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ETE ADERICO ALVES DE VASCONCELOS

MARKETING DIGITAL : DIFERENCIAL QUE CAUSA NAS EMPRESAS

GOIANA-PE

2022

EDSON JOAQUIM SOARES JÚNIOR

AYSLA FLANK ALVES DA SILVA

HYRMAEL KAYO DA SILVA SOARES

DANILO CARVALHO GOMES

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Marketing digital: diferencial que causa nas empresas

Projeto integrador apresentado ao Curso


Técnico em Administração, na Escola Técnica
Estadual Aderico Alves de Vasconcelos sem
cumprimento às exigências legais como requisito
parcial à obtenção de nota no Projeto Integrador.
Professor orientador: Telma Barros

Goiana-PE

2022

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RESUMO

O Marketing Digital é o marketing realizado em ambiente digital. Ele usa ferramentas


como redes sociais, e-mail marketing e sites. O ambiente web permite que as empresas se
aproximem mais de seus públicos, e é nesse ponto que precisam saber se comunicar da forma
correta. E este trabalho foi criado pra mostrar a importância do marketing digital nas
empresas abrindo seus olhos para o diferencial que ele proporciona ; podendo dizer que
marketing digital busca ajudar as empresas físicas num contexto onde ela tem dificuldade que
é pela internet nas redes sociais , informando os clientes , anunciando promoções e etc....

Palavras chave : marketing , digital , empresas

Sumário

MARKETING DIGITAL : DIFERENCIAL QUE CAUSA NAS EMPRESAS............................................1


1. INTRODUÇÃO....................................................................................................................................... 4
2 – OBJETIVO GERAL............................................................................................................................... 5
3 – JUSTIFICATIVA................................................................................................................................... 6
5.1 Definição de Deficiência.....................................................................................................................................9
5.2 Deficiência visual................................................................................................................................................9
5.3 Deficiência na Linguagem................................................................................................................................10
5.4 Deficiência Auditiva.........................................................................................................................................11
5.5 Deficiência Motora............................................................................................................................................13
5.6 Deficiência Mental............................................................................................................................................14
5.7 Deficiência física...............................................................................................................................................14
Conclusão................................................................................................................................................... 18
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS........................................................................................................ 19

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1. INTRODUÇÃO

O Marketing Digital é o marketing realizado em ambiente digital. Ele usa ferramentas


como redes sociais, e-mail marketing e sites. O ambiente web permite que as empresas se
aproximem mais de seus públicos, e é nesse ponto que precisam saber se comunicar da forma
correta. Além de facilitar no momento certo a comunicação entre empresa e consumidor de
maneira direta e personalizada, o Marketing Digital é uma excelente ferramenta para fortalecer
a marca e consequentemente realizar melhores vendas. O Marketing Digital pode ajudar
microempresas, empresas de pequeno, médio e grande porte a conquistarem mais
oportunidades de negócio.

“A Internet é como os agentes de Holywood: falam por você sempre que você não está
por perto para comentar” (Chris Brogan e Julien Smith ,2017 )

“Ser bem sucedido com um blog não é escrever um post chave, é atuar bem dia após
dia ajudando poucas pessoas de cada vez”( Aaron Johnson , 2017 ). Ninguém quer ficar de fora
do mundo online, principalmente porque ele abre várias portas e permite que as empresas
consigam:

entender melhor seu público; conquistar mais clientes; receber feedbacks; melhorar o
relacionamento com os clientes; fidelizar os consumidores; educar o mercado; aumentar o
conhecimento de marca da empresa; gerar leads; gerar oportunidades de venda; reforçar os
diferenciais competitivos; aumentar a rentabilidade da empresa.

“ As empresas pobres ignoram os seus concorrentes, as


empresas médias imitam os seus concorrentes e as empresas vencedoras
guiam os seus concorrentes“, então aquela empresa que opta por ter o
Marketing Digital na sua empresa ela será uma empresa vencedora, pois
terá um sucesso inigualável e guiará os seus concorrentes, pois eles

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nunca deixarão de ser concorrestes e sim aliados( PHILIP KOTLER,
2017)
É com isso que percebemos que uma empresa precisa constantemente anunciar
mudanças para que possa atrair clientes ou novas parcerias , e além disso para que ela possa
fazer o que ela mais precisa pra render lucros que é inovar e mostra o diferencial das empresas
ao seu redor, onde constantemente atrai novos clientes atrás de sua marca .

