2024

Relatório

Tendências
em Tecnologias
de Pagamento
 Índice 02

Sobre a Elo 03
Introdução 04
Tendências em Tecnologias de Pagamento para 2024 05
● DREX: O acelerador das operações do sistema financeiro nacional 06
● Os ativos financeiros e o potencial sem fronteiras da tokenização 12
● A tokenização de ativos verdes conectada a governança ambiental, social e corporativa 17
● A Regulação do mercado cripto abrindo portas para todo o ecossistema financeiro 21
● Privacidade de dados em Blockchain: A importância e os desafios
de manter os dados privados numa rede descentralizada 24
● A evolução do ecossistema de pagamento brasileiro e a consolidação
dos serviços financeiros com foco no usuário 28
● As expectativas de ganhos do arranjo aberto para o consumidor
e para o setor de benefícios brasileiro 31
● Inteligência Artificial e suas diferentes atuações nos campos de:
○ Concessão de crédito: A Inteligência Artificial e o seu potencial
de aprimorar modelos de score para gerar maior oferta de crédito 34
○ Prevenção a fraudes: O poder da Inteligência Artificial
de antecipar ataques e novos esquemas de fraude no sistema brasileiro 37
○ Fidelização do Consumidor: Como a Inteligência Artificial pode
identificar padrões de consumo de forma mais assertiva 40
Conclusão 43
Time de Inovação 44
Referências 46
 03

Sobre a Elo
Somos uma das principais empresas de tecnologia de pagamentos do Brasil.
Nossa história começou em 2011, com foco em cartões de débito e crédito,e desde
então ampliamos nossa atuação para outros negócios. Com uma plataforma
tecnológica proprietária e local, que garante mais agilidade para atender as
necessidades dos clientes, atuamos por uma rede abrangente de portadores de
cartões, estabelecimentos comerciais, credenciadores e emissores. Tudo isso para
apoiar as empresas em suas demandas de pagamentos no Brasil e no mundo.

Temos a missão de fomentar a inclusão de pagamentos digitais no Brasil,

oferecendo uma ampla variedade de produtos de pagamentos para todos os perfis
de pessoas e empresas, incluindo um portfólio completo de cartões de crédito,
débito, pré-pagos e especializados. Mas não paramos por aí. Com nosso DNA
brasileiro e inovador, desenhamos soluções customizadas para empresas, seja
por meio das nossas plataformas de tokenização e de prevenção a fraudes,
pagamentos por aproximação via QR Code e NFC, ou nossa consultoria
especializada em gerar mais negócios para os nossos parceiros.
 04

Introdução
O Brasil vem fazendo grandes avanços dentro do
tema inovação financeira, entre eles, destaca-se a
construção do Drex, a nossa nova moeda digital.
Mesmo em fase de testes, já coleciona elogios de
grandes entidades do mundo, como o FMI, por
exemplo.
A tokenização de ativos financeiros e a
consolidação da blockchain como matriz segura
para o mercado serão tão disruptivas quanto a
célebre IA. A tendência é que alterem profundamente
o nosso modo de poupar, transferir, receber e
liquidar dinheiro.

Por isso, a missão do relatório de tendências de

Estima-se que até o final desta década, mais de 98%
tecnologia de pagamentos da Elo de 2024 é te
do PIB global vai flutuar livremente pelos sistemas de
contar todas essas histórias, revelando onde, como
integração das CBDCs. Estamos diante de um dos
e o porquê a sua vida será impactada.
movimentos mais disruptivos desde a origem do
mercado de capitais, lá no século 17. Esperamos que este material seja um guia eficiente,
didático e adaptável à sua realidade, a partir da
Além do Drex e seu efeito recriador do ecossistema
mentoria exclusiva de nosso time de Inovação.
financeiro, novos agentes tecnológicos – vindos de
diversas áreas da iniciativa privada – estão se Aproveite a leitura.
apresentando como candidatos a protagonistas da
maior mudança econômica da nossa geração.

É claro que a primeira é a Inteligência Artificial. Em

pouco tempo, a IA será reconhecida por oferecer as
melhores ofertas de crédito que você já recebeu, e
Giancarlo Greco - CEO da Elo
também lhe ajudar a proteger seus dados pessoais,
evitar fraudes e melhorar suas opções de consumo e
gestão de investimentos – algo que veremos ao longo
deste ano.
 05

Tendências
DREX

Tokenização de Ativos Financeiros

Tokenização Verde

Regulamentação da Criptoeconomia

Privacidade de Dados em Blockchain

Evolução da Plataforma de Pagamentos Brasileira

Arranjo Aberto

As Aplicações da Inteligência Artificial para:

Aumentar ainda mais a Oferta de Crédito;

Prevenção a Fraudes;

Potencializar as ferramentas de fidelização;

 06

Tendências
DREX

Tokenização de Ativos Financeiros

Tokenização Verde

Regulamentação da Criptoeconomia

Privacidade de Dados em Blockchain

Evolução da Plataforma de Pagamentos Brasileira

Arranjo Aberto

As Aplicações da Inteligência Artificial para:

Aumentar ainda mais a Oferta de Crédito;

Prevenção a Fraudes;

Potencializar as ferramentas de fidelização;

 Drex
07

DREX: O ACELERADOR DAS A Elo é uma das principais instituições que estão participando da construção
do Drex, compondo um consórcio com a CAIXA, principal agente das políticas
OPERAÇÕES DO SISTEMA públicas brasileiras, e com a Microsoft, uma das maiores empresas de
tecnologia do mundo.
FINANCEIRO NACIONAL Nosso foco está na viabilização e na oferta de soluções compatíveis com o
Banco Central, CBDCs e economia global Drex às instituições financeiras e de pagamento no mercado brasileiro,
garantindo o acesso aos benefícios da moeda digital ao usuário final com uma
excelente usabilidade e com um alto grau de segurança.
O Banco Central do Brasil conquistou o status de protagonista global da
nova economia digital. O seu repertório de inovações nos últimos três anos é Para conhecer mais das nossas soluções de economia tokenizada, clique aqui:
inédito no sistema financeiro mundial: novidades como o Pix, os pagamentos
instantâneos disponíveis 24/7 e as trilhas do Open Finance, são admiradas
pelos mercados dos EUA, da Europa, da Oceania e de gigantes da Ásia, como
Singapura, Índia e China.
É consenso entre especialistas que o Drex, a versão brasileira para a agenda
mundial das Central Bank Digital Currencies (CBDCs), também será
bem-sucedido em sua primeira temporada de validação ao longo de 2024.
Se as teses a serem testadas se confirmarem, o
Brasil deverá se manter no seleto grupo¹ de
economias do G20 em estágio avançado no tema.
Ao todo, mais de 130 países estão criando suas
próprias moedas digitais. A soma de riqueza dessas
nações representa 98% do PIB global.
É provável que em poucas décadas, os livros de
história do pensamento econômico classifiquem o
momento atual como o maior fenômeno de
atualização de estruturas do mercado de capitais,
desde sua origem no século 17.

¹Matéria: Estadão
 Drex
08

“O ecossistema do Drex vai trazer possibilidades tecnológicas inéditas, Um dos melhores casos de uso para ilustrar este subtema são as negociações
inclusive para processos já conhecidos, convergindo soluções de de títulos públicos federais² (sozinha, a modalidade movimenta mais de R$ 7
simplificação e agilidade para produtos e serviços que hoje são morosos e bilhões por dia, segundo a B3). E essa classe de investimentos simboliza o
burocráticos”, afirma Rafael Dias Silva, Superintendente Nacional da que alguns especialistas intitularam como: desafios negociais da rede digital.
Administração Financeira da CAIXA.
“Um ótimo exemplo é o Delivery vs Payment (DV), que é uma forma de “A adoção da tecnologia blockchain no
liquidação de transações em que os títulos financeiros só são entregues após mercado financeiro tem grande
o pagamento. Com o Drex, vamos digitalizar de ponta a ponta modelos de potencial de provocar um movimento
financiamento que antes eram puramente analógicos”, explica o executivo da de inovação aplicada aos serviços
CAIXA, refletindo sobre um tema estratégico para a entidade. bancários, tornando-os mais ágeis,
eficientes e baratos. Mas existem
“Se até pouco tempo, uma linha de crédito habitacional poderia demorar até desafios, entre eles os tecnológicos e
15 dias para ser aprovada, com o Drex, a mesma operação poderá levar 24h regulatórios, que precisam ser
para estar à disposição na rede, ao alcance das partes interessadas”, conclui resolvidos para que possamos nos
Rafael. valer dos benefícios. Nesse ponto, o
desenvolvimento do Drex deve ser
O Drex trará um novo modelo de liquidez para o mercado que tende a encarado como uma grande
melhorar, e muito, os prazos em negociação dos mais variados ativos: de oportunidade para resolver essas Rafael Dias da Silva
títulos públicos a trocas de câmbio, que hoje podem demorar até três dias ou questões, que uma vez superadas, vão
Superintendente Nacional da
mais para a conclusão, mas que na trilha do Drex, poderão ser efetivadas destravar todo esse valor em Administração Financeira da
instantaneamente. potencial.” explica Rodrigo Mulinari, CAIXA, sendo o responsável no
Diretor de Tecnologia do Banco do banco pela gestão das transações
Brasil. financeiras e meios de pagamento
Cautela com a agenda de atualizações utilizados no Sistema Financeiro
Nacional incluindo o PIX, além de
ser o responsável pelo projeto do
Otimismo é o sentimento que reina em boa parte dos painéis, eventos e Real Digital na CAIXA.

encontros do ecossistema de finanças digitalizadas. Porém, a agenda de

validação do Piloto Drex pede prudência e um olhar atento aos possíveis gaps
que devem surgir já no começo deste ano.

¹Matéria: Estadão
 Drex
09

Um ajuste de expectativas importante: o Drex não irá, tecnicamente, para as

mãos das pessoas. O que irá circular nos meios digitais são os tokens
adaptados pelos bancos para as funções exigidas pelos seus clientes e para
os novos critérios regulatórios.

Em contrapartida, se a malha DLT (sigla em inglês para: tecnologia de registro

distribuído) vai gerar experiências de adição de esforços em alguns
processos, a mesma rede apresenta um potencial enorme para a criação de
novos ativos financeiros no país, cenário impensável há pouco tempo.

“Em um segundo momento, quando os requisitos fundamentais já estiverem

validados, o Drex será um catalisador do ecossistema brasileiro de ativos
digitais. Superados os desafios para a negociação de títulos públicos
federais, avançaremos para o terreno das oportunidades, onde novos ativos
serão criados, ativos tradicionais serão democratizados e novas experiências
inclusivas poderão se tornar realidade” reforça Rodrigo Vasconcelos, Diretor
de Negócios Digitais do Banco do Brasil.

