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MARKETING DIGITAL PARA

O EMPREENDEDOR
Autor

Alessandra Conceição do Nascimento

Reitor da UNIASSELVI

Prof. Hermínio Kloch

Pró-Reitora do EAD

Prof.ª Francieli Stano Torres

Edição Gráfica e Revisão

UNIASSELVI
MARKETING
DIGITAL PARA O
EMPREENDEDOR

1 INTRODUÇÃO
O Marketing Digital se tornou essencial nos últimos tempos, especialmente
durante a pandemia do novo coronavírus (COVID-19), que exigiu mudanças
radicais nas formas de relacionamentos, tanto no lado pessoal quanto no
empresarial, acarretando uma transformação radical na forma como se
desenvolve o departamento de vendas e marketing. A reestruturação de sua
logística levou o produto até as mãos dos consumidores e inovou o marketing,
com soluções e inovações que impulsionaram a criação de startups e a
concepção de uma nova visão empresarial, em que as redes sociais ganham
protagonismo exigindo a adoção por parte de empresas de novas práticas
e condutas para lidar com esse novo contexto. No entanto, o que significa
Marketing Digital e quais são os seus benefícios para os negócios? O Marketing
Digital está, obviamente, associado à internet e aos meios digitais. Agora,
vamos às análises: segundo a Pesquisa Pulso Empresa: Impacto da COVID-19
nas Empresas, do IBGE, cerca de 716.000 negócios, quase a totalidade eram
empreendimentos de pequeno porte, encerraram suas operações desde o
início da pandemia no Brasil. Esse montante representa mais da metade dos
negócios que, durante a pandemia, se encontravam com suas atividades
suspensas por conta das medidas restritivas adotadas no combate ao novo
coronavírus. Os maiores impactos, segundo identificou a pesquisa, se deram
nos setores de comércio (39,4%) e serviços (37%) (OLIVEIRA, 2020).

Já as 2,7 milhões de empresas que seguem em operação foram afetadas


e seguem impactadas pelas consequências da crise econômica agravada
pela pandemia. Estima-se que 70% delas tiveram redução de vendas ou
serviços desde o começo da pandemia e quase 949 mil firmas realizaram
demissões. Entretanto, somente 12,7% das empresas tiveram acesso ao crédito
emergencial do Governo para o pagamento de salários.

Por outro lado, 13,6% dos negócios relataram que a pandemia trouxe
oportunidades. Foram abertos 3.359 milhões de novos negócios contra
1,044 milhões encerradas, saldo positivo de 2,3 milhões, segundo dados do
Ministério de Economia.

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Nessa verdadeira luta pela sobrevivência, o Marketing Digital se mostrou
uma das ferramentas fundamentais como gerador de vendas, impulsionador
para os negócios e novas oportunidades. Um dos grandes problemas para
empreendedores ou pequenos negociantes, é identificar quais soluções mais
assertivas serão exitosas para suas empresas. Em tempos de Economia 4.0,
com a união de tecnologias disruptivas impactando na sociedade e em toda
a sociedade, vemos inovações impactarem cada dia mais em nossas vidas e
o Marketing Digital veio para ficar e reestruturar as formas como vemos os
negócios e suas possibilidades.

FIGURA 1 – MARKETING DIGITAL

FONTE: <https://bit.ly/38xXGKi>. Acesso em: 7 agosto. 2021.


Descrição da imagem: tela de computador com nome Digital Marketing, com fundo azul futurista.

1.1 CONSTRUINDO SUA MARCA


Qual a importância da marca para as empresas? Como escolher aquela
que se identificará melhor com nosso negócio? O que devemos considerar
como fundamental para nossa marca e seu posicionamento de mercado?
De acordo com a American Marketing Association (AMA, 2017, s.p.) “marca é
um nome, termo, símbolo, desenho ou uma combinação desses elementos
que deve identificar os bens ou serviços de um fornecedor ou grupo de
fornecedores e diferenciá-los dos da concorrência”.

Para os consumidores, as marcas oferecem significados exclusivos,


facilitando as suas atividades e enriquecendo seus dias – ao passo que, para
as empresas, representam ativos valiosos, que influenciam o comportamento
dos consumidores (KELLER; MACHADO, 2006). Para dar uma marca a um
produto, faz-se necessário conhecer o que é o produto, a quem ele se destina,
despertar as necessidades no consumidor e, principalmente, satisfazê-lo.

