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Os setores financeiro e bancário mudaram muito nas últimas décadas com a chegada
da transformação digital e a nova realidade da economia do mundo. Serviços
financeiros do dia a dia, soluções de investimento, sistema da bolsa de valores,
soluções corporativas, tudo isso se digitalizou e agora vivemos uma nova realidade.
Mas o fato é que, neste início de século 21, estamos vendo uma evolução do sistema
bancário e financeiro brasileiro. E isso se deve a uma série de soluções digitais que
visam melhorar a vida dos clientes, personalizando desde o atendimento até mesmo
os tipos de investimento que ele faz.
Foi uma verdadeira revolução, tanto para os bancários quanto para os clientes.
Anúncios e campanhas publicitárias começaram a divulgar a ideia de agências
bancárias eletrônicas funcionando dia e noite no Brasil.
Essa foi a primeira onda da digitalização que remodelou o funcionamento dos bancos
no país e fez os clientes entenderem a nova lógica das instituições bancárias. Outras
inovações vieram, como o surgimento do boleto bancário, no começo dos anos 1990,
e da Transferência Eletrônica Disponível (TED), no princípio dos anos 2000.
Mecanismos como esses tornam o sistema bancário brasileiro um dos pioneiros na
adoção de tecnologias digitais.
Não à toa, o número de transações bancárias via mobile também vem crescendo e
representa quase metade – são 44% – das 89,9 bilhões de operações feitas no Brasil
em 2019.
Isso tem tudo a ver com o surgimento e popularização das fintechs. Praticamente
todas as Fintechs se destacaram no formato mobile. Em outras palavras, iniciaram sua
entrega de soluções inovadoras para o mercado financeiro e bancário por meio de
aplicativos móveis.
Atualidades do Mercado Financeiro
Já destacamos acima: a maioria dos bancos já possuía serviços digitais, mas seus
correntistas ainda estavam começando a utilizá-los e a se familiarizar com esse tipo
de tecnologia, principalmente o acesso da conta via smartphone.
Muitas outras mudanças no setor bancário e financeiro brasileiro ainda estão nessa
agenda de digitalização que não tem mais volta. O processo se iniciou, e agora o real
papel do regulador é garantir que esse processo ocorra o mais cedo possível e com
segurança, como aponta o diretor de Organização do Sistema Financeiro e Resolução
do Banco Central, João Manoel de Mello.
O internet banking nada mais é do que ter acesso a uma área pessoal dentro do site
da sua instituição ou banco. Ele permite que o cliente acesse sua conta corrente ou
informações da poupança, ou outros produtos, pela internet.
Para utilizar o internet banking, é preciso ter uma senha. Em geral, esse procedimento
é feito presencialmente em alguma agência, mas várias instituições financeiras mais
modernas, como as fintechs ou bancos digitais, permitem que você crie ou solicite a
senha de forma também digital – pelo aplicativo ou site, por exemplo.
Com seu login e senha, basta entrar no site, digitar as informações e começar a usar
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os serviços digitais.
Em alguns casos, também pode ser necessário instalar um programa de sua instituição
financeira em seu computador para que o acesso seja autorizado. Tudo varia conforme
o seu banco.
1. Organização financeira
Com o internet banking você não precisa anotar as contas no papel e nem imprimir
extratos de depósitos e transferências bancárias.
Uma vez registradas, o sistema salva todas as informações que você precisa. Por
exemplo, se você quiser gravar dados de uma conta para a qual faz transferências
todo mês, isso vai te ajudar a poupar mais tempo.
2. Facilidade
Os serviços podem, inclusive, ser acessados fora do Brasil. Basta apenas que você
esteja conectado a internet para poder programar o pagamento de contas e visualizar
suas informações bancárias. Super fácil!
O usuário não precisa se deslocar até uma agência e também não precisa pagar por
um extrato bancário – já que, pelo internet banking, você tem acesso fácil, bem ali, na
tela do seu computador.
Para pequenos empresários, essa pode ser uma forma de pagar funcionários,
organizar fluxo de caixa e pagar fornecedores, por exemplo.
4. Segurança
Não precisa se preocupar, pois a ferramenta é segura. Ter alguns cuidados como não
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fornecer a senha a terceiros ou não acessar o site de qualquer computador, são, claro,
sempre muito importantes.
Mobile Banking
O mobile banking está mudando a forma com que as pessoas lidam com os bancos
no país. Se olharmos para o pool de canais que os bancos brasileiros oferecem, vemos
que as transações com movimentações financeiras no Mobile Banking cresceram
64%, enquanto Internet Banking apresenta leve queda de 5%. Já as operações sem
movimentação financeira migraram para os ATMs e para o Internet Banking ,
enquanto as agências bancárias mantêm a composição.
