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ADMINISTRAÇÃO E ECONOMIA

CRIATIVA
ENGENHARIA DA COMPUTAÇÃO – 5º PERÍODO
Prof. Romildo Pontes
Empresário Contábil desde 2014, Contador, Bacharel em
Ciências Contábeis e Administração de Empresas - FGV,
Bacharelando em Análise e Desenvolvimento de Sistemas –
Uninassau, MBA Legislação Trabalhista e Previdenciária, MBA
Auditoria Digital e Direito Tributário, MBA Holding, MBA
Recuperação de Créditos Tributário e Previdenciário, MBA em
Gestão de Projetos e Negócios.
Palestrante e Professor Universitário (Graduação e Pós-
Graduação), Conteudista em Blog e nas Plataformas Digitais
como Instagram e LinkedIn, Coordenador do NAF – Núcleo de
Apoio Fiscal da Receita Federal e da Liga Acadêmica de
Pesquisa na área de Tecnologia Aplicada a Negócios – na
Uninassau Graças, Desenvolvedor de Projetos Sociais em
Comunidades carentes sobre Educação Financeira.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
I UNIDADE – (ASSUNTOS DA 1ª AVALIAÇÃO)
✓ Noções de Ciências Econômicas;

✓ Inter-relações da Economia com outras áreas do conhecimento;

✓ Divisão do Estudo Econômico ;

✓ Introdução a Microeconomia;

✓ Teoria do Consumidor;

✓ Teoria da Produção;

✓ Teoria dos Custos;


AULA 01 –
NOÇÕES DE
CIÊNCIAS
ECONÔMICAS
NOÇÕES DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS
A ciência econômica é fundamental para entender como
as decisões são tomadas em um ambiente de
escassez, como os recursos são alocados e como a
riqueza é criada e distribuída.
Para a disciplina de administração, a compreensão
dos princípios econômicos pode ajudar na tomada de
decisões empresariais, na análise de custos e na
compreensão do comportamento do consumidor.
Já para a economia criativa, a ciência econômica pode
fornecer insights sobre o valor econômico da
criatividade, inovação e cultura, bem como sobre os
modelos de negócios e estratégias de mercado nesse
setor específico.
NOÇÕES DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS
A Economia é a ciência que estuda a produção,
distribuição e consumo de bens e serviços em uma
sociedade. Ela analisa como os recursos escassos são
alocados para atender às necessidades ilimitadas das
pessoas e das organizações. A Economia abrange
diversos aspectos, como oferta e demanda, formação
de preços, teorias de mercado, inflação, desemprego,
políticas monetárias e fiscais, entre outros. Essa ciência
é fundamental para compreender as dinâmicas
econômicas de um país, as relações comerciais
internacionais e as tomadas de decisão tanto no
âmbito individual quanto no coletivo. Em resumo, a
Economia busca entender como a sociedade administra
seus recursos escassos para satisfazer suas
necessidades e desejos.
NOÇÕES DE CIÊNCIAS
ECONÔMICAS
Economia criativa refere-se a um conjunto de
atividades econômicas que estão relacionadas
à geração de riqueza a partir da criatividade,
do conhecimento e do capital intelectual. Isso
engloba setores como artesanato, design, moda,
música, cinema, publicidade, arquitetura,
software, jogos digitais, entre outros. A economia
criativa valoriza a originalidade, a inovação e a
expressão cultural, contribuindo para o
desenvolvimento econômico e social de uma
região. Essa abordagem econômica também
enfatiza a importância do capital humano e das
habilidades criativas para impulsionar o
crescimento e a competitividade.
NOÇÕES DE CIÊNCIAS
ECONÔMICAS