Voltando às questões levantadas no parágrafo anterior, devemos


considerar os efeitos da globalização na sociedade e na economia e, ainda,
o alto grau de competitividade entre as empresas. O fim das fronteiras

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é apontado como a principal marca da globalização e acarretando uma
avassaladora concorrência entre os mercados. Diante disso, a evolução
da tecnologia e a inovação estão cada vez mais presentes na sociedade,
impactando no dia a dia de pessoas e empresas.

Nessa situação, a qualidade do produto e a excelência na atenção ao
cliente são ferramentas essenciais para garantir o aumento das vendas e a
sobrevivência das empresas no mercado com extrema concorrência. Tudo isso
fortalecendo na marca um propósito com conexão de seus valores e missão
com seu público-alvo, sendo um potencial peso na balança psicológica do
consumidor, fazendo com que ele adquira o produto por trazer algo singular
a ele que os demais concorrentes não podem, fazendo-o disposto a sair de
sua casa ou trabalho e pagar pelo produto ou serviço.

Seguindo essa linha de pensamento, observa-se, ainda, o imenso leque


de oportunidades que o novo modelo de mercado gerado pela globalização
trouxe: o efeito vitrine. A presença em redes sociais, plataformas de vendas
digitais, maior grau de interação com os clientes, terceirização, dentre outros,
tudo isso aumentando o grau de complexidade das relações e ampliando as
oportunidades e os lucros. As facilidades e benefícios que esse novo modelo
econômico trouxe para o empreendedor por meio da internet é grandioso.

Para Vaz (2011, p. 19), a maioria das decisões de compra são decisões
sociais. “Os consumidores comunicam-se entre si e conversam sobre marcas e
empresas. Do ponto de vista da comunicação de marketing, os consumidores
não são mais alvos passivos; estão se tornando mídias ativas de comunicação”.

A maior contribuição da marca na atualidade é ser um dos principais


ativos que as empresas podem contabilizar. Entretanto, há exigências
tangentes aos cuidados que elas devem tomar para garantir que esses ativos
não percam o valor: ter maior atenção nas redes sociais, ampliando o canal
de comunicação com seus clientes.

FIGURA 2 – A MARCA DESPERTANDO DESEJOS

FONTE: <https://bit.ly/3kMIiiP>. Acesso em: 8 ago. 2021.


Descrição da imagem: a marca Coca-Cola é um exemplo de ativo para a empresa.

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Kotler (2003) traz as considerações sobre a marca a partir de um símbolo
complexo relacionado a partir de sua definição com vários significados
diferentes, trazendo atributos que se traduzem em benefícios funcionais e
emocionais; transmite valores; representa uma cultura; projeta personalidade;
e sugere o tipo de consumidor que adquire o produto. Já Aaker (2015)
considera a interpretação e processamento de informação para o consumidor,
sendo facilitados pela marca, aumentando a satisfação e confiança – o que
fortalece na decisão de efetivar a compra.

Keller e Machado (2006) sinalizam que a chave para a construção


da marca é que os consumidores percebam as diferenças com as marcas
concorrentes, ou seja, agreguem valor. Com isso, discute-se um novo tipo
de contextualização sobre a marca: o brand equity, que é a força que uma
marca tem, os diferenciais que ela agrega e todo o caminho que faz com que
o consumidor faça a sua escolha por determinada marca em detrimento de
outra, ou seja, o objetivo das empresas ao preparar suas marcas é aumentar
o seu valor e isso é o chamado “brand equity” (valor da marca).

1.2 TRANSFORMANDO CONHECIMENTO EM PRODUTO


O que fazer para que os consumidores conheçam seu produto ou serviço?
Quais são as vantagens de levá-lo para casa? De que forma ele vai responder
às expectativas? Gerar conteúdo na sua marca é uma importante ferramenta
de atratividade. Com isso, temos o olhar sob a perspectiva do marketing
de conteúdo, no qual reforçamos a proposta de agregar valor através de
conteúdo ou serviços enviados digitalmente e com isso a criatividade entra
em cena. Segundo o Content Marketing Institute (c2021, s.p.), nos Estados
Unidos, a conceitualização de marketing de conteúdo é “uma abordagem de
marketing estratégica focada na criação e distribuição de conteúdo valioso,
relevante e consistente para atrair e reter um público claramente definido –
e, em última análise, para impulsionar uma ação lucrativa do cliente”.

Marketing de conteúdo nada tem a ver com anúncio. Ao contrário, ele


serve aos propósitos da marca focando em atingir a audiência oferecendo
uma experiência ao público-alvo. Rowles (2019, p. 35-36) analisa que o
marketing de conteúdo fornece “conteúdo envolvente adequado à jornada
do usuário”, além do seu produto.

