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DE PROPAGAÇÃO DE
VENDAS DIGITAIS
1ª Edição
Indaial - 2020
UNIASSELVI-PÓS
CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI
Rodovia BR 470, Km 71, no 1.040, Bairro Benedito
Cx. P. 191 - 89.130-000 – INDAIAL/SC
Fone Fax: (47) 3281-9000/3281-9090
Diagramação e Capa:
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
L732m
ISBN 978-65-5646-127-4
ISBN Digital 978-65-5646-128-1
CDD 658.84
Impresso por:
Sumário
APRESENTAÇÃO.............................................................................5
CAPÍTULO 1
CONCEITOS E CARACTERÍSTICAS DE E-COMMERCE............... 7
CAPÍTULO 2
TRANSFORMAÇÃO DIGITAL EM VENDAS................................... 51
CAPÍTULO 3
ESTUDOS AVANÇADOS EM GESTÃO E TÉCNICAS DE
VENDAS NO COMÉRCIO DIGITAL................................................ 95
APRESENTAÇÃO
Caro acadêmico, você com certeza deve ter percebido ou ouvido que o
comportamento do consumidor vem mudando. No entanto, por que isso vem
acontecendo? Para esse questionamento temos várias respostas, entretanto,
uma coisa que vem alterando o modo como as pessoas vêm consumindo, sem
dúvida é a tecnologia.
Bons estudos!
Conceituar e-commerce.
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Capítulo 1 CONCEITOS E CARACTERÍSTICAS DE E-COMMERCE
1 CONTEXTUALIZAÇÃO
Nos últimos anos a proliferação da tecnologia impactou na forma em como
fazemos nossas compras. Vamos imaginar a seguinte situação: alguns anos
atrás, quando tínhamos a necessidade ou desejo em comprar algum produto,
procurávamos diretamente uma loja física em nossa cidade ou região para
fazermos a compra. Inclusive, quando fazíamos pesquisa de preço tínhamos que
nos deslocar de loja em loja ou realizar ligações telefônicas.
Nos últimos anos, o mundo experimentou uma revolução que está afetando
várias indústrias. Está mudando a maneira como são feitas as relações entre
os parceiros de negócios. A Internet está crescendo em um ritmo fenomenal.
Serviços e tecnologias de linhas móveis digitais estão trazendo serviços de
dados para centenas de milhões de usuários em todo o mundo. Alguns países
industrializados já estão fornecendo serviços de linhas móveis de 4G e estão em
processo de construção de sua infraestrutura para dispositivos móveis 5G.
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2 E-COMMERCE
Quando estudamos sobre a internet e o e-commerce, podemos constatar
que ambos seguiram, inevitavelmente, um caminho semelhante, uma vez que
esses conceitos não podem ser mutuamente excluídos um do outro. Inovações no
campo das tecnologias da Internet tiveram repercussões instantâneas no mundo
dos negócios on-line (MIRESCU et al., 2010).
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Capítulo 1 CONCEITOS E CARACTERÍSTICAS DE E-COMMERCE
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Capítulo 1 CONCEITOS E CARACTERÍSTICAS DE E-COMMERCE
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FONTE: <https://www.ecommerceceo.com/types-of-ecommerce-
business-models>. Acesso em: 24 fev. 2020.
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Capítulo 1 CONCEITOS E CARACTERÍSTICAS DE E-COMMERCE
FONTE: <https://www.ecommerceceo.com/types-of-ecommerce-
business-models/>. Acesso em: 24 fev. 2020.
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geralmente é facilitada por um site de terceiros que ajuda a cuidar dos detalhes
da transação, geralmente chamado de mercado.
FONTE: <https://www.ecommerceceo.com/types-of-ecommerce-
business-models/>. Acesso em: 24 fev. 2020.
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Capítulo 1 CONCEITOS E CARACTERÍSTICAS DE E-COMMERCE
FONTE: <https://www.ebay.com/sch/i.html?_nkw=en%20
ebay.%20com >. Acessado em: 25 fev. 2020.
Outros exemplos que podemos citar e que seja mais comum no Brasil é o
Mercado Livre e o OLX.
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Capítulo 1 CONCEITOS E CARACTERÍSTICAS DE E-COMMERCE
Também dentro desse contexto, temos o B2A, que significa de empresa para
administração. O termo refere-se a uma empresa que faz negócios com o governo
ou o setor público.
No meio virtual, B2G é empresa para governo (uma variação do termo B2B ou
empresa para empresa), o conceito de que empresas e agências governamentais
podem usar sites centrais da Web para trocar informações e fazer negócios entre
si de maneira mais eficiente do que eles geralmente poderiam fazer fora da Web.
Por exemplo, um site que oferece serviços B2G pode fornecer às empresas:
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Tão importante quanto a maneira pela qual o governo interage com empresas
e cidadãos, é como as várias agências do governo colaboram entre si. A falta de
comunicação entre departamentos ou agências pode resultar em uma interrupção
da produtividade.
