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Liberato Pedro

Guerra de Independência na América do Norte

As Colónias Inglesas da América do Norte.

Licenciatura em ensino de História com Habilitações em Documentação

Universidade Rovuma

Extensão de Cabo Delgado

2023
Liberato Pedro

O presente trabalho é de carácter


avaliativo a ser entregue no
departamento de Letras e Ciências
Sociais, recomendado pela docente
da cadeira de:

MA. Lulhambo Mbomela

Universidade Rovuma

Extensão de Cabo Delgado

2023
Índice

Introdução......................................................................................................................3

1. Guerra de independência na América do norte......................................................4

1.2. Antecedentes.......................................................................................................5

1.3. Factores que contribuíram para a independência dos Estados Unidos...............7

1.4. Interesses metropolitanos....................................................................................8

2. As colónias inglesas da América do Norte.............................................................9

2.1. Guerra dos Sete Anos...........................................................................................11

2.2. Metrópole aumenta taxas e impostos................................................................11

2.3. Movimento pela independência........................................................................11

2.4. Primeiro Congresso da Filadélfia.....................................................................12

2.5. Organização Política.........................................................................................12

Conclusão.....................................................................................................................13

Bibliografia..................................................................................................................14
Introdução

O presente trabalho que tem como tema em abordagem: Guerra de Independência na


América do Norte e As Colónias Inglesas da América do Norte. Antes da
Independência, os EUA era formado por treze colónias controladas pela metrópole: a
Inglaterra. Dentro do contexto histórico do século XVIII, os ingleses usavam estas
colónias para obter lucros e recursos minerais e vegetais não disponíveis na Europa. Era
também muito grande a exploração metropolitana, com relação aos impostos e taxas
cobrados dos colonos norte-americanos.

Objectivos

Objectivo geral

Conhecer Guerra de Independência na América do Norte e as Colónias Inglesas


da América do Norte.

Objectivos específicos

Caracterizar Guerra de Independência na América do Norte e As Colónias


Inglesas da América do Norte;
Descrever Guerra de Independência na América do Norte e As Colónias Inglesas
da América do Norte.

Metodologia usada

Para a elaboração deste nosso trabalho científico recorremos ao método de consulta e


análises bibliográficas.
Estrutura do trabalho

Sob ponto de vista organizacional e estrutural temos: introdução, desenvolvimento e


conclusão. E posteriormente temos as referências bibliográficas.
1. Guerra de independência na América do norte

A Guerra de Independência dos Estados Unidos,  Guerra Revolucionária


Americana, Guerra Americana da Independência, Guerra da Revolução Americana, ou
simplesmente Guerra Revolucionária nos Estados Unidos, foi um conflito armado entre
o Reino da Grã-Bretanha e as Treze Colónias na América do Norte, que haviam
declarado sua independência como os Estados Unidos da América. Logo após a Guerra
dos Sete Anos, começou a crescer nas colónias britânicas na América um sentimento de
descontentamento com a metrópole, baseado em diferenças filosóficas e
políticas exacerbadas com o azedamente dos laços entre a Coroa e os povos da colónia.
Após a introdução da Lei do selo de 1765, os Patriotas (como se chamavam os
americanos pro-independência) protestaram contra a ideia de "tributação sem
representatividade" e iniciaram boicotes contra os ingleses; um grupo conhecido como
"Filhos da Liberdade" acabou destruindo um carregamento de chá no ancoradouro
de Boston. O governo britânico respondeu fechando os portos da cidade e
passou medidas punitivas contra Massachusetts. Os colonos, por sua vez, instituíram as
"Resoluções de Suffolk", estabelecendo um governo paralelo para tentar tirar dos
ingleses o controle das áreas fora da cidade de Boston. Representantes das colónias
americanas estabeleceram então o Congresso Continental para coordenar os esforços de
resistência e estabelecer comités e convenções para efectivamente tomar o poder (Zinn,
2003, p.1492).

De acordo com Karnal, (2008, p.75).

A independência dos Estados Unidos foi declarada em 4 de Julho de 1776 e


reconhecida pelos ingleses em 1783, após cinco anos de guerra. A independência foi
resultado do choque de interesses entre colonos e ingleses. A tensão aumentou
consideravelmente por meio das leis e dos novos impostos que os ingleses foram
impondo à colónia.

