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Unidade IV
Em nossa reta final, iremos discutir alguns pontos importantes, tais o comércio eletrônico e as
pequenas empresas, as operações de franquias e atacados, o e‑commerce em operações B2B e a sua
importância nos dias atuais. Depois vamos apresentar um pouco sobre algumas prestadoras de serviços
virtuais no B2B, o mercado crescente e seus benefícios. Com o desenvolvimento das tecnologias da
informação e comunicação, o que é mais presente em nossa sociedade é a mobilidade, por isso veremos
também o social commerce, com as diversas redes sociais trazendo grandes transformações para o
comércio eletrônico e mobile payment.
Como vimos, o comércio eletrônico é algo que vem crescendo de forma exponencial. As oportunidades
para os pequenos empresários também têm aumentado, visto que o consumidor procura todo tipo de
produto na internet, como livros, CDs, carros, apartamentos, alimentação e até coisas mais incomuns.
Porém, muitas vezes, o cliente inicia sua compra na internet e a finaliza em uma loja física. Portanto, o
ideal é que haja uma integração entre um canal e outro para que o cliente se sinta satisfeito e decida
onde quer comprar.
Saiba mais
139
Unidade IV
Essa imagem mostra o conceito da cauda longa, a parte de cima seria o mercado de massa, a maior
quantidade de consumo, e a parte de baixo, ou seja, a cauda longa do dinossauro, é o que indica o
mercado de nicho.
Observação
O pequeno empresário, caso queira entrar no mundo digital, não tem muitas dificuldades hoje, tendo
em vista que existe uma infinidade de formas de montar um site, até gratuitamente e sem dificuldades.
Diversos sites, produzidos, por exemplo, pela Associação das Agências Digitais (Apadi) ou pelo
Sebrae, escrevem e‑books e dão dicas de como encontrar soluções de software para desenvolver uma
infraestrutura de TI e localizar especialistas em tecnologia em sua área de atuação, caso queira. Também
oferecem aconselhamentos e dicas, como o valor do provedor, formas para administrar o negócio
on‑line. Também existem as assessorias, que montam a infraestrutura de tecnologia, oferecem o suporte
aos usuários finais e implementam novas soluções a fim de suprir as necessidades do negócio.
Existem também alguns sites ou mesmo tutoriais que ensinam a usar as plataformas e que mostram como
capturar endereços de e‑mail para atrair novos visitantes usando as métricas já mostradas anteriormente.
O próprio Google Analytics, como já mencionado, é uma ferramenta gratuita, ou seja, o pequeno
empresário não terá nenhum problema para utilizar os recursos que estão disponíveis na plataforma.
140
COMÉRCIO ELETRÔNICO
Lembrete
Segundo dados do Sebrae Mato Grosso (2014), em dez anos, os valores da produção gerada pelos
pequenos negócios saltaram de R$ 144 bilhões para R$ 599 bilhões. Os pequenos negócios respondem
por mais de um quarto do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. Cerca de 9 milhões de micro e pequenas
empresas no País representam 27% do PIB, um resultado que vem crescendo nos últimos anos.
Os números ainda mostram que as micro e pequenas empresas são as principais geradoras de riqueza
no comércio no Brasil, respondendo por 53,4% do PIB desse setor. No PIB da indústria, a participação
das micro e pequenas (22,5%) já se aproxima das médias empresas (24,5%). E no setor de serviços, mais
de um terço da produção nacional (36,3%) tem origem nos pequenos negócios. Ou seja, se todos os
micro e pequenos empresários se utilizassem da tecnologia, esses números cresceriam (SEBRAE MATO
GROSSO, 2014).
Uma pequena empresa pode ser de qualquer ramo de atividade, até de venda de sapatos usados, ou
seja, só algumas pessoas irão se interessar por essa mercadoria.
O Google Analytics possibilita à micro ou pequena empresa realizar, por exemplo, a coleta de
diferentes informações. Entre outros dados, ele:
• Oferece dados demográficos, como faixa etária, profissão, lazer, estudo, entre outros, dos visitantes
de um site.
141
Unidade IV
Atualmente também encontramos na internet comunidades virtuais que abrem temas para serem
discutidos entre o grupo, no qual perguntas são feitas e comentadas procurando solucionar determinados
problemas existentes com o propósito de ajudar quem está com alguma dificuldade específica.
Como podemos ver pelos números apresentados sobre o crescimento das micro e pequenas empresas,
não resta nenhuma dúvida de que existem motivações suficientes para estimular esses empresários a
explorarem todas as potencialidades oferecidas pelo comércio eletrônico. Entretanto, são necessários
certa infraestrutura e conhecimentos para realizar esse tipo de atividade.
Segundo Turchi (2012, p. 24) os pequenos empresários alegam que não veem necessidade de realizar
negócios on‑line e não sabem ao certo o que a internet pode lhes proporcionar. Entretanto, quando
percebem que seus concorrentes estão expandido seus negócios por estarem utilizando a web, passam
a se interessar e ter a necessidade.
Na web é fácil fazer uma publicação segmentada com base nos resultados e pagá‑las, como se
faz com os links patrocinados. Isso faz com que os custos sejam pequenos, pois só se paga quando os
anúncios recebem um clique. Algumas ações também são bem mais rápidas, por exemplo, o e‑mail
marketing em comparação com o envio de uma mala direta. A primeira pode trazer melhores resultados
com menores investimentos, desde que seja bem‑feita, ou seja, se a empresa utilizar a técnica de
segmentar o seu público, como também buscar novos clientes dentro do perfil desejado. Além de tudo,
podem ser alterados rapidamente, realizando novos testes de e‑mail marketing. No caso da mala direta,
há custos de correio, impressão, entre outros.
possível encontrar empresas de todos os tamanhos, mas não necessariamente a de porte grande
sempre irá atender a todos.
Sem dúvida, abrir uma loja virtual pode ser vantajoso. Entretanto, essas empresas têm que ter
uma pequena infraestrutura para atender às demandas que irão surgir, pois, caso contrário, elas não
conseguirão atender seu consumidor. Para isso, será necessário fazer um planejamento.
Para atuar no mercado digital, a empresa necessitará fazer estudo de mercado, análise sobre seu
produto, verificar a concorrência, a localização, o público‑alvo e onde está concentrado, entre outras
coisas, ou seja, fazer um planejamento do negócio. Durante todo o processo da abertura da loja virtual,
o importante é fazer um direcionamento específico sobre o público que se quer atingir.
O site deverá ser construído com características apropriadas para que ele seja capturado pelos
buscadores, pois, no comércio eletrônico, caso ele não seja encontrado, ele não existe. Outro ponto vital
é que seja de fácil navegação e bem simples, porque as pessoas estão constantemente dizendo que não
têm tempo, ou seja, é um motivo para procurar o concorrente. Também não têm paciência para visitar
sites complexos e lentos.
