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INSTITUTO SUPERIOR DE CONTABILIDADE E AUDITORIA DE

MOÇAMBIQUE

Licenciatura em Contabilidade e Fiscalidade

3o ano – Turma 1 – Laboral

Gestão Financeira I

Análise do impacto da Gestão Financeira no Empreendedorismo

Docente:

Msc. Fabião Fatissone

Discentes:

Aires Djeco

Belton Licuco

Joalina Facitela

Joelma Sibinde

Jose Mahumana

Liriel Adriano

Ludovina Manane

Maputo, Maio de 2023


Índice

I. INTRODUÇÃO.........................................................................................................2

1.1. Contextualização.................................................................................................2

1.2. Objetivos.............................................................................................................3

1.2.1. Objetivo geral..............................................................................................3

1.2.2. Objetivos específicos...................................................................................3

II. METODOLOGIA......................................................................................................4

III. REVISÃO DA LITERATURA..............................................................................5

3.1. Conceito de empreendedorismo..........................................................................5

3.1.1. Tipos de Empreendedorismo.......................................................................6

3.1.1.1. Empreendedorismo Corporativo..........................................................6

3.1.1.2. Empreendedorismo Social...................................................................6

3.1.1.3. Empreendedorismo Start-up ou de Negócios.......................................7

3.2. Gestão financeira................................................................................................7

3.3. Gestão Financeira no Empreendedorismo..........................................................8

3.3.1. Benefícios da Gestão Financeira para os empreendedores..........................8

3.4. Ferramentas financeiras de apoio as decisões.....................................................9

3.5. Principais Características de um Empreendedor de Sucesso............................10

3.5.1. Aceitação do Risco....................................................................................10

3.5.2. Planeamento..............................................................................................10

3.5.3. Conhecimento do Ramo e de Práticas Gerenciais.....................................11

3.5.4. Liderança...................................................................................................11

3.5.5. Capacidade de Trabalhar em Equipe.........................................................11

3.6. Fatores que Intervêm no Processo Empreendedor -Fase de Identificação e


Avaliação de Oportunidade.........................................................................................11

3.7. O Perfil Empreendedor conhecedor da importância da Gestão Financeira para


o seu negocio...............................................................................................................12

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IV. CONCLUSÕES....................................................................................................13

V. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.....................................................................14

I. INTRODUÇÃO
I.1. Contextualização
O mundo dos negócios e empresarial pertence cada vez mais aos empreendedores, ou
seja, àqueles que identificam as mais promissoras oportunidades e sabem como
aproveitá-las. Cada vez mais, esses empreendedores são convidados a pensar bem sobre
os vários fatores que envolvem seu negócio e realizar um planeamento bem detalhado,
antes de iniciar suas atividades.

Segundo Dornelas (2008) quando se fala em empreendedorismo, naturalmente remete-


se ao termo plano de negócios. Ele é a ferramenta fundamental de todo empreendedor
que precisa saber como planear e delimitar as estratégias da empresa que será criada ou
que está passando por uma fase de mudanças visando seu crescimento. O principal uso
do plano de negócios é o de possibilitar ao gestor, o planeamento e o desenvolvimento
de uma nova empresa. No entanto, o plano de negócios tem atingido notoriedade como
instrumento de captação de recursos financeiros junto a capitalistas de risco,
principalmente para empresas de tecnologia e com propostas inovadoras.

Neste novo mundo dos negócios, não se pensa mais em abrir ou manter uma empresa
sem fazer antes um bom Plano de Negócios, daí que a gestão financeira se torna
indispensável nos empreendimentos pois para que as empresas sejam bem sucedidas e
sustentáveis buscando a perpetuidade é preciso que tenham uma Gestão Financeira
eficaz e eficiente, gestão essa que vai se concentrar sobre o estudo das decisões
financeiras assumidas na empresa.

Por isso, será no sentido de compreender de que forma a Gestão Financeira impacta a
vida e o desenvolvimento dos empreendimentos, que melhorias pode trazer e como
pode garantir a continuidade das actividades da empresa.