“Nos últimos 10 anos as empresas tem sido treinadas para usar diferentes mídias, mas
o marketing digital está se tornando o guarda chuva de tudo”( Larry Weber , 2020 )

2 – OBJETIVO GERAL
Mostrar a importância da marketing digital nas empresas

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3 – JUSTIFICATIVA
Na verdade, o marketing é uma das vertentes dentro do curso de Administração. Igual
temos a vertente financeira, contábil, recursos humanos, temos também o marketing, que se
dedica a estudar o consumidor e sua demanda e como seu produto pode ajudá-lo.
“O Marketing é um processo administrativo e social pelo qual
indivíduos e grupos obtêm o que necessitam e desejam através da
criação, da oferta e da troca de produtos com valor agregado entre
iguais“ (PHILIP KOTLER, 2017)
A administração de marketing atua antes e depois dessa criação acontecer. Os
profissionais responsáveis por essa área devem entender o consumidor, o que ele quer, o que
ele precisa, como o produto está adequado a isso. E é ai que entra a marketing digital tendo
como o ponto mais importante que é : O seu site, o ponto mais importante.

Em relação ao site, seja tanto em aspectos visuais quanto a organização, o veja do ponto de
vista de um consumidor, afinal, quanto mais acessível ao comprador, mais fidelização e
empresa terá. Para que uma empresa ganhe visibilidade na web, é importante investir em
estratégias de Marketing Digital, um método mais em conta e que permite obter os mesmos
resultados que uma grande propaganda publicitária.

“Se você não está falhando de vez em quando, é um sinal de que você não está fazendo
nada de inovador.” (Woody Konigsberg,, 2020 )

Com essa ferramenta ( marketing digital ) , o seu site pode se tornar um dos primeiros
no rankeamento orgânico (ou gratuito) do Google pode fazer com que mais pessoas passem a
conhecer sua empresa. A visibilidade gerada com essa estratégia permite maior geração de
leads qualificados para uma empresa e, consequentemente, mais lucro. Além disso, é possível
metrificar obtendo muitos dados importantes de quantas visitas o site teve diariamente e
quantas conversões foram geradas a partir do marketing, de que origem veio e muitos outros
dados úteis.

4.1 Origem Histórica do Trabalho


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O trabalho tem adquirido com o passar dos anos diferentes conceitos, e isso, consequentemente
o torna um tópico muito complexo de ser tratado. A começar do ponto de vista mais histórico,
na Roma Antiga o conceito de trabalho vinha da palavra Tripalium, ou seja, de um instrumento
formado por três paus – espécies de estacas - utilizado para torturar os escravos na antiguidade.

Posteriormente, o termo passou a designar também o instrumento utilizado pelos agricultores


para cultivar plantações, análogo à enxada. Entretanto a marca histórica iria permanecer para
todos os séculos posteriores, logo podemos concluir que o trabalho possuiu um início
conturbado para a sociedade ocidental, já que era comumente associado à escravidão, onde os
escravos foram considerados instrumentos de trabalho e não seres humanos.

Na idade média, momento em que o Cristianismo ganhava força, o conceito de trabalho


também era associado à punição. Isso porque, com base no livro de Gênesis: "Tu comerás o teu
pão no suor do teu rosto." (Bíblia Sagrada, Gênesis 3:19), ou seja, podemos interpretar que
quando Adão e Eva pecaram, eles foram punidos ao trabalho para sobreviver. Com base no
raciocínio da idade média, o trabalho era associado a dois pontos: punição e sobrevivência. O
conceito de trabalho vai permanecer semelhante e sem evolução por toda a idade média.

Na Idade Moderna, que se iniciou no século XVI, o conceito de trabalho esteve mais
estreitamente ligado a questões econômicas. Karl Marx, por exemplo, nos apresenta a ideia de
que o trabalho era a "principal causa da exploração do homem pelo homem" (MARX, Karl,
1867). Esse raciocínio baseia-se na exploração da força de trabalho, ou seja, no fato de que o
trabalhador recebe menos do que produz (mais-valia). Com isso é possível concluir que nesse
período o trabalho era mais um instrumento de exploração e não um direito humano.