A economia criativa desempenha um papel fundamental no


contexto da administração por vários motivos. Em primeiro lugar,
ela estimula a inovação e a diferenciação de produtos e serviços, o
que pode ser crucial para a competitividade das empresas. Além
disso, a economia criativa gera oportunidades de negócios e
empregos em diversos setores, contribuindo para o crescimento
econômico. Ela também promove a valorização da cultura e da
identidade local, sendo um importante fator de desenvolvimento
social e regional. No âmbito da administração, compreender os
princípios e dinâmicas da economia criativa pode ajudar os gestores
a explorar novas estratégias de negócios, promover a inovação
dentro das organizações e identificar oportunidades de mercado. Em
resumo, a economia criativa tem um impacto significativo na forma
como as empresas são administradas, incentivando uma abordagem
mais flexível, inovadora e orientada para a valorização do capital
intelectual e criativo.
AULA 02 – INTER-
RELAÇÕES DA
ECONOMIA COM
OUTRAS ÁREAS DE
CONHECIMENTO
INTER-RELAÇÕES DA ECONOMIA COM OUTRAS ÁREAS
DE CONHECIMENTO
as inter-relações da economia com outras áreas do
conhecimento, como a engenharia da computação, são
bastante significativas. A engenharia da computação traz consigo
habilidades técnicas e conhecimentos em tecnologia que podem
ser aplicados de forma complementar à compreensão econômica.
Por exemplo, a análise de dados e a modelagem
computacional podem ser utilizadas para entender padrões de
consumo, prever tendências de mercado e otimizar processos
de produção. Além disso, a automação e a inovação tecnológica
têm um impacto direto na eficiência produtiva e na redução de
custos, aspectos fundamentais tanto para a administração
quanto para a economia criativa.
INTER-RELAÇÕES DA ECONOMIA COM OUTRAS ÁREAS
DE CONHECIMENTO
A intersecção entre a economia, administração e engenharia
da computação pode resultar em soluções inovadoras para
desafios empresariais, tais como o desenvolvimento de novos
produtos digitais, sistemas de gestão empresarial baseados
em dados ou estratégias de marketing digital.
Essa combinação de conhecimentos pode preparar os
profissionais da área da Engenharia da Computação, para lidar
com as demandas do mercado atual, onde a tecnologia
desempenha um papel cada vez mais relevante na gestão e no
desenvolvimento de negócios criativos.
AULA 03
DIVISÃO DO ESTUDO
ECONÔMICO
DIVISÃO DO ESTUDO ECONÔMICO

1. Microeconomia: Concentra-se no comportamento de


agentes econômicos individuais, como consumidores,
empresas e trabalhadores. Explora temas como oferta
e demanda, formação de preços, teoria do consumidor
e teoria da firma.

2. Macroeconomia: Aborda a economia como um todo,


analisando variáveis agregadas como produto interno
bruto (PIB), inflação, desemprego, política fiscal e
monetária, crescimento econômico e comércio
internacional.
DIVISÃO DO ESTUDO
ECONÔMICO
• 3. Economia Aplicada: Envolve
a aplicação dos princípios
econômicos para entender
questões específicas, como
economia da saúde, economia do
trabalho, economia do meio
ambiente, economia urbana, entre
outras áreas especializadas.

• 4. Economia Internacional:
Explora as relações econômicas
entre países, com ênfase em
comércio internacional, taxas de
câmbio, globalização e
organizações econômicas
internacionais.
AULA 04 –
INTRODUÇÃO A
MICROECONOMIA
INTRODUÇÃO A MICROECONOMIA
✓ OFERTA E DEMANDA: A oferta se refere à quantidade
de um bem ou serviço que os produtores estão
dispostos a oferecer no mercado, enquanto a demanda
se refere à quantidade desse bem ou serviço que os
consumidores estão dispostos a comprar. O equilíbrio
entre oferta e demanda determina o preço e a
quantidade de mercado.

Exemplo Prático: Imagine que haja uma grande safra de laranjas


em determinado ano. Com mais laranjas disponíveis, a oferta
aumenta, o que pode levar os produtores a baixarem os preços
para vender mais. Por outro lado, se houver uma onda de calor e
as pessoas passarem a consumir mais suco de laranja, a demanda
pode aumentar, levando os preços a subirem.
INTRODUÇÃO A
MICROECONOMIA
• CONCORRÊNCIA: A concorrência
no mercado é a rivalidade entre
empresas na busca por clientes.
Pode ser classificada em
concorrência perfeita, concorrência
monopolística, oligopólio e
monopólio.