Rodrigo Costa Vasconcelos

Rodrigo Mulinari
Diretor de Tecnologia do Banco do Brasil. Atua no
banco há 23 anos, e já passou cargos como Gerente
Executivo e Gerente Geral de TI. Possui especialização
em Engenharia de Software e mestrado em Engenharia
Elétrica.
Diretor da Diretoria de Negócios Digitais, Conselheiro
Administrativo da BB Tecnologia e Serviços (BBTS) e Conselheiro
Fiscal da BB -Banco de Investimento (BB-BI). Já atuou como diretor
presidente da BB Consórcios, gerente executivo na Diretoria de
Meios de Pagamento gerente executivo na Diretoria de Clientes de
Varejo MPE e PF e gerente geral da Unidade de Inteligência
Analítica do Banco do Brasil.

²Matéria: InfoMoney
 Drex
Primeiros aprendizados
Em outubro de 2023, o Bacen colocou para rodar uma das fases mais
importantes de testes de resiliência, arquitetura e de validação do padrão de
segurança do Drex. Nesta etapa, que deve se estender até junho de 2024, o
grande desafio é resolver o “trilema”: privacidade com programabilidade e
com descentralização. E com isso emergiu um dos pontos mais importantes
para o êxito do piloto: a privacidade de dados.
Confira os detalhes no artigo: Privacidade: a importância e os desafios na
construção da nova moeda digital brasileira.
A resolução mais importante até aqui é a confirmação do Bacen de que não irá
criar nenhuma “ferramenta própria” de gestão para a privacidade de dados.
Por isso, a curadoria de fornecedores será tão importante. Até este momento,
três projetos despontam a caminho da solução-padrão: a Anonymous Zether,
da Consensys, a Starlight da Ernst & Young, e a Parchain da Parfin. Mas,
outras soluções poderão entrar no tabuleiro e mudar as perspectivas, o tema
seguirá em aberto até junho deste ano, muito provavelmente.
“Acredito que a conversa sobre privacidade ainda irá longe... Não podemos
falar em Drex em produção, sem antes, resolver a questão da
confidencialidade.” afirma George Marcel Smetana, especialista em
blockchain e ativos digitais do inovabra do Bradesco.
George Marcel Monteiro Arcuri Smetana
Especialista do inovabra, ecossistema de inovação do Bradesco, focado em
Blockchain / Distributed Ledger, ativos digitais, tokenização e Central Bank
Digital Currencies (CBDCs)
10
E completa: “O segundo desafio é o da escalabilidade. Soluções que usam
zero-knowledge proof podem ter um impacto significativo no número
possível de transações por segundo (volumetria) e restringir a
programabilidade, isto é, a capacidade de se desenvolver Smart Contracts de
forma geral. Isso pode acabar restringindo os casos de uso a serem
implementados na rede do Drex”, explica George Marcel.
O zero-knowledge proof (ZKP) – em tradução livre: “prova de conhecimento
zero” é o protocolo criptográfico que permite que uma informação seja
verificada e validada por outra parte, sem que ela seja revelada. Ex.: Provar
que uma transferência entre duas partes aconteceu de forma correta, sem
revelar o saldo original entre elas e o valor transferido,
Desafios tecnológicos
A agenda de atualizações do Bacen vai se defrontar, pela primeira vez, com
obstáculos em um nível externo à força criadora do Drex. Entre os seus
principais desafios estão os sistemas tecnológicos das empresas financeiras
do país.
Por isso, a entidade terá a missão de atualizar alguns legados que se
acumulam há mais de 50 anos. São itens que envolvem infraestrutura de redes
e uma nova governança de TI. Existem muitas camadas nas engrenagens no
sistema financeiro que ainda não conversam com as inovações propostas pelo
Drex. Até aqui, os testes apresentaram respostas consistentes, e o
sentimento geral do mercado é de otimismo.
 Drex
11

O que esperar do Drex em 2024

É muito provável que até o final do primeiro semestre, o Bacen terá definido o
arcabouço regulatório de prestação de serviços financeiros (considerando o
ecossistema completo, bancos, empresas de pagamentos, plataformas e não
apenas as entidades que negociam e custodiam criptoativos, as VASPs – papel
que pode ser aplicado a empresas, custodiantes, asset managers, emissores,
tokenizadoras etc.).
A medida é muito aguardada e dará outra dinâmica ao setor, porque vai abrir
caminhos tanto para novas alianças entre as partes, quanto para a criação de
nichos e a redefinição de papéis entre bancos, corretoras, empresas de
pagamentos e demais protagonistas da Lei 14.478/22. Com essas definições,
o mercado terá uma base sólida para idealizar e desenvolver casos de uso
que atendam as necessidades da população, atendendo a dores atuais com
um novo arsenal tecnológico.

Nas palavras do Bacen³, o Drex é o instrumento do Estado para atualizar o

padrão de excelência do sistema financeiro, trazendo para si o papel de
solução oficial de liquidação de ativos digitais em uma rede de registros
100% distribuídos.

³Vídeo: Banco Central do Brasil

 12

Tendências
DREX

Tokenização de Ativos Financeiros

Tokenização Verde

Regulamentação da Criptoeconomia

Privacidade de Dados em Blockchain

Evolução da Plataforma de Pagamentos Brasileira

Arranjo Aberto

As Aplicações da Inteligência Artificial para:

Aumentar ainda mais a Oferta de Crédito;

Prevenção a Fraudes;

Potencializar as ferramentas de fidelização;

 Tokenização de Ativos
Financeiros
13

OS ATIVOS FINANCEIROS E O POTENCIAL Tokenizar um ativo financeiro é transformá-lo em um símbolo digital (essa é a
definição original em inglês para a palavra: “token”) que pode ser comprado,
SEM FRONTEIRAS DA TOKENIZAÇÃO vendido ou transferido a qualquer pessoa com acesso à internet.

A amplitude de atividades da economia tokenizada é tão vasta que a faz

parecer um “Big Bang financeiro”, capaz de abarcar tudo o que conhecemos e
Nenhum outro mercado teve um salto qualitativo tão robusto quanto o oferecer uma nova história para as transações de bens, serviços e produtos
domínio da tokenização de ativos financeiros nos últimos três anos. Grandes negociáveis.É importante destacar que o repertório de ativos elegíveis2 para
consultorias internacionais, governos e institutos de pesquisa preveem que o os processos de tokenização transcende as fronteiras dos negócios, no Brasil
setor vai gerar mais de US$ 4 trilhões¹ em receitas para o PIB global até o e no mundo.
final de 2030.
A promessa inerente à tokenização é bastante audaciosa. Entusiastas do novo
ecossistema estão dispostos a recriar os modelos tradicionais de registro,
investimento e validação de titularidade para qualquer bem disponível
vinculado à economia através do uso da tecnologia blockchain.
“Os tokens já estão sendo processados na condição de um dos mais
potentes insumos para a evolução dos programas de governança, pois sua
formatação permite o vislumbre completo das etapas de origem,
desenvolvimento e troca de bens concretos, ou seja, um framework muito
mais ágil e transparente para empresas, indústrias, e até mesmo para o
poder público”, explica Marcos Mocatino, CPO da Bitshopp, startup
especializada em tokenização e infraestrutura blockchain. Marcos Dias Mocatino
Entre as potenciais vantagens que a nova economia tokenizada pode gerar Fundador e líder de produto na Bitshopp, startup
para o mercado, também podemos destacar a redução de custos de especializada em tokenização de ativos.
transação, o aumento dos níveis de transparência e rastreabilidade e o
estabelecimento de um novo padrão de liquidez: mais ágil, seguro e bem
gerenciável.

¹Relatório: CitiBank ²E-Book: Adobe

Tokenização de Ativos
Financeiros
Confira as classes mais comuns e as suas diferentes categorias abaixo:
Ativos financeiros
(títulos negociáveis)
Ações públicas e privadas,
dívidas de fundos de
investimento e commodities.
Infraestrutura
(conjuntos essenciais)
Fontes de energia renovável,
campos de petróleo, gás,
água e esgoto, trade de
transportes
(naval, aéreo, trilhos etc.).
Imóveis
(valores e propriedades)
Imóveis comerciais,
residenciais, fundos
imobiliários, dívidas, terras e
projetos de incorporação.
Games e Entretenimento
(experiências)
Plataformas tokens
baseados em eventos (finais
de competições), NFTs,
ingressos ou passaportes
(ccxp, festas ou rock in rio).
14
Colecionáveis e Arte
(valor cultural)
Quadros, desenhos, cartas
e diários históricos,
coleções.
Redes e infosferas
(fontes de conhecimento)
Dados de pessoas e
empresas, IoT (internet das
coisas), geopolítica
(condição de uso de bases
militares), alterações no clima
da terra e astrofísica
 Tokenização de Ativos
Financeiros
Benefícios da tokenização
O primeiro grande benefício da tokenização é o poder de “multiplicação”
inerente à tecnologia. Cada unidade de token pode ser convertida em um
novo token, para se adaptar às necessidades de seu investidor. Essa operação
não depende de nenhum fator externo à sua rede, portanto, dispensa a
supervisão de terceiros e os custos operacionais comuns da infraestrutura
física do mercado financeiro, corretagem, custódia, entre outros.
O token estará sempre disponível 24 horas por dia, sete dias por semana, à
disposição de pessoas, empresas, investidores e todas as entidades da
economia, sem as limitações típicas do mundo físico: horário comercial,
fronteiras geográficas (podem ser acessados na rede de qualquer lugar do
mundo) ou de cultura corporativa.
Todos os bens classificados como tokens – isto é, que operam na blockchain e
são regidos por smart contracts (contratos inteligentes) podem ser
convertidos em uma moeda digital que gera poder de liquidação (literalmente,
pagar uma transação). E aqui entra o papel decisivo do Drex no Brasil:
habilitar a tokenização da economia.
Por fim, um último aspecto fundamental para a economia tokenizada: a
possibilidade de fracionar ativos (dividir em parcelas vinculados ao valor
principal) que fora do mundo digital jamais poderiam ser comercializados. Por
exemplo: o proprietário de um imóvel com o valor R$ 200 mil poderá
fracionar3 a sua propriedade em dezenas ou centenas de tokens para
colocá-lo em oferta em uma plataforma digital de compra e venda. Os
possíveis interessados na oferta do patrimônio fracionado poderão comprar e
usufruir do imóvel de forma proporcional à fração adquirida, ou utilizá-lo
futuramente como uma opção de investimento.
⁴Relatório: CitiBank
15
Caso de uso no País
Para quem pensa que o modelo é abstrato demais (mesmo que seja
extremamente ágil e descomplicado) vale uma informação: o mercado de
tokenização imobiliária4 começou com o pé direito no Brasil. Lançamentos
imobiliários digitais foram concretizados em Porto Alegre, a cidade escolhida
para projeto-piloto da iniciativa privada. As empresas especializadas na
tokenização imobiliária disponibilizam aos consumidores uma plataforma
online, segura e integrada com a rede blockchain. Por meio dessa
plataforma, é possível vender e alugar as frações do imóvel, bem como obter
crédito com garantia imobiliária, respeitando a regulação e legislação
pertinentes. A iniciativa tem a aprovação da Comissão de Valores Imobiliários
(a CVM).
Frente ao movimento de tokenização da economia, a Elo tem explorado
soluções baseadas em blockchain e adicionado novos produtos em seu
portfólio. Além de acompanhar as tendências e as movimentações do
mercado, a Elo também realiza pesquisas aprofundadas mirando a construção
de protótipos e a validação de hipóteses de negócio. A maioria dos temas
abordados pela companhia está relacionada à tokenização, especialmente ao
DREX. Além das iniciativas internas, em 2023, a Elo intensificou seu programa
de aceleração de startups, concentrando-se em teses voltadas para a nova
economia tokenizada.
Para conhecer mais das nossas soluções de economia tokenizada, clique aqui
 Tokenização de Ativos
Financeiros
16

