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Para se tornar um investidor, você só precisa de uma coisa: querer investir. O resto é muito mais simples do que
se imagina.
Por que quero Investir:
Pretendo investir para obter realização de meus sonhos e uma tranqüilidade na minha aposentadoria. Onde classifico
abaixo como:
de curto prazo: uma renda para eventualidades (1ano);
de médio prazo: compra de uma casa ou de um carro (5 anos);
de longo prazo: garantir uma aposentadoria tranqüila e estudos do meu filho (acima de 5 anos).
Onde posso estar Investindo:
Existem várias opções de investimentos existentes no mercado onde poço estar fazendo as aplicações. De acordo
com meus projetos estarei disponibilizando certa quantia mensalmente para atingir meus objetivos. Alguns produtos
oferecido no mercado:
poupança;
previdência privada;
CDB;
tesouro direto (títulos públicos)
nos Fundos de Curto Prazo, Referenciados DI e Renda Fixa, o dinheiro será aplicado
principalmente em títulos públicos, títulos de empresas privadas e bancos;
no Fundo Cambial, o dinheiro será aplicado em ativos financeiros vinculados à variação do dólar
comercial norte-americano;
nos Fundos Multimercado com Renda Variável, os recursos são alocados em diferentes tipos de
ativos, ou seja, renda fixa, ações e derivativos;
o Fundo Derivativo Moderado utiliza uma carteira diversificada de ativos financeiros, que atuam no
mercado de renda fixa e nos mercados futuros de juros, câmbio e índice de ações;
o Fundo IPrincipal Garantido possui uma carteira composta por títulos de renda fixa prefixados e
operações alavancadas no mercado de renda variável;
nos Fundos de Ações, a carteira será composta principalmente por ações.
obs.:
Preservação do capital => Aplicações em RENDA FIXA
Aumento de capital => Aplicações de maiores RISCOS (AÇÕES)
Qualquer investimento que deixa você intranqüilo é contra-indicado. Não porque seja um péssimo
negócio em termos financeiros,mas porque pode fazê-lo perder noites de sono e aumentar seus
prejuízos em momentos de nervosismo do mercado.
O investimento correto é aquele que deixa você mais perto de seus objetivos
Conceito da diversificação:
Como já dizia o velho ditado: "Não coloque todos os ovos na mesma cesta". Esse ditado traduz o conceito de
diversificação, que recomenda que o investidor deva, na medida do possível, evitar concentrar seus recursos em um
único tipo de investimento.
Com a diversificação não ficarei 100% dependente do comportamento que um ativo apresentar em função das
oscilações de mercado
DICA: sempre que possível deve diversificar as aplicações em função da liquidez, rentabilidade desejada, volume
de recursos a ser investido e riscos disposto a ser corrido.
Riscos
de MERCADO : é a probabilidade de variação do valor dos ativos que compõem a carteira de
investimento do fundo, em função de alterações dos diversos fatores que influenciam um
determinado mercado. Ex.: os fundos DI são influenciados pela variação da inflação.
de CREDITO : é a probabilidade de um título, parte integrante da carteira de investimentos do fundo,
não ser honrado por seu emissor ou sofrer atraso em seu pagamento.
de LIQUIDEZ : é a dificuldade na venda de títulos de uma carteira por falta de recursos ou
interesse do mercado em adquiri-los.
PRODUTO OQUE É? PQ INVESTIR? COMO TIRAR PROVEITO
Investidores
É aquele que investe, no mínimo, 95% de Faça depósitos mensais se
conservadores ou
seus recursos em títulos ou operações que pretender usar o dinheiro no
moderados, que
Fundo DI. buscam acompanhar as variações do curto e médio prazo para
buscam boa
Certificado de Depósito Interbancário (CDI) comparar uma casa ou
rentabilidade e pouco
ou a taxa básica de juros - Selic. trocar de carro.
risco.
Deposite parte do seu
Uma alternativa para dinheiro num fundo de RF
É o tipo de fundo que deve manter, no
quem busca boa pré-fixado. Se os Juros
Fundo de mínimo, 8o% de sua carteira em títulos
rentabilidade com um caírem muito, você terá
Renda Fixa. públicos federais ou ativos com baixo risco
pouquinho mais de uma taxa maior. Se subirem
de crédito.
risco. demais, você nem ganha
nem perde dinheiro.
São recomendados
para quem não vai
precisar do dinheiro
Fundo Multi- Combina investimentos em RF, Câmbio, Já que vai correr risco,
aplicado e busca mais
Mercado. Ações e Derivados. escolha um bom gestor.
rentabilidade. Destine
entre 10% a 15% de
sua poupança.
