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AUDITORIA DE MOCAMBIQUE
2o ano – turma 2
Matematica Financeira
Amortizacoes de Emprestimo
Docente:
Joao Adalima
Discentes:
I. Introducao..................................................................................................................3
III. Metodologia..........................................................................................................11
IV. Conclusao.............................................................................................................12
V. Referencias Bibliograficas.......................................................................................13
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I. Introducao
Na última década, a democratização do crédito e a sua popularização contribuíram para
que a população aumentasse o consumo. A facilidade de acesso às diversas linhas de
crédito existentes atualmente leva os indivíduos às instituições bancárias a fim de buscar
empréstimos e financiamentos para diversas finalidades, como a aquisição da casa
própria e ou a reorganização da vida financeira. (Santos, 2003)
As instituições financeiras e bancárias, por sua vez, disponibilizam um capital que deve
ser devolvido mediante pagamento com juros num determinado prazo. Elas funcionam
basicamente como intermediárias entre os poupadores e os tomadores de empréstimo,
dinamizando a economia nacional. Para que o dinheiro circule com segurança de
retorno existem várias metodologias que são usadas para quitar estas dívidas,
consideradas métodos de amortização. (Vergara, 2003)
Esta pesquisa visa mostrar alguns métodos de amortização existentes, bem como os
aplicados pelas instituições bancárias em dívidas de curto prazo.
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II. Revisao da Literatura
Amortização é o mesmo que redução da dívida. Amortizar é pagar uma parte da dívida
para que ela reduza de tamanho até a sua eliminação. Porém, em toda dívida, há
cobrança de juros. Assim, para amortizar uma dívida, é necessário que o pagamento seja
maior que os juros cobrados no período. Ou seja, o valor amortizado é o que sobra do
pagamento depois de descontados os juros. (Vianna, 2018)
Para uma melhor compreensão, daremos os principais conceitos de uso corrente nas
operações de empréstimos e fi nanciamentos.
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b) Quanto a obrigatoriedade de emprestar: temos empréstimos voluntários e
empréstimos obrigatórios.
c) Quanto a gratuidade ou onerosidade dos empréstimos: temos empréstimos
gratuitos (não financeiros ou seja sem juros) e empréstimos onerosos (com
juros).
d) Quanto a garantia: temos empréstimos sem garantias especiais e empréstimos
com garantias (reais e não reais ou pessoais).
e) Quanto ao carácter público ou privado do empréstimo: temos empréstimos
públicos (contraídos pelo Estado) e empréstimos privados (contraídos por
particulares).
f) Quanto a duração do empréstimo: temos empréstimos perpétuos e empréstimos
temporários.
g) Quanto a finalidade: temos empréstimos para o consumo e empréstimos para o
investimento.
h) Quanto ao processo de amortização: temos empréstimos de amortização
sistemática (estabelecem-se as regras no início do contrato) e empréstimos de
amortização não sistemática (não há nenhuma regra pré-estabelecida).
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do período. Os juros decrescem com o tempo. O principal no início de cada período vai
se tornando cada vez menor e as amortizações vão crescendo de modo que a soma
dessas parcelas permaneça constante ao longo do tempo. A amortização é crescente em
progressão geométrica de razão igual a (1 + i). (Vianna, 2018)
i
R=PV
[ 1−(1+ i)−n ]
Saldo devedor no instante t :
n−t
(1+i) −1
(PV)t=R
i(1+i)n −t
Parcelas de juros:
Jt= i.(PV)t-1
At = R – Jt
(PV)t = (PV)t-1 – At
Assim,
PV
A=
n
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O saldo devedor de ordem t é dado por:
(PV)t = (PV)(t-1) – A
Jt = i.(PV)(t-1)
Prestações:
Rt = J t + A
Sendo as prestações do SAM as médias aritméticas dos dois sistemas, SAC e SAF,
respectivamente, os juros também serão as médias aritméticas dos juros correspondentes
dos dois sistemas, a cota de amortização serão as médias aritméticas correspondentes e
o saldo, bem como o saldo devedor. Além disso, os juros são decrescentes e as cotas de
amortizações crescentes, permitindo que a dívida seja paga mais rapidamente. (Vianna,
2018)
Os juros sempre incidem sobre o valor original da dívida. Com isso o devedor pode
