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Meios de pagamento:

tudo o que você precisa


saber para vender online
Sumário:
Introdução ao pagamento online .................................................... 04
Primeiros passos para receber pagamentos no e-commerce ...... 05
• Entendendo a diferença entre as empresas de pagamento online
Portador
Estabelecimento
Adquirente (ou credenciadora)
Bandeira
Emissor (ou empresa administradora do cartão)
Gateways
Intermediadores ou soluções de pagamento
Empresas de serviço antifraude
• Vantagens e desvantagens dos meios de pagamento
Cartão de crédito
Boleto bancário
Débito online
Cartão de débito

Como gerenciar meu dinheiro virtual ............................................. 09
• Carteiras virtuais e contas no intermediador
• Qual a diferença entre moeda eletrônica e moeda virtual?
• Como posso sacar o dinheiro eletrônico e quanto tempo demora?

Chargeback ....................................................................................... 11
• O que é chargeback?
• Como evitar o chargeback
1. Acompanhe seus pedidos
2. Contrate um serviço de análise de riscos
3. Seja claro em seus canais de atendimento
Dicas bônus
• O que fazer ao receber um chargeback?

2
Checkout e Usabilidade ................................................................... 14
• O que é checkout e por que ele é importante?
• O que é o checkout transparente?

Pagamento móvel ............................................................................ 15


• O que é o pagamento móvel?
• Por que aceitar pagamento móvel?
• É seguro vender via mobile?

Principais intermediadores de pagamento do mercado .............. 17


• PagSeguro
• Mercado Pago
• Wirecard
• PayPal
• PagHiper
• [ Extra ] Posso ativar mais de um intermediador de pagamento em minha
loja virtual?

Conclusão ......................................................................................... 21
Sobre a Nuvemshop ........................................................................ 22

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Introdução ao pagamento online
A etapa de receber pagamentos online é uma das mais importantes no e-commerce. Afinal, é
no momento do checkout (finalização do pedido e do pagamento) que se dá a conversão — e o
dinheiro entra em seu negócio — ou o abandono de carrinho. Também é graças à oferta de um
determinado meio de pagamento (cartão de crédito, débito, boleto etc) que se ganha o interesse
de um cliente.

Por outro lado, quando se trata de receber pagamentos online, é preciso avaliar alguns fatores
importantes para a estratégia do seu e-commerce. Os principais deles são os custos por transação
e taxas, a segurança de dados, as políticas de cancelamento, o chargeback e os reembolsos. Vamos
entender o que é cada um desses termos ao longo deste conteúdo.

Para realizar todo esse processo, o lojista precisa escolher entre contratar todas as empresas
e instituições financeiras separadamente (gestão de risco e fraude, adquirentes de cartão,
bancos, etc) ou optar pelo que chamamos de intermediador de pagamento (como Wirecard,
Mercado Pago, PayPal e Pagseguro), que prestam todos esses serviços de forma unificada. Ao
longo deste e-book, vamos entender o papel de cada um desses elementos no universo dos
pagamentos online.

O processo de receber pagamentos online vem se simplificando a cada ano. A melhora no setor
de serviços, na telefonia e o aumento do acesso à internet são fatores que colaboram para o
desenvolvimento dos pagamentos online.

Outra estratégia essencial no setor de pagamentos é o mobile. Há pouco tempo, as pessoas ainda
tinham receio de utilizar seus smartphones para operações mais complicadas, mas hoje eles são
quase uma extensão do nosso corpo. É possível transferir dinheiro em poucos cliques e realizar
pagamentos por aproximação desses dispositivos em estabelecimentos físicos, por exemplo.

A variedade de meios de pagamento também é um aspecto importante a ser tratado dentro dos
pagamentos online. Quando falamos sobre compras virtuais, os cartões de crédito são os mais
utilizados, conforme dados do Ebit|Nielsen. No primeiro semestre de 2019, esse foi o método
escolhido por 67% dos consumidores, seguido pelo boleto bancário (19%).

Entender o cenário no qual nossa sociedade está inserida, especialmente em relação aos
pagamentos online, é imprescindível para que se possa tomar boas decisões nos negócios.
Além disso, conhecer as particularidades de cada área da sua empresa também mostra-se
essencial para ter sucesso.

Portanto, ao longo das próximas páginas do e-book “Meios de pagamento: tudo o que você
precisa saber para vender online”, você vai conhecer tudo sobre esse tópico do universo do
e-commerce. Então, vamos começar!