Para quem não tem Experimente o mercado de
Fundo de Investe em ações de empresas listadas na pressa na busca por capitais, mesmo sem
Ações. Bovespa. rentabilidade. Tem conhecer os meandros da
períodos de baixas. bolsa na hora de investir.
Segue um resumo das informações coletadas (Anexo1 – Informação sobre Fundos, Anexo2 – Características dos
Fundos, Anexo3 – Informações sobre investimento em Ações, Anexo4 – Informações sobre Tesouro Direto e Anexo5
– Informações sobre CDB)
Anexo1
FUNDOS
Quais são as vantagens de se aplicar em um fundo?
Montar uma carteira individual fica muitas vezes caro para um investidor sozinho. Os fundos são
compostos por vários aplicadores que juntos, detém maior poder de compra e podem investir em
vários ativos financeiros, possibilitando a diversificação de portfolio. Além disso, saber o que comprar
no momento certo é tarefa que demanda tempo e experiência. Por isso os aplicadores contam com o
trabalho dos administradores de fundos.
O que fazem os gestores de fundos?
Eles administram os recursos do fundo, decidindo em quais ativos devem investir, de acordo com a
política de investimentos definida pelo regulamento. São profissionais especializados que buscam
conciliar retorno com o risco de uma carteira.
O que é taxa de performance?
Taxa cobrada do cotista quando a rentabilidade do fundo supera a de um indicador de referência,
chamado de benchmark do fundo, previamente estabelecido.
Qual é a base de cálculo para a variação do valor das cotas de um fundo?
Dia-a-dia, o valor das cotas que foram compradas no ato da aplicação pode variar conforme as
alterações nos valores dos ativos que compõem a carteira o fundo, descontadas as despesas do fundo,
como por exemplo a taxa de administração.
O que é a carteira de um fundo?
São os diferentes ativos onde estão investidos o patrimônio líquido do fundo.
Como os administradores disponibilizam informações aos cotistas?
A partir de 31/03/2000, para os fundos regulados pela CVM, e de 23/03/2000, para os fundos
regulados pelo Banco Central, passa a ser admitida a utilização do correio eletrônico como forma de
correspondência válida nas comunicações entre o administrador e os cotistas. Além disso, a maioria
deles publica em jornais de grande circulação (e previamente estabelecidos) anúncios de convocação
de Assembléias de Cotistas e as respectivas Atas. No InvestShop, os clientes podem acompanhar
convocações de assembléias, atas e demais informações relevantes através do próprio site.
É obrigatória a divulgação de algum tipo de informação ao público?
É obrigatória a divulgação de uma série de informações ao público e aos cotistas em especial: todas as
taxas e despesas cobradas do cotista, condições de emissão e resgate de cotas, objetivos e política de
investimentos do fundo, abertura periódica da composição da carteira, entre outras. No InvestShop, os
clientes podem acessar todas as informações disponibilizadas pelo administrador, de forma rápida e
cômoda, a qualquer hora do dia.
Meu fundo pode apresentar rentabilidade negativa?
Sim. Fundos de investimentos podem apresentar rentabilidade negativa. Quando estamos aplicando
em um fundo de perfil agressivo, temos que ter em mente o fato de que para alcançar maior
rentabilidade os administradores irão assumir maiores riscos. Portanto, a ocorrência de algum evento
político ou econômico pode levar a uma rentabilidade negativa.
Como se caracteriza a aplicação em fundos?
Um fundo de investimento é uma comunhão de recursos de diversos investidores, recursos estes que
são administrados por profissionais especializados. Ao efetuar uma aplicação, você estará comprando
cotas de participação no patrimônio líquido do fundo. Os recursos dos diversos cotistas do fundo serão
utilizados pelo gestor para comprar ativos no mercado, compondo então a carteira do fundo.
Guia de Fundos
O que são fundos de investimento?
Existe um consenso entre os profissionais da área financeira de que é muito melhor para um investidor
diversificar sua carteira entre várias ações e títulos a apostar tudo em um só investimento. Ao
diversificar, perdas em uma aplicação serão compensadas por ganho em outras. Montar uma carteira
individual fica muitas vezes caro para um pequeno investidor. Saber o que comprar no momento certo
é um trabalho que demanda tempo e experiência. Os administradores de fundos buscam facilitar essa
tarefa.
Os fundos são compostos por vários aplicadores que, juntos, detêm maior poder de compra. Assim,
podem investir em vários ativos financeiros, diversificando o portfólio. No ato da aplicação em um
fundo, o cliente compra um certo número de cotas. O valor das cotas pode variar dia a dia, conforme
as alterações nos valores dos ativos que compõem a carteira do fundo.