O que esperar da tokenização de ativos
no Brasil em 2024?
Diversas áreas vão ganhar iniciativas de tokenização ao longo do ano.
Segunda pesquisa da PwC Brasil5: “Panorama do mercado de serviços
financeiros no Brasil: Onde estamos e para onde vamos?”, os segmentos de
Imóveis e Veículos Automotivos são os mais preparados neste momento para
essa nova fase da economia, seja do ponto de vista de tecnologia e
infraestrutura, seja no aspecto de formação de público interessado.
Hoje, convivem com maior representatividade: ativos do ESG, bastante
associados ao agro e às iniciativas de energias renováveis, as primeiras
iniciativas de tokenização no mercado imobiliário e uma gama de variedades
em frentes como NFTs (mais voltados para entretenimento, quase sempre em
shows e no mercado da arte).
Conforme o piloto do Drex avançar, mais o setor financeiro poderá testar a
oferta de novos ativos para os seus públicos de interesse, dividindo melhor o
que são produtos bancários, empréstimos e ofertas de créditos das categorias
de investimento, compra e venda de criptoativos, por exemplo.

O Bacen6 confirmou que o Drex permitirá depósitos tokenizados para a

liquidação da compra e venda de títulos públicos federais tokenizados,
dentro das etapas de validação do projeto-piloto no formato de transações
simuladas. Mas, é provável que só no começo de 2025 tenhamos as primeiras
negociações a vera.

O Brasil receberá a importantíssima cúpula do G207 em 2024 (entre os dias 18

e 19 de novembro no Rio de Janeiro e outras seções menores em 13 cidades),
e a economia tokenizada8 estará na pauta do encontro. Segundo
especialistas, o Brasil tem o potencial de atingir a marca de R$ 2,2 bilhões de
ativos tokenizados9 até o final desse ano.

Até o final de 2023 ainda não havia no Brasil um volume de transações que
separasse em duas partes autônomas os mercados de tokenização de ativos
(no geral) e o de tokenização de ativos financeiros (exclusivamente).

A natureza emergente do conceito ainda mescla bastante os diferentes tipos

de ativos no cenário brasileiro (conforme mostramos no quadro de “tipos
elegíveis” aqui neste artigo).

⁵Relatório: PwC ⁶Matéria: EY ⁷Matéria: G20 Brasil ⁸Matéria: exame

 17

Tendências
DREX

Tokenização de Ativos Financeiros

Tokenização Verde

Regulamentação da Criptoeconomia

Privacidade de Dados em Blockchain

Evolução da Plataforma de Pagamentos Brasileira

Arranjo Aberto

As Aplicações da Inteligência Artificial para:

Aumentar ainda mais a Oferta de Crédito;

Prevenção a Fraudes;

Potencializar as ferramentas de fidelização;

 Tokenização Verde
INVESTINDO NO FUTURO DO PLANETA:
tokenização de ativos verdes conectada
a governança ambiental, social e corporativa
O mercado de tokenização de ativos verdes no Brasil é recente. Em termos
regulatórios, sua estreia é marcada pelo Decreto 10.828 (de 2021), que
instituiu a primeira Cédula de Produto Rural Verde (CPR). O processo deu início
aos primeiros financiamentos orientados à proteção de vegetação nativas em
propriedades rurais; o ecossistema mais sensível da economia às agressões e
descuidos da ação humana.
Dentro do vasto repertório dos ativos verdes, os créditos de carbono se
consolidaram como a solução tokenizada mais madura para o mercado
brasileiro. Estima-se que o setor vai gerar receitas acima de US$ 120 bilhões
até 2030¹.
Diante dos dados disponíveis no mercado, é fundamental que as empresas e
os governos se perguntem: como os ativos tokenizados se tornam, realmente,
verdes?
“Um ativo, verdadeiramente verde, deve representar uma solução passível
de rastreabilidade dentro de um repertório considerado amigável à agenda
de sustentabilidade. Eu gosto do termo amigável, pois ele traduz a sutileza
por trás da intenção do investimento”, explica Rodrigoh Henriques, diretor
de Inovação da Federação Nacional de Associações dos Servidores do Banco
Central (a Fenasbac).
¹Matéria: Jornal USP ² Matéria: Cenro de Estudo Avançados em Economia Aplicada da USP ³Matéria: BlockBR
18
E a “força” que dá lastro ao setor é igualmente uma das mais robustas do
mundo: o agronegócio. O agro é o maior cliente em potencial para os fundos
de ativos verdes baseados em tokenização, segundo as diretrizes globais de
ESG (sigla em inglês para: Meio Ambiente, Social e Governança). Trata-se da
nova métrica para as atividades de governos e empresas e qualquer outra
entidade de relevância social.
Em 2023, o agronegócio atingiu a marca de geração de riqueza de R$ 2,63
trilhões², número que o posiciona como responsável direto por 24,4% do PIB
do Brasil.
“Mas o mercado de tokenização de títulos verdes não está apenas atrelado
ao agro, pelo contrário. Uma ótima representação do seu potencial variado
são os tokens que incentivam a criação de redes de energia renováveis”,
ilustra Rodrigoh.
O token lastreado em contratos que preveem fontes de energia limpa é a
peça-chave para a gestão de recursos que serão transformados em ofertas
na economia verde. Em 2023, a Rayons Energy, plataforma especializada em
recursos renováveis, levantou R$ 5 milhões³ em receitas comercializando
tokens com a maior usina fotovoltaica (baseada em luz solar) de Brasília,
instalada na região de Planaltina.
Rodrigoh Henriques
Diretor de Inovação na Federação Nacional de Associações dos
Servidores do Banco Central (Fenasbac), coordena a primeira
aceleradora brasileira de fintechs de alto potencial, o NEXT.
Coordenador Executivo do LIFT Lab, LIFT Learning e LIFT
Challenge: Real Digital - iniciativas conjuntas com o Banco
Central.
 Tokenização Verde
19

As principais categorias de ativos verdes Pensando na extensão da categoria de transporte verde, o segmento deverá
abranger desde os paletes (peças de assentamento de cargas) usados em
e suas conexões com o futuro caminhões e nos navios, até os próprios meios de transporte (aviões, trens
etc.) inseridos no sistema de compensação de emissões baseado em tokens.

“Por último, destaco a classe dos tokens de baixo custo energético. Um dos
paradigmas da blockchain é o alto consumo de energia em algumas etapas
Quais ativos verdes foram destaques no Brasil (e no mundo) nos da cadeia. Por isso, empresas do mundo inteiro estão se especializando em
últimos anos? emitir tokens de ativos financeiros com um novo padrão de gasto energético,
que em alguns casos, pode ser inferior ao de uma postagem no Instagram”
define o diretor da Fenasbac.

“Existem quatro categorias que traduzem o cenário brasileiro, e ao mesmo

tempo, com potencial para se destacarem ao longo de 2024. As duas
primeiras são os tokens vinculados a seguros climáticos e os tokens de
projetos de transição energética”, afirma Rodrigoh.

Estes dois mercados representam esforços de contenção em áreas críticas

para o século 21: o clima e a energia limpa, assuntos que estão na base das
políticas econômicas e sociais para a sobrevivência da nossa espécie no
planeta.

“Continuando, quero avançar para as outras duas áreas. Na terceira

prateleira, estão os tokens de transporte verde, que terão a missão de
rastrear toda a cadeia logística das atividades humanas”, diz.

⁴Site: Rede Flow

 Tokenização Verde
20

No Brasil, a rede Flow4 – empresa baseada na Web3 – se notabilizou por criar
ferramentas para o mercado de games com alta eficiência energética.
Basicamente, reduzem ao máximo os gastos em sua operação digital. Neste
modelo, tarefas estratégicas como o "mint" (registro na rede) de um NFT (o
chamado: token não fungível, ou seja, que não pode ser alterado) vai
demandar menos energia do que o gasto médio de uma sessão de pesquisas
no Google – uma experiência trivial do século 21.
“Essa iniciativa é uma das mais interessantes que eu vi surgir no país, como
um caso de uso de eficiência energética associada ao padrão de consumo
individual dos usuários”, finaliza Rodrigoh.
O potencial desse mercado também é impulsionado pelo movimento das
empresas para compensar suas emissões de CO2. No caso da Elo, a empresa
o faz desde 2011. Em uma de suas ações, em parceria com a climate tech
MOSS, a Elo conduziu um inventário das emissões de sua atividade
econômica, resultando na decisão de compensar tanto as emissões passadas
quanto as futuras, reafirmando o compromisso da Elo com um sistema
sustentável e regenerativo.
A razão é simples: a exemplo do que vimos com os criptoativos de 2022 para
cá, a tendência é que as entidades – e as pressões positivas das métricas de
ESG – se convertam em uma nova etapa de atualizações nos modelos de
verificação, autenticidade, precificação e controle de qualidade para a
categoria de ativos verdes.
Pois, se para outros segmentos ainda sobram algumas incertezas na hora de
projetar crescimento e novas oportunidades de negócios, na esfera dos
títulos verdes as oportunidades são gigantes, e o Brasil tem grande
potencial nessa frente.
O ecossistema nacional de startups também deve apresentar novidades ao
longo do ano. Os destaques devem se concentrar em soluções de
tokenização de áreas verdes para pequenos e médios agricultores5 –
abordagem ainda pouco explorada – com o potencial de colocar o Brasil no
horizonte dos países líderes no tema.

