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GUIA PARA ABRIR SUA

EMPRESA DE CRÉDITO
sumário
sumário

01 Introdução

02 Conhecendo
suas opções

11 Burocracia
de abertura

15 Recursos financeiros
e captação de investidores

18 Sobre sua equipe

21 Sistemas operacionais
e softwares auxiliares

23 É hora de colocar
em prática!
Introdução
Se você está buscando uma oportunidade de negócio

promissora em um mercado aquecido, com demanda

constante e alto potencial de rentabilidade, você está no

lugar certo.

Abrir uma empresa de crédito pode ser a sua chave para

o sucesso financeiro e profissional. No entanto, é

importante ter em mente que esse processo requer

consciência de diversas etapas essenciais.

Por esse motivo, criamos este ebook para orientá-lo

sobre cada uma delas, fornecendo informações

relevantes que vão te ajudar a entrar nesse mercado de

maneira segura e inteligente.

Além do mais, neste guia, você encontrará uma

alternativa inovadora que irá simplificar e agilizar ainda

mais o processo de abertura da sua empresa de crédito.

Por esse motivo, não deixe de ler o conteúdo deste

material até o final!

Guia para abrir sua empresa de crédito p. 01


CAPÍTULO I

Conhecendo
suas opções
No vasto universo do mercado de crédito, existem diferentes
caminhos que podem ser trilhados.

Entre as alternativas mais comuns, a factoring tende a ser uma


escolha popular para empreendedores nessas condições.

No entanto, é preciso ter consciência que essa opção carrega


diversos pontos negativos.

Além do mais, existe um modelo de negócio no mercado que se


apresenta ainda mais vantajoso: a securitizadora.

Neste capítulo, vamos explorar as diferentes formas de ingressar


no mercado de crédito e analisar o que faz da securitizadora uma
opção favorável, especialmente para aqueles que estão começando
na área.

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Conhecendo suas opções

Entenda o que é
Factoring
Empresas geralmente recorrem ao factoring, também conhecido como
Fomento Mercantil, quando não possuem mais recursos para cumprir
com suas demandas financeiras enquanto não recebem por suas vendas.

Nessas horas, o capital de giro está fraco e o


fluxo de caixa deteriorado, e muitos
empreendedores acabam encontrando nessa
modalidade uma chance de antecipar os
recebíveis e injetar dinheiro na empresa sem
precisar gerar uma nova dívida com
empréstimos ou cartão de crédito, por exemplo.

Encarando como uma possibilidade


de modelo de negócio na área de
crédito, a factoring acaba chamando
bastante a atenção.

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Conhecendo suas opções

Mas quais são os


pontos negativos?
É preciso dizer que a factoring se tornou um modelo de
X negócio consideravelmente ultrapassado.

Isso porque todo o capital empregado nas operações da


Factoring precisa ser integralizado como capital social da
empresa. Na prática, isso significa que se você quiser
crescer o negócio, precisa fazer isso a partir dos próprios
recursos ou então adicionar um sócio no seu contrato social.

Ao não proporcionar um instrumento adequado para captar recursos, a


Factoring acaba limitando sua atuação sem a possibilidade de trazer
investidores qualificados, além de concentrar o risco de crédito.

No capítulo 3 deste material, vamos abordar esse tópico com mais


detalhes, mas por hora, essa alternativa não se apresenta muito
vantajosa para quem deseja crescer nesse segmento.

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Conhecendo suas opções

Impostos presentes uma


factoring
Antes de avançarmos para a próxima alternativa de modelo de negócio, é
preciso ressaltar a lista de tributos que uma factoring deve pagar, são eles:

PIS 1,65% em relação ao faturamento

Cofins 7,6% em relação ao faturamento

IRPJ 15% em relação a apuração do lucro real

CSLL 9% em relação a apuração do lucro real

IOF Alíquota principal

ISS 5% sobre taxa ad-valorem

Caso o mutuário seja pessoa


Vale pontuar que a alíquota física: 0,0082% ao dia.
principal recairá sobre o valor
liberado ao interessado, podendo Caso o mutuário seja pessoa

haver as seguintes variações: jurídica: 0,0041% ao dia

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Caso o valor solicitado seja igual ou inferior a R$ 30.000,00 e o
mutuário tenha optado pelo Simples Nacional: 0,00137% ao dia.

Além do mais, o IOF recairá sobre as operações de crédito à alíquota


de 0,38% independentemente do cenário estabelecido.

Ficou assustado?
Então acalme-se,
pois chegou a hora
de conhecer uma
alternativa mais
otimizada:
a Securitizadora.

Guia para abrir sua empresa de crédito p. 06


Conhecendo suas opções

Afinal, o que é uma


Securitizadora?
Agora que você já sabe quais são as desvantagens da
factoring, chegou a hora de conhecer uma alternativa
mais vantajosa para quem deseja criar a própria
empresa de crédito.

