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Assuntos importantes que podem tem ser usados na redação.

ECO-92

Foi um evento internacional realizado para discutir pontos e ideias para o desenvolvimento
sustentável .

Possiveis temas de redaçao

desmonetização

A desmonetização é a diminuição da moeda em circulação em comparação com a quantidade


de ativos financeiros disponíveis na economia. Ou seja, é a redução do uso do dinheiro físico, a
favor de formas alternativas.  O fenômeno da desmonetização pode ser causado por vários
motivos, como por exemplo, a preferência por meios como cartão de crédito ao invés de usar o
dinheiro físico.

Vantagens da desmonetização:

 A primeira vantagem da desmonetização é a redução de custos resultantes da


manutenção do dinheiro físico. No Brasil, são gastos bilhões de reais para manter o
dinheiro em circulação, já que as notas possuem uma durabilidade que gira em torno
de 14 meses. Portanto, a desmonetização contribui com a redução dos gastos
públicos. 
 Outra vantagem, é o aumento do cashback (dinheiro de volta). Em resumo, o cashback
proporciona a devolução de uma parte do dinheiro do cliente, quando ele realiza
compras online em lojas parceiras. Neste sentido, o cashback estimula o consumo
online, contribuindo com a diminuição do dinheiro em circulação. Além disso, quanto
mais pessoas optarem por realizar compras e pagamentos online com cashback, maior
será a quantidade de empresas que disponibilizam esse tipo de serviço, aumentando a
competitividade e resultando em mais vantagens para os clientes e menos dinheiro
físico em circulação. 
 Por fim, temos como vantagem a diminuição de crimes, já que a maior parte dos
crimes financeiros, como lavagem de dinheiro e corrupção, acontecem com dinheiro
físico. Os meios digitais possuem a possibilidade de rastrear este tipo de atividade,
logo, a desmonetização seria uma forma de reduzir os crimes ou pelo menos,
encontrar as pessoas que os praticaram. 

Desvantagens:

 Apesar das diversas vantagens, temos a desvantagem do aumento do risco de crimes


cibernéticos. Em uma economia totalmente digital, com dados não apenas de pessoas,
mas também de empresas e instituições, todos online, é bastante arriscado um ataque
hacker.
 Temos ainda a desvantagem da desigualdade. A quantidade de pessoas que não
possuem acesso à internet, muito menos à contas digitais, ainda é considerável. Com
uma desmonetização completa, onde o dinheiro físico deixasse de existir, essas
pessoas seriam gravemente impactadas.
Inclusão financeira e exclusao digital
O isolamento social e as restrições a serviços e estabelecimentos comerciais impulsionaram o
uso dos canais digitais bancários. Em paralelo, a chegada do Pix, lançado em novembro do ano
passado, tem fortalecido os pagamentos digitais. O resultado dessas e de outras iniciativas das
instituições financeiras é a ampliação da bancarização no país, processo importante para o
desenvolvimento social no país.

Nesse sentido, a criação dos serviços bancários digitais é uma forma de facilitar a entrada de
pessoas que não tinham acesso ao mercado financeiro anteriormente. E, além das proporções
continentais em território, o país possui mais de 240 milhões de celulares – um mercado com
grande potencial e que não pode ser ignorado. Além da escala do mercado, há um consumidor
muito aberto às evoluções tecnológicas. “O Open Banking, na nossa visão, irá contribuir ainda
mais para essa transformação digital. Com as informações passando a ser de posse dos
usuários, o ambiente será muito mais propício para o surgimento de novos produtos e serviços,
além da democratização do acesso ao crédito, outra questão do país”, comenta Raul Moreira do
Banco Original.

Por outro lado, apesar da expansão do acesso à internet no Brasil, cerca de 70% dos
estabelecimentos rurais não têm conexão, como revelou o censo agropecuário do Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Sendo assim, a inclusão financeira está diretamente
relacionada com a inclusão digital. Sem investimentos em infraestrutura que ampliem a
conectividade não vai ser possível aumentar o desenvolvimento da bancarização e o país ficará
atrás em novas tecnologias. 

Segurança de dados

A Segurança da Informação (SI) é o ramo do conhecimento responsável pela preservação e


descarte de um dos bens materiais mais preciosos da história da humanidade: a informação. Ao
longo da existência humana, a informação foi gerada, acumulada, passada de geração em
geração e, por muitas vezes, perdida definitivamente. Com ela, nossa civilização pôde
desenvolver tecnologias que permitiram, por exemplo, aumentar a produção de alimentos,
combater e prevenir doenças, crescer tecnológica e financeiramente.