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Open Banking
Ou seja, com o Open Banking, o consumidor poderá, caso vislumbre algum benefício,
consentir com o compartilhamento de dados e serviços por meio de abertura e
integração de sistemas de instituições financeiras e de pagamento.
Cabe salientar que, conforme previsto na Lei nº 13.709, de 14 de agosto de 2018 (Lei
Geral de Proteção de Dados Pessoais 0 LGPD), o consumidor é o titular dos seus dados
pessoais.
Histórico
Objetivos
incentivar a inovação;
promover a concorrência;
Princípios
Além disso, a norma prevê que as instituições devem conduzir suas atividades com
ética e responsabilidade, observando a legislação e a regulamentação em vigor, bem
como os seguintes princípios:
transparência;
reciprocidade; e
interoperabilidade.
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Canais de atendimento
A Circular nº 4.015, de 2020, no que diz respeito aos dados sobre canais de
atendimento, objeto de compartilhamento na Fase 1 do Open Banking, dispõe que
devem abranger, no mínimo:
de cartão de crédito;
Fintech
As fintechs podem oferecer as mais diversas soluções, como cartão de crédito, conta
digital, cartão de débito, empréstimos, seguros, entre outros.
No geral, as fintechs são conhecidas por oferecer soluções financeiras inéditas, menos
burocráticas, mais intuitivas de serem usadas – afinal, elas normalmente estão
disponíveis no smartphone do cliente – e com custos baixíssimos, às vezes
inexistentes, para os usuários.
As startups, por sua vez, são empresas inovadoras que ainda estão em estágio inicial
— acabaram de chegar ao mercado, geralmente não apresentam lucro de início, mas
têm grande potencial de rápido crescimento.
A grande diferença entre elas é que a startup não necessariamente faz parte do setor
financeiro. Ela pode atuar no mercado de entretenimento, seguros, alimentação,
tecnologia, vestuário, ou qualquer outro do mercado.
As Big Techs são as grandes empresas de tecnologia que dominaram o mercado nos
últimos anos. Inicialmente pequenas startups, essas organizações, geralmente
localizadas no Vale do Silício, criaram serviços inovadores e disruptivos se utilizando
de um modelo de negócios escalável, dinâmico e ágil. Muitas vezes gratuitos, esses
produtos passaram a fazer parte do dia a dia de várias pessoas, como é o caso dos
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O principal motor das Big Techs é a inovação. Justamente por isso, o lema “move fast
and break things” (mova-se rápido e quebre coisas, em português) é comum nessa
área.
Modelo GAFA
O que configura uma empresa nessa categoria é, a atuação de modo paralelo ao que
temos hoje em dia como sistema bancário tradicional.
Fundos de investimentos
Companhias de securitização
Factorings
Companhias financeiras
A criação de um shadow banking passa muito pelo que você viu no tópico anterior. As
exigências previstas na regulamentação do sistema bancário trazem uma série de
complicações aos empreendedores do segmento de finanças.
A crise de 2008
Não por acaso, muitos estudos apontam a prática do shadow banking como
responsável pela grande crise financeira atravessada pelos Estados Unidos no ano de
2008.
O problema é que, como você viu, um shadow banking costuma funcionar alavancado
— e financeiramente não foi possível dar conta dessas solicitações. É um risco que se
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Funções da Moeda
Blockchain:
“uma rede que marca o tempo das transações, colocando-as em uma cadeia contínua
no ‘hash’, formando um registro que não pode ser alterado sem refazer todo o trabalho”.
Pense num trenzinho de brinquedo cujos trilhos estão espalhados pelo mundo inteiro.
Não um, mas vários que formam uma rede global.
Cada material vai dentro de um vagão, que é validado por máquinas espalhadas pelo
mundo. Se aprovado, ele é selado com um código complexo de letras e números e se
junta a outros vagões.
Para aumentar ainda mais a segurança, cada vagão carrega seu código e o código do
vagão anterior. Assim, caso alguém tente invadir um vagão, será
preciso desvendar mais de um código.
Essa rede de trenzinhos não tem dono, por isso todos os envios são registrados
num livro disponível para qualquer um acessar. Mas não é possível ver o que foi
enviado nem quem enviou, apenas quando houve o envio.
Realizar todas essas operações é um pouco complexo. São poucas as pessoas que têm
as máquinas necessárias para criar os códigos que selam os vagões e juntá-los com
outros, por isso elas são remuneradas por esse trabalho.
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Os trilhos espalhados pelo mundo e que possibilitam que os trens viagem por
aí são a computação em nuvem (ou cloud computing): uma tecnologia que
torna possível processar uma grande quantidade de informações na internet.
Cada vagão do trenzinho é um bloco com uma hash: uma função matemática
que pega uma mensagem ou arquivo e gera um código com letras e números
que representa os dados enviados (que podem ser mensagens ou arquivos).
