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Denilson Marcelino
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Licenciatura em Desenvolvimento Local e Relações Internacionais
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Conteúdo
Capitulo I: introdução...............................................................................................................3
Contextualização........................................................................................................................3
Delimitação da pesquisa.............................................................................................................3
Problematização.........................................................................................................................3
Objectivos...................................................................................................................................5
Geral............................................................................................................................................5
Específicos...................................................................................................................................6
Questões de investigação............................................................................................................6
Justificativa e relevância do estudo...........................................................................................6
1.1. Limitações do Estudo.....................................................................................................8
1.2. Estrutura do trabalho....................................................................................................8
Capitulo II: Revisão da literatura...........................................................................................10
Autonomia das autarquias.......................................................................................................10
a) Autonomia administrativa.......................................................................................10
b) A autonomia financeira............................................................................................11
c) A autonomia patrimonial.........................................................................................11
Início da pandemia em Moçambique......................................................................................12
Impacto da COVID-19 nos órgãos locais do estado...............................................................12
1.3. Breve caracterizacao do local do estudo.....................................................................14
1.3.1. Historia......................................................................................................................15
1.3.2. Governo Municipal...................................................................................................17
1.3.3. Caracterização Social e Política...............................................................................17
1.3.4. Grupos étnicos e línguas...........................................................................................18
1.3.5. Divisão Administrativa.............................................................................................18
1.3.6. Economia...................................................................................................................18
Capitulo III: Metodologia........................................................................................................20
4.1. Quanto à abordagem.........................................................................................................20
4.2. Quanto aos objectivos.......................................................................................................20
4.3. Quanto aos procedimentos................................................................................................20
4.4. Instrumento de colecta de dados......................................................................................21
4.5. Universo e Amostra...........................................................................................................21
4.6. Plano de apresentação, análise e interpretação de dados...............................................22
4.7. Perfil dos entrevistados.....................................................................................................23
6. Bibliografia.......................................................................................................................25
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RESUMO
Matola é uma cidade e município moçambicano, capital da província de Maputo, e é
também um distrito. A autarquia possui uma localização geográfica estratégica, o que
rapidamente a tornou na principal zona industrial da província de Maputo. Em 2020 o
mundo assistiu uma situação atípica que foi a emergência do vírus da Covid-19 que
rapidamente se expandiu pelo mundo todo afectando negativamente todas as áreas
sociais, com especial enfoque a área económica. Varias são as actividades económicas
praticadas nesta autarquia que viram-se com o rendimento comprometido, entretanto,
pretende-se olhar para as actividades de compra e venda que ocorrem nos mercados da
mesma autarquia, sobretudo para o Impacto da Covid-19 para o desemprenho do
Município da Matola: Um olhar sobre as receitas da cobrança nos mercados (2020-
2022). Nesta senda, surge a seguinte questão de investigação: que impacto a Covid-19
teve na colecta de receitas nos mercados do município da Matola? A pesquisa tem como
objectivo geral: Analisar os impactos da Covid-19 na colecta de receitas nos mercados
do município da Matola. Entretanto, para poder alcançar os objectivos (Geral e
específicos), o autor serviu-se das seguintes técnicas de recolha de dados: questionário e
entrevista não estruturada. Os sujeitos da pesquisa foram escolhidos por intenção num
total de 17, de realçar que, quanto a abordagem a pesquisa é quantitativa/qualitativa,
quanto aos objectivos, descritiva, e como também quanto ao procedimento pesquisa
bibliográfica e documental.
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Capitulo I: introdução
1.1. Contextualização
Segundo a OMS, a pandemia começou da Covid-19, teve a sua origem na cidade de
Wuhan, na China, em Dezembro de 2019, mas rapidamente se espalhou para o mundo.
As principais teorias levantadas incluíam o contacto entre um ser humano e um animal
infectado e um acidente em um laboratório na china.
Os municípios, não ficaram de fora, tendo sofrido grandes impactos na sua governação,
marcado sobretudo pela redução de receitas coletadas, que constitui a maior fonte de
renda de receitas das autarquias em Moçambique, fora das transferências feitas pelo
Estado.
Distante deste exposto, que o presente trabalho, tende a analisar os impactos que a
Covid-19 teve para o desempenho das autarquias no seu processo de gestão local e na
realização de suas atribuições.
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1.2. Delimitação da pesquisa
A presente proposta de pesquisa, subordina-se ao tema Impacto da Covid-19 para o
desempenho do Município da Matola: Um olhar sobre as receitas da cobrança nos
mercados (2020-2022) e tem como delimitação espacial o Município da Matola. A sua
delimitação temporal, reside nos anos 2020-2022, por se tratar de anos que a Pandemia
da Covid-19, esteve em alta em Moçambique e as noticias relatavam impactos
vivenciados nos mercados.