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I.2. Objetivos
I.2.1. Objetivo geral
 Avaliar o impacto da Gestão Financeira no Empreendedorismo
I.2.2. Objetivos específicos
 Compreender os pontos de encontro entre a Gestão Financeira e o
Empreendedorismo;
 Descrever as vantagens da implementação da Gestão Financeira no
empreendimento;
 Identificar as limitações que um empreendimento pode ter por não incluir uma
Gestão Financeira no decorrer das suas atividades;

II. METODOLOGIA
Para o desenvolvimento deste trabalho, a busca deu-se fundamentalmente por meio da
pesquisa exploratória em torno do Impacto da Gestão Financeira no Empreendedorismo.

Segundo Selltiz et al. (1965), enquadram-se na categoria dos estudos exploratórios


todos aqueles que buscam descobrir ideias e intuições, na tentativa de adquirir maior
familiaridade com o fenómeno pesquisado. Eles possibilitam aumentar o conhecimento
do pesquisador sobre os fatos, permitindo a formulação mais precisa de problemas, criar
novas hipóteses e realizar novas pesquisas mais estruturadas. Assumem a forma de
pesquisa bibliográfica.

A pesquisa bibliográfica é desenvolvida a partir do levantamento de referências teóricas


já analisadas, e publicadas por meios escritos e electrónicos, como livros, artigos
científicos, páginas de web sites, permitindo assim ao pesquisador conhecer o que já se
estudou sobre o assunto (Fonseca, 2002). Daí que, esta pesquisa não é mera repetição do
que já foi dito ou escrito sobre certo assunto, mas propicia o exame de um tema sob
novo enfoque ou abordagem, chegando a conclusões inovadoras.

É, em geral, mais restrito que o exame puramente quantitativo, visto que, o estudo
qualitativo, de acordo com Cortes (1992), é usado para fazer investigação mais profunda
dentro de um certo tema, quando se tem por objetivo aprofundar ao máximo a
investigação do tema A pesquisa foi realizada com base em fontes secundárias.

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Lakatos e Marconi (2001, p.159) citam que fontes primárias são “dados históricos,
bibliográficos e estatísticos; informações, pesquisas e material cartográfico; arquivos
oficiais e particulares; registos em geral; documentação pessoal etc.”. Fontes
secundárias são “imprensa em geral e obras literárias”.

III. REVISÃO DA LITERATURA


III.1. Conceito de empreendedorismo
O empreendedorismo é um processo. Recentemente, o empreendedorismo passou a ser
visto mais como um processo em andamento do que como um evento único (por
exemplo, a fundação de uma empresa ou o reconhecimento de uma oportunidade).
(Baron & Shane, 2007)

Ainda na visão de Baron e Shane (2007), reflete-se esse consenso crescente ao enfocar o
processo empreendedor conforme ele se revela ao longo de várias fases distintas:

 Geração de uma ideia para uma nova empresa e/ou reconhecimento de uma
oportunidade;
 Reunião dos recursos (financeiros, humanos, computacionais) necessários para
desenvolver a oportunidade
 Lançamento do novo empreendimento: administrando o crescimento, colhendo
as recompensas
Dornelas (2008) conceitua empreendedorismo como sendo o envolvimento de pessoas e
processos que, unidos, possibilitam a transformação de ideias em oportunidades. E a
perfeita implementação destas oportunidades leva à criação de negócios de sucesso. O
termo “empreendedor” possui muitas definições, mas uma das mais antigas e que talvez
melhor reflita o espírito empreendedor seja a de Joseph Schumpeter (1949) citado por
Dornelas (2008, p. 22): “O empreendedor é aquele que destrói a ordem econômica
existente pela introdução de novos produtos e serviços, pela criação de novas formas de
organização ou pela exploração de novos recursos e materiais.”

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De acordo com Salim (2010), o empreendedor é aquele que enxerga uma oportunidade e
cria um negócio para capitalizar sobre ela, assumido riscos calculados. Em qualquer
definição de empreendedorismo encontram-se, pelo menos, os seguintes aspectos
referentes ao empreendedor:

 Tem iniciativa para criar um novo negócio e paixão pelo que faz;
 Utiliza os recursos disponíveis de forma criativa, transformando o ambiente
social e econômico onde vive;
 Aceita assumir os riscos calculados e a possibilidade de fracassar. O processo
empreendedor envolve todas as funções, atividades e ações associadas à criação
de novas empresas.
Em primeiro lugar, o empreendedorismo envolve o processo de criação de algo
novo, que possui valor. Em segundo, requer a dedicação, o comprometimento de
tempo e o esforço necessário para fazer a empresa crescer. E em terceiro, que os
riscos calculados sejam assumidos e as decisões críticas tomadas; é preciso ousadia
e ânimo apesar de falhas e erros. (Salim, 2010)

Figura 1: O processo empreendedor na visão de Timmons adaptado de Dornelas,


2008.