O que esperar da tokenização de ativos

verdes em 2024

Os principais avanços devem acontecer nas áreas de transporte, logística,

projetos de Web3 e políticas estruturais para governos e entidades
internacionais nas áreas de gestão do clima, segurança alimentar e supervisão
de áreas preservadas.

⁵Relatório: PwC
 21

Tendências
DREX

Tokenização de Ativos Financeiros

Tokenização Verde

Regulamentação da Criptoeconomia

Privacidade de Dados em Blockchain

Evolução da Plataforma de Pagamentos Brasileira

Arranjo Aberto

As Aplicações da Inteligência Artificial para:

Aumentar ainda mais a Oferta de Crédito;

Prevenção a Fraudes;

Potencializar as ferramentas de fidelização;

 Regulamentação da
Criptoeconomia
REGULAÇÃO DO MERCADO DE CRIPTO
ABRINDO PORTAS PARA TODO
ECOSSISTEMA FINANCEIRO
O Bacen é a autarquia que vai cuidar do futuro do mercado cripto no Brasil.
Até pouco tempo, o cenário era cheio de incertezas, mas em poucos meses,
ganhou densidade institucional, novas diretrizes regulatórias e uma divisão
mais clara de responsabilidades.
Empresas de soluções orientadas à blockchain passam a integrar a classe
tecnológica do setor – associada à infraestrutura das redes e ao background
descentralizado, com foco em terceiros, onde a rede é solicitada como a nova
estrutura dos processos de validação e registro de documentos, entre outras
demandas de retaguarda.
E as companhias interessadas em negociar ativos financeiros digitais estão
reposicionadas na outra ponta, na esfera das VASPS (sigla em inglês para:
prestadora de ativos virtuais), na interface direta com os investidores.
O caminho para os bons negócios no setor está aberto. Agora, caberá ao
ecossistema adaptar-se à nova divisão estrutural, atrair clientes, investidores
e até mesmo talentos das grandes indústrias financeiras para potencializar o
segmento.
“Acredito que nos próximos meses o setor de criptoativos terá melhorias
importantes no seu arcabouço de segurança jurídica. Com isso, teremos um
novo ambiente de negócios, mais bem protegido e inteligente, sobretudo na
perspectiva dos investidores”, afirma Felipe Brasileiro, co-fundador da
LoopiPay, empresa especializada em compra e venda de tokens em carteiras
digitais.
¹Site: Gov.com ²Site: Receita Federal ³Matéria: BlockTrends ⁴Matéria: UOL
22
Uma mudança de paradigma importante:
as novas regras sobre lavagem de dinheiro, prevenção a fraudes e boas
práticas no setor – que envolvem governança e accountability
(responsabilização) – colocam as empresas cripto na mesma perspectiva dos
bancos, do ponto de vista de gestão regulatória e escopo de supervisão.
“A evolução na perspectiva regulatória vai aumentar o número de empresas
interessadas em rentabilidade na economia cripto e trará uma nova
atmosfera institucional para o setor, que hoje é dominado pelo investidor de
pessoa física”, completa Felipe.
Linha do tempo dos avanços regulatórios
O cenário regulatório dos criptoativos no Brasil mudou desde o final de 2022,
após as atualizações da Instrução Normativa 1888¹ e a chegada da Lei
14478². O que antes era um espaço vulnerável a golpes e a desinformação,
hoje está em rápida curva de crescimento, sem grandes distâncias de
modelos globais bem estabelecidos.E os primeiros efeitos positivos já
começaram a aparecer: o número de novos participantes da economia cripto
superou a marca de 4 milhões de investidores³ em 2023, um recorde até
aqui.
O perfil do investidor brasileiro4 é essencialmente formado por homens
(84,46%), e as mulheres completam a tabela com (15,54%) de
representatividade.
Felipe Brasileiro
COO e Cofundador da LoopiPay, além disso, foi Cofundador da
Parafuzo, a maior plataforma de agendamento e pagamento de
serviços domésticos sob demanda na América Latina.
 Regulamentação da
Criptoeconomia
23

Entre as classes disponíveis, Bitcoin e o Ethereum lideram com folga os

rankings nacionais. O volume total de receitas da categoria superou os R$ 128
bilhões em 2023.
Aliás, o mundo cripto atingiu as primeiras colocações5 do mercado brasileiro
de investimentos. Na primeira prateleira vem a poupança (73%), porém, logo
em seguida, os criptos são responsáveis por (34%) da parcela – juntamente
com a renda fixa. Em resumo, os ativos tokenizados estão crescendo e
deixando para trás carteiras tradicionais como a previdência privada, os títulos
públicos, entre outras.

O que esperar da regulação de criptoativos em 2024

A expectativa do Banco Central é que a agenda do Drex traga novos

facilitadores para a estabilização dos ativos virtuais, especificamente em três
etapas:

A. a definição de lastro (para melhorar a confiabilidade) - o Drex por

definição vai resolver esse tema, nas palavras do próprio Bacen;
B. a definição da moeda de referência para as operações (a ideia é combater
à altíssima volatilidade);
C. a governança reconhecida pela comunidade (combater distorções
inerentes à descentralização).

O mercado receberá novos investidores institucionais a partir deste primeiro

semestre. Com a divisão de papéis entre provedores de tecnologia e
negociadores de ativos digitais, será bem mais confortável e prático para que
investidores profissionais, gestoras e fundos busquem as empresas de cripto
e, nesse movimento, reequilibrem o setor que hoje é dominado por
investidores na pessoa física.

⁵Matéria: Estadão
 24

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Tokenização Verde

Regulamentação da Criptoeconomia

Privacidade de Dados em Blockchain

Evolução da Plataforma de Pagamentos Brasileira

Arranjo Aberto

As Aplicações da Inteligência Artificial para:

Aumentar ainda mais a Oferta de Crédito;

Prevenção a Fraudes;

Potencializar as ferramentas de fidelização;

Privacidade de dados
em Blockchain
25

PRIVACIDADE Estas são as novas condições de atuação para todas as entidades do setor,
incluindo: bancos, startups, fintechs, empresas de negociação de criptoativos
A importância e os desafios de manter os dados e fornecedores de infraestrutura descentralizada, equilibrados pela equação
privados numa rede descentralizada de privacidade, segurança e rastreabilidade na rotina do Drex – que seguirá
em testes ao longo do ano.

Diante da nova fronteira da tokenização em larga escala na economia, onde a

blockchain é a matriz da inovação, o tema privacidade de dados revela-se
como um dos fenômenos emergentes mais críticos do mercado. Seu sucesso
é encarado como a chancela final de reputação para o ecossistema
descentralizado. Por outro lado, caso apresente inconsistências, pode se
tornar o calcanhar de Aquiles da economia digital.
Ao longo deste ano, três tópicos vão influenciar boa parte dos avanços e
debates sobre proteção de dados no Brasil, na trilha dos esforços do Banco
Central para aplicar, corrigir e revisar os testes do Drex, a nova moeda digital
brasileira. O tríplice desafio se apresenta nas interrelações dos conceitos de
privacidade, segurança e rastreabilidade.
A privacidade é um direito fundamental previsto na Constituição Brasileira
(1988) bem assimilado nas leis do país. Porém, à medida que os testes do
Drex avançam, o tópico vem ganhando um novo repertório, atualizado para o Considerando o grande desafio de proteção de dados pessoais, a Elo, em
ecossistema financeiro. parceria com a Lumx, startup especializada em tecnologia blockchain,
Resumidamente, entram em cena: a Lei de Sigilo Bancário (garantia aos desenvolveu o projeto IDx, uma solução de identidade descentralizada
usuários, pessoa física ou jurídica, de completa discrição na troca de whitelabel que gera dados de privacidade para autenticar as informações dos
informações com os bancos), a Lei Geral de Proteção de Dados (incluída na usuários, permitindo que as pessoas gerenciem e compartilhem suas
jurisprudência que vai supervisionar o Drex); e por último, a confidencialidade, informações de forma segura e eficiente. A tecnologia blockchain é
o conceito que vai reger os interesses dos diferentes concorrentes que vão empregada para assegurar a integridade e privacidade dos dados no processo
atuar na rede do Bacen – que atualmente utiliza a tecnologia Hyperledger de validação de informações pessoais.
Besu.
Privacidade de dados
em Blockchain
Decodificando insights nas camadas técnicas do Drex
Selecionamos algumas das questões mais complexas sobre os desafios da
privacidade de dados na blockchain e convidamos Thamilla Talarico, sócia da
área de blockchain e ativos digitais da EY Brasil para nos apoiar com mais
informações sobre o tema.
Thamilla, qual o maior desafio do Banco Central para assegurar a
privacidade no Drex?
“Certamente será acomodar, ou viabilizar, as normas já existentes do sigilo
bancário sem interferir na autonomia das entidades do mercado, sobretudo
nas informações que garantem vantagens competitivas aos players, dentro de
um ambiente que é, por definição, transparente, auditável e rastreável”, afirma
Thamilla.
Qual o histórico de uso da blockchain como base de atuação em
áreas complexas?
“A blockchain não é uma tecnologia nova, digamos assim, sua origem remonta
ao início dos anos 90, porém, no mundo inteiro, está sendo acompanhada de
perto pelas entidades mais tradicionais há bem pouco tempo.
26
Em um cenário de instituições altamente reguladas, que não podem atrapalhar
a relação de autorizações e políticas já existentes, o surgimento de
fenômenos emergentes será fundamental para atualizar os sistemas e as
estruturas de proteção disponíveis ao mercado”, endossa Thamilla.
Podemos falar em um ponto de virada para as boas práticas de
blockchain no Brasil?
“Sem dúvidas, a partir do momento em que os reguladores avançam em suas
iniciativas. Seria muito difícil oferecer conforto ao board executivo das
grandes companhias sem esse tipo de trilha de segurança. E claro, o LIFT
Challenge do Real Digital ofereceu um ambiente de testes eficiente para
expandir as teses mais importantes para a economia tokenizada –
protocolos de DeFi (Finanças Descentralizadas, em inglês), liquidação
baseada em tokens, conexão com IoT (sigla em inglês para internet das
coisas), transações no modelo dual offline (quando as duas partes da
transação estão offline), entre outras soluções”, completa a especialista EY.
Thamilla Talarico
Sócia-líder de ativos digitais da EY Brasil apoiando empresas do
setor financeiro em sua estratégia de negócios e implementação
de tecnologia para entrada no ecossistema de ativos digitais.
Desde 2018 se dedica à pesquisa e consultoria em Blockchain.
 Privacidade de dados
em Blockchain
27