1.3. Problematização
Em Moçambique, após o anúncio do primeiro caso da doença, no dia 22 de Março de
2020, quatro meses após o seu surgimento na China, várias foram as medidas adoptadas
pelo Governo, com vista à mitigação dos efeitos da doença. No entanto, apesar desses
esforços, é visível o impacto da pandemia na estrutura social e económica do país, que
ficou grandemente afectada5, assim como nas dinâmicas de governação, tanto a nível
central como local.
A isto, aliam-se questões como a resiliência das instituições a ultrapassarem esta crise
provocada pela pandemia da Covid-19.
Numa informação avançada pelo jornal O pais, de 2021, indicava que o município da
Matola, tinha obras e projectos parados devido ao impacto da COVID-19, nas suas
finanças. Diante do exposto, coloca-se a seguinte questão: que impacto a Covid-19
teve na colecta de receitas nos mercados do município da Matola?
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1.4. Objectivos
1.4.1. Geral
Analisar os impactos da Covid-19 na colecta de receitas nos mercados do
Município da Matola;
1.4.2. Específicos
Descrever a situação financeira e de governação do município Matola antes da
entrada da COVID-19, tendo em consideração as receitas resultantes da
cobrança nos mercados desta autarquia;
Explicar as principais implicações vivenciadas nas cobranças dos mercados pela
autarquia da Matola com a Chegada da Covid-19;
Apresentar as implicações da Covid-19 no Desenvolvimento das actividades
económicas dos Mercados; e
Compreender as acções levadas acabo pela autarquia em coordenação com os
vendedores para ultrapassar a crise imposta pela Covid-19.
A pesquisa é motivada por razões pessoais, assim como académicas, isto porque o
proponente pertence ao município da Matola. Com a chegada da pandemia em solo
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pátrio, muitos projectos foram paralisados, alegando que por é causa da pandemia e que
a autarquia estava a estudar vias que garantissem a sustentabilidade dos mesmos
projectos. Foi constatado que muito antes da entrada da pandemia, o município já
realizava cobranças de taxas em mercados pertencentes a sua jurisdição, e que de forma
clara os munícipes não sentiam ou tem visto acções palpáveis levadas a cabo pelo
próprio município, sendo mais claro e objectivo, o município todos os dias faz a
cobrança das taxas, mas em contra partida, o saneamento do meio do mercado deixa a
desejar, o que coloca em causa a aplicabilidade do valor arrecadado.
Esta proposta de pesquisa, revela-se importante na medida em que ira analisar quais os
efeitos a pandemia teve para a autarquia da Matola, e como a autarquia contornou o
sucedido.
Esta pesquisa é revestida de uma extrema relevância social, isto porque ela contribui de
alguma forma para a melhoria da sociedade, para a compressão do mundo em que
vivemos ou ainda para o desenvolvimento local e acima de tudo, é assunto de interesse
publico. Partindo do princípio que actualmente fala-se de se impulsionar o
desenvolvimento endógeno, podemos para esta pesquisa como uma das vias para se
atingir tal objectivo. Para tal, é preciso que o tal desenvolvimento abranja todas as
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camadas, sobre tudo as que de alguma forma são sensíveis e que tem um papel
fundamental para o funcionamento da sociedade. De alguma forma, esta pesquisa
contribuirá para a minimização desse aspecto que é prejudicial a sociedade.
O período de elaboração do trabalho foi longo, mas não muito eficiente dada a
burocracia da instituição (CMM);
A natureza do tema fez com que não houvesse um certo engajamento para a
participação de alguns participantes da pesquisa pelo que apresentavam estar
tímidos, pouco interessados nas respostas devido a ausência de benefícios (Valores
monetários), segundo os vendedores. Mediante as dificuldades encontradas no
campo sugere-se que:
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Neste capítulo, falamos com base em alguns autores, sobre os impactos da covid-19 Na
governação local, mas, Para tal, procuramos perceber também sobre a entrada da
COVID-19 em Moçambique. No que diz respeito a revisão da literatura, Silva e
Menezes (2001) defendem que é importante para clarificar acerca dos nossos pontos de
vista, por procurar conceitos e relações que se estabelecem com base em antecedentes
existentes e do problema que nos propomos a investigar. Nestes termos, a seguir
abordagens dos conceitos básicos inerentes ao tema em estudo.
