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ESTRUTURADO
TEMA: ABERTURA DE CAPITAL
RA: 09014609
NOME: Francisco Alves Barbosa
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A fim facilitar a vida de um investidor que lhe procurou para auxilia-lo no processo de
abertura de sua empresa, você caro aluno, irá organizar as informações necessárias
para iniciar o processo de Abertura de Capital de uma empresa com base no roteiro
de questões dispostas aqui neste estudo dirigido.
Para fazer a pesquisa entre no link do Site da Bovespa e demais sites e materiais que
estiverem disponíveis:
http://www.bmfbovespa.com.br/pt_br/listagem/acoes/abertura-de-capital/como-abrir-o-
capital/
PERGUNTAS:
1. Para ser listada na Bolsa, a empresa precisa abrir o capital. Somente desta forma
pode ter suas ações negociadas publicamente. Apresente de forma detalhada o que
é o processo de Abertura de Capital.
O primeiro procedimento formal para a empresa abrir o capital é protocolar um pedido de registro na Comissão de
Valores Mobiliários (CVM), que é o órgão regulador e fiscalizador do mercado de capitais brasileiro. Simultaneamente,
para que a empresa possa ter suas ações e outros valores mobiliários negociados, deve solicitar sua listagem na B3.
O processo de abertura de capital leva em média 10 semanas, e começa no momento em que a empresa realiza três
ações:
1- Análise preliminar da conveniência da abertura
2 - Escolha do auditor independente
3 - Escolha do coordenador líder
Etapas:
1) Definição das características da operação;
2) Contrato de distribuição de valores mobiliários;
3) Adaptação de estatutos e outros procedimentos legais;
4) Elaboração do prospecto;
5) Processo de registro junto a CMV;
6) Processo de Listagem normal em Bolsa;
7) Aviso ao mercado e roadshow;
8) Período de reserva e Bookbuilding;
9) Obtenção de registro CMV e anúncio de início;
10) Subscrição e liquidação de novos títulos ou leilão em bolsa;
11) Inicio de negociação em Bolsa e ou em Mercado de Balcão organizado;
12) Anúncio de encerramento.
Fonte: http://www.bmfbovespa.com.br/pt_br/listagem/acoes/abertura-de-capital/como-abrir-o-capital/
Uma Companhia de Capital Aberto tem acesso às alternativas que o mercado de capitais proporciona como fonte de
financiamento (fundo de direito creditório - FIDC, debêntures, emissão de ações, etc.) não disponíveis à empresa de
capital fechado, além de usar as suas próprias ações como moeda para adquirir outras empresas.
Fonte:http://vemprabolsa.com.br/wp-content/uploads/2016/06/Guia-abertura-de-capital-%E2%80%93-
BMFBOVESPA-e-PricewaterhouseCoopers.pdf
O custo para a abertura de capital no Brasil ficou em 4,8% do valor distribuído das ofertas iniciais lançadas pelas
empresas que fizeram IPOs (initial public offerings, ou ofertas públicas iniciais de ações) nos últimos 12 anos, de
acordo com a mediana apurada pelo estudo, realizado pela Deloitte, em parceria com a B3 – Brasil, Bolsa, Balcão. Essa
é umas das principais preocupações das empresas de capital fechado que pretendem entrar no mercado de ações.
Se uma empresa decide abrir seu capital, terá de lidar basicamente com três tipos diferentes de custos: os diretamente
ligados à preparação da empresa para se tornar uma companhia aberta; os associados à oferta, ou seja, os próprios
custos de abertura de capital; e aqueles naturalmente associados à condição de uma companhia aberta.
Após a obtenção do registro de companhia aberta com ações negociadas em bolsa de valores, alguns exemplos de
custos incidentes são:
Estrutura de governança (conselhos, relações com investidores, gestão de riscos, etc.);
Auditoria independente (sobre as demonstrações financeiras trimestrais e anuais);
Publicação dos editais para convocação de assembleias gerais ordinárias e extraordinárias e das atas das
assembleias e divulgação dos fatos relevantes, etc.;
Taxa de fiscalização devida à CVM; e
Anuidade paga à B3.