A securitizadora é um modelo de negócio que também


compra títulos de dívidas. Na prática, a securitizadora
oferece o crédito de maneira antecipada e rentabiliza
com os juros do pagamento posterior.

É um tipo de operação muito semelhante ao que a


factoring usa, porém, por meio dela, você ainda pode
desfrutar de diversas vantagens que você vai conferir
ao longo do conteúdo.

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Por hora, vale pontuar a quantidade de impostos, que é expressivamente
menor, pois a securitizadora trabalha apenas com os seguintes percentuais:

PIS 0,65% em relação ao faturamento

Cofins 4% em relação ao faturamento

IRPJ 15% em relação a apuração do lucro real

CSLL 9% em relação a apuração do lucro real

IOF Não há incidência

Ou seja, muito mais acessível e


menos burocrático do que a factoring!

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É válido destacar que, ainda que o
FIDC tenha flexibilizado as regras para
permitir investidores pessoas físicas,
esta é uma estrutura com alto grau de
complexibilidade para estruturação e
operação, sendo necessário o
cadastro junto a diversas instituições
reguladoras que acabam encarecendo
sua manutenção e impedindo sua
autonomia para gestão.

Os custos de estruturação de um FIDC


podem passar de R$80mil e levar até
1 ano para ser estruturado.

Já as Empresas Simples de Crédito são


uma modalidade para trabalhar
empréstimos. As limitações dessa
estrutura, no entanto, são muitas.

Guia para abrir sua empresa de crédito p. 09


Além de não permitir a captação de
recursos com investidores, as
operações de uma ESC são apenas
para empresas limítrofes do município
em que ela for constituída.

Isso quer dizer que, se você quiser


operar nacionalmente, terá que
considerar outras estruturas.

Considerando os altos custos de


estruturação e manutenção de um
FIDC e as limitações regionais de uma
ESC, nos próximos capítulos vamos
nos aprofundar no universo das
Factorings e Securitizadoras, alternativas
simplificadas para ingressar neste
mercado, acompanhe.

Guia para abrir sua empresa de crédito p. 10


de abertura
Burocracia
Existem processos burocráticos que você deve estar
a par para poder abrir sua empresa de crédito.

Entender esse tópico é imprescindível, pois envolve


diversos detalhes legislativos que podem impactar
no procedimento de abertura.

Para estruturar uma Factoring você vai precisar,


primeiramente, verificar com a junta comercial da sua
cidade a viabilidade da razão social escolhida, ou seja,
CAPÍTULO II

o nome da sua empresa, para ver se está disponível e


se não há outro registro de mesmo nome.

• Elaborar o contrato social, com consequente registro

na Junta Comercial;

• Aguardar o deferimento do CNPJ;


Na sequência,
você deverá: • Entrar com pedido de Alvará na prefeitura e aguardar

o deferimento do alvará de licença;

• Abrir uma conta corrente em um banco comercial.

CCB: Uma Visão Detalhada da Cédula de Crédito Bancário p. 11


Já para abrir uma securitizadora, os trâmites são mais burocráticos.

Logo abaixo, você confere alguns exemplos de etapas que você deverá
cumprir durante a abertura de uma securitizadora:

• Registro em prefeitura e junta comercial

• Elaboração do estatuto social da sociedade anônima

• Estruturação do boletim de subscrição do capital

• Organização do termo de posse dos membros

• Abertura de uma conta transitória

• Integralização o capital da securitizadora

Estes são alguns tópicos, dentre outros que você


certamente precisará contar com uma ajuda profissional
para dar sequência.

Guia para abrir sua empresa de crédito p. 12


À primeira vista, a burocracia pode assustar, ainda mais porque a
complexidade para abrir uma Securitizadora é maior do que para abrir
uma Factoring.

Mas tenha em mente dois pontos importantes: o primeiro é


o que já mencionamos anteriormente, você quer investir
num modelo de negócio que compromete até 34% do seu
lucro com impostos? Acredito que sua resposta seja não.

E o segundo ponto é: você não precisa fazer isso sozinho. No


mercado, já existem empresas especializadas na
estruturação do veículo de crédito, que além de te ajudar
com a parte burocrática, ainda podem operar para você.

Lembre-se que, contar com o auxílio de um especialista para cumprir


com todos os requisitos sem correr risco é muito importante para
garantir o seu sucesso neste mercado.

Guia para abrir sua empresa de crédito p. 13


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este ponto?
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Guia para abrir sua empresa de crédito p. 14


CAPÍTULO III

Recursos
financeiros
e captação de
investidores
Entender as possibilidades que envolvem os recursos financeiros
também é uma etapa essencial desse processo.

E como dito anteriormente, a factoring possui um limitador que pode


afetar seu crescimento e sua saúde financeira de maneira direta.

Como esse modelo de negócio não permite que os investidores aportem


capital, o risco de crédito acaba sendo atribuído 100% aos proprietários.

POR OUTRO LADO...