Lembrete
Outro ponto importante é a escolha do nome. Ele deve que estar relacionado com a marca já
conhecida pelos consumidores das vendas ou serviços da loja física para que haja um reconhecimento
e uma lembrança de outras compras realizadas anteriormente. Isso faz com que o consumidor deposite
confiança na empresa. Caso mude de nome ou crie outro, é interessante que ele seja claro, sonoro
e que tenha algum vínculo com os produtos ou serviços prestados para que a loja seja facilmente
encontrada pelos consumidores e que apareça com maior destaque nos buscadores, como Google,
Yahoo, Ask entre outros.
Também será necessário fazer uma pesquisa sobre o nome escolhido, pois caso já conste na internet,
não será possível ir adiante com ele, porque o sistema não aceita dois nomes iguais. Assim, caso já exista,
deverá se pensar em outro e estruturar todo o trabalho com um nome definido.
143
Unidade IV
Saiba mais
<https://registro.br/>.
Para as micro e pequenas empresas começarem a realizar suas operações on‑line, existem alguns
cenários possíveis. O primeiro trata‑se de uma empresa que já tenha um orçamento definido para
a execução dessas atividades, contratar uma equipe de profissionais especializados em design e
programação para criar o site, integrar os meios e formatos de pagamentos, tabelas para cálculo de
frete, carrinhos de compras, criptografia das páginas, entre outras, ou seja, todo o trabalho será realizado
internamente com pessoas que farão parte do quadro de funcionários.
Uma segunda opção é contratar uma assessoria externa, que irá fazer todo o trabalho, desde o
planejamento, a colocação do site no ar e o atendimento e suporte após o sistema começar a funcionar.
Esses profissionais normalmente cobram de acordo com o tamanho do projeto e da empresa.
Outra opção seria contratar uma plataforma de comércio eletrônico, hoje existem várias nas quais
os custos e modelos comerciais são bem variados. Nesse caso, o melhor é fazer uma pesquisa no sentido
de encontrar o que se encaixe melhor com as necessidades da empresa.
• Quando da contratação de um provedor para hospedagem do site, deve‑se ter o cuidado com
relação à capacidade para guardar arquivos pesados, como vídeos e imagens em alta resolução.
• A questão da segurança.
Outra alternativa para os micro e pequenos empresários é a possibilidade de se montar uma loja
num modelo de shopping virtual, no qual tudo está estruturado, bastando somente inserir os produtos
144
COMÉRCIO ELETRÔNICO
e pagar uma taxa ao gestor do shopping. Em alguns casos, é permitido que haja um domínio (endereço
do site) independente, entretanto isso nem sempre é possível. É uma opção que proporciona uma
experiência para quem quer conhecer o mundo do comércio virtual sem gastar muito.
Uma dúvida muito recorrente em empresas que estão crescendo é: qual é o melhor formato de
e‑commerce. Quando se trata de franquias, parte sempre do franqueador. Para Turchi (2012, p. 36), “no
caso das franquias, em geral, a intenção de iniciar uma operação de e‑commerce parte do franqueador,
mas o dilema em questão é que isso pode ser visto como mais um ‘concorrente’ pelos seus franqueadores”.
Observação
São exemplos de franquias: McDonald’s, Casa do Pão de Queijo, CCAA, O Boticário, Chocolates Brasil
Cacau e uma infinidade de outras que existem no mercado brasileiro. Algumas são nacionais e outras
multinacionais, como é o caso do McDonald’s. Normalmente quem produz o SI é a franqueadora e
ali estão os dados e informações dos franqueados, com endereços, nome do gerente, entre outros. Os
sites apresentam as informações da empresa, produtos, preços, promoções, e outros, ou seja, existe a
comunicação empresarial bem definida com os públicos internos e externos.
Nesses casos, o que pode acontecer é um problema na cadeia de distribuição, já bem definida há muito
tempo. Não existe uma solução para esses casos ainda, mas já existem iniciativas para não atrapalhar o canal.
O consumidor de hoje em dia, muitas vezes procura o produto na web para depois comprar na loja
física, ou ainda, às vezes primeiro procura uma loja física para ver o produto de perto, analisá‑lo e ver
se é isso mesmo que ele quer para depois então finalizar a compra em uma loja virtual. Como é o caso,
por exemplo, da compra de sapatos, principalmente as mulheres, que muitas vezes vão à loja física,
experimentam o sapato e, caso gostem, compram pela internet.
Tendo em vista que as opções de compras são tantas na atualidade, o consumidor ora quer
comprar na loja física, ora procura o comércio eletrônico para resolver seu problema sem sair de casa.
O empresário tem que saber que, caso seu consumidor não o encontre com apenas um clique, ele
pode procurar o concorrente.
E quando se fala de atacadistas e varejistas estamos falando de operação de empresa com empresa,
não importa o tamanho de cada uma delas.
O tamanho do mercado B2B, na verdade, é enorme, tendo em vista que podem estar envolvidas
quaisquer empresas umas com as outras.
146
COMÉRCIO ELETRÔNICO
As partes envolvidas são as próprias empresas que fazem a negociação. O comércio B2B
sempre existiu, mas sua realização era feita sem a existência da internet. Atualmente, o maior
problema encontrado com o B2B é a própria resistência entre os representantes e o corpo de
vendas, pois acreditam que isso pode causar um incômodo no sentido de criar uma concorrência
para a própria empresa. Entretanto, isso pode ser resolvido colocando as regras bem claras e
também determinar, por exemplo, o B2B para os novos clientes, deixando a carteira antiga para
a infraestrutura anterior.
Existem boas plataformas B2B que podem resolver a identificação de cada um dos pedidos efetuados,
mantendo o bom relacionamento entre empresas e representantes.
• Moda na Web: é uma empresa atacadista que mantém sede no Rio de Janeiro. A “modanaweb.
com” comercializa peças de vestuário masculino e feminino, vendendo diretamente e
somente para lojistas. A empresa possui uma loja virtual, com um portal informativo com
tutoriais para os fabricantes que querem vender e para os atacadistas que pretendem
comprar. Para ter acesso aos preços, os lojistas devem se cadastrar e aguardar autorização
para visualização.
Dois tipos de material são negociados no B2B: diretos e indiretos. Materiais diretos são os utilizados
na fabricação de produtos, como aço em carro ou papel em livro. Suas características são:
• A utilização é programada.
147
Unidade IV
Materiais indiretos são, por exemplo, suprimentos para escritório; lâmpadas; material para limpeza, entre
outros. Esses materiais são os que darão apoio à produção. Conhecidos também como materiais não produtivos.
Marketplaces B2B podem ser classificados de duas formas. Marketplaces verticais são os que
tratam com um único setor ou segmento do setor industrial.
No comércio eletrônico B2B, as redes sociais representam uma ótima oportunidade de negócio, pois
utilizam as marcas nesses espaços para divulgar conteúdos de interesse exclusivo a um determinado
público, a um determinado segmento. Algumas empresas colocam anúncios nas redes sociais referentes
aos produtos ou serviços diretamente ligados aos temas discutidos na rede. As buscas também são
efetuadas com base em palavras‑chave utilizadas especialmente para aquele grupo e a linguagem
possui termos exclusivos e conhecidos pelos membros.