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Capítulo 1 CONCEITOS E CARACTERÍSTICAS DE E-COMMERCE
Segundo Fernandes (2018), antes de mais nada para o G2G ser viável é
preciso atender a alguns pré-requisitos:
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2.2 CARACTERÍSTICAS DO
E-COMMERCE
Para melhor compreensão vamos fazer uma analogia. Ao entrar em uma loja
física você se depara com um ambiente todo desorganizado, péssima limpeza e
estética. Com certeza isso faria você sair dessa loja imediatamente. O mesmo
conceito pode ser aplicado a uma empresa de e-commerce.
Nesse caso, pense nos clientes e como eles serão afetados pelo seu site de
e-commerce. Para lhe ajudar nesse problema, seguem alguns pontos que devem
ser analisados, segundo O'leary (2000) e Sharshevsky et al. (2020).
c) Políticas claras: políticas claras são cruciais para se ter um negócio de sucesso,
seja uma loja física ou on-line. As políticas são o que protegem não apenas o
comprador, mas o comerciante. Por exemplo, ter uma política de devolução clara
pode atenuar conflitos futuros com clientes que desejam devolver um produto
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Capítulo 1 CONCEITOS E CARACTERÍSTICAS DE E-COMMERCE
h) Descrições precisas dos produtos: não há nada pior do que ir a um produto e ler
a descrição e depois receber algo completamente diferente. Isso não apenas
arruína a experiência do cliente, mas garante que ele não será um cliente que
recompre novamente no site. Na maioria das vezes, for descrito exatamente
qual é o produto, o cliente não ficará confuso com o que está recebendo.
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i) Pesquisa eficaz: este é um acéfalo, mas não ter uma pesquisa eficaz é um
problema comum que os sites de e-commerce têm. Existem alguns sites que
são tão mal organizados que o cliente não consegue encontrar os produtos
que deseja ou os produtos não são recuperados com precisão quando o cliente
pesquisa com palavras-chave. Infelizmente, diferente de uma loja física que
você pode pedir ajuda a um atendente, na virtual dificilmente conseguirá essa
ajuda rapidamente. O site deve lembrar intuitivamente os produtos que os
clientes desejam, mesmo quando estão sendo vagos sobre o que desejam.
j) Fotos e vídeos de qualidade: não há nada pior do que ter um site com fotografias
e vídeos pouco claros. O cliente é incapaz de avaliar com precisão se o produto
é o que deseja comprar. Também faz com que o cliente tenha expectativas
irreais sobre o produto. Nos dias de hoje em que até nossos celulares estão
criando fotografias de alta resolução, não há razão para não inserir fotografias
e vídeos com baixa qualidade.
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3 O POTENCIAL
DO E-COMMERCE NO MUNDO E NO
BRASIL
Antes de iniciarmos a discussão sobre alguns indicadores do e-commerce,
cabe uma pergunta para reflexão: exatamente quem está usando a Internet para
fazer compras?
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Capítulo 1 CONCEITOS E CARACTERÍSTICAS DE E-COMMERCE
FONTE: <https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/e-commerce-cresce-
12-por-cento-webshoppers-i-e-commerce-brasil>. Acesso em: 4 fev. 2020.
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GRÁFICO 2 - CONSUMO
FONTE: <https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/e-commerce-cresce-
12-por-cento-webshoppers-i-e-commerce-brasil/>. Acesso em: 4 fev. 2020.
FONTE: <https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/e-commerce-cresce-
12-por-cento-webshoppers-i-e-commerce-brasil/>. Acesso em: 4 fev. 2020.
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Capítulo 1 CONCEITOS E CARACTERÍSTICAS DE E-COMMERCE
FONTE: <https://www.shopify.com/enterprise/the-future-
of-ecommerce>. Acesso em: 4 fev. 2020.
Embora o e-commerce esteja crescendo muito mais rápido que o varejo, ainda
é um pedaço relativamente pequeno do bolo. Em 2019, a participação do comércio
eletrônico no total de vendas globais no varejo foi de 14,1% e os analistas esperam
apenas um aumento de 2% ao ano até 2023, conforme a figura a seguir.
FONTE: <https://www.shopify.com/enterprise/the-future-
of-ecommerce>. Acesso em: 4 fev. 2020.
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História da Amazon
A Amazon foi criada por Jeff Bezos em 1994, quando a internet
ainda não havia se popularizado. Prevendo os avanços que poderiam
acontecer na rede, o executivo resolveu criar um novo modelo de
negócio: vendas e distribuição on-line de livros.
