Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
E-COMMERCE:
E-COMMERCE:
A Transformação Do Comércio Tradicional
5
1 – Introdução:
No Brasil o seu surgimento foi por volta de 1996, onde se tem seus primeiros
registros, mas foi em 1999 com o site Submarino que a população teve sua atenção
despertada para essa modalidade de compras, sendo inicialmente de livros.
Sua influência tem sido tão significativa que ele tem o potencial de democratizar
o acesso ao mercado, permitindo que pequenas empresas compitam de igual para
igual com grandes corporações.
Todo este sistema movimentou até pouco tempo atrás diversas vendas e
negócios de modo discreto e sem muito alarde da mídia; o que a partir do início da
pandemia entre 2019/2020, esta começou a tomar uma proporção ainda nunca vista.
6
2 – E-commerce durante a pandemia
7
aglomerações em lojas físicas, optando pela segurança e praticidade das compras
online. Dessa forma, o E-commerce se mostrou uma alternativa segura para a
aquisição de produtos essenciais, como alimentos, medicamentos e itens de higiene
pessoal.
3 – O meio eletrônico
8
Como exemplo disso muitas empresas se utilizaram de redes sociais existentes
para criar um canal de acesso direto para um relacionamento mais próximo e com isso
dando mais confiança ao seu cliente, como no caso do uso do Whatsapp.
Neste caso não menos importante foi o surgimento da inteligência artificial (IA),
esta possibilitou a criação de chatbot específicos para canais de atendimento
automático dentro destas redes de atendimento, porém isso torna o atendimento mais
impessoal, o que muitos consumidores não apreciam.
4 – Logística de entrega
A logística de entrega refere-se ao processo de planejamento, execução e
controle do fluxo de produtos, desde o ponto de origem até o destino final. Envolve o
gerenciamento de todos os aspectos envolvidos no transporte e na distribuição física
de mercadorias, garantindo que elas sejam entregues de forma eficiente, segura e no
prazo correto.
Com o aumento das vendas online, houve um incremento significativo na
demanda por serviços de transporte e entrega. As empresas precisaram ajustar suas
operações logísticas para atender às demandas do comércio eletrônico, buscando
soluções eficientes para o gerenciamento de estoques, expedição de pedidos e
distribuição dos produtos.
4.1 – As etapas
A logística de entrega desempenha um papel crucial em várias indústrias,
incluindo varejo, comércio eletrônico, manufatura, serviços de alimentos e muitos
outros setores que dependem de uma cadeia de suprimentos eficiente. Aqui estão
alguns dos principais componentes da logística de entrega:
1. Planejamento da rota:
Isso envolve determinar a rota mais eficiente para a entrega das mercadorias,
levando em consideração fatores como distância, condições da estrada, tráfego e
restrições legais. O uso de tecnologias de mapeamento e roteamento pode ajudar a
otimizar o planejamento da rota.
2. Gerenciamento de estoque:
Antes da entrega, é importante garantir que os produtos estejam disponíveis no
estoque e prontos para serem enviados. Isso envolve a gestão eficaz do inventário, o
monitoramento dos níveis de estoque, a previsão da demanda e o reabastecimento
adequado para evitar a falta de produtos.
9
3. Embalagem:
Os produtos devem ser adequadamente embalados para protegê-los durante o
transporte e garantir que cheguem ao destino final em perfeitas condições. A
embalagem também deve ser eficiente em termos de espaço, para otimizar a
capacidade de carga dos veículos de transporte.
4. Transporte:
O transporte é uma parte fundamental da logística de entrega. Dependendo da
distância, quantidade de produtos e urgência, pode-se utilizar diferentes modos de
transporte, como caminhões, navios, aviões ou trens. A escolha do modo de transporte
correto depende de vários fatores, como custo, tempo de trânsito e características dos
produtos.
5. Rastreamento:
A capacidade de rastrear as mercadorias durante todo o processo de entrega é
essencial. Isso permite que as empresas e os clientes acompanhem o progresso das
remessas, garantindo maior transparência e permitindo ações corretivas em caso de
atrasos ou problemas.