O que esperar do tema privacidade em redes

de registros distribuídos para 2024

Falar de privacidade de dados na nova economia liderada pelo Drex, por

excelência, é também falar de governança de rede, um novo tipo de
conhecimento deliberado para o ambiente digital, com o qual o Bacen e as
entidades do mercado terão que lidar. Essa atuação garante a estruturação de
mecanismos e organização de fluxos para garantir a segurança por meio de
regras a serem cumpridas por todos os participantes.
A governança de rede é o modelo que transfere os conceitos estabilizados de
ética, boas práticas e administração de conflitos reconhecidos no mundo
físico, para o ambiente de interdependência que caracteriza as “redes”, onde a
cooperação é mais importante do que os interesses individuais para que a
coesão do ambiente seja mantida.
P.S.: o termo “governança de rede” foi usado pela primeira vez¹ pela
economista austríaca Theresia Theurl.
Em linhas gerais, o Banco Central terá que lidar com o confronto permanente
dos conceitos de “transparência” versus “privacidade”, “acesso” versus
"confidencialidade." Segundo os especialistas que ouvimos, até o começo do
segundo semestre teremos um novo olhar para o tema, enriquecido pelos
testes a serem realizados no Piloto. Inclusive, a Elo está realizando testes de
diferentes soluções de privacidade no piloto Drex junto ao Bacen, e
acompanhando de perto a evolução desse tema extremamente relevante para
o contexto da economia tokenizada.
A nova moeda digital brasileira vai permitir que as instituições financeiras
integrem uma nova rede com acesso mútuo – de todos para todos – em uma
modalidade horizontal e circular de gestão. Ao cumprir essa etapa (que só
saberemos os resultados ao final de 2024), o Bacen vai instaurar uma nova
era de rastreabilidade (visão completa de origem, localização e histórico de
movimento) e gestão regulatória no sistema econômico do Brasil.

¹Artigo: USP
 28

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Tokenização Verde

Regulamentação da Criptoeconomia

Privacidade de Dados em Blockchain

Evolução da Plataforma de Pagamentos Brasileira

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As Aplicações da Inteligência Artificial para:

Aumentar ainda mais a Oferta de Crédito;

Prevenção a Fraudes;

Potencializar as ferramentas de fidelização;

 Evolução da plataforma de
pagamentos brasileira
A EVOLUÇÃO DO ECOSSISTEMA
DE PAGAMENTO BRASILEIRO
E a consolidação de serviços financeiros com foco no usuário
O digital é o habitat das novas plataformas de pagamentos, a categoria pode
ser traduzida como uma interface amigável para as transações no ambiente
virtual. E a sua tipificação é bastante vasta, com destaque para e-wallets,
redes integradas e apps.
Segundo dados da Febraban¹, a opção pelas transações online superou todas
as ofertas dos canais físicos pela primeira vez, na virada de 2022 para 2023.
Em volume absoluto, o setor gerou mais de R$ 163,3 bilhões (um salto de
30% em relação a 2021), o melhor resultado do ecossistema bancário dos
últimos 11 anos.
No Brasil e no mundo, os dados não deixam dúvidas: a demanda por inovação
em transações financeiras cresce em ritmo acelerado. Uma pesquisa da
Accenture² de 2023 ouviu mais de 16 mil consumidores, em países da Europa,
Ásia, e das Américas, e concluiu que mais da metade das pessoas prefere e
busca soluções online.
O Pix é a estrela do movimento, mas não é a única. Funcionalidades como o
Mobile Banking (permite pagar, receber e transferir dinheiro por APP). As
carteiras digitais (ao estilo Apple Pay e Google Pay, focados no público nativo
da era dos smartphones), e os pagamentos via WhatsApp, são os exemplos
mais populares do que o mercado tem chamado de novas plataformas de
pagamentos.
¹Matéria: Época Negócios ²Relatório: Accenture ³Matéria: Olhar Digital ⁴Matéria: Febraban ⁴Matéria: Bloomerang Línea
29
“Acho importante reforçar que o Drex terá um papel importante na integração
das novas plataformas de pagamentos, sobretudo nos desafios de
simplificação e eficiência dos diferentes modelos”, explica Tiago Aguiar,
Head de Inovação da TecBan, empresa pioneira em soluções de Open Banking
no Brasil.
“E o mais importante: as novas plataformas não se anulam e não se
substituem, pelo contrário, são pensadas para gerar interação entre os ativos
financeiros”, completa.
As transações via QR Code, que desfrutam do suporte acessível das
tecnologias de NFC (pagamentos por aproximação), também merecem
destaque na lista das inovações mais prestigiadas para 2024. Aliás, a
modalidade deve gerar receitas na ordem de US$ 2,2 bilhões³ até o final do
ano que vem.
O que esperar do tema privacidade em redes de
registros distribuídos para 2024
Dados de 20234: o Mobile Banking registrou alta de 30% entre os
consumidores habituados com os pagamentos online, a preferência por
carteiras digitais chega a casa dos 50%, nos pagamentos via WhatsApp a
margem de receita gerada pelos usuários ainda é baixa. Porém, na modalidade
business – desenhada para o B2C – o App da Meta teve aumento de 40% nas
receitas de publicidade com os anúncios clicáveis.
Tiago Aguiar
Head de Novas Plataformas da TecBan, é responsável por
novos negócios, produtos e inovações além do corebusiness. É
Líder de iniciativas como Open Banking, open innovation e
corporate venture.
 Evolução da plataforma de
pagamentos brasileira
30

Agregadores financeiros e a
interconexão entre instituições e usuários
As declarações do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, sobre
a importância dos agregadores para o sistema financeiro nacional, geraram
algumas distorções e um lugar-comum que tomou conta dos noticiários: a
possibilidade de um “super app” do sistema financeiro que iria “substituir” os
apps dos bancos privados.
Na verdade, jamais o Bacen cogitou criar o tal “super app”. O que deverá
ocorrer ao longo deste ano é um avanço significativo na oferta de
plataformas de pagamento – que darão aos bancos a chance de criar
sistemas interconectados, onde o cliente será capaz de acessar todos os seus
serviços financeiros em um único ambiente.
“O Bacen é um dos melhores do mundo em projetos de aproximação com o
mercado privado, propondo modelos sofisticados de open finance, desafios de
inovação aberta e até mesmo abrindo o seu sandbox (plataforma de testes de
segurança)”, comenta o Head de Inovação da TecBan.
Reports de grandes consultorias internacionais falam da chegada de uma era
de serviços financeiros desacoplados5 que vai abrir modalidades de
pagamentos cada vez mais autônomas e adaptáveis, em contraponto aos
pacotes tradicionais: contas, poupanças e outras, com a promessa de redefinir
o padrão de titularidade e o vínculo individual das pessoas com o sistema
financeiro. Fintechs mundo a fora já trabalham nesta hipótese. Por aqui, o
tema está morno.
Vale destacar uma curiosidade sobre o comportamento digital dos usuários
considerando as novas plataformas: os números mostram6 que conforme o
valor das transações online aumenta, as mesmas pessoas que demonstraram
apetite por inovação, optam pelos meios tradicionais de pagamento, como
uma espécie de “porto seguro pessoal” de produtos que há anos entregam
performance.
O instrumento mais usado nestas ocasiões é o cartão de crédito. O fato não
tem nenhuma correlação com a qualidade – ou com os possíveis gaps das
novas ferramentas – mas reforça a importância dos meios tradicionais no
ecossistema financeira. Eles continuam sendo representantes de um
ambiente de credibilidade e apoio quando assunto é confiança dos usuários.

O que esperar das novas plataformas

de pagamentos em 2024

O mercado receberá novos projetos de fintechs – mais maduras em relação ao

ambiente regulatório e de inovação em voga no país, mas também deverá
sentir a chegada de startups não bancárias, que estão desenhando soluções
descentralizadas compatíveis com as trilhas do Drex.

5
Matéria: McKinsey & Company 6Relatório: Accenture
 31

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 Arranjo Aberto
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ARRANJO ABERTO
Os potenciais ganho do arranjo aberto para
o consumidor e para o setor de benefícios brasileiro

O Arranjo Aberto chegou para reposicionar o setor de benefícios no Brasil.

Agora, os usuários dos cartões de alimentação e refeição terão mais poder
de consumo e um número maior de estabelecimentos comerciais à
disposição: restaurantes, padarias, bares, mercados, lojinhas, enfim, o
ecossistema completo.

Os principais avanços tecnológicos estão divididos em duas grandes

categorias:

A primeira é a interoperabilidade: função que vai permitir que diferentes

O mercado de benefícios está à disposição para as mais de 300 mil empresas
cartões operem em um mesmo terminal, abrindo o arranjo para todos os
conveniadas ao PAT. E terá impacto imediato nas escolhas de mais de 24
participantes. E a segunda é a portabilidade: que vai liberar para o usuário a
milhões de profissionais. A ordem de grandeza deste nicho abrange um
opção de migrar o saldo do seu cartão para outras prestadoras. O arranjo
pouco mais da metade dos trabalhadores com regime CLT (Consolidação das
aberto promove flexibilidade na oferta de benefícios, e uma nova cultura
Leis do Trabalho, que regulamenta as relações trabalhistas) do Brasil, ou seja,
entre empresas e seus profissionais, atualizando parâmetros de lei que
representa um pouco mais de 43,4 milhões de pessoas².
permaneciam fixos desde os anos 70, sob as regras do PAT - Programa de
Alimentação do Trabalhador.
“Estamos trabalhando muito para assegurar novas experiências de compra
De uma só vez, mais de R$ 150 bilhões¹ entraram em disputa no horizonte dos
para os usuários que detêm os cartões de alimentação e refeição. E na outra
novos players versus os gigantes do setor, desde o surgimento dos primeiros
ponta, queremos promover maior fluidez e suporte para os
cases, no último semestre do ano passado. Mas, é importante ressaltar: o
estabelecimentos comerciais que vão participar desta nova jornada de
cenário ainda não atingiu a maturidade plena, seja em aspectos regulatórios,
consumo”, explica Daniel Piantino, Head de Operações do iFood Benefícios,
ou no design final das soluções.
empresa de benefícios do iFood.