O LinkedIn é um exemplo claro de mídia social vertical, pois ele reúne pessoas com interesse em
desenvolvimento de carreira e mercado profissional.
As redes sociais horizontais são aquelas que abarcam todo tipo de consumidor, podemos
citar, por exemplo, o Facebook, o Google+, o Twitter, entre outras. Estas funcionam de forma
mais genérica, pois se constituem como ambiente on‑line em que as pessoas se comunicam e
compartilham conteúdos diversificados.
Na verdade, não existe um modelo que seja melhor ou pior que o outro, o importante é você adequar
o seu negócio da melhor forma possível.
Nos vários tipos de transações realizadas no B2B, as atividades empresariais normalmente são
executadas ao longo da cadeia de suprimentos de uma empresa. O processo de cadeia de suprimentos
consiste de uma série de subprodutos e papéis que se inter‑relacionam. Este se inicia desde a
embalagem, seu deslocamento de distribuidores e varejistas e termina pelo consumidor final. O B2B
pode tornar as cadeias de suprimentos mais eficientes ou alterá‑las completamente, eliminado um ou
mais intermediários.
148
COMÉRCIO ELETRÔNICO
Além de comercializar produtos na cadeia de suprimentos, também podem ser oferecidos serviços
no B2B. Alguns serviços B2B são:
• Serviços imobiliários: algumas transações que envolvem imóveis normalmente são negociações
mais complexas. Com a web é possível um direcionamento e um maior número de opções
quando necessário.
• Mercado de ações on‑line: as organizações são muito importantes no mercado de ações. Como as
taxas cobradas na negociação on‑line são muito baixas e fixas, independentemente do valor da
negociação, esse tipo de negócio virtual fica muito atraente para as empresas.
• Outros serviços on‑line: atualmente, existe uma infinidade de serviços oferecidos nas
operações B2B, como consultoria, advocacia, professores, entre outras coisas que são
vendidas na internet.
Os benefícios do B2B
Os benefícios, em geral, irão depender do tipo de negócio e o modelo que você está utilizando. Em
geral, esse tipo de comércio tem como vantagem:
• Elimina papéis e reduz custos administrativos, pois a maioria das negociações é realizada on‑line.
• Acelera o ciclo, pois a comunicação pode acontecer o tempo todo e de forma instantânea.
• Reduz custos e tempo de busca para os compradores, eles são os próprios parceiros de trabalho.
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Unidade IV
• Aumenta a produtividade de funcionários que cuidam de compra e/ou vendas, pois no B2B as
relações podem ser muito mais próximas.
• Vendas maiores: caso as vendas sejam feitas para o consumidor final, o volume máximo que ele
irá comprar será equivalente a suas necessidades. Entretanto, se for uma distribuidora, as compras
serão para uma série de consumidores.
As empresas que querem se manter no mercado do B2B necessitam se atualizar. Leia o seguinte
artigo, que faz referências a todas essas questões:
A essa convergência, que exige integração efetiva entre todos os canais de venda
adotados por uma empresa e seus clientes, dá-se o nome omnichannel (omni, do latim,
tudo, de todos, e channel, de canal, em inglês). Esse conceito, elevado a tendência mundial
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COMÉRCIO ELETRÔNICO
a partir do sucesso de sua implementação no varejo, agora vem sendo adotado no comércio
B2B (business‑to‑business).
Entre as ferramentas que adotam esse conceito estão as das vendas externas. Ali estão
reunidas diversas soluções para vendas multicanal, satisfazendo as demandas de cinco
áreas (pré‑vendas, pronta entrega, trade marketing, e‑commerce e televendas) e resolvendo
problemas dos negócios que levam os produtos até o consumidor. Como resultado, a
empresa conquista relacionamentos melhores com seus clientes, aumentando a eficiência
de todo o ciclo de venda, do pré ao pós.
Saiba mais
<https://www.ecommercebrasil.com.br/>.
Como você sabe, as redes sociais (Twitter, Facebook, LinkedIn, entre outras.) ampliaram muito a
possibilidade de troca de informações. Elas influenciam as pessoas, pois nas redes, elas podem falar
sobre seus interesses e, dentre os assuntos mencionados, estão as empresas, marcas ou produtos. As
pessoas interagem umas com as outras, por exemplo, umas procurando esclarecer suas dúvidas e outras
tentando sanar as dúvidas que outros possam ter. Por isso, as opiniões de pessoas, conhecidas ou não,
são levadas em consideração.
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Unidade IV
Esse processo acontece cada vez mais e normalmente antecede as compras, pela web ou não.
É na internet que se inicia toda a socialização das informações. Existem diversos benefícios que os
internautas descobriram nessa interação propiciada pelo social commerce como: soluções baseadas
em interesses comuns, trocas de experiências, redução do risco de uma compra inadequada,
aumento do poder de barganha, economia de tempo, além de um relacionamento mais próximo
com as marcas.
Como pudemos notar, o B2B está atuando em todas as áreas, portanto obter uma plataforma
apropriada no negócio e usar algumas ferramentas de marketing para atuar no setor B2B e no
e‑commerce pode ajudar o empreendedor a ter mais sucesso. Para tal, são importantes algumas
recomendações, como:
• A empresa deve se manter presente nas redes sociais: manter um espaço em redes sociais,
como Facebook e o LinkedIn, é vital, pois você pode usá‑las para mapear os perfis dos seus
visitantes mais frequentes e, assim, procurar entender melhor quais são os desejos em relação
aos produtos e serviços que você oferece, o que poderá ajudar a manter seu discurso de vendas
mais direcionado.
• Humanizar a marca: a presença do ser humano ainda é essencial para a efetivação das compras.
O consumidor ainda prefere uma pessoa para interagir sobre suas dúvidas, portanto não se pode
pensar em eliminar os vendedores. As pessoas podem não acreditar que tudo será resolvido pelos
computadores e softwares.
• Fazer link building: outra forma de atrair visitantes no site do e‑commerce B2B da sua empresa
pode ser produzir textos para blogs de empresas parceiras. Esses textos deverão ter links para o
seu site ou para outras páginas do seu blog.
• Adaptar‑se ao mobile: tendo em vista que os dispositivos móveis estão cada vez mais presentes
na vida das pessoas, não se pode ignorar essa questão.
Todas essas questões têm que ser pensadas quando se cria uma loja virtual, porque o social
commerce é muito importante para a coleta de dados sobre o que está acontecendo no mercado
de atuação.
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COMÉRCIO ELETRÔNICO
O social commerce, como o próprio nome diz – social, de sociedade ou de rede social, e commerce,
de comércio –, por definição, é o comércio que envolve relacionamentos e acontece por influência das
pessoas. Com o desenvolvimento da tecnologia, plataformas e o comércio eletrônico, as redes sociais
têm contribuído muito para ampliar a atividade comercial na internet.