2. Autonomia Local
a) Autonomia administrativa
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administração das autarquias locais que se concretizam, mais particularmente,
pela criação e pela organização de serviços públicos autárquicos, e pela
autonomia de que dispõe a autarquias na sua organização interna e a gestão do
seu pessoal.
b) A autonomia financeira
Um dos grandes desafios para que a descentralização seja realmente efectiva, é que as
autarquias locais disponham de recursos que lhes permitam desenvolver o seu programa
de actividades em boas condições (CISTAC, 2014, p. 13).
c) A autonomia patrimonial
De acordo com o n.º 1 do Artigo 276 da Constituição, “As autarquias locais têm (…)
património próprio”. Do mesmo modo o n.º 4 do Artigo 7 da Lei n.º 2/97, de 18 de
Fevereiro precisa que “A autonomia patrimonial consiste em ter um património próprio
para a prossecução das atribuições das autarquias locais”.
Assim de acordo com o Artigo 88 da Lei n.º 11/97, do 31 de Maio: “São transferidos
para as autarquias locais, em regime de propriedade plena (…) os edifícios do
património do Estado onde funcionam actualmente os serviços que devem integrar a
administração autárquica, bem como as casas de função que, sendo igualmente
propriedade do Estado, na mesma data lhes estejam afectas”. Para além, destes
mecanismos que funcionaram, com mais ou menos sucesso ao início do processo de
descentralização, o legislador moçambicano previu, igualmente, que o Estado
transferirá, gradualmente, às autarquias locais os recursos materiais disponíveis que se
mostram necessários à continuação das suas atribuições (n.° 4 do Artigo 19 da Lei n.º
2/97, de 18 de Fevereiro).
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2.1. Início da pandemia da Covid-19 em Moçambique
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Governos locais, como é o caso das autarquias, que também têm desempenhado
um papel determinante nesse processo (p. 80)
Em outras palavras, as autarquias locais tem como maior bolo de receitas, os impostos
pagos pelos agentes económicos. Com o surgimento da Pandemia da Covid-19, as
receitas municipais sofreram uma ligeira queda, devido ao impacto que os agentes
económicos sofreram. Outro aspecto importante a reter no argumento acima exposto,
faz menção aos gastos que as autarquias tiveram para a contenção e mitigação da Covid-
19, o que constituiu um encargo as receitas locais, assim como numa restruturação das
prioridades dos órgãos locais do Estado.
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agentes económicos, reduziu o nível de arrecadação de impostos nos órgãos locais do
Estado.
Pinto (2021), destaca em seu artigo sobre “Breves reflexões sobre os desafios da
governação publica local face a Pandemia da COVID-19”, que
A crise pandemica tem conduzido a heroica exaltacao do poder local, por outro,
ee imperativo reflectir acerca dos impactos que sobre ele, a medio e longo
prazo, se farao sentir. Alias, não sera preciso aguardar para atestar que a
pandemia já atingiu fortemente o poder local, bastando pensar-se desde logo, no
fosso que não so revelou como ajudou a dilatar entre os grandes municipios,
sobretudo aqueles inseridos nas areas metropolitanas ou nas regioes do litoral, e
os pequenos municipios, em particular os mais isolados. (p. 138)
Indo mais a fundo, o autor argument que a pandemia da COVID-19, veio robustecer a
necessidade de assegurar-se a transparencia dos poderes publicos, bem como reclamar
uma aceleracao da transicao e democratizacao digital.
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Tem limite a noroeste e a norte com o distrito de Moamba, a oeste e sudoeste com o
distrito de Boane, a sul e a leste com a cidade de Maputo e a noroeste com o distrito de
Marracuene. O municipio tem uma area de 373 km².
A sua populacaoo ee, de acordo com o censo de 2007, de 672 508 habitanres,
representando um aumento de 58,3% em relacao aos 424 662 habitantes enumerados no
censo de 1997. Devido ao seu dinamismo economico e demografico, a Matola foi
elevada aa categoria de cidade B em 2 de Outubro de 2007, estatuto que partilha com a
Beira e Nampula. (Governo,2016).
2.3.1. Historia
O nome Matola provém de Matsolo, povo banto que se fixou na região a partir do
século II. Em 1895 a área da Matola é incluída na 1ª Circunscrição Civil de Marracuene,
no então Distrito de Lourenço Marques, quando Moçambique era colónia portuguesa. A
povoação foi criada pela portaria nº 928 de 12 de Outubro de 1918.(Governo,2016).
