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Revolução

Industrial

Esses capitalistas não poderiam ter prosperado na falta de um mercado em expansão para os
seus produtos. A existência desse mercado ajuda a explicar porque a revolução industrial teve
lugar na Europa. Desde o começo do século XVII, a história exploração comercial ultramarina
tinha estado a 1) abrir novos territórios ao comércio europeu.A Índia, a África, a América do
norte e a do sul haviam sido integradas ao esquema da expansão econômica europeia. As
colônias nas dependências comerciais ganhavam feição econômica à vontade da Europa. 2) O
contínuo crescimento da população da Inglaterra também contribuiu para que a revolução
ocorresse na Europa. O crescimento demográfico em tal escala proporcionou, tanto quanto a
expansão ultramarina, um mercado sempre crescente para os bens manufaturados. Fornecia,
ademais, uma reserva adequada - e mais tarde um excedente – De homens, mulheres e crianças
para trabalharem na manufatura desses bens, Em casa ou nas fábricas.

1. Revolução Industrial na Inglaterra

Foi na Inglaterra que começou a revolução industrial. A economia inglesa havia


progredido mais que a de qualquer outro país em direção à abundância. As pessoas estavam
em condições de vender o excedente das mercadorias que produziam ao mercado que se
expandia constantemente; e que mais pessoas disponham de dinheiro suficiente para
adquirir os bens oferecidos no mercado. Os trabalhadores ingleses gastavam menor
proporção de sua renda em alimentação e podiam ocasionalmente dispor de algum dinheiro
para artigos que eram comprados, e não feitos em casa.
Outro indício dessa crescente fatura foi o número de leis para o fechamento de terras
agrícolas aprovadas pelo parlamento inglês, Simpático ao capitalismo, na última metade do
século XVII.
Mas por que a Revolução Industrial teve início na Inglaterra:

1) Economia abundantemente: Outro indício a revolução industrial ter iniciado na


Inglaterra foi a crescente acumulação de capital excedente, derivado de investimentos
em terras e em comércio, e disponível para novas inversões que financiassem outros
empreendimentos econômicos. Os capitais ingleses dispõem de dinheiro suficiente para
custear e manter uma revolução industrial.

2) Abundância de capital e clima de opinião: A revolução, porém necessitava de


alguma coisa a mais, além de dinheiro. Exigia hábitos mentais que encorajassem
investimentos em atividades arriscadas, mas que encerravam enorme possibilidade de
lucro. Na Inglaterra, muito mais do que no continente, virou a busca da Riqueza era
visto como um digno objetivo na vida.
3) Mercados crescentes: Nos anos que antecederam a revolução industrial, o
parlamento aprovou uma média de 40 leis por ano para financiamento de estradas;
durante o mesmo período assistiu se à construção de canais e abertura de portos e vias
navegáveis.

4) Expansão ultramarina: Ao final de toda a guerra importante do século, a Inglaterra


despojava seus inimigos de territórios ultramarinos. Ao mesmo tempo, a Inglaterra
estava penetrando em portos e territórios até então inexplorados, na Índia e na América
do sul, em busca de novos mercados e recursos potenciais. Os ingleses possuíam uma
marinha Mercante capaz de transportar mercadorias a todos os recantos do mundo, bem
como uma força naval experimentada na arte de proteger suas frotas comerciais.

5) Indústria do algodão: Invenção da lançadeira volante (fly-shuttle) e a spinning


Jenny Que acelerou enormemente o processo de tecelagem. Só com a inversão do
bastidor hidráulico de Richard arkwriight, Se tornou possível a produção intensiva das
tramas longitudinais e latitudinais. Essa invenção, juntamente com a mula fiadora
(spinningmule), Que combinava as características da spinning Jenny com as bastidor
hidráulico, solucionou os problemas até então haviam restringidos a produção de pano
de algodão.

6) Crescimento das fábricas: a transição da indústria doméstica para o sistema fabril


não se fez, naturalmente, da noite pro dia. A tecelagem, porém, continuou a ser uma
indústria doméstica até que a invenção de um tear mecânico barato e prático convencer
os empresários de que poderiam poupar dinheiro transferindo o processo das casas dos
artesões para as fábricas. Os tecelões manuais foram, provavelmente, as mais óbvias
vítimas da revolução industrial inglesa. A resistência que opunham para serem
substituídos por máquinas fazia com que continuassem a trabalhar em troca de uma
remuneração cada vez menor.

