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UFCD 0363 - Comercializar e Vender


Tcom18

Equipamentos e sistemas aplicados à


atividade comercial

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Índice

Introdução --------------------------------------------------- 3
Meios de pagamentos ------------------------------------- 4 à 8
I. Transferências
II. Cartões de crédito e débito
III. Pagamentos online
Leitura e gestão por código de barras ---------------- 9 à 10
I. A codificação dos produtos
II. As normas de aplicação
Sistemas de protecção de produtos -------------------- 11 à 14
I. Furto Interno
II. Furto Externo
III. Sistemas de proteção de produtos
Sistemas anti-roubo ---------------------------------------- 15 à 16
Conclusão ------------------------------------------------------ 17

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Introdução
Neste trabalho vamos abordar os seguintes temas: os meios de
pagamentos, a leitura e gestão por código de barras, o sistema de
proteção de produtos e o sistema anti-roubo.

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Meios de pagamento
Transferências

Transferência electrónica de fundos


A transferência electrónica de fundos (TEF ou EFT) refere-se aos
sistemas computacionais que executam transações financeiras de forma
eletrónica. Uma TEF é também o nome dado à própria transferência
electrónica de valores entre contas, quer internamente na mesma
instituição, quer entre diversas instituições.

Trata se de uma espécie de «subactividade» do home banking, neste caso


no segmento B2B. Esta actividade já existia antes da internet.

Tem uma vantagem enorme face à anterior geração de home banking, que
reside no facto de poderem existir relações de muitos para muitos (tanto no
B2B como no B2C) com custos muito baixos e desempenhos semelhantes
ou mesmo melhorados.

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Transferência electrónica de dados

A transferência electrónica de dados é uma capacidade tecnológica


disponibilizada pela Internet e que permite a transferência electrónica de
dados, formalizados em ficheiros, entre computadores via "modem"
utilizando as redes de telecomunicações. Existem diversos programas e
aplicações informáticas no mercado que possibilitam o envio e recepção de
ficheiros com texto, imagem, som, vídeo, etc..
Esta tecnologia incorpora protocolos de comunicação de dados que
asseguram a compatibilidade entre terminais de computador.
As generalidades dos sites na Internet disponibilizam informação, acessível
à grande maioria dos utilizadores, com vista à obtenção de ficheiros de
modo gratuito, como sejam, programas informáticos, jogos, actualizações
de software, etc..
Outros endereços electrónicos existem, que pedem previamente o registo
ou a subscrição remunerada de uma conta, com atribuição de um "nome"
de utilizador (username) e de um código de entrada (password).

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Cartões de crédito e débito

Cartão de crédito
O cartão de crédito é um sistema de pagamento eletrónico. É um cartão de
plástico que pode conter ou não um chip e apresenta na frente o nome do
portador, número do cartão e data de validade (pelo menos) e um campo
para assinatura do cliente, o número de segurança (CVV2) e a tarja
magnética (geralmente preta). A maioria de cartões de crédito tem forma e
tamanhos padronizados, como especificado pelo padrão da ISO 7810.

O cartão de crédito pode ser usado como meio de pagamento para comprar
um bem ou contratar um serviço. O titular recebe mensalmente no endereço
indicado a fatura para pagamento e pode escolher pagar o total cobrado,
somente o mínimo ou algum valor intermediário, postergando o pagamento
do restante para o mês seguinte mediante cobrança de juros.

Existem dois modos de operação com os cartões de crédito: cartão presente


cartão não presente. No primeiro caso, existe menos risco de fraude porque
o comprador se encontra na presença (física) do vendedor, pelo que é
possível a sua identificação, pela verificação da assinatura. No caso do
cartão não presente, á uma ausência de contacto físico entre os
intervenientes da transacção, havendo um risco elevado de fraude.

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Cartão de débito

O cartão de débito é um cartão bancário que serve para levantar dinheiro,


fazer pagamentos, transferências bancárias, compras, entre outros. A ele
está associada uma conta à ordem, e sempre que este é utilizado, o valor em
questão é retirado diretamente e imediatamente do saldo da respetiva conta
à ordem.
O processo de transacção é semelhante a alguns cartões de crédito, mas no
caso dos cartões de credito a quantia é transferida de conta do comprador
para a conta do vendedor no momento em que o comprador aprova a
compra, através da utilização do código pessoal (PIN- personal
identification number).