6. Última milha:
A última etapa da logística de entrega é a chamada “última milha”, que envolve a
entrega do produto no local de destino final, que pode ser a casa do cliente, um
escritório ou um ponto de coleta. Esse processo muitas vezes apresenta desafios,
como a necessidade de lidar com restrições de acesso, lidar com entregas em áreas
congestionadas e oferecer opções de entrega flexíveis para atender às preferências
dos clientes.
7. Gestão de devoluções:
Em caso de devoluções de produtos, é necessário gerenciar o processo de
forma eficiente. Isso envolve a coleta dos itens devolvidos, a inspeção da condição dos
produtos, o reembolso ao cliente e o retorno adequado dos produtos ao estoque, se
possível.
4.2 – Meios para melhoria das operações
Dentro desta logística de entrega que é um processo complexo e envolve muitos
detalhes, podemos ainda salientar que para garantir uma operação eficiente, as
empresas podem adotar diversas práticas e tecnologias, tais como:
1. Tecnologia de informação:
O uso de sistemas de gerenciamento de transporte (TMS) e sistemas de
gerenciamento de armazém (WMS) ajuda a otimizar o planejamento e a execução das
entregas. Esses sistemas auxiliam na automação de tarefas, no rastreamento em
10
tempo real, na gestão de inventário e no monitoramento de indicadores de
desempenho.
2. Colaboração com parceiros:
A colaboração com fornecedores, transportadoras e prestadores de serviços
logísticos é fundamental para a eficiência da entrega. Uma comunicação clara e o
compartilhamento de informações relevantes permitem o planejamento conjunto e a
resolução rápida de problemas.
3. Armazenamento estratégico:
A localização estratégica dos centros de distribuição e armazéns pode reduzir as
distâncias de transporte e diminuir os tempos de entrega. O posicionamento adequado
dos estoques permite uma resposta mais rápida às demandas dos clientes e pode ser
determinado com base em análises de dados e padrões de compra.
4. Gestão de estoque e picking eficiente:
A eficiência no gerenciamento do estoque e no processo de picking (seleção dos
produtos no armazém) contribui para uma logística de entrega mais ágil. A adoção de
tecnologias como códigos de barras, leitores de código de barras e sistemas de gestão
de estoque automatizados pode otimizar essas atividades.
5. Entregas sustentáveis:
Com a crescente preocupação com o meio ambiente, a logística de entrega
também está se adaptando para ser mais sustentável. A utilização de veículos
elétricos, o agrupamento de entregas para reduzir a quantidade de veículos nas
estradas, o uso de embalagens recicláveis e a busca por rotas mais eficientes são
algumas das práticas adotadas para minimizar o impacto ambiental.
6. Análise de dados e otimização contínua:
A análise de dados desempenha um papel importante na melhoria da logística
de entrega. As empresas podem coletar informações sobre tempos de entrega, custos,
desempenho das transportadoras e feedback dos clientes para identificar áreas de
melhoria e fazer ajustes no processo.
11
5 – Segurança
Quando falamos de segurança neste contexto podemos dizer que existem
diversas faces a analisar, primeiramente no meio eletrônico que envolve tanto o
comprador quanto o vendedor, temos também pelo lado do cliente a segurança do
produto que envolve garantias de entrega, funcionamento, devolução, troca e
originalidade do produto.
Já por parte do vendedor este dependendo da plataforma em que ele está
inserido ver as garantias por ela oferecidas a ele.
O governo contribui com sua parte com leis e órgãos dedicados.
5.1 – A segurança no meio eletrônico
A segurança no meio eletrônico de compras é uma preocupação importante
tanto para os consumidores quanto para as empresas. Com o crescimento do comércio
eletrônico, é essencial adotar medidas para proteger as informações confidenciais dos
clientes e garantir transações seguras. Aqui estão algumas considerações sobre
segurança no meio eletrônico de compras:
1. Criptografia:
A criptografia é uma tecnologia fundamental para garantir a segurança das
informações durante a transmissão pela Internet. Ao utilizar protocolos de criptografia,
como o Secure Sockets Layer (SSL) ou o Transport Layer Security (TLS), os dados são
codificados e protegidos contra interceptação e acesso não autorizado.