Todas essas ideias podem ser transformadas em algo muito mais impactante, que
reforçaria interativamente a proposta de valor da marca. É importante compreender
como isso se aplica a organizações com ofertas de produtos e serviços completamente
diferentes. Um serviço B2B é, geralmente, uma compra de alto envolvimento. Ou
seja, o comprador pensa cuidadosamente e faz algumas pesquisas antes de comprar.
Comprar artigos de confeitaria, por outro lado, é uma compra de baixo envolvimento
– dificilmente você compara barras de chocolate on-line antes de comprá-las. No
entanto, usar serviços digitais e marketing de conteúdo podem reforçar a proposta
de valor e o posicionamento da marca em ambos os casos (ROWLES, 2019, p. 35-36)

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As ideias para trabalhar com marketing de conteúdo variam de
acordo com o tipo de empresa: sendo uma empresa de bebidas, dicas de
harmonização com alimentos, preparo de coquetéis e receitas; roupas
femininas com dicas de modas, tendências, o que usar em cada momento,
entre outros. As ideias de conquista desses clientes podem envolver a
produção de e-books, minicursos, cupons de desconto, tutoriais etc. Um
caso bem interessante diz respeito às plataformas de contabilidade on-line e
à oferta de serviços gratuitos dentro dos pacotes Premium – ou abertura de
empresas de modo gratuito para aqueles que contratarão os serviços, além da
oferta de capacitações e treinamentos em áreas pertinentes à contabilidade
e empreendedorismo.

Todo esse arcabouço de soluções é decidido nas corporações pelos


estrategistas da empresa – e isso tudo provêm de um gerenciamento exercido
internamente com foco no que se pretende alcançar. No entanto, essas
soluções também estão disponíveis para o empreendedor, que mesmo numa
escala diferenciada das organizações de maior porte, pode aplicá-las em seus
negócios, adaptando a sua realidade administrativo financeira.

FIGURA 3 – MARKETING DE CONTEÚDO E REDES SOCIAIS

FONTE: <https://bit.ly/3n0WK9J>. Acesso em: 8 ago. 2021.


Descrição da imagem: imagem de um celular mostrando os principais aplicativos de redes sociais.

Para Rez (2016, p. 18), o conteúdo é considerado uma estratégia,


contribuindo como uma forma de pensar o relacionamento com os clientes
e construir a imagem da empresa. O marketing de conteúdo é anterior à

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era digital, mas foi justamente nela que ele se potencializou, difundindo-se
para qualquer segmento empresarial e sendo potencializador no alcance de
resultados e satisfação. Identificar o perfil desse cliente passa pelo marketing
de conteúdo. Questões como: a quem se pretende vender? Quem é o seu
público-alvo? De que forma o seu produto é oferecido no mercado?

Com a ampliação do acesso à internet e a democratização dos meios


digitais, especialmente a difusão das redes sociais, observou-se o surgimento
de um novo perfil de consumidor, com um comportamento diferenciado:
um perfil focado na pesquisa e bem diversificado. Esse novo público se
mostra mais atento a produtos e serviços e acompanham a prova social de
outros usuários – ou mesmo as suas reclamações ou sugestões. Portanto,
a experiência de outros consumidores com relação ao produto ou serviço
certamente influenciará.

O marketing de conteúdo, quando bem elaborado, além de depender cada


vez menos de investimentos, gera tráfego orgânico para sua marca. Trata-se de
uma ferramenta de atração, ofertando ao cliente algum produto ao consumidor,
gerando conhecimento sobre a marca e, automaticamente, confiança.

1.3 ESTRATÉGIAS E PLANEJAMENTO DE CONTEÚDO


O uso dos serviços digitais e o marketing de conteúdo são ferramen-
tas estratégicas excelentes. No entanto, para alcançar os resultados com o
Marketing Digital é preciso que o empreendedor realize um planejamento e
adote estratégias assertivas a sua execução. O primeiro ponto a compreender
no Marketing Digital é que não existe estratégia engessada. Se, ao adotar uma
perspectiva que envolva a atração de clientes por meio de estratégias – que,
no decorrer do período de execução, perceba que não estão dando resultados
–, é possível alterar, promovendo ajustes e mitigando eventuais problemas.