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Pagamentos online

Os pagamentos online resultam de ordens dadas por computador, a


Internet contribui para uma revolução nos sistemas de pagamentos.

De facto, muitas empresas dão ordens de pagamento aos seus bancos por
via informática, já que dispõem, nas suas instalações, um terminal num
computador que as liga directamente á sua entidade bancária.

Assim, através de instruções informatizadas, os negócios efectuam-se de


forma rápida e eficaz.
O processamento de cartões online inclui:
 Autorizarão- determina se o cartão de comprador esta ativo e se tem
fundos para proceder ao pagamento;
 Pagamento- concretização de transferência do dinheiro da conta do
comprador para a conta do vendedor;
 Fornecedor de serviços de pagamentos- terceira entidade que presta
um serviço de conexão do sistema do comércio eletrónico do
vendedor aos compradores, devendo registar os vários tipos de
cartões de pagamento que suporta.

A entidade relacionada como cartão de crédito, o vendedor e o


comprador e o serviço de processamento do pagamento sendo os
principais participantes no processamento de pagamento incluem os
bancos associados ao vendedor e ao comprador.

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Leitura e gestão por código de barras

A codificação de produtos
A codificação de produtos, de uma maneira bem ampla, é o ato de
atribuir um código único para cada tipo de produto de forma a
identificá-lo com maior facilidade.

Permite um melhor controlo de stocks, facilita o tracking do produto em


todas as fases.

Quando uma pequena fábrica tem seu início, a criação de códigos


manuais, controlada via planilha pode ser suficiente para o tamanho da
demanda. Contudo, à medida que o negócio cresce, é necessário tomar
medidas mais profissionais e efetivas para conseguir mais
escalabilidade. Nesse cenário, o código de barras se torna essencial.

A codificação de produtos não é necessariamente obrigatória para a


distribuição dos produtos em estabelecimentos menores e mais
informais, como feiras locais, por exemplo. Contudo, a falta do código
de barras limita as possibilidades de expansão das vendas para o
mercado formal, online e exportação.

código de barras é um item obrigatório para grande parte das transações


comerciais. A maioria delas não chega a ser exigências legais, mas, sim,
das empresas que compõem a cadeia de produção.

Isso porque ele proporciona diversas


facilidades, como a rastreabilidade e
segurança contra fraude. Assim, ele
aumenta o nível de confiança da
empresa e abre as portas para novas
parcerias e canais de distribuição.

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As normas de aplicação
Estas contemplam varias simbologias de Códigos de Barras GSI, das
quais se destacam:

 EAN-13: é uma codificação do Indentificador Chave GTIN-13 e


é utilizada em unidades de consumo, coupons e meios de
pagamentos;
 EAN-8: é uma codificação do Indentificador-Chave GTNI-8 e é
utilizada em unidades de consumo de dimensões reduzidas;
 GS1-128: é uma codificação do Identificador-Chave SSCC e é
utilizada em unidades logísticas;
 GS1 DataBar: é uma codificação do Identificador-Chave GTIN-
13 que pode incluir dados adicionais, como os números de serie e
de lote e a data de validade de um produto. É utilizada em
produtos frescos e produtos de dimensões reduzidas.
 GS1 DataMatrix: é uma codificação do Identificador-Chave
GTIN-13 utilizada em produtos de Saúde (medicamentos e
dispositivos médicos, por exemplo), que pode incluir dados
adicionais como o lote, o número de série e a data de validade de
um produto.