Ao aplicar em fundos de investimentos, você terá seu dinheiro administrado por profissionais
especializados que buscam conciliar retorno com risco de uma carteira. No InvestShop.com você
poderá investir em diversos fundos. Clique aqui para conhecê-los.
Cotas
Apropriação/Provisão: Reconhecimento de despesas do fundo que não foram pagas mas que já
foram abatidas das despesas do valor da cota e, conseqüentemente, do patrimônio líquido do fundo.
Patrimônio Líquido: Conjunto dos ativos de um fundo, descontadas as despesas inerentes à
administração do fundo e as taxas de administração e performance.
Data de Cotização: A data em que os recursos são convertidos em cotas, no caso de uma aplicação, e
cotas são convertidas em reais, no caso de um resgate.
D0, D1 etc: O número após o "D" representa o dia em que é feita a conversão das cotas em reais ou
dos reais em cotas. Por exemplo, uma aplicação em D0 significa que a conversão ocorre no próprio dia
da solicitação. Um resgate em D1 significa que a conversão das cotas em reais ocorre no dia útil
seguinte ao da solicitação do resgate.
Taxas de Remuneração
Os administradores/gestores dos fundos de investimento são remunerados através da cobrança de
duas taxas, que são descontadas diretamente do valor da cota.
Taxa de Administração: Taxa cobrada pela instituição financeira pela administração de um fundo de
investimento. Como trata-se da remuneração do serviço prestado pela instituição, fica a critério dela
estabelecer o valor percentual dessa taxa, que no entanto está pré-estabelecida no regulamento do
fundo. Todo fundo de investimento tem uma taxa de administração. Fundos diferentes têm taxas
diferentes.
Taxa de Performance: Taxa percentual cobrada pelos bancos sobre uma parcela da rentabilidade do
fundo de investimento, que exceder a variação de um determinado índice previamente estabelecido.
Ex.: se a taxa de performance é de 25% sobre o IGP-M, significa que este percentual será cobrado
sobre os rendimentos que ultrapassarem a variação do IGP-M no período.
Política de Investimentos
Na administração de recursos, política de investimentos é a definição das regras e forma de atuação de
como determinado fundo seria administrado.
Alavancagem: Conceito que define o grau de utilização de recursos de terceiros para aumentar as
possibilidades de lucro, aumentando conseqüentemente o grau de risco da operação. No mercado
financeiro também é utilizada a expressão equivalente em inglês - financial leverage. No caso de uma
empresa, quanto maior seu grau de endividamento maior é a sua alavancagem. No caso do mercado
financeiro, um exemplo é comprar um lote de ações pagando somente parte de seu valor nos
mercados de opções, termo e futuro. Se ocorrer uma valorização desses papéis, o investidor é
extremamente beneficiado, pois a quantia inicialmente investida é reduzida e seu retorno é bem mais
acentuado. O inverso é verdadeiro: se ocorrer uma desvalorização desses papéis, o valor das opções
compradas será drasticamente reduzido.
Alocação: Distribuição dos recursos de um fundo entre diversos ativos e mercados, com objetivos
principais de diluição de riscos e diversificação de portfólio visando a uma maior rentabilidade da
carteira.
Composição da Carteira: A composição da carteira é a materialização da política e das estratégias de
investimento de um fundo. É importante para o quotista conhecer a composição da carteira do fundo
no qual investe, para que possa avaliar a qualidade dos ativos e da administração do fundo, a
conformidade da atuação do administrador com relação à estratégia e a política de investimentos pré-
estabelecida e os riscos do fundo.
Estratégias de Investimento
Administração Ativa: Tipo de estratégia para se administrar um fundo de investimento, na qual o
administrador do fundo constitui uma carteira, mas não necessariamente investe em ações
representativas de um índice qualquer. O administrador compra e vende ações tentando obter uma
rentabilidade que supere a do índice estabelecido como referência. A diferença com a administração
passiva, é que na ativa não há a réplica da carteira do índice, este sendo tomado apenas como um
referencial cuja administração ativa tenta atingir e/ou superar.
Administração Passiva: Tipo de estratégia para se administrar um fundo de investimento, na qual o
administrador do fundo investe em ações buscando replicar a carteira de um índice previamente
definido. Desta maneira, o retorno do fundo corresponderá aproximadamente ao retorno do índice
escolhido. A diferença com administração ativa, é que na passiva há a réplica da carteira do índice.
