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Universidade Rovuma
2023
Liberato Pedro
Universidade Rovuma
2023
Índice
Introdução......................................................................................................................3
1.2. Antecedentes.......................................................................................................5
Conclusão.....................................................................................................................13
Bibliografia..................................................................................................................14
Introdução
Objectivos
Objectivo geral
Objectivos específicos
Metodologia usada
1.2. Antecedentes
A Guerra dos Sete Anos (1756-1763) foi a mais relevante dessas guerras, pois colocou
franceses e ingleses disputando o controle de territórios na América do Norte. Com a
vitória nessa guerra, a Inglaterra recebeu da França territórios que passaram a ser
almejados pelos colonos.
O interesse dos colonos, no entanto, foi ignorado pela Coroa. Os colonos americanos
desejavam ocupar os novos territórios obtidos, porém a Coroa inglesa, visando
apaziguar as nações indígenas que habitavam aquela região, proibiu qualquer iniciativa
de ocupação e colonização com uma lei em 1763.
Primeiramente pode ser mencionada uma série de conflitos nos quais a Inglaterra se
envolveu. Grande parte deles tinha reflexos no continente americano, a exemplo dos
casos de conflitos contra os franceses, como aconteceu na Guerra dos Sete Anos. No
caso da América, esses conflitos resultavam em combates entre colonos ingleses e
colonos franceses.
Além disso, os colonos sentiram o peso dos impostos aumentar sobre eles porque,
com os conflitos, mais tropas eram enviadas para a América do Norte, e o sustento delas
era obrigação dos colonos. As guerras também exigiam o aumento de impostos dos
colonos, como veremos mais adiante no texto.
Por fim, havia a questão da ocupação das terras do oeste. Essas terras foram
conquistadas dos franceses depois da Guerra dos Sete Anos, e os colonos ingleses
desejavam ocupá-las, mas a Coroa inglesa não permitia a ocupação. A decisão da
Coroa era parte da política inglesa em relação aos indígenas, isto é, a metrópole não
queria ter problemas com os índios que habitavam essas regiões, e a não ocupação das
terras era a melhor forma de evitá-los.
Além disso, a Inglaterra estava passando pelo processo de Revolução Industrial, que foi
responsável pelo desenvolvimento das fábricas. Isso fez com que a produção interna
aumentasse e, consequentemente, a demanda por mercados consumidores também. A
colónia surgiu, então, aos olhos dos metropolitanos, como cliente em potencial.
A maior interferência da metrópole e a procura por ampliar sua exploração sobre a
colónia fizeram com que a Inglaterra decretasse uma série de leis nas décadas de 1760 e
1770 visando aumentar a arrecadação de sua colónia, como:
4. Lei do Selo (1765): decretava que todo documento impresso na colónia deveria
conter um selo britânico para oficializá-lo.
Todas essas leis evidenciaram a política inglesa que procurava aumentar a exploração
sobre sua colónia. Os colonos, naturalmente, não ficaram satisfeitos com essas acções
metropolitanas e passaram a defender a independência das colónias.
Um grande impulso a esse comércio foi conseguido com a aprovação, em 1651, dos
Atos de Navegação, que estipulavam que poderiam desembarcar nos portos ingleses
apenas as mercadorias dos navios britânicos ou da nacionalidade de origem das
mercadorias.
Primeira exploração inglesa na América foi comandada por Walter Raleigh, com a
concessão de Elizabeth I. Ele estabeleceu o primeiro núcleo colonial na terra baptizada
de Virgínia. A tentativa fracassou em razão de ataques dos povos indígenas, da fome e
das doenças.
Esta guerra ocorreu entre a Inglaterra e a França entre os anos de 1756 e 1763. Foi uma
guerra pela posse de territórios na América do Norte e a Inglaterra saiu vencedora.
