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ESCOLA ESTADUAL ALLYRIO DE FIGUEIREDO BRASIL

ISABELLE SILVA SOBRINHO

INDEPENDÊNCIA DOS ESTADOS UNIDOS

Guarulhos - SP
2019
ISABELLE SILVA SOBRINHO

INDEPENDÊNCIA DOS ESTADOS UNIDOS

Guarulhos – SP
2019
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO......................................................................... 1
2. O CAMINHO PARA A INDEPENDÊNCIA............................... 2
3. O PRÉ-GUERRA..................................................................... 3
4. A GUERRA DE INDEPENDÊNCIA......................................... 4
5. CONSEQUÊNCIAS PÓS-GUERRA........................................ 5
6. CONCLUSÃO.......................................................................... 6
REFERÊNCIAS........................................................................... 7
1. INTRODUÇÃO

O presente trabalho tem foco em abordar a Independência dos Estados Unidos,


também conhecida como Revolução Americana ou Independência das Treze
Colônias. Nele serão apresentadas explicações sobre o contexto em que essa
Revolução nasce e se expande, os motivos que alimentou seu crescimento, e as
consequências resultantes dela.
Tem-se como intuito também mostrar os efeitos que esse processo de
independência teve no país como um todo e nas Américas em si, além de pontuar
os eventos cruciais para a realização desse acontecimento histórico e explicar como
certos pontos afetam todos os grupos envolvidos.
2. O CAMINHO PARA A INDEPENDÊNCIA

A independência dos Estados Unidos, ou Independência das Treze Colônias


como também é conhecida, ocorreu no século XVIII.
Após uma grande fase de guerras, com foco maior na Guerra dos Sete Anos
(1756-1763), a Inglaterra se encontrou em uma grande crise econômica devido aos
gastos com as guerras. Visando um retorno monetário imediato, a Inglaterra passou
a implementar uma série de leis nas colônias norte-americanas que não só
aumentavam drasticamente os impostos como também aumentavam o nível de
controle Inglês nas colônias que, até então, eram autônomas economicamente
devido ao até então desinteresse dos Ingleses nelas.
Essas leis eram: A Lei do Açúcar (1764), que cobrava impostos pela exportação
do produto e proibia o consumo caso não fosse produzido pelo Império Inglês; A Lei
do Selo (1765) que decretou que todos os documentos, livros e jornais que eram
publicados necessitavam de um selo inglês para circular pela colônia, sendo esse
selo pago; e a Lei do Chá (1773), que determinava que os colonos somente
poderiam consumir o chá inglês, comercializado pela Companhia de Comércio das
Índias Ocidentais.
A Lei do Chá foi o estopim para os colonos já insatisfeitos com as medidas da
Inglaterra e essa insatisfação gerou um ato de protesto conhecido como A Festa do
Chá de Boston, onde colonos se disfarçaram de nativos e, após a invasão do Porto
de Boston, lançaram carregamentos de chá ao mar.
A retaliação inglesa chegou em forma de mais uma série de medidas chamadas
de Leis Intoleráveis (1774), que determinava, entre outras, as seguintes leis: Lei do
Porto de Boston, que determinou o fechamento do Porto de Boston após o protesto
e a Lei do Aquartelamento, que obrigava os colonos a ceder alojamento para
soldados britânicos.
Essas medidas afetavam diretamente a economia e a liberdade das colônias e a
insatisfação dos colonos continuou crescendo até o momento que essa insatisfação
se tornou um movimento organizado, com foco na burguesia colonial, preparando o
caminho para os primeiros passos em busca da independência.
3. O PRÉ-GUERRA

Em 1774 ocorreu o Congresso Continental da Filadélfia, onde os colonos, com


exceção dos representantes da Geórgia, se reuniram sem fins separatistas para
redigir um documento para o governo inglês protestando as leis impostas, ainda que
afirmassem lealdade ao rei.
Novamente a reação inglesa não foi boa e como respostas novas leis foram
criadas e as já existentes foram ficando gradativamente mais controladoras. Em 4 de
julho de 1776 o Segundo Congresso Continental da Filadélfia ocorreu, contando com
representantes de todas as colônias dessa vez, e nesse congresso os colonos
decidiram não mais se manter sob o domínio inglês, proclamando sua
independência e elaborando a Declaração de Independência dos Estados Unidos,
redigida por Thomas Jefferson.
Após a declaração inicia-se a Guerra de Independência dos Estados Unidos e o
combate entre colonos e ingleses que irá durar de 1776 a 1783.
4. A GUERRA DE INDEPENDÊNCIA