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Capítulo 1 CONCEITOS E CARACTERÍSTICAS DE E-COMMERCE
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(ii) Alto custo de acesso: o custo do acesso à Internet o torna inacessível para
a maioria dos usuários nos países em desenvolvimento. A prioridade para a
maioria dos países em desenvolvimento é implantar a infraestrutura necessária e
um ambiente competitivo e uma estrutura reguladora que ofereça acessibilidade
à Internet. O custo mensal da conexão da Internet excede em muito a renda
mensal de uma parcela significativa da população. A disponibilidade de uma
ampla variedade de conexões à Internet e outros serviços de comunicação, de
preferência a preços competitivos, pode afetar as decisões dos cidadãos dos
países em desenvolvimento de adotar o e-commerce e permite que os usuários
escolham serviços diferentes e adequados de acordo com suas necessidades e
expectativas específicas. A Banda larga tem velocidade mais rápida para melhorar
a experiência on-line dos indivíduos e empresas, incentivando-os a explorar mais
aplicativos e a passar mais tempo on-line.
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Capítulo 1 CONCEITOS E CARACTERÍSTICAS DE E-COMMERCE
(ii) Compras como local social: nos países em desenvolvimento, as compras são
vistas como um local social, onde conversas amigáveis entre o fornecedor e o
cliente acontecem em harmonia. O sucesso de fazer negócios depende muito
da qualidade e, às vezes, da quantidade de relacionamentos pessoais. Um forte
relacionamento individual e uma associação de longo prazo entre as partes
proporcionam um senso de comunidade e aprimoram os laços sociais. A maioria
dos negócios são realizados através de pequenas empresas locais.
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Por exemplo, o custo inicial e contínuo do acesso à Internet caiu nos últimos
anos, mas continua sendo uma barreira significativa à adoção do e-commerce
nos países em desenvolvimento. Consequentemente, grandes custos iniciais
e contínuos desincentivos o uso da Internet e, portanto, o desenvolvimento
de negócios de e-commerce, tanto dentro de um país quanto para o comércio
internacional.
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Capítulo 1 CONCEITOS E CARACTERÍSTICAS DE E-COMMERCE
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(i) Barreiras criadas pelo poder público: a falta de uma política para orientar
a expansão do e-commerce nos países em desenvolvimento é um grande
obstáculo à adoção do e-commerce. O mau estado da maioria das infraestruturas
de telecomunicações dos países em desenvolvimento é a principal barreira que
dificulta a adoção do e-commerce.
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Capítulo 1 CONCEITOS E CARACTERÍSTICAS DE E-COMMERCE
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4 TENDÊNCIAS PARA O
E-COMMERCE
A seguir, conheceremos algumas tendências para o e-commerce. Tendências
essas que estão se tornando realidade em muitos países.
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"Os varejistas estão sob crescente pressão para explicar o objetivo das
lojas físicas e assumir o controle do processo de atendimento e retorno para
execução em vários canais. [...] Ao mesmo tempo, os consumidores estão
definindo progressivamente o valor fornecido pelas experiências que recebem dos
varejistas. Como resultado dessas pressões, os varejistas estão recorrendo ao
AR para oferecer aos clientes uma experiência unificada de varejo dentro e fora
das lojas” (GARTNER, 2019, s.p.).
Ainda segundo o site Gartner, até 2020, 46% dos varejistas planejavam
implantar soluções de AR para atender aos requisitos de experiência de
atendimento ao cliente. Além disso, as tecnologias por trás dessas soluções
avançaram de 15 a 30% ao longo dos últimos 12 meses.
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Capítulo 1 CONCEITOS E CARACTERÍSTICAS DE E-COMMERCE
Por sua vez, Stefano e Zattar (2016, p. 77), mencionam que existem
benefícios do e-commerce muito importantes para a sociedade, tais como os
seguintes:
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Capítulo 1 CONCEITOS E CARACTERÍSTICAS DE E-COMMERCE
• Divisão social: pode ter um aumento na divisão social, por aqueles que
têm mais facilidade e habilidade técnica para trabalhar com sistemas
computacionais daqueles que não tem. Consequentemente maiores
habilidades terão uma remuneração maior, gerando assim uma divisão
social.
ALGUMAS CONSIDERAÇÕES
O principal objetivo desse capítulo foi compreender o que é esse fenômeno
chamado e-commerce, bem como compreender o potencial do mercado e suas
tendências para criar estratégias de alta performance. Foi possível compreender
que diante do cenário competitivo em que as empresas estão inseridas é vital
trabalhar os principais requisitos e componentes de tecnologia do e-commerce,
com o intuito de se diferenciar no mercado.
Vimos que existem vários tipos de e-commerce, e que cada tipo trabalha
um mercado diferente, por exemplo, o e-commerce Business-to-business trata de
uma transação entre empresas, já o e-commerce business-to-consumer é uma
relação de empresa com cliente/consumidor final.
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Capítulo 1 CONCEITOS E CARACTERÍSTICAS DE E-COMMERCE
REFERÊNCIAS
BUSINESS. The 10 Largest E-commerce Markets in the World by Country.