Mesmo assim, a metrópole resolveu cobrar os prejuízos das batalhas dos colonos que
habitavam, principalmente, as colónias do norte. Com o aumento das taxas e impostos
metropolitanos, os colonos fizeram protestos e manifestações contra a Inglaterra.
A Inglaterra resolveu aumentar vários impostos e taxas, além de criar novas leis que
tiravam a liberdade dos norte-americanos. Dentre estas leis podemos citar: Lei do Chá
(deu o monopólio do comércio de chá para uma companhia comercial inglesa), Lei do
Selo (todo produto que circulava na colónia deveria ter um selo vendido pelos ingleses),
Lei do Açúcar (os colonos só podiam comprar açúcar vindo das Antilhas Inglesas).
Estas taxas e impostos geraram muita revolta nas colónias. Um dos acontecimentos de
protesto mais conhecidos foi a Festa do Chá de Boston ( The Boston Tea Party ). Vários
colonos invadiram, a noite, um navio inglês carregado de chá e, vestidos de índios,
jogaram todo carregamento no mar. Este protesto gerou uma forte reacção da metrópole,
que exigiu dos habitantes os prejuízos, além de colocar soldados ingleses cercando a
cidade.
No sistema inglês, essa casa era dividida em duas câmaras: a Câmara dos Lordes,
também chamada de Câmara Alta, e a Câmara dos Comuns, também conhecida como
Câmara Baixa. Assim, na maior parte das colónias, a casa legislativa também se
estruturava em duas instituições: o Conselho, com membros escolhidos directamente
pela Coroa inglesa (como ocorria na Câmara dos Lordes), e a Assembleia Legislativa,
cujos membros eram escolhidos pelo voto (como ocorria na Câmara dos Comuns).
Para participar das eleições, como eleitor ou candidato, era necessário comprovar a
renda e a posse de uma quantidade mínima de propriedades, ou seja, o voto era
censitário. Apenas os homens podiam participar desses processos e, em algumas
colónias, além desses critérios, era obrigatório que o candidato fosse seguidor de uma
determinada religião.
Cada colónia tinha um governador, que, na maior parte das vezes, não era escolhido por
eleição – situação reivindicada muitas vezes por algumas colónias do Norte e do Centro.
No Sul, eles eram geralmente escolhidos pelo rei. Em algumas épocas, nas colónias
sulistas, os fazendeiros mais ricos e poderosos agiam como governadores ou escolhiam
alguém de sua confiança para exercer a função.
Conclusão
Chegando ao fim deste trabalho, conclui se que a região norte das Treze Colónias foi
colonizada principalmente por pessoas que fugiam de perseguições religiosas na
Europa. De modo geral, eram colonos que cultivavam produtos agrícolas em pequenas
propriedades rurais. Eles mesmos e suas famílias trabalhavam na terra. Essa região ficou
conhecida como Nova Inglaterra; seus moradores dedicavam-se ao chamado comércio
triangular. Veja um exemplo de como esse comércio funcionava: os comerciantes da
Nova Inglaterra compravam melaço nas Antilhas e com ele produziam uma bebida
alcoólica chamada rum, que, levada à África, era trocada por pessoas escravizadas; em
seguida, essas pessoas eram revendidas em outras colónias inglesas, ao sul da Nova
Inglaterra, e também nas próprias Antilhas. Outros produtos fizeram parte desse
comércio, como podemos observar no mapa ao lado.
Bibliografia
Boyer, P. S.; et al. (2003). The enduring vision: a history of the American people (em
inglês). Boston: Houghton Mifflin.
Karnal, L. (2008). A Formação da Nação. In.: KARNAL, Leandro (org.). História dos
Estados Unidos. São Paulo: Contexto, p. 75"
Richter, Daniel K.; et al. (2011). Before the Revolution (em inglês). [S.l.]: Harvard
University Press. 502 páginas. ISBN 978-06-740-5580-3. Consultado em 16 de outubro
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Zinn, H. (2003). A People’s History of the United States, 1492-Present. Nova York:
Harper Collins,