6º Grupo Fabião Mateus Francisco Orlando Filomena Rafael Laurinda António Luís Naine Mariamo Anza Paulo Salomão Sérgio Maricoa Sheila Enoque
O desenvolvimento socioeconómico e político dos principais países capitalistas dos
finais do século XIX aos princípios do século XX O desenvolvimento europeu nos finais do século XIX não era igual para todos os países, pois existiam países da Europa Ocidental e do Norte (Inglaterra, França, Bélgica, Reino Unido, Alemanha, mais os EUA) desenvolvidos, e os países da Europa do Leste e Meridional, economicamente pobres, atrasados e com técnicas agrárias rudimentares (Áustria-Hungria, Império Otomano e a Rússia). A nível político existiam países com regimes democráticos e liberais: Inglaterra e França, e outros com regimes políticos autoritários: Alemanha, Áustria-Hungria, Rússia e o Império Otomano. Estas diferenças de desenvolvimento entre os países nos finais do séc. XIX e princípios do séc. XX criaram ódio entre os países europeus, dando origem a várias contradições e conflitos imperialistas. Inglaterra Até meados do séc. XIX, a Inglaterra produzia e exportava têxteis, máquinas, locomotivas, carris e outros equipamentos. Registava, igualmente, um notável desenvolvimento técnico-científico e inovação tecnológica; modernização dos transportes marítimos e ferroviários. À mesma altura, tinha operado uma revolução agrícola e dispunha de um vasto império colonial. Foi a primeira nação a promulgar uma legislação liberal e instalou infra-estruturas modernas avançadas. A França O desenvolvimento económico da França foi tardio, pois até ao início do século XIX a base da economia era agricultura tradicional com uma evolução lenta e uma população que crescia rapidamente. Nos princípios e meados do séc. XIX Inicia a produção têxtil, da exploração do carvão, da indústria siderúrgica e metalúrgica, expansão das linhas férreas que desenvolveram o mercado interno e as instituições financeiras. No princípio do século XX, desenvolveram a indústria automóvel (Renault e Peugeot); e Neste período, possuía um império colonial em África e na Ásia que servia como fonte de matéria-prima e um mercado para os seus produtos industriais. A Alemanha A industrialização da Alemanha inicia nos meados do século XIX, mas o seu desenvolvimento foi rápido devido ao crescimento demográfico, ao proteccionismo aduaneiro, ao forte sistema financeiro, ao alargamento do mercado, à expansão colonial e comercial, à ciência e a técnica. No final do século XIX, a Alemanha desenvolveu a indústria química e de electricidade. Começou a exportar para o resto do mundo, concorrendo principalmente com a Inglaterra. A Inglaterra reagiu aplicando políticas alfandegárias fortes sobre os produtos que entravam no seu país, criando uma rivalidade económica entre os dois países porque o desenvolvimento da Alemanha ameaçava os mercados monopolizados pela Inglaterra. Esta rivalidade seria arrastada até à 1ª Guerra Mundial. Império Austro-Húngaro O Império Austro-Húngaro iniciou a sua industrialização com recurso a capitais estrangeiros (franceses e alemães), incidindo na produção de equipamento fabril, alargamento da rede bancária e desenvolvimento das indústrias metalúrgicas e mecânica. A Rússia A Rússia tinha uma economia rural assente em moldes feudais, com técnicas agrícolas rudimentares e dependente da exploração do trabalho servil. O desenvolvimento industrial ocorreu graças ao financiamento externo (capitais franceses e ingleses) a partir de 1905 que permitiram a instalação da rede ferroviária interligando várias regiões do território. Referencias Bibliográficas Salvador Sumbane, Nárcia Bonnett & Isac Malombe. O meu caderno de actividades de Historia - 10ª Classe, MINEDH. Fenhane, J.B. (2000). História-10.a classe, Maputo, DINAME
As relações entre a nascente Alemanha Imperial e o decadente Império Otomano: a Ferrovia Berlim-Bagdá e os interesses comerciais e geopolíticos que deflagraram a Primeira Guerra Mundial