...a securitizadora permite a captação de recursos dos

investidores por meio da emissão de debêntures,

apresentando-se como uma excelente alternativa para quem

não possui todos os recursos necessários para começar a operar.

Guia para abrir sua empresa de crédito p. 15


Recursos financeiros e captação de investidores

O que são
debêntures?
As debêntures são títulos de dívida que uma securitizadora pode emitir
com o objetivo captar recursos.

Ao emitir debêntures, a securitizadora

permite que investidores adquiram esses

títulos e se tornem credores do negócio.

Essa estratégia permite que a securitizadora

obtenha recursos adicionais para financiar

suas operações de concessão de crédito.

Se você se recorda do primeiro capítulo, onde falamos de tributação,


somente nas alíquotas de PIS e Cofins o percentual chega a 9,25% na
Factoring enquanto na Securitizadora o percentual é de 4,25% sem nem
mesmo considerar o desconto na alíquota referente ao custo de captação.

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Analisando essa perspectiva, já dá
para perceber o quanto a
securitizadora é economicamente
melhor e mais eficiente do que a
Factoring, não é mesmo?

Guia para abrir sua empresa de crédito p. 17


CAPÍTULO IV

Sobre sua equipe


Ainda que comece pequeno, você precisará de um time qualificado
para te ajudar a colocar suas operações para rodar e serviços
especializados para amparar sua atuação.

Um dos profissionais mais importantes dentro de uma Factoring ou


Securitizadora é o analista de crédito. Este é um profissional
responsável por analisar cedentes, sacados, procurar informações
em birôs de crédito, analisar documentação societária, entre outros,
para determinar o nível de segurança de uma operação.

O analista de crédito é uma peça-chave para proteger seus recursos de


atividades suspeitas ou ilícitas, e garantir baixos níveis de inadimplência.

Guia para abrir sua empresa de crédito p. 18


Para estruturar seu veículo de crédito, você vai precisar
dos serviços de um contador ou de um escritório de
contabilidade, serviço esse que também será necessário
mensalmente para realizar o fechamento contábil,
apuração de impostos, DRE e Balanço Patrimonial.

Uma empresa de crédito precisa também de suporte


jurídico para estruturar e parametrizar o contrato das
operações, como por exemplo o contrato de cessão de
um título de crédito para antecipação de recebíveis,
além de possíveis notificações extrajudiciais para
cobranças em caso de inadimplência.

Guia para abrir sua empresa de crédito p. 19


Fora estes profissionais, você ainda
precisa lidar com as demandas
financeiras, como programação de
pagamentos, emissão de boletos,
conciliação bancária, cobrança, emissão
de contratos, checagem de títulos e
outras demandas burocráticas.

No caso das securitizadoras, existem soluções


que disponibilizam uma equipe para cuidar de
todas as etapas de implementação e operação,
deixando você apenas com a ponta comercial.

Isso facilita a porta de entrada e o crescimento nesse setor, permitindo que


você foque no crescimento, gerando oportunidades de originação de
crédito sem se preocupar com as demandas mais complexas.

Se quiser se aprofundar nessa solução, clique no botão abaixo para falar


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Guia para abrir sua empresa de crédito p. 20


CAPÍTULO V

Sistemas
operacionais
e softwares
auxiliares
Nesse setor, também é importantíssimo contar com ferramentas digitais,
incluindo plataformas para análise de crédito, como VADU ou Serasa,
um CRM para controle das vendas e de clientes e o mais importante
deles, um ERP para controlar as operações.

Essas ferramentas permitem a gestão


completa da sua empresa, bem como a
centralização de todas as informações
relacionadas a sua operação, porém,
geralmente podem representar um valor
expressivo de despesas na sua DRE, que
deve ser observado pelo seu financeiro.

Guia para abrir sua empresa de crédito p. 21


Se você estiver pensando em operar
nacionalmente, também precisará de
uma ferramenta para assinatura de
contrato digital, podendo atender
clientes das mais variadas regiões.

No caso da securitizadora, existe uma


solução onde o sistema está embutido
no pacote de serviços, que além de
oferecer acesso à ferramenta, também
disponibiliza um time especializado
para cuidar das operações.

Dessa forma, é possível desfrutar de


uma rotina de trabalho otimizada,
enquanto acompanha todas as
movimentações em um software
dedicado a esse propósito.

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CAPÍTULO VI

É hora de colocar
em prática!
Abrir uma empresa no mercado de crédito é,
sem dúvida, uma excelente escolha para quem
deseja crescer em um segmento lucrativo e que
está sempre aquecido.

Ao longo do conteúdo, você pode notar que


todos esses procedimentos podem parecer um
processo complexo.

No entanto, você também pode contar com a


ajuda de especialistas para montar o seu negócio
de maneira facilitada, diminuindo a burocracia,
otimizando os processos e facilitando a entrada
nesse setor com tanto potencial.

Guia para abrir sua empresa de crédito p. 23


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