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ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
Rio de Janeiro – RJ
2018
Viviane Luci Lopes
Rio de Janeiro – RJ
2018
ii
Lopes, Viviane Luci
CDD
“Este trabalho reflete a opinião do autor, e não necessariamente a da Universidade Veiga de Almeida –
UVA. Autorizo a difusão deste trabalho”
iii
Viviane Luci Lopes
Aprovado em_____de________________de______.
____________________________________________
Universidade Veiga de Almeida
___________________________________________
Universidade Veiga de Almeida
____________________________________________
Universidade Veiga de Almeida
iv
Existe uma força motriz mais poderosa do que o vapor, a eletricidade e a energia atômica:
a vontade”. – Albert Einstein
v
AGRADECIMENTOS
vi
RESUMO
vii
ABSTRACT
This study was developed in order to identify and analyze problems related to process
adherence based on projects management, using as example a medium-sized company that works at
environmental licensing segment located at city of Rio de Janeiro.
Based on the Project Management Body of Knowledge (PMBOK) guide, created by the
renowned Project Management Institute (PMI), project management is divided into five phases
(initiation, planning, execution, monitoring and control / closure), and 10 knowledge, being the focus
of this work the areas of scope management, schedule management and cost management. To show
how this tool is applied in the selected company, it was incorporated the theoretical basis of
management in the field study, showing how the three areas of knowledge should be implemented.
According to the results, it was observed that the level of adherence among the processes
used by the analyzed company is not yet in accordance with the PMBOK Guide, because the processes
used in the application of the management of the scope, schedule and costs were not updated. The
company adopts an old management model that does not meet the needs of the stakeholders. The
application of best practices is essential for a highly competitive market.
It was also noted the importance of adopting techniques and guides for the processes
practiced in project management - such as the PMBOK - because the application of the best practices
in project management increases the probability of the project being successfully delivered.
viii
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
ix
LISTA DE TABELAS
x
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
xi
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ............................................................................................................14
xii
2.7 GERENCIAMENTO DOS CUSTOS DO PROJETO ......................................................................................................... 51
2.8 MEDIDAS DE SUCESSO DE UM PROJETO............................................................................................................... 54
2.9 O GERENTE DE PROJETOS ................................................................................................................................. 55
ANEXO A .............................................................................................................................80
ANEXO B .............................................................................................................................83
ANEXO C .............................................................................................................................84
ANEXO D .............................................................................................................................85
ANEXO E .............................................................................................................................86
APÊNDICE A .......................................................................................................................87
APÊNDICE B .......................................................................................................................89
APÊNDICE C .......................................................................................................................90
xiii
14
1 INTRODUÇÃO
trilhões de dólares são gastos anualmente nesta atividade pelo mundo, o que representa 25%
do PIB mundial, além de mais de 20 milhões de profissionais estarem envolvidos.
A competência de Gerenciamento de projetos hoje, Carvalho e Notari (2017), é
aplicada a todos os campos da atividade humana, e isto só se tornou possível devido ao fato
de o conceito de projeto ter evoluido ao longo dos anos, transformando as atividades do
profissional de gerenciamento. A partir deste momento criou-se o PMI - Project Management
Institute em 1969. O PMI é uma associação sem fins lucrativos, cujo principal objetivo é
difundir a gestão de projetos no mundo, de forma a promover ética e profissionalismo no
exercício desta atividade.
De acordo com Vargas, em 1987, foi produzido a primeira versão do PMBOK -
Project Management Body of Knowledge,pelo PMI, o qual fornece as melhores práticas para
gerenciamento de projetos, constituindo-se em um padrão mundial.
O Gerenciamento de Projetos, Guia PMBOK (2017), não é uma competência nova,
pois evoluiu através de vários séculos. Inicialmente não era definido como é hoje, começando
a se estabelecer somente há algumas décadas. A evolução se deu a partir dos princípios
básicos de gerenciamento, onde os projetos de grande escala utilizaram princípios, praticas,
processos, ferramentas e técnicas que foram a base para os projetos utilizados hoje.
De acordo com Camargo (2018), desde os primórdios das civilizações os projetos
vêm sendo executados, indivíduos de várias épocas e culturas diferentes vêm criando e
introduzindo mudanças e inovações em seus processos. A construção das pirâmides do Egito,
a Grande Muralha da China, a Torre Eiffel, o Coliseum, o Pantheon, a bomba atômica e a Ida
do homem à lua são alguns exemplos históricos de gerenciamento de grandes projetos.
Avançando no tempo, a revolução Industrial alterou profundamente a estrutura econômica do
mundo com o desenvolvimento do capitalismo. As modificações na cadeia produtiva
iniciaram um série de transformações, que tornou cada vez mais exigente a tarefa de gerir as
novas organizações econômicas.