4.2 A Visão Capitalista do Trabalho

Com o decorrer do tempo esse conceito vem se moldando e na realidade contemporânea o


trabalho se apresenta, extremamente ligado, ao modo capitalista de produção, devido a vários
aspectos que fulminam a tal afirmação.

Há ideais que contribuíram para estabelecer uma compreensão maior no conceito de trabalho
como, Karl Marx, o qual relatou tal pensamento, "o trabalho é como a atividade sobre a qual o
ser humano emprega sua força para produzir os meios para o seu sustento". (MARX,Karl,
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1982) E reforçou: "Antes de tudo, o trabalho é um processo de que participam o homem e a
natureza, processo em que o ser humano com sua própria ação impulsiona, regula e controla
seu intercâmbio material com a Natureza." (MARX, Karl. O capital. São Paulo: Abril Cultural,
1983. v. I. p. 149).

Logo, ele é uma ação mútua entre o homem e a natureza que é fundamental para o princípio da
transformação, impulsionando isso a favor do ser humano. O trabalho similarmente é o ato que
o define, o meio que a sociedade encontra de se manter, garantindo seu sustento, pela venda da
sua força de trabalho, força esta que é retirada das pessoas que se encontram com determinadas
deficiências, gerando uma dependência econômica desnecessária desses indivíduos para a
sobrevivência, isso caso a dependência seja uma opção, caso contrário o caminho seria a morte,
pois sem trabalho não há pão nem vinho.

Visando a atual situação de mercado, onde as práticas econômicas liberais são muitas vezes
escravocratas e com uma parte da população sendo explorada, encontrando-se em péssimas
condições de trabalho, podemos analisar que essas situações para uma pessoa de condição
física perfeita são extremamente cansativas, difíceis, injustas e até mesmo criminosas, ainda
mais quando se trata de pessoas com deficiências, as quais são excluídas por causa de suas
limitações.

4.3 As Oportunidades do Mercado de Trabalho Brasileiro

Do ano de 1930 a 1980 a economia brasileira foi caracterizada como “uma das mais dinâmicas
do mundo”, segundo o Centro de Estudos Sindicais e de Economia do Trabalho (CESIT) da
Unicamp. O que resultou em uma “sociedade urbana industrial” que ocasionou uma
transformação na economia, na estrutura social e no mercado de trabalho.

No entanto durante a década de 1990 uma política neoliberal fez com que o Brasil sofresse um
regresso industrial, à vista disso houve a desarticulação do desenvolvimento industrial interno.
Consequentemente no final dos anos de 1990 e início do ano de 2000 sucedeu um cenário de
favorecimento ao desemprego, como também por exemplo mudança do papel do Estado na
Economia, desregulação financeira e econômica, estabilização monetária; maior oferta de
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produtos importados; captação de recursos internacionais mediante elevadas taxas de juros,
atraindo assim mais aplicações com finalidade especulativa do que investimentos produtivos.

Sendo assim, o Brasil vive um momento econômico conturbado. Inflação de volta e o


crescimento do desemprego são ingredientes que colocam o País em compasso de espera. Se
por um lado as incertezas barram novos investimentos, por outro, geram oportunidades. Paulo
Dias, diretor de recrutamento da Stato, diz que ao mesmo tempo em que as empresas tiraram o
pé do acelerador para novas contratações, algumas têm se sobressaído nesse quesito. Dias
destaca que o aumento dos atendimentos na rede hospitalar gera necessidade de aprimoramento
do serviço. “O receio de perder o emprego e ficar sem o convênio médico empresarial leva
muitas pessoas a procurar atendimento na rede conveniada. E esse aumento acaba refletindo em
novas oportunidades que deem conta de suprir a alta demanda" (DIAS, Paulo. 2013).

5.1 Definição de Deficiência

Em nível internacional, especialmente após o fim da Segunda Guerra Mundial em 1945,


tratados e convenções foram formulados para proteger os direitos humanos e eliminar práticas
discriminatórias. No Brasil, após o governo militar e após o período de transição política, a
constituição do "cidadão" foi promulgada em 1988. Pessoas que foram discriminadas na
história (como mulheres e negros) e pessoas com deficiência estão gradativamente sendo
incluídas nesses sistemas gerais de supervisão. Mas, afinal de contas, qual é a definição de
deficiência?