Esse tipo de comércio já existe há muito tempo, desde os tempos mais remotos, bem como as redes
sociais, só que sem tecnologia. Empresas como Avon, Natura, Tupperware e Amway já praticavam esse
tipo de venda há décadas, utilizando redes sociais de seus colaboradores como canal de comercialização.
Entretanto, as redes eram limitadas no tempo e no espaço, bem como a logística física para deslocar
pessoas era diferente. Nesse sentido, as TICs aceleraram o social commerce por meio das redes sociais
digitais on‑line. Desta maneira, as redes sociais no comércio se tornaram uma estratégia de marketing
extremamente vantajosa.
Esse conceito é bem utilizado hoje em dia e algumas pessoas são influenciadas pelas compras que
outros realizam e são estimulados pelas referências de pessoas conhecidas e que fazem parte de sua rede
social. É uma forma de identificação com aquele grupo social. As pessoas são influenciadas e direcionadas
também por comentários deixados no site por pessoas que compraram em uma determinada loja.
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Unidade IV
É claro que as redes sociais ampliaram as possibilidades de troca de informações e influências entre
as pessoas que fazem parte da rede. As pessoas, normalmente, falam sobre seus interesses e as marcas
dos produtos ou serviços fazem parte do seu dia a dia. Elas interagem nas redes sociais no sentido de
tirar dúvidas, conhecer ou fazer questionamentos com outros usuários e, para isso, usam as opiniões de
outras pessoas, conhecidas ou não.
Segundo a pesquisa Social Media Trends 2018, a participação das empresas nas redes sociais é
expressiva, sendo que 94,4% afirmam estar presentes e somente 5,6% não estão presentes nas redes
sociais (VIANNA, 2017).
Os motivos que levam as empresas a usarem as redes sociais, mais especificamente a criar um
perfil, são:
Tabela 27
85,3% A visibilidade
64,8% Interação com o público
13,6% O fato de a concorrência estar presente nesse meio
A visibilidade é o que mais motiva as empresas a estarem presentes nas redes sociais, pois, na
perspectiva do marketing, a marca será reconhecida e, consequentemente, poderá levar o consumidor
a efetivar uma compra.
A importância da interação com o público é algo que as empresas já se deram conta. O consumidor
hoje em dia quer ser atendido em qualquer meio, não importa se é pela internet, se é com vendedor
ou pelo telefone, ainda mais quando lidamos com o público mais jovem, que está constantemente
conectado. É um público totalmente “antenado”, além de querer ser atendido rápido. Pelas redes sociais
isso se torna possível.
É claro que existe uma preocupação também com o concorrente, porém não é o que mais aflige ou
preocupa as empresas. Entretanto, quando uma organização percebe que seu concorrente está sendo
mencionado pelas redes sociais, já procura interagir também com seu consumidor via rede social.
Entre as redes sociais mais visitadas, estão, em primeiro lugar, o Facebook, em segundo lugar o
Instagram, depois o YouTube. Seguidos pelo Twitter, LinkedIn, Google+ e outras redes menos visitadas.
Pode‑se dizer que o social commerce é uma estratégia de marketing que conecta consumidores
a consumidores, com objetivos de aumentar as relações comerciais. É um meio que não tem como
principal propósito apenas falar sobre os produtos ou marcas, mas incentivar as pessoas a comprarem
por meio do canal social.
154
COMÉRCIO ELETRÔNICO
Figura 38
Social commerce é algo sem fim, pois todos ficam conectados a todos. Para o bem ou para o mal.
Se alguém falar bem da sua empresa, está perfeito, porém se os comentários forem negativos você vai
precisar correr atrás e resolver o problema antes que o boca a boca espalhe as críticas.
Segundo Marta Gabriel (2010), as estratégias do social commerce podem envolver ações dentro ou
fora do site de e‑commerce.
• Sistema de reviews/avaliações/recomendações feitas pelos consumidores. Neste caso, você pode ter
programas para solicitar a um consumidor que faça uma recomendação de um produto já usado.
Normalmente, para essas pessoas são oferecidos brindes ou descontos em novas compras. No entanto,
é preciso tomar cuidado para que o consumidor não pense que é um argumento de marketing.
O que se pode dizer é que as redes sociais são um meio que já está sendo explorado pelo marketing
com objetivos de maior obtenção de lucros para a empresa.
O interessante é que cada vez mais pessoas, antes de efetuar uma compra, procuram informações nas
redes sociais. Elas descobriram que a internet pode trazer economia de tempo, pois não precisam sair de
casa para o compartilhamento da informação, troca de experiências, redução de riscos em uma compra
inadequada, soluções baseadas em interesses comuns, ou seja, existe a questão do pertencimento a
um determinado grupo. As pessoas aprenderam também que em grupo é mais fácil barganhar preços e
adquirir benefícios no ato da compra, além da proximidade com a marca e os fabricantes.
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Unidade IV
Como esses números nos mostram, as mídias sociais estão cada vez mais presentes na vida das pessoas.
Outra tendência é o denominado video hauling, que começou nos Estados Unidos. É um formato de
comunicação por meio de um vídeo produzido pelos próprios consumidores. A pessoa compra um produto e
depois se filma utilizando o produto e falando sobre todas as qualidades ou defeitos, a loja, o atendimento,
enfim, sobre tudo o que envolve aquele objeto. Os produtos podem ser roupas, maquiagens, acessórios, algo
que esteja na moda, ou seja, qualquer produto. Esse fenômeno é mais difundido entre o público mais jovem.
A mais famosa nesse ramo é a Blair Fowler. Ela pedia dinheiro ao seu pai para ir à loja Forever 21,
onde comprava um produto. Chegava em casa, vestia‑se com o produto comprado e falava dele (defeitos,
qualidades e dicas que ela achava interessante). Um dia a loja entrou em contato com ela para trabalhar
fazendo video hauling, ou seja, iria fazer o que já fazia, porém só aceitou fazer o trabalho se pudesse
falar bem ou mal do produto. A marca aceitou e hoje cada vídeo que ela produz tem milhares de acessos,
e ela se tornou a pessoa mais famosa a fazer esse tipo de vídeo. Foi ela que abriu caminho para muitas
outras pessoas fazerem o mesmo trabalho nas redes sociais.
Redes sociais
Como já mencionado anteriormente, as empresas utilizam redes sociais como Facebook, Twitter,
Google+, LinkedIn e Pinterest para impulsionar suas vendas. O Facebook também permite que seja
adicionada a funcionalidade de loja na página da internet.
YouTubers
Outro exemplo de social commerce são os YouTubers, que são pessoas que fazem demonstrações de produtos,
como roupas, calçados, utensílios domésticos, comidas, entre outros e, com o testemunho sobre a qualidade
deles, conseguem fazer com que empresas aumentem suas vendas e, consequentemente, seu faturamento.
Saiba mais
Para você que gosta do assunto, visite o endereço a seguir. Ali estão várias
informações sobre esse mundo dos YouTubers, como os canais mais visitados:
<https://socialblade.com/>.