O planejamento de conteúdo e as estratégias a serem executadas en-


volvem um trabalho complexo, iniciando com a definição dos objetivos que
se pretende alcançar. A estratégia de conteúdo, quando bem executada, traz
resultados bem positivos para a empresa. A seguir, a estratégia de conteúdo
envolve a ação de planejar de modo a trazer mais leads (contatos dos consu-
midores), ampliar a autoridade (reputação) e identificar a persona (definição do
cliente ideal para a empresa a partir da construção do seu perfil) direcionando
as estratégias a ele. Tendo em conta que toda a estratégia deve ser pautada
no canal a que se destina e o formato a ser adotado. Atualmente, todo e
qualquer canal em que será direcionada a estratégia pede conhecimento de
SEO, o que ajuda a tornar o negócio “pesquisável”, ou seja, faz com que o
produto ou serviço apareça mais facilmente nos buscadores por meio de uso
de hashtags que auxiliam no rastreio quando o consumidor estiver fazendo
a busca na internet por sites, como o Google. Se a opção for Instagram ou
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Facebook, é preciso levar em conta o conhecimento sobre as políticas de
uso para contas comerciais, Patrocínio (ADS), shadowban, que é a exclusão
do conteúdo, em especial postagem de redes sociais, por excesso de uso
de hashtags nas postagens etc.

Na criação de conteúdo é preciso ter a compreensão que eles devem


ser únicos e de relevância para o seu público. Eles devem proporcionar uma
experiência, sendo algo que só será visto através de seu produto ou servi-
ço. Faça uso da pesquisa de mercado, visando avaliar sua marca, distribuído
facilmente (por isso, muitas empresas optam pelo e-book, com divulgação
das redes sociais e diversos canais onde a empresa é encontrada). Segue,
ainda, a necessidade de inserção de formulários para obtenção de e-mails
e demais informações do cliente e analise os resultados de cada estratégia.

Rez (2016) faz algumas observações para uma estratégia eficiente de


conteúdo. Ele entende que produção de conteúdo por si só não atende. A
necessidade de uma roteirização com direcionamento das publicações com
foco em metas, leads e engajamento, a partir da definição de temas que
sejam atraentes ao público-alvo. Ele descreve dez questões, que devem ser
analisadas para se alcançar resultados com conteúdo: qual é o seu objetivo?
O que você vende? O que seus clientes querem de você? Qual é a sua his-
tória? O que você tem a dizer? Qual é o tipo de conteúdo necessário para
sua marca em cada etapa do processo de venda? Como seu conteúdo será
distribuído? Como sua marca será encontrada através de pesquisas on-line?
Como você vai fazer isso acontecer (cronograma de trabalho)? Como você
vai mensurar os resultados?

1.4 GERENCIANDO ATIVOS DIGITAS


Você sabe o que é um ativo digital? Rez (2016) pontua o ativo a partir
da visão contábil, separando entre tangíveis (quantificáveis como equipamen-
tos) e intangíveis (valor da marca). Os ativos digitais se articulam no campo
digital e são perfis nas redes sociais, contendo parte audiovisual, textos e
toda e qualquer forma em que se apresente o conteúdo das empresas. O
“ativo” é um conceito contábil para o patrimônio de uma empresa, tais como
equipamentos, máquinas, edifícios, computadores, bens móveis e imóveis,
todos eles são ativos quantificáveis.

Além dos ativos tangíveis e facilmente quantificáveis, como um compu-


tador ou um automóvel, contam também os ativos intangíveis, como o valor
da marca, por exemplo. Os ativos digitais dependem se software e hardware,
internet e todo o arcabouço tecnológico, auxiliando com a ampliação da
audiência, valor da marca, impactando na presença de mercado e nos lucros.

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Os ativos digitais envolvem metadados e precisam ser de fácil acesso
para conhecimento de todos. Os ativos se relacionam com as estratégias do
marketing para atingir determinado objetivo. Podemos usar em uma campa-
nha de e-mail marketing, mas se optarmos que nossa campanha gere leads,
devemos recorrer a criação de uma landing page para convidar usuários
e oferecer produto ou serviço usamos como e-book ou uma capacitação
on-line, recorremos aos ativos digitais como fotos, vídeos, templates etc.).