"Considera-se pessoa com deficiência aquela que tem impedimento de longo prazo de natureza
física, mental, intelectual ou sensorial, o qual, em interação com uma ou mais barreiras, pode
obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as
demais pessoas." (Artigo 2° da Constituição Federal Brasileira). A constituição nos mostra uma
definição mais sucinta do assunto, porém as deficiências possuem inúmeros tópicos a serem
tratados, como: deficiência mental, deficiência visual, deficiência auditiva, deficiência na
linguagem, deficiência múltipla, deficiência motora e deficiência física.

5.2 Deficiência visual

O termo "deficiência visual" refere-se à gama de cegueira a baixa visão. De acordo com a
legislação brasileira, o deficiente visual é aquele cuja melhor visão ocular seja igual ou inferior
a 20/200, após a melhor correção, ou cujo campo de visão seja inferior a 20o (tabela de
Snellen), ou ambas as condições ocorram ao mesmo tempo. A baixa visão, também chamada de
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visão subnormal, é em outras palavras um indivíduo que conserva resquícios de visão, apenas
distingue vultos, claridade, ou objetos a pouca distância. Graças a tecnologia, recursos foram
desenvolvidos para trabalhar essa deficiência assim que constatada e de acordo com Braga:

“Recursos ou auxílios ópticos para visão subnormal são lentes especiais ou dispositivos
formados por um conjunto de lentes, geralmente de alto poder, que se utilizam do princípio da
magnificação da imagem, para que possa ser reconhecida e discriminada pelo portador de baixa
visão. Os auxílios ópticos estão divididos em dois tipos, de acordo com sua finalidade: recursos
ópticos para perto e recursos ópticos para longe.” (Braga, 1997, p. 12)

É importante destacar que pessoas portadoras de miopia, estrabismo, astigmatismo, ambliopia,


hipermetropia, não constituem necessariamente deficiência visual, mas que na infância devem
ser identificadas e tratadas o mais rapidamente possível para prevenir a possibilidade dessas
doenças afetarem no desenvolvimento e aprendizado do indivíduo.

Com base no Decreto no 3.298 que regulamenta a Lei no 7.853, de 24 de outubro de 1989, a
cegueira é definida como parte da deficiência visual “na qual a acuidade visual é igual ou
menor que 0,05 no melhor olho, com a melhor correção óptica”. A cegueira total, que também
pode ser chamada apenas de amaurose, se trata de quando o indivíduo tem uma perda total da
visão, onde ele não possui sequer uma percepção de luminosidade.

Outro ponto importante a ser destacado quanto a deficiência visual é o Daltonismo. Essa
deficiência é causada pela redução da sensibilidade a certas faixas do espectro, e torna
impossível, difícil e muito perigoso para uma pessoa participar de certas atividades
profissionais, que exigem sensibilidade normal às cores distinguidas por pessoas com visão
normal.

5.3 Deficiência na Linguagem

As barreiras linguísticas são dificuldades persistentes em adquirir e desenvolver a fala e a


linguagem. Consequentemente, esse indivíduo tem todas as condições para falar, mas não pode
ou tem grandes dificuldades no processo.

"A linguagem está relacionada com a evolução de outras áreas na evolução do indivíduo, e
também necessita de oportunidades de interação para seu desenvolvimento adequado. Alguns
fatores interferem diretamente na participação e interação social dessas pessoas, assim como na
aprendizagem de linguagem em ambientes naturais, como o fato de demorarem mais do que as

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outras crianças para processar e reagir aos estímulos recebidos, e também o fato de suas
interações serem controladas pelos adultos grande parte do tempo devido as suas dificuldades."
(TETZCHNER E MARTINSEN, 2000).

