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Introdução

Em Marketing 3.0 conversamos sobre a grande mudança do


marketing centrado no produto (1.0) para o marketing voltado
para o consumidor (2.0) e, por fim, para o marketing centrado no
ser humano (3.0). Em Marketing 3.0 observamos consumidores
transformando-se em seres humanos plenos, com mente, coração
e espírito. Portanto, argumentamos que o futuro do marketing
reside em criar produtos, serviços e culturas empresariais que
adotem e reflitam valores humanos.

Quanto mais sociais


somos, mais queremos coisas feitas sob medida para nós.
Respaldados pela análise de big data (coleta, processamento e
análise de megadados), os produtos tornam-se mais
personalizados e os serviços, mais pessoais. Na economia digital,
o segredo é alavancar esses paradoxos.

I- Tendências fundamentais moldando o mareting e as subculturas digitais

Conversas espontâneas sobre marcas possuem mais


credibilidade do que campanhas publicitárias voltadas para um
público específico. Círculos sociais tornaram-se a principal fonte
de influência, superando as comunicações de marketing e até as
preferências pessoais. Os consumidores tendem a seguir a
liderança de seus pares ao decidir qual marca escolher.

Há um fio condutor comum que faz


uma ligação entre eles: os JMN (jovens, mulheres e netizens. Sendo os netizens
cidadãos que vivem na net)são os segmentos mais influentes
na era digital. O interessante é que cerca de 90% estão
vivendo em países menos desenvolvidos. Eles estão enfrentando
todos os tipos de desafios para realizar seu pleno potencial em
termos de educação e carreira, enquanto controlam a dinâmica
social entre seus pares. Os profissionais de marketing buscam
identificar e solucionar esses desafios.

A meta é ser relevante para


a vida dos jovens e, assim, ganhar acesso a suas carteiras cada vez
mais gordas. O mercado feminino é outro alvo lógico para os profissionais de
marketing. donas de casa conformadas, donas de casa que
planejam trabalhar, mulheres com um emprego ou mulheres com
uma carreira. Em termos simples, o mundo das mulheres gira em
torno da família e do trabalho (e delas mesmas - seus interesses)

II- Marcas e público

Além disso, os advogados de marcas são também contadores


de histórias que espalham notícias sobre as marcas pelas suas
redes. Eles contam histórias autênticas do ponto de vista do
cliente – um papel que a publicidade nunca poderá substituir.
Como netizens são mais visíveis do que outros usuários da
internet, exercem uma influência enorme, muitas vezes tendo
grande número de seguidores, fãs e amigos.

Para criar um valor de marca forte, é


preciso ter um posicionamento claro e coerente, bem como um
conjunto autêntico de diferenciação que apoie esse
posicionamento. O posicionamento da marca é basicamente uma
promessa atraente que os profissionais de marketing transmitem
para conquistar corações e mentes dos consumidores

Quando o conteúdo é
realmente autêntico, pode se autodistribuir viralmente por meio de
propaganda boca a boca e compartilhamento de mídia social.
Chamamos isso de canal de mídia conquistado. Para esse
propósito, as marcas talvez precisem fazer ativamente marketing
de comunidade, além de marketing de mídia social.

Eles
fazem perguntas sobre as marcas que apreciam e acabam
comprando-as se gostam do que ouvem na conversa. Defendem as
marcas somente se tiverem experimentado pessoalmente o
produto. O padrão funil está presente sobretudo em bens de
consumo duráveis, bem como no setor de serviços. É importante para as marcas
nessa categoria gerenciarem os vários pontos de contato, como
publicidade (assimilação e atração), site e central de atendimento
(arguição), canal de vendas (ação) e serviços pós-venda
(apologia).

ideia: gamificação (O programa Starbucks Rewards é um meio de a rede de


cafeterias desenvolver um forte engajamento com seus clientes.
Ele os recompensa por cada transação em diferentes níveis, com
diferentes bônus e benefícios. O objetivo é motivar os clientes a
aumentar as transações e melhorar seu status.)

Escuta social
A escuta social é o processo proativo de monitorar o que vem
sendo dito sobre uma marca na internet, particularmente na mídia
social e nas comunidades on-line. Com frequência, envolve o uso
de um software de monitoramento de mídia social para filtrar um
enorme volume de dados não estruturados de conversas sociais,
transformando-os em informações de inteligência sobre
consumidores utilizáveis

Os consumidores assumem perfis cada vez mais


conectados e indiferentes ao canal. Eles mudam constantemente
de um canal para outro – de on-line para off-line e vice-versa – e
esperam uma experiência contínua e uniforme sem qualquer
lacuna perceptível. Infelizmente, os canais de marketing
tradicionais nem sempre estão organizados para permitir uma
transição tranquila entre um e outro. Na verdade, com frequência
eles estão segregados, cada qual com os próprios conjuntos de
metas e estratégias. Isso cria um enorme desperdício de
oportunidades.

III. Conteúdos

As marcas que estão realizando um bom


marketing de conteúdo fornecem aos consumidores acesso a
conteúdo original de alta qualidade enquanto contam histórias
interessantes sobre si mesmas. (as vezes fazer algo simples como um vídeo mostrando
o dia a dia já ajuda).

anúncios TrueView do YouTube, por exemplo, podem ser


pulados após cinco segundos. Isso criou o precedente de que um
anúncio é descartável caso desagrade ao espectador. Chamamos
isso de “o desafio de cinco segundos do mundo descartável”. Se
as marcas ou os anunciantes não conseguem chamar atenção
durante os cinco primeiros segundos, não podem reclamar se os
consumidores optam por ignorar o restante de seu conteúdo.

Acreditamos que uma grande mudança de mentalidade é


necessária. Na verdade, o conteúdo é o novo anúncio. Mas os dois
são totalmente diferentes. Um anúncio contém a informação que
as marcas querem transmitir para ajudar a vender seus produtos e
serviços. O conteúdo, por outro lado, contém informações que os
consumidores possam usar para alcançar seus objetivos pessoais e
profissionais.

Eles escolhem marcas que ofereçam conveniência no


acesso e nas transações. Esperam que as empresas forneçam
soluções instantâneas para suas necessidades sem quaisquer
inconveniências. A velocidade de entrega costuma ser tão
importante quanto os produtos e serviços em si. Na economia do
“agora”
, mercados em tempo real – os Ubers e Airbnbs da vida –
que conectam vendedores com compradores estão florescendo.
Os telefones celulares certamente são responsáveis por isso.
Nenhum outro canal supera os celulares quando se trata da
proximidade com os clientes. Além disso, nenhum outro canal é
tão pessoal e conveniente quanto um celular. Portanto, quando as
startups inundam o mercado com seus serviços sob demanda, o
nível de adesão não tem precedentes

OBS: VER FIGURA 9.1 DO LIVRO (PG. 181)

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