2. Certificados de segurança:
Os certificados de segurança são utilizados para autenticar a identidade de um
site e garantir que as informações sejam transmitidas de forma segura. Os selos de
segurança, como o selo de site seguro, são exibidos em sites confiáveis para indicar
que eles implementaram medidas de segurança adequadas.
3. Autenticação de dois fatores:
A autenticação de dois fatores (2FA) é um método de segurança que requer que
os usuários forneçam duas formas de autenticação para acessar uma conta ou concluir
uma transação. Além da senha, pode ser solicitado um código enviado por SMS, um
token físico ou o uso de aplicativos autenticadores.
12
restrição de acesso aos dados confidenciais e a criptografia das informações
armazenadas.
5. Verificação do vendedor/empresa:
Antes de fazer uma compra online, é importante verificar a reputação e a
confiabilidade do vendedor ou empresa. Verificar avaliações de outros clientes,
pesquisar sobre a empresa e procurar selos de confiança podem ajudar a garantir uma
experiência segura.
6. Pagamentos seguros:
Ao efetuar pagamentos online, é recomendado utilizar métodos de pagamento
seguros, como cartões de crédito com proteção contra fraude ou serviços de
pagamento confiáveis, como PayPal ou Google Pay. Esses métodos oferecem
camadas adicionais de segurança e podem facilitar a resolução de problemas em caso
de transações fraudulentas.
7. Educação do consumidor:
Os consumidores também desempenham um papel importante na segurança do
meio eletrônico de compras. É essencial que estejam cientes das práticas
recomendadas de segurança, como a criação de senhas fortes, a verificação da
segurança dos sites antes de fornecer informações pessoais e o monitoramento de
atividades suspeitas em suas contas.
Portanto, é fundamental estar ciente dos riscos envolvidos e tomar medidas para
proteger as informações pessoais e financeiras ao realizar compras online. É válido
ressaltar que, apesar dos esforços em garantir a segurança no meio eletrônico de
compras, não existe um sistema completamente imune a riscos. Por isso, é importante
que os clientes também adotem boas práticas de segurança, como manter seus
dispositivos atualizados, utilizar senhas fortes e não compartilhar informações
confidenciais em locais não seguros.
5.2 – Segurança dos clientes
Ao realizar uma compra pela Internet, os consumidores buscam garantias não
apenas de proteção de suas informações pessoais e financeiras, mas também em
relação à segurança do produto em si.
Quando falamos sobre a segurança do produto, diversos aspectos devem ser
considerados. Primeiramente, a garantia de entrega é fundamental. Os clientes
esperam receber seus produtos dentro do prazo estabelecido e em perfeitas
condições. As empresas devem garantir a integridade do produto durante o transporte,
utilizando embalagens adequadas e serviços de entrega confiáveis.
Além disso, a segurança do funcionamento do produto é outra preocupação. Os
clientes desejam receber produtos que estejam em perfeito estado de funcionamento,
13
de acordo com as especificações e descrições fornecidas. Caso ocorra algum
problema de funcionamento, é importante que as empresas ofereçam suporte ao
cliente para solucionar a questão, seja por meio de assistência técnica, substituição do
produto ou reembolso.
A segurança da devolução e troca também é um aspecto relevante para os
clientes. É essencial que as empresas disponibilizem políticas claras e justas de
devolução e troca de produtos. Os clientes devem se sentir seguros em relação à
possibilidade de devolver ou trocar um produto caso não atenda às suas expectativas,
esteja danificado ou apresente defeitos.
Outro ponto importante é a originalidade do produto. Os clientes desejam
adquirir produtos autênticos e genuínos. A pirataria e a venda de produtos falsificados
são preocupações que afetam a confiança do consumidor. Por isso, é fundamental que
as empresas garantam a autenticidade e a procedência dos produtos oferecidos,
principalmente em plataformas de venda online.
Para os clientes, é essencial realizar compras em sites confiáveis e reputáveis,
que ofereçam garantias de segurança e proteção ao consumidor. Verificar a reputação
do vendedor, ler avaliações de outros clientes e procurar por selos de segurança são
práticas importantes para garantir uma experiência de compra segura.