III.1.1.Tipos de Empreendedorismo
III.1.1.1. Empreendedorismo Corporativo
Também conhecido como intraempreendedorismo ou empreendedorismo interno. Neste,
o empregado empreendedor é o indivíduo que promove ou inspira a inovação dentro de
uma organização existente. O esforço empreendedor pode resultar em mudanças
significativas no negócio ou até mesmo na estrutura administrativa.

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O maior influenciador desse processo é o ambiente: oportunidades, pessoas, riscos,
mudanças externas, enfim, a empresa empreendedora precisa incentivar o processo
criativo de seus colaboradores, favorecendo a busca por algo diferente, criando políticas
de recompensa e aceitando possíveis falhas que possam vir a surgir. Como é sabido, é
característica do empreendedorismo, a ousadia.

III.1.1.2. Empreendedorismo Social


O empreendedorismo social é formado pelas relações entre comunidade, governo e setor
privado, através de parcerias estabelecidas, com o objetivo de promover a qualidade de
vida das pessoas, gerando benefícios diretos e indiretos. O empreendedor social é um
líder que mobiliza pessoas e promove ações em prol de movimentos sociais de
cooperação. (Massensini, 2011)

Esse tipo de empreendedorismo surge a partir de problemas sociais que apresentam


impacto nos mais diversos setores, buscando gerar soluções eficientes e eficazes. A
forma de se fazer o empreendedorismo social é caracterizado mais pela intuição do que
pela racionalidade dos fatos. (Baron & Shane, 2007)

O empreendedor social é um sonhador, um visionário. Além de tudo isso, e o mais


importante, talvez, é que ele é um grande realizador. Seu grau de confiabilidade, tanto
no âmbito técnico daquilo que faz, como comportamental, moral, é altíssimo. A grande
mobilização das pessoas se dá, via de regra, por esse grau de confiabilidade. (Daniel,
2018)

III.1.1.3. Empreendedorismo Start-up ou de Negócios


Esse tipo de empreendedorismo está focado na criação de novos negócios. E, para a
implementação de um novo negócio, existem vários desafios a serem enfrentados:
conquistar uma clientela, enfrentar concorrentes, oferecer produtos ou serviços com
diferenciais competitivos. Esse empreendedor é aquele que não tem medo das críticas,
das “batalhas”, dos conflitos. (Massensini, 2011)

É um grande planeador. Todos esses aspectos são importantes para a sustentabilidade do


empreendimento. O empreendedorismo de start-up trabalha com empreendedores
potenciais e empresas em estágio inicial. O desenvolvimento deste tipo de atividade é
mobilizado através de palestras, capacitações, consultorias etc. (Massensini, 2011)

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III.2. Gestão financeira
A Gestão Financeira é compreendida como um conjunto de atividades administrativas
que envolvem as bases da administração, planeamento, análise e controle, com o
objetivo de maximizar os resultados econômicos e/ou financeiros gerados pelas
operações empresariais. (Bittencourt & Palmeira, 2011)

Ainda de acordo com Bittencourt e Palmeira (2011), entre as funções da atividade, estão
à integração das ações de obtenção, operação e controle dos recursos financeiros;
determinação das necessidades dos recursos financeiros; planeamento e inventário dos
recursos disponíveis; captação de recursos externos de forma eficiente (em relação aos
custos, prazos, condições fiscais e demais condições); e aplicação e equilíbrio
adequados na perspectiva da eficiência e rentabilidade.

Na opinião de Daniel (2018), a função financeira é a que se preocupa com a resolução


de problemas financeiros que se colocam à empresa no âmbito do seu funcionamento.
De uma forma simples, podemos dizer que cabe à função financeira providenciar os
recursos monetários indispensáveis ao funcionamento da empresa, bem como assegurar
que sejam aplicados de uma forma racional e rentável.