Fonte: http://www.executivosfinanceiros.com.br/mercado-de-capitais/5833-custo-para-abertura-de-capital-fica-em-torno-de-
48-do-valor-da-oferta-inicial-dos-ultimos-12-anos
Os requerimentos impostos pela CVM e os aspectos de governança exigidos pela BM&FBOVESPA em seus diversos
segmentos de listagem (Nível 1, Nível 2, Novo Mercado, Bovespa Mais e Bovespa Mais Nível 2), exigem das empresas
que planejam um IPO análise detalhada dos aspectos de governança ligados aos requerimentos dos diferentes
segmentos de listagem e a aspectos regulatórios, como composição e estrutura do Conselho de Administração,
necessidade de estabelecimento de outros órgãos de governança ou comitês (Conselho fiscal, Comitê de Auditoria),
práticas de compensação e de negócios com partes relacionadas e código de ética e conduta.
• Quais são as questões de Governança Corporativa de que precisamos tratar?
• Precisamos ter membros independentes no Conselho? Quantos?
• Nossos procedimentos de emissão de relatórios financeiros e análises são sólidos o suficiente?
• Qual o modelo de Governança Corporativa que minimiza conflitos e harmoniza interesses?
• Qual a representatividade que cada Acionista deve ter no Conselho?
• Deveremos instituir um Conselho Fiscal? Comitê de Auditoria? Comitê de Divulgação e Remuneração? Comitê de
Gerenciamento de Riscos?
• A quem compete a presidência do Conselho e da Diretoria Executiva?
• Qual o papel da holding?
• Quais as matérias que devem exigir quórum especial de votação?
• Quais matérias devem ou podem ficar sob a decisão de um único acionista em virtude de suas competências?
• Deveremos adotar um Poison Pill?
• Precisamos adotar regras de Proxy Voting
Fonte: http://vemprabolsa.com.br/wp-content/uploads/2016/06/Guia-abertura-de-capital-%E2%80%93-BMFBOVESPA-e-
PricewaterhouseCoopers.pdf
Vantagens
Uma das principais vantagens e, sem dúvidas, o principal motivo que leva uma empresa a abrir seu capital é
o acesso aos recursos dos acionistas. Com esse dinheiro extra, as empresas podem abrir um leque de
novos caminhos e possibilidades, podendo levar o negócio a outro patamar em termos de geração de
resultados.
Esse valor pode ser utilizado para realizar investimentos que internacionalizam a empresa, desenvolver
novos produtos e serviços, pagar dívidas, fundar filiais, comprar outras empresas, enfim, o leque de
possibilidades varia de acordo com os objetivos da organização.
Ao se tornar uma empresa de capital aberto, ela passa a ser regulada pelos órgãos competentes, o que visa
proteger os investidores.
Além disso, suas informações operacionais e financeiras ficam disponíveis para o público, o que torna a
empresa transparente para os acionistas.
Desvantagens
Infelizmente, nem tudo são flores e, certamente, existem alguns pontos que podem ser considerados como
desvantajosos ou, no mínimo, desafiadores a serem superados.
O principal, como você já deve imaginar, é a burocracia e o custo que ela representa no processo. Isso
porque, para lançar um IPO, a empresa precisa de ajuda externa para cuidar de todo o procedimento, que é
bastante complexo e isso gerará um custo que não é pequeno.
Além disso, após a oferta pública inicial, os proprietários da empresa perdem um pouco da liberdade sobre
o seu negócio, devendo responder ao conselho de administração, bem como aos demais grupos de
acionistas.
Ela será obrigada a manter registros contábeis mais aprofundados, e disponibilizá-los para consulta.
Sob o ponto de vista de quem investe, o IPO também tem alguns pontos negativos. O principal deles é a
chance de as ações recém-lançadas no mercado não trazerem os resultados esperados e gerar prejuízos
ao investidor.
Fonte: https://blog.toroinvestimentos.com.br/ipo-o-que-e-significado
5. Com base nas informações obtidas ao longo de sua pesquisa busque um case de
abertura de capital bem sucedida de uma empresa brasileira para que seu cliente
possa ter um parâmetro de comparação e assim tomar sua decisão.