7) A indústria do ferro: O abundante suprimento de carvão na Grã Bretanha, em


conjunção com a avançada rede de transportes, permitiu aos ingleses, a partir de meados
do século XVII, substituírem a lenha pelo carvão no aquecimento do metal líquido.Uma
série de descobertas possibilitou a economia de combustível, além de melhoria da
qualidade de ferro e a produção de uma maior diversidade de artigos de ferro. A
procura pelo ferro permaneceu alta em decorrência das necessidades de máquinas
fabris, implementos agrícolas e ferragens; e cresceu sensacionalmente com o advento
das estradas de ferro nas décadas de 1830 e 1840.

8) A máquina a vapor: A máquina a vapor substituiu a água como principal força


motriz na indústria.

A revolução industrial na Europa continental


A revolução industrial chegou ao continente europeu por volta de 1830.Enquanto o sistema de
transporte inglês era altamente desenvolvido, isso não acontecia com o da França e da
Alemanha.
Razões do retardo:
1) A Europa central era de tal modo dividida em pequenos principados, cada qual com seu
próprio sistema de impostos e direitos aduaneiros, que se tornava quase impraticável, o
transporte de matérias-primas ou produtos manufaturados a qualquer distância maior. Nem
mesmo a França estava livre do tipo de regulamentação que dificultava o transporte.
Acresce que o continente não for abençoado com a mesma mudança de matérias-primas
que a Inglaterra. A Europa continental, embora mais rica que a Inglaterra em recursos
florestais, não possui um suprimento abundante do combustível que constituía ampla fonte
de energia industrial; até então haviam sido descobertos poucos depósitos importantes de
carvão.

2) Falta de espírito empresarial: antes da revolução francesa os aristocratas do


continente não se dispunham a investir em empreendimento comercial que, em seu
entender, viessem a prejudicar-lhes o prestígio social.

3) Esgotados pela agressividade da guerra e temerosos da desagregação por ela acarretada,


os homens de negócios do continente permaneceram muito mais dispostos que os ingleses a
manter a manufatura e o comércio na mesma escala de antes.
Vários fatores se aliaram para produzir uma atmosfera mais favorável industrialização após
1815:

1) Crescimento da população após 1815: O aumento populacional realmente estimulou


a adoção das técnicas e métodos de produção que haviam transformado a Grã Bretanha.

2) Melhores transportes: Os transportes melhoraram no continente tanto durante as


guerras napoleônicas como depois delas.

3) Centralização: A racionalização, por Napoleão, das instituições francesas imperiais havia


introduzido na Europa a prática da intervenção estatal final seu código jurídico, que garante
a Liberdade de contrato e facilitava a criação de sociedades por ações, estimulou outros
governantes a criança e chama semelhantes para a extinção comercial. Nenhum país
europeu, e situado a Grã Bretanha, foi capaz de construir estradas de ferro sem assistência
financeira do estado. Também no setor privado, deu-se mais atenção no continente do que
na Inglaterra a necessidade de estímulos artificiais a reforma industrial.

4) Falta de técnicos: até produzir seus próprios técnicos, o continente foi obrigado a
depender da capacidade britânica (a Inglaterra não queria que seus métodos de produção
fossem pirateados por outros países). Até 1825, os artesões ingleses estavam proibidos de
emigrar ponte, até 1842, muitas máquinas aperfeiçoadas não podiam ser exportadas.
Entretanto as leis não impediam que os empresários ensina sem suas qualificações a outros
países.

Tecidos: o crescimento da indústria têxtil na Europa foi determinado pelas guerras


napoleônicas. O suprimento de algodão ao continente havia sido interrompido, em virtude do
bloqueio naval imposto pela Grã Bretanha, porém a maior demanda de tecidos de lã por parte
das forças armadas fez com que a Expansão ocorresse mais depressa nesta do que na primeira
indústria.
Indústria pesada: Nesse setor a mudança ocorreu mais tarde do que na Grã Bretanha
coincidiu com o aumento da demanda de vários artigos que tinham aparecido em consequência
da industrialização e da urbanização: dos pontos tubos de ferro, muito utilizados em 1830 para
gás, água esgoto; e máquinas metálicas que substituíam então as de madeira. Por isso, a
indústria de ferro desenvolveu-se mais depressa no continente que atêxtil sendo acompanhada,
onde possível, por um aumento na produção de carvão.