III.3. Gestão Financeira no Empreendedorismo


Sabe-se que a gestão financeira gera grandes impactos no desenvolvimento da empresa,
tanto positivos quanto negativos, a depender de como é feita, daí que é preciso que se
adoptem estratégias de Gestão Financeiras tendo em conta o tipo e natureza do
empreendedorismo.

Uma das principais funções da gestão financeira é o monitoramento do fluxo de


caixa. Quando as entradas e saídas são controladas, sabe-se quanto dinheiro a empresa
tem à disposição para pagar as contas do período. (Lopes, 2021)

Ainda de acordo com Lopes (2021), não se trata só disso. Gerir as finanças também


significa planear o futuro. Por exemplo, dá para juntar uma quantia e investi-la em
melhorias, como a compra de novos equipamentos ou a abertura de uma filial. Assim,
o negócio não contrai dívidas com empréstimos ou financiamentos impossíveis de
pagar.

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III.3.1. Benefícios da Gestão Financeira para os empreendedores
Um empreendedor que conhece a própria situação financeira sabe exatamente o que
pode e o que não pode fazer no dia a dia. (Moterle, Wernke, & Junges, 2019)

Isso acaba trazendo algumas vantagens competitivas, tais como:

 Redução de custos, pois o gestor entende onde estão as maiores fontes de gasto e
pode encontrar alternativas econômicas;
 Precificação inteligente, estabelecendo um valor que o público posa pagar e que
renda uma boa margem de lucro, mas deixando espaço para descontos de
quando em vez (o que ajuda a fidelizar a clientela);
 Priorização das contas mais urgentes, de modo que os pagamentos não atrasem e
as dívidas não sejam crescentes;
 Planeamento financeiro, que consiste em segurar as despesas nos períodos de
crise e aguardar a época certa para realizar investimentos mais robustos. Dessa
forma, não há risco de dar um passo maior que a perna.

III.4. Ferramentas financeiras de apoio as decisões


Uma boa gestão financeira é importante para a sobrevivência de uma empresa, e para
que isso aconteça de forma eficiente existem três questões que devem ser levadas em
consideração. A primeira diz respeito aos investimentos de longo prazo, a segunda é
sobre a origem e valor dos financiamentos de longo prazo e como serão administrados,
por fim, a terceira questão está relacionada a administração de capital circulante, ou
seja, as atividades diárias que geram entradas e saídas de caixa. (Catarino, Santos, &
Silva, 2020)

No que diz respeito as ferramentas de apoio as decisões, existem alguns conceitos que
são importantes ressaltar, sendo eles:

Fluxo de caixa O fluxo de caixa demonstra os valores


que entram e saem da empresa,
considerando tanto o dinheiro em caixa
quanto o saldo da conta bancária.
Ciclo operacional O ciclo operacional acontece desde a
compra da matéria-prima até o

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recebimento das vendas.
Contas a pagar e a receber As contas a pagar são os compromissos
assumidos devido a compras de insumos,
matéria-prima, máquinas, entre outros. Já
as contas a receber são geradas pelas
vendas a prazo, após a concessão de
crédito para o cliente
Fluxos financeiros Compreende desde o pagamento dos
fornecedores até o recebimento das
vendas, envolvendo também outros
desembolsos no processo.
Capital de giro É a diferença entre o ativo circulante e o
passivo circulante, através dessa
ferramenta o gestor
Demonstrativos contabilísticos Os principais demonstrativos
contabilísticos são: DRE, que tem como
objetivo detalhar a formação do resultado
líquido de um período, confrontando as
receitas custos e despesas e o balanço
patrimonial, evidencia a posição da
empresa em determinada data, sendo
constituído pelo ativo, passivo e
patrimônio líquido.
Tabela 1: Ferramentas financeiras segura de apoio as decisões. (Bittencourt & Palmeira,
2011)

III.5. Principais Características de um Empreendedor de Sucesso


III.5.1. Aceitação do Risco
A primeira característica que o empreendedor deve possuir é a aceitação de um risco.
Neste sentido, o empreendedor precisa estar ciente de que, na mesma proporção em que
um negócio pode dar certo, ele também pode dar errado. A Gestão Financeira é uma
ferramenta que ajuda a minimizar os riscos, através do planeamento e analise dos vários
cenários que o mercado pode proporcionar. (Bittencourt & Palmeira, 2011)

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É importante salientar que riscos, em maior ou menor proporção, sempre existirão. O
fato é que é imprescindível conhecer o máximo possível dos riscos inerentes àquele
negócio.

