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PLATAFORMAS DE E-COMMERCE
E MEIOS DE PAGAMENTO
Aula 4
2.4 – Criptomoedas
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Marketing Digital e e-Commerce
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Marketing Digital e e-Commerce
Dado que o Bitcoin possui cotação tanto em dólares quanto nas demais
moedas mundiais, o programador ucraniano do exemplo poderia optar por
manter parte de sua remuneração recebida do desenvolvedor brasileiro em
Bitcoins, como uma poupança.
2.4.1 – BlockChain
Com o Blockchain, a expectativa é que, no futuro próximo, seja
construída uma internet dos valores. Nesse novo ambiente, ao enviar um
arquivo contendo determinado código, a propriedade do bem será
automaticamente transferida.
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É importante que o open banking seja regulado, porque traz segurança jurídica para
os bancos e para consumidores que compartilham seus dados. As instituições
financeiras só poderão abrir as informações dos clientes que autorizarem.
Apesar de na prática ainda não ser regulado, o open banking já aterrissou por aqui.
Entre as maiores instituições financeiras, o Banco do Brasil já compartilha dados dos
clientes com parceiras como Bxblue e Conta Azul, com a devida autorização dos
usuários. Essas empresas prestam serviços diferentes do banco, integrados às contas
dos clientes automaticamente.
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“O fluxo de dados sobre o que as pessoas fazem com a vida financeira que vai passar
por nós vai aumentar e teremos acessos a novos dados que não temos hoje”, explicou
o executivo no evento Brazil Investment Fórum, que aconteceu em São Paulo.
Além disso, ao facilitar a criação de novas aplicações que ganham tempo e oferecem
praticidade para o cliente, o banco tem a possibilidade de focar na experiência e
amplia suas possibilidades de negócios com uma melhora da sua tradicional “imagem
burocrática”.
Ameaça ao sigilo bancário e à proteção de dados pessoais
O sigilo bancário é uma condição imprescindível, não só para a segurança do
interesse dos clientes do banco como para o próprio êxito da atividade bancária,
Entretanto, no conhecimento da vida financeira de seus clientes, o agente bancário
está adstrito a silêncio em torno de quaisquer fatos que, se revelados ou comunicados
a terceiros, acarretariam àqueles efetivo ou possível dano.
Contudo, o sigilo bancário e, por consequência a prática de Open Banking, foi afetada
com a edição da Lei n° 12.414, de 9 de julho de 2011 (“Lei do Cadastro Positivo”), que
disciplina a formação e consulta a bancos de dados com informações de
adimplemento, de pessoas naturais ou de pessoas jurídicas, para formação de
histórico de crédito.
Inicialmente, o texto da Lei do Cadastro Positivo previa a utilização do sistema opt-in,
no qual haveria necessidade de prévio consentimento para que o titular dos dados
pessoais de crédito autorizasse à abertura de seu cadastro e dados sejam coletados,
armazenados e tratados (BIONI, 2015).
O Open Banking, ao reger-se pela LGPD e pelo CDC, parte do princípio que para que
haja o compartilhamento das informações cadastrais contidas nos bancos de dados,
deve haver o consentimento escrito do titular dos dados. Nota-se que para a LGPD,
consentimento é manifestação livre, informada e inequívoca pela qual o titular
concorda com o tratamento de seus dados pessoais para uma finalidade determinada
(BRASIL, 2018).
A proteção de dados pessoais é orientada por cinco princípios: o princípio da
publicidade, princípio da exatidão, princípio da finalidade, princípio do livre acesso e,
por fim, pelo princípio da segurança física e lógica. Considerando o princípio da
segurança física e lógica, os dados devem ser protegidos contra os riscos de seu
extravio, destruição, modificação, transmissão ou acesso não autorizado (DONEDA,
2006).
2.6 – PIX
O Pix vai ser uma nova opção, ao lado de TED, DOC e cartões, para pessoas e
empresas fazerem transferências de valores, realizarem ou receberem pagamentos. O
sistema começa a funcionar em 16 de novembro. Com o Pix, as pessoas e empresas
poderão fazer essas transações em menos de 10 segundos, usando apenas
aplicativos de celular.