¹Matéria: Valor Econômico ²Site: Gov.com

 Arranjo Aberto
33

O mercado de benefícios também vai incluir mais lojistas nas redes

Mapa do mercado atual de benefícios no Brasil credenciadas, o que na prática, levará mais dinheiro para a economia popular.

Afinal, o aumento da aceitação em padarias, bares, restaurantes e outros

Mais de 440³ empresas atuam como prestadoras de Vale Alimentação e
estabelecimentos comerciais resultará concretamente em novas
Refeição. E quatro grandes players – representantes da geração clássica do
oportunidades de consumo e fidelização de clientes.
segmento – administram pouco mais de 80% do share deste mercado (Alelo,
Ticket, Sodexo e VR).

“O setor de benefícios vai se aproximar, estruturalmente, de modelos

bem-sucedidos do segmento de crédito e débito. Por exemplo: ao oferecer
vantagens de alto valor percebido, que melhoram a experiência de consumo e
trazem funcionalidades como o pagamento sem contato e opção de uso das
carteiras digitais”, finaliza Daniel.
Daniel Piantino
A Elo foi a primeira empresa do ecossistema de pagamentos a anunciar a Head de Operações do IFood Benefícios,
criação da trilha tecnológica deste novo modelo. E agora, concretiza a solução empresa de benefícios do iFood, a maior
de pagamento, batizada de Elo Voucher. O novo produto está habilitado para foodtech da América Latina. Tem 5 de anos de
integrar – em um só cartão – benefícios de refeição, alimentação, cultura e as experiência como gestor sênior de áreas de
operações na Kroton e no iFood.
demais opções flexíveis como auxílio home office, educação, saúde e
bem-estar.

O que esperar do Arranjo Aberto em 2024

Deixando algumas questões regulatórias em segundo plano, visto que estão

em evolução, podemos afirmar que o Arranjo Aberto demonstra grande
potencial de crescimento e inovação, gerando impacto positivo para o
usuário final, o beneficiário que utiliza os cartões, e para as empresas
vinculadas ao PAT. Dentro das companhias, o tema ganhará destaque no
planejamento dos times de recursos humanos e nas campanhas de employer
branding (marca empregadora).

³Relatório: iFood
 34

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Evolução da Plataforma de Pagamentos Brasileira

Arranjo Aberto

As Aplicações da Inteligência Artificial para:

Aumentar ainda mais a Oferta de Crédito;

Prevenção a Fraudes;

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 IA - Concessão de Crédito
35

INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL
Toda instituição financeira, para criar cenários favoráveis de oferta de crédito,
primeiro terá que cruzar diferentes fontes de dados do CPF ou CNPJ, para
e o seu potencial de aprimorar modelos de score enfim estruturar seu modelo de score (cálculo estatístico que define os bons
pagadores e refina os níveis de risco) adequado ao cliente. Este é o ponto da
para gerar maior oferta de crédito
revolução.

“A IAG vai melhorar a oferta de crédito em diversos níveis, não apenas nos
A Inteligência Artificial Generativa (representada pela sigla IAG) é capaz de grandes circuitos de linhas de financiamento para bens de alto valor, como
expandir os modelos algorítmicos pré-concebidos na arquitetura do seu casas, carros e demais investimentos, mas também em estratégias de
ecossistema de origem. Por isso, a IAG é oficialmente considerada¹ uma microcrédito. Esse nível de tecnologia resolve um tradicional gap das teorias
Inteligência Artificial que poder ser “ensinada” a gerar sozinha novos de marketing: o de oferecer campanhas individualizadas e hiperpersonalizadas”,
conjuntos de dados dentro do seu escopo. A palavra generativa vem completa.
justamente da qualidade de “gerar”.
Essa feição a qualifica como uma protagonista do mercado global de
concessão de crédito. A IAG trabalha em sinergia com outras grandes
disciplinas das tecnologias disruptivas, entre as principais: big data, data
analytics e machine learning (esta última é a responsável por “ensinar” os Felipe Almeida
protocolos desejados em cada tarefa).
Head de Advisory da Avanade, atua na estratégia de
O primeiro desafio à concessão de crédito no Brasil é o acesso a negócios dos clientes para alavancar resultados por meio
informações detalhadas dos clientes que necessitam do dinheiro. Essa é a da implementação de tecnologia. Tem experiência em
empresas globais liderando projetos de transformações de
primeira muralha a ser superada pelas entidades financeiras. O segundo é a
grande escala com expertise em transformação digital,
definição dos serviços a cada circunstância, considerando o histórico, as Inovação, modelo operacional, análise de dados, entre
preferências, os padrões de comportamento e os níveis de fidelidade do outros.
cliente em questão - que pode ser uma pessoa ou uma outra companhia.
“Hoje, não há motivos para duvidar que a IAG tem um potencial muito grande
de expandir o volume de crédito do mercado, seja no aumento do limite a
quem consegue acessar crédito, ou em propostas para o público
desbancarizado. Na minha visão, a IAG, também será um poderoso vetor de
inclusão financeira”, avalia Felipe Almeida, Head of Advisory da Avanade.

¹Artigo: Alura
 IA - Concessão de Crédito
Realidade nas empresas e
os setores mais avançados
“Hoje, podemos afirmar que 70% a 80% das empresas no Brasil desenvolvem
projetos com a IA em um nível básico de maturidade. Na prática, apresentam
no máximo um ou dois casos de uso. Já o sistema financeiro tem exemplos
mais avançados, mas, considerando a média da economia, nosso mercado
ainda está nos primeiros passos”, explica o executivo da Avanade.
Desde o início até a entrada definitiva nos planos de investimentos do mundo
corporativo, a evolução da Inteligência Artificial Generativa passou por três
“eras” da interpretação de dados até chegar ao padrão atual – que vai
continuar crescendo nos próximos meses.
A primeira fase foi a da Previsão: que indicava as soluções com antecedência.
A segunda, a da Predição: quando a leitura intensa de dados permitia que a IA
afirmasse o que iria acontecer. Hoje, chegamos às Redes Neurais: aqui a
tecnologia pode descobrir, interpretar e até mudar padrões do mundo real.
Hoje, no Brasil e no mundo, os clientes interagem com os seus bancos em
diferentes ambientes digitais, e por isso, deixam um rastro de informações
dispersas em diferentes canais como e-mails, mensagens de texto e voz,
imagens e vídeos nos canais de atendimento, nas plataformas de mídia social
e em outras camadas de cadastro. Esta segunda frente também será mediada
pelas estratégias de aprendizado de dados.
²Site: Bloomerang ³Matéria: Fintechlab ⁴Matéria: Startse ⁵Matéria: Folha de São Paulo
36
O que esperar das novas plataformas
de pagamentos em 2024
A IAG será capaz de conceber “universos particulares” de seus objetos de
pesquisa e aprendizado, sempre com foco no cliente. Os esforços de
aplicação e desenvolvimento no sistema financeiro vão criar abordagens cada
vez mais polidas, ágeis e hiperpersonalizadas, programadas para suprir
necessidades singulares dos usuários.
Com a consolidação de programas de IA Generativa² para consumidores,
como o Bard do Google e o ChatGPT da OpenAI, o mercado de IAG está
pronto para se tornar um dos maiores da Economia Global, e pode chegar até
US$ 1,3 trilhão nos próximos 10 anos. Hoje, seu faturamento é pouco superior
a US$ 40 bilhões. Aqui no Brasil, o Agronegócio já dispõe de modelos
inovadores³ de análise de crédito baseados em IA para formular cenários de
risco, superiores aos métodos globais do sistema financeiro, segundo o
Association for Computing Machinery. Um bom exemplo é o projeto da Traive,
agfintech brasileira, que utiliza IA aliada ao julgamento humano para classificar
e filtrar informações intrínsecas ao negócio, como as incertezas do clima e
possíveis prejuízos às safras.
Outro case interessante é o do mercado de pequenas e médias empresas –
um dos mais promissores para fintechs4 que usam a IA para criar linhas de
financiamento e taxas mais atraentes aos empreendedores. Neste setor, o
acesso a crédito é uma lacuna histórica, quase sempre determinante para
arruinar o negócio. No Brasil, existem mais de 20 milhões de PMEs, número
expressivo sobre o potencial que este mercado pode atingir com a ajuda da IA.
Alinhada à essa conjectura5 econômica, até o final de 2024, o BNDES
pretende lançar uma linha de crédito de R$ 2 bilhões orientada à indústria
nacional, onde o crédito servirá de amparo às estratégias de alavancagem e
regulação das diferentes categorias de Inteligência Artificial.
 37

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Evolução da Plataforma de Pagamentos Brasileira

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As Aplicações da Inteligência Artificial para:

Aumentar ainda mais a Oferta de Crédito;

Prevenção a Fraudes;

Potencializar as ferramentas de fidelização;

 IA - Prevenção a Fraudes
PREVENÇÃO A FRAUDES
O poder da Inteligência Artificial de antecipar
ataques e novos esquemas de fraude no sistema brasileiro
O mercado de prevenção a fraudes no Brasil se mostrou um dos mais ativos
da economia global. Nos últimos dois anos, o país sofreu mais de 100 bilhões¹
de tentativas de ataques cibernéticos, em diferentes segmentos da
sociedade.
No sistema financeiro, o tipo de fraude mais comum é o “phishing” (pesca de
dados), que em geral, é aplicada em troca de e-mails, anúncios na web,
mensagens de SMS e por meio de links no WhatsApp², formato no qual o país
lidera o ranking mundial.
As categorias incluem: roubo de identidade, esquemas de pirâmide (não
apenas em criptomoedas, mas na oferta de produtos ou serviços), falsificação
e manipulação de dados pessoais, e fraudes com cartões voltadas a compras
online ou acesso a crédito.
Por isso, a Inteligência Artificial aplicada à prevenção de fraudes surge como
uma das promessas de proteção adicional às instituições e ao consumidor,
especialmente no mercado de pagamentos.
“De início, queria indicar os dois maiores desafios para a IA associada à
prevenção a fraudes se consolidar no Brasil. O primeiro: a quantidade de
alarmes ‘falsos positivos’ que afetam os processos de compra e venda”
argumenta Paulo Orione, CMO da Vaas, startup especializada no
monitoramento de fraudes em instituições financeiras.
“E o segundo: a dificuldade de compartilhamento de dados que revelam os
erros e acertos nas ações antifraudes; que por definição, traduzem o padrão
de comportamento do usuário”, reforça Paulo.
¹Matéria: Jornal da USP ²Relatório: Kasperskynk ³Blog: Vindi ⁴Matéria: Agência Brasil ⁵Relatório: MarketsandMarkets
38
Em 2023, equívocos como o dos alarmes falsos positivos geraram prejuízos
ao setor de pagamentos na ordem de R$ 40 milhões3. Essa distorção pode
ocorrer nas tentativas reais de ataques, mas também em falhas sistêmicas na
definição da origem dos golpes.
“Hoje, as regras de riscos no Brasil tendem a ser bastante simples, justamente
pelo escopo de dados limitado, isso causa inúmeros atritos na relação entre
clientes, empresas e estabelecimentos comerciais”, reforça Orione.
O Banco Central endossa o discurso por uma nova cultura de cooperação4
entre as instituições financeiras, e declarou oficialmente que é preciso “reduzir
a assimetria de informação no acesso a dados e informações utilizadas para
subsidiar procedimentos e controles dessas instituições, para prevenção de
fraudes”.
A Inteligência Artificial, o aprendizado de máquinas (machine learning), e a
Internet das Coisas (IoT) devem impulsionar5 o mercado global de detecção,
análise e combate a fraudes para uma receita superior a US$ 66 bilhões até
2028 – mais que o dobro do que é registrado hoje, algo em torno de US$ 28
bilhões.
Paulo Orione
Co-fundador e CMO da VAAS, especialista em marketing e vendas
B2B, empreende em tecnologia há 10 anos.
IA - Prevenção a Fraudes
39