III.5.2. Planeamento
Planear aquilo que deve ser feito significa definir metas, dividir tarefas, montar planos
de ação, revisar constantemente aquilo que deve ser feito e poder verificar, de antemão,
fatores que podem interferir positiva e negativamente nessas ações. O planeamento,
também, auxilia a definir o que fazer, quando, como e quem irá realizar. (Campos,
2004)

O planeamento é um princípio de uma gestão financeira eficiente e eficaz, descrever


ações corretivas para garantir a continuidade das actividades do empreendimento são
possíveis através de um planeamento estratégico.

Senge (2005) nos mostra que, toda vez que buscamos alavancar uma situação, que
exercemos uma força construtora, forças limitadoras entrarão em ação e poderão
destruir o movimento de ascensão. Assim, planear é preciso, também, no sentido da
identificação dessas forças para que possamos anular os seus efeitos.

III.5.3. Conhecimento do Ramo e de Práticas Gerenciais


É preciso conhecer as práticas gerenciais. Muitas pessoas se equivocam no negócio por
achar que conhecem o ramo. Saber é importante, mas é preciso conhecer as atividades e
competências transversais, ou seja, aquelas que dão suporte à atividade, como
administração de estoque, de pessoal, de marketing, financeira, dentre outras, pois são
elas que serão os pilares do seu negócio. Para ser empreendedor (seu negócio ou dos
outros), é preciso saber fazer e gerir o que está sendo feito. (Campos, 2004)

III.5.4. Liderança
É o processo que leva à condução das pessoas a alcançarem os objetivos de uma
organização ou de um grupo. Um bom líder motiva e influencia os liderados que, de
forma voluntária, trabalham em prol de alcançar melhores resultados. Um bom
empreendedor sabe definir objetivos e orientar a realização de tarefas. (Campos, 2004)

III.5.5. Capacidade de Trabalhar em Equipe


Acreditar nos outros é importante para a realização de qualquer trabalho. O trabalho em
equipe combina talentos individuais para alcançar resultados que um indivíduo sozinho,

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dificilmente, conseguiria. Só em equipes é possível a harmonia, por sua característica de
ser a junção dos diferentes, da divergência, em prol de um resultado comum. Umas
pessoas veem o que outras não são capazes. (Campos, 2004)

Umas sintetizam o pensamento e clareiam as possibilidades e alternativas. Outras


conceituam melhor. Umas detêm competências em certas ferramentas. Outras planejam
melhor. E assim por diante. Trabalhar em equipe minimiza esforços e potencializa
resultados.

III.6. Fatores que Intervêm no Processo Empreendedor -Fase de Identificação e


Avaliação de Oportunidade
Existem vários fatores que podem intervir no processo empreendedor durante a fase em
que uma ideia está sendo testada. Podemos citar, por exemplo, as mudanças que
ocorrem no mercado em função do cenário econômico, político e social. Pode ser que,
mesmo que você esteja com tudo engatilhado para abrir seu negócio, ele pode não ser o
melhor investimento neste momento. (Bittencourt & Palmeira, 2011)

É necessário estar atento a cada detalhe, para cada situação. O empreendedorismo é um


processo dinâmico constituído por três etapas: percepção, concepção e realização de
uma oportunidade em negócio, um conjunto de pessoas e processos que levam à
transformação de ideias em oportunidades. (Catarino, Santos, & Silva, 2020)

III.7. O Perfil Empreendedor conhecedor da importância da Gestão


Financeira para o seu negocio
 Age antes de ser forçado pelas circunstâncias;
 Adapta-se facilmente a mudanças;
 Define metas e traça estratégias para alcançá-las;
 Busca sempre um retorno de seu comportamento e utiliza essas informações a
fim de melhorar seu desempenho;
 É orientado para resultados;
 É criativo e inovador;
 É altamente consciente de seus atos;