A Revolução Americana, também conhecida como independência dos Estados


Unidos, foi declarada pelos colonos em 4 de Julho de 1776 e marcou o fim
da colonização inglesa sobre as treze colónias americanas. O processo de independência
dos Estados Unidos manifestou a insatisfação dos colonos com a política exploratória
imposta pela Inglaterra a partir da segunda metade do século XVIII.
Esse processo de independência foi amplamente influenciado pelos ideais
iluministas difundidos na época. Esse modelo de nação construído pelos Estados Unidos
serviu de exemplo para outros movimentos de emancipação que surgiram no continente
americano durante os séculos XVIII e XIX.

1.2. Antecedentes

A independência dos Estados Unidos foi oficialmente declarada pelos colonos em 4 de


Julho de 1776. Esse movimento organizou-se principalmente por causa das tentativas
inglesas de ampliar a exploração sobre a economia das treze colónias. Essas acções da
metrópole, que visavam aumentar a exploração, principalmente a partir da cobrança de
impostos, geraram grande insatisfação nas elites locais, as quais passaram a defender a
independência.

Segundo Silva (s\d) Importante ressaltar os antecedentes


históricos do processo de independência dos Estados Unidos,
como o fato de a colonização da América do Norte ter sido
fundamentada em função das perseguições religiosas,
desencadeadas pela monarquia inglesa contra os protestantes que
viviam na Inglaterra. Outros factores de ordem económica e
social também contribuíram para a emigração inglesa, boa parte
dos colonos que emigraram perderam suas terras em função dos
cerceamentos.

As 13 colónias fundadas pelos ingleses possuíam peculiaridades próprias, tanto na


forma de organização económica quanto na forma de dominação política por parte da
metrópole inglesa. As colónias do Norte eram caracterizadas pela formação de pequenas
propriedades e o número de escravos era pequeno, pois os colonos dedicavam-se a terra
através da agricultura familiar e eram esporadicamente auxiliados pelos servos de
contrato. O clima da região Norte era muito parecido com o clima da Inglaterra, o que
facilitou o desenvolvimento dos mesmos produtos agrícolas que eram cultivados na
metrópole.

Ao longo do século XVIII, a Inglaterra envolveu-se em uma série de conflitos, como


a Guerra de Sucessão Espanhola, a Guerra da Orelha de Jenkins e, principalmente,
a Guerra dos Sete Anos. Essas guerras contribuíram para o endividamento dessa
metrópole e evidenciou que os interesses da Coroa eram mais importantes que os dos
colonos da América.

A Guerra dos Sete Anos (1756-1763) foi a mais relevante dessas guerras, pois colocou
franceses e ingleses disputando o controle de territórios na América do Norte. Com a
vitória nessa guerra, a Inglaterra recebeu da França territórios que passaram a ser
almejados pelos colonos.

O interesse dos colonos, no entanto, foi ignorado pela Coroa. Os colonos americanos
desejavam ocupar os novos territórios obtidos, porém a Coroa inglesa, visando
apaziguar as nações indígenas que habitavam aquela região, proibiu qualquer iniciativa
de ocupação e colonização com uma lei em 1763.

O historiador Leandro Karnal considera essa data um marco no processo de


independência, pois iniciou uma etapa na qual a Inglaterra procurava ampliar o seu
controle e suas margens de lucro sobre sua colónia na América do Norte. Segundo ele
afirma, essa iniciativa inglesa acelerou o processo de independência dos Estados
Unidos.

1.3. Factores que contribuíram para a independência dos Estados Unidos

Segundo Harman, (1999). A independência dos Estados Unidos foi resultado do


rompimento nas relações entre as Treze Colónias e a Inglaterra. Isso aconteceu
porque os interesses da Inglaterra e os interesses dos colonos começaram a se mostrar
diferentes, gerando atrito entre as partes. A partir de determinado momento, os colonos
passaram a entender que não fazia mais sentido manter os laços coloniais com os
ingleses.

Primeiramente pode ser mencionada uma série de conflitos nos quais a Inglaterra se
envolveu. Grande parte deles tinha reflexos no continente americano, a exemplo dos
casos de conflitos contra os franceses, como aconteceu na Guerra dos Sete Anos. No
caso da América, esses conflitos resultavam em combates entre colonos ingleses e
colonos franceses.

Os colonos sustentavam todo o peso das batalhas, formando e sustentando batalhões,


para, no final,  não terem os seus interesses considerados pela Inglaterra. Um
exemplo claro se deu quando os ingleses se envolveram na guerra de sucessão do trono
austríaco. Ingleses e franceses defendiam lados diversos e isso resultou conflitos na
América. Os colonos financiaram um ataque a Louisbourg, tomando um forte local,
mas, no final, os ingleses forçaram-nos a devolver o forte para os franceses.