EXEMPLO PRÁTICO: No setor de telefonia,


a concorrência entre diferentes empresas
leva à oferta de planos com preços e
benefícios variados, pois cada empresa
busca atrair mais clientes.
INTRODUÇÃO A MICROECONOMIA
✓ Concorrência Perfeita: Na concorrência perfeita, há um grande número de compradores e vendedores
no mercado. Todos os produtos são homogêneos, ou seja, idênticos em termos de qualidade e
características. Além disso, as empresas podem entrar e sair do mercado livremente, e os preços são
determinados pelo equilíbrio entre oferta e demanda.

Exemplo Prático: No mundo real, é difícil encontrar exemplos exatos de concorrência


perfeita, devido à sua natureza teórica. No entanto, alguns mercados agrícolas, nos quais há
muitos produtores de um bem homogêneo, como trigo ou milho, podem se assemelhar a esse
modelo.

✓ Concorrência Monopolista: Nesse tipo de mercado, existem muitos vendedores, mas cada um oferece
um produto ligeiramente diferente dos demais em termos de qualidade, design, marca etc. Isso significa
que as empresas têm algum poder de fixação de preços, pois podem criar uma certa lealdade à marca
por parte dos consumidores.

Exemplo Prático: Um exemplo seria a indústria de fast food, na qual várias empresas
oferecem produtos similares, mas com diferenças em termos de sabor, marca e marketing.
Cada empresa tenta diferenciar seus produtos para conquistar a preferência dos
consumidores.
INTRODUÇÃO A MICROECONOMIA
✓ Oligopólio: Aqui, o mercado é dominado por um pequeno número de grandes empresas que oferecem
produtos ou serviços semelhantes. Devido à pequena quantidade de concorrentes, essas empresas têm
a capacidade de influenciar os preços e as condições do mercado.

Exemplo Prático: No setor de telefonia móvel, muitos países têm um mercado dominado por
um pequeno número de grandes empresas que oferecem serviços semelhantes. Essas
empresas têm o poder de influenciar os preços e as condições do mercado devido à sua
participação significativa no setor.

✓ Monopólio: No monopólio, há apenas um único vendedor que domina todo o mercado, não havendo
produtos substitutos próximos. Isso dá ao monopolista controle total sobre os preços e a oferta do
produto.

Exemplo Prático: Um exemplo clássico é a Microsoft no mercado de sistemas operacionais


para computadores pessoais. Por muitos anos, a empresa deteve uma posição dominante
nesse mercado, exercendo controle significativo sobre os preços e as condições de uso.
INTRODUÇÃO A
MICROECONOMIA
• INFLAÇÃO: A inflação
é o aumento contínuo e
generalizado dos
preços dos bens e
serviços em uma
economia ao longo do
tempo. Isso reduz o
poder de compra da
moeda.
A inflação é um aumento contínuo e generalizado dos preços dos bens e serviços em uma economia
ao longo do tempo. Ela pode ser causada por uma variedade de fatores, sendo os principais:

➢ Demanda Agregada: Se a demanda por bens e serviços excede a capacidade produtiva da economia,
os preços tendem a subir. Isso pode ocorrer, por exemplo, quando há um aumento no consumo das
famílias ou nos gastos do governo.
➢ Custo de Produção: Se os custos de produção das empresas aumentam, seja devido a salários mais
altos, aumento do preço das matérias-primas ou custos de transporte, esses aumentos de custo podem
ser repassados aos consumidores na forma de preços mais altos.
➢ Expectativas de Inflação: Se as pessoas esperam que os preços subam no futuro, elas podem agir de
maneira a antecipar esses aumentos, demandando mais hoje e pressionando os preços para cima.
➢ Política Monetária: A quantidade de dinheiro em circulação na economia, controlada pela política
monetária do banco central, pode afetar a inflação. Se houver excesso de dinheiro em relação à produção
de bens e serviços, isso pode levar a pressões inflacionárias.
➢ Choques Externos: Eventos inesperados, como desastres naturais ou crises geopolíticas que afetam a
oferta de matérias-primas ou energia, podem levar a aumentos pontuais nos preços e causar inflação.
INTRODUÇÃO A
MICROECONOMIA