Nesse viés, o direito a ter os dados protegidos tem fundamento genérico na Constituição Federal
de 1988. Recentemente, o Senado Federal aprovou uma Proposta de Emenda à Constituição
(PEC nº 17/2019) para incluir a proteção de dados disponibilizados em meios digitais no rol das
garantias individuais da Carta Magna. O Marco Civil da Internet reconhece tal direito, entretanto,
ainda de maneira vaga.

Coube, então, a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) regulamentar a proteção e a privacidade
dos dados pessoais de modo a tornar possível seu exercício, visto que milhões de empresas
brasileiras trabalham de forma direta ou indireta com dados pessoais de clientes. Em algumas
dezenas de milhares, esses dados são vitais para o funcionamento do próprio negócio, como
bancos, seguradoras, e-commerces. Não é exagero dizer que a segurança das informações dos
consumidores é de essencial para todas as transações realizadas por essas companhias.

Tecnologias

As instituições financeiras nacionais investem, de forma contínua, elevados montantes financeiros


em TIC – Tecnologia da Informação e Comunicação – na busca por inovação e pela melhoria do
seu próprio desempenho. Portanto, a TIC está associada ao processo de desenvolvimento de
inovações no setor bancário brasileiro.
Nesse viés, a inovação incremental é o tipo mais comum de inovação que costuma ocorrer no
setor bancário assim como no setor de serviços. Os bancos têm voltado o seu foco estratégico
para o relacionamento com os clientes, no intuito de permitir melhoria na experiência dos clientes
e conveniência ao utilizar um serviço bancário buscando fidelizar esses clientes e manter o seu
market share. Entre as inovações realizadas no setor bancário brasileiro nos últimos anos,
podem-se destacar os correspondentes bancários, o internet banking e o mobile banking. Esses
canais se consolidaram como o principal meio para realização de transações bancárias, embora
ainda seja necessário avançar.

Além disso, os correspondentes bancários passaram a ser uma nova maneira de expansão para
os bancos, que possibilitaram maior capilaridade com a disponibilização de novos pontos de
venda que atingiram uma parcela da população que anteriormente estava impossibilitada de
acessar os serviços bancários. Verifica-se assim um processo de bancarização e inclusão social
de parte da população que reside em municípios onde não há agências bancárias. Além disso,
propicia o processo de cidadania, pois facilita a transferência direta aos cidadãos de diversos
benefícios governamentais gerando condições para melhoria da qualidade de vida.

Dados extraídos da FEBRABAN:

 Investimento em tecnologia cresceu 8% em 2020; inteligência artificial, segurança


cibernética e trabalho remoto são as prioridades destacadas pelos bancos 
 Com as ferramentas de treinamento a distância, foi possível treinar mais pessoas com
menor custo e maior eficiência 
 Transações bancárias cresceram 20%, o maior aumento dos últimos anos 
 Mobile banking torna-se o canal dominante, responsável por mais da metade das
transações bancárias 
 Canais digitais concentram 9 em cada 10 contratações de crédito e 8 em cada 10
pagamentos de contas 
 Canais físicos mostram sua importância no caso das transações mais complexas, tais
como renegociação de dívida e câmbio 
 Pix ganha espaço sobre as transferências (DOC/TED) e pagamentos via POS, mas
pode impactar os serviços bancários como um todo 
 Open Banking traz desafios ao ecossistema do setor e demandará a entrega de
serviços de maior valor ao cliente bancário

Diversidade e inclusão no ambiente laboral

As organizações têm sido historicamente abordadas como entidades assépticas em que os


indivíduos convivem de forma funcional e neutra em prol de objetivos econômicos. O
questionamento deste modelo de administração revela sua negligência quanto à convivência de
indivíduos de distintos segmentos psicográficos e estilos de vida na organização, que, para
sobreviver, muitas vezes se calam, escondendo-se sob a impessoalidade profissional.

Nos tempos atuais, as empresas estão ampliando a sua visão e atuação estratégica e estão
percebendo que todo processo produtivo somente se torna viável desde que haja a participação
das pessoas como parceiras das organizações. Como tais, elas são fornecedoras de
conhecimentos e habilidades, sendo diferencial competitivo a capacidade criativa e inovadora das
pessoas. Ademais, a ideia de Ação Afirmativa baseia-se na compreensão de que os fenômenos
sociais não são naturais, mas resultado das diversas interações sociais; assim, haveria
necessidade de intervenção política na reversão do quadro de desigualdade que se observa em
uma dada sociedade.
Neste sentido, entende-se Ação Afirmativa como um conjunto de políticas específicas para
membros de grupos sociais atingidos por formas de exclusão social que lhes negam um
tratamento igualitário no acesso às diversas oportunidades. Seu objetivo é superar os efeitos de
um passado de discriminação, garantindo que pessoas ou grupos discriminados possam
competir, igualitariamente, com membros dos grupos favorecidos ou, de maneira mais
controversa, atingir igualdade completa.