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Primeiros passos para receber
pagamentos no e-commerce

Entendendo a diferença entre as empresas de pagamento online


O mercado das empresas que realizam transações financeiras online, apesar de
relativamente novo, tem se sofisticado bastante. Seja por causa da demanda de
compradores e vendedores por mais flexibilidade e rapidez no processo ou pela
necessidade cada vez maior de proteger informações pessoais de fraudadores, os
avanços são constantes.

Mas, afinal, quem é quem no processo de uma transação online? Vamos entender
a seguir:

Portador Estabelecimento
É a pessoa interessada em adquirir Empresa interessada em vender
bens ou contratar serviços pagando ou prestar serviços recebendo o
por meio do cartão de crédito. Pode pagamento feito pelos seus clientes
ser o titular da conta desse cartão através do cartão de crédito. No
(responsável pelo pagamento das caso, o estabelecimento seria o seu
faturas) ou apenas portador do cartão e-commerce quando falamos das
adicional (atrelado à conta de algum suas vendas.
titular). De forma resumida, podemos
dizer que este é o cliente da sua loja
virtual quando vai comprar um produto
e pagar no cartão.

Adquirente (ou credenciadora)


Os adquirentes são empresas como a Cielo e a Rede, que fazem a comunicação
da transação entre a loja e a bandeira (Visa, Mastercard, etc). Eles credenciam
estabelecimentos para aceitação dos cartões.

Para utilizar a conexão direta com os adquirentes, o varejista deve fazer um


credenciamento junto ao adquirente e seguir algumas normas de cadastro
de empresa. Esse processo costuma ser mais rígido do que apenas um
simples cadastro.

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Bandeira
É a empresa responsável pela comunicação da transação entre o adquirente e
o emissor do cartão de crédito. As maiores bandeiras presentes no mercado
brasileiro são Visa, MasterCard, American Express, Diners, Hiper, Elo e Aura. Para
identificar qual é o emissor do cartão, as bandeiras usam os seis primeiros números
do cartão, chamados de “BIN number”.

Emissor (ou empresa administradora do cartão)


São instituições financeiras — geralmente bancos — que emitem o cartão de
crédito, definem o limite de compras, decidem se as transações são aprovadas,
emitem fatura para pagamento e cobram os titulares em caso de inadimplência.
Além disso, oferecem produtos atrelados ao cartão — como seguro, cartões
adicionais e planos de recompensas.

Gateways
O gateway de pagamento é a plataforma que vincula as bandeiras de cartão e
os adquirentes para que uma transação possa ser realizada online. Esse tipo de
tecnologia é mais utilizado por médias e grandes empresas devido à necessidade
de ter maior controle sobre o pagamento. Em geral, os gateways exigem contratos
diretos com eles, ao invés de apenas a criação de uma conta para usufruir
do serviço.

Os gateways prestam serviços como compra por um clique, pagamento com dois
cartões e estorno de valores. A desvantagem é a falta de controle de fraudes, a
necessidade de ter convênios com as operadoras de cartões e bancos e, em alguns
casos, o vendedor recebe o pagamento de forma parcelada. Alguns exemplos de
empresas que prestam esse tipo de serviço são a Cielo e a Rede.

Ao longo deste conteúdo, não vamos nos debruçar sobre esse tipo de solução, pois
o foco são meios de pagamento com outras características.

Intermediadores ou soluções de pagamento


Além de realizarem a transação financeira em si, os intermediadores oferecem
serviços como gestão de risco e chargeback, reembolsos, divisão de pagamentos
para vários vendedores e também múltiplos meios de pagamento (cartão de
crédito, débito, boleto, etc). Como já vimos, alguns exemplos desse tipo de
empresa são Wirecard, Mercado Pago e PagSeguro.

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Empresas de serviço antifraude
As empresas de segurança e antifraude prestam serviços de gestão de risco e
prevenção contra compradores mal intencionados.

Em geral, essas empresas aplicam técnicas de triagem dos pedidos, análises


manuais no caso das transações suspeitas, monitoramento de processos de boleto,
saque, verificação de conta e cadastro, análise de relatórios, entre outros.

Principais meios de pagamento


A escolha dos meios de pagamento (cartão de crédito, débito, boleto, etc)
depende muito do seu tipo de negócio e de quem é seu público-alvo.

Aceitar a maioria deles pode ser considerado um pré-requisito para os


e-commerces. No entanto, analisar quais desses meios é mais adequado ao seu
público é fundamental para aumentar a conversão de vendas.