156
COMÉRCIO ELETRÔNICO
Compras coletivas
As compras coletivas também fazem bastante sucesso no mundo das mídias sociais e aconteciam
pela união de várias pessoas interessadas em adquirir um produto ou serviço através de sites, como
o Groupon, uma empresa americana, ou Peixe Urbano, empresa nacional. Eles compõem outra
forma de social commerce. Nesses grupos de compras, são ofertados um número de tickets a serem
vendidos e pessoas dos mais diversos lugares podem adquirir os produtos. Já existiram mais de
1.000 sites nesses moldes, mas o modelo entrou em crise e precisou se reformular. Atualmente esse
modelo tenta se reinventar.
Compras colaborativas
Sites como o Kickante podem servir de exemplos para esse módulo. É um site colaborativo, no qual
os projetos são apresentados para que haja compartilhamento financeiro na produção.
Hoje também já existem aplicativos para serem baixados no celular, por exemplo, o The Voucher, que
permite visualizar as promoções e comprar o que mais interessa ao consumidor.
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Unidade IV
Fóruns e chats
Essa modalidade talvez seja uma das mais antigas como meios de divulgação coletiva. São aqueles
sites que abrem fóruns ou chats para que os consumidores possam trocar experiências e ajudar uns aos
outros. É uma modalidade que ajuda as pessoas a trocarem suas experiências.
As empresas, em certa medida, já descobriram que as redes sociais são um local no qual é possível
se comunicar diretamente com o consumidor, aumentar o conhecimento sobre ele, bem como criar
condições para monitorar os resultados dos impactos das ações da organização. As redes sociais se
tornaram uma plataforma de interação e até de tendências de interesse de compras do consumidor.
Como nas mídias tradicionais, as ações têm que ser estudadas e planejadas para atingir um determinado
público, senão será só mais um meio de comunicação.
Como já foi mencionado outras vezes, as pessoas estão cada vez mais conectadas. Praticamente a
metade dos brasileiros, 48%, usa internet. O percentual de pessoas que a utilizam todos dos dias cresceu
de 26% em 2014 para 37% em 2015. O hábito de uso da internet também é mais intenso do que o
obtido anteriormente. Os usuários das novas mídias ficam conectados, em média, 4h59 por dia durante
a semana e 4h24 nos fins de semana – na PBM 2014, os números eram 3h39 e 3h43 –, valores superiores
aos obtidos pela televisão (BRASIL, 2014).
Os profissionais de marketing, cada vez mais, têm que efetuar ações voltadas para esse mercado
consumidor que está conectado quase cinco horas por dia. O social commerce é algo já consagrado
nesse mundo virtual, não é apenas uma moda, mas algo que veio para ficar efetivamente, inclusive
quando se fala de tecnologia móvel, mobile commerce e mobile payment.
A tecnologia móvel foi um meio de informação e comunicação que se propagou como nenhum outro
na história das mídias. Os primeiros aparelhos de celular surgiram na década de 1980; em 1992, esses
aparelhos começaram a ser substituídos pelas redes digitais e em 1997 nasceu a tecnologia GSM (Global
System for Mobile Communication), que tornou a comunicação mais rápida e melhor. Nesse período,
a aquisição dessa tecnologia era percentualmente maior entre as classes privilegiadas financeiramente
em virtude de seu preço.
Nos anos 2000, os telefones celulares entraram na terceira geração, ou 3G (Sistema Celular de
Terceira Geração), ampliando suas funções. A comunicação se tornou mais rápida com a tecnologia 3G,
surgiu uma variedade enorme de equipamentos, os aparelhos tornaram‑se mais baratos no Brasil. Tudo
isso fez com que essa tecnologia fosse adquirida por grande parte da população. Em 2010, mais de um
terço dos brasileiros utilizavam o telefone celular de modo exclusivo, dispensando até o uso da
telefonia fixa.
Os celulares podem ser utilizados para realizar várias atividades, fazer fotos ou vídeos, pagar contas,
fazer compras, mandar mensagens, assistir TV, ouvir músicas, acessar a web e redes sociais, enviar e
receber mensagens de texto ou de imagens, “baixar” livros, enfim, o aparelho é utilizado para uma
158
COMÉRCIO ELETRÔNICO
infinidade de atividades. O que menos se faz são ligações. Para algumas pessoas, ainda, os celulares
servem até para substituir a própria memória, pois armazenam todos os tipos de informações, que vão
de uma simples data de aniversário a agendas com os horários de reuniões.
As crianças recebem seu primeiro celular cada vez mais cedo e estão lidando com a tecnologia na
mais tenra idade, muitas vezes, aprendendo sozinhas a utilizá‑lo mesmo antes de serem alfabetizadas.
Em pesquisa realizada pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI (BARBOSA, 2012), dos entrevistados,
59% de crianças na faixa etária entre 10 e 15 anos já possuem seu próprio celular. Esses números vêm se
alterando, ano a ano, de modo que, se essa tendência permanecer, em breve, o primeiro presente dado
a uma criança será um celular.
Todas essas atividades têm sido praticadas com muito mais facilidade, já que os celulares são
ofertados às crianças desde muito cedo, o acesso a redes sociais está disponível a todos, sem necessidade
de se pagarem planos extras.
Mobilidade
O celular está com a pessoa o tempo todo, 24 por dia, sete dias por semana. No contexto de marketing,
isso permite o envio de mensagens mais personalizadas.
Geolocalização (GPS)
Esse aplicativo permite saber qual é a localização exata do consumidor, o que pode impactar nas
ações baseadas em local e trajeto.
Transmídia (crossmedia)
Por meio de mensagens recebidas pelo WhatsApp, por exemplo, o consumidor pode ir para outras
plataformas, tanto no celular como para outras mídias, como jornal, revista, rádio ou TV. Ou seja, a
comunicação atravessa de uma mídia para outra.
Interatividade
Os celulares permitem a interação, que pode acontecer por voz, imagem ou texto. As pessoas fazem
um vídeo sobre determinado fato e logo postam nas redes sociais, algo que não era possível em nenhuma
mídia anterior.
159
Unidade IV
A internet das coisas pode ser considerada uma extensão da internet atual, que proporciona a
todos os objetos de nosso cotidiano (quaisquer que sejam), porém com capacidade computacional e de
comunicação, conectarem-se à internet. A conexão com a rede mundial de computadores viabilizará,
primeiro, controlar remotamente os objetos e, segundo, permitir que os próprios objetos sejam
acessados como provedores de serviços. Esse novo formato e habilidades que se apresentam aos objetos
comuns irão gerar várias oportunidades. Porém, essas possibilidades ainda apresentam amplos desafios
tanto técnicos como sociais para os estudiosos das áreas, tendo em vista que alguns pontos estão em
desenvolvimento ou desconhecidos.