Em relação à segurança do cliente, é importante também lembrar que a
educação desempenha um papel fundamental. Os consumidores devem estar cientes
das melhores práticas de segurança, como o uso de senhas fortes, a verificação da
segurança dos sites e a proteção de suas informações pessoais.
O governo também desempenha um papel relevante na segurança do cliente no meio
eletrônico de compras. Através da implementação de leis e regulamentações, bem
como da atuação de órgãos de defesa do consumidor, o governo contribui para
proteger os direitos e interesses dos clientes, incentivando práticas comerciais justas e
transparentes.
Em resumo, a segurança no meio eletrônico de compras, do ponto de vista do
cliente, abrange desde a garantia de entrega, funcionamento, devolução e troca do
produto até a confiabilidade e autenticidade dos produtos adquiridos. Os clientes
devem estar atentos e tomar medidas para se proteger, ao mesmo tempo em que
procuram realizar compras em plataformas confiáveis e seguras. É importante que as
empresas estejam comprometidas em fornecer um ambiente de compra seguro, com
políticas claras e suporte ao cliente para resolver quaisquer problemas que possam
surgir.
14
5.3 – A parte do governo
No meio eletrônico de compras, existem leis e órgãos governamentais que têm
como objetivo proteger os direitos e interesses tanto dos clientes quanto dos
vendedores. Essas leis variam de acordo com o país e podem abordar diversos
aspectos relacionados à segurança e proteção do consumidor. Além disso, existem
órgãos responsáveis pela fiscalização e regulamentação do comércio eletrônico.
Abaixo estão alguns exemplos comuns de leis e órgãos relacionados:
1. Legislação de Defesa do Consumidor:
A maioria dos países possui leis específicas de defesa do consumidor que se
aplicam ao comércio eletrônico. Essas leis estabelecem direitos e responsabilidades
tanto para os clientes quanto para os vendedores. Elas podem abranger aspectos
como garantia do produto, direito de arrependimento, práticas comerciais desleais,
informações claras e transparentes, entre outros.
2. Proteção de Dados:
Em relação à proteção de dados pessoais, muitos países têm leis específicas,
como o Regulamento Geral de Proteção de Dados (RGPD) na União Europeia. Essas
leis estabelecem regras sobre como as empresas devem coletar, armazenar, processar
e proteger os dados pessoais dos clientes.
3. Direito do E-commerce:
Algumas legislações também possuem diretrizes específicas para o comércio
eletrônico. Essas leis podem abordar temas como informações pré-contratuais,
transações eletrônicas, contratos online, responsabilidade do provedor de serviços,
entre outros.
4. Agências Reguladoras:
Muitos países têm agências reguladoras dedicadas à supervisão e
regulamentação do comércio eletrônico. Essas agências podem ter responsabilidades
como fiscalização, aplicação de leis, mediação de conflitos e proteção do consumidor.
Alguns exemplos são a Federal Trade Commission (FTC) nos Estados Unidos e o
Office of Fair Trading (OFT) no Reino Unido.
5. Órgãos de Defesa do Consumidor:
Além das agências reguladoras, muitos países possuem órgãos específicos de
defesa do consumidor, cujo objetivo é proteger os direitos e interesses dos clientes.
Esses órgãos geralmente oferecem canais de denúncia, mediação de conflitos,
orientações e informações sobre os direitos do consumidor.
É importante ressaltar que as leis e os órgãos governamentais podem variar de
país para país, e as informações acima são apenas exemplos gerais. É recomendável
que clientes e vendedores estejam familiarizados com as leis e regulamentações
15
específicas de seu país e busquem orientação dos órgãos competentes em caso de
dúvidas ou problemas relacionados ao comércio eletrônico.
5.4 – A parte do governo no Brasil
No Brasil, existem leis e órgãos governamentais que protegem os direitos e
interesses dos consumidores e estabelecem diretrizes para o comércio eletrônico.
Alguns exemplos são:
1. Código de Defesa do Consumidor (CDC):
O CDC é uma das principais leis que protegem os direitos dos consumidores no
Brasil, incluindo aqueles que realizam compras online. Ele estabelece normas sobre
práticas comerciais, garantias, direito de arrependimento, informação clara e
adequada, entre outros aspectos relacionados à relação de consumo.