Por isso, para que você possa fazer um balanço e entender qual a melhor opção
para o seu caso, vamos conhecer cada um deles de forma detalhada.

Cartão de crédito
É a forma de pagamento preferida dos brasileiros em compras na internet e
também muito utilizado na contratação de serviços de assinaturas. Entre as
vantagens estão a praticidade e a segurança para o cliente, que fornece dados de
pagamento apenas uma vez, e também a possibilidade do parcelamento, com ou
sem juros.

Já o vendedor tem mais certeza de que receberá o pagamento e diminui as


chances da inadimplência, já que multas são cobradas dos compradores com
faturas em atraso. Com a automatização da compra, o empreendedor também não
precisa cobrar o cliente (como é o caso do consumidor que esquece de pagar um
boleto, por exemplo) e recebe de uma só vez o valor parcelado pelo intermediador
de pagamento.

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Boleto bancário

O boleto é a segunda forma de pagamento mais popular do e-commerce. É uma


boa opção para quem não tem cartão de crédito ou débito. Aqueles que ainda têm
receio de comprar pela internet e colocar os dados em um site também tendem a
preferir esse meio de pagamento.

Para o comprador, há a vantagem de pagar quando ele quiser e de receber


descontos por se tratar de um pagamento à vista. Para o vendedor, o cliente
não parcela a compra e as tarifas junto ao intermediador costumam ser menores.
A única desvantagem é que o cliente pode esquecer ou desistir da compra antes
de pagar o boleto. Nesse caso, é preciso recorrer a soluções como a cobrança
por e-mail.

Se você tem uma loja virtual, é importante deixar o boleto como uma opção para os
clientes. Mas lembre-se de aguardar a confirmação de pagamento antes de enviar
o produto para aquele consumidor, certo?

Débito online
O débito online não é muito comum no e-commerce, mas pode ser interessante
para o lojista, já que funciona praticamente como uma transferência entre contas.
Dessa forma, o dinheiro vai instantaneamente para a conta da sua loja.

Nesse modo de pagamento, o consumidor é redirecionado para o internet banking


e passa pelos passos exigidos pelo banco para autenticar e autorizar a compra.
Isso garante menor custo ao lojista, já que o banco cobra um valor fixo por cada
transação bem-sucedida, não realizando descontos percentuais como no caso das
operadoras de cartão.

As desvantagens são: a restrição do parcelamento (alguns bancos oferecem


crediário com juros), o número restrito de bancos que oferecem o débito online
e a necessidade de ter uma conta bancária em cada banco onde deseja contratar
o serviço.

Cartão de débito
Já o cartão de débito pode ser mais usado em vendas presenciais (máquinas de
cartão). Para o vendedor, essa é uma ótima maneira de receber o dinheiro de forma
rápida e com baixíssimo risco de inadimplência.

Esse método também é ideal para consumidores esporádicos que fazem grandes
compras e pagam à vista ou aqueles que costumam fazer compras pequenas de
forma frequente. O débito geralmente é um substituto do dinheiro e do talão de
cheques e também é muito mais seguro.

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Como gerenciar meu dinheiro virtual
Carteiras virtuais e contas no intermediador

Uma carteira virtual, ou e-wallet, é Já as contas online (criadas no Mercado


basicamente um software que pode ser Pago e no PayPal, por exemplo)
instalado no computador, dispositivo funcionam de forma parecida com
móvel e até mesmo em smartwatches o internet banking, com algumas
— relógios inteligentes com conexão funcionalidades diferentes. Elas
aos smartphones. A maioria delas serve permitem enviar dinheiro de forma
para armazenar dados de cartão de segura tanto do computador quanto
crédito, principalmente de cobrança, do celular, enviar cobranças de
envio de mercadorias e realização de pagamento, fazer consultas de extratos
transferências de dinheiro. e saldos, acompanhar contestações e
chargeback, reembolsos, entre outras.

Qual a diferença entre moeda eletrônica e moeda virtual?

Segundo o especialista em direito digital Márcio Chaves, a moeda virtual é aquela


que já nasceu no ambiente online e não tem equiparação com a moeda física.
“Um bom exemplo de moeda virtual é o Bitcoin*. É uma moeda gerada totalmente
em meio eletrônico, a partir de códigos e algoritmos, não tem uma entidade
centralizada ou um governo (Banco Central) que a regulamente e tampouco
equiparação com as moedas reais”, explica Chaves.

