
meiro funcione.
d) também pode ser chamado de economia compartilhada ou em rede.
e) também chamado de plataforma, esse modelo de negócios nada mais é do que os sites que
anunciam e comercializam produtos de diversas empresas.

A alternativa que define corretamente o modelo Marketplace é a letra E. Vamos ver as demais,
como forma de revisar conceitos que já estudamos em outra aula!
a) Errada. Refere-se ao modelo Free. Como vimos na aula 1, o modelo Free são negócios que
não cobram de seus usuários, mas que ganham com utilização de seus dados para oferecer
publicidade de empresas parceiras. Exemplo: redes sociais.
b) Errada. Refere-se ao Freemium. Nesse modelo de negócios há uma mistura entre gratuidade
e cobrança geralmente, são jogos ou aplicativos que você baixa pode utilizar algumas funções
gratuitamente. No entanto, para usufruir de alguns recursos você deve pagar – geralmente,
assinar uma versão VIP ou Premium do serviço. Exemplo: o app de música Spotify.
c) Errada. Trata-se do modelo Isca e Anzol. Nesse modelo, a empresa oferece um produto a um
preço relativamente baixo, com baixa margem de lucro (joga a isca), mas cobra preços mais
altos para outros produtos que são necessários para que o primeiro funcione (o anzol).
d) Errada. Cita o modelo Economia Colaborativa, o qual também é chamado de Economia So-
lidária ou em Rede. Trata-se da união de esforços e do compartilhamento de bens e serviços
de modo a se conseguir uma economia de recursos e práticas de consumo mais sustentáveis
Letra e.

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030. (INÉDITA/2021) Os arranjos de pagamentos são pessoas jurídicas (não bancárias) que
são contratadas por instituições financeiras e demais instituições autorizadas pelo Banco Cen-
tral do Brasil (Bacen), a fim de oferecer alguns dos serviços dessas instituições ao público. Em
outras palavras, são intermediários, que conectam instituições financeiras aos clientes.

A questão, na verdade, define correspondentes bancários.


Errado.

031. (INÉDITA/2021) Muito populares no Brasil, os correspondentes bancários são, por exem-
plo, comércios nos quais é possível pagar boletos, e contas de água e luz, por exemplo, bem
como as agências dos correios e casas lotéricas, essas últimas atuando, frequentemente, na
intermediação da abertura de contas em nome da Caixa Econômica Federal.

A questão está correta. Se atenha ao fato de que os correspondentes bancários podem atuar
na intermediação de abertura de contas, de pedidos de empréstimos e de cartões de crédito,
por exemplo. Nesse sentido, o trabalho desse tipo de instituição é receber e encaminhar as
propostas para a instituição da qual ela é correspondente (não são os correspondentes que,
de fato, abrem a conta, mas apenas intermediam a abertura).
Certo.

032. (INÉDITA/2021) Os serviços prestados pelos correspondentes bancários seguem os pa-


drões da instituição financeira contratante, a qual remunera o correspondente por meio de
comissões que são estipuladas no contrato de prestação de serviços, valores estes que são
repassados para os clientes que utilizam os serviços.

O erro da questão está em dizer que os valores são repassados para os clientes. Na verdade,
a legislação proíbe que os clientes sejam cobrados por utilizar serviços intermediados por
correspondentes bancários.
Errado.

033. (INÉDITA/2021) A responsabilidade pelos serviços prestados aos consumidores é da


instituição financeira que contratou a empresa correspondente, contratação esta que depende
de autorização do Bacen.

A primeira parte da questão está correta, ou seja, a responsabilidade pelos serviços prestados
aos consumidores é da instituição financeira que contratou a empresa correspondente. É o
que preceitua a Resolução n. 3.954 do Bacen:
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Art. 2º O correspondente atua por conta e sob as diretrizes da instituição contratante, que assume
inteira responsabilidade pelo atendimento prestado aos clientes e usuários por meio do contratado,
à qual cabe garantir a integridade, a confiabilidade, a segurança e o sigilo das transações realizadas
por meio do contratado, bem como o cumprimento da legislação e da regulamentação relativa a
essas transações.
No entanto, a contratação independe de autorização do Banco Central. Na verdade, ele apenas
mantém o cadastro dos correspondentes, mediante informações prestadas pela instituição
financeira contratante.
Errado.

034. (INÉDITA/2021) Trata-se de um conjunto de regras e de procedimentos para fazer pa-


gamento de compras, viabilizar transferências de recursos, aportes e saques e tudo mais que
puder ser definido como serviço de pagamento ao público. A questão define:
a) Correspondente bancário
b) Legislação aplicada ao sistema financeiro
c) Arranjo de pagamento
d) Blockchain
e) Instituição de pagamento

O enunciado da questão define corretamente o Arranjo de Pagamento.


