Você está na página 1de 1

RESUMO

Esse trabalho apresenta, o quanto alguns elementos da antropologia da vocação cristã ao longo da
primeira formação na Comunidade Missionária de Villaregia (CMV) podem ser estímulo para a
vivência da autotranscendência na consistência na formação permanente, tendo como objetivo
continuar enriquecendo o percurso do itinerário formativo da CMV e ajudar seus membros a
viverem o período da formação permanente, na doação de si mesmo por amor. Para tanto é
necessário uma visão da pessoa humana a partir de uma integração interdisciplinar, um caminho
de autotranscendência de si mesmo na consistência fruto de um percurso de internalização dos
valores na formação de base e uma continua supervisão das linhas e aplicação do Regulamento da
Formação da CMV segundo a transformação da pessoa, em base a antropologia da vocação cristã.
Foi usado no presente trabalho a análise do Regulamento da Formação da CMV, tendo como base
bibliográfica uma das principais obras de Rulla, a Antropologia da Vocação Cristã e outras obras
em sintonia com tema tratado. Após esta análise foi possível identificar que no processo do
dinamismo pedagógico do Regulamento da Formação da CMV (educar, formar e integrar) a
pessoa pode receber estímulo favorável, rumo a um elevado grado da liberdade efetiva.
Gradualmente neste dinamismo a própria vontade, emoções e inteligência vão sendo educadas. Há
um crescimento na capacidade de escuta e correção dos próprios comportamentos. A valorização
reflexiva interage com aquela afetiva. Os valores a este ponto já não são vividos apenas por
complacência ou somente por identificação, mas passam a serem vividos por internalização.
Contudo foi possível reconhecer também que é necessário não transcurar a sugestão do próprio
regulamento, no que diz respeito a oferecer a possibilidade de uma avaliação psico-diagnóstica e
se necessário, e concordando com o interessado, a hipótese de, posteriormente, realizar um
acompanhamento psicoespiritual, junto com a supervisão da aplicação de um método formativo
sempre mais personalizado, integral, experiencial- participativo, gradual-progressivo e inculturado
a fim de viver o período da formação permanente, na doação de si mesmo por amor, possibilitando
dois aspectos presentes na vocação cristã: a autotranscendência e a autorrealização.

Palavras-chave: antropologia da vocação cristã na formação; autotranscendência na


consistência, internalização dos valores; liberdade efetiva; acompanhamento psicoespiritual;
formação permanente; autorrealização.

Você também pode gostar