Indicadores de Desempenho
Volatilidade: Grau médio de variação das cotações de um título ou fundo de investimento, em um
determinado período de tempo. Alta volatilidade significa que o valor da cota apresenta forte variação.
A volatilidade é um dos indicadores de risco mais utilizados pelo mercado.
Índice de Sharpe: Índice utilizado pelos profissionais do mercado financeiro, que relaciona o retorno e
o risco envolvido em determinado investimento, na tentativa de melhor qualificá-lo. Quanto maior o
retorno e menor o risco do investimento, melhor será o Índice de Sharpe. Quando comparamos os
índices de Sharpe de vários fundos, o mais alto é o melhor.
Desvio-padrão: Indicador que mostra a dispersão da rentabilidade de um fundo, a partir dos pontos
máximo e mínimo atingidos.
CDI: Sigla de Certificado de Depósito Interbancário. Assim como o CDB, esta é uma modalidade de
aplicação que pode render tanto uma taxa de juros fixa quanto variável. No entanto este certificado é
negociado exclusivamente entre bancos. Essas transações são fechadas por meio eletrônico e
registradas nos computadores das instituições envolvidas e nos terminais do CETIP. A maioria das
operações são negociadas por um dia. A taxa média diária do CDI de um dia é utilizada como
referencial para o custo do dinheiro (juros). Por este motivo, esta taxa também é utilizada como
referencial para avaliar a rentabilidade das aplicações em fundos de investimento.
Operações
Swap: Jargão utilizado no mercado financeiro para um contrato de troca, seja ele de moedas,
commodities ou ativos financeiros. Ex: se você tiver um ativo que rende uma taxa pré-fixada, por meio
de um contrato de swap, pode trocá-lo por um ativo que renda variação cambial mais um cupom.
Geralmente, é usado pelos investidores como instrumento de proteção contra riscos de mercado.
Hedge: Um movimento de proteção ou estratégia para diminuir o nível de risco de uma determinada
posição. Trata-se de uma operação financeira que pode ser realizada de diversas maneiras (por
exemplo, através de opções ou derivativos) para proteger uma determinada posição contra
indesejáveis variações futuras, por exemplo, fazendo um investimento de igual valor, mas em outro
mercado. Os profissionais do mercado financeiro usam muito a expressão "fazer um hedge" ou
"hedgear" significando que estão tomando medidas preventivas para diminuir um determinado risco
presente ou futuro.
"Hedgear" uma posição significa que não se pode ganhar o máximo durante todo o tempo em todos os
investimentos, por isso, quando se "faz um hedge" está se abrindo mão de uma probabilidade de
ganho total (e seu conseqüente risco) em prol de um menor risco, com ganho menor.
Riscos
Os dois tipos principais de risco a que um fundo de investimentos se expõe são o risco de mercado e o
risco de crédito.
Risco de Mercado: O risco de mercado está relacionado à probabilidade de variação do valor dos
ativos que compõem a carteira de investimentos do fundo, em função de alterações dos diversos
fatores que influenciam um determinado mercado. Por exemplo, a rentabilidade dos fundos DI podem
variar de acordo com alterações nas taxas básicas de juros ou da inflação.
Risco de Crédito: Este tipo de risco está associado à probabilidade de um título, parte integrante da
carteira de investimentos do fundo, não ser honrado por seu emissor ou sofrer um atraso em seu
pagamento. Nesse caso, com a perda de valor desse título, a rentabilidade da carteira diminui. Por
exemplo, quando um fundo possui em sua carteira uma debênture e a empresa emissora atrasa o
pagamento de uma parcela dos juros devidos, a rentabilidade do fundo fica comprometida.
Há ainda um terceiro risco importante, que seria o risco de liquidez: a dificuldade na venda de títulos
de uma carteira por falta de recursos ou interesse do mercado em adquirí-los.
Tributação
Imposto de Renda (IR):
- Fundos de Renda Fixa - São tributados à alíquota de 20%. Existem duas formas básicas de
cobrança, dependendo de haver ou não prazo de carência.
Fundos sem prazo de carência: o IR é cobrado no último dia útil de cada mês ou no resgate.
Fundos com prazo de carência: a cobrança é feita apenas nos vencimentos da carência.
- Fundos de Renda Variável - Ao resgatar seus investimentos em Fundos de Ações os quotistas
serão tributados pelo imposto de renda, às seguintes alíquotas:
10% (dez por cento), nos ganhos obtidos até 31/12/2001;
20% (vinte por cento), a partir de 02/01/2002.