• POLÍTICA MONETÁRIA: Refere-se


às ações tomadas pelo banco central
de um país para controlar a oferta de
moeda e as taxas de juros, visando
estabilizar a economia.
INTRODUÇÃO A MICROECONOMIA
✓ PRODUTO INTERNO BRASILEIRO (PIB): O PIB é a
medida do valor de mercado de todos os bens e
serviços finais produzidos em um país durante um
determinado período de tempo. Ele é frequentemente
utilizado como um indicador do tamanho e da saúde da
economia de um país.

✓ DESEMPREGO: O desemprego é a situação em que as


pessoas que estão dispostas e aptas para trabalhar não
conseguem encontrar emprego. As taxas de
desemprego são monitoradas de perto, pois têm um
impacto significativo na economia e na sociedade.
AULA 05 – TEORIA
DO
CONSUMIDOR,
PRODUÇÃO E
CUSTOS
TEORIA DO
CONSUMIDOR
• A Teoria do Consumidor explora a utilidade, a
restrição orçamentária e as preferências dos
consumidores. A utilidade representa a satisfação
ou benefício que os consumidores obtêm ao
adquirir um bem ou serviço. A restrição
orçamentária refere-se à limitação de recursos
financeiros que os consumidores enfrentam ao
tomar decisões de compra. Por fim, as preferências
dos consumidores influenciam suas escolhas de
consumo.

• Um exemplo prático disso seria quando um


consumidor decide entre comprar um celular ou
uma viagem de férias. Ele considera a utilidade
que obterá de cada opção, a restrição do seu
orçamento e suas preferências pessoais para
tomar a decisão.
TEORIA DA PRODUÇÃO

• A Teoria da Produção analisa como as


empresas combinam insumos para
produzir bens e serviços. Ela explora as
relações entre os fatores de produção,
como terra, trabalho e capital, e a
quantidade de produção gerada. Um
exemplo prático seria uma fábrica que
decide como combinar trabalho e
máquinas para produzir automóveis. A
teoria da produção ajuda a empresa a
entender como maximizar a produção
usando os recursos disponíveis.
TEORIA DO CUSTOS

• A Teoria do Custo examina os custos


associados à produção de bens e serviços.
Isso inclui custos fixos e variáveis, custo
médio, custo marginal e outras métricas
relacionadas aos custos de produção. Um
exemplo prático seria uma empresa que
analisa seus custos fixos e variáveis para
determinar o impacto de aumentar a
produção de um produto específico.
TIPOS DE CUSTOS

• Custo Fixo: São os custos que


não variam com o nível de
produção, como aluguel, salários
de funcionários administrativos,
depreciação de equipamentos,
entre outros. Mesmo que a
produção aumente ou diminua,
esses custos permanecem
constantes.
TIPOS DE CUSTOS

• Custo Variável: São os custos


que variam de acordo com o nível
de produção, como matéria-prima,
mão de obra direta, energia
elétrica utilizada na produção,
entre outros. Eles aumentam à
medida que a produção é ampliada
e diminuem quando a produção é
reduzida.
TIPOS DE CUSTOS

• Custo Total: É a soma dos custos


fixos e variáveis associados à
produção de uma certa quantidade
de bens ou serviços.
TIPOS DE CUSTOS

• Custo Médio: É o custo total


dividido pela quantidade de
produção. Existem o custo médio
total (CMT) e o custo médio
variável (CMV), que representam
respectivamente o custo médio
total e o custo médio variável por
unidade produzida.
TIPOS DE CUSTOS

• Custo Marginal: Representa a


alteração no custo total quando a
produção é aumentada em uma
unidade. O custo marginal é
importante para determinar o nível
ideal de produção em que a
empresa maximiza seus lucros.

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