Segundo a International Data Corporation – IDC (EXPLOSIVE..., 2015), a internet das coisas, (IoT,
abreviatura do inglês Internet of Things), seria uma revolução tecnológica inserida no mercado mundial,
cujo mercado deve atingir 1,7 trilhão de dólares em 2020. A IoT irá gerar impacto principalmente nas
áreas da indústria eletrônica, de consumo e de saúde e em relação a como será o consumo da informação
pela sociedade.
Como já mencionado, essa tecnologia permitirá à informação estar disponível em qualquer lugar, a
qualquer momento, em qualquer situação, de forma integrada às atividades do dia a dia, em formatos
como relógio, pulseira ou óculos, consideradas tecnologias wearables, ou seja, tecnologias vestíveis.
Wearables
Nos últimos anos, surgiram no mercado diversos produtos vestíveis, ou seja, aqueles que propõem
uma integração cada vez maior da tecnologia ao ser humano.
Alguns exemplos dessa tecnologia que estão fazendo parte do nosso cotidiano:
• Mobii: protótipo que está sendo desenvolvido pela Ford e pela Intel, pretende reinventar o interior
dos automóveis. Ao entrar em um carro, uma câmera vai fazer o reconhecimento do rosto do
motorista, com objetivos de oferecer informações sobre seu cotidiano, recomendar músicas ou
receber orientações para acionar o GPS. Caso não reconheça a pessoa, o sistema tira uma foto do
indivíduo que está no carro e manda as informações para o celular do dono, o que pode evitar
futuros furtos.
• Google Glass (GG): são os óculos de realidade aumentada do Google. Permitem fazer ligações,
gravar vídeos, mostrar dados de GPS e tirar fotos em um piscar de olhos (literalmente) e também
podem ser usados em cirurgias médicas.
160
COMÉRCIO ELETRÔNICO
• Atheer One: óculos de realidade aumentada que prometem ainda mais interação com o usuário,
sendo possível compartilhar entre várias pessoas, em tempo real, a mesma imagem virtual.
• Rusty Wired Serie: agasalho com fones de ouvido acoplados aos cordões da roupa, com tecnologia
wearable.
• Hi Call: é uma luva com bluetooth que permite à pessoa atender a ligações na ponta do dedo.
• OMsignal: é um tecido wearable biossensível que rastreará em tempo real dados sobre a saúde,
como pressão arterial e calorias gastas. Diversos microssensores farão a leitura desses dados, e
tudo será transferido para o seu celular em tempo real.
• Nymi: é uma pulseira que trará todos os seus dados pessoais de saúde, senhas de gadgets, senhas
de cartões de crédito, pins de segurança etc. Com a pulseira, será possível fazer compras e acessar
o computador. O sistema só é ativado quando colocado no pulso do próprio dono.
• USB Cufflinks: é uma abotoadura para camisas que serve também como pen drive com capacidade
de 4 GB.
• Nike + FuelBand: rastreia dados de atividade física via bracelete digital. Tem iluminação em LED
que indica o progresso das atividades através de cores. Com o FuelBand, é possível definir seus
objetivos de exercícios, acompanhar o progresso e compartilhar seus resultados nas redes sociais
via celular.
• Nike Hyperdunk: tênis com tecnologia wearable. Indicado para a prática do basquete, com ele é
possível ter total controle da velocidade, impacto em peso no momento do pulo além de todas as
informações de performance da partida para aumentar o rendimento do atleta.
• Camiseta detectora de Wi‑Fi: detecta qualquer sinal de Wi‑Fi disponível e mostra a qualidade do
sinal em um display no meio da camiseta.
• TH2O: é um relógio que promete ser um aliado à saúde, rastreando a quantidade de água no seu
organismo e emitindo avisos para a pessoa não se esquecer de tomar água.
Estamos vivendo uma conexão constante e somos monitorados o tempo inteiro, são muitos os
objetos conectados, como geladeiras, óculos, elevadores ou carros. Assim vêm surgindo empresas que
161
Unidade IV
estão pensando em toda essa usabilidade e como unificar a internet das coisas. Estão inseridas as
empresas Dell, Intel e Samsung, por exemplo, que se uniram para padronizar as conexões, em um grupo
chamado Open Interconnect Consortium (OIC). Todas juntas querem criar um protocolo comum para
garantir o bom funcionamento da conexão entre os mais variados dispositivos. Wi‑Fi, Bluetooth e NFC
serão recursos desenvolvidos pela organização. Faz parte do consórcio também a Atmel, empresa de
microcontroladores; a Broadcom, de soluções de comunicação com e sem fio; e Wind River, de software
e tecnologia embarcada.
A tecnologia da internet das coisas também pode ser aplicada aos sistemas urbanos em questões de
grandezas físicas, como temperatura, pressão e umidade, e também está sendo aplicada para captura de
faces, íris e digitais das pessoas, localização de um veículo numa malha viária, localização de indivíduos
numa multidão etc.
Com a internet das coisas, já é possível elaborar soluções para a integração de veículos
“inteligentes”, capazes de interagir entre si para compartilhar informações de acidentes ou
congestionamentos; o monitoramento ambiental, visando ao monitoramento da qualidade do ar,
praias ou rios e à previsão de catástrofes; e a automação de prédios, permitindo, assim, a concepção
de ambientes inteligentes.
Por outro lado, com toda essa tecnologia das coisas, a segurança e a privacidade passam a ser as
principais preocupações das pessoas: tudo conectado, tudo acessível, tudo podendo ser observado. O
que isso pode significar? Você já parou para pensar sobre isso?
Parece que a internet das coisas e o avanço tecnológico traz conceitos bem demarcados pela
expressão “faca de dois gumes”, ou seja, o resultado pode ser o esperado, mas também pode ser o
oposto disso. Se, por um lado, há um fator bastante positivo com relação à produção da velocidade
da informação e da comunicação, pois elas podem ser levadas, traduzidas e analisadas, por outro
isso também pode servir de vigilância e controle de uma pessoa e até de uma sociedade, como se
fosse um grande Big Brother, como no livro 1984, de George Orwell. Todos sendo vigiados 24 horas
por dia.
Essas questões vão refletir no comércio eletrônico, pois os profissionais de marketing que atuam
nesse meio em plena expansão estão desenvolvendo várias estratégias, como mobile commerce, para
atingir maior número de consumidores com objetivos de vender e adquirir maiores lucros para as
empresas conectadas ao mundo digital.
162
COMÉRCIO ELETRÔNICO
O mobile commerce se refere efetivamente a compras realizadas pelos aparelhos móveis, mais
especificamente por meio dos celulares. Ou seja, é algo que está muito presente nos dias atuais, pois as
pessoas os carregam para todos os lugares. São as compras nas palmas das mãos. E mobile payment é o
uso do celular para pagamento ou acesso a serviços financeiros.
Uma das características importantes dos dispositivos móveis é que, diferentemente de todas as outras
mídias (jornal, cinema, rádio, TV e internet), como todos sabem, é um meio de comunicação pessoal com
acesso à internet, e ainda se interliga com todas as outras mídias, que é a chamada convergência das mídias.