Uma conceitualização importante quando se fala em Marketing Digital


é a compreensão do que é Key Performance Indicators (KPI). Sua tradução
literal é indicadores-chave de performance. No Marketing Digital é importante
incluir os KPI de conteúdo para aferir número de visitantes no site, visua-
lizações, tempo médio de visita, rejeição, origem geográfica etc. Também
é prioritário se definir o público-alvo, necessidades desse público, como
tomam sua decisão de compra, dentre outras. Necessário a compreensão
da necessidade de uso de softwares é essencial: DAM (Digital Asset Manage-
ment) que possibilita a criação, produção e distribuição de arquivos de mídia
(ativos digitais) e o gerenciamento dos sistemas CMS (Content Management
System), para o cuidado do conteúdo presente no blog e no site.

Importante mencionar: às vezes um lead em seus contatos não está pron-


to para adquirir seu produto ou serviço, mas ele recomenda e até mesmo pode
ser um influenciador dele. Neste caso, o funil de conversão pode ser usado
ligando o site do empreendedor aos potenciais clientes. As etapas do funil até
haver a conversão envolvem o problema, necessidades dos clientes, de que
modo ajudá-los. Os tipos de conteúdo variam a partir de: e-books, Webinários,
Planilhas, Vídeos etc. Para Rez (2016), a criação de landing pages determinam o
êxito de uma ação a partir de algumas regras, como clareza, escolha assertiva
da plataforma, otimização e definição de conteúdo, por exemplo.

1.5 EM QUAL CANAL INVESTIR?


A decisão de escolha do canal que se pretende investir vai depender
da estratégia de marketing a ser implementada. A estratégia deve atender à
empresa em áreas como vendas, captação de clientes etc. Deve-se avaliar a
marca, o tipo do negócio, disponibilidade financeira, além de pontos como
se o produto é ou não conhecido no mercado, perfil do público que se
pretende alcançar, entre outros.

Os canais de Marketing Digital se dividem em:

1. Social: são as redes sociais: Facebook, Instagram. Questões como horários


de postagem, perfil do público, tipo de conteúdo a ser utilizado, linguagem
textual, hashtag, emoticons, tipo de mídia – foto, vídeo etc.

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2. E-mail: ainda é utilizado devido as ações de relacionamento que proporciona
como envio de e-mail marketing, e-books, demais ações de relacionamento.
3. Busca Orgânica: recorrer ao Google para buscar empresas, produtos e
serviços é muito importante. A otimização de SEO ajuda ampliar presença
e visibilidade.
4. Referência: usado no Marketing Digital quando um site indica outro via
ferramentas de comarketing que envolve a junção de conteúdos com
fins promocionais, ou os chamados guest posts que é a participação de
especialistas convidados para escrevendo artigos em blogs de terceiros
para alavancar a visibilidade e backlinks, guiadores de leitura com foco na
expansão do tráfego).
5. Tráfego direto: auxilia no acesso direto ao site proporcionando ao cliente
conhecimento sobre a empresa via site.
6. M ídia paga: o tráfego é gerado através de cliques em anúncios. Pode ser
usado via redes sociais ou buscadores do Google.

1.6 ALINHANDO A VISÃO SOBRE O QUE É MARKETING


O marketing é uma das áreas mais fundamentais das empresas.
Inicialmente ligado à visão meramente de vendas, ele passa a ganhar novo
sentido como atividade sistêmica da organização, focando na realização
de trocas e visando benefícios específicos (RICHERS, 1996). Em tempos de
economia 4.0, o marketing se renova e o papel da internet e as possibilidades
se ampliam de modo impensável. Nesse viés, surge a contextualização de
Marketing Digital e segundo Vaz (2011) compete a ele “aumentar o valor
percebido pelo consumidor” e obtém ganhos financeiros:
Em Marketing 3.0 conversamos sobre a grande mudança do marketing centrado
no produto (1.0) para o marketing voltado para o consumidor (2.0) e, por fim, para
o marketing centrado no ser humano (3.0). [...] As tecnologias que estamos vendo
agora não são novas, mas vêm convergindo nos últimos anos, e o impacto coletivo
dessa convergência tem afetado muito as práticas de marketing ao redor do mundo.
Novas tendências estão emergindo disso: a economia “compartilhada”, a economia
do “agora”, integração onicanal, marketing de conteúdo, CRM social e muitas outras
coisas (KOTLER; HERMAWAN; IWAN, 2017, p. 10-11).

Outro ponto interessante sob o ponto de vista comparativo entre as


fases de Marketing é que os consumidores na atualidade seguem a opinião
pública, em virtude da conectividade existente. E essa mesma conectividade
proporcionará ao cliente sensação de proteção e confiança. No entanto,
como a conectividade impacta em tudo, o fator de distração em razão da
presença de dispositivos e telas amplia a importância de “sedução” do público-
consumidor, assegurando sua satisfação.