2020. Disponível em: https://www.business.com/articles/10-of-the-largest-
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canaltech.com.br/empresa/amazon/. Acesso em: 8 fev. 2020.
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OLX. A OLX é um marketplace C2C. Mas o que isso significa? 2020. Disponível
em: https://portalolx.olx.com.br/quem-somos/. Acesso em: 8 maio 2020.
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Capítulo 1 CONCEITOS E CARACTERÍSTICAS DE E-COMMERCE
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C APÍTULO 2
TRANSFORMAÇÃO DIGITAL EM
VENDAS
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Capítulo 2 TRANSFORMAÇÃO DIGITAL EM VENDAS
1 CONTEXTUALIZAÇÃO
A transformação digital mudou substancialmente a maneira de fazer
negócios, várias novas oportunidades surgem para as empresas, projetando
seus processos de negócios de maneira mais eficiente e eficazes para sustentar
sua competitividade a longo prazo, bem como desenvolvendo novos modelos de
negócios para criar oportunidades de mercado.
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2 DIGITALIZAÇÃO DO PROCESSO DE
VENDAS
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Capítulo 2 TRANSFORMAÇÃO DIGITAL EM VENDAS
FONTE: <https://www.dell.com/support/article/pt-br/sln285421/
como-verificar-a-configura%C3%A7%C3%A3o-de-sistema-no-
seu-sistema-dell?lang=pt>. Acesso em: 25 fev. 2020.
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3 FORÇA DE VENDAS
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Capítulo 2 TRANSFORMAÇÃO DIGITAL EM VENDAS
ser frustrante e contraproducente. Uma alternativa mais plausível pode ser fazer
com que os vendedores adotem uma abordagem de "fazer enquanto aprendem"
envolvendo experimentação e criatividade. Esse tipo de experimentação ativa
produziu grande parte do sucesso de empresas como Amazon e Dell. Contudo,
experimentação pode ser onerosa e arriscada para os vendedores, que podem
perder reputação quando iniciativas falham.
Por outro lado, quando se tem altos níveis de sistema de controle baseado
em comportamento, é provável que as incertezas relacionadas ao trabalho
preocupem menos os vendedores.
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MÉToDoS E FErrAmENTAS DE ProPAGAÇÃo DE VENDAS DiGiTAiS
Taylor (1993) relata que a AFV fornece aos vendedores mais rapidamente
acesso à informação, reduzindo assim o tempo necessário para se preparar
para uma apresentação ao cliente e reduzindo o número de acompanhamentos
quando mais informações são solicitadas. Verity (1993) identifica vários benefícios
adicionais do AFV, incluindo a redução de erros comuns ao processamento manual
de vendas, custos de suporte reduzidos, taxas de fechamento aprimoradas, e
um aumento no preço médio de venda por meio de informações de preços mais
precisas e oportunas.
a) inércia, uma inclinação natural para continuar fazer o que sempre trabalhou
para evitar o aprendizado de novos métodos e procedimentos;
b) baixo benefício percebido pelas compensações versus alto custo percebido em
aprender a nova tecnologia;
c) falta de apoio da organização;
d) custos não monetários das pessoas que adotam as vendas e percebem que há
pouco tempo de sobra para a aprendizagem de uma inovação;
e) fatores pessoais e demográficos.
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Capítulo 2 TRANSFORMAÇÃO DIGITAL EM VENDAS
3.3 CARACTERIZAÇÃO DA
AUTOMAÇÃO DA FORÇA DE VENDAS
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Além disso, quando foi analisada a natureza das mudanças nas atividades
de vendas em detalhes, Ahearne, Jelinek e Rapp (2005) argumentam que,
economizando tempo e otimizando a programação de chamadas, um maior uso
da tecnologia permite que os vendedores aumentem seu número de chamadas
de vendas.
Para facilitar seu entendimento, em seguida você vai ver alguns exemplos da
automação da força de venda.
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Capítulo 2 TRANSFORMAÇÃO DIGITAL EM VENDAS
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Case 2: Kampa
Case 3: Cernutti
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Capítulo 2 TRANSFORMAÇÃO DIGITAL EM VENDAS
1 Todo profissional de vendas sabe que no seu dia a dia existem muitas
tarefas a serem executadas, pensando nisso, muitas empresas estão
optando pela automação da força de vendas, ou seja, a utilização de
softwares para automatização das vendas. Com relação à automatização
da força de vendas, assinale a alternativa CORRETA:
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equipe de vendas.
c) ( ) O sistema de controle por comportamento é mais propenso para
incentivar vendedores com comportamentos motivados por fatores
extrínsecos ao trabalho de vendas, o que leva o vendedor a buscar
compensação pela tarefa realizada.
d) ( ) A automação na força de vende permite a empresa seguir critérios
mais rígidos em relação as vendas, podendo exigir mais vendas por
parte dos vendedores.