Argumentos possíveis:

 Atualmente, apenas 2% dos empregados das empresas brasileiras são pessoas com
deficiência (PCD) , embora quase 24% da população tenha algum tipo de deficiência.

 Além disso, apenas 13% dos cargos de chefia são ocupados por mulheres, que
recebem, em média, 30% a menos que os homens no mesmo cargo.

 Outro ponto de alerta é que as taxas de desemprego e empregos mal remunerados são
maiores em relação à população negra. Da mesma forma, a maior parte da
discriminação é direcionada a este grupo.

Redação sobre direito das mulheres

TEXTO 3
É inegável o fato de que, na sociedade brasileira contemporânea, a igualdade de gêneros é algo
que existe apenas na teoria. Medidas como a criação da Lei Maria da Penha e da Delegacia da
Mulher, apesar de auxiliarem na fiscalização contra a violência ao sexo feminino e na proteção
das vítimas, são insuficientes e pouco eficazes, algo comprovado através da alta taxa de
feminicídios ocorridos em nosso país, além dos enormes índices de relatos de vítimas de
violência.
O aumento notório de crimes contra a mulher realizados na última década deve-se a inúmeros
fatores. A completa burocracia presente nos processos de atendimento às vítimas de estupro, por
exemplo, refuta mulheres que apresentam traumas e não recebem acompanhamento psicológico
adequado, sendo orientadas a realizar o exame de corpo de delito, procedimento, por vezes,
invasivo. Além disso, é comum que o relato da vítima tenha sua veracidade questionada, não
recebendo a atenção necessária. Com o afastamento de possíveis denúncias, não há redução no
número de assassinatos e de episódios violentos.
A cultura machista em que estamos inseridos dissemina valores como a culpabilização da vitima:
muitas vezes, a mulher se cala porque pensa que é a culpada pela violência que sofre. Acredita-
se, também, que apenas a violência física e sexual deve ser denunciada, ou que a opressão
moral é algo comum. A passividade diante de tais situações cede espaço para o crescimento de
comportamentos violentos dentro da sociedade.
Tendo em vista as causas dos altos índices de violência contra a mulher no Brasil, é necessário
que haja intervenção governamental para aprimorar os órgãos de defesa contra tais crimes, de
modo a tornar o atendimento mais rápido e atencioso. O mais importante, no entanto, é atingir a
origem do problema e instituir em escolas aulas obrigatórias sobre igualdade de gênero,
apresentando de forma mais simples conceitos desenvolvidos, por exemplo, por Simone de
Beauvoir, de modo a desconstruir desde cedo ideias preconceituosas que são potenciais
estimulantes para futuros comportamentos violentos.

Redação sobre a mulher no mercado de trabalho

Com a Revolução Industrial, as mulheres passaram a ingressar no mercado de trabalho, já que


havia uma maior procura para as manufaturas, ainda que lento, esse foi um grande marco para a
afigura feminina. Entretanto, mesmo décadas depois dessa referência, a mulher ainda passa por
grandes dificuldades no mundo capitalista, como a divisão sexual do trabalho além da
desigualdade pela cor. Portanto, é indubitável a necessidade de uma melhoria no ambio
trabalhista para com as mulheres.    Primeiramente, é importante destacar os dados da Pesquisa
Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD), que mostram que 52,3% da PIA são mulheres,
contudo, apenas 43,3 % da PEA são do sexo feminino. Dessa forma, é evidente uma divisão
sexual do trabalho no método de hierarquia, em que a maioria dos cargos, principalmente os de
liderança, são ocupados por homens. Consequentemente, mesmo a mulher sendo a maioria na
população em idade ativa, acabam sofrendo as consequências do desemprego, por haver essa
hierarquização.   Outrossim, é notório que além da desigualdade pelo gênero, é presente também
uma desigualdade pela cor, uma vez que o homem branco ganha  ainda mais que a mulher
negra. Destarte, mesmo a mulher tendo o mesmo nível de escolaridade, ou até mesmo superior,
o pensamento machista prevalece sobre esse privilégio, agravando mais ainda quando há
envolvimento do racismo. Por conseguinte, isso acaba por infringir o direito a dignidade humana,
uma vez que o trabalho é visto como valor necessário digno para os trabalhadores.   Entende-se,
portanto, que existe um sistema econômico que valoriza a opressão machista e racista. Dessa
forma, é importante que o Estado exerça ações necessárias, como a fiscalização do art. 1 da
Constituição Federal, para uma garantia da dignidade da pessoa humana; além disso, é
necessário uma educação enquanto formação, proferida pelos pais, já que  segundo Immanuel
Kant o homem é aquilo que a educação faz dele. Dessa forma, esses problemas serão
minimizados entre a população brasileira.