Já a moeda eletrônica é aquela que pode ter o seu valor transformado em


dinheiro real, como é o caso da moeda armazenada nas carteiras virtuais. Veja a
definição da moeda eletrônica feita pelo Banco Central:

“Moeda eletrônica: recursos armazenados em dispositivo ou sistema eletrônico que


permitem ao usuário final efetuar transação de pagamento”.

Uma das grandes vantagens da moeda eletrônica é a diminuição dos riscos de


circular com dinheiro em espécie. Além disso, ela pode ser facilmente convertida
em outras moedas, facilitando as viagens e transações internacionais.

*Bitcoin é uma criptomoeda baseada em códigos independentes de qualquer


autoridade central. Um bitcoin pode ser transferido por um computador ou
smartphone sem recurso a uma instituição financeira intermediária.

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Como posso sacar o dinheiro eletrônico e quanto
tempo demora?

No caso das contas virtuais, depois que o pagamento é autorizado pelas operadoras
de cartão e o dinheiro é creditado na carteira virtual do lojista, ele pode transferi-
lo para sua conta bancária. Há um prazo (que varia de zero a 30 dias) para que ele
possa sacar o dinheiro.

O ideal é que o lojista faça poucos saques, mas com valores um pouco maiores. Isso
porque, eventualmente, pode ser cobrada uma tarifa de transação da carteira virtual
para a conta bancária.

Com a aprovação da lei 12.865 em 2013, os intermediadores passaram a ser


obrigados a manter o dinheiro de seus clientes no Banco Central, o que garante
mais segurança.

Como recebo quando um cliente faz uma


compra parcelada?

Muitos lojistas têm dúvidas sobre como recebem o dinheiro quando um cliente
faz uma compra parcelada em sua loja. No e-commerce, boa parte das vezes, são
utilizados intermediadores de pagamento.

Nesse contexto, os intermediadores adiantam todo o valor da compra, mas


descontam, além do valor cobrado pelo seu serviço, mais uma taxa referente ao
parcelamento. Essa tarifa varia de empresa para empresa e aumenta de acordo
com o número de parcelas — quanto mais parcelas, maior a taxa.

Quando vemos o parcelamento com ou sem juros para o cliente de uma loja virtual,
isso representa se o empreendedor decidiu repassar as taxas ao consumidor ou
não. Em boa parte dos casos, as lojas tendem a aumentar um pouco o preço dos
artigos e manter as parcelas sem juros para que o cliente não se sinta prejudicado.

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Chargeback
O que é chargeback?
Chargeback é o cancelamento de uma Muitas vezes, o chargeback é
venda feita com cartão de crédito ou confundido com o estorno ou com
débito até 180 dias após a compra. o reembolso. Então, vamos ver as
Ele acontece quando o titular do principais diferenças entre esses
cartão não reconhece uma compra conceitos:
ou quando a transação não obedece
Chargeback, como explicado acima,
às regras previstas nos contratos e
é o pedido de cancelamento de
termos da administradora de cartão.
uma venda.
Nesses casos, a transação é
Já o estorno é a devolução de crédito
considerada inválida e o valor pode ser
ao cliente. Ele pode ou não decorrer
estornado ou lançado a débito — o que
do processo de chargeback, afinal,
pode ocasionar o bloqueio de dinheiro
o lojista tem a chance de provar
na carteira ou conta virtual.
que a jornada de compra ocorreu
Veja algumas situações em que pode corretamente, desde o checkout à
acontecer o chargeback: entrega do produto.

- Fraude amigável: quando o cliente faz O reembolso, por sua vez, não envolve
uma compra, mas depois se esquece administradoras de cartão como nos
dela e pede sua anulação; dois recursos anteriores — neste caso,
o próprio lojista devolve o dinheiro
- Fraude efetiva: quando há ataque
ao consumidor. Normalmente, o
cibernético, como o estelionato virtual;
desenrolar tem um tom mais amigável
- Auto-fraude: quando o consumidor, e sucede questões menos burocráticas,
agindo de má-fé, recebe o produto e como o retorno de produtos com
solicita o cancelamento da cobrança; defeito, por exemplo.

- Desacordo comercial: quando a


encomenda não é entregue ou é
concluída com atrasos e avarias;

- Divergência de valor: quando se


cobra uma quantia diferente — e mais
cara — do que a que foi aprovada pelo
cliente no checkout;

- Erro de processamento do banco:


quando ocorre duplicidade de
pagamento, por exemplo.

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Como evitar o chargeback
Cancelamentos de venda podem causar dores de cabeça ao lojista e até mesmo
multas (aplicadas pelos adquirentes) — se houver um alto nível de anulações. O
ideal, segundo as administradoras de cartão, é manter uma taxa de chargeback de,
no máximo, 1%.