Assim sendo, os rendimentos obtidos em 2001 ou anteriormente serão tributados no resgate à alíquota
de 10%. Já os ganhos registrados a partir de janeiro/2002 serão tributados no resgate à alíquota de
20%.
Acompanhe os exemplos abaixo:
Aplicação Saldo em Valor Resgate Total - Imposto a pagar
20/09/2001 31/12/2001 resgatado
Rendimento em IR alíquota Rendimento em IR alíquota
2001 10% 2002 20%
R$ 1.000,00 R$ 1.100,00 R$ 1.050,00 R$ 50,00 R$ 5,00 R$ 0,00 R$ 0,00
R$ 1.000,00 R$ 900,00 R$ 910,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00
R$ 1.000,00 R$ 1.100,00 R$ 1.200,00 R$ 100,00 R$ 10,00 R$ 100,00 R$ 20,00
R$ 1.000,00 R$ 1.000,00 R$ 1.200,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 200,00 R$ 40,00
R$ 1.000,00 R$ 900,00 R$ 1.100,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 100,00 R$ 20,00
CPMF: O fato gerador da cobrança da CPMF é o débito em conta corrente do valor que é aplicado em
um fundo. A alíquota é de 0,38%.
IOF: Os fundos de renda fixa com liquidez diária sofrem a incidência de IOF (Imposto sobre Operações
Financeiras) de acordo com uma tabela regressiva, até o 29º dia da aplicação, estando isentos a partir
do 30º dia. O IOF incide sobre o ganho da aplicação.
Tabela Regressiva do IOF
Nº de dias decorridos após a aplicação % de IOF incidente sobre o rendimento acumulado
1 96
2 93
3 90
4 86
5 83
6 80
7 76
8 73
9 70
10 66
11 63
12 60
13 56
14 53
15 50
16 46
17 43
18 40
19 36
20 33
21 30
22 26
23 23
24 20
25 16
26 13
27 10
28 6
29 3
30 0
Compensação de Imposto de Renda entre Fundos
É a possibilidade de os clientes que possuem fundos de investimento compensarem eventuais perdas
com ganhos obtidos no mesmo fundo ou em outros fundos, otimizando, assim, o IR pago. Isso é
possível desde que o fundo seja do mesmo administrador e tributado à mesma alíquota.
Antes da compensação de IR entre fundos
Fundo DI (R$) Fundo de Ações (R$)
Investimento 200.000,00 20.000,00
Rendimento 30.000,00 (2.000,00)
Valor Resgate 230.000,00 18.000,00
Recolhimento IR 6.000,00 -
Resgate Líquido 224.000,00 18.000,00
Perda a compensar (2.000,00)*
Resgate Total Líquido 242.000,00
Esta perda no Fundo de Ações só seria compensada se o cliente voltasse a investir no mesmo fundo e
obtivesse rentabilidade positiva.
A partir de 01/04/2002
Fundo DI (R$) Fundo de Ações (R$)
Investimento 200.000,00 20.000,00
Rendimento 30.000,00 (2.000,00)
Valor Resgate 230.000,00 18.000,00
Perda compensada (2.000,00)*
Recolhimento IR 5.600,00**
Resgate Líquido 224.400,00 18.000,00
Resgate Total Líquido 242.400,00
*Nesse caso a perda no fundo de ações é compensada com um abatimento no IR pago no Fundo DI
**Rendimento fundo DI – Perda fundo de Ações = Base de Cálculo para o IR R$ 30.000,00 - R$
2.000,00 = R$ 28.000,00
A nova classificação de fundos do InvestShop.com
Para acompanhar as mudanças que vêm ocorrendo na indústria de fundos, e, ao mesmo tempo, criar
facilidades para os usuários, o InvestShop.com tomou como base a nova classificação de fundos
definida pela Anbid (Associação Nacional de Bancos de Investimento).
A reclassificação segmenta os fundos de acordo com seus respectivos perfis de risco, potencial de
retorno e objetivo de investimento.