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Capítulo 2 TRANSFORMAÇÃO DIGITAL EM VENDAS
A migração de clientes desse tipo é, até certo ponto, inevitável, mas, esses
clientes geralmente migram apenas até certo ponto. Eles podem manter sua
lealdade à empresa enquanto estão ao mesmo tempo usando diferentes canais
de vendas para diferentes produtos, ocasiões ou eventos.
Entretanto, mesmo que continuem, pelo menos até certo ponto, ligados ao
canal tradicional, essa evolução tem uma influência substancial no relacionamento
entre o cliente e o vendedor. Os clientes interagem com os vendedores para ter
certeza de que suas ações fornecerão a eles um conhecimento mais profundo
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Capítulo 2 TRANSFORMAÇÃO DIGITAL EM VENDAS
As empresas não têm certeza sobre quais elementos são essenciais para
o processo de marketing digital e qual estratégia digital eles devem seguir
(WERTIME; FENWICK, 2008). Godfrey, Seiders e Voss (2011) destacam o
conteúdo e a interatividade como os dois principais pilares da comunicação de
marketing digital.
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5 EXCELÊNCIA EM NEGÓCIOS
DIGITAIS
Mesmo executivos experientes confessam que não entendem completamente
o comportamento digital dos consumidores ou conhecem as melhores maneiras
de usar canais digitais e ferramentas. Muitos executivos de marketing confessam
a falta de algumas das habilidades necessárias para capturar todo o potencial
que as plataformas digitais podem oferecer (GALANTE; MORET; SAID, 2013).
Um plano de marketing digital não deve ser elaborado por conta própria
e simplesmente aderido ao conjunto de estratégias de marketing e vendas. O
planejamento de mídia tradicional deve ser totalmente integrado para refletir a
integração dos multicanais na natureza da “jornada de decisão do consumidor”
(GALANTE; MORET; SAID, 2013).
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Capítulo 2 TRANSFORMAÇÃO DIGITAL EM VENDAS
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por sua vez o Google ganha laços mais estreitos com um dos maiores clientes de
publicidade (HAGBERG; SUNDSTRÖM; NICKLAS, 2016).
d) Terceirize tarefas
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Capítulo 2 TRANSFORMAÇÃO DIGITAL EM VENDAS
Um bom exemplo citado por Révillion et al. (2019, p.76) de como harmonizar
os diferentes canais de marketing das organizações é a maneira encontrada pela
empresa o Boticário.
Vejamos o que os autores Révillion et al. (2019, p. 76) relatam sobre o caso:
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ALGUMAS CONSIDERAÇÕES
Tendo em vista que, o objetivo desse capítulo foi demonstrar a digitalização
do processo de vendas, bem como analisar a automação da força de vendas e
compreender a importância dos canais digitais, foi possível compreender que com
a rápida adoção massiva da Internet nas últimas décadas aumentaram o uso do
comércio eletrônico como canal de distribuição. Nesse caso as empresas tiveram
que digitalizar seu processo de vendas.
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Capítulo 2 TRANSFORMAÇÃO DIGITAL EM VENDAS
Por fim, foi possível compreender que para se ter a excelência em negócios
digitais as empresas precisam integrar as estratégias de marketing digital com as
estratégias da empresa. As organizações não devem terceirizar suas atividades,
pois executando todas as atividades internamente se tem mais controle e
possibilita ação e curso mais rápidos nas correções.
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MÉToDoS E FErrAmENTAS DE ProPAGAÇÃo DE VENDAS DiGiTAiS
REFERÊNCIAS
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What_Keeps_Them_Coming_Back/links/00b495345a349ebdbc000000/What-
Attracts-Customers-to-Online-Stores-and-What-Keeps-Them-Coming-Back.pdf.
Acesso em 05 Mai. 2020.
SCOTT, D. M. The New Rules of Marketing and PR: How to Use Social Media,
Blogs, News Releases, Online Video, and Viral Marketing to Reach Buyers
Directly. 2nd edition. Hoboken: Wiley, 2010.
Elaborar um Briefing.
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ESTUDOS AVANÇADOS EM GESTÃO E TÉCNICAS DE VENDAS NO
Capítulo 3
COMÉRCIO DIGITAL
1 CONTEXTUALIZAÇÃO
Com o advento do comércio eletrônico por volta da virada do século XXI,
muitos fabricantes ou fornecedores introduziram vendas diretas por canais on-
line. Nesse contexto, surge o omnichannel, ou seja, é um único varejista que
gerencia todos os seus canais de vendas, tanto on-line como off-line.
2 INTEGRAÇÃO DE CANAIS
(OMNICHANNEL)
Atualmente, canais de compras e opções como lojas de varejo, entrega
em domicílio, pontos de coleta e produtos digitais para fazer download formam
uma experiência diversificada para os consumidores. Múltiplos canais tentam
coletivamente aprimorar a proposta de valor do cliente e atingir uma gama maior e
mais ampla de consumidores (LIMA, 2019).