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Nesse caso, será instalada uma ferramenta de acesso remoto que permitirá aos
fraudadores entrar no dispositivo infectado e roubar informações importantes.
O último golpe é similar aos demais, mas rouba os dados que podem ser usados como
chaves do Pix, a partir de falsas campanhas de cadastramento.
Em todo o processo de compra e pagamento no ambiente virtual, há o risco de
fraudes. Esses golpes ficam cada vez mais sofisticados, já que os criminosos estudam
a fundo o comportamento do usuário para enganá-lo de diversas formas em um
processo chamado de engenharia social.
Video: https://youtu.be/IepCBZXEs5g
"Hoje em dia, a gente tem que estar atento a todo o momento. Eu costumo brincar que
internet é que nem sair na rua com uma criança pequena, quando você sair na rua
com uma criança pequena, você sai com ela de mão dada, você não deixa ela solta. É
a mesma coisa, não fique solto na internet. Se você tiver alguma dificuldade,
principalmente quem não tem muita inclusão no mundo digital, fique sempre esperto,
porque as fraudes estão por aí".
2.7 – QR Code
Diante de tudo o que está acontecendo, é melhor pecar pelo excesso! Quando for
necessário pagar alguma coisa, você pode usar algumas formas de pagamento que
não necessitam de contato físico, como com o NFC ou QR Code, assim, você não
precisa tocar nas maquininhas nem na mão de ninguém.
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O que é NFC
Near Field Communication, ou NFC, é uma tecnologia que possibilita a troca de
informação entre dois dispositivos por aproximação, sem a necessidade de cabos ou
toque. Essa tecnologia também é conhecida como Contactless.
Existem cartões de crédito e débito que já vêm com essa tecnologia, como os cartões
do PagBank. Você consegue identificar um cartão com NFC pelo símbolo ao lado do
chip.
O que é QR Code
Sabe aquele quadradinho preto e branco que tem aparecido nos programas de TV ou
nos jornais, geralmente no canto inferior da tela? É um QR Code! O super app
PagBank, por exemplo, tem o leitor de QR Code para os clientes fazerem pagamentos
através dessa tecnologia.
Essas opções de pagamento podem reduzir filas – já que não é preciso ficar contando
notas, dar troco, nem lidar com cartão. Além da rapidez, também evitam contato com
objetos infectados com o COVID-19, ou seja, usar QR Code ou NFC para receber
pelas vendas ou fazer pagamentos é bom para quem vende e para quem compra. É
uma forma prática de preservar a saúde e fugir da contaminação.
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Vantagem para quem compra: ao comprar com QR Code, você recebe 10% de volta
do valor pago direto na sua conta PagBank. Esse cashback é recebido na hora ao
usar a função.
Vantagem para quem vende: você tem 0% de taxa na transação, pode oferecer uma
experiência moderna e prática de pagamento e ainda acelerar o seu fluxo de caixa.
Você também fideliza mais clientes pois a tendência é que eles voltem a comprar com
você para receber o cashback. Quem vende com QR Code tem taxas menores, o que
aumenta a margem de lucro e melhora as chances de sobrevivência do negócio.
O estabelecimento que pretende utilizar essa tecnologia para disponibilizar uma nova
forma de pagamento para seus consumidores, pode escolher entre as carteiras digitais
disponíveis. Entre elas temos a Code Money, PayPal, EWally, entre outras. Isso
porque, elas já realizam transações por meio dessa forma de codificação.
Outra forma de criar esses códigos para outros fins, como para gerar acesso para
sites, promoções e até Realidade Virtual é por meio do site QR Code Generator.
Assim, só é preciso informar o link, gerar o código e depois salvá-lo para utilizar.
A grande questão é que, apesar dessa tecnologia ser antiga, pois foi criada em 1994,
com utilização em celular em 2003, ela ainda tem pouco espaço no mercado brasileiro.
A resistência se dá devido às dificuldades na adoção do dispositivo de pagamento por
meio dos comerciantes e pelo receio de começar a utilizar uma nova tecnologia.
Referências bibliográficas
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