2. Lei do E-commerce (Lei nº 7.962/2013):
Essa lei estabelece requisitos específicos para o comércio eletrônico no Brasil.
Ela aborda questões como a disponibilização de informações claras sobre o produto ou
serviço, o direito de arrependimento do consumidor, a segurança das informações
pessoais e a responsabilidade dos fornecedores.
3. Decreto nº 7.962/2013:
Esse decreto regulamenta a Lei do E-commerce e traz orientações detalhadas
sobre aspectos como informações pré-contratuais, atendimento ao consumidor, prazo
de entrega, troca e devolução, entre outros.
4. Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon):
A Senacon, vinculada ao Ministério da Justiça e Segurança Pública, é
responsável por formular e implementar a política nacional de proteção e defesa do
consumidor. Ela atua na fiscalização e aplicação das leis de defesa do consumidor,
inclusive no contexto do comércio eletrônico.
5. Procon:
Os Procons são órgãos estaduais e municipais de defesa do consumidor. Eles
têm o papel de receber denúncias, orientar os consumidores e mediar conflitos entre
consumidores e fornecedores, incluindo casos relacionados ao comércio eletrônico.
Esses são alguns exemplos de leis e órgãos relacionados à proteção do
consumidor e ao comércio eletrônico no Brasil.
É importante que tanto os consumidores quanto os vendedores estejam cientes
dessas leis e busquem orientação junto aos órgãos competentes em caso de dúvidas
ou problemas relacionados a compras online.
16
No final das contas, a segurança no meio eletrônico de compras é uma
responsabilidade compartilhada entre os clientes, as empresas e o governo. Através da
colaboração e do cumprimento de regulamentos e melhores práticas, é possível criar
um ambiente de compra online mais seguro e confiável, proporcionando aos clientes a
tranquilidade necessária para aproveitar as vantagens e comodidades oferecidas pelo
comércio eletrônico.
6 – Os produtos
No que diz respeito ao consumidor, a mudança para o E-commerce durante a
pandemia refletiu uma necessidade de adaptação a uma nova realidade. O acesso
limitado a lojas físicas e o receio de exposição ao vírus da COVID-19 direcionaram os
consumidores para o ambiente online. A conveniência de fazer compras a qualquer
hora e de qualquer lugar, a possibilidade de comparar preços e produtos de forma
rápida e a comodidade de receber os produtos em casa foram aspectos valorizados
pelos consumidores durante esse período.
Com o acesso limitado às lojas físicas, os consumidores passaram a explorar
novas formas de pesquisa e compra. O processo de tomada de decisão tornou-se mais
digital, com os consumidores pesquisando produtos, lendo avaliações de outros
clientes e comparando preços antes de efetuar uma compra.
Além disso, a variedade de produtos disponíveis online é geralmente maior do
que nas lojas físicas, permitindo aos consumidores explorar uma ampla gama de
opções e encontrar exatamente o que desejam, sem contar com a possibilidade de
encontrarem produtos não encontrados em seu bairro, cidade, estado e até mesmo
país.
Alguns dos produtos mais comprados pela internet durante a pandemia incluem:
1. Equipamentos de proteção individual (EPIs):
Com a necessidade de proteção pessoal, itens como máscaras faciais, luvas
descartáveis, álcool em gel e desinfetantes foram altamente procurados.
2. Eletrônicos e produtos de tecnologia:
Com mais pessoas trabalhando e estudando em casa, houve um aumento na
demanda por laptop, webcam, fones de ouvido, monitores, impressoras e outros
dispositivos eletrônicos.
3. Produtos de cuidados pessoais e bem-estar:
Com salões de beleza e spas fechados em muitos lugares, as pessoas recorreram à
compra de produtos para cuidados pessoais em casa, como produtos para cuidados
com a pele, cabelo, unhas, equipamentos de exercícios, entre outros.
4. Alimentos e produtos de mercearia:
17
Com as medidas de distanciamento social, muitas pessoas optaram por fazer
compras de alimentos e produtos de mercearia online. Itens como alimentos não
perecíveis, produtos de limpeza, água engarrafada e produtos básicos do dia a dia
tiveram uma alta demanda.
