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APOSTILA
4º ANO
ANO LECTIVO: 2021/2022
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I. MERCADOS
Quando falamos em mercado, logo vem a nossa cabeça um local onde vários
comerciantes e vendedores se agrupam com o objetivo de vender todo tipo de
produto. Em marketing ao nos referirmos a “mercado”, nossa intenção é pensar
em um conjunto de compradores e vendedores dispostos a realizar trocas
sociais. De forma genérica, podemos considerar diversos “tipos” de
consumidores e vendedores, como o mercado de trabalho, o mercado geográfico
(país, estado ou região), mercado eleitoral, dentre outros. Na prática, um
mercado é descrito pelo fluxo de recursos e produtos/ serviços (ofertas) que
ocorrem em ambas as partes.
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Mercados globais: as empresas constroem planos de expansão de negócios
considerando os países em que vão atuar e como suas estratégias de marketing
serão adaptadas considerando as diferenças culturais, sociais e demográficas
de cada país.
Mas há todo um conjunto de empresas que não vende nada ao que chamamos
de consumidor final.
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O sucesso de uma empresa que actua nesse mercado é resultado do
desenvolvimento de estratégias que possibilitem a sua rápida adaptação às
condições do mercado e da concorrência.
B2B MISTO
Aqui levamos em conta as empresas que vendem produtos ou serviços a outras
empresas, e que muitas vezes elas operam em mercados mistos, ou seja,
vendem a empresas e a consumidores.
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Caso 1: Os mesmos produtos para os dois tipos de clientes (água, gás,
electricidade, hotelaria, transporte aéreo, etc).
Quando uma empresa se dirige para o mercado misto, a função marketing pode
estar dividida em duas áreas de negócio, ou mesmo em filiais distintas para
profissionais e para o grande público – DIVERSIDADE é a sua palavra-chave.
B2B INDUSTRIAL
Aquelas grandes fábricas, algumas centenárias, que conhecemos e respeitamos
desde sempre fazem parte deste grupo. Em comum, sob a perspectiva do
marketing, elas realizam um trabalho de comunicação mais institucional e
normalmente não têm metas de geração de vendas ou de leads por meio da
comunicação digital. A maioria delas percebeu há anos que existe oportunidade
para trabalhar a reputação por meio da comunicação, pois deixam imenso
impacto positivo na sociedade: geração de milhares de empregos, criação de
novos produtos, muito investimento em pesquisa e desenvolvimento, assim
como podem deixar pegadas negativas no meio ambiente se não houver rigor
absoluto na cadeia produtiva: são empresas de minério, indústrias químicas,
gás, energia – REPUTAÇÃO é a sua palavra-chave.
B2B2C
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-chave para esse grupo.
B2B2 MANY
Neste caso o mercado potencial de clientes é imenso, por ser formado também
por um sem número de micro e pequenos empresários, a necessidade de
segmentar as ações para cada nicho é bem diferente do que operar numa
realidade com apenas uma centena de prospects, como no B2B Industrial. Esse
grupo assemelha-se bastante ao B2C: mais verba de mídia, campanhas
frequentes, boa liberdade criativa. Soluções de cobrança para o retalho são
alguns exemplos desse grupo. Para evitar desperdício de verba e aumentar a
assertividade dos resultados - SEGMENTAÇÃO é a palavra-chave.d
B2B Vertical
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B2B Horizontal
Exemplo: O alumínio, cartão ou o plástico, cada vez mais têm concorrido com o
vidro;
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etapas (as fases de compra) que podem alterar a situação de compra (classes)
que a empresa compradora está. O modelo vê o comportamento de compra
organizacional como qualidade da quantidade de informações, o comprador com
a quantidade de experiência que tem, a classe do produto e do tempo gasto.
1. Utilizador;
2. Comprador;
3. Conselheiro;
4. Prescritor;
5. Decisor;
6. Filtros;
1. Reconhecimento da necessidade;
2. Descrição das características do produto;
3. Especificações do produto;
4. Procura de fornecedores;
5. Recepção e análise das propostas;
6. Avaliação das propostas, negociação e escolha de fornecedores;
7. Escolha de um procedimento de encomenda;
8. Avaliação de resultados;
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Fases de decisão de compra e papéis de decisão, se unem assim para formar
um centro de compras, que habitualmente se apresenta numa matriz.