O desafio do marketing se traduz em manter o potencial cliente “atento”


ao seu conteúdo para que ele se converta em seu comprador. Também é
importante o estabelecimento de conexões com os consumidores, para uma
melhor resposta do resultado e mitigação de situações de risco que venham
a interferir na estratégia.

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1.7 OS QUATRO PILARES: TRÁFEGO, ENGAJAMENTO,
CONVERSÃO E RETENÇÃO
O Marketing Digital, sem dúvidas, é um grande impulsionador para
os negócios. O êxito de uma estratégia no Marketing Digital se baseia em
quatro pilares: tráfego, engajamento, conversão e retenção. O ponto-chave
é assegurar tráfego de qualidade, ou seja, estamos falando da movimentação
de usuários nas páginas on-line e, por isso, quanto maior o tráfego, maior o
número de pessoas que acessam seu conteúdo. No entanto, a construção do
conteúdo de relevância com foco no engajamento do público é uma estratégia
facilitadora da compra do produto ou serviço por parte do consumidor. É
possível atrair por meio de canais como SEO (por meio de produção de
conteúdo com otimização para sites com melhor posicionamento em
sites buscadores); E-mail marketing (realiza o trabalho de comunicação e
divulgação do material produzido); Redes Sociais (validação por meio do
Facebook, Instagram, Linkedin, Twitter etc.) e Links patrocinados por meio
de anúncios no Google Ads, Facebook Ads e Instagram Ads.

O tráfego digital pode ser: tráfego orgânico: ocorre de maneira


natural, sem patrocínio. Na pesquisa do Google, por exemplo, entram
primeiro os anúncios (tráfego pago), seguido daqueles que vêm por meio
de hierarquização de conteúdo – de acordo com a qualidade e capacidade
de resposta. O tráfego pago ocorre quando a empresa paga anúncios (via
Google ou redes sociais). A terceira possibilidade é o tráfego de referência,
que se traduz na pesquisa feita pelo consumidor com pessoas de confiança
ou que já experimentaram aquele serviço antes de efetuar a compra de
determinado produto.

A quarta opção é o tráfego de e-mail marketing, em que os usuários


clicam em links recebidos por sua caixa de mensagens. Com o passar do
tempo, ele tem se mostrado em desuso, uma vez que o potencial comprador
pode apagar antes da leitura o e-mail ou mesmo ele ser redirecionado para
o spam. Com o advento do WhatsApp Business essa opção está em desuso.
A quinta opção é o tráfego social, que ocorre por meio das redes sociais e,
finalmente, o tráfego direto, que é quando o usuário sabe o que quer e segue
direcionado sem intermediários, ou seja, ele vai direto na página do vendedor.

Após atrair o público, como transformá-lo em consumidor? No


e-commerce, ao clicar no botão de compra, realiza-se a conversão. No
entanto, em muitos casos, a presença de intermediários é comum – nesse
caso é preciso converter os visitantes do site em Leads. O Leads é gerado
em vendas com maior grau de complexidade e a confiança dos compradores
na empresa é importante para o engajamento.

O Engajamento se traduz no interesse e no envolvimento dos seguidores


com o conteúdo disponibilizado no site, blog ou nas redes sociais. São
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interações de terceiros com a sua marca. Trata-se do principal indicador que
mostra se as ações implementadas são ou não eficientes na comunicação
com o público.

O terceiro pilar, a conversão, traduz-se quando o usuário clica num


botão ou simplesmente preenche um formulário. Se o empreendedor possui
um site, loja virtual etc., o visitante que não é convertido em lead é um cliente
em potencial. Algumas estratégias comuns ajudam nessa conversão: landing
page específica para cada produto trabalhado; headline (título ou manchete
altamente vendável, levando clareza ao visitante do que ele vai encontrar
pela frente) e o uso de imagens e vídeos também auxiliam no processo de
converter em clientes.

Finalmente chegamos ao quarto pilar: a Retenção. Esta trata-se de


estratégias na qual a empresa foca na manutenção e fidelização dos clientes,
garantindo que o consumidor aumente o consumo de sua marca, ou seja,
não basta apenas conseguir, é preciso manter esse cliente e fazer com que,
numa nova compra, ele siga comprando do mesmo fornecedor.