Logo o transtorno do desenvolvimento de linguagem está diretamente ligado aos processos


evolutivos dos seres humanos, a sinais de problemas de audições e até mesmo transtornos mais
globais como o autismo e a deficiência intelectual variando assim de cada indivíduo levando
em consideração que existem também diversos fatores sociais que dificultam a aprendizagem
dessas pessoas como a falta interação. Esse transtorno nada mais é que a dificuldade persistente
de desenvolver falas e a linguagem, apresentando muita dificuldade ou até mesmo não falando
nada. Muitas crianças que possuem atrasos na aprendizagem na linguagem, possuem
dificuldades de leitura e escrita e também nos relacionamentos interpessoais, gerando
possivelmente transtornos no âmbito comportamental e emocional. Existem, portanto, tipos de
transtornos de linguagem que interfere negativamente na comunicação como a dislalia
normalmente ocorre por volta dos 6 anos de idade que ocorre quando a aquisição dos sons da
fala pela criança está atrasada ou desviada causando a má articulação e consequente dificuldade
para que os outros a compreendam melhor pois por exemplo pode falar certo um fonema na
posição da palavra já outra não. Também há disfemia que é muito conhecida por não conseguir
manter o ritmo sonoro da fala sem repetições ou pausas e o tipo mais comum dela é a gagueira
que consiste na interrupção da fluência verbal, ou seja, na "quebra" do ritmo da fala por meio
de repetições ou no prolongamento das sílabas e está acompanhada de gestões para articular
como balançar as mãos é causada principalmente pelo estado emocional e se dá geralmente em
crianças de 5/7 anos.

Pesquisas realizadas nos Estados Unidos revelam que cerca de 7 em cada 100 crianças
saudáveis apresentam algum grau de dificuldade de aquisição e de desenvolvimento da
linguagem (Leonard, 2000).

Apesar de não ser tão comum é um problema pertinente e que pode causar diversos danos
psicológicos a pessoa por exemplo, logo o diagnóstico rápido é essencial, para que haja
planejamento e um acompanhamento médico, para cada caso de dificuldade de aquisição e de
desenvolvimento da linguagem, também conhecido de transtorno do desenvolvimento de
linguagem.

5.4 Deficiência Auditiva

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Deficiência auditiva é considerada como a diferença existente entre o desempenho do indivíduo
e a habilidade normal para a detecção sonora de acordo com padrões estabelecidos pela
American National Standards Institute (ANSI - 1989). Considera-se em geral, que a audição
normal corresponde à habilidade para detecção de sons até 20 dB N.A (decibéis, nível de
audição). A audição desempenha um papel principal e decisivo no desenvolvimento e na
manutenção da comunicação por meio da linguagem falada, além de funcionar como um
mecanismo de defesa e alerta contra o perigo que funciona 24 horas por dia, pois nossos
ouvidos não descansam nem quando dormimos. Tipos de deficiência auditivas.

Condutivas: Quando ocorre qualquer interferência na transmissão do som desde o conduto


auditivo externo até a orelha interna. A grande maioria das deficiências auditivas condutivas
pode ser corrigida através de tratamento clínico ou cirúrgico. Esta deficiência pode ter várias
causa, entre elas pode-se citar: corpos estranhos no conduto auditivo externo, tampões de cera ,
otite externa e média, mal formação congênita do conduto auditivo, inflamação da membrana
timpânica, perfuração do tímpano, obstrução da tuba auditiva, etc.

Sensório-Neural: Quando há uma impossibilidade de recepção do som por lesão das células
ciliadas da orelha interna ou do nervo auditivo. Este tipo de deficiência auditiva é irreversível.
A deficiência auditiva sensório-neural pode ser de origem hereditária como problemas da mãe
no pré-natal tais como a rubéola, sífilis, herpes, toxoplasmose, alcoolismo, toxemia, diabetes
etc. Também podem ser causadas por traumas físicos, prematuridade, baixo peso ao
nascimento, trauma de parto, meningite, encefalite, caxumba, sarampo etc.

Mista: Quando há uma alteração na condução do som até o órgão terminal sensorial associada à
lesão do órgão sensorial ou do nervo auditivo. O audiograma mostra geralmente limiares de
condução óssea abaixo dos níveis normais, embora com comprometimento menos intenso do
que nos limiares de condução aérea.

Central ou surdez central: Este tipo de deficiência auditiva não é, necessariamente,


acompanhado de diminuição da sensitividade auditiva, mas manifesta-se por diferentes graus
de dificuldade na compreensão das informações sonoras. Decorre de alterações nos
mecanismos de processamento da informação sonora no tronco cerebral (Sistema Nervoso
Central).

