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MOÇAMBIQUE
Gestão Financeira I
Docente:
Discentes:
Aires Djeco
Belton Licuco
Joalina Facitela
Joelma Sibinde
Jose Mahumana
Liriel Adriano
Ludovina Manane
I. INTRODUÇÃO.........................................................................................................2
1.1. Contextualização.................................................................................................2
1.2. Objetivos.............................................................................................................3
II. METODOLOGIA......................................................................................................4
3.5.2. Planeamento..............................................................................................10
3.5.4. Liderança...................................................................................................11
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IV. CONCLUSÕES....................................................................................................13
V. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.....................................................................14
I. INTRODUÇÃO
I.1. Contextualização
O mundo dos negócios e empresarial pertence cada vez mais aos empreendedores, ou
seja, àqueles que identificam as mais promissoras oportunidades e sabem como
aproveitá-las. Cada vez mais, esses empreendedores são convidados a pensar bem sobre
os vários fatores que envolvem seu negócio e realizar um planeamento bem detalhado,
antes de iniciar suas atividades.
Neste novo mundo dos negócios, não se pensa mais em abrir ou manter uma empresa
sem fazer antes um bom Plano de Negócios, daí que a gestão financeira se torna
indispensável nos empreendimentos pois para que as empresas sejam bem sucedidas e
sustentáveis buscando a perpetuidade é preciso que tenham uma Gestão Financeira
eficaz e eficiente, gestão essa que vai se concentrar sobre o estudo das decisões
financeiras assumidas na empresa.
Por isso, será no sentido de compreender de que forma a Gestão Financeira impacta a
vida e o desenvolvimento dos empreendimentos, que melhorias pode trazer e como
pode garantir a continuidade das actividades da empresa.
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I.2. Objetivos
I.2.1. Objetivo geral
Avaliar o impacto da Gestão Financeira no Empreendedorismo
I.2.2. Objetivos específicos
Compreender os pontos de encontro entre a Gestão Financeira e o
Empreendedorismo;
Descrever as vantagens da implementação da Gestão Financeira no
empreendimento;
Identificar as limitações que um empreendimento pode ter por não incluir uma
Gestão Financeira no decorrer das suas atividades;
II. METODOLOGIA
Para o desenvolvimento deste trabalho, a busca deu-se fundamentalmente por meio da
pesquisa exploratória em torno do Impacto da Gestão Financeira no Empreendedorismo.
É, em geral, mais restrito que o exame puramente quantitativo, visto que, o estudo
qualitativo, de acordo com Cortes (1992), é usado para fazer investigação mais profunda
dentro de um certo tema, quando se tem por objetivo aprofundar ao máximo a
investigação do tema A pesquisa foi realizada com base em fontes secundárias.
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Lakatos e Marconi (2001, p.159) citam que fontes primárias são “dados históricos,
bibliográficos e estatísticos; informações, pesquisas e material cartográfico; arquivos
oficiais e particulares; registos em geral; documentação pessoal etc.”. Fontes
secundárias são “imprensa em geral e obras literárias”.
Ainda na visão de Baron e Shane (2007), reflete-se esse consenso crescente ao enfocar o
processo empreendedor conforme ele se revela ao longo de várias fases distintas:
Geração de uma ideia para uma nova empresa e/ou reconhecimento de uma
oportunidade;
Reunião dos recursos (financeiros, humanos, computacionais) necessários para
desenvolver a oportunidade
Lançamento do novo empreendimento: administrando o crescimento, colhendo
as recompensas
Dornelas (2008) conceitua empreendedorismo como sendo o envolvimento de pessoas e
processos que, unidos, possibilitam a transformação de ideias em oportunidades. E a
perfeita implementação destas oportunidades leva à criação de negócios de sucesso. O
termo “empreendedor” possui muitas definições, mas uma das mais antigas e que talvez
melhor reflita o espírito empreendedor seja a de Joseph Schumpeter (1949) citado por
Dornelas (2008, p. 22): “O empreendedor é aquele que destrói a ordem econômica
existente pela introdução de novos produtos e serviços, pela criação de novas formas de
organização ou pela exploração de novos recursos e materiais.”