Portanto, no que diz respeito a meios de pagamento, evitar o chargeback deve ser
um dos seus principais objetivos. Para isso, confira as estratégias a seguir:

1. Acompanhe seus pedidos

Dedique-se diariamente às vendas efetuadas na sua loja virtual. Mantenha seus


pedidos e notas fiscais organizados, bem como os comprovantes de transação
financeira e de entrega — pois, caso ocorra um chargeback, você terá todas as
provas de contestação à mão.

Além disso, observe o comportamento do público: se um mesmo cliente realizar


diversas compras em um curto período de tempo e/ou com ticket médio maior que
o normal, vale a pena se atentar e se preparar para um possível cancelamento.

Confira também as informações de cadastro: se o nome e o e-mail do consumidor


são semelhantes, e se o DDD do celular ou telefone corresponde ao CEP.

2. Contrate um serviço de análise de riscos

Atualmente, diversos meios de pagamento já oferecem um programa


antifraude incluso.

Logo, entenda se o pacote contratado disponibiliza um estudo de riscos


automático, como o cruzamento de dados para comprovar a veracidade das
informações concedidas pelo consumidor. Se as referências forem incompatíveis,
a transação será suspensa antes mesmo de se tornar um chargeback.

No entanto, caso o intermediador de pagamento escolhido não tenha um serviço


antifraude incorporado, você ainda tem a chance de admitir uma ferramenta à
parte, como a ClearSale.

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3. Seja claro em seus canais de atendimento

Ofereça um atendimento ao cliente ágil e transparente, principalmente em


relação às políticas de troca, devolução e cancelamento. Isso pode te livrar de
um chargeback do tipo desacordo comercial, pois, desde o primeiro contato, seu
cliente saberá o que esperar ao longo da jornada de compra, sem frustrações.

Ademais, crie uma página de FAQ (Perguntas Frequentes) para que o público
consiga tirar dúvidas rápidas e recorrentes.

Dicas bônus

Outras três dicas para evitar a quebra de expectativa e, por consequência,


chargebacks são:
- Apresentar muito bem seus produtos, através de descrições completas e
fotos de alta qualidade;
- Estipular prazos de entrega realistas (para isso, você pode contar com o
auxílio de apps de frete, como os que a Nuvemshop disponibiliza em sua
Loja de Aplicativos);
- Cuidar das embalagens para proteger os artigos de avarias — especialmente
se forem frágeis.

O que fazer ao receber um chargeback?


Se mesmo tomando as precauções acima, você receber um chargeback — como
autofraude e fraude amigável, por exemplo — existe a chance de revertê-lo
através da contestação.

Para tal, reúna todas as informações do pedido em questão (como endereço,


comprovante e data de entrega, além do CPF e da assinatura de quem recebeu a
encomenda). Depois envie-as ao seu intermediador de pagamento para que seja
feita a análise das provas.

Lembre-se também de entrar em contato com o cliente e entender o que


o levou a abrir um chargeback junto à administradora de cartão. Mostrando-se
atencioso, você tem a oportunidade de resolver a situação de uma maneira
mais amistosa, proteger a imagem da sua marca e, claro, evitar o cancelamento
da venda.

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Checkout e usabilidade
O que é checkout e por que ele é importante?
O checkout é uma das etapas mais importantes durante o processo de venda em
um e-commerce. Em poucas palavras, o checkout é o conjunto de passos para
realizar o pagamento de um produto ou serviço online. Esse passo de finalização
da compra vai desde o momento em que o cliente coloca o produto no carrinho
até a confirmação do pagamento.

Sem um checkout eficiente, todo o investimento em marketing, pesquisas de


usabilidade e captação de leads pode ser perdido, já que é justamente nessa etapa
que o cliente decide se vai ou não comprar o produto.

Por isso, cada elemento que o lojista inserir nesse processo deve ser
cuidadosamente pensado, pois pode acabar sendo responsável pela venda bem-
sucedida ou pela desistência do consumidor.

Segundo pesquisas da Forrester Research, checkouts complicados são responsáveis


por 11% dos abandonos de carrinhos, enquanto que a obrigatoriedade de
apresentar muito dados é responsável por 14% das desistências.

Outro item que pode atrapalhar a finalização de uma venda é a necessidade de


preencher cadastros dos intermediadores de pagamento — externos à sua loja
virtual — ou o redirecionamento a páginas externas ao site em que o cliente
está comprando.