Além disso, os colonos sentiram o peso dos impostos aumentar sobre eles porque,
com os conflitos, mais tropas eram enviadas para a América do Norte, e o sustento delas
era obrigação dos colonos. As guerras também exigiam o aumento de impostos dos
colonos, como veremos mais adiante no texto.

O aumento da arrecadação na colónia é entendido pelos historiadores como


uma mudança da política colonial dos ingleses em relação às Treze Colónias. Essa
mudança tinha relação com o processo de industrialização da Inglaterra, pois era
necessário obter mais matérias-primas e abrir novos mercados consumidores. A
expansão da indústria inglesa deu-se mediante a exploração das Treze Colônias.

Por fim, havia a questão da ocupação das terras do oeste. Essas terras foram
conquistadas dos franceses depois da Guerra dos Sete Anos, e os colonos ingleses
desejavam ocupá-las, mas a Coroa inglesa não permitia a ocupação. A decisão da
Coroa era parte da política inglesa em relação aos indígenas, isto é, a metrópole não
queria ter problemas com os índios que habitavam essas regiões, e a não ocupação das
terras era a melhor forma de evitá-los.

1.4. Interesses metropolitanos

A ampliação dos interesses metropolitanos, desde a segunda metade do século XVIII,


pode ser explicado por alguns fatores. Primeiramente, o envolvimento da metrópole em
diversas guerras contribuiu para esvaziar os cofres ingleses e onerar os colonos com os
custos de manutenção dos exércitos. Para recuperar sua condição financeira, os ingleses
decretaram uma série de leis impondo taxas à colónia.

Além disso, a Inglaterra estava passando pelo processo de Revolução Industrial, que foi
responsável pelo desenvolvimento das fábricas. Isso fez com que a produção interna
aumentasse e, consequentemente, a demanda por mercados consumidores também. A
colónia surgiu, então, aos olhos dos metropolitanos, como cliente em potencial.
A maior interferência da metrópole e a procura por ampliar sua exploração sobre a
colónia fizeram com que a Inglaterra decretasse uma série de leis nas décadas de 1760 e
1770 visando aumentar a arrecadação de sua colónia, como:

1. Lei do Açúcar (1764): reduzia o imposto sobre o melaço, porém aumentava os


impostos do açúcar, vinhos, seda, etc. Essa lei visava destruir o rentável comércio
triangular.

2. Lei da Moeda (1764): proibia a emissão de papel-moeda na colónia.

3. Lei da Hospedagem (1764): obrigava os colonos a abrigarem e alimentarem


soldados ingleses.

4. Lei do Selo (1765): decretava que todo documento impresso na colónia deveria
conter um selo britânico para oficializá-lo.

5. Atos Townshend (1767): aumentou impostos sobre vidro, corantes e chá.

6. Lei do Chá (1773): impôs o monopólio da venda do chá na colónia para a


Companhia das Índias Orientais, excluindo, portanto, a elite colonial que lucrava
com a venda desse produto.

Todas essas leis evidenciaram a política inglesa que procurava aumentar a exploração
sobre sua colónia. Os colonos, naturalmente, não ficaram satisfeitos com essas acções
metropolitanas e passaram a defender a independência das colónias.

2. As colónias inglesas da América do Norte

De acordo com Middlekauff, (2007, p.725). A participação da Inglaterra na expansão


marítima dos europeus para novas terras ocorreu posteriormente às empreitadas
realizadas por Portugal e Espanha, que desde o século XV haviam se lançado às
expedições no oceano Atlântico. Apesar da diferença temporal, a colonização inglesa
na América do Norte foi importantíssima para o desenvolvimento econômico da
Inglaterra e de suas colônias no norte do continente americano, conhecidas como
as Treze Colônias.

A primeira tentativa de ocupação da América do Norte pelos ingleses ocorreu com


Walter Raleigh, que organizou três expedições à região no fim do século XVI. Raleigh
não conseguiu o sucesso esperado com as expedições, em virtude dos constantes
ataques dos povos indígenas que habitavam o local. Mas por volta de 1607, Raleigh
conseguiu constituir uma colônia na América do Norte: a Virgínia, nome dado em
homenagem à rainha Elisabeth I, que era solteira.