Em 1966 Davis e Silverman, os níveis de limiares utilizados para caracterizar os graus de


severidade da deficiência auditiva são:

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● Audição Normal – Limiares entre 0 a 24 dB nível de audição;

● Deficiência Auditiva Leve – Limiares entre 25 a 40 dB nível de audição;

● Deficiência Auditiva Moderna – Limiares entre 41 e 70 dB nível de audição;

● Deficiência Auditiva Severa – Limiares entre 71 e 90 dB nível de audição;

● Deficiência Auditiva Profunda – Limiares acima de 90 dB.

Entre os muitos instrumentos usados para comunicação não oral, figura a linguagem dos sinais,
criada por um monge beneditino francês, morador de um mosteiro onde imperava a lei do
silêncio. Adotada há mais de cem anos, no Brasil é chamada de Libras.

Segundo a Federação Nacional de Educação e Integração de Surdos – Feneis, um indivíduo que


já tenha nascido com deficiência auditiva pode levar um ano para aprender a linguagem. Já
alguém que ouve bem ou que perdeu a capacidade auditiva depois de adulto, pode levar um
pouco mais de tempo para aprender, por ter se habituado à linguagem oral.

5.5 Deficiência Motora

A incapacidade motora refere-se a danos ao sistema motor, incluindo o sistema ósseo e


articular, sistema muscular e sistema nervoso. Doenças ou lesões que afetam qualquer sistema,
isoladamente ou em combinação, produzirão limitações físicas de vários graus e gravidade,
dependendo da parte do corpo afetada e do tipo de lesão que ocorreu.

Pessoas com distúrbios do movimento não podem, têm algumas ou grandes dificuldades
permanentes no andar ou subir escadas com defeitos físicos causados por alterações ortopédicas
ou neurológicas. Nesses casos exigem métodos, recursos didáticos e equipamentos especiais
para a inclusão. Devido a doenças neurológicas, neuromusculares e ósseas e articulares, e até
deformidades congênitas ou adquiridas, ela sofre de uma variedade de doenças neurossensoriais
que afetam sua mobilidade, coordenação motora geral ou habilidade de fala. Dependendo da
situação, pessoas com mobilidade limitada podem se mover com a ajuda de membros
artificiais, cadeiras de rodas ou outros dispositivos de assistência. Ao desenvolver certas
habilidades, estes podem ir de um lugar para outro, manipular objetos, trabalhar e se tornar
autônomo e independente.

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A lesão medular é a principal, mas não a única, causa da deficiência motora, sendo ela uma
lesão que ocorre na medula espinhal. Este acontecimento prejudica a comunicação do cérebro
com o corpo, dificultando assim o movimento.

Existem diversos tipos de deficiência física motora, sendo elas: a paraplegia, tetraplegia,
amputação, genética, acidentes ou doenças que podem levar a essa incapacidade.

5.6 Deficiência Mental

Ela manifesta-se antes dos 18 anos e caracteriza-se por registrar um funcionamento intelectual
geral significativamente abaixo da média, com limitações associadas a duas ou mais áreas de
conduta adaptativa ou da capacidade do indivíduo em responder adequadamente às demandas
da sociedade. A deficiência mental pode ser de nível leve, moderado, severo e profundo.

Deficientes mentais educáveis: Classificação pedagógica que pretende definir uma parcela da
população como alunos considerados capazes de aprender conteúdos escolares equivalentes aos
dos primeiros anos escolares e a ter uma certa autonomia.

Deficientes mentais treináveis: Inclui uma parcela da população considerada incapaz de


aprender qualquer conteúdo da escola formal. Para estes alunos, em geral, projeta-se um
trabalho de socialização e aprendizagem de condutas básicas para o convívio social.

Deficientes mentais dependentes: Aqui se fala de sujeitos que, especialmente por doenças com
origens neurológicas, se tornam incapazes de qualquer convívio social, já que dependem de
ajuda para atividades básicas, tal como alimentar-se, ou vestir-se sozinho.