Uma portaria de 20 de Abril de 1968 determinou que a então Vila da Matola se passasse
a denominar Vila Salazar, em homenagem ao presidente do Conselho de Ministros de
Portugal, António de Oliveira Salazar. Eugénio Castro Spranger foi o primeiro
presidente da câmara, sucedido por Abel Baptista que impulsionou um processo de
urbanização do concelho iniciando, já em 1963, a construção do Cemitério da Matola, a
residência oficial do presidente da Câmara Municipal e os Paços do Concelho.
Paralelamente, constroem-se a Igreja Paroquial de São Gabriel, o Cinema de São
Gabriel, a Escola Primária Paula Isabel, a Escola de Santa Maria, a Escola do Dr. Rui
Patrício e a Missão de Liqueleva. Mais tarde, são estabelecidas as Escolas Secundárias
da Matola e da Machava, a Escola Industrial da Matola e o Cinema 700. Na zona
industrial, estabelecem-se fábricas de cimento, a CIM, o complexo mineiro dos CFM, a
Shell Company e a Caltex. O crescimento do fluxo diário de pessoas entre as então Vila
Salazar e Lourenço Marques (hoje Maputo) levou à criação da Companhia de
Transportes de Moçambique. No início da década dos 70, a indústria expande-se para a
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Machava e implantam-se novos bairros, como o do Fomento e o da Liberdade.
(Governo,2016)
Em 1967, Abel Baptista retira-se e sucede-lhe Fausto Leite de Matos. Através de uma
portaria de 5 de Fevereiro de 1972, a vila ascende a cidade, passando a chamar-se
Cidade Salazar. No ano seguinte, implantam-se novos bairros na Machava e regista-se
um significativo aumento da densidade populacional em áreas que até aí tinham
características rurais: Khongolote, Bunhiça e Sikwama.(Governo,2016).
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O primeiro presidente do Conselho Municipal da Matola foi Carlos Almerindo Filipe
Tembe, eleito nas primeiras eleições autárquicas de 1998 para suceder a António
Thuzine, sendo reeleito em 2003. O seu falecimento súbito em Dezembro de 2007 levou
à sua substituição pela presidente da Assembleia Municipal, Maria Vicente, em 10 de
Janeiro de 2008. Eleito nas eleições autárquicas de 2008, Arão Nhancale tomou posse
em 5 de Fevereiro de 2009 como novo presidente do Conselho Municipal. Invocando
razões pessoais, Nhancale viria a renunciar do cargo, sendo substituído interinamente
pelo presidente da Assembleia Municipal, António Matlhava, em 15 de Maio de 2013.
Nas eleições autárquicas de 2013 é eleito Calisto Cossa, que toma posse em 7 de
Fevereiro de 2014.(Governo,2016).
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2.3.3. Caracterização Social e Política
Quanto às línguas faladas, o chiTsonga é predominante nesta região, seguido pela língua
portuguesa, falada principalmente nas zonas urbanas e semi-urbanas. São faladas
também o xiChope, o biTonga e o xiTswa.
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Mahlampswene, e Sikwama
2.3.6. Economia
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CAPITULO III: METODOLOGIIA
3. Quanto à abordagem
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3.3. Instrumento de colecta de dados
Para este estudo serão utilizados dois tipos de instrumentos de colecta de dados, que
são: questionário e entrevista não estruturada, descritos a seguir. O questionário é um
instrumento de colecta de dados, composto por um conjunto de perguntas que visam
obter informações sobre um grupo de indivíduos trata-se de uma técnica de
investigações que busca levantar dados e características que definam determinada
população (Gil,2010) citado por Prodanov e Fretas (2013,p.29-30).
Director Financeiro
Ddddd
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Para a apresentação e análise dos dados foi adoptada a técnica da análise de conteúdo e
a triangulação de dados. A literatura apresenta diversas formas de análise de dados, mas
para este estudo foi adoptado o modelo de análise de conteúdo proposto por Bardin
(2016), pois apresenta de forma clara e objectiva os passos a ter em conta no tratamento
de dados. Desta forma, a análise de dados seguiu três fases fundamentais,
nomeadamente: pré-análise, exploração do material e interpretação dos resultados.
A partir das categorias temáticas analisadas, foi feita a triangulação de dados para aferir
a consistência dos dados (informações) a confrontá-los com a voz dos autores e o
posicionamento equilibrado do pesquisador do trabalho. A triangulação permitiu
estabelecer ligações entre resultados obtidos por diferentes métodos, promovendo uma
melhor ilustração e compreensão dos resultados recolhidos.