Classe Subclasse Principais Riscos
DI Indexador referência
Referenciados Câmbio Indexador referência
Outros Indexador referência
Renda Fixa Pré
Renda Fixa Crédito Pré + Crédito
Renda Fixa Renda fixa Multi-índices Pré + Crédito + Indexadores
Pré + Crédito + Indexadores +
Renda fixa Alavancados
Alavancagem
Balanceados - Diversas classes de ativos
Sem Renda Variável e
Diversas classes de ativos, exceto bolsa
Sem Alavancagem
Sem Renda Variável e Diversas classes de ativos, exceto bolsa +
Com Alavancagem Alavancagem
Multimercados
Com Renda Variável e
Diversas classes de ativos,
Sem Alavancagem
Com Renda Variável e
Diversas classes de ativos + Alavancagem
Com Alavancagem
Capital Protegido - -
Investimento no
- Títulos da dívida externa
Exterior
IBOVESPA Indexador referência
Ações Indexados
IBX Indexador referência
IBOVESPA sem
Indexador referência
Alavancagem
IBOVESPA com
Indexador referência + Alavancagem
Alavancagem
Ações Ativos
IBX sem Alavancagem Indexador referência
IBX com Alavancagem Indexador referência + Alavancagem
Indexador referência, não admite
IBA
alavancagem
Telecomunicações Exposição Setorial
Ações setoriais
Energia Exposição Setorial
Sem Alavancagem
Ações outros
Com Alavancagem
Ações Fechados - -
Investimento
- -
Imobiliário
1 - Fundos Referenciados
Os fundos de investimento financeiro podem ser identificados como referenciados em indicadores de
desempenho, desde que atendam, cumulativamente, às seguintes condições:
I - tenham, no mínimo, 80% de seu patrimônio líquido representado, isolada ou cumulativamente, por:
a) títulos de emissão do Tesouro Nacional e/ou do Banco Central do Brasil;
b) títulos e valores mobiliários de renda fixa cujo emissor esteja classificado na categoria baixo
risco de crédito ou equivalente, com certificação por agencia de classificação de risco localizada no
País;
II - estipulem que 95% (noventa e cinco por cento), no mínimo, da carteira seja composta por ativos
financeiros e/ou modalidades operacionais de forma a acompanhar, direta ou indiretamente, a variação
do indicador de desempenho ("benchmark") escolhido;
III - restrinjam sua atuação nos mercados de derivativos à realização de operações com o objetivo de
proteger posições detidas à vista, até o limite dessas.
1.1 - Referenciados DI
Pelo menos 95% dos recursos dos fundos DI são aplicados em títulos que têm por objetivo
acompanhar o mais próximo possível a variação dos Certificados de Depósito Interbancário (CDI) e a
taxa Selic. Os fundos DI são boa opção para os investidores de perfil conservador.
1.2 - Referenciados Câmbio
Procuram acompanhar o mais próximo possível a variação das taxas oficiais de câmbio entre o Real e o
dólar norte-americano, estando sujeitos também às oscilações das taxas de juros domésticas (Brasil)
sobre o dólar.
1.3 - Referenciados Outros
Buscam acompanhar qualquer parâmetro de performance que não os dos mercados de câmbio
(variação do dólar) ou de juros de curto prazo (CDI). Para isso, irá investir em qualquer classe de
ativos com o objetivo de acompanhar as variações do parâmetro de performance escolhido.
OBS: Para efeito desta classificação da Anbid, esta classe de fundos deve incluir os produtos que têm
como objetivo explícito reproduzir as variações de algum parâmetro de performance também
explicitado (por exemplo: IGPM + 12). Reparem que o objetivo não é superar o parâmetro e sim
reproduzi-lo o mais fielmente possível.
2.1 - Renda Fixa
Buscam retorno através de investimentos em ativos de renda fixa (também podem ser incluídos títulos
sintetizados através de uso de derivativos). Ficam fora dessa categoria estratégias que impliquem em
risco de índices de preço (IGPM, por exemplo), de moeda estrangeira ou de renda variável (ações).
Estes fundos enquadram-se como "não referenciados", conforme definido no inciso I do artigo 2º da
circular 2958.
Apesar de todos os fundos classificados nesta categoria enquadrarem-se como "não referenciados",
nem todos os "não referenciados" podem ser enquadrados na categoria de "renda fixa", sendo esta
mais restritiva no que se refere à política de investimento do fundo.
Incluem-se nesta categoria, por exemplo, os tradicionais fundos de renda fixa com risco de taxa de
juros (prefixados), com ativos de baixo risco de crédito e sem alavancagem. Vale lembrar que um
fundo é considerado alavancado sempre que existir possibilidade – diferente de zero - de perda
superior ao patrimônio do fundo, desconsiderando-se casos de default nos ativos do fundo.
2.2 - Renda Fixa Crédito
Busca retorno no mercado de juros doméstico, investindo em títulos de renda fixa de qualquer espectro
de risco de crédito, excluindo-se estratégias que impliquem em risco de índices de preço, de moeda
estrangeira ou de renda variável (ações, opções etc), não sendo admitida alavancagem da carteira.
Esses fundos não se enquadram nos artigos 2 e 4 da circular 2958.
Diferencia-se do Fundo de Renda Fixa apenas pela possibilidade de investimentos com risco de crédito
acima do limite previsto na legislação dos "não referenciados".