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Sistemas de protecção de produtos

Furto interno
Podemos definir furto interno como aquele que e praticado no local de
trabalho (loja, armazém etc.) pelos próprios funcionário.
No ambiente da loja pode assumir múltiplas formas. Estas são as mais
comuns e de maior ocorrência:
 Furto de mercadoria;
 Autoconsumos: ingerir bebidas ou produtos de consumo rápido
(iogurtes, sumos etc.);
 Furto de dinheiro vivo;
 Manipulação de P.V.P;
 Artimanha arquitectada com alguém externa à empresa na linha das
caixas ou à saída da loja

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Furto Externo
Apesar da maioria das vezes o furto externo constituiu no furto de
mercadorias, este não é a única forma de ação desonesta cometida por
pessoas externas à empresa. Assim as mais comuns são:
 Pagamento com moeda falsa;
 Pagamento com cartões falsos ou roubados;
 Furto de produtos
 Alteração de preços

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Sistemas de proteção de produtos

Sistemas de protecção eletrónicos

Global positioning Systems (GPS) - Esta tecnologia permite fazer um


acompanhamento do movimento das cargas.
Alem disso, graças a ela também é possível disponibilizar informações
precisas sobre o local, a situação dos envios e se são utilizados alarmes
para detetar se a carga do veículo foi violada;

Selagem da carga ou do camião- Deixar registo que o conteúdo da


carga ou do camião foi violado. Caso se receber cargas seladas deve-se
certificar que os selos não foram manipulados;

Etiquetas eletrónicas anti-roubo (EAS) – Atualmente estas etiquetas


baseiam-se em três tecnologias que são incompatíveis entre si
(Eletromagnetismo, Acusto-magnetismo e Radiofrequência), ou seja, as
etiquetas de um sistema não são detetadas pelos equipamentos baseados
noutra tecnologia.
As etiquetas encontram-se incorporadas no produto e a protecção
consiste em antenas protectoras existentes na linha das caixas ou à saída
do estabelecimento que accionam os alarmes, ou seja, “tocam”, ao
detetar uma etiqueta que não foi desactivada ou extraída do produto.

CCTV (Circuito Fechado de Televisão) - é um sistema de televisão


que distribui sinais provenientes de câmaras localizadas em locais
específicos, para um ou mais pontos de visualização.

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Sistemas de protecção físicos


Aparelhos de deteção de notas falsas- Permitem averiguar a
autenticidade da nota.

Caixa – São utilizadas para produtos de pequeno tamanho de preço e


elevado (Cd, DVD, filmes de vídeo, etc.).

Barras de fixação – São utilizadas param produtos como casacos para


que o cliente possa aceder a eles sem a vigilância de um empregado.

Vitrinas/Espelhos- Permitem uma visão ampla do estabelecimento


desde vários pontos.

Lupas- Costumam ser utilizadas na linha das caixas para que as


empregadas das caixas possam ter uma visão completa de todo o
carrinho sem necessidade de se levantar.

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Sistemas anti-roubo

Sistemas de alarme
Os alarmes de intrusão são uma solução eficaz para evitar e para
dissuadir visitantes indesejados nas instalações de comércio ou em
armazéns de produtos.

Estes sistemas alertam para situações em que se verificam movimentos


suspeitos ou tentativas de intrusão nos espaços de comércio.

Atualmente existem diferentes tecnologias capazes de detetar os vários


tipos de intrusão possíveis:

 Sensores de interior: destinam-se a analisar as alterações de ambiente


interior , usando tecnologias como infravermelhos, micro-ondas ,
ultra-sónicos , células fotoeléctricas
 Sensores de periferia: são uma primeira linha de defesa á entrada,
com sensores como contactos magnéticos, células lineares, de fratura
de vidro , de vibração ;
 Sensores de exterior: Adequados para espaços circundantes ou
periferia: são , normalmente ,barreiras de infravermelhos ou de
micro-ondas;
 Sensores de açao
imediata: como os
botões/pedais de pânico
ou de emergência
médica.

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Autorização- Como?
É o conjunto de permissões que são atribuídas a um utilizador, ou seja, é
aquilo que um utilizador pode fazer num sistema.

Essas permissões definem quais os acessos permitidos e qual o horário


valido para cada acesso.

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Conclusão
Neste trabalho abordamos o assunto dos equipamentos e sistemas
aplicados à atividade comercial.

Este trabalho foi muito importante para o nosso conhecimento,


permitiu-nos a compreender melhor a matéria, além de ter-nos
permitido a desenvolver competências de investigação, selecção,
organização e comunicação de informação.

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