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De acordo com Salim (2010), o empreendedor é aquele que enxerga uma oportunidade e
cria um negócio para capitalizar sobre ela, assumido riscos calculados. Em qualquer
definição de empreendedorismo encontram-se, pelo menos, os seguintes aspectos
referentes ao empreendedor:
Tem iniciativa para criar um novo negócio e paixão pelo que faz;
Utiliza os recursos disponíveis de forma criativa, transformando o ambiente
social e econômico onde vive;
Aceita assumir os riscos calculados e a possibilidade de fracassar. O processo
empreendedor envolve todas as funções, atividades e ações associadas à criação
de novas empresas.
Em primeiro lugar, o empreendedorismo envolve o processo de criação de algo
novo, que possui valor. Em segundo, requer a dedicação, o comprometimento de
tempo e o esforço necessário para fazer a empresa crescer. E em terceiro, que os
riscos calculados sejam assumidos e as decisões críticas tomadas; é preciso ousadia
e ânimo apesar de falhas e erros. (Salim, 2010)
III.1.1.Tipos de Empreendedorismo
III.1.1.1. Empreendedorismo Corporativo
Também conhecido como intraempreendedorismo ou empreendedorismo interno. Neste,
o empregado empreendedor é o indivíduo que promove ou inspira a inovação dentro de
uma organização existente. O esforço empreendedor pode resultar em mudanças
significativas no negócio ou até mesmo na estrutura administrativa.
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O maior influenciador desse processo é o ambiente: oportunidades, pessoas, riscos,
mudanças externas, enfim, a empresa empreendedora precisa incentivar o processo
criativo de seus colaboradores, favorecendo a busca por algo diferente, criando políticas
de recompensa e aceitando possíveis falhas que possam vir a surgir. Como é sabido, é
característica do empreendedorismo, a ousadia.
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III.2. Gestão financeira
A Gestão Financeira é compreendida como um conjunto de atividades administrativas
que envolvem as bases da administração, planeamento, análise e controle, com o
objetivo de maximizar os resultados econômicos e/ou financeiros gerados pelas
operações empresariais. (Bittencourt & Palmeira, 2011)
Ainda de acordo com Bittencourt e Palmeira (2011), entre as funções da atividade, estão
à integração das ações de obtenção, operação e controle dos recursos financeiros;
determinação das necessidades dos recursos financeiros; planeamento e inventário dos
recursos disponíveis; captação de recursos externos de forma eficiente (em relação aos
custos, prazos, condições fiscais e demais condições); e aplicação e equilíbrio
adequados na perspectiva da eficiência e rentabilidade.
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III.3.1. Benefícios da Gestão Financeira para os empreendedores
Um empreendedor que conhece a própria situação financeira sabe exatamente o que
pode e o que não pode fazer no dia a dia. (Moterle, Wernke, & Junges, 2019)
Redução de custos, pois o gestor entende onde estão as maiores fontes de gasto e
pode encontrar alternativas econômicas;
Precificação inteligente, estabelecendo um valor que o público posa pagar e que
renda uma boa margem de lucro, mas deixando espaço para descontos de
quando em vez (o que ajuda a fidelizar a clientela);
Priorização das contas mais urgentes, de modo que os pagamentos não atrasem e
as dívidas não sejam crescentes;
Planeamento financeiro, que consiste em segurar as despesas nos períodos de
crise e aguardar a época certa para realizar investimentos mais robustos. Dessa
forma, não há risco de dar um passo maior que a perna.
No que diz respeito as ferramentas de apoio as decisões, existem alguns conceitos que
são importantes ressaltar, sendo eles:
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recebimento das vendas.
Contas a pagar e a receber As contas a pagar são os compromissos
assumidos devido a compras de insumos,
matéria-prima, máquinas, entre outros. Já
as contas a receber são geradas pelas
vendas a prazo, após a concessão de
crédito para o cliente
Fluxos financeiros Compreende desde o pagamento dos
fornecedores até o recebimento das
vendas, envolvendo também outros
desembolsos no processo.