Veja abaixo algumas estratégias que podem te ajudar a melhorar a experiência do


checkout em seu e-commerce:

1. Diminuir o número de páginas do processo;

2. Apresentar uma barra com cada etapa do checkout e o progresso do


consumidor na finalização da compra;

3. Exibir os itens do carrinho durante toda a compra;

4. Mostrar todas as informações na etapa de confirmação;

5. Oferecer mais de uma alternativa como meio de pagamento;

6. Mostrar claramente os erros de preenchimento dos dados quando houver;

7. Oferecer a chance de editar o carrinho;

8. Mostrar a previsão da entrega;

9. Usar o atendimento online para tirar dúvidas do cliente.

14
O que é o checkout transparente?
A diferença do checkout transparente para os outros checkouts é que o
pagamento é feito dentro do site ou e-commerce sem redirecionamentos.
Dessa forma, o consumidor não precisa preencher fichas de cadastro ou criar
contas em outros prestadores de serviço.

Além disso, o checkout transparente evita que o consumidor fique desconfiado


em relação à segurança de seus dados quando os digita no ambiente online. Afinal,
ser redirecionado para outro endereço pode deixá-lo inseguro.

Estima-se que essa estratégia aumente a conversão no e-commerce em até 30%,


pois facilita a finalização da compra para o consumidor.

O checkout transparente pode ser ativado em um e-commerce caso essa opção


seja oferecida pelo intermediador de pagamento utilizado por ele. Mais adiante,
vamos saber quais são as empresas que permitem sua ativação.

Pagamento móvel
O que é o pagamento móvel?
Além do pagamento online, que é cada vez mais comum no Brasil, o pagamento
móvel também vem ganhando força. Ele consiste em toda transação realizada via
dispositivos móveis, como smartphones e tablets.
Existem muitas formas de realizar um pagamento através desses dispositivos:
tanto por meio de aplicativos que fazem a leitura de código de barras em boletos,
de aplicativos das próprias lojas virtuais, máquinas de cartão, NFC (Near Field
Communication) — uma tecnologia de conexão de smartphones por meio da
aproximação — e até via SMS e e-mail.

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Por que aceitar pagamento móvel?

O Mobile Commerce (também conhecido como m-commerce) é uma realidade no


Brasil e no mundo.

Nesse contexto, quem souber como vender produtos e serviços por esse canal já
está na frente no mercado. Entre as vantagens de oferecer o pagamento móvel
podemos citar:

- a possibilidade de capturar o cliente em vários momentos e lugares;

- o aumento da competitividade para pequenos empreendedores (já que esse tipo


de tecnologia tende a ser mais acessível);

- mais facilidade para controlar as vendas através dos recursos dos aplicativos;

- e mais interatividade com o cliente através de redes sociais, canais de


atendimento e marketing para mobile.

Em 2019, as vendas por mobile ultrapassaram as por desktop pela primeira vez.
Nesse cenário, grande parte das plataformas de e-commerce e de serviços de
pagamento já têm sites responsivos para mobile, o que não exige uma versão
específica de aplicativo para esses dispositivos. Dessa forma, mesmo sem a adoção
de um sistema à parte, tudo funciona normalmente quando o cliente acessa a loja
virtual por seu smartphone ou tablet.

É seguro vender via mobile?


A segurança de vender via mobile é a mesma de fazer transações pela internet.
Em geral, os bancos e as administradoras de pagamento investem alto na
segurança das operações, criando um sistema de criptografia e exigindo senhas
para cada operação.

Isso reduz o risco de uma cobrança ser feita duas vezes ou a operação não ser
concluída, por exemplo. Para alguns especialistas, é mais arriscado carregar um
cartão de crédito na carteira, que pode ser roubado e expor as informações do
cliente, de que fazer pagamentos por dispositivos móveis.

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Principais intermediadores de
pagamento do mercado
Agora que já conhecemos vários aspectos sobre o universo do pagamento online,
vamos conhecer alguns dos principais intermediadores do mercado. Por meio dos
serviços dessas empresas, é possível receber os valores referentes às compras dos
clientes em seu e-commerce.

Em geral, o empreendedor recebe seu dinheiro na conta bancária que cadastra


no serviço do intermediador utilizado. Assim, as quantias são depositadas
após determinado período direto na conta do lojista, descontando taxas por
esse serviço.