5. Produtos para casa e decoração:
Com o aumento do tempo gasto em casa, muitas pessoas investiram em
melhorias e decoração para tornar seu ambiente mais confortável. Itens como móveis,
utensílios domésticos, decorações e artigos para organização tiveram uma procura
maior.
É importante destacar que esses são exemplos gerais e que a demanda por
produtos pode variar dependendo do país, das restrições locais e das necessidades
individuais.
Produtos de saúde:
Produtos de supermercado
Apesar dos supermercados estarem abertos, muitos estão optando por fazer as
compras sem sair de casa, utilizando aplicativos, por exemplo. O setor apresentou alta
de 80%, segundo a ABComm.
18
O relatório da associação mostra um acréscimo de 283% na compra de hambúrgueres.
Petiscos e empanados tiveram um aumento de 173%.
Os produtos em conserva e enlatados também possuem destaque, com 166% de alta.
A Criteo, empresa de tecnologia, fez uma pesquisa analisando diversos setores que
atuam no comércio eletrônico. Os dados são referentes aos dias após o decreto oficial
de quarentena em São Paulo, em 24 de março.
Mercado de eletrônicos
Muitas pessoas sentiram a necessidade de adaptar o ambiente caseiro para que fosse
possível trabalhar. Isso fica evidente na alta da compra de roteadores e repetidores, de
193%. A venda de laptop também teve aumento de 169%.
Seguimento fitness
Durante a pandemia, o empreendedor precisa estar atento, pois, o cenário pode mudar
rapidamente. O produto que está vendendo bem hoje, pode não apresentar o mesmo
resultado na semana seguinte.
19
Com o futuro econômico incerto, o consumidor pode olhar com cuidado para suas
próximas aquisições, evitando gastar mais que o necessário. Enquanto isso, setores
como o de moda estão sendo impactados desde o início e precisam pensar como se
readaptar ao período.
https://costanorte.com.br/colunas/detudoumpouco/os-artigos-que-mais-foram-vendidos-pela-internet-durante-a-pandemia-1.12347
1. Classe Social:
2. Idade:
3. Sexo:
20
É importante destacar que essas observações são baseadas em tendências
gerais e podem variar de acordo com a região geográfica, o contexto socioeconômico e
as preferências individuais.
1. Geração Z e Millennials:
2. Geração X:
A geração X (nascidos entre os anos 1960 e início dos anos 1980) foi afetada
tanto pela mudança para o trabalho remoto quanto pela necessidade de atender às
demandas educacionais de seus filhos em casa. Eles aumentaram suas compras
online para adquirir dispositivos eletrônicos, materiais educacionais e produtos que
tornassem o tempo em casa mais confortável e produtivo.
21
No entanto, é importante ressaltar que nem todos os consumidores desta faixa
se adaptaram facilmente ao comércio eletrônico durante a pandemia. Algumas
pessoas, especialmente as de faixas etárias mais avançadas ou com menor
familiaridade com a tecnologia, enfrentaram dificuldades na transição para as compras
online. A falta de habilidades digitais, a desconfiança em relação à segurança das
transações online e a preferência por uma experiência de compra presencial foram
alguns dos obstáculos encontrados por esses consumidores.
3. Interfaces simplificadas:
22
Algumas empresas ofereceram atendimento personalizado, permitindo que os
clientes mais velhos entrem em contato por telefone ou agendem consultas presenciais
para receber orientação e assistência durante o processo de compra. Essa abordagem
oferece um nível adicional de suporte e conforto para os clientes com dificuldades de
acesso à internet.
6. Acessibilidade do site:
8 – Sustentabilidade
23
minimiza o uso de embalagens e impressões em papel, resultando em uma redução
significativa do consumo de recursos.
2. Otimização da logística:
4. Embalagens sustentáveis:
6. Conscientização do consumidor:
24
É importante ressaltar que o E-commerce ainda enfrenta desafios relacionados
à sustentabilidade, como a gestão de resíduos, a eficiência energética e a
responsabilidade social. No entanto, as empresas têm o poder de adotar práticas
sustentáveis em suas operações e influenciar positivamente o comportamento do
consumidor. Ao adotar estratégias sustentáveis, o E-commerce pode contribuir para a
proteção do meio ambiente e para o desenvolvimento de um sistema econômico mais
responsável e equilibrado.