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Isso oferece vários benefícios, como crescimento total das vendas, economia
de custos, confiança estendida, sinergia e diferenciação por meio de serviços de
valor agregado.
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setor de viagens, com muitos novos players on-line, como Booking.com, Expedia
e Tripadvisor (são empresas de e-commerce de viagens), induzindo um abalo
entre os intermediários de viagens tradicionais. Em outros setores, como o varejo
de alimentos, esse impacto foi menos perturbador. Ainda assim, muitos modelos
de negócios varejistas foram afetados (SORESCU et al., 2011), à medida que o
mix de varejo mudou e seus clientes estão se comportando de maneira diferente
devido a esses desenvolvimentos.
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Portanto, uma prática cada vez mais difundida no consumidor é usar seus
dispositivos móveis em lojas físicas, ou seja, os indivíduos estão na loja física
com seus dispositivos móveis descobrindo informações sobre o produto antes e
depois de concluir a compra (RAPP et al., 2015). Como alternativa, eles podem
analisar o produto na loja física e, em seguida, usar o dispositivo móvel para
garantir alguns dos benefícios específicos oferecidos pelo ambiente virtual ao
fazer a compra final (RAPP et al., 2015).
2.5 COMPORTAMENTO
OMNICHANNEL ON-LINE
O estudo de Rodríguez-Torrico, Cabezudo e San-Martín (2017) também
apresentou que indivíduos com alta impulsividade em compras e necessidade de
tocar a tela do celular (NFT) são mais propensos a se envolver em processos
omnichannel através canais on-line do que os consumidores com baixa NFT. Além
disso, os consumidores preferem usar seus computadores ao invés de novos
dispositivos móveis. Esses consumidores caracterizam-se por serem avaliativos e
contemplativo ao tomar suas decisões de compra.
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1 – MAGAZINE LUIZA
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2 – NATURA
Em 2016, foi aberta sua primeira loja física, em São Paulo, com
o objetivo de ampliar e diversificar seu público. Em 2017, a marca
propôs a abertura de franquias para as consultoras mais antigas e
de maior sucesso. Atualmente, a empresa conta com mais de 50
franquias operando em cidades de cinco estados brasileiros.
3 – CENTAURO
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4 – O BOTICÁRIO
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5 – RIACHUELO
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3 INBOUND MARKETING
No Marketing, desde a sua criação até hoje, a atenção prestada ao consumidor
tem sido um dos seus fundamentos. Portanto, toda a estratégia de marketing
sempre teve como objetivo informar o cliente, despertar seu interesse em relação
à empresa e seus produtos ou serviços, ajudá-lo a tomar as decisões de compra
e torná-lo fiel à marca da empresa. Se, no caso do marketing tradicional, às vezes
a atenção prestada ao consumidor é destronada pela atenção dada ao produto
ou serviço na estratégia de marketing da empresa, no caso do marketing digital,
o foco permanece no consumidor, em sua correta identificação, de acordo com
suas necessidades, a fim de estabelecer as bases de estratégias de comunicação
eficazes para ele.
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3.1 DEFINIÇÃO DE
INBOUND MARKETING
O inbound marketing é uma forma de marketing que requer uma segmentação
muito cuidadosa do público alvo e uma comunicação personalizada com ele por
meio de conteúdo de alta qualidade. Assim, inbound marketing é a estratégia
de conectar-se com potenciais clientes através de materiais e experiências que
considerem úteis. Usando mídias como blogs e redes sociais, os profissionais
de marketing esperam entreter e informar os espectadores com o conteúdo que
procuram por si mesmos (MARKETING-SCHOOLS.ORG, 2012).
De uma forma mais clara, inbound Marketing pode ser entendido como
uma metodologia fundamentada na oferta de serviços de conteúdo, buscando a
satisfação e a lealdade do cliente para continuar recomprando os serviços e/ou
produtos oferecidos.
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Capítulo 3
COMÉRCIO DIGITAL
necessidades específicas.
• Multicanal: inbound marketing é multicanal por natureza, porque aborda
as pessoas onde elas estão no canal em que elas desejam interagir com.
• Integração: as ferramentas de criação, publicação e análise de conteúdo
funcionam juntas como uma máquina, permitindo que você se concentre
na publicação do conteúdo certo no lugar certo e na hora certa.
3.2 MECANISMOS DE
INBOUND MARKETING
Na literatura podemos encontrar uma série de mecanismos de
inbound marketing, sendo que esses mecanismos podem ser considerados
ferramentas que ajudam a atrair e conquistar de forma ativa o público-alvo
e os leads qualificados, ou seja, aqueles que realmente tenham interesse nos
serviços que a empresa oferece. Os principais e mais utilizados mecanismos
de inbound marketing são: e-mails personalizados, blogs, campanhas de mídia
social, campanhas de mala direta, SEO (Search Engine Optimization), vídeos
virais, seminários baseados na Web (Webinars) etc. (MARKETING-SCHOOLS.