A intensificação do processo colonizador se daria apenas na metade final do século


XVII em decorrência das várias situações políticas e econômicas que ocorriam nas ilhas
britânicas.  Após a vitória sobre a Invencível Armada, esquadra do rei espanhol Felipe
II, comerciantes ingleses em conjunto com o Estado passaram a formar companhias de
comércio marítimo, destacando-se a Companhia das Índias Orientais, o que intensificou
os contatos com as terras americanas. Outro estímulo da Coroa inglesa foi dado às ações
de pirataria nas águas do Atlântico.

Um grande impulso a esse comércio foi conseguido com a aprovação, em 1651, dos
Atos de Navegação, que estipulavam que poderiam desembarcar nos portos ingleses
apenas as mercadorias dos navios britânicos ou da nacionalidade de origem das
mercadorias.

Paralelo a essa situação econômica, havia as disputas políticas e as questões sociais na


Inglaterra, principalmente em torno das sucessões dinásticas, das perseguições
religiosas e do despovoamento dos campos.

Colónias do Norte: região colonizada por protestantes europeus, principalmente


ingleses, que fugiam das perseguições religiosas. Chegaram na América do Norte com o
objectivo de transformar a região num próspero lugar para a habitação de suas famílias.
Também chamada de Nova Inglaterra, a região sofreu uma colonização de povoamento
com as seguintes características: mão-de-obra livre, economia baseada no comércio,

pequenas propriedades e produção para o consumo do mercado interno.

Primeira exploração inglesa na América foi comandada por Walter Raleigh, com a
concessão de Elizabeth I. Ele estabeleceu o primeiro núcleo colonial na terra baptizada
de Virgínia. A tentativa fracassou em razão de ataques dos povos indígenas, da fome e
das doenças.

A Inglaterra vivia um processo de urbanização e de êxodo rural. Dessa forma, começou


a surgir um excedente de pessoas nas maiores cidades, o que incomodava uma parte da
nobreza. Um grande contingente de pessoas “indesejadas” pela elite inglesa foi enviado
para a América, entre elas órfãos, mulheres dispostas a serem vendidas como esposas,
camponeses sem terra e muitos trabalhadores urbanos pobres. Após esse primeiro
grupo, embarcaram para a América os chamados peregrinos. Como na Europa a
perseguição religiosa ainda era frequente, o novo território se tornou um refúgio para
muitas comunidades religiosas, especialmente para os protestantes (Harvey, 2005).

2.1. Guerra dos Sete Anos

Esta guerra ocorreu entre a Inglaterra e a França entre os anos de 1756 e 1763. Foi uma
guerra pela posse de territórios na América do Norte e a Inglaterra saiu vencedora.
Mesmo assim, a metrópole resolveu cobrar os prejuízos das batalhas dos colonos que
habitavam, principalmente, as colónias do norte. Com o aumento das taxas e impostos
metropolitanos, os colonos fizeram protestos e manifestações contra a Inglaterra.

2.2. Metrópole aumenta taxas e impostos

A Inglaterra resolveu aumentar vários impostos e taxas, além de criar novas leis que
tiravam a liberdade dos norte-americanos. Dentre estas leis podemos citar: Lei do Chá
(deu o monopólio do comércio de chá para uma companhia comercial inglesa), Lei do
Selo (todo produto que circulava na colónia deveria ter um selo vendido pelos ingleses),
Lei do Açúcar (os colonos só podiam comprar açúcar vindo das Antilhas Inglesas).

Estas taxas e impostos geraram muita revolta nas colónias. Um dos acontecimentos de
protesto mais conhecidos foi a Festa do Chá de Boston ( The Boston Tea Party ). Vários
colonos invadiram, a noite, um navio inglês carregado de chá e, vestidos de índios,
jogaram todo carregamento no mar. Este protesto gerou uma forte reacção da metrópole,
que exigiu dos habitantes os prejuízos, além de colocar soldados ingleses cercando a
cidade.

2.3. Movimento pela independência

A Inglaterra respondeu às manifestações dos colonos com aplicação de medidas para


reprimir e conter o clima de insubordinação dos colonos. Conhecidas como Leis
Intoleráveis, a represália inglesa ao episódio da Festa do Chá de Boston instituiu em lei
medidas como a interdição do porto de Boston, até que os prejuízos causados pelo chá
jogado no mar fossem ressarcidos (pagamento de indemnização para cobrir os prejuízos
dessa ação); ocupação de Massachusetts, tornada colónia real; julgamento e punição dos
colonos envolvidos em movimentos contra a Coroa inglesa.