quitar sua dívida quando quiser. Este sistema tem como desvantagem que o pagamento
de juros pode, em tese, ser perpétuo mesmo quando já se pagou o equivalente à dívida
em si. (Cadille & SOARES, 1998)
Assim,
J=i.PV
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Quota Mensal do Fundo de Reserva:
if
R=FV
[(1+if )−1 ]
Com a finalidade de evitar o desembolso violento no final do prazo combinado, o
devedor procura formar, por sua conta e, mediante depósitos periódicos de parcelas
constantes, um fundo de amortização, chamado Fundo de Reserva, com o qual, no fim
do prazo, possa pagar a dívida sem maiores problemas. É importante notar que este
fundo será constituído concomitantemente aos pagamentos dos juros do principal
através do uso do Fator de Acumulação de Capital. (Cadille & SOARES, 1998)
Não é normal que a amortização de um empréstimo seja feita sem nenhuma regra
estabelecida no início. Só podemos encontrar em dois casos:
Nos empréstimos com reembolso integral de uma única vez, o montante que o tomador
de empréstimo (devedor) deverá pagar no vencimento pode ser demasiado elevado. Para
se precaver, o devedor pode constituir um fundo de amortização onde periodicamente
deposita uma certa quantia cujo objectivo é constituir um fundo suficiente (fundo de
amortização) para fazer o pagamento da dívida no vencimento. (Cadille, 1998)
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Fundo de amortizacao
[ ]
−n
1−(1+r 2)
Fundo de Amortização = (1+r2)t-wC
r
Portanto,
[ ]
−n
1−(1+r 2)
Fundo de Amortização = (1+r2)t-w C = C0(1+r1)
r
Onde: t= w+n (no futuro), C = Capital e Juros, r1 = taxa do empréstimo e r2 = taxa do
fundo.
[ ]
−n
t-w 1−(1+r 2)
Fundo de Amortização = (1+r2) C
r
Portanto,
[ ]
−n
1−(1+r 2)
Fundo de Amortização = (1+r2)t-w C = C0(1+r1)n
r
fundo.
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decrescente) também será decrescente. Assim, o pagamento (ou prestação) periódico
(CK) que é a soma da quota de capital (ou reembolso) do período e a quota do juro do
período, também será decrescente. (Goncalves, 2005)
CK = M K + J K
Empréstimo w
MK= (1+ β∗r )
n
Onde β é a percentagem de juros que fica no processo (no caso de regime misto), no
perído de diferimento.
Quando existe o período de diferimento o prazo total será a soma entre o período
de diferimento (w) e o período de reembolso (n), mas quando o período de
diferimento não existe o prazo total é igual ao período de reembolso (n).
[ ]
−n
t-w 1−(1+r )
R(t)Postw= (1+ β*r) C
r
Onde β é a percentagem de juros que fica no processo (no caso de regime misto) no
período de diferimento. Prazo total nestes casos é igual a soma do período de
diferimento (w) e o período de reembolso (n). Na ausência do perído de diferimento, o
prazo total será igual ao período de diferimento. (Quelhas & Correia, 2004)
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Nota: Para amortizações de empréstimos, t é igual a zero, pois os empréstimos são
sempre concedidos no momento presente (momento zero). (Quelhas & Correia, 2004)
III. Metodologia
A presente pesquisa, quanto a natureza, é classificada como básica uma vez que
objectiva gerar conhecimentos uteis para o avanço da ciência sem aplicação pratica
prevista. Quanto ao objectivo, trata-se de uma pesquisa descritiva uma vez que visa
descrever as características de de determinado fenómeno (Amortizacoes de
Emprestimo).
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IV. Conclusao
A oferta de crédito aumentou de forma notável nos últimos tempos, o que pode
ser um importante propulsor do crescimento econômico. O crédito, portanto,
está mais acessível e com juros mais atraentes. Destarte, ao contraírem a dívida,
os tomadores assumem a obrigação de devolver o valor emprestado e de pagar
os juros e demais encargos devidos, de acordo com previsão contratual.
Para a devolução de valores emprestados são utilizados os métodos de
amortização analisados neste estudo. Entre os existentes foram aprofundados o
Sistema de Amortização Francês (Price), o Sistema de Amortização Constante
(SAC), o Sistema de Amortização Crescente (Sacre) e o Sistema de Amortização
Misto (SAM).
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V. Referencias Bibliograficas
Bagatine, A. F. (2010). Sistemas de Amortizacao de Emprestimo. Erechim.
Rizzardo, A. (2003). Contratos de crédito bancário. 6. ed. São Paulo: Revista dos
Tribunais.
Santos, J. O. (2003). Análise de crédito – Empresas e pessoas físicas. São Paulo: Atlas.
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