ORG, 2012).
As pessoas também abrem os e-mails com títulos que capturam seu interesse
e clicam em um link que também os leva a uma página contendo informações que
consideram úteis.
Por outro lado, se o conteúdo do e-mail não for personalizado para a "persona
do comprador" e não tiver repercussão ele cancelará a inscrição.
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Portanto, os artigos devem ser escritos cuidadosamente com base nas análises
de SEO e devem seguir os interesses e necessidades do público, a fim de fornecer
todas as informações necessárias para influenciar suas decisões de compra.
Além disso, 61% dos clientes leem comentários on-line antes de tomar uma
decisão de compra e 67% dos consumidores são influenciados por comentários
on-line (RETAILINGTODAY, 2013).
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Além disso, segundo Brafton (2012), 79% dos consumidores disseram gostar
ou seguir marcas nas redes sociais para obter mais informações sobre a empresa,
seus produtos e serviços.
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Capítulo 3
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1. COCA-COLA
conteúdo relevante non stop, o tempo todo, para que assim consiga
alavancar, a médio prazo, a base de comercialização que alimentará
o seu projeto Content 2020.
2. KRAFT
3. VIVAREAL
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4. MOIP
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5. COLGATE
6. HOSPITAL SAMARITANO
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7. CONTAAZUL
8. DELL
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9. ORACLE
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Capítulo 3
COMÉRCIO DIGITAL
4 BRIEFING NO PROCESSO
CRIATIVO
Briefing, também conhecido como programação arquitetônica nos EUA,
é o processo de identificação e definição dos requisitos e a organização das
informações do cliente no estágio inicial de um projeto (BARRETT; STANLEY,
1999; KAMARA; ANUMBA, 2001). A palavra briefing, de origem inglesa, significa
“instruções”, “orientações”. De uma forma mais clara, Briefing é um resumo
em um documento formal que define os requisitos do cliente para a execução
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4.1 AS CARACTERÍSTICAS DO
BRIEFING
A seguir, conheceremos o que abrange o briefing.
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Capítulo 3
COMÉRCIO DIGITAL
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ESTUDOS AVANÇADOS EM GESTÃO E TÉCNICAS DE VENDAS NO
Capítulo 3
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1: Estruturação do briefing:
Em primeiro momento você deve compreender toda a estrutura
que se tem por traz de um briefing. Veja quais são os itens básicos
que não podem ficar de fora do briefing:
a) Objetivos e metas do projeto: a primeira coisa que você
precisa descobrir é quais são os objetivos que o seu cliente deseja
alcançar. As necessidades podem ser muito variadas: ganhar
visibilidade na internet, gerar leads qualificados, otimizar conversões
do funil, criação de conteúdos, mensurar resultados, fidelizar clientes,
entre diversas outras.
i) Orçamento e prazos: Apesar de ser um assunto delicado,
você precisa compreender quanto o cliente está disposto a investir
na sua solução e o prazo esperado para a conclusão do serviço.
Esses dados são fundamentais para que você possa elaborar uma
estratégia de acordo com as expectativas.
ii) Público-alvo do cliente: Sem conhecer quem é o público-alvo
do cliente seria muito difícil colocar em prática qualquer estratégia
eficiente, não é? Por esse motivo, essa é uma das informações que
precisa ficar bem clara após a elaboração do briefing.
iii) Problema a ser resolvido: Uma empresa que sabe como
montar um briefing entende que pode resolver um problema do seu
cliente. Para isso, o primeiro passo é descobrir exatamente qual é
esse problema.
iv) Escopo do projeto: Um projeto pode ser pontual e ter
duração de poucas semanas ou então se estender por muitos meses.
O momento do briefing é ideal para deixar isso bem claro.
v) Dados sobre a situação atual: O cliente já executa ações de
marketing digital? Quais são os resultados atuais? Como eles podem
ser melhorados? O conhecimento sobre a situação atual é importante
para que você saiba por onde começar.
vi) Objeções: Busque conhecer também as objeções do seu
cliente – compreendendo quais são os resultados que ele rejeitaria.
2: Coleta de informações
Após feita a estruturação, podemos prosseguir com o passo
a passo de como montar um briefing com a coleta de informações.