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IV. CONCLUSÕES

Após a realização desta pesquisa foi possível concluir que:

 A gestão financeira é o fator mais importante dentro da administração de uma


empresa, independentemente de seu mercado ou tamanho. É ela que possibilita a
gestão de todos os recursos do negócio e facilita o fortalecimento e o
crescimento do empreendimento.
 O impacto da gestão financeira no empreendedorismo revela a importância
crucial de uma abordagem estratégica e eficaz para lidar com os recursos
financeiros de uma empresa. A gestão financeira desempenha um papel
fundamental no sucesso e no crescimento sustentável de um empreendimento,
independentemente de seu tamanho ou setor. Uma gestão financeira eficiente
permite ao empreendedor tomar decisões informadas sobre investimentos,
alocação de recursos, financiamento e estratégias de crescimento. Ela envolve
uma série de atividades, como o planejamento financeiro, o monitoramento das
finanças, a análise de custos, o controle de fluxo de caixa, a gestão de crédito e a
avaliação de riscos.
 Planeaamento financeiro mal feito e sem controle pode resultar em aumento de
dívidas, uma vez que a empresa vai deixando de dar lucros. Com o aumento das
dívidas, fica insustentável manter toda a operação em médio e longo prazo.

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Como a falta de dinheiro impacta praticamente todas as áreas de um negócio,
principalmente a operacional, os riscos de uma gestão financeira ineficiente ou
inexistente são grandes e, inclusive, podem levar a organização à falência.

V. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Baron, R. A., & Shane, S. A. (2007). Emprendedorismo: Uma Visão Do Processo. São
Paulo: Cengage Learning.

Bertucci, J. L. (2008). Metodologia Básica para Elaboração de Trabalhos de Conclusão


de Cursos. São Paulo: Atlas.

Bittencourt, M., & Palmeira, E. M. (2011). Gestão Financeira . Rio de Janeiro.

Campos, V. F. (2004). Gerenciamento da Rotina do Trabalho do dia-a-dia. Nova Lima:


INDG Tecnologia e Serviços LTDA.

Catarino, G. P., Santos, L. R., & Silva, P. V. (2020). A influência das finanças pessoais
na gestão financeira de microempresas Cariocas. REMIPE -Revista de Micro e
Pequenas Empresas e Empreendedorismo da Fatec Osasco, [s. l.], v. 6, n. 2,
p.312–330. Rio de Janeiro: Disponível em:
https://doi.org/10.21574/remipe.v6i2. .

Cortes, S. M. (1992). Como fazer análise qualitativa de dados. In: BÊRNI, Duilio de
Avila (coord.) – Técnicas de pesquisa em economia. São Paulo: Saraiva.

Daniel, A. I. (2018). O Papel Da Fiscalidade E A Sua Influência Na Estrutura Gerencial


Da Empresa Dw, Lda. Viana .

Dornelas, J. C. (2008). Empreendedorismo: Transformando idéias em negócios. (3. ed.).


Rio de Janeiro: Elsevier.

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Fonseca, J. J. (2002). Metodologia da pesquisa científica. Fortaleza.

Lopes, H. A. (2021). Gestão financeira em micro e pequenas empresas – teoria x prática


– sob a perspectiva do comércio de Naviraí/MS. Naviraí-MS.

Marconi, M. d., & Lakatos, E. M. (2001). Técnicas de pesquisa. (5ª ed.). São Paulo:
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Massensini, A. R. (2011). Empreendedorismo. Curso Técnico de Administração.


Pelotas-RS.

Moterle, S., Wernke, R., & Junges, I. (2019). Conhecimento sobre gestão financeira dos
dirigentes de pequenas empresas do Sul de Santa Catarina. RACE - Revista de
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Disponível em: https://doi.org/10.18593/race.16321.

Salim, C. S. (2010). Construindo Planos de Negócios: Todos os passos necessários para


planejar e desenvolver negócios de sucesso.

Selltiz, C. W., & Cook, S. W. (1965). Metodos de pesquisa das relacoes sociais. Sao
Paulo: Herder.

Senge, P. M. (2005). A quinta disciplina: arte e prática da organização que aprende. Rio
de Janeiro: Best Seller.

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