Já o livro onde todos os envios dos trenzinhos são registrados é o ledger (que
pode ser traduzido como livro-razão): uma espécie de documento onde todas
as transações são gravadas. Essas informações não podem ser apagadas e
qualquer pessoa pode acessá-las.
O Bitcoin (BTC) é uma criptomoeda — isto é, uma moeda que não existe em formato
físico e circula através de operações digitais criptografadas.
Isso significa que as transações em BTC não precisam de intermédio dos bancos.
A grosso modo, o Bitcoin tem valor pelo mesmo motivo que qualquer outra moeda:
porque as pessoas acreditam que sim.
da sociedade.
Portanto, assim como o real, dólar ou libra, o valor do Bitcoin é influenciado por forças
de mercado conforme os agentes econômicos o adotam como moeda legítima.
No Brasil, o Banco Central não restringe o uso de Bitcoins, mas desestimula o seu
uso citando “riscos operacionais”.
Ainda há poucas lojas de destaque por aqui que aceitam o BTC como pagamento.
Já nos EUA, existe uma regulação moderada do uso comercial de BTC, incluindo a
tributação e exigência de medidas contra crimes financeiros.
Autonomia: como explicamos, o Bitcoin foi criado após a crise de 2008, onde bancos
e corretoras foram amplamente responsabilizados por mau uso dos investimentos. O
propósito desta criptomoeda é eliminar o intermédio das instituições financeiras e dar
maior controle ao cidadão sobre o seu dinheiro.
Tarifas baixas: as transações em BTC são taxadas com base nos dados enviados,
cobrando tarifas pequenas ou mesmo inexistentes sobre operações. Também não há
custo de manutenção de conta, como em contas bancárias.
Volatilidade: talvez a característica mais conhecida do BTC seja seu alto nível de
oscilação dos valores. A moeda pode oscilar mais de 300% em um ano, e tem
comportamento diferente diante de cada moeda nacional. Para se ter uma ideia, 1
BTC valia cerca de R$ 151 mil em 1º de janeiro de 2021; atualmente, em 8 de fevereiro,
o Bitcoin já vale R$ 248 mil.
Marketplace
Vantagens:
Visibilidade
Custos e Retornos
Um bom exemplo disso, é a Magazine Luiza. Ao procurar por uma panela, um usuário
poderá encontrar diversas marcas, desde uma renomada, até uma nova no mercado.
Se as características e o preço da última forem mais vantajosas, é bem provável que o
cliente finalize a compra. Enquanto isso, se a mesma trabalhasse apenas de maneira
convencional, teria todo um trabalho de construção de marca, relacionamento com o
público, entre outras etapas, até finalmente conquistar a confiança para realizar uma
venda.
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SEO
Seu produto aparecerá em sites muito bem indexados e, consequentemente, terá uma
referência para sua loja nele. Seu próprio e-commerce ganhará força no SEO,
contribuindo indiretamente no ranqueamento de seu site, aumentando seus acessos
e ,consequentemente, suas vendas diretas.
Novos usuários conhecerão sua marca, trazendo um novo público para você,
possibilitando a chegada de uma nova demanda, podendo assim aumentar o leque
de produtos oferecidos pelo seu e-commerce.
Correspondentes Bancários
Produtos como crédito, câmbio, cobrança, financiamentos, entre outros, são produtos
e serviços que estão no portfólio de instituições financeiras e que podem ser ofertados
por essas empresas, quando contratadas, representadas tanto por fintechs quanto
por estabelecimentos comerciais físicos, como casas lotéricas, concessionárias de
veículos ou redes varejistas.
Arranjos de Pagamento
Os arranjos podem se referir, por exemplo, aos procedimentos utilizados para realizar
compras com cartões de crédito, débito e pré-pago, em moeda nacional ou
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Alguns tipos de arranjo de pagamentos não estão sujeitos à regulação do BCB, tais
como os cartões private label – emitidos por grandes varejistas e que só podem ser
usados no estabelecimento que o emitiu ou em redes conveniadas. Também não são
sujeitos à supervisão do BC os arranjos para pagamento de serviços públicos (como
provisão de água, energia elétrica e gás) ou carregamento de cartões pré-pagos de
bilhete de transporte. Incluem-se nessa categoria, ainda, os cartões de vale-refeição e
vale-alimentação.
O Pix foi criado para ser um meio de pagamento bastante amplo. Qualquer
pagamento ou transferência que hoje é feito usando diferentes meios (TED, cartão,
boleto etc.), poderá ser feito com o Pix, simplesmente com o uso do aparelho celular.
O Pix tende a ter um custo de aceitação menor por sua estrutura ter menos
intermediários.
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• pagamento de cobranças;