Segundo pesquisa realizada pelas empresas Mobile Time e Opinion Box, o brasileiro está se entretendo
cada vez mais através do seu smartphone e está pagando por isso. Em apenas seis meses do ano de 2017, subiu
de 24% para 32% a proporção de internautas brasileiros que assinam algum serviço pago de entretenimento
cujo acesso ao conteúdo é feito predominantemente por meio do smartphone (PANORAMA DIGITAL, 2017).
Os líderes de assinaturas continuam sendo Netflix e Spotify, seguidos por Deezer/TIMmusic e Globo
Play. Ou seja, as pessoas pagam para ver filmes/séries e também para ouvir música.
Ainda segundo a mesma pesquisa, em que foram entrevistados 1.426 brasileiros que acessam a
internet e possuem smartphone, 75% dos brasileiros que compram produtos físicos pelo celular afirmam
que atualmente compram mais do que o faziam seis meses atrás (PANORAMA DIGITAL, 2017).
A navegação gratuita é um ponto bastante positivo para 81% dos compradores móveis brasileiros na
hora de escolher o app/site móvel em que farão suas compras.
Em um período de um ano, o Brasil registrou um salto de um ano para cá no uso de dois serviços
on‑line to off‑line (O2O) pelo celular: solicitação de corrida de táxi/automóvel particular e delivery de
comida. Entre março de 2016 e março de 2017, subiu de 37% para 58% a proporção de internautas
163
Unidade IV
brasileiros com smartphone que já pediram um táxi ou um carro privado para se deslocar em sua cidade.
No mesmo intervalo, cresceu de 38% para 47% a proporção daqueles que já solicitaram a entrega de
uma refeição através de app ou site móvel (PANORAMA DIGITAL, 2017).
A explicação para esses dois saltos está em uma série de fatores, dentre os quais se destacam: com o
smartphone é possível baixar uma série de aplicativos, como também o investimento em mídia de massa
por parte dos players desses dois segmentos, além da própria crise econômica no Brasil, que fez com que
a frota de carros em Uber aumentasse. O Uber tem um formato de trabalho diferente de um taxi comum,
com pouco tempo de espera e mais barato que um taxi comum. No caso de delivery de comida, muitas
pessoas estão criando o hábito de não cozinhar, por falta de tempo ou uma série de outras coisas, ou
seja, preferem fazer um pedido de comida em casa ou no escritório.
Observação
Tanto o segmento de delivery de comida como a venda de ingressos no site Ingresso.com são líderes de mercado.
Atualmente, os consumidores compram os ingressos pelo celular, mais especificamente pelo smartphone, segmento
este que já lidera o mercado há mais de dois anos, desde que começou a ser acompanhado pela pesquisa.
Outro aplicativo que aparece nesse campo é a rede de cinemas Cinemark, com 9% dos usuários.
Outra utilização muito frequente das pessoas com os dispositivos móveis são as atividades financeiras.
164
COMÉRCIO ELETRÔNICO
Figura 40
Como já foi mencionado anteriormente, o mobile payment são os pagamentos feitos por meio da
tecnologia móvel. Com o grande crescimento da tecnologia móvel, ficou muito mais fácil fazer vários
pagamentos via celular. No Uber, por exemplo, a pessoa contrata o serviço pelo smartphone, chama
o carro que preferir, com os opcionais que necessitar, onde estiver, e o pagamento pode ser feito via
carteira eletrônica, como o PayPal, sem que lhe seja pedido nem mesmo um login ou uma senha.
Hoje em dia é possível abastecer o carro em um posto de combustíveis sem nem sair do veículo, o
que proporciona facilidade e segurança. Em um shopping, para pagar o estacionamento, por exemplo:
com um app no smartphone, é possível debitar o valor em conta‑corrente e receber um código de barras
na tela do celular para liberar o carro na cancela.
Também é possível fazer uma compra on‑line em um supermercado ou loja virtual em duas ou três
telas pelo celular, com o produto sendo entregue em casa. Pode-se fazer qualquer tipo de pagamento
de uma conta apenas baixando o aplicativo do banco com o qual o consumidor trabalha. Segundo
Paula Paschoal (2018), o setor que mais cresce nesse mercado é o de moda, que já ostenta índices de
mais de 60% de suas vendas provenientes de compras on‑line realizadas por equipamentos móveis.
Isso tudo já usamos no nosso dia a dia e muitas outras coisas ainda estão por vir das empresas
de tecnologia e logística avançada nos próximos meses e anos. Tudo isso só é possível porque vários
estudos estão acontecendo nessa área já faz algum tempo, pois as empresas estão preocupadas em
obter maiores lucros e oferecer melhores condições, principalmente com relação à segurança de seus
clientes. Outra ferramenta que está para ser lançada para as empresas é o WhatsApp Business.
Segundo Paiva (2017), o WhatsApp lançou o WhatsApp Business (Android), seu aplicativo para
pequenas empresas, em cinco países no início do ano: EUA, Indonésia, Itália, México e Reino Unido.
Disse que o Brasil e o resto do mundo teriam acesso à novidade em breve.
O aplicativo permite que pequenas empresas tenham uma presença oficial dentro do serviço de
mensagens para se comunicar com os seus clientes. Sua utilização será gratuita. Os perfis criados a
partir do WhatsApp Business são identificados por um ícone especial cinza dentro do aplicativo, para
que os consumidores os reconheçam como comerciais. Haverá um processo de confirmação do telefone
associado a cada conta. Depois de confirmadas, as contas ganham um “tique” dentro do ícone.
165
Unidade IV
Através do novo aplicativo, a empresa pode construir um perfil próprio com informações básicas da empresa,
tais como: horário de funcionamento, endereço, página de Facebook, entre outros. Se o usuário preferir, também
será possível controlar o perfil através da web, programar respostas prontas para situações recorrentes, como
saudação ou alerta de ausência. O app também fornecerá estatísticas de uso. Nesse aplicativo também será
possível o consumidor bloquear contatos que julgue impertinentes, inclusive aqueles de perfis comerciais.
O WhatsApp tem uma vantagem enorme de mercado, pois possui basicamente 1,3 bilhão de usuários
no mundo, sendo praticamente uma unanimidade em alguns mercados, como o Brasil, onde 95% dos
usuários de smartphone têm o app instalado e 97% deles o abrem todos os dias ou quase todo dia. Ou
seja, para o mobile commerce, é mais uma ferramenta que pode ser usada pelos profissionais de marketing.