Letra c.

035. (INÉDITA/2021) É a pessoa jurídica que criou o arranjo de pagamento, sendo responsável
por manter o funcionamento dele. Sua principal função é criar regras e procedimentos para o
funcionamento do arranjo, observada, é claro, a legislação imposta pelo Bacen. Trata-se da(o):
a) Instituidora do arranjo
b) instituição de pagamento
c) emissor de moeda de pagamento
d) credenciador
e) emissor de instrumento de pagamento pós-pago

a) Certa. A questão define a chamada instituidora do arranjo.


b) Errada. Instituições de pagamento são pessoas jurídicas que executam as transações no
arranjo de pagamentos.
c) Errada. Emissor de moeda de pagamento é um tipo de instituição de pagamento. Exemplo:
emissoras de vale-alimentação/refeição.

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d) Errada. O Credenciador é um tipo de instituição de pagamento, a qual habilita estabeleci-


mentos comerciais para a aceitação de instrumento de pagamento, como cartões de crédito e
débito (empresas de “maquininha”).
e) Errada. Emissor de instrumento de pagamento pós-pago também é um tipo de instituição de
pagamento, que gerencia conta de pagamento pós-paga. Exemplo: administradora de cartão
de crédito.
Letra a.

036. (INÉDITA/2021) Um exemplo de arranjo de pagamentos fechado é aquele no qual as


atividades inerentes à prestação dos serviços de pagamento são executadas por apenas uma
instituição de pagamento ou instituição financeira, cuja pessoa jurídica é a mesma do institui-
dor do arranjo.

A questão apresenta corretamente um exemplo de arranjo de pagamentos fechado.


Também são arranjos de pagamentos fechados, os arranjos nos quais as atividades inerentes
à prestação dos serviços de pagamento são executadas:
• pelo próprio instituidor, por instituição de pagamento ou instituição financeira controla-
dora do instituidor do arranjo ou por este controlada; ou
• por instituição de pagamento ou por instituição financeira que possuir o mesmo contro-
lador do instituidor do arranjo.
Certo.

037. (INÉDITA/2021) Alguns arranjos de pagamentos, apesar de supervisionados pelo Bacen,


estão dispensados de autorização para operarem, independentemente do volume das transa-
ções. Exemplos são: os arranjos de pagamentos fechados instituídos por banco comercial,
banco múltiplo sem carteira comercial, caixa econômica, cooperativa singular de crédito ou
sociedade de crédito, financiamento e investimento (financeiras).

A questão está quase correta, não fosse por um detalhe! Alguns arranjos de pagamentos, ape-
sar de supervisionados pelo Bacen, estão dispensados de autorização para operarem, indepen-
dentemente do volume das transações. Exemplos são: os arranjos de pagamentos fechados
instituídos por banco comercial, banco múltiplo sem com carteira comercial, caixa econômi-
ca, cooperativa singular de crédito ou sociedade de crédito, financiamento e investimento (fi-
nanceiras).
Errado.

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038. (INÉDITA/2021) As instituições de pagamento não podem conceder empréstimos e fi-


nanciamentos, nem oferecer contas correntes ou de poupança aos clientes. Isso se deve ao
fato de que tais instituições não podem executar serviços que sejam privativos de instituições
financeiras.

Exatamente! O Bacen define instituição de pagamento da seguinte forma: “Instituição de paga-


mento (IP) é a pessoa jurídica que viabiliza serviços de compra e venda e de movimentação de
recursos, no âmbito de um arranjo de pagamento​, sem a possibilidade de conceder emprésti-
mos e financiamentos a seus clientes”9.
Certo.

039. (INÉDITA/2021) A segmentação de clientes é uma estratégia muito utilizada atualmente.


Trata-se de separar os clientes em diferentes grupos, com características e preferências em
comum, de modo que seja possível implementar ações direcionadas a cada grupo. A segmen-
tação comportamental busca segmentar os clientes utilizando dados estatísticos como idade,
etnia, gênero, renda, grau de instrução, dentre outros.

Nada disso! A questão definiu, na verdade, a segmentação demográfica.


Errado.

040. (INÉDITA/2021) A segmentação comportamental busca estudar o comportamento dos


clientes, como hábitos de compra e produtos que certos clientes buscam com frequência,
por exemplo.

Define corretamente a segmentação comportamental.


Certo.