Capital de giro É a diferença entre o ativo circulante e o
passivo circulante, através dessa
ferramenta o gestor
Demonstrativos contabilísticos Os principais demonstrativos
contabilísticos são: DRE, que tem como
objetivo detalhar a formação do resultado
líquido de um período, confrontando as
receitas custos e despesas e o balanço
patrimonial, evidencia a posição da
empresa em determinada data, sendo
constituído pelo ativo, passivo e
patrimônio líquido.
Tabela 1: Ferramentas financeiras segura de apoio as decisões. (Bittencourt & Palmeira,
2011)
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É importante salientar que riscos, em maior ou menor proporção, sempre existirão. O
fato é que é imprescindível conhecer o máximo possível dos riscos inerentes àquele
negócio.
III.5.2. Planeamento
Planear aquilo que deve ser feito significa definir metas, dividir tarefas, montar planos
de ação, revisar constantemente aquilo que deve ser feito e poder verificar, de antemão,
fatores que podem interferir positiva e negativamente nessas ações. O planeamento,
também, auxilia a definir o que fazer, quando, como e quem irá realizar. (Campos,
2004)
Senge (2005) nos mostra que, toda vez que buscamos alavancar uma situação, que
exercemos uma força construtora, forças limitadoras entrarão em ação e poderão
destruir o movimento de ascensão. Assim, planear é preciso, também, no sentido da
identificação dessas forças para que possamos anular os seus efeitos.
III.5.4. Liderança
É o processo que leva à condução das pessoas a alcançarem os objetivos de uma
organização ou de um grupo. Um bom líder motiva e influencia os liderados que, de
forma voluntária, trabalham em prol de alcançar melhores resultados. Um bom
empreendedor sabe definir objetivos e orientar a realização de tarefas. (Campos, 2004)
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dificilmente, conseguiria. Só em equipes é possível a harmonia, por sua característica de
ser a junção dos diferentes, da divergência, em prol de um resultado comum. Umas
pessoas veem o que outras não são capazes. (Campos, 2004)
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IV. CONCLUSÕES
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Como a falta de dinheiro impacta praticamente todas as áreas de um negócio,
principalmente a operacional, os riscos de uma gestão financeira ineficiente ou
inexistente são grandes e, inclusive, podem levar a organização à falência.
V. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Baron, R. A., & Shane, S. A. (2007). Emprendedorismo: Uma Visão Do Processo. São
Paulo: Cengage Learning.
Catarino, G. P., Santos, L. R., & Silva, P. V. (2020). A influência das finanças pessoais
na gestão financeira de microempresas Cariocas. REMIPE -Revista de Micro e
Pequenas Empresas e Empreendedorismo da Fatec Osasco, [s. l.], v. 6, n. 2,
p.312–330. Rio de Janeiro: Disponível em:
https://doi.org/10.21574/remipe.v6i2. .
Cortes, S. M. (1992). Como fazer análise qualitativa de dados. In: BÊRNI, Duilio de
Avila (coord.) – Técnicas de pesquisa em economia. São Paulo: Saraiva.
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Fonseca, J. J. (2002). Metodologia da pesquisa científica. Fortaleza.
Marconi, M. d., & Lakatos, E. M. (2001). Técnicas de pesquisa. (5ª ed.). São Paulo:
Atlas .
Moterle, S., Wernke, R., & Junges, I. (2019). Conhecimento sobre gestão financeira dos
dirigentes de pequenas empresas do Sul de Santa Catarina. RACE - Revista de
Administração, Contabilidade e Economia, [s. l.], v. 18, n. 1, p. 31–56.
Disponível em: https://doi.org/10.18593/race.16321.
Selltiz, C. W., & Cook, S. W. (1965). Metodos de pesquisa das relacoes sociais. Sao
Paulo: Herder.
Senge, P. M. (2005). A quinta disciplina: arte e prática da organização que aprende. Rio
de Janeiro: Best Seller.
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