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A geografia da industrialização

A industrialização expandiu-se na Grã-bretanha e


depois propagou-se na Europa, França, Bélgica, Suíça e
na Alemanha. Na América, os Estados Unidos e na Ásia
o Japão. A Inglaterra registra a um grande avanço
sobre os restantes países em meados do século XIX, a
supermacia da Inglaterra vê-se ultrapassada pelos EUA,
a Inglaterra tinha o monopólio, a Inglaterra produzia e
comercializava para o mundo mas com o crescimento
da industrialização em outros países nomeadamente a
Europa e ainda na América (EUA). Tudo começou a
colapsar. Sendo que antes a mesma tinha o poder de
produção, e com o crescimento da industrialização os
países deixaram de adquirir e passaram a produzir. A
Inglaterra trabalhava mais não adquiriam muitos
lucros. Inglaterra aqui vê-se com dificuldade em
conseguir acompanhar de uma forma mais competitiva
o mercado industrial. Fechando-se assim alguns
mercados para os britânicos. com base o doc.15 da
pag28, vamos assistir agora a um rápido crescimento
da Alemanha face ao fabrico de aço com um material
modelado pelas fábricas dos Estados Unidos, dispondo
de condições favoráveis, permitindo que as fábricas
alemãs de aço se desenvolvessem. No documento C é
possível ver o ritmo de crescimento da produção
industrial na Alemanha, e constata-se assim um
aumento de quase 80% de 1870 á 1915.

A Alemanha
Aqui começa-se já a firmar uma rivalidade entre a
Inglaterra e a Alemanha, por causa da grande evolução
da Alemanha no setor industrial, lançando-se para a
grande indústria (carvão, aço e caminhos-de-ferro). A
mesma já havia tomado os caminhos da Inglaterra.

A França
França a segunda potência a arrancar, esteve há um
ritmo industrializador lento, em relação há outras
potências, o país encontrava-se em desvantagens,
numa época em que a energia dependia do carvão, o
país não possuía jazidas o suficiente para suprir as
necessidades naquela altura, deixando a extração cara.
Já entre 1901 á 1913 verifica-se um dinamismo nos
setores da electricidade e do automóvel.

Estados Unidos da América


Estados unidos apresentam uma boa posição face aos
restantes países no que diz respeito ao setor
siderúrgico, sendo esse mesmo o dinamizador do
crescimento económico. Entre 1870 á 1887 a United
States Steel Corporation tornou-se a líder da siderurgia
mundial, desenvolvem-se também setores como
setores energéticos e ainda a indústria automóvel.
Estados Unidos torna-se a primeira potência industrial
do mundo. Os mesmos lideravam a produção de
mundial de carvão, petróleo, aço, cobre, chumbo, zinco
e alumínio. Enquanto que a sua produção têxtil
encontrava-se em segundo lugar mundial.

Japão
Japão foi o único país asiático a se emancipar no século
XIX, a modernização japonesa foi representada pelo
imperador Mutsu-Hito que lançou o país para a era de
progresso chamada a era de Meiji, as reformas foram
iniciadas em 1868, reformas essas que converteram
Japão de país atrasado para nação industrial com
poder de competitividade DOC.19. O impulso
industrializador ficou a dever ao estado que promoveu
a entrada de capitais e técnicos estrangeiros
financiando a criação de novas indústrias. Favorecendo
assim a economia do japão e a industrialização no país,
alicerçando os setores de siderurgia, construção naval
e têxtil, exercendo assim uma superioridade face aos
demais países asiáticos.
O século XIX foi caracterizado pelo século da revolução
industrial entre 1815 e 1914 a agricultura, à indústria o
comércio, sistema bancário, transportes e as
comunicações sofreram alterações. Novas formas
económicas foram implantadas mas com técnicas e
sistemas de produção antigos. Por exemplo na
agricultura ainda utiliza-se muitas técnicas e práticas
agrícolas que eram utilizadas antigamente. Também na
indústria a produção tradicional e o artesão mantém-
se vivo. Acentuando-se em países de evolução lenta
como Portugal e Itália.
Observamos um modelo que dominou a Europa e ate
mesmo os Estados Unidos, entre 1850 á 1870. A Grã-
Bretanha foi a grande incentivadora do livre-
cambismo, pois, tendo sido a primeira nação a encetar
a Revolução Industrial, via no livre-câmbio de
mercadorias a melhor forma de expandir as suas
exportações e a sua economia. Mas essas ideias
acabaram por se impor por Sir. Robert Peel chefe do
governo de estado que assumiu funções em 1841, o
mesmo baixou os direitos de entrada sobre os
produtos básicos, o que acabou por diminuir a pauta
alfandegária do Reino Unido. O comércio internacional
conheceu então um período de forte crescimento.

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