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Defesa de Direitos

Tirinha
Recapitulação das lições anteriores
• Respeito aos governantes
• Jesus não veio fundar um reino político
• Liberdade, não autoritarismo
• Convencimento
• A união Igreja-Estado puniu os “hereges”, pois
transforma a falta religiosa em crime contra o Estado.
• Essa união vai se repetir no fim dos tempos
Quando a perseguição chegar,
como devemos agir?
Os Puritanos
Os Puritanos
Os Puritanos
• Em 1600 a Inglaterra já era protestante (Anglicana)
• Porém muitos protestantes achavam que a igreja
Anglicana era muito parecida com a Igreja Católica.
• Eles queriam uma reforma maior na Igreja, livre dos
rituais romanos, uma igreja mais pura. Assim foram
chamados de Puritanos Separatistas.
• Foram perseguidos pelo Rei James (Igreja/Estado)
Igreja sem papa
Estado sem Rei
O GC – cap. 16
• O Mais Sagrado Direito do Homem
Foi o desejo de liberdade de consciência que inspirou os peregrinos a
enfrentar os perigos da longa jornada através do mar, a suportar as agruras e
riscos das selvas e lançar, com a bênção de Deus, nas praias da América do
Norte, o fundamento de uma poderosa nação. Entretanto, sinceros e
tementes a Deus como eram, os peregrinos não compreendiam ainda o
grande princípio da liberdade religiosa. A liberdade, por cuja obtenção tanto
se haviam sacrificado, não estavam igualmente dispostos a conceder a
outros. “Muito poucos, mesmo dentre os mais eminentes pensadores e
moralistas do século XVII, tinham exata concepção do grandioso princípio —
emanado do Novo Testamento — que reconhece a Deus como único juiz da
fé humana.” — Martyn. — pag. 292
O GC – cap. 16
A doutrina de que Deus confiara à igreja o direito de reger a
consciência e de definir e punir a heresia, é um dos erros papais mais
profundamente arraigados. Conquanto os reformadores rejeitassem o
credo de Roma, não estavam inteiramente livres de seu espírito de
intolerância. As densas trevas em que, através dos longos séculos de
domínio, havia o papado envolvido a cristandade inteira, não tinham
sido mesmo então completamente dissipadas. Disse um dos principais
ministros da colônia da Baía de Massachusetts: “Foi a tolerância que
tornou o mundo anticristão; e a igreja nunca sofreu dano com a
punição dos hereges.” — Martyn. – pag. 293
O GC – cap. 16
Foi adotado pelos colonos o regulamento de que apenas
membros da igreja poderiam ter voz ativa no governo civil.
Formou-se uma espécie de Estado eclesiástico, exigindo-se
de todo o povo que contribuísse para o sustento do clero,
concedendo-se aos magistrados autorização para suprimir
a heresia. Assim, o poder secular encontrava-se nas mãos
da igreja. Não levou muito tempo para que estas medidas
tivessem o resultado inevitável: a perseguição. – pag. 293
Os julgamentos das bruxas de
Salém – 1692
Roger Williams
• Chegou às colônias em 1631
• Era um ministro anglicano
• Inconformado com o rigor da
estrutura religiosa da Igreja
Anglicana
• Ele encontrou o mesmo rigor nas
colônias puritanas
Roger Williams
A assistência aos cultos da igreja oficial era exigida sob pena de multa ou
prisão. “Williams reprovou a lei; o pior regulamento do Código inglês era o
que tornava obrigatória a assistência à igreja da paróquia. Obrigar os
homens a unirem-se aos de credo diferente, considerava ele como flagrante
violação de seus direitos naturais; arrastar ao culto público os irreligiosos e
os que não queriam, apenas se assemelhava a exigir a hipocrisia. ...
‘Ninguém deveria ser obrigado a fazer culto’, acrescentava ele, ‘ou custear
um culto, contra a sua vontade.’ ‘Pois quê?’ exclamavam seus antagonistas,
aterrados com os seus dogmas, ‘não é o obreiro digno de seu salário?’ ‘Sim’,
replicou ele, ‘dos que o assalariam.’” — Bancroft. - GC pag. 294
Roger Williams
Roger Williams era respeitado e amado como ministro fiel e homem
de raros dons, de inflexível integridade e verdadeira benevolência;
contudo, sua inabalável negação do direito dos magistrados civis à
autoridade sobre a igreja, e sua petição de liberdade religiosa, não
podiam ser toleradas. A aplicação desta nova doutrina, dizia-se
insistentemente, “subverteria o fundamento do Estado e do governo
do país.” — Bancroft. Foi sentenciado a ser banido das colônias, e
finalmente, para evitar a prisão, obrigado a fugir para a floresta
virgem, debaixo do frio e das tempestades do inverno. – GC pag. 294
Roger Williams
Tomando finalmente, depois de meses de sofrimentos e vagueações, rumo às
praias da Baía de Narragansett, lançou ali os fundamentos do primeiro Estado
dos tempos modernos que, no mais amplo sentido, reconheceu o direito da
liberdade religiosa.