Tendo George Washington como comandante do Exército Continental, os


colonos lutaram contra os ingleses de forma violenta e sangrenta, enfrentando uma
grande desvantagem contra o exército inglês nos primeiros combates devido a falta
de estrutura e quantidade de seu próprio exército.
Não demorou muito para que a França e a Espanha decidissem apoiar os
colonos em seu desejo pela independência através, principalmente, do fornecimento
de soldados, tendo a primeira a se motivar devido a derrota para sua maior rival na
Guerra dos Sete Anos e achar na Guerra de Independência a brecha perfeita para
uma revanche, formando assim a aliança que levaria o povo norte-americano a
vitória e, consequentemente, a conquista do reconhecimento de sua independência
como país.
Em 1781 ocorreu a Batalha de Yorktown, onde os colonos e os aliados franceses
do marquês La Fayatte, aristocrata e militar francês, enfrentaram os britânicos sob o
comando do Lord Charles Cornwallis, comandante chefe inglês do exército. Essa
batalha foi responsável por trazer a vitória final para os colonos americanos e o fim
para a guerra.
Após a derrota definitiva, a Inglaterra foi obrigada a reconhecer a independência
do, agora país, Estados Unidos, e isso aconteceu através do Tratado de Paris, em
1783.
5. CONSEQUÊNCIAS PÓS-GUERRA

A consolidação dos Estados Unidos como nação independente foi apenas uma
das consequências do término da guerra. Após a Revolução, e por consequência
dela, os ideais iluministas que guiaram boa parte do processo de independência do
país se espalharam ainda mais pelas regiões vizinhas e inspiraram movimentos pela
libertação colonial em outras partes da América, se tornando o empurrão necessário
para a queda do sistema colonial nas américas.
Não apenas a França e a Espanha recuperaram parte de seus territórios após a
derrota britânica, como o Estados Unidos passou por um grande processo de
expansão territorial depois da Inglaterra ceder terras nas regiões entre os Montes
Apalaches e o Rio Mississipi. O republicanismo se consolidou como alternativa
política nas Américas e a divisão interna entre norte e sul foi inevitável devido às
divergências de interesses políticos e econômicos de ambos os lados, coisa que
gerou uma Guerra Civil anos depois.
6. CONCLUSÃO

O processo de independência dos Estados Unidos é o perfeito exemplo do poder


da revolta popular e, principalmente, de como as ideias iluministas mudaram o
mundo em todos os lugares que alcançou. Além disso, compreender esse processo
de forma ampla ajuda a entender muitas características do ocidente de hoje e como
se originaram certos aspectos do poder e influência dos EUA nas Américas
atualmente.
Cada parte deste processo foi importante e indispensável, assim como as figuras
que as representaram, e revela algo crucial do cenário da época não apenas na
América, mas também na Europa, coisa que ajuda a entender a situação política e
econômica de outros países que enfrentaram situações semelhantes no mesmo
período.
REFERÊNCIAS

ANDRIETTA, Matheus. Entenda o Processo de Independência das Treze

Colônias Inglesas. Infoenem, 2016. Disponível em:

<https://www.infoenem.com.br/entenda-o-processo-de-independencia-das-treze

colonias-inglesas/>. Acesso em: 8 de nov. de 2019.

BRITO, Raquel. Independência dos Estados Unidos da América (Resumo).


Stoodi, 2018. Disponível em:
<https://www.stoodi.com.br/blog/2018/05/22/independencia-dos-estados-unidos/>.
Acesso em: 8 de nov. de 2019

SILVA, Daniel Neves. Independência dos Estados Unidos. Brasil Escola.


Disponível em: <https://brasilescola.uol.com.br/historiag/independencia-estados-
unidos.htm.> Acesso em: 08 de nov. de 2019.

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