2. Impacto ambiental:
3. Exclusão digital:
4. Segurança e privacidade:
25
implementar medidas de segurança adequadas para proteger as informações pessoais
e financeiras dos clientes.
6. Concorrência desleal:
7. Dependência da tecnologia:
26
2. Queda no fluxo de pessoas:
A redução do número de lojas abertas nos centros comerciais pode levar a uma
diminuição do fluxo de pessoas. Com menos opções disponíveis, os consumidores
podem buscar alternativas online ou optar por visitar outros espaços comerciais que
ofereçam uma variedade maior de lojas e serviços. Isso pode levar a uma diminuição
no tráfego de pedestres e na atividade econômica da região.
Para lidar com o fechamento de lojas físicas, muitos centros comerciais têm
buscado diversificar suas atividades. Em vez de depender exclusivamente do varejo
tradicional, eles estão incorporando outras opções, como restaurantes, cafés, serviços
de entretenimento, academias e espaços de coworking. Essa diversificação visa atrair
um público mais amplo e criar experiências que vão além das compras.
27
7. Integração do online com o offline:
Muitos centros comerciais estão buscando integrar o mundo online com o offline,
reconhecendo a importância do comércio eletrônico. Eles estão implementando
estratégias como a criação de marketplaces online, onde os consumidores podem
comprar produtos de diversas lojas em um só lugar, mesmo que fisicamente não
estejam presentes no centro comercial. Além disso, estão investindo em tecnologia e
oferecendo serviços como Click and Collect, onde os clientes podem fazer suas
compras online e retirá-las na loja física.
Para lidar com o fechamento de lojas físicas e apoiar pequenos negócios locais,
os governos e os próprios centros comerciais têm implementado programas de
incentivo e parcerias. Isso pode incluir a redução de impostos, o fornecimento de
subsídios ou a oferta de espaços a preços mais acessíveis para empreendedores
iniciantes. Essas iniciativas visam promover a diversidade de negócios e fortalecer a
economia local.
28
9.2 – O desemprego
Por outro lado, o comércio eletrônico também tem criado oportunidades para
empreendedores digitais. Muitas pessoas têm aproveitado as plataformas online para
iniciar seus próprios negócios, como lojas virtuais e marketplaces, o que pode
compensar parte do desemprego causado pelo fechamento de lojas físicas.
29
Para reduzir os efeitos negativos do desemprego decorrente do comércio eletrônico, é
importante que as empresas invistam em programas de requalificação profissional para
os funcionários afetados, ofereçam suporte para a transição para o ambiente online e
promovam a diversificação da economia local. Além disso, os governos podem
implementar políticas de incentivo ao empreendedorismo digital, estimular a educação
em habilidades digitais e promover a adaptação das leis trabalhistas às mudanças no
mercado de trabalho impulsionadas pelo comércio eletrônico.
1. Distanciamento social:
2. Conectividade global:
30
específicos de sua cultura. Isso ajuda a preservar tradições culturais e permite que
essas comunidades alcancem um público mais amplo.
31
10. Desafios de segurança e privacidade:
Assim como no mundo físico, existem mercados negros online onde são
vendidos produtos ilegais, como drogas, armas, documentos falsificados e outros itens
ilícitos. Esses mercados são acessíveis apenas por meio de redes privadas virtuais
(VPNs) e geralmente operam em áreas da internet conhecidas como "dark web" ou
"deep web", onde a anonimidade é privilegiada.
2. Fraudes e golpes:
32
3. Comércio de dados pessoais:
4. Avaliações falsas:
12 – Os meios de divulgação
33
1. Marketing de Conteúdo:
2. Redes Sociais:
3. E-mail Marketing:
5. Publicidade Online:
34
6. Parcerias e Influenciadores:
12.1 – Personalidades
35
3. Influência sobre as decisões de compra:
36
planejada e uma seleção adequada de personalidades, o uso de artistas e figuras de
destaque pode impulsionar as vendas, fortalecer a imagem da marca e estabelecer
uma conexão emocional com os consumidores.
