MICROECONOMIA II

Nome: Luanny Neves Malaquias Data: 15/11/2022

Assinatura: Luanny Neves Malaquias Curso: ADM- enf. mkt

Professor: Regime Especial - Matéria EAD RA.: 121.80.320

Apresentar as definições dos conceitos abaixo:

1. Produção e Custos: principais conceitos;

A produção é todo o tipo de atividade que visa a origem de um serviço, objeto ou produto.
Custos são quaisquer despesas ou saídas de caixa de uma empresa que estão diretamente
relacionadas à produção de um produto ou serviço. Existem alguns tipos de custos, dentre eles:
Diretos: Os custos diretos são todos os custos relacionados com os produtos e serviços
vendidos pela empresa, ou seja, custos que tem impacto no valor final de venda calculado.
Indiretos: Já os custos indiretos não estão, necessariamente, conectados ao propósito final
da empresa. Nem por isso, no entanto, são menos importantes para que ela funcione. É o caso dos
serviços de água, luz, internet, limpeza, segurança, entre outros.
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Fixos: A definição de custos fixos tem a ver com a frequência com que eles aparecem - no caso,
ocorrem mensalmente. Diferentemente do que é comum supor, o termo “fixo” não quer dizer que o
valor é o mesmo todas as vezes, apenas que ele sempre está presente.
Variáveis: Os custos variáveis, por outro lado, são aqueles que sofrem alterações em curto
prazo. A própria matéria-prima é um exemplo, já que a quantidade adquirida muda de acordo com a
produção proposta e as vendas realizadas.

2. Maximização dos lucros em concorrência perfeita e em monopólio;

Para compreender como a firma maximiza o lucro, precisamos antes entender o conceito de
lucro na microeconomia. O lucro aqui analisado é o lucro econômico, e não o lucro contábil.
Enquanto o lucro contábil é dado pela diferença entre receitas e despesas efetivamente
geradas em um processo produtivo, o lucro econômico considera despesas que não são
efetivamente geradas, como os custos de oportunidade. Isto é, são consideradas despesas até
mesmo itens que não apresentam saída de caixa, mas sim uma oportunidade de remuneração
perdida.
Na concorrência perfeita para maximizar lucros, a empresa escolhe a quantidade em que a
receita marginal é igual ao custo marginal. No mercado competitivo, a receita marginal se iguala ao
preço, assim sendo, a empresa escolhe produzir a quantidade em que o preço é igual ao custo
marginal. Assim, a curva de custo marginal é a curva de oferta individual da empresa.
Assim como no mercado competitivo, o monopólio maximiza o lucro produzindo a
quantidade em que a receita marginal é igual ao custo marginal. Então escolhe o preço em que esta
quantidade é demandada. Diferente do mercado competitivo, o preço do monopólio excede a
receita marginal, consequentemente, excede o custo marginal. O nível de produção que maximiza o
lucro do monopólio está abaixo do nível que maximiza o excedente total (soma dos excedentes do
consumidor e do produtor). Isto significa que quando o monopólio cobra um preço acima do custo
marginal, alguns consumidores potenciais não compram o produto. Como resultado, o monopólio
causa peso morto, similar ao causado por impostos.

3. Maximização dos lucros em mercados imperfeitamente competitivos: oligopólio e concorrência

monopolista;
O mercado de concorrência monopolística é caracterizado por três atributos: muitas
empresas, produtos diferentes e livre entrada.
A concorrência monopolística não possui todas as propriedades desejáveis da competição
perfeita. Existe o peso morto semelhante ao do monopólio, causado pelo preço acima do custo
marginal. Adicionalmente, o número de firmas (e a variedade de produtos) pode ser muito grande
ou muito pequena. Na prática, a habilidade de usar políticas públicas para corrigir estas ineficiências
é limitada.
Oligopólios maximizam lucros formando um cartel e agindo como um monopólio. Contudo,
se os oligopolistas tomarem decisões sobre níveis de produção individualmente, o resultado será
uma quantidade maior e um preço menor do que no monopólio. Quanto maior o número de
empresas no oligopólio, mais a quantidade e o preço se aproximam dos níveis que prevaleceram na
competição perfeita.
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4. Comportamento do Consumidor;
Toda empresa tem como objetivo satisfazer as vontades e necessidades do seu público, buscando
aumento nas vendas e mais lucratividade. E para que isso aconteça, é necessário conhecer a fundo o público
alvo, bem como seu padrão de comportamento e consumo.
O comportamento do consumidor é o conjunto de todas as ações e hábitos dos leads durante a
jornada de compra. Ele é influenciado por alguns fatores, sendo eles: Sociais, Culturais, Demográficos,
Pessoais e Psicológicos. Entender esse conceito é fundamental para o planejamento de marketing de um
negócio.
● FATORES SOCIAIS: O comportamento do consumidor é influenciado pelo circulo de
amizades, classe e papel social, além do padrão herdado pelos ambientes familiar, escolar e
profissional.
● FATORES CULTURAIS: Os fatores culturais estão relacionados a ideias, comportamentos,
símbolos, conhecimentos e rituais e tem relação direta com o que se come, veste, usa e
deseja.
● FATORES DEMOGRÁFICOS: São os fatores que ajudam a classificar grupos de pessoas
conforme informações como nacionalidade, gênero, estado civil, escolaridade, profissão,
entre outros.
● FATORES PESSOAIS: Os fatores pessoais incluem estilo de vida, motivações, postura, ética,
interesses, opiniões, entre outros, além de também estar relacionado com dados
demográficos.
● FATORES PSICOLÓGICOS: A personalidade e os padrões de pensamento, além do estado
emocional e da capacidade de compreensão, são fatores psicológicos que interferem na
jornada de compra.
A empresa que deseja observar o comportamento do consumidor tem como melhor opção a
realização de uma pesquisa de mercado qualitativa. Trata-se de uma oportunidade única da marca conversar
diretamente com seu público alvo e entender quais são suas preferências, percepções e motivações de
compra.
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