041. (INÉDITA/2021) A segmentação de clientes pode levar em conta vários critérios. Por
exemplo, a segmentação __________ leva em consideração os valores, estilo de vida e traços
de personalidade dos clientes. Geralmente, o público-alvo de uma empresa apresenta algumas
coisas em comum.
A palavra que preenche corretamente a lacuna é:
a) psicográfica
b) comportamental
c) geográfica
d) psiquiátrica
e) demográfica

9
https://www.bcb.gov.br/estabilidadefinanceira/instituicaopagamento

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Trata-se da segmentação psicográfica, que leva em consideração os valores, estilo de vida e


traços de personalidade dos clientes.
Letra a.

042. (INÉDITA/2021) Para segmentar clientes é preciso fazer uso de algumas ferramentas. As
ferramentas digitais têm surgido como importantes aliadas, ao automatizarem o processo de
segmentação, sobretudo, por meio da comunicação eficiente com os clientes da empresa e os
clientes em potencial.

Exatamente! As ferramentas digitais são muito utilizadas na segmentação de clientes. Um dos


exemplos são as ferramentas de lead tracking (rastreamento de lead). São ferramentas insta-
ladas nos sites das empresas, a fim de monitorar o comportamento do lead (possível cliente),
que visita o site da empresa. Dessa forma, é possível saber qual foi o interesse dele, quais pro-
dutos olhou ou em qual estágio da compra ele, porventura, parou. por exemplo.
Certo.

043. (INÉDITA/2021) São sites que anunciam e comercializam produtos de diversas ourtras
empresas. Dessa forma, algumas marcas que teriam dificuldade de anunciar e vender seus
produtos alugam um espaço nesse site, que acaba funcionando como uma espécie de sho-
pping virtual. Trata-se do(a):
a) Arranjo de pagamentos
b) E-commerce
c) Plataforma
d) Isca e Anzol
e) Streaming

Procurando por marketplace? Lembre-se que dissemos no decorrer da aula que esse modelo
de negócios também pode ser chamado de plataforma. Portanto, a resposta correta é a letra C.
Não se esqueça, também, que marketplace e e-commerce são coisas diferentes. E-commerce
é uma loja virtual, ou seja, é o espaço onde uma empresa vende seus próprios produtos ou
serviços. Ao passo que o marketplace é um espaço no qual são comercializados produtos ou
serviços de VÁRIAS empresas (como um shopping virtual), funcionando, portanto, como uma
plataforma de intermediação.
Letra c.

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044. (INÉDITA/2021) Diante do contexto de maior digitalização no Sistema Financeiro Brasilei-


ro, há um projeto do Bacen de lançar sua própria criptomoeda, trata-se da moeda virtual brasi-
leira (ou Real digital). A ideia é dar a possibilidade às pessoas de manter o dinheiro no formato
convencional ou de forma digital. A moeda digital brasileira, se implementada, seguirá o mesmo
curso do dinheiro na forma convencional que conhecemos (papel-moeda), ou seja, será emitida
pelo Bacen e transferida aos usuários por meio do Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB).

A questão estaria correta, não fosse pelo fato de a moeda virtual brasileira não ser uma cripto-
moeda. Lembre-se que criptomoeda é algo sem qualquer lastro, pois não é emitida por nenhu-
ma autoridade monetária. Enquanto as moedas virtuais emitidas pelos bancos centrais dos
países são simplesmente um formato digital das moedas oficiais.
Errado.

045. (INÉDITA/2021) Os marketplaces do tipo B2B são modelos nos quais os consumidores
podem negociar entre si. Por exemplo: OLX, Mercado Livre e Enjoei.

A sigla B2B vêm de Business to Business (ou seja, de empresa para empresa). Nos marketpla-
ces desse tipo, as empresas comercializam produtos e serviços para outras empresas.
A questão, na verdade, define o marketplace do tipo C2C – Consumer to Consumer (de consu-
midor para consumidor): nesse modelo os consumidores podem negociar entre si. Por exem-
plo: OLX, Mercado Livre e Enjoei.
Errado.

046. (INÉDITA/2021) Nos marketplaces do tipo B2C, os comerciantes e prestadores de servi-


ços anunciam com foco no consumidor final.

Exatamente. B2C vem de Business to Consumer. Nesse tipo de marketplace, os comerciantes


e prestadores de serviço anunciam com foco no consumidor final (pessoa física).
Certo.

047. (CESPE/BANESE/TÉCNICO BANCÁRIO I/1º SIMULADO/2021/Q1678009) O Pix é o


nome da criptomoeda criada e lançada oficialmente pelo Banco Central, proporcionando tran-
quilidade e segurança aos investidores nesse tipo de ativo.

Não se trata de criptomoeda. O Pagamento instantâneo brasileiro, PIX é, segundo o BACEN


(2021)10 o:
10
htps://www.bcb.gov.br/estabilidadefinanceira/papeldobcpix

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meio de pagamento criado pelo Banco Central em que os recursos são transferidos entre contas em
poucos segundos, a qualquer hora ou dia. É prático, rápido e seguro. O Pix pode ser realizado a partir
de uma conta corrente, conta poupança ou conta de pagamento pré-paga.
Errado.

