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E por quanto o dito falecido rei Jaime II, havendo abdicado ao Governo e
ao trono, que por conseguinte encontrou-se vacante, Sua Alteza,
o Príncipe de Orange (de quem quis Deus Todo-Poderoso fazer o glorioso
instrumento da libertação deste Reino do Papismo e do poder arbitrário),
fez (por conselho dos Lordes espirituais e temporais e diversas pessoas
dentre os principais Comuns) com que se escrevessem cartas aos Lordes
Protestantes e outras cartas aos vários Condados, cidades, universidades,
burgos e cinco portos, para que elegessem pessoas que os representasse,
como era de direito, ante ao Parlamento que se reunirá e sessionará em
Westminster, no vigésimo segundo dia de janeiro do presente ano 1688,
para impedir que suas leis religiosas e liberdades continuassem outra vez
em perigo de se verem subvertidas, pelo que se organizaram as eleições a
este efeito.
E feito isto, os ditos Lordes espirituais e temporais e os Comuns,
de acordo com suas respectivas cartas e eleições desta nação, tomando em
sua mais séria consideração os melhores meios pelos quais obter os fins
antes mencionados, em primeiro lugar (como haviam usualmente feito seus
antepassados em casos semelhantes), para a reivindicação e afirmação de
seus antigos direitos e liberdades, declara:
Feito que suas ditas Majestades aceitaram a Coroa e a Dignidade Real dos
Reinos de Inglaterra, França e Irlanda e dos domínios pertencentes a eles,
de acordo com a resolução e desejo dos ditos Lordes, e Comuns, contidos
nesta declaração. E com isto Suas Majestades também assentiram com que
os Lordes, espirituais e temporais, e Comuns, constituindo as Câmaras do
Parlamento, com a anuência de Suas Reais Majestades, deveriam continuar
em sessão, fazendo efetiva provisão para o estabelecimento das leis de
religião e liberdades deste Reino, de maneira que as mesmas não caiam de
novo em perigo de serem subvertidas no futuro.