A Elo está inserida nesse contexto e já realizou diversas parcerias com foco na
utilização de Inteligência Artificial para prevenção à fraude. A primeira foi feita
em 2021 com o objetivo de combater fraudes em transações com cartões
de crédito e débito. A plataforma adotada pela Elo utiliza modelos de machine
learning, inteligência artificial de autoaprendizagem e análise em tempo real
de perfis comportamentais, possibilitando a detecção de novos padrões de
fraude.
Evoluindo o tema no ano de 2023, a Elo desenvolveu em parceria com a
startup Vaas, um piloto de uma solução de KYB (Know Your Business
Partner). Este projeto foca na detecção de riscos em empresas no mundo dos
ativos digitais tokenizados, possibilitando interações seguras entre pessoas
físicas e jurídicas, além da identificação de riscos em dados on-chain e
transacionais de criptomoedas, possibilitando maior assertividade na
avaliação de risco de entidades com perfil e comportamento transacional
suspeito em redes blockchain.
Inteligência Artificial e prevenção a fraudes:
o que esperar em 2024
O ponto de virada do mercado de prevenção a fraudes deve surgir no
horizonte agora em 2024, seja pelo avanço das IAs, seja pela agenda de
renovação de projetos impulsionada pela agenda do Banco Central – ainda que
o tema não esteja no núcleo das discussões neste momento.
Porém, o conceito de prevenção a fraudes terá que ser destravado de sua
atual estrutura, pois acredita-se que ainda existe subnotificação nos casos
atuais – fato descrito pelo próprio Banco Central.
Não vai surgir um modelo universal e fechado para combater fraudes
cibernéticas. Ao contrário, os diferentes mercados terão que descobrir o seu
caminho.

Educação do consumidor como Mas, podemos apontar que a nova rotina de prevenção a fraudes deverá
barreira extra de segurança incluir: alertas em tempo real, relatórios de risco e um escopo de análise
preditiva acessível às áreas de suporte das empresas em geral. A regra de
ouro é que a IA ajude a validar boas decisões no negócio e amplie as fontes
A conscientização dos usuários sobre as ameaças de fraudes financeiras de conhecimento disponíveis no mercado, conectando cada vez mais os
também passa pelas entidades públicas e privadas. Empoderar as pessoas dados disponíveis no setor.
para que elas próprias denunciem tentativas de golpes é uma das estratégias
mais eficazes para frustrar criminosos, autorregular padrões de segurança do
usuário, e também para treinar as IAs.
“O fraudador quase sempre será mais ágil para criação de novos golpes, do
que a IA na identificação desses novos golpes. Por isso, a consciência das
pessoas diante das ameaças é fundamental para fecharmos a equação da
segurança cibernética”, pondera Paulo.
 40

Tendências
DREX

Tokenização de Ativos Financeiros

Tokenização Verde

Regulamentação da Criptoeconomia

Privacidade de Dados em Blockchain

Evolução da Plataforma de Pagamentos Brasileira

Arranjo Aberto

As Aplicações da Inteligência Artificial para:

Aumentar ainda mais a Oferta de Crédito;

Prevenção a Fraudes;

Potencializar as ferramentas de fidelização;

 IA - Fidelização do
Consumidor
41

COMO A INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL Os dados da amostra global posicionam as áreas de atendimento ao cliente
como a forma de entrada mais segura e melhor adaptada à exploração da IA

PODE IDENTIFICAR PADRÕES DE nas companhias. E a partir dessa leitura de dados, as companhias poderão
criar ofertas hiperpersonalizadas e identificar padrões de fidelidade de seus
CONSUMO DE FORMA MAIS ASSERTIVA clientes.

A Inteligência Artificial (IA) associada à fidelização de clientes é um dos
campos mais ricos em casos de uso para as empresas que investem em
inovação. Em 2023, considerando os principais mercados do mundo, os
serviços que mais utilizaram essa estratégia¹ podem ser organizados na
seguinte trilha de negócios:
48% criação de conteúdo
“No fundo, a IA é mais uma alavanca para servir valor a pessoas e empresas.
É assim que eu a vejo. Valor percebido gera troca de dinheiro. E troca de
dinheiro gera crescimento, inovação e prosperidade”, explica Guilherme
Cerqueira, CEO da Worthix, empresa especializada em soluções de IA para o
mercado financeiro.
No mercado de meios de pagamentos, o êxito na fidelização de clientes vai
depender da cooperação entre diferentes times e suas respectivas
plataformas de trabalho. Basicamente, a leitura de dados começará em
ferramentas como os chatbots e os assistentes virtuais, que vão reunir
insumos para as etapas posteriores de recomendação de produtos e serviços
a partir dos padrões de comportamento recém identificados.

45% análise de dados

44% aprendizado da jornada Guilherme Cerqueira

dos clientes Fundador e CEO da Worthix, tem mais de 20 anos
de experiência em pesquisa de marketing, é um
32% formatação de pesquisas empreendedor serial de sucesso e membro de
várias aceleradoras e associações, como 500
Startups, ATDC, ESOMAR e Endeavor.

²Relatório: HubSpot
 IA - Fidelização do
Consumidor
A importância das habilidades
humanas por trás da IA
A IA² também pode ser usada para simplificar e otimizar a experiência do
cliente, o que permitirá que as empresas eliminem o atrito da jornada do
comprador, gerem mais leads e aumentem suas vendas, atingindo níveis
inéditos de crescimento.
“Quando a gente fala em fidelização de clientes, temos que pensar em ações
orientadas para análise de contextos sociais diversos, série histórica de
eventos e poder de síntese que seja relevante aos eventos”, esclarece o CEO
da Worthix.
Porém, o contexto ideal e a série histórica de eventos que melhor descrevem
as necessidades dos clientes, só serão devidamente selecionados com um
grande esforço de interpretação, análise e cooperação humana, que
envolverá diversos setores das companhias, entre os principais: CRM, TI,
vendas, produtos e outros - o escopo varia dentro das diferentes áreas da
economia.
Reconhecendo o potencial de crescimento desse mercado, recentemente a
Elo, em parceria com a Worthix, adicionou ao seu portfólio de produtos e
serviços B2B a Inteligência Artificial Luci. A solução estabelece comunicação
direta com os clientes para compreender quais são os aspectos mais
valorizados por eles, ajudando as empresas a aprimorar suas propostas de
valor através de melhorias nos atributos de produto, atendimento e marca.
²Blog: Adobe
42
O que esperar da Inteligência Artificial
associada à fidelização de clientes em 2024
As empresas terão que investir no avanço de duas camadas de interpretação
de dados: a primeira é a definição do ambiente ideal de consumo para o seu
público-alvo, que será extraída das informações demográficas da base de
clientes. Essa decisão terá impacto direto no acesso e conforto de quem vai
receber uma nova oferta.
A segunda é a predição de padrões “atípicos”, influenciados pela agenda de
sazonalidade. Por exemplo: uma porcentagem da base de clientes aceita com
menor resistência renegociar dívidas a poucas semanas da Black Friday ou do
Natal. Ou então: uma parte das pessoas preferem gastar mais com itens de
tecnologia em faixas de dias atreladas ao começo ou à retomada das aulas
dos seus filhos, entre outros cenários.
No Brasil, os sistemas que interpretam padrões de fidelidade estão bastante
conectados à base de dados dos bancos mais tradicionais. Porém, o Open
Finance será um importante vetor de melhoria nesse quadro – aliás, as
mudanças estão em voga.
Porque, à medida que ganhar mais adeptos, vai permitir que clientes PF e PJ
de produtos e serviços financeiros tenham a liberdade de compartilhar o seu
histórico de movimentações: contas que foram pagas, o tipo de cartão, limites
disponíveis, empréstimos, produtos contratuais, entre outros.
Portanto, o sistema financeiro aberto tende a ser um poderoso aliado para a
atração de novos players: fintechs, startups, joint ventures e programas de
inovação aberta.
 43

Conclusão
Atuar com Inovação dentro da maior empresa 100% E nós, do time de inovação da Elo, acompanharemos
brasileira de tecnologias de pagamentos do mercado esses movimentos de perto – assim como fizemos em
é uma oportunidade rara de abertura de novos 2023, ano em que avançamos substancialmente no
negócios e ao mesmo tempo, de ajudar a fomentar a tema tokenização e estruturamos nossas primeiras
inclusão de pagamentos digitais no Brasil. soluções de tecnologia blockchain, as quais foram
recentemente lançadas e que podem ser utilizadas
Esse compromisso está na essência deste segundo por instituições financeiras e de pagamento do
relatório de Tendências em Tecnologias de mercado brasileiro.
Pagamento, que apresenta as teses mais avançadas
do mercado nacional, a partir de temas que Na Elo, a tecnologia só faz sentido se vier
acompanhamos e analisamos ao decorrer do último acompanhada de brasilidade, conexão real com as
ano e que, na nossa visão, possuem potencial de empresas e um olhar atento às pessoas que
evoluírem ainda mais em 2024. impulsionam a economia, porque esses são os valores
que movem e inspiram o nosso jeito de inovar e
Falamos de Inteligência Artificial em suas novas colaborar para a construção do futuro do dinheiro.
interfaces com a oferta de crédito, prevenção a
fraudes e fidelização de clientes. Passamos pelas
questões mais complexas e estratégicas da
privacidade no contexto de ascensão e prestígio do Acesse a página de soluções
Drex. E claro, as novas conexões entre criptoativos,
ESG, e demais camadas da nova e promissora
economia tokenizada brasileira.
É fundamental reforçar que este relatório não é um
material fixo ou definitivo sobre o futuro do setor, pelo
contrário, é um guia de navegação, aberto, plural e
dinâmico, com um ponto de partida seguro para um
cenário que certamente passará por diversas
transformações nos próximos anos.
 44