2.3 - Renda Fixa Multi-Índices
Busca retorno através de investimentos em ativos de renda fixa de qualquer espectro de risco de
crédito, incluindo-se estratégias que impliquem em risco de índices de preço. Incluem-se nesta
categoria os fundos de renda fixa com risco de indexadores (fundos IGPM, etc) sem alavancagem,
entre outros. São vedados investimentos que impliquem em risco de renda variável (ações) e de dólar.
2.4 - Renda Fixa Alavancados
Buscam retorno através de investimentos em ativos de renda fixa de qualquer espectro de risco de
crédito, incluindo-se estratégias que impliquem em risco de índices de preço, excluindo-se porém
investimentos que impliquem em risco de oscilações de moeda estrangeira e de renda variável (ações
etc). Diferenciam-se dos fundos de renda fixa multi-índices apenas pela possibilidade de fazer
alavancagem.
3 - Fundos Balanceados
Classificam-se neste segmento os fundos regulamentados pelo Banco Central ou pela CVM que
busquem retorno no longo prazo através de investimento em diversas classes de ativos (renda fixa,
ações, câmbio, por exemplo).
Procuram agregar valor utilizando uma estratégia de investimento diversificado e através de
deslocamentos táticos entre as classes de ativos ou estratégia explícita de rebalanceamento de curto
prazo, não se utilizando de alavancagem.
Obs.: Estes fundos devem ter explicitado o mix de ativos com o qual devem ser comparados (asset
allocation benchmark) ou intervalos de alocação (intervalo inferior a um genérico ou legal) predefinidos
entre as diversas classes de ativos. Sendo assim, esses fundos não podem ser comparados a indicador
de desempenho que reflita apenas uma classe de ativos (por exemplo: 100% CDI).
4.1 - Sem alavancagem, sem renda variável
Classificam-se neste segmento os fundos regulamentados pelo Banco Central que busquem retorno no
longo prazo através de investimento em diversas classes de ativos, exceto renda variável. Estes fundos
procuram agregar valor utilizando uma estratégia de investimento diversificado, não se utilizando de
alavancagem.
4.2 - Sem alavancagem, com renda variável
Classificam-se neste segmento os fundos regulamentados pelo Banco Central ou pela CVM que
busquem retorno no longo prazo através de investimento em diversas classes de ativos (renda fixa,
câmbio, por exemplo), incluindo renda variável (ações, etc.).
Procuram agregar valor utilizando uma estratégia de investimento diversificado e não se utilizam de
alavancagem. Estes fundos não têm explicitado o mix de ativos com o qual devem ser comparados
(asset allocation benchmark) e podem, inclusive, ser comparados a parâmetro de desempenho que
reflita apenas uma classe de ativos (por exemplo: 100% CDI).
4.3 - Com alavancagem, sem renda variável
Classificam-se neste segmento os fundos regulamentados pelo Banco Central que busquem retorno no
longo prazo através de investimento em diversas classes de ativos, exceto renda variável. Estes fundos
procuram agregar valor utilizando uma estratégia de investimento diversificado, podendo inclusive se
utilizar de alavancagem.
4.4 - Com alavancagem, com renda variável
Classificam-se neste segmento os fundos regulamentados pelo Banco Central ou pela CVM que
busquem retorno no longo prazo através de investimento em diversas classes de ativos (renda fixa,
câmbio, por exemplo) incluindo renda variável (ações, etc.). Estes fundos procuram agregar valor
utilizando uma estratégia de investimento diversificado, podendo também se utilizar de estratégias que
impliquem em alavancagem dos recursos.
5 - Fundos Capital Protegido
Buscam retorno em mercados de risco procurando proteger parcial ou totalmente o capital.
6 - Fundos de Investimento no Exterior (FIEX)
São fundos que têm como objetivo investir preponderantemente em títulos representativos da dívida
externa de responsabilidade da União.
7.1 - Fundos de Ações Indexados
São chamados fundos de ações passivos porque têm suas carteiras atreladas a um benchmark, com o
objetivo de acompanhar o comportamento deste índice. A carteira desses fundos, portanto, é bem
parecida com a composição do índice escolhido (Ibovespa, IBA ou IBX). Como todos os fundos de
ações, são recomendados para investidores dispostos a correr riscos em busca de maior rentabilidade.
7.1.1 - Ibovespa - São fundos regulamentados pelo Banco Central ou pela CVM, cujo objetivo de
investimento é replicar o comportamento do Ibovespa.