A mídia invasiva sem autorização e a coleta de dados dos clientes são questões
importantes e controversas no contexto do comércio eletrônico. Vamos discutir cada
um desses aspectos separadamente:
As empresas devem evitar o uso de mídia invasiva sem autorização, pois isso
pode afetar negativamente a percepção da marca e a relação com os clientes. É
importante adotar abordagens de publicidade não intrusivas, como anúncios discretos,
opt-in voluntário para receber comunicações de marketing e respeitar as preferências
do usuário.
Essa coleta de dados é uma prática comum, pois permite que as empresas
personalizem a experiência do cliente, ofereçam recomendações personalizadas,
segmentem campanhas de marketing e melhorem seus produtos e serviços. No
entanto, é importante que as empresas sigam boas práticas de privacidade e proteção
de dados.
37
As empresas devem ser transparentes sobre suas práticas de coleta de dados,
fornecendo políticas de privacidade claras e oferecendo opções para os clientes
gerenciarem suas preferências de privacidade. Além disso, é essencial garantir a
segurança dos dados, implementando medidas de segurança adequadas para proteger
as informações dos clientes contra acesso não autorizado.
38
13 – As novas tecnologias
4. C
Com o avanço dos assistentes virtuais ativados por voz, como a Alexa da
Amazon e o Google Assistant, as compras por voz estão se tornando mais populares.
Os consumidores podem fazer pedidos simplesmente usando comandos de voz,
eliminando a necessidade de digitar informações em dispositivos móveis ou
computadores. Isso pode facilitar o processo de compra e proporcionar maior
comodidade aos consumidores.
39
5. Pagamentos móveis e sem contato:
Os pagamentos móveis estão se tornando cada vez mais comuns, com carteiras
digitais e aplicativos de pagamento permitindo transações rápidas e seguras. Além
disso, os pagamentos sem contato, como o uso de tecnologias NFC (Near Field
Communication), estão ganhando popularidade, permitindo que os consumidores
paguem apenas aproximando seus dispositivos dos terminais de pagamento.
Essas são apenas algumas das tendências que podem moldar o futuro do E-
commerce. À medida que a tecnologia continua a evoluir, novas oportunidades
surgirão para oferecer experiências de compra mais inovadoras, convenientes e
personalizadas aos consumidores. O e-commerce continuará a se adaptar e se
transformar para atender às demandas em constante mudança dos consumidores e
proporcionar uma experiência de compra online ainda melhor.
1. Reportagem investigativa:
40
3. Informação sobre direitos do consumidor:
41
Ao informar e educar os consumidores, os jornalistas desempenham um papel
essencial na construção de uma sociedade mais consciente e responsável em relação
ao comércio eletrônico. Eles podem capacitar os consumidores a fazer escolhas
informadas, incentivar práticas éticas por parte das empresas e promover uma cultura
de transparência e responsabilidade. Por meio de uma cobertura objetiva e
abrangente, os jornalistas podem desempenhar um papel importante na defesa dos
interesses dos consumidores e na construção de um ambiente de comércio eletrônico
mais seguro e confiável.
15 – Conclusão
42
Em suma, o E-commerce representa uma transformação significativa no comércio
tradicional, trazendo benefícios e desafios para empresas, consumidores e sociedade
como um todo. É essencial que haja um equilíbrio entre a inovação, a proteção do
consumidor e a regulamentação adequada, visando um ambiente digital seguro,
inclusivo e sustentável. A colaboração entre empresas, governo, reguladores e
consumidores é fundamental para enfrentar os desafios e promover um crescimento
responsável do E-commerce.
https://www.gratispng.com/png-itzi68/download.html
43
16 – Referências
• Portal G1 (https://g1.globo.com/)
•
https://www.researchgate.net/publication/347936665_Principais_Caracteristicas_dos_S
ites_de_Compras_On-
Line_e_sua_Relacao_com_a_Confianca_do_Consumidor_Uma_Proposicao_para_Pes
quisas_Futuras
44