5.7 Deficiência física

A deficiência física ou discinesia é a limitação da função de movimento do corpo humano ou


animal o problema geralmente ocorre no cérebro ou no sistema motor, causando disfunção ou
paralisia dos membros inferiores ou superiores.

"Pessoa Portadora de Deficiência Física é aquela que apresenta alteração completa ou parcial
de um ou mais segmentos do corpo humano, acarretando o comprometimento da função física,
apresentando-se sob a forma de paraplegia, paraparesia, monoplegia, monoparesia, tetraplegia,
tetraparesia, hemiplegia, hemiparesia, amputação ou ausência de membro, paralisia cerebral,
membros com deformidade congênita ou adquirida, exceto as deformidades estéticas e as que
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não produzam dificuldades para o desempenho de funções. "(Lei n° 10.690 de 10 de junho de
2003).

As doenças em que a palavra termina em "plegia" é quando se perde os movimentos dos


membros, já "pares" é quando se perde a sensibilidade do membro atingido. A deficiência física
abrange diversos tipos de limitação motora. Alguns deles são: paraplegia: que é a paralisia
completa ou parcial dos membros inferiores do corpo, ou seja, comprometimento das funções
das pernas. Normalmente é ocasionada por lesão da medula espinhal ou por poliomielite.
Monoplegia: Quando se possui apenas um braço ou, às vezes, apenas uma perna. Tetraplegia:
Paralisia completa ou parcial da metade inferior do corpo, podendo atrapalhar as funções dos
braços e pernas. E possui as mesmas causas da paraplegia. Hemiplegia: Paralisia completa ou
parcial das funções da metade do corpo. Podendo ocorrer por conta de lesões cerebrais por
enfermidade, golpe ou grande trauma. Amputação: Falta total ou parcial de um ou mais
membros do corpo. Malformação congênita: Anomalia física desde o nascimento. "Os
deficientes físicos são" pessoas que, por faltas ou defeitos físicos ou psíquicos, ou por
procedência anormal (nascida, por exemplo, em meio perigoso), precisam de assistência."
(Pontes de Miranda In ALVES, Rubens Valtecides - O Deficiente Físico - Novas Dimensões da
Proteção do Trabalhador, 1992)

6. O Trabalho como meio de inclusão

No mais é fundamental termos conhecimento do conceito de inclusão social, o qual é um


conjunto de normas que combatem a exclusão de indivíduos na sociedade, onde pode ocorrer
em procedência de idade, etnia, religião e principalmente por deficiências tanto física quanto
psíquica. Todos esses fatores corroboram para a dificuldade de adentrar no mercado de
trabalho, isso causa sentimentos de dependência e exclusão, sendo assim um pontapé para
problemas de ansiedade e depressão, além de suas limitações. Portanto, o trabalho pode ser
utilizado como uma ferramenta de suma importância para uma possibilidade de inclusão dessas
pessoas, ajudando na construção de uma sociedade mais justa. Atualmente menos de 1% da
população brasileira com deficiência está empregado formalmente. Com isso é essencial as
contratações de emprego da população que apresenta algum tipo de deficiência, pois além de
gerar empregos, auxilia na inclusão dessas pessoas no mercado de trabalho, ajudando nesse
caso na dignidade e no adentramento do meio social, fazendo com que se sintam mais inclusas,
melhorando até mesmo no seu psicológico.

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Analisando, segundo dados do IBGE os mais de 14 milhões de brasileiros desempregados
precedentes de famílias pobres e sem instrução, é possível observar que o trabalho auxilia na
autoestima dos indivíduos, pois assim como nos jornais e nas revistas, ocupam um papel
principalmente no estabelecimento do sonho nacional. Porém é necessário destacar e trabalhar
ainda mais a questão da inclusão social das pessoas com deficiência, para que possam ter
melhores oportunidades no mercado de trabalho, melhorando as condições de vida e dando um
grande passo na construção da nossa sociedade.

O objetivo desta pesquisa é estudar o impacto do trabalho como forma de inclusão social, na
reintegração social e no desempenho no trabalho, comparando essas situações com aquelas que
não são usados essas ferramentas.