Nesse momento você deve elaborar um questionário completo para
obter todas as informações necessárias do seu cliente:
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MÉToDoS E FErrAmENTAS DE ProPAGAÇÃo DE VENDAS DiGiTAiS
a) Propósito da empresa
i) Como a empresa entrega valor ao cliente?
ii) Como você deseja que a sua empresa seja percebida pelo
cliente?
iii) Quais problemas a empresa ajuda a resolver?
iv) Quais são as soluções oferecidas?
b) Objetivos do cliente
i) Quais são os problemas que podemos resolver?
ii) Como você pensa que a sua empresa poderia alcançar
melhores resultados?
iii) Quais são os resultados que você busca no mundo digital?
c) Público-alvo
i) Quais são as principais características do seu cliente?
ii) Como você se relaciona com público?
iii) Quais são as principais objeções do cliente?
iv) Você já possui personas criadas?
d) Soluções oferecidas
i) Quais são os seus produtos ou serviços?
ii) Como a sua solução se diferencia da concorrência?
iii) Quais são as tendências que podem afetar o seu mercado?
f) Presença digital
i) A empresa possui um setor de marketing digital?
ii) Quais ações de marketing digital foram executadas nos
últimos meses?
iii) A empresa analisa os resultados obtidos nos canais digitais?
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Os 4Es representam onde a cliente está hoje, mas mais importante, para onde
ela está indo no futuro e incluem experiência, em todos os lugares, intercâmbio e
evangelização.
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ESTUDOS AVANÇADOS EM GESTÃO E TÉCNICAS DE VENDAS NO
Capítulo 3
COMÉRCIO DIGITAL
Para ilustrar esse ponto, considere um exemplo de como uma equipe de trade
marketing transformaria uma oportunidade reconhecida em uma oportunidade
realizada usando o 4E em vez da estrutura 4P.
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3: Elaboração de uma narrativa: essa narrativa deve ser convincente, nesse caso,
a empresa precisa buscar o máximo possível de informações sobre o público-
alvo. Por exemplo, vender produtos de beleza para um público de 20 a 35 anos
exigiria uma narrativa que levasse em conta a tendência atual da arte de lavar o
cabelo na categoria de cor de cabelo, ou seja, saber qual a tendência de cor dos
cabelos da atualidade. Além disso, exigi uma mentalidade mais logística, isto é,
um reconhecimento dos horários e locais de abertura das lojas e se o consumidor-
alvo compraria produtos fora das configurações tradicionais de supermercados e
drogarias.
É aqui que a mudança dos 4Ps para os 4Es ocorre quando os profissionais
de marketing precisam responder a várias perguntas importantes. Por exemplo,
como o profissional de marketing define estratégias para dar vida a uma
proposta, dando ao comprador uma experiência de produto enraizada em suas
necessidades? Além disso, como essa proposição se relaciona com o ambiente
do comprador, mesmo que esse ambiente seja o meio digital ou presencial?
FONTE: O autor
a) Experiência (Experience)
O Google faz com que todas as páginas do seu site sejam acessadas como
sua página inicial. Quando seus clientes têm a possibilidade de encontrar sua
empresa em todos os lugares que procuram, você obtém mais conversões porque
é fácil para as pessoas encontrar a empresa.
c) Troca (Exchange)
Por exemplo, o objetivo do site seja fazer com que o cliente faça download
de e-book ou relatório, ou que eles se inscrevam no boletim do site etc. Não
importa o que você esteja tentando fazer com que eles façam, você precisa
ganhar a confiança deles. Dessa forma, eles se sentirão confortáveis ao trocar
suas informações desejadas, como o número do cartão de crédito ou o endereço
de e-mail (MA, 2019).
d) Evangelismo (Evangelism)
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MÉToDoS E FErrAmENTAS DE ProPAGAÇÃo DE VENDAS DiGiTAiS
ALGUMAS CONSIDERAÇÕES
Tendo em vista que, o objetivo desse capítulo foi demonstrar temas atuais
em relação ao marketing digital, como omnichannel, inbound marketing, briefing
e trade marketing. Foi possível compreender que a digitalização mudou o escopo
e a velocidade das atividades realizadas pelas empresas, permitindo que o
valor mova-se mais rapidamente e com maior facilidade, proporcionando novos
ecossistemas para troca e ajudando as empresas a se conectarem melhor entre
si e com os consumidores em todo o mundo.
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ESTUDOS AVANÇADOS EM GESTÃO E TÉCNICAS DE VENDAS NO
Capítulo 3
COMÉRCIO DIGITAL
Outro tema abordado foi o briefing, sendo uma técnica importante para ser
usada pelos profissionais de marketing na busca da satisfação dos clientes, pois
ele trata de uma estrutura organizada, onde é inserida todas as informações
referentes ao projeto a ser executado pela equipe de marketing. Portanto, um
bom resumo do projeto protege o cliente de uma importante fonte de atrasos e
excedentes de custos. Quando um bom resumo é elaborado, pode-se começar
mais cedo, com mais eficiência e menos rejeições do cliente.
E por fim, foi entender que o trade marketing é um processo estratégico, cujo
objetivo consiste em otimizar a comercialização entre varejistas e fornecedores,
tratando os varejistas e distribuidores como clientes intermediários.
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MÉToDoS E FErrAmENTAS DE ProPAGAÇÃo DE VENDAS DiGiTAiS
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Capítulo 3
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