O princípio fundamental da colônia de Roger Williams era “que todo homem


teria liberdade para adorar a Deus segundo os ditames de sua própria
consciência.” — Martyn. Seu pequeno Estado — Rhode Island — tornou-se o
refúgio dos oprimidos, e cresceu e prosperou até que seus princípios básicos
— a liberdade civil e religiosa — se tornaram as pedras angulares da
República Americana. – GC pag. 295
Roger Williams
Estava demonstrado que os princípios da Bíblia
constituem a mais segura salvaguarda da grandeza
nacional. As fracas e isoladas colônias desenvolveram-
se em confederação de poderosos Estados, e o mundo
notava com admiração a paz e prosperidade de “uma
igreja sem papa e um Estado sem rei”. – GC pag. 296
Quando a perseguição chegar,
como vamos agir?
Muitas vezes, teremos que
fugir!
• Mateus 4:12-13
• Mateus 10:23
• Mateus 24:15-16
Apóstolo Paulo
Atos 16
¹⁹ Vendo os seus senhores que se lhes desfizera a esperança do lucro, agarrando em
Paulo e Silas, os arrastaram para a praça, à presença das autoridades;
²⁰ e, levando-os aos pretores, disseram: Estes homens, sendo judeus, perturbam a nossa
cidade,
²¹ propagando costumes que não podemos receber, nem praticar, porque somos
romanos.
²² Levantou-se a multidão, unida contra eles, e os pretores, rasgando-lhes as vestes,
mandaram açoitá-los com varas.
²³ E, depois de lhes darem muitos açoites, os lançaram no cárcere, ordenando ao
carcereiro que os guardasse com toda a segurança.

Atos 16:19-23
²⁵ Por volta da meia-noite, Paulo e Silas oravam e cantavam
louvores a Deus, e os demais companheiros de prisão
escutavam.
²⁶ De repente, sobreveio tamanho terremoto, que sacudiu
os alicerces da prisão; abriram-se todas as portas, e
soltaram-se as cadeias de todos.

Atos 16:25,26
³⁵ Quando amanheceu, os pretores enviaram oficiais de justiça, com a
seguinte ordem: Põe aqueles homens em liberdade.
³⁶ Então, o carcereiro comunicou a Paulo estas palavras: Os pretores
ordenaram que fôsseis postos em liberdade. Agora, pois, saí e ide em paz.
³⁷ Paulo, porém, lhes replicou: Sem ter havido processo formal contra nós, nos
açoitaram publicamente e nos recolheram ao cárcere, sendo nós cidadãos
romanos; querem agora, às ocultas, lançar-nos fora? Não será assim; pelo
contrário, venham eles e, pessoalmente, nos ponham em liberdade.

Atos 16:35-37
Era dos direitos
Pergunta
• Antes: Paulo não exigiu seu direito como cidadão
romano
• Depois: Paulo fez questão de ser tratado como
cidadão romano.
Por quê?
Atos 18
¹² Quando, porém, Gálio era procônsul da Acaia, levantaram-se os judeus,
concordemente, contra Paulo e o levaram ao tribunal,
¹³ dizendo: Este persuade os homens a adorar a Deus por modo contrário à lei.
¹⁴ Ia Paulo falar, quando Gálio declarou aos judeus: Se fosse, com efeito, alguma
injustiça ou crime da maior gravidade, ó judeus, de razão seria atender-vos;
¹⁵ mas, se é questão de palavra, de nomes e da vossa lei, tratai disso vós
mesmos; eu não quero ser juiz dessas coisas!

Atos 18:12-15
Atos 22
²² Ouviram-no até essa palavra e, então, gritaram, dizendo: Tira tal homem da terra,
porque não convém que ele viva!
²³ Ora, estando eles gritando, arrojando de si as suas capas, atirando poeira para os ares,
²⁴ ordenou o comandante que Paulo fosse recolhido à fortaleza e que, sob açoite, fosse
interrogado para saber por que motivo assim clamavam contra ele.
²⁵ Quando o estavam amarrando com correias, disse Paulo ao centurião presente: Ser-
vos-á, porventura, lícito açoitar um cidadão romano, sem estar condenado?
²⁶ Ouvindo isto, o centurião procurou o comandante e lhe disse: Que estás para fazer?
Porque este homem é cidadão romano.

Atos 22:22-26
Pergunta
• Como saber quando devemos abrir mão
silenciosamente de nossos direitos e quando
devemos defendê-los?
Sexta-Feira
• “Em casos em que somos levados perante os
tribunais, devemos abrir mão de nossos
direitos, a menos que isso nos coloque em
conflito com Deus. Não estamos pleiteando
por nossos direitos, mas pelo direito de Deus
ao nosso serviço. ” (Ellen White, Eventos Finais
[1992], 146.)
¹⁷ E acautelai-vos dos homens; porque vos entregarão aos tribunais e vos
açoitarão nas suas sinagogas;
¹⁸ por minha causa sereis levados à presença de governadores e de reis,
para lhes servir de testemunho, a eles e aos gentios.
¹⁹ E, quando vos entregarem, não cuideis em como ou o que haveis de
falar, porque, naquela hora, vos será concedido o que haveis de dizer,
²⁰ visto que não sois vós os que falais, mas o Espírito de vosso Pai é quem
fala em vós.

Mateus 10:17-20
¹¹ Na noite seguinte, o Senhor, pondo-se ao lado dele,
disse: Coragem! Pois do modo por que deste
testemunho a meu respeito em Jerusalém, assim
importa que também o faças em Roma.

Atos 23:11
³⁰ Por dois anos, permaneceu Paulo na sua própria casa,
que alugara, onde recebia todos que o procuravam,
³¹ pregando o reino de Deus, e, com toda a intrepidez,
sem impedimento algum, ensinava as coisas referentes ao
Senhor Jesus Cristo.

Atos 28:30,31
¹² Quero ainda, irmãos, cientificar-vos de que as coisas que me aconteceram têm, antes,
contribuído para o progresso do evangelho;
¹³ de maneira que as minhas cadeias, em Cristo, se tornaram conhecidas de toda a guarda
pretoriana e de todos os demais;
¹⁴ e a maioria dos irmãos, estimulados no Senhor por minhas algemas, ousam falar com mais
desassombro a palavra de Deus.

Filipenses 1:12-14

²² Todos os santos vos saúdam, especialmente os da casa de César.

Filipenses 4:22

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