1.8 ANALISANDO NOVAS OPORTUNIDADES


O Marketing Digital possibilita novas oportunidades para empresas e
empreendedores que o marketing tradicional não permite. Uma delas é a
realização de uma análise de cada estratégia, em especial a análise SWOT, que
ajuda a transformar a intuição intangível em resultado de fato. A análise SWOT
(FOFA, em português) possibilita uma base analítica, que auxilia na mitigação
de eventuais problemas durante a aplicação da estratégica. Baseando-se em
Fraquezas, Forças, Oportunidades e Ameaças.

Por meio dela, analisa-se os pontos positivos e negativos através dos


pontos de vista interno e externo. Assim, o desenho da estratégia passa por
fatores internos: pontos fortes e fracos e fatores externos: oportunidades
e ameaças. Com a SWOT, o empreendedor realiza um mapeamento de
potenciais riscos à performance do seu negócio, identificando ameaças e
neutralizando potenciais problemas. Kotler e Keller (2012) consideram que
as metas são balizadoras para o alcance dos objetivos dentro dos prazos.

Ter uma visão clara e objetiva sobre o seu negócio e a atuação dele no
mercado é determinante e a maneira mais eficiente para a condução assertiva
do seu negócio, acompanhando as tendências do mercado e as oportunidades.
Para a realização da análise SWOT é preciso avaliar alguns pontos: reunir
os parceiros certos para assimilação de insights que são essenciais para o
desenvolvimento de sua estratégia; a prática do brainstorming (chuva de
ideias) é bastante eficaz. A participação da equipe ou grupos de parceiros
na fase inicial do projeto é bem-vinda e eficaz.

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Tenha atenção nas perguntas certas, por exemplo: no âmbito dos fatores
internos, avaliando pontos positivos, podemos considerar: aquilo que a
empresa se diferencia como de excelência no mercado, qual seu diferencial
no mercado, aquilo que nos distinguimos dos demais no mercado, vantagens
que temos oferecidos aos nossos colaboradores, aquilo que nossos clientes
mais apreciam em nossa empresa e qual nossa vantagem competitiva no
mercado. Para os pontos fracos, devemos direcionar os questionamentos
sob a seguinte ótica: aquilo que nossa concorrência faz é melhor do que
a nossa empresa faz? quais são as reclamações que recebemos de nossos
produtos ou serviços dos nossos clientes? O que é considerado desvantagem
a partir da opinião de nossos colaboradores? O que impede nossa empresa
de crescer e quais são os investimentos que nos faltam para implementar
melhorias? O que podemos melhorar?

Sobre as oportunidades, o direcionamento de perguntas se centra


em proporcionar mudanças que possam auxiliar no empreendimento e
implementação de mudanças perceptíveis que o mercado venha sinalizar,
aspectos econômicos que contribuam para afetar nos negócios, quais
oportunidades ainda não foram exploradas, como se pode diminuir os custos
para aumentar o grau de competitividade no mercado?

E, finalmente, analisando as ameaças, devemos nos ater a quais e quem


são nossos concorrentes, quais são os novos concorrentes do mercado e
que tipo de inovação trazem que podem ser prejudiciais ao nosso negócio,
quantificar nossa base de consumidores e avaliar se está estática, em expansão
ou retraindo, custos de produção e tendências. A seguir, a análise dessas
informações por meio da filtragem com a elaboração de uma matriz 2x2. Ao
finalizar a filtragem, trabalhe em formas de desenvolver melhor as vantagens
e oportunidades e previna ameaças e neutralize fraquezas.

1.9 A IMPORTÂNCIA DE UM MÉTODO


A estratégia para ser assertiva dentro do Marketing Digital é aquela que
prioriza a promoção e difusão da marca, visando aumentar seus potenciais
clientes. Portanto, como podemos compreender em Vaz (2011), pressupõe-
se, ao seguir um método conhecido como 8 Ps, focar nas mídias digitais e
no seu potencial para o mercado. Diante disso, os 8 Ps representam os oito
passos a serem trabalhados para o êxito de qualquer estratégia. A primeira
delas, ou o 1 P é a Pesquisa. Toda e qualquer estratégia a ser desenvolvida
precisa a princípio ser validada por meio de informações obtidas com uma
pesquisa direcionando toda o pensamento estratégico a ser desenvolvido
a partir dos dados. O estudo do público-alvo, compreensão dos hábitos e
demandas desse público consumidor, características que ele possui, além
de conhecer quais mídias digitais ele usa e quanto ele está disposto a pagar.