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3.6. Perfil dos entrevistados
Conforme nos referimos anteriormente, durante o trabalho de campo foram efectuadas
17 entrevistas individuais, que envolveram: o Conselho Municipal da Matola (CMM1,
CMM2 e CMM3), Vendedores do Mercado Municipal da T3 (MT1 à MT7), e Mercado
Madruga (MA1, MA2, MA3, MA4,MA5,MA6,MA7). As entrevistas foram realizadas
no município da matola em cada local indicado no trabalho. A seguir apresentamos os
dados demográficos dos sujeitos da pesquisa.
Em relação aos dados demográficos, importa referir que dos 17 entrevistados, 7 são do
sexo masculino e 10 do sexo feminino.
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Quadro 3:Nível de formação dos entrevistados
Quanto ao nível de formação, 3 dos entrevistados são do nível superior, 4 do nível
médio e 10 do nível básico.
Escolaridade Nº Percentagem (%)
Nível Superior 3 %
Nível Médio 4 %
Nível Básico 10 %
Total 17 100%
Fonte: Autor,2023.
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Capítulo IV: apresentação e analise de dados
Tabela de categorização
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da senha alterou?
Se sim, para Não
quanto?
Como acha que é A uma questão formulada aos
aplicado o valor vendedores, obtemos as seguintes
respostas:
colectado? 7
Para manutenção do mercado
Para compra de energia, agua e 3
pagamento de guarda
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apresentam, são Sim, são resolvidas 8
resolvidas? Não são resolvidas 2
Município: A maior mudança foi sem dúvida sentida na arrecadação das receitas,
devido as restrições tomadas pelo governo muitos agentes económicos na conseguiam
efectuar o pagamento das suas taxas. Durante o período da pandemia, o CMM recebeu
vários pedidos de isenção de impostos, o que baixou signitivamente a arrecadação das
receitas.
Município:
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Implantação do mercado de malhampswene como forma de não aglomerar muitos
vendedores assim como compradores.
V7: Não
V7: Não
30
V3, V4, V5, V6 e V7: Não sai
V8: Não sei dizer ao certo, mas ela onde as pessoas vão quando querem vender.
V8: A senha tem o seu preço alterando em períodos muito longos, antes custava 3,
depois subiu para 4mt e recentemente, mas, antes da pandemia subiu para 5mt.
V10: 10mt
V8: Não, mas o CMM por algum período deu preços abonatórios para os vendedores.
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V6: Não tenho informação. Entendo que o valor devia ser canalizado para a
manutenção do mercado.
V8: O mercado tem segunda, água 24, energia, limpeza. Então, fazem valer as receitas.
V1: Acho que é aplicado de uma boa forma, mas, podia se melhorar.
V2: Não.
V3: Sim
V4: É boa.
V5: Ainda não vi nenhuma mudança oriunda do valor que pago mensalmente
V6: Penso que sim. O município através da vereação envia uma recarga de energia no
valor de 8 mil meticais. Pelo menos esta acção, descongestiona os outros. Ainda faz a
recolha dos resíduos sólidos ainda que não de forma muito apreciável.
V9: Não.
14. Durante a Covid-19, o que foi feito para salvaguardar as vidas das pessoas
no mercado?
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V2: Capacitou em matérias sobre a covid-19. O tanque não foi sustentável.
V2: As vezes
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V4: Vem/ ligam
V6: Verbal.
V2: Sim, mas nem todos. Por exemplo, nos estamos preocupados com aqueles que
vendem fora do mercado porque tem nos lesado, e ainda por cima não pagam a taxa.
Mas, o município ainda não resolveu.
V5: A 40% sim. Os vendedores dão mais pelo mercado que o próprio município.
V6: sim, mas não são todas as preocupações que são resolvidas.
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6. Bibliografia
Pinto, J. V. (2021). Breves reflexões sobre os desafios da governação publica local face
a Pandemia da COVID-19. pp. 137-147.
Bardin, L. (2016). Análise de Conteudo (3ª reimp ed.). (L. A. Reto, & A. Pinheiro,
Trads.) Sao Paulo: Edições 70.
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UNIVERSIDADE LÚRIO
Asseguro que, tudo quanto for dito serve unicamente para engradecer o trabalho e trazer
uma mais-valia para fins meramente académicos. Agradeço pela colaboração.
Muito Obrigado.
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11. Durante a pandemia da Covid-19, o preço da senha alterou? Se sim, para
quanto?
12. Como acha que é aplicado o valor colectado?
13. Acha que esta forma de aplicação é viável para o mercado?
14. Durante a Covid-19, o que foi feito para salvaguardar as vidas das pessoas no
mercado?
15. O conselho municipal comunica-se com os vendedores?
16. Se sim, de que forma?
17. As preocupações que os vendedores apresentam, são resolvidas?
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