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- Fixação de preços: valor agregado, preços dinâmicos, preços de catálogo,
preços sujeitos a concurso.
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II. MARKETING DE SERVIÇOS
ii.i. SERVIÇOS
Com origem no termo latim servitĭum, a palavra serviço define a acção de servir
(estar sujeito a/ser prestável alguém por qualquer motivo, fazendo aquilo que
essa pessoa quer ou pede).
O conceito também permite fazer referência aos serviços públicos que são pagos
pelos contribuintes através de taxas ou impostos, e ao fornecimento de serviços
prestados com vista a satisfazer alguma necessidade desde que não consistam
na produção de bens materiais.
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Os serviços apresentam características particulares que pressupõem uma
abordagem de Marketing algo diferente da que tradicionalmente se considera
para os produtos. Destacam-se as seguintes:
Imaterialidade/ Intagibilidade: Os serviços não podem ser vistos,
provados, sentidos, ouvidos ou cheirados antes de serem adquiridos.
Inseparabilidade/Simultaneidade: Produzidos e consumidos
simultaneamente/ a produção e o consumo são parciais ou totalmente
simultâneos/ o cliente paga pelo serviço enquanto o utiliza, a exemplo
disso podemos citar os serviços de assinatura;
Relacionamento: A produção dos serviços, pressupõe uma relação
ditrecta entre o cliente e o pessoal de contacto.
Co-produção: Participação do cliente no processo;
Variabilidade: Visto que dependem de por quem, onde e quando são
fornecidos, os serviços são altamente variáveis/ A qualidade dos serviços
é heterogênea/ Varia de cliente para cliente/ Dois serviços similares nunca
são idênticos ou iguais;
Perecibilidade: Se não for usado, está perdido (cadeira em avião, quarto
em hotel) / Sua perecibilidade pode ser um problema quando a demanda
oscila;
Propriedade: os compradores de um serviço adquirem o direito de
receber a respectiva prestação bem como o direito ao uso, ao acesso ou
ao arrendamento da coisa adquirida, mas não à sua propriedade/posse.
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Exemplo: A compra de um apartamento é uma aquisição de produto puro, mas
a compra de um apartamento com um contrato de gestão para aluguer e
manutenção faz dele um produto com forte componente de serviço;
TIPOS DE SERVIÇOS:
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o Estudo de mercado: A imaterialidade dos produtos torna mais difícil
testar novos conceitos de serviços do que de produtos, para os quais se
podem fazer protótipos mais facilmente;
o Posicionamento: no plano conceptual, é geralmente mais fácil inovar
nos serviços do que nos produtos. Tal como para estes, a inovação
diferencia e cria uma vantagem concorrencial para os serviços, mas é
muitas vezes efémera. Os serviços de base são por definição idênticos,
os serviços diferenciadores são reais, mas ficam rapidamente
banalizados pelo acompanhamento da concorrência, o que dá a
impressão de uma oferta idêntica;
o Controlo de qualidade: O controlo de qualidade para bens intangíveis
parece impossível e é muito variável, o mesmo se realiza de forma
permanente durante e depois do consumo dos serviços, viso que não se
pode fazê-lo antes, aqui o factor humano tem um forte peso.
o Distribuição: o equilíbrio entre a oferta e a procura constitui uma forte
preocupação nas empresas de serviços, uma vez, que sendo a
produção e o consumo simultâneos, não há possibilidade de fabricar
previamente e acumular stocks de formas a responder aos picos de
procura.
o Comunicação: a intangibilidade dos serviços, a ausência de cor, forma,
etc., dificultam a comunicação uma vez que é exigido que se cumpram
promessas sem suporte material evidente. Para além disso, a
participação do pessoal de contacto e a participação do consumidor na
produção dos serviços colocam dificuldades na garantia de uma
qualidade de serviço perfeitamente homogênea para cada cliente.
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As características específicas dos serviços, nomeadamente a simultaneidade
entre a produção e o consumo, revelam cinco questões fundamentais na
gestão das empresas de serviços:
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