2.4. Primeiro Congresso da Filadélfia

Os colonos do norte resolveram promover, no ano de 1774, um congresso para tomarem


medidas diante de tudo que estava acontecendo. Este congresso não tinha carácter
separatista, pois pretendia apenas retomar a situação anterior. Queriam o fim das
medidas restritivas impostas pela metrópole e maior participação na vida política da
colónia.

2.5. Organização Política

A organização política das colónias da América inglesa procurou seguir a estrutura do


modelo inglês de Estado. Assim, cada colónia tinha uma casa legislativa, que era uma
espécie de parlamento.

No sistema inglês, essa casa era dividida em duas câmaras: a Câmara dos Lordes,
também chamada de Câmara Alta, e a Câmara dos Comuns, também conhecida como
Câmara Baixa. Assim, na maior parte das colónias, a casa legislativa também se
estruturava em duas instituições: o Conselho, com membros escolhidos directamente
pela Coroa inglesa (como ocorria na Câmara dos Lordes), e a Assembleia Legislativa,
cujos membros eram escolhidos pelo voto (como ocorria na Câmara dos Comuns).

Para participar das eleições, como eleitor ou candidato, era necessário comprovar a
renda e a posse de uma quantidade mínima de propriedades, ou seja, o voto era
censitário. Apenas os homens podiam participar desses processos e, em algumas
colónias, além desses critérios, era obrigatório que o candidato fosse seguidor de uma
determinada religião.

Cada colónia tinha um governador, que, na maior parte das vezes, não era escolhido por
eleição – situação reivindicada muitas vezes por algumas colónias do Norte e do Centro.
No Sul, eles eram geralmente escolhidos pelo rei. Em algumas épocas, nas colónias
sulistas, os fazendeiros mais ricos e poderosos agiam como governadores ou escolhiam
alguém de sua confiança para exercer a função.

Conclusão
Chegando ao fim deste trabalho, conclui se que a região norte das Treze Colónias foi
colonizada principalmente por pessoas que fugiam de perseguições religiosas na
Europa. De modo geral, eram colonos que cultivavam produtos agrícolas em pequenas
propriedades rurais. Eles mesmos e suas famílias trabalhavam na terra. Essa região ficou
conhecida como Nova Inglaterra; seus moradores dedicavam-se ao chamado comércio
triangular. Veja um exemplo de como esse comércio funcionava: os comerciantes da
Nova Inglaterra compravam melaço nas Antilhas e com ele produziam uma bebida
alcoólica chamada rum, que, levada à África, era trocada por pessoas escravizadas; em
seguida, essas pessoas eram revendidas em outras colónias inglesas, ao sul da Nova
Inglaterra, e também nas próprias Antilhas. Outros produtos fizeram parte desse
comércio, como podemos observar no mapa ao lado.

Bibliografia
Boyer, P. S.; et al. (2003). The enduring vision: a history of the American people (em
inglês). Boston: Houghton Mifflin. 

Harman, C. (1999). A People’s History of the World. Londres: Bookmarks,

Harvey, D. (2005). A Brief History of Neo-Liberalism. Oxford: Oxford University


Press,

Karnal, L. (2008). A Formação da Nação. In.: KARNAL, Leandro (org.). História dos
Estados Unidos. São Paulo: Contexto, p. 75"

Middlekauff, Robert (2007). The Glorious Cause: The American Revolution, 1763-


1789 (em inglês). [S.l.]: Oxford University Press. 752 páginas. 

Richter, Daniel K.; et al. (2011). Before the Revolution (em inglês). [S.l.]: Harvard
University Press. 502 páginas. ISBN 978-06-740-5580-3. Consultado em 16 de outubro
de 2019

Silva, Daniel Neves. "Independência dos Estados Unidos"; Brasil Escola. Disponível


em: https://brasilescola.uol.com.br/historiag/independencia-estados-unidos.htm. Acesso
em 02 de abril de 2023.

Taylor, A. (2016). American Revolutions: A Continental History, 1750-1804 (em


inglês). [S.l.]: W. W. Norton & Company. 736 páginas. ISBN 978-03-932-5387-0.
Consultado em 16 de outubro de 2019

Zinn, H. (2003). A People’s History of the United States, 1492-Present. Nova York:
Harper Collins,

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