7. Principais dificuldades para o trabalhador com deficiência

A Lei de Inclusão Social, aprovada em 2004, obriga as empresas com mais de cem funcionários
a ocupar de 2% a 5% das vagas com deficientes. Mas esse tipo de inclusão, de acordo com o
Conade (Conselho Nacional dos Direitos das Pessoas Portadoras de Deficiência Física), esbarra
em algumas dificuldades para o deficiente.

Segundo o presidente do conselho, Alexandre Carvalho, dentre os maiores obstáculos que os


deficientes enfrentam, estão o preconceito por parte dos colegas de trabalho, a necessária
adaptação de ambientes de trabalho, como rampas e alargamento de portas, e a dificuldade de
comunicação com pessoas cegas e surdas.

Contratação:

Mesmo com as dificuldades, a contratação de pessoas com deficiência aumentou 56% de 2005
para 2006, depois de fiscalização do MTE (Ministério do Trabalho e Emprego). Em 2005,
12.786 deficientes foram contratados depois da empresa receber advertência, enquanto no ano
passado foram 19.978.

No primeiro trimestre de 2007, o MTE registrou 4.151 deficientes inseridos no mercado de


trabalho. "Hoje em dia nós não trabalhamos com a noção de inserção, ou seja, levar os
deficientes para dentro das empresas. Nós queremos também que elas tenham estabelecimentos
inclusivos, que sejam capazes de receber qualquer pessoa para a prestação de serviços", disse o
procurador Regional do Trabalho, José Cláudio Monteiro de Brito Filho.
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Capacitação:

Por causa das dificuldades, muitos profissionais com deficiências desistem de buscar uma vaga
no mercado de trabalho. Outro motivo apontado para a exclusão desses profissionais é a falta
de qualificação.

De acordo com Andrea Goldschmidt, professora da ESPM (Escola Superior de Propaganda e


Marketing) e sócia da Apoena Social, a lei tem o mérito de gerar possibilidade de inclusão no
mercado de trabalho para os deficientes, mas não leva em consideração as limitações de
encontrar profissionais que realmente querem e podem trabalhar. "A valorização deles é
grande, mas poucos têm formação adequada".

Os profissionais com algum tipo de deficiência infelizmente ainda enfrentam vários tipos de
dificuldades no mercado de trabalho. Segundo um levantamento feito, 62% dos trabalhadores
com deficiência relatam que já tiveram problemas no seu meio profissional. Desse percentual, a
maioria reclamou de falta de oportunidade (66%). Logo após estão: baixos salários (40%),
ausência de plano de carreira (38%) e falta de acessibilidade (16%). "Os três principais
aspectos levantados mostram que as pessoas com deficiência almejam melhores condições de
desenvolvimento profissional no mercado de trabalho, ficando à frente da questão de falta de
acessibilidade", relata Rafael Urbano, coordenador da pesquisa na

Vagas.com. Também é importante citar outros problemas como a ausência de


oportunidades e salários baixos e cerca 57% disseram já ter sido vítimas de bullying no
ambiente de trabalho.

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Conclusão

Assim posto, conclui-se após uma análise geral, levando em consideração também os
pensamentos filosóficos, que o trabalho é uma ação mútua entre o homem e a natureza e a
inclusão de deficientes no mercado de trabalho é uma jornada muito complexa e difícil, onde é
notório as grandes dificuldades que essas pessoas passam visto que são excluídas devido suas
"limitações" muitas vezes pelos estereótipos, relacionados a esses indivíduos com algum tipo
de deficiência e que por mais que haja lei para garantia do ingresso dessas pessoas no mercado
de trabalho não é o suficiente, a modo de cessar o problema devido a lei não ser tão rígida
fazendo com que empresas se esquivem do que deveriam fazer.

Pode-se perceber também que devido a essa exclusão as pessoas com deficiências acabam
gerando problemas psicológicos pelo sentimento de não poder fazer aquilo que quer. Contudo é
de extrema importância que empresas passem a cumprir a lei ao pé da letra, a fim de promover
oportunidades de trabalho à essas pessoas e também garantirem o bom desempenho delas com
todos os aparelhos necessários, a final isso é um direito o qual deve ser cumprido com o intuito
de deixar uma sociedade mais justa e igualitária promovendo a inclusão.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

LEI 8213/91: Saiba tudo sobre a Lei de Cotas para deficientes. PDC MAIS, 04 de nov. de
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