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O 2P é o Planejamento que, a partir dos dados coletados na pesquisa,
ajudará na sua construção e definição de quais estratégias usar. O 3P está
ligado à Produção propriamente dita. A escolha dos meios que permitirão a
disseminação e o resultado dessas estratégias que foram definidas, meios de
comunicação, linguagem etc. O 4P é a Publicação. A partir dele se inicia as
ações elaboradas nos três anteriores. É tomado por base as preferências e
necessidades do público a que será destinada a estratégia, uso de ganchos e
gatilhos mentais nos anúncios, campanhas e demais criações, com foco no
conteúdo e visando aumentar a geração de leads. É nessa fase que entra o
funil de vendas, buscadores dentro da perspectiva de captação do público-
alvo. O 5P envolve a Promoção, visando disseminar o conteúdo viral via
ferramentas de abordagem interagindo com seu público. É nessa fase que
entram Google Adwords, Facebook Ads, Instagram Ads e direcionamento
nas redes sociais.

De todos os Ps mencionados, o 6P recebe elevado grau de importância


por destinar-se à Propagação da marca via compartilhamento de conteúdo,
estratégia de linguagem padronizada e humanizada, além de centrar-se na
satisfação do usuário via compartilhamento da imagem positiva do negócio.
O 7P atua na Personalização do conteúdo, aproximando usuário da marca.
A comunicação deve estar alinhada para favorecer o engajamento e o
compartilhamento em meios digitais.

Finalmente o 8P, Precisão, que vai medir os procedimentos utilizados


nas etapas anteriores e fará eventuais ajustes adequando as estratégias ao
plano de promoção da empresa, avaliar resultados positivos, os que podem
ser melhorados e aqueles que precisam ser alterados. O foco sempre é
aumentar a interação e criar e fortalecer os laços com a empresa.

2 CONCLUSÃO
As mudanças ocorridas na sociedade, especialmente as provocadas no
período da pandemia, levaram o mercado global a adotar uma nova visão sobre
o Marketing Digital. Se por um lado havia resistências até então, por outro a
questão da sobrevivência falou mais alto e as tendências que sinalizavam em
pesquisas como a do Google, revelando que 90% das interações se realizam
com a mídia ocorrem por telas. Elas estão a cada dia mais presentes em
nosso dia a dia e passamos mais de quatro horas por dia nelas.

Seja no smartphone, laptop, tablet, TV, enfim, estima-se que o tráfego


total a pesquisa do Google revela que 90% de nossas interações com a mídia
passaram a ser facilitadas por telas: de smartphone, tablet, laptop e televisão.
As telas estão tenha crescido 30 vezes entre 2000 a 2014, conectando quatro
em cada dez pessoas no planeta. 11 bilhões de dispositivos móveis conectados
e esse alcance transformou o mercado. A conectividade transformou vidas
e negócios. O e-commerce se expandiu e as empresas que sobreviveram à
pandemia tinham seus negócios no meio digital.

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O Marketing Digital veio para ficar e está cada dia mais integrado em
nosso dia a dia, rotinas, e até mesmo inserido no sistema bancário e formas
de pagamento. Compete ao empreendedor ou aquele que deseja empreender
saber como lidar com ele e suas ferramentas. Conhecer as potencialidades
de algo totalmente novo para a maioria das pessoas que ainda se familiarizava
a internet e se batia para conhecer a operacionalidade de um e-mail é ainda,
por incrível que pareça, a realidade de muitos empreendedores Brasil afora.

A única certeza que temos é que, daqui para a frente, se quisermos


que nossos negócios deem certo, nossas marcas sejam difundidas e nossos
produtos e serviços consumidos, devemos estar atualizados constantemente a
esse admirável mundo novo que se desenha a partir de nossos smartphones,
com o seu imenso potencial de ganhos para nossas vidas pessoais e para
as vidas de nossos negócios. Se quiser ganhar dinheiro, não tenha medo da
internet: não se exclua da mídia digital, avalie seu produto, tenha uma boa
interlocução com seus clientes, acompanhe o desempenho de seu negócio
e comentários sobre ele nas redes sociais. Esteja sempre atento, pois as
oportunidades de ganhos que o Marketing Digital pode proporcionar não
são apenas para os negócios, mas para a sociedade como um todo.

REFERÊNCIAS
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Porto Alegre: Bookman, 2015.

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RICHERS, R. 1926: O que é marketing. 15. ed. São Paulo: Brasiliense, 1994.

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inovação contínua para criar empresas extremamente bem-sucedidas. São
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VAZ, C. A. Os 8 Ps do Marketing Digital: o seu guia estratégico de


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