Usar como repertorio

Numa manhã de maio de 1928, a bióloga brasileira Bertha Lutz decidiu tomar um avião para
sobrevoar a cidade do Rio de Janeiro. Àquela altura, Bertha ocupava o cargo de secretária do
Museu Nacional, uma das instituições de pesquisa de maior prestígio no Brasil. Carregava o
mérito de ser a primeira mulher a assumir o posto, para o qual fora contratada pouco depois de
voltar da França, onde cursara faculdade. Da Europa, trouxera ao menos dois artigos importantes
: um diploma da Universidade de Paris, e as ideias do movimento sufragista inglês.

- Lei do Minuto Seguinte (Lei nº 12.845/2013). Oferece atendimento imediato pelo SUS, amparo


médico, psicológico e social, exames preventivos e o fornecimento de informações sobre os
direitos legais das vítimas. Garante atendimento emergencial, integral e gratuito às vítimas.
Importante ressaltar que não há necessidade de apresentar boletim de ocorrência ou qualquer
outro tipo de prova do abuso sofrido - a palavra da vítima basta para que o acolhimento seja feito
pelo hospital.
 
- Lei Carolina Dieckmann (Lei nº 12.737/2012). A lei definiu crimes cibernéticos no Brasil. Ela
recebeu este nome, pois na época que o projeto tramitava a atriz teve o computador invadido e
fotos pessoais divulgadas sem autorização por hackers. A legislação classifica como crime
justamente casos como estes: invasão de computadores, tablets, smartphones, conectados ou
não à internet, que resulte na obtenção, adulteração ou destruição dos dados e informações.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde, mais de 18 milhões de brasileiros
sofrem com algum distúrbio relacionado à ansiedade. Esse número coloca o Brasil no
topo das nações mais ansiosas do mundo.
O estresse também é um fator importante nessa equação. Segundo levantamento
realizado pela Vittude, uma plataforma digital voltada para o cuidado com a saúde
mental, 37% das pessoas passam por problemas com estresse severo; 59% sofrem com
a depressão e 63% têm sintomas de ansiedade.
Quando se fala em números, pode até ser que o peso dessas estatísticas seja diminuído.
Mas vale a pena lembrar sempre que todas essas pessoas têm familiares, amigos e, na
maioria dos casos, empregos.
Dessa maneira, a discussão sobre saúde mental no trabalho precisa, sim, ultrapassar
os muros corporativos e integrar as conversas que acontecem dentro das empresas.

O que é Janeiro Branco?

O Janeiro Branco é uma campanha nacional criada em 2014, que busca trazer à pauta
discussões relacionadas à saúde mental, contribuindo para a desestigmatização do
tema e propondo soluções para a construção de uma cultura mais humanizada.
A campanha é realizada em janeiro porque este é o mês no qual as pessoas estão mais
focadas em refletir sobre suas vidas e suas metas pessoais.
Dessa maneira, a campanha procura inspirar a mudança para melhor por meio de uma
reflexão sob a ótica da saúde mental.
A Flash reforça o seu propósito de ser uma ferramenta para que profissionais de
recursos humanos possam oferecer um ambiente de trabalho mais interessante aos seus
colaboradores.
Em nosso aplicativo, temos parcerias com diversas plataformas de terapia online,
telemedicina, alimentação saudável e treinos para manter o corpo em movimento. 
Visite nosso site para entender como podemos ajudar.
O impacto da pandemia na saúde mental dos trabalhadores

Na prática, a pandemia intensificou os quadros de estresse e ansiedade nos ambientes


corporativos. Segundo pesquisa realizada pela plataforma Zenklub e conduzida pelo
Instituto Datafolha, mais de 60% dos trabalhadores entre 18 e 24 anos afirmaram que
sentiram ansiedade ou cansaço excessivo por conta da pandemia de Covid-19.
Uma empresa que pretende atingir metas e objetivos deve se preocupar com a saúde
mental dos trabalhadores e proporcionar um ambiente saudável para o desempenho do
trabalhador.
A qualidade de vida no ambiente de trabalho é um fator determinante. Para isso, é
importante que haja troca de informações, colaboração entre times, divisão e
compartilhamento de tarefas e valorização do aspecto coletivo.