Vamos focar nas soluções que possuem integração direta com a plataforma da
Nuvemshop. Todas elas possuem taxas diferenciadas para os lojistas que criam sua
loja virtual na Nuvemshop, uma vez que os valores são negociados diretamente
entre as empresas.

PagSeguro
PagSeguro é um intermediador de pagamento que possibilita oferecer os meios
de pagamento mais populares entre o público em sua loja virtual, como cartão de
crédito e de débito e boleto. Eles também possuem várias opções de maquininhas
de cartão de crédito para empreendedores que tenham loja física.

Por meio desse serviço, é possível oferecer três opções de checkout na


loja virtual:

- Transparente: o comprador finaliza o pagamento no ambiente da sua loja,


como vimos anteriormente;

- Padrão: o comprador é redirecionado para o site do PagSeguro para finalizar


o pagamento;

- Lightbox: um pop-up abre para o comprador finalizar o pagamento. Esse tipo


de checkout, todavia, não é muito recomendado, pois o pop-up não é responsivo
e pode não funcionar corretamente na tela de dispositivos móveis.

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As taxas especiais* para empreendedores que ativarem o PagSeguro em suas lojas
virtuais da Nuvemshop são:

Para pagamentos recebidos no cartão:

- Recebimento em 30 dias: 3,19% + R$0,40 por venda;

- Recebimento em 14 dias: 4,19% + R$0,40 por venda.

Para pagamentos recebidos no boleto:

- Recebimento em 30 dias: R$ 3,29 por venda;

- Recebimento em 14 dias: R$ 3,49 por venda.

Para utilizar o serviço do PagSeguro, é necessário criar uma conta no site. É possível
registrar-se tanto como pessoa física, com o CPF, quanto como pessoa jurídica, com
o CNPJ da empresa.

Se você tem um e-commerce, recomendamos que abra uma empresa, mesmo


que por meio do MEI (microempreendedor individual). Isso vai garantir que você
não tenha entraves burocráticos à medida que seu negócio for crescendo.

Quando você acessar o site do PagSeguro para criar a conta, as taxas apresentadas
serão as de lojistas que não utilizam a Nuvemshop. Porém, quando a integração
é feita diretamente pela plataforma, as taxas especiais são as que valem para seu
negócio e são aplicadas automaticamente.

*taxas conferidas em junho de 2020.

Mercado Pago
O Mercado Pago é o intermediador de pagamento do Mercado Livre. Com
o crescimento dessa solução, ela passou a poder ser utilizada não apenas no
marketplace, mas também por lojas virtuais e estabelecimentos físicos. Com esse
intermediador, o lojista consegue receber pagamentos efetuados em cartão de
crédito e de débito, além do boleto.

Existem duas opções de checkout na integração com o Mercado Pago:

- Transparente: o comprador finaliza o pagamento no ambiente da sua loja;

- Padrão: o comprador é redirecionado para o site do Mercado Pago para finalizar


o pagamento.

18
As taxas especiais* por transação quando o empreendedor utiliza o
Mercado Pago como intermediador de pagamento em sua loja virtual com
a Nuvemshop são:

Cartão de crédito e débito:


- 4,99% por venda para recebimento na hora;
- 4,49% por venda para recebimento em 14 dias;
- 3,99% por venda para recebimento em 30 dias.

Boleto bancário:
- R$ 3,99 por venda para recebimento em 3 dias.

Com esse meio de pagamento, é possível oferecer para seus clientes o


parcelamento em até 12 vezes sem juros.

Para utilizar o Mercado Pago em sua loja virtual, também é necessário criar uma
conta, que pode ser registrada com seu CPF ou CNPJ. Se você já tem uma conta no
Mercado Livre, é bem provável que já a tenha no Mercado Pago também, ok? Por
isso, teste seu login antes de tentar criar uma nova conta.

*taxas conferidas em junho de 2020.

Wirecard
A Wirecard, antigamente conhecida como Moip, é um intermediador de
pagamento que conta com análise antifraude própria e oferece ao cliente da sua
loja virtual a opção de pagar com cartão de crédito pelas principais bandeiras,
boleto e transferência online.

Atualmente, a Nuvemshop só tem um tipo de integração com a Wirecard, por meio


do checkout transparente.

As taxas especiais* negociadas para clientes Nuvemshop são as seguintes:


- Cartão de crédito, com recebimento em 30 dias: 2,99% + R$0,39 por venda;
- Cartão de crédito, com recebimento em 14 dias: 3,99% + R$0,39 por venda;
- Boleto bancário ou débito, com recebimento em 2 dias: R$ 2,99 por venda.