As ações da Raia Drogasil triplicaram de valor nos últimos dois anos e a transformaram na empresa mais cobiçada da
Bolsa. Saiba como a companhia conseguiu se tornar mais valiosa até do que a Natura, cujos fundadores são acionistas
da rede de farmácias
Guardadas as devidas proporções, muitos investidores deram uma tacada tão certeira ao comprar ações da Raia
Drogasil, empresa surgida em 2011 com a fusão entre a Drogasil, que era a segunda maior rede de farmácias do Brasil,
controlada pelas famílias Pires Oliveira Dias e Galvão, e a Droga Raia, a terceira do mercado, comandada pela família
Pipponzi. A empresa é atualmente a estrela mais brilhante dentre as companhias de capital aberto brasileiras. E não foi
só pelos resultados aferidos enquanto o varejo fazia salivar a boca dos investidores do mundo inteiro.
Nos últimos dois anos, em meio à grave crise econômica pela qual o País atravessa, nenhuma ação de grande empresa
se valorizou mais do que a da Raia Drogasil. No período, ela subiu 221,9% na Bovespa, até a quinta-feira 15, enquanto
o índice Ibo-vespa cresceu 1,3%. Com isso, tornou-se a 23ª em-presa mais valiosa da Bolsa. O seu valor de mercado
atingiu R$ 21,2 bilhões, bastante acima de Lojas Renner (R$ 15,9 bilhões), GPA (R$ 13,4 bilhões) e Natura (R$ 13,4
bilhões).
Mais do que o fato de virar a queridinha dos investidores, o caso da Raia Drogasil, a líder do setor, com mais de 1,2 mil
lojas, deve se tornar motivo de estudo nas escolas de negócio. Mesmo os investidores mais críticos das estratégias de
consolidação de mercado reconhecem que a Raia Drogasil é um exemplo bem-sucedido. “Sou uma pessoa bastante
cética, e, como há um número avassalador de processos de fusões que não dão certo, não defendo essa estratégia
para gerar valor”, diz Fabio Alperowitch, gestor do fundo Fama Investimentos e investidor da Raia Drogasil.
“Mas a rede fez uma integração tão boa que criou uma barreira de entrada grande para outros competidores e agora é
um modelo a ser perseguido.” Junto com o mau momento da economia, essa barreira de entrada, baseada na escala e
na gestão bem azeitada que permite boas margens de rentabilidade, tem feito com que gigantes internacionais não
avancem no País. Em 2013, quando a americana CVS comprou o controle da Onofre por R$ 600 milhões, esperava-se
que faria investimentos vultosos para tomar a liderança no País. Isso não aconteceu e agora ela está avaliando fechar
12 das 47 lojas em operação.
Já a segunda maior rede dos EUA, a Walgreens, que supostamente estaria próxima de desembarcar no País, também
continua apenas na ameaça. O sucesso da Raia Drogasil pode ser resumido em algumas cifras notáveis. Desde o
anúncio da fusão, em 2011, o número de lojas aumentou 58,7%, a receita bruta subiu 97,4%, o Ebitda (medida de
geração de caixa), 153,1% e o lucro líquido ajustado, 157,2%. O ano passado foi especial. A receita atingiu R$ 9,4
bilhões, com uma expansão de 21,1%, e o lucro chegou a R$ 391,1 milhões, o que representou um incremento de
43,6%.
Fonte: https://www.istoedinheiro.com.br/noticias/negocios/20160916/raia-drogasil-nova-estrela-bolsa/414101
http://www.bmfbovespa.com.br/pt_br/listagem/acoes/abertura-de-capital/como-abrir-o-capital/
http://vemprabolsa.com.br/wp-content/uploads/2016/06/Guia-abertura-de-capital-%E2%80%93-
BMFBOVESPA-e-PricewaterhouseCoopers.pdf
http://www.executivosfinanceiros.com.br/mercado-de-capitais/5833-custo-para-abertura-de-capital-fica-em-torno-
de-48-do-valor-da-oferta-inicial-dos-ultimos-12-anos
http://vemprabolsa.com.br/wp-content/uploads/2016/06/Guia-abertura-de-capital-%E2%80%93-BMFBOVESPA-e-
PricewaterhouseCoopers.pdf
https://blog.toroinvestimentos.com.br/ipo-o-que-e-significado
https://www.istoedinheiro.com.br/noticias/negocios/20160916/raia-drogasil-nova-estrela-bolsa/414101