Saúde mental feminina e a desigualdade de gênero

A saúde mental feminina deve ser pauta cada vez mais nas organizações, isso porque
muitas mulheres ainda se encontram em uma situação de vulnerabilidade no trabalho
por conta da cultura estabelecida na sociedade.
Segundo o relatório Woman in the Workplace de 2020, as mulheres têm chance 1,5%
maior do que os homens de deixarem suas posições. Muito disso se dá pelo
esgotamento emocional ao qual são expostas diariamente.
Com a chegada do home office, muitas mulheres conseguiram equilibrar suas infinitas
atividades, entretanto, até no home office existe desigualdade.
As mulheres normalmente lidam com a jornada tripla: profissional, mãe e dona de
casa, então se essas práticas não forem revistas, a saúde mental feminina pode ser
colocada em risco.

Como a saúde mental afeta a qualidade do trabalho


Pesquisas apontam que 49% dos trabalhadores brasileiros já tiveram crises de
ansiedade decorrentes do trabalho. Além disso, 44% informam que já passaram
pelo burnout – síndrome que designa o esgotamento mental e físico relacionado ao
desempenho de funções profissionais.
Ao contrário de condições físicas, problemas na saúde mental nem sempre são
visíveis. Cabe às empresas, portanto, criarem ferramentas para que funcionários
possam lidar melhor com problemas como esses, a fim de que suas equipes estejam
mais saudáveis e satisfeitas com seus trabalhos.

Por que implementar um programa de saúde mental na empresa?

Ajudar funcionários a cuidarem de seu psicológico melhora o clima organizacional da


empresa e pode otimizar a integração entre equipes. Além disso, ao se sentirem mais
satisfeitos com seu trabalho, os trabalhadores desempenham suas funções de maneira
mais engajada.
Ao contrário do que se pode pensar, terapia não é a única maneira de ajudar
colaboradores a passarem por momentos difíceis com sua saúde mental.
Dentre os cuidados que empresas devem ter para ajudar seus funcionários a
prosperarem em seus trabalhos e vidas pessoais, podemos destacar:
 Capacitação de lideranças;
 Incentivo à prática de exercícios;
 Acesso a serviços de saúde mental, como psicólogos;
 Eventos para debate do tema;
 Incentivo à alimentação saudável.
Pesquisa de clima: o que é e qual seu papel na gestão da saúde mental

Como as grandes empresas promovem a saúde mental no trabalho?


Atualmente, as empresas colocaram o assunto da saúde mental em pauta. Afinal, um
funcionário feliz é muito mais eficaz dentro da organização.
As empresas investem em plataformas de gestão de pessoas, pesquisas de clima
organizacional e ações de conscientização e prevenção à saúde mental, como Janeiro
Branco, por exemplo.

Confira 5 dicas para promover saúde mental em sua empresa:

1. Utilizar pesquisas de clima;


2. Usar a tecnologia a favor da empresa e colaboradores;
3. Oferecer benefícios e remuneração adequados;
4. Incentivar a interação entre equipes;
5. Manter um canal ativo de feedback.
Líderes da Ambev, Danone, Cortex e NovaHaus revelam tendências de saúde mental

Ações para melhorar a saúde mental no trabalho

Se não houver limites nas rotinas de trabalho, os profissionais podem ter a saúde
mental afetada. Reuniões sem necessidade, tarefas excessivas e prazos apertados são
apenas alguns exemplos que podem causar ou agravar quadros como a depressão,
transtornos de ansiedade e burnout.
De acordo com estudo da Morgan Stanley and the Financial Health Network, 75% dos
profissionais avaliam positivamente as empresas que oferecem programas de bem-
estar nas empresas. Confira três ações essenciais que líderes RHs podem adotar para
melhorar a saúde mental no trabalho:
 Bem-estar financeiro e benefícios flexíveis: o trabalho é necessário, mas o
praticamos para viver. Para que o funcionário sinta-se valorizado, um dos fatores
essenciais é a adoção de uma política de remuneração efetiva, como salário e
benefícios adequados.
 Programas de saúde mental: normalmente ações de saúde física, como
alimentação saudável e exercícios, incentiva positivamente o ambiente de
trabalho e integra as equipes, e o mesmo deve ser feito para a saúde mental, com
programas de autoconhecimento, terapia e relaxamento.
 Conversas e pesquisa de clima organizacional: a comunicação é a base para o
desenvolvimento da empresa e dos profissionais. Promover pesquisas de clima,
questionários e atividades coletivas, podem ser ferramentas eficazes para
compreender o que motiva ou não as equipes.

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