O advento da estrada de ferro

Ainda que a Inglaterra de modo algum perdesse a dianteira, o estímulo proporcionado de


modo geral as economias ocidentais pela introdução do sistema ferroviário em grande parte do
mundo fez com que a Europa continental e América progredissem o suficiente para se
tornarem verdadeiros concorrentes dos britânicos.

As estradas de ferro surgiram para atender 2 necessidades. A primeira era o óbvio


desejo, por parte dos empresários, e transportar suas mercadorias da maneira mais barata e
rápida possível a longas distâncias.
As ferrovias surgiram também para resolver outras necessidades – a necessidade que
tenham os capitalistas de investir seu dinheiro. Aos ingleses que haviam feito consideráveis
fortunas na indústria têxtil restava, depois de pagarem os salários de seus operários de
reinvestirem as somas substanciais em suas fábricas um lucro excedente para o qual
desejavam rendimentos dignos e seguros. As ferrovias trouxeram lhes a solução do problema.
Thomas Brass, O mais famoso dos empreiteiros ingleses nesse setor construiu estradas
de ferro na Itália Argentina, Índia e Austrália.

A segunda: a explosão de ferrovias provocou um surto e expansão em todas as áreas


industriais final não só aumentou enormemente a demanda de carvão e de grande variedade de
bens pesados- trilhos locomotivas vagões ou sinais de chaves de desvio-, como também,
possibilitando um transporte mais rápido das mercadorias da fábrica para o ponto de venda
reduzindo o tempo necessário para vender tais mercadorias. Por fim, o surto das ferrovias
estimulou a produção de a quantidade total de bens materiais que garantiu a rápida conclusão
do processo de industrialização no ocidente.

A industrialização depois de 1850


A maioria dos sistemas de transporte, decorrente da disseminação das estradas de ferro,
ajudou a estimular um aumento na livre movimentação de mercadorias. Criaram-se uniões
monetárias internacionais e foram eliminadas as restrições autorização de vias navegáveis
internacionais como Danubio. A resoZollverein ( união alfandegária) Prussiana, um
organização destinado a facilitar o livre comércio interno, foi criada em 1818 e ampliada nos
20 anos seguintes de modo a abranger a maioria dos principados alemães fora da Áustria.
Um outro motivo para o aumento da produção na Europa continental foi o
desenvolvimento do comércio de matérias-primas. Alan e as peles importadas da Austrália
ajudaram a minorar as consequências da escassez de algodão surgiram após a eclosão da
guerra civil Americana e do bloqueio do sul dos Estados Unidos pela União..
Figuras importantes:

 Thomas Malthus: Fazia parte do grupo chamado economistas clássicos ou


liberais, os elementos principais da teoria dos economistas liberais eram o seguinte:
individualismo econômico, laissez-faire, Obediência a lei natural, obediência a lei
natural, Liberdade de contrato, livre concorrência e livre câmbio.
 Max e Engels: manifesto comunista. fez os operários compreenderem o que o
trabalho fabril e a vida urbana estavam fazendo: transformando os, de homens e
mulheres que eram, em máquinas, ali na 12 disse mesmo como seres humanos
porque estavam alienados de trabalho, sobre o qual não exerciam qualquer controle.
Marx deu aos trabalhadores a percepção de que aquele sofrimento descrito por
Angels tinham um propósito final que representava a contribuição pessoal do
próprio trabalhador para o triunfo definitivo inevitável de sua classe. As teorias de
Marx e de Engels espalharam se pela Europa depois de 1850. essa teoria é
importante por 2 motivos:1)as ideias ajudaram homens e mulheres a compreender
melhor a nova ordem social que havia surgido após a revolução francesa e a
revolução industrial, e o papel que poderiam representar,, como membros de uma
classe, naquela nova ordem. 2) As próprias idéias contribuíram para inspirar as
mudanças e acontecimentos concretos ( de natureza política, social e econômica).

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