No caso da Wirecard, mesmo quando a integração é feita diretamente pela


plataforma da Nuvemshop, é necessário enviar um e-mail para o endereço
nuvemshop.br@wirecard.com, solicitando a aplicação dessas condições.

A Wirecard também oferece a possibilidade de parcelamento das compras, com ou


sem juros, e exige a criação de uma conta para utilização do serviço. Ela pode ser
criada tanto a partir do CPF quanto do CNPJ da empresa, mas é importante saber
que esse dado não pode ser alterado após a criação do cadastro, certo?

*taxas conferidas em junho de 2020.

19
PayPal
O PayPal é uma intermediador de As taxas especiais* para clientes
pagamento, conhecido e aceito no Nuvemshop são:
mundo todo. Essa é a única opção
- 4,59% + R$ 0,60 por venda, para
integrada à plataforma da Nuvemshop
recebimento em até 24 horas;
para quem quer vender para o exterior,
mas pode ser usado também para - 3% + R$ 0,60 por venda, para
vendas nacionais. recebimento em 30 dias.
Atualmente, só há um tipo de Como vimos nas opções que
integração com o PayPal para lojas apareceram até aqui, você vai precisar
virtuais Nuvemshop: o padrão, no qual ter uma conta do PayPal, criada a partir
o comprador é redirecionado para o do seu CPF ou CNPJ da empresa.
site do intermediador para finalizar
*taxas conferidas em junho de 2020.
o pagamento.

Por meio do PayPal, é possível receber


pagamentos dos clientes do seu
e-commerce em cartão de crédito e
de débito. Também existe a opção de
liberar o parcelamento de valores para
seus consumidores.

PagHiper
A PagHiper é uma empresa intermedia- Assim como nos outros intermediado-
dora que possibilita oferecer o boleto res, é necessário criar uma conta na
como meio de pagamento para os PagHiper, a partir do CPF ou do CNPJ,
clientes da sua loja virtual por um preço para poder receber seus pagamentos.
bem acessível. Todavia, nesse caso, a empresa pede
o envio de alguns documentos para
Por meio da integração com a
verificação da conta. Sem essa verifica-
Nuvemshop, o checkout oferecido
ção, seu dinheiro não pode ser enviado
é aquele em que o cliente é redire-
à conta bancária.
cionado à página da PagHiper para
acessar seu boleto. A taxa* para *taxa conferida em junho de 2020.
clientes Nuvemshop é de R$ 2,39
por boleto para recebimento do
valor em dois dias.

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[ Extra ] Posso ativar mais de um intermediador de pagamento em
minha loja virtual?

Como vimos, existem diversas opções de intermediadores no mercado. Algumas


vezes, as condições de um meio de pagamento para outro podem parecer mais
vantajosas. Sendo assim, será que é possível escolher mais de uma opção para
ativar em uma loja virtual?

A resposta é: depende do tipo de checkout que cada um deles oferece. Se forem


ativados dois intermediadores que possuam o checkout transparente, você deve
selecionar qual dos dois quer utilizar para cada meio de pagamento (cartão de
crédito, débito ou boleto). No caso de haver coincidência, prevalecerá aquele que
oferecer as melhores taxas.

Ademais, se você optar por dois intermediadores, um com checkout padrão (por
exemplo PagHiper para boleto) e outro com checkout transparente (por exemplo,
Mercado Pago ou Wirecard), não haverá problema nenhum.

Conclusão
Neste e-book foi possível entender tudo sobre os meios de pagamento
no Brasil, desde como funcionam até dicas de checkout, usabilidade e mobile.
Também foi possível conhecer as principais opções de intermediadores de
pagamento do mercado e as condições oferecidas a lojistas que utilizam a
plataforma da Nuvemshop.

Esperamos ter te ajudado a entender um pouco mais sobre esse que é um dos
pontos fundamentais do e-commerce!

Gostou? Quer colocar todo esse conhecimento em prática? Crie sua loja teste por
30 dias com a Nuvemshop. É simples, rápido, gratuito e sem a necessidade de
conhecimentos técnicos!

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A Nuvemshop é considerada a plataforma líder no comércio digital
da América Latina. Sua tecnologia robusta e facilidade de uso a
tornam ideal para PMEs e grandes marcas. Sua plataforma permite
integrações com os principais meios de pagamento (Wirecard, Paypal,
PagSeguro, Mercado Pago etc) e de envio do mercado (Correios,
Loggi, Envio Fácil, Jadlog e Mercado Envios).

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