Time de Inovação

Eduardo Merighi Eduarda Davidovic Mariana Handfest

Gabriel Rodrigues
Vice-presidente de Superintendente Coordenadora
Gerente de Inovação
Soluções e Tecnologia de Inovação de Inovação

Juliana Radesca Emilia Ribeiro Milene Bohomol

Coordenadora Amanda Sanchez
Assistente Estagiária
de Inovação Analista de Inovação
de Inovação de Inovação
 46
REFERÊNCIAS

DREX REGULAMENTAÇÃO DA CRIPTOECONOMIA

1.Moeda Digital | Data: 08/08/2023
1.Lei 14478 | Data: atualizado em 2023
https://www.estadao.com.br/economia/nova-moeda-digital-drex-banco-central-pib-global-real-estudo-nprei/
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2022/lei/L14478.htm
2.InfoMoney | Onde investir | Data: 04/07/2023
2.IN 1888 | Data: atualizado em 2023
https://www.infomoney.com.br/onde-investir/b3-negociacao-renda-fixa-em-nuvem/
http://normas.receita.fazenda.gov.br/sijut2consulta/link.action?idAto=100592
3.Bacen – LiveBC#28 | Pronunciamento oficial no YouTube | Data: 11/12/2023
3.BlockTrends | Criptoativos | Data: 06/07/2023
https://www.youtube.com/watch?v=rspZco8-aSA
https://blocktrends.com.br/mercado-cripto-ultrapassou-numero-investidores-da-bolsa-de-valores/

TOKENIZAÇÃO DE ATIVOS FINANCEIROS 4.UOL | Economia | Data: 29/09/2023

https://economia.uol.com.br/mais/ultimas-noticias/2023/09/29/criptomoedas-bitcoin-mais-populares-brasileiros-cuidados.htm
1.Report: Citi Bank | Data: março de 2023
https://ir.citi.com/gps/MG9DEWhoYvQJVWLM9Kr3%2BZmqjoztKJcyNHr83F9Wug2pzAGHPQKfp23RAMrkNts%2FJitXoTNqufOvegUjjXh0IA%3D%3D 5.Estadão | E-Investidor – Estadão | Data: 27/10/23
https://einvestidor.estadao.com.br/criptomoedas/pesquisa-investidores-criptomoedas-brasil/
2.Inspirado no Framework da Ribus | E-book: “tokenização de ativos do mundo real: desbloqueando uma nova era de propriedade, comércio e
investimento.” | Data: 2023
https://acrobat.adobe.com/id/urn:aaid:sc:VA6C2:8f348944-d887-43a9-98cf-388c1583bbac
PRIVACIDADE DE DADOS EM BLOCKCHAIN
3.BlockBR | Propriedades Fracionadas | Tokens | Data: 21/12/2023
https://blockbr.com.br/propriedade-fracionada/ Confidencialidade*: conservamos neste artigo o conceito de “confidencialidade”, como uma
opção desenvolvida nos estudos de Thamilla Talarico, expert em Blockchain da EY Brasil.
4.EY Brasil | Tokenização da Economia | Data: 02/06/2023
https://www.ey.com/pt_br/agencia-ey/noticias/comprar-imovel-fracionado-tokenizacao 1.Scielo | Estudos sobre Governança | Data: março de 2012. https://www.scielo.br/j/rausp/a/DKMRjcSfNkpxjQfT9nYhMHQ/
5.PwC Brasil | Pesquisa | Data: 2023
www.strategyand.pwc.com/br/pt/relatorios/TL_Panorama_FS_Brasil_PUB_Strategy_2023.pdf
EVOLUÇÃO DA PLATAFORMA DE PAGAMENTO BRASILEIRA
6.G20 Brasil | Data: 08/12/2023
https://www.g20.org/pt-br/noticias/brasil-divulga-calendario-de-reunioes-do-g20 1.Época Negócios | Futuro do Dinheiro | Data: 28/06/23
https://epocanegocios.globo.com/futuro-do-dinheiro/noticia/2023/06/8-em-cada-10-operacoes-bancarias-no-brasil-sao-digitais-whatsapp-cres
7.EXAME | G20 | Especial | Data: 23/12/2023 ce-e-pix-reina-como-meio-de-pagamento.ghtml
https://exame.com/future-of-money/g20-banco-central-e-tokenizacao-r-22-bilhoes-em-valor-de-mercado-para-2024/
2.Estudo Accenture | Meios de Pagamentos | Data: Abril de 2023
www.accenture.com/content/dam/accenture/final/accenture-com/document/Accenture-Meios-Pagamentos-Pessoais-Report-BR-New.pdf
TOKENIZAÇÃO VERDE
1.Jornal da USP | Data: 06/09/23 3.Olhar Digital | Levantamento | Data: atualizado em 2023
https://jornal.usp.br/campus-ribeirao-preto/regulamentacao-dos-creditos-de-carbono-enecessaria-para-um-avanco-sustentavel/ https://olhardigital.com.br/2022/11/03/pro/pagamentos-via-qr-code-devem-chegar-a-22-bilhoes-ate-2025/

2,Cepea USP + Esalq USP | Data: 28/06/23 4.Indicadores de crescimento:

https://www.cepea.esalq.usp.br/br/pib-do-agronegocio-brasileiro.aspx Mobile Banking
https://portal.febraban.org.br/noticia/3950/pt-br/
3.Energia Solar no Distrito Federal | Data: 13/07/2023 Carteiras Digitais
https://blockbr.com.br/token-de-energia/ https://exame.com/future-of-money/brasil-lidera-adocao-de-novos-meios-de-pagamento-com-pix-carteira-digital-ganha-espaco/

4.Institucional Flow Tokens | Data: atualizado em 2023 5.Pagamentos Via WhatsApp

https://www.token.com/pt/tokens/flow/ https://www.bloomberglinea.com.br/tech/whatsapp-prepara-servico-de-pagamentos-para-grandes-empresas-diz-executivo/

5.AGTech | Data: 25/06/2023 6.Mckinsey | A Era dos Desacoplados | Data: Junho de 2023
https://www.agtechgarage.news/abundance-brazil-aposta-na-tokenizacao-de-florestas-de-pequenos-e-medios-agricultores/ https://www.mckinsey.com/featured-insights/destaques/a-beira-da-proxima-era-dos-pagamentos-oportunidades-futuras-para-os-bancos/pt
 45
REFERÊNCIAS

ARRANJO ABERTO IA - FIDELIZAÇÃO DO CONSUMIDOR

1.Valor Econômico | Álvaro Campos e Mariana Ribeiro | Data: 23/11/22 1.HubSpot | Data: Atualizado em junho de 2023
https://valor.globo.com/financas/noticia/2022/11/23/bancos-e-fintechs-apostam-no-setor-de-beneficios.ghtml www.hubspot.com/hubfs/Content%20Offers/AI-Marketing-Report-2023-V3.pdf

2.Artigo no portal Gov.br | Data: 27/07/23 2.Adobe Experience Cloud | Data: 08/10/23
https://www.gov.br/pt-br/noticias/financas-impostos-e-gestao-publica/2023/07/brasil-supera-marca-de-um-milhao-de-empre https://business.adobe.com/blog/basics/ai-customer-experience#how-ai-can-improve-customer-experiences
gos-com-carteira-assinada-em-seis-meses

3.Artigo (Institucional) do iFood | Data: 07/08/23

https://institucional.ifood.com.br/restaurantes/81-dos-trabalhadores-querem-portabilidade-do-vale-alimentacao

IA - CONCESSÃO DE CRÉDITOz
1.Alura – Escola de Tecnologia | Data: 11/10/2023
https://www.alura.com.br/artigos/inteligencia-artificial-ia-generativa-chatgpt-gpt-midjourney

2.Bloomberg Intelligence | Data: 01/06/23

https://www.bloomberg.com/company/press/generative-ai-to-become-a-1-3-trillion-market-by-2032-research-finds/

3.Fintechlab | IA no Agro | Data: 30/11/2023

https://fintechlab.com.br/index.php/2023/11/30/traive-desenvolve-modelo-de-analise-de-credito-agro-com-inteligencia-artificial/

4.Startese | IA para PMEs | Data: 30/11/2023

https://www.startse.com/artigos/fintech-ia-credito-pme/

5.Folha | BNDES | IA | Data: 22/11/2023

https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2023/11/mercadante-avalia-criar-linha-de-credito-de-r-2-bi-para-inteligencia-artificial.shtml

IA - PREVENÇÃO A FRAUDES

1.Jornal da USP | Segurança Digital | Data: 20/06/2023

https://jornal.usp.br/radio-usp/brasil-sofreu-mais-de-100-bilhoes-de-tentativas-de-ataques-ciberneticos-no-ultimo-ano/

2.Relatório: Kaspersky | Data: 16/03/2023

https://www.kaspersky.com.br/about/press-releases/2023_brasil-e-o-pais-com-mais-ataques-de-phishing-por-whatsapp-no-mundo-em-2022-a
ponta-kaspersky

3.Relatório: Vindi | Data: 17/11/2023

https://blog.vindi.com.br/deteccao-de-fraudes-com-ia/

4.EBC + Resolutiva do Banco Central | Data: 23/05/2023

https://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2023-05/bancos-deverao-compartilhar-dados-para-prevencao-de-golpes-e-fraudes

5.Markets Report | Data: Atualizado em maio de 2023

https://www.marketsandmarkets.com/Market-Reports/fraud-detection-prevention-market-1312.html
 2024
Relatório

Tendências em
Tecnologias de
Pagamento
Este material foi produzido pelas áreas de Inovação e Comunicação da Elo, redação da FSB
Comunicação e diagramação da A Madre. Os conteúdos são baseados em entrevistas com
especialistas no tema e dados, estudos e materiais públicos. Os usos de citação das
entrevistas são livres, pedimos apenas que a fonte Relatório Elo de Tendências em
Tecnologias de Pagamento 2024 seja citada.