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DIGITAL
Autor
Reitor da UNIASSELVI
Pró-Reitora do EAD
UNIASSELVI
FOTOGRAFIA
DIGITAL
1 INTRODUÇÃO
Atualmente, somos tomados pelo uso de imagens estáticas e em
movimento em mídias digitais e redes sociais, além das mídias já conhecidas,
como propagandas na internet, materiais impressos e outdoors de rua. O
objeto que produzia imagens, a câmera fotográfica, originalmente complexo,
caro e de uso para fotógrafos, tornou-se, com o passar dos anos, um objeto
acessível, e ainda facilmente substituído por celulares. As tecnologias usadas
para produção da fotografia digital permitem que um número cada vez maior
de pessoas possa adquirir uma câmera, produzir fotos, editá-las, publicá-las
na internet, imprimi-las, transferi-las para outros indivíduos e espaços e, ainda,
armazená-las em vários dispositivos ao mesmo tempo.
’
FONTE: https://bit.ly/2WASzH1. Acesso em: 23 set. 2021.
Descrição da imagem: mulher mexendo em uma câmera escura, que se assemelha a uma caixa, que está em cima
de uma mesa.
Só conseguimos ver o que nos cerca por causa da presença da luz. A luz
se reflete nos objetos, possibilitando que nossos olhos vejam as formas e as
cores. A cor que o olho humano enxerga é, na verdade, uma reflexão colorida
da luz branca que bate no objeto e retorna em forma de onda luminosa com
a cor do objeto. Logo, podemos definir a fotografia como um processo de
captura de uma imagem por meio da luz, sendo a forma de registrar a luz a
grande descoberta para o universo fotográfico.
• Textura: objetos são feitos de texturas diferentes e é por meio delas que
também identificamos e diferenciamos cenas e objetos. A aparência visual
é dada pela maneira como o material reflete a luz. Materiais com superfície
lisa refletem a luz em ângulos mais retos; materiais rugosos difundem os
raios de luz em ângulos diferentes; e em objetos transparentes os raios de
luz podem atravessar o material.
A luz suave é aquela em que existe uma área de transição entre sombra
e luz. É uma luz multidirecional que, na maioria das vezes, vem de uma fonte
grande, como é o caso de um dia nublado. Ela envolve a cena ou objeto
vindo de várias direções e não apresenta sombras profundas nem zonas de
altas luzes, além de apresentar baixo contraste.
2.3 COMPOSIÇÃO
Além da luz e suas variações, para a produção de fotografias com
qualidade, é preciso levar em consideração outros fatores ligados à
composição da cena. Veremos agora, de acordo com (TARNOCZY JÚNIOR,
2016; FREEMAN, 2012), alguns desses elementos que tornam uma imagem
bem produzida e com técnica:
• Médio formato digital: são câmeras de custo muito elevado, com peças
complementares caras. São usadas para fotografia de moda e publicidade.
• Efeitos: existe também uma série de efeitos que darão uma aparência mais
profissional nas fotografias e que despertarão sensações diferentes a quem
as observar. Alguns exemplos de efeitos são: o efeito do Bokeh, que é
bastante visível quando existem pequenas fontes de luz no fundo desfocado;
o efeito Lens Flare, que são “anéis” coloridos e distorcidos ocasionados
pelo ângulo de entrada da luz na lente, no nascer ou pôr do sol; e o efeito
panning, que permitirá acompanhar um objeto em movimento.
2.7 CONCEITOS IMPORTANTES: BIT, BYTES, PROFUNDIDADE
DE BIT, RESOLUÇÃO (PPI/DPI), COMPACTAÇÃO, TIPOS DE
ARQUIVO E FORMATOS
Quando estudamos fotografia digital, nos deparamos com diversos
conceitos diferentes, muitas vezes, da fotografia analógica. Esses conceitos
nos ajudam a entender, na prática, como produzir, transferir e armazenar
fotografias estáticas e em movimento. Vejamos alguns deles:
• Bit: é uma unidade binária, sendo representada apenas por dois valores
(zero ou um), que servirá de base para o armazenamento e processamento
de informações em um dispositivo eletrônico, como computador, câmera
fotográfica digital e celular.
• Byte: derivado do bit, ele é um conjunto de oito bits. Existem diversos
múltiplos dos bytes, sendo eles: um kilobyte (KB), igual a 1.024 bytes; um
megabyte (MB), igual a 1.024 KB; e um gigabyte, igual a 1.024 MB.
• Profundidade de bit: a profundidade de bits é o que descreverá quantas
cores (únicas) estão à disposição na paleta de cores de uma imagem, embora
uma foto não precise utilizar todas as cores. Para uma imagem em tons de
cinza, por exemplo, a profundidade de bits significará quantas gradações
únicas de cinza estão disponíveis. Já o pixel colorido em uma imagem
digital é feito por meio de combinações entre as três cores primárias:
azul, vermelho e verde. Cada uma dessas cores primárias é denominada
de “canal de cor” e poderá ter qualquer gama de valores de intensidades,
sendo limitadas por sua profundidade de bits. Já a profundidade de bits
para cada cor primária é denominada de bits por canal.
• JPEG ou JPG (Joint Pictures Expert Group): é o formato mais indicado para
quem quer enviar imagens por meios digitais. Ele tem tamanho reduzido
e isso facilitará a guarda e distribuição. Ele comprime os dados para se
tornarem menores, mas isso gerará perda na qualidade da imagem. O
JPEG é mais utilizado em casos em que o tamanho do arquivo importa
mais que a qualidade, como é o caso de imagens que ficarão hospedadas
em páginas web, blogs, e-mail etc.
• PNG (Portable Network Graphics): poderá ser usado para animação,
imagens com fundo transparente e para comprimir sem perdas. O PNG
suporta milhões de cores e por isso é muito indicado para fotografias.
Uma característica a mais no PNG é a transparência por 24 imagens de
bit RGB. No entanto, para alguns trabalhos visuais poderá ser considerado
mais lento para ler ou escrever.
• Se não precisar de imagens com alta qualidade, use o formato JPG em que
as imagens poderão ser compactadas e colocadas em páginas web com
facilidade. Só não se esqueça de que o JPG não permitirá imagens com
transparência.
REFERÊNCIAS
ARCARI, A. A fotografia: as formas, os objetos, o homem. Lisboa: Edições
70, 1983.