Vale lembrar que os dispositivos móveis estão sendo companheiros indispensáveis das pessoas, estão
sendo utilizados para:
O uso de serviços bancários via celular é mais popular em países em desenvolvimento, com grande
parte da população sem conta bancária:
46% Índia
37% Indonésia
34% México
34% Turquia
166
COMÉRCIO ELETRÔNICO
As instituições financeiras têm observado o potencial que esses dispositivos possuem como um meio
que pode ser agregado ao comportamento de seu consumidor. Ainda segundo a pesquisa da Nielsen
(2016a), os brasileiros valorizam algumas características e funcionalidades específicas:
Tabela 32
Saiba mais
O que podemos concluir é que muita coisa ainda está por vir com toda essa tecnologia, muitas
mudanças, novos formatos das profissões. Por isso, as pessoas necessitam desenvolver habilidades
que anteriormente nem se conheciam. Crianças, desde muito cedo, já sabem lidar com a tecnologia,
mesmo antes de serem alfabetizadas. As pessoas quase não escrevem mais com papel e lápis. Elas estão
perdendo o hábito de escrever à mão. Pouca gente compra um jornal hoje em dia. Pessoas que tinham
suas profissões bem definidas, hoje estão sendo extintas.
167
Unidade IV
Os millennials, pessoas da chamada geração Y, ou seja, que nasceram entre os anos de 1980 e 1990,
são os pioneiros quando o assunto são compras, serviços bancários e pagamentos via dispositivos móveis.
São pessoas que trabalham e jogam ao mesmo tempo. Se houver um banco que opera exclusivamente
via celular, a probabilidade de que eles sejam os primeiros a usar é alta, diferentemente de outras
gerações, como os denominados baby boomers (pessoas nascidas entre 1946 e 1964) e da geração
silenciosa (pessoas nascidas entre 1925 e 1942).
Onde iremos parar? E você, caro aluno, como está sua profissão? O que você precisa fazer de novo
para permanecer empregado?
Saiba mais
EM BOA companhia. Dir. Paul Weitz. EUA: Universal Pictures, 2004. 109
minutos.
ENQUANTO somos jovens. Dir. Noah Baumbach. EUA: IAC Films, 2014.
97 minutos.
Resumo
168
COMÉRCIO ELETRÔNICO
O que se pode concluir é que muita coisa pode mudar dentro de poucos
anos, o que não se sabe ao certo é onde esse caminho irá chegar. O que se
espera é que seja um caminho agradável.
169
Unidade IV
Exercícios
Questão 1. (Enade 2015, adaptada) A geração dos consumidores hiperconectados costuma saber
mais sobre um produto do que os próprios vendedores (porque pesquisa nas redes sociais especializadas),
avalia a reputação de uma empresa pelos sites de reclamação e tende a ser completamente indiferente
aos apelos emocionais do varejo tradicional e das compras por impulso. Para esses consumidores, Papai
Noel é o correio ou o motoboy do delivery. Alguns chegam a ir a uma loja física provar, por exemplo,
um sapato, depois escanceiam o código de barras, localizam o item com peço melhor na concorrência
e encomendam o produto.
A) Alternativa incorreta.
Justificativa: não há nada de antiético em experimentar produtos como sapatos e não comprar.
B) Alternativa incorreta.
Justificativa: a prática descrita no texto não tem nenhuma relação com escala de valores das pessoas.
C) Alternativa incorreta.
D) Alternativa correta.
Justificativa: quando ocorre a integração entre todos os canais de venda adotados por uma
empresa (loja, show-room, telemarketing, quiosques de autoatendimento, e-commerce etc.), ocorre o
170
COMÉRCIO ELETRÔNICO
omnichannel (omni, do latim, tudo, de todos, e channel, de canal, em inglês). Uma tradução aproximada
seria “multicanal”. Uma empresa que opere em omnichannel oferece ao cliente a possibilidade de
experimentar o produto presencialmente numa loja física e comprar no e-commerce, e vice-versa.
Pode-se pesquisar preços via internet, verificar o produto na loja física e comprar por telefone ou em
qualquer outro canal de venda, evidenciando a atuação omnichannel da empresa.
E) Alternativa incorreta.
Justificativa: o texto nem propõe nem incentiva a redução da quantidade de lojas físicas, só
aponta mudança de comportamento de alguns consumidores hiperconectados.
Questão 2. A WEG S.A. é uma empresa brasileira com sede em Jaraguá do Sul, Santa Catarina. Uma das
maiores fabricantes de equipamentos elétricos do mundo, a WEG atua nas áreas de comando e
proteção, variação de velocidade, automação de processos industriais, geração e distribuição de
energia e tintas e vernizes industriais. Hoje a WEG é uma das maiores multinacionais brasileiras.
Produz 50 mil motores elétricos por dia, possui 37 fábricas em 12 países, filiais comerciais em
outros 29, distribuidores em mais de 90, comercializa produtos para mais de 135 e conta com uma
equipe de 1,4 mil assistentes técnicos nos seis continentes.
Motores elétricos como os fabricados pela WEG são produtos business‑to‑business (B2B), pois
são comprados por outras empresas para fazer produtos. Por exemplo, aspirador de pó, portão
elétrico, ventilador e carro elétrico utilizam motores elétricos como componentes na sua fabricação.
Com base na situação descrita anteriormente, avalie as asserções a seguir e a relação proposta
entre elas.
PORQUE
II. São produtos com importância indireta na produção, por exemplo, um aspirador, em que o custo
do motor elétrico é pequeno comparado com o custo dos demais materiais utilizados na fabricação.
I – Asserção falsa.
Justificativa: dois tipos de material são negociados no B2B: diretos e indiretos, sendo que
materiais diretos são os utilizados na fabricação de produtos, como aço em carro.
II – Asserção falsa.
Justificativa: materiais indiretos são os que dão apoio à produção e não viram produtos, e são
chamados também de materiais não produtivos, como material de escritório ou de limpeza.
172
FIGURAS E ILUSTRAÇÕES
Figura 1
Figura 2
Figura 3
Figura 4
Figura 5
Figura 6
Figura 7
Figura 8
173
Figura 9
Figura 10
Figura 11
Figura 12
Figura 13
Figura 14
Figura 15
Figura 16
Grupo UNIP‑Objetivo.
Figura 17
EBIT; BUSCAPÉ. Webshoppers. 35. ed. São Paulo, 2017a, p. 17. Disponível em: <http://www.fecomercio.
com.br/public/upload/editor/pdfs/webshoppers_35_edicao.pdf>. Acesso em: 26 mar. 2018.
174
Figura 18
Figura 19
Figura 20
Figura 21
Figura 22
Figura 23
Figura 24
Figura 25
Figura 26
Figura 28
Grupo UNIP‑Objetivo.
Figura 29
Figura 30
Figura 31
Figura 32
Figura 33
Figura 34
Figura 35
Figura 37
Figura 38
Figura 39
Figura 40
REFERÊNCIAS
Audiovisuais
EM BOA companhia. Dir. Paul Weitz. EUA: Universal Pictures, 2004. 109 minutos.
ENQUANTO somos jovens. Dir. Noah Baumbach. EUA: IAC Films, 2014. 97 minutos.
HOMENS, mulheres e filhos. Dir. Jason Reitman. EUA: Paramount Pictures, 2014. 119 minutos.
UM SENHOR estagiário. Dir. Nancy Meyers. EUA: Waverly Films, 2015. 121 minutos.
Textuais
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Exercícios
183
184
Informações:
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