048. (INÉDITA/2021) O Pagamento instantâneo brasileiro, PIX é, sem dúvida, uma das maio-
res inovações tecnológicas do Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB). Segundo o BACEN,
está entre os objetivos do PIX a promoção da cidadania financeira.

Isso mesmo. A promoção da cidadania financeira é um dos objetivos do PIX. Aproveitando


para revisar, segundo o Bacen, são objetivos do PIX:
• aumentar a velocidade da efetivação de pagamentos e transferências
• alavancar a competitividade e a eficiência do mercado;
• baixar o custo, aumentar a segurança e aprimorar a experiência dos clientes;
• incentivar a “eletronização” do mercado de pagamentos de varejo;
• promover a inclusão financeira; e
• preencher uma série de lacunas existentes na cesta de instrumentos de pagamentos
disponíveis atualmente à população.
Certo.

049. (INÉDITA/2021) As circulares n. 3.989 e n. 4.014 do Bacen, publicadas em 16 de março


de 2020, estabelecem medidas para ampliar a transparência das informações prestadas aos
participantes e usuários dos arranjos de pagamentos. Entre as medidas, está a criação do BR
Code, que se trata de um padrão único para QR Codes utilizados no Sistema de Pagamentos
Brasileiro.

Isso mesmo! A legislação citada institui, dentre outros medidas, o BR Code, que é um padrão
único para QR Codes a serem utilizados em transações via arranjos de pagamentos integran-
tes do Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB).
O BR Code permite que os usuários possam utilizar o mesmo QR Code para efetuar transações
em arranjos diferentes, dando mais flexibilidade, uma vez que o usuário pode escolher em qual
aplicativo fará o pagamento, por exemplo.
Certo.

050. (INÉDITA/2021) Sobre o PIX, julgue os itens a seguir:


I – Não há limite mínimo de valor para transações via PIX. No entanto, o Bacen permite que
as instituições financeiras que ofertam o serviço estabeleçam limites máximos, sob
algumas hipóteses.

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II – A oferta de transações via PIX é sempre facultativa, ficando à critério das instituições
aderir ou não ao sistema.
III – É possível vincular a mesma Chave PIX para mais de uma conta bancária.
IV – As instituições não podem cobrar, em nenhuma hipótese, tarifas pela utilização do PIX.

Está correto o que se afirma em:


a) I, apenas
b) II e III
c) I e III
d) IV, apenas
e) II, apenas

I – Certa. Não há limite mínimo de valor para transações via PIX. No entanto, as instituições
financeiras que ofertam o serviço podem estabelecer limites máximos baseados em critérios
de redução/prevenção de riscos de fraude, lavagem de dinheiro e financiamento ao terrorismo.
II – Errada. Podem participar do PIX (isto é, ofertar a seus clientes): Todas as instituições fi-
nanceiras e de pagamento que ofertem contas transacionais (corrente, poupança ou conta de
pagamento pré-paga).
Das instituições citadas, as que tenham mais de 500 mil contas de clientes ativas são obriga-
das a participarem do PIX.
III – Errada. Não é possível vincular a mesma Chave PIX para mais de uma conta bancária.
IV – Errada. A permissão para cobrança ou não de tarifas para o PIX varia de acordo com a
personalidade jurídica do cliente. Vejamos! Pessoa física: como regra geral, a realização ou
o recebimento de pagamentos/transferências via PIX deve ser gratuito para pessoas físicas,
para MEI (Microempreendedor individual) e para empresário individual, podendo ser cobrado
em casos específicos:
• Se houver canais eletrônicos disponíveis e mesmo assim a pessoa física optar por utili-
zar canal diferente para a realização do PIX (exemplos: atendimento presencial ou tele-
fone).
• Em caso de utilização do PIX para recebimento de vendas comerciais.
Pessoa jurídica: A instituição na qual a cliente pessoa jurídica possua conta pode optar por
cobrar tarifa para envio ou recebimento de PIX.
Exceção: Microempresário individual (MEI) e Empresário Individual (EI), os quais se equiparam
a pessoa física para efeitos de cobrança de tarifas do PIX.
Letra a.

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Douglas Xavier
Mestre em Economia pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU) e graduado em Ciências Econômicas
pela mesma instituição. Aprovado e convocado nos concursos de escriturário do Banco do Brasil (2013)
e escrevente do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (2017), cargo que ocupa atualmente. Ministra
aulas na disciplina de Conhecimentos Bancários e na área de Economia.

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