7.1.2 - IBX - São fundos regulamentados pelo BACEN ou pela CVM, cujo objetivo de investimento é
replicar o comportamento do IBX.
7.2 - Fundos de Ações Ativos
Procuram perseguir rentabilidade superior ao benchmark indicado, que, na maioria dos casos, é o
Ibovespa, mas pode ser também o IBA ou o IBX. Os administradores normalmente mencionam no
regulamento o mecanismo que será utilizado para perseguir tal rentabilidade.
Fundos ativos são indicados para investidores que querem rendimentos superiores ao do mercado de
ações. Dentre os fundos ativos, podemos ter opções com maior ou menor grau de risco. Como todos os
fundos de ações, são recomendados para investidores dispostos a correr riscos em busca de maior
rentabilidade.
7.2.1 - Ibovespa - São fundos regulamentados pelo Banco Central ou pela CVM, que possuem
estratégia explícita de superar o Ibovespa.
7.2.2 - Ibovespa com alavancagem - São fundos regulamentados pelo BACEN ou pela CVM, que
possuem estratégia explícita de superar o Ibovespa. Esses fundos podem realizar operações que
impliquem em alavancagem do patrimônio.
7.2.3 - IBX - São fundos regulamentados pelo Banco Central ou pela CVM, que possuem estratégia
explícita de superar o IBX.
7.2.4 - IBX com alavancagem - São fundos regulamentados pelo BACEN ou pela CVM, que possuem
estratégia explícita de superar o IBX. Esses fundos podem realizar operações que impliquem em
alavancagem do patrimônio.
7.2.5 - IBA - São fundos regulamentados pelo Banco Central ou pela CVM, que possuem estratégia
explícita de superar o IBA. Não admitem alavancagem.
7.3 - Fundos de Ações Setoriais
Estão classificados nas seguintes categorias:
7.3.1 - Telecomunicações - Fundos regulamentados pelo Banco Central ou pela CVM, cuja estratégia
é investir em ações do setor de telecomunicações.
7.3.2 - Energia - São fundos regulamentados pelo Banco Central ou pela CVM, cuja estratégia é
investir em ações do setor de energia.
7.4 - Fundos de Ações Outros
7.4.1 - Sem alavancagem - Classificam-se neste segmento os fundos de ações abertos que não se
enquadrem em nenhum dos segmentos (7.1, 7.2, 7.3 e seus subsegmentos).
7.4.2 - Com alavancagem - Classificam-se neste segmento os fundos de ações abertos que não se
enquadrem em nenhum dos segmentos (7.1, 7.2, 7.3 e seus subsegmentos).
7.5 - Fundos de Ações Fechados
São fundos registrados na CVM e estatutariamente fechados. Ou seja: fecham um grupo de cotistas
(investidores) que firmam compromisso de permanecerem no fundo por período de tempo previamente
estabelecido, no qual o fundo não emitirá cotas nem comprará cotas. Com isso, o cotista que optar por
sair do fundo terá que colocar outro no seu lugar.
8 - Fundos de Investimento Imobiliário
Os Fundos Imobiliários são formados por grupos de investidores, com o objetivo de aplicar recursos no
desenvolvimento de empreendimentos imobiliários ou em imóveis prontos. Do patrimônio de um fundo
podem participar um ou mais imóveis, parte de imóveis, direitos a eles relativos etc.
A quota de um fundo imobiliário é valor mobiliário, conforme estabelece o artigo 3º da Lei 8.668/93.
São formados por grupos de investidores, com o objetivo de aplicar recursos, solidariamente, no
desenvolvimento de empreendimentos imobiliários ou em imóveis prontos.
9 - Fundos Mútuos de Privatização - FMPs
Os FMPs são fundos de investimento que têm por objetivo permitir a aquisição de ações de uma
determinada empresa utilizando os recursos do FGTS, somente durante o período de uma Oferta
Pública de Ações. Existem hoje Fundos Mútuos de Privatização - FGTS compostos por ações da
Petrobras e da Companhia Vale do Rio Doce.
10 - Fundos Off Shore
Fundos que são criados em outros países, seguindo a legislação local, embora possam receber
investimentos de brasileiros. A Anbid mantém para estes fundos a antiga classificação: renda fixa,
renda variável e misto.
11 - Fundos de Previdência
Nesta categoria incluem-se os FAPIs e PGBLs. Será utilizada a classificação específica destes fundos. Mais
informações no Guia de Previdência
ANEXO2
Tabela de Características dos Fundos do Banco Itau
Curto Prazo
Itaú Plus Curto Prazo Itaú Curto Prazo Itauvest Plus Curto Prazo