Nas décadas seguintes à II Guerra Mundial, as estratégias de gerenciamento de
projetos ganharam forma, pois a complexidade dos projetos demandou novas estruturas
organizacionais. “Complexos Diagramas de Rede, chamados de Gráficos de PERT (Program
Evaluation and Review Technique) e o método de Caminho Crítico (Critical Path Method –
CPM) foram introduzidos” (MANGELLI, 2013). Em pouco tempo, essas técnicas
espalharam-se para as organizações.
No início dos anos 60, Camargo (2018), o gerenciamento de projetos foi
formalizado como ciência e seus profissionais foram denominados gerentes de projetos. Em
16
1969, no auge dos projetos espaciais da NASA, um grupo de cinco profissionais de gestão de
projetos, da Philadelphia, Pensilvania, nos EUA, se reuniu para discutir as melhores práticas e
Jim Snyder fundou o Project Management Institute – PMI (EUA). Nas décadas seguintes o
gerenciamento de projetos começou a adotar praticas de melhoria contínua, modernizando-as.
As organizações passaram, a partir daí, a serem reconhecidas por sua capacidade de
atender a seus clientes, com equipes de trabalho multidiciplinares focados nos objetivos e
metas organizacionais e no planejamento baseado em projetos. De acordo com Carvalho e
Notari (2017), corporações de sucesso passam a utilizar as melhores práticas de
gerenciamento de projetos.
Segundo Cruz (2013), o gerenciamento de projetos é a aplicação controlada e
coordenada de conhecimento, habilidades, ferramentas e técnicas aos eventos do projeto a fim
de atingir seus objetivos.
Consequentemente, gerenciamento de projetos é o ato de utilizar técnicas para
organizar ações visando alcançar um fim específico, seja ele qual for. Segundo Kerzner
(2016), gerenciamento de projetos é planejamento, organização, direção e controle de
recursos organizacionais num dado empreendimento, levando-se em conta tempo, custo e
desempenho estimados. Caso o projeto esteja sendo executado com o acompanhamento de um
cliente externo, também deve ser considerada a preocupação em manter boas relações com o
cliente no sentido de atendr suas necessidades.
Como planejamento estratégico o gerenciamento de projetos traz diversos beneficios
para a organização. De acordo com Vargas (2016), a principal vantagem é que o
gerenciamento de projetos não é restrito a projetos gigantescos, de alta complexidade e custos.
Ele pode ser aplicado em empreendimentos de qualquer complexidade. Dentre o principais
beneficios se destacam os seguintes:
Evitar surpresas durante a execução do projeto, antecipar as situações desfavoráveis
para que ações preventivas e corretivas possam ser tomadas, adaptar os trabalhos ao mercado
e aos clientes, agilizar as decisões, aumentar o controle gerencial de todas as fases a serem
implantadas, orientar as revisões da estrutura do projeto, otimizar a locação de pessoas,
equipamentos e materiais necessários e documentar estimativas para futuros projetos.
Desta forma, este estudo tem como intuito analisar uma empresa de médio porte,
Beta S/A, atuante no mercado de projetos e licenciamentos ambientais. Para compreender se
a mesma utiliza em seus processos, práticas de sucesso utilizadas em diversas empresas que
foram objeto de estudo para a elaboração do Guia PMBOK, afim de sugerir posteriormente,
melhorias nos processos da empresa usando como base o Guia PMBOK (2017).
17
1.4 Justificativa
1
*Market Share. “ Representa a fatia de mercado ou participação de mercado que uma empresa
conquista. O Market Share identificará o potencial total (Market Share Nacional) e o potencial da área
(Market Share Regional) das vendas setoriais que estão ocorrendo do mercado”. (Kotler, 2000).
21
Esta monografia limita-se ao estudo sobre o guia PMBOK, proposta pelo Instituto de
Gerenciamento de Projetos – PMI (2017), em um estudo de caso da empresa Beta S/A, para
identificar a conformidade com as práticas sugeridas pelo guia.
Não foram pesquisados outros métodos de gerenciamento de projetos que não o Guia
PMBOK, na sua 6ª. Edição, de 2017. Além disso, não há a pretensão de se realizar uma
investigação exaustiva sobre fatores que podem influenciar o uso das práticas de gestão de
projetos, tal como conceituadas nas organizações. Entre estes fatores podemos citar questões
de qualidade dos projetos ou do gerenciamento da comunicação na empresa.
Este estudo limita-se, assim, a investigar o grau de uso do referido guia conforme,
três das suas dez áreas de conhecimento:
1. Gerenciamento de Escopo
2. Gerenciamento do Cronograma
3. Gerenciamento de Custo
22
1.6 Metodologia
Este estudo pode ser visto como de natureza da pesquisa descritiva, explicativa e
aplicada, fundamentada na utilização de pesquisa bibliográfica sobre a padronização de
gerenciamento de projeto através do guia PMBOK. Serão feitas pesquisas de campo e coletas
de dados documentais na empresa Beta S/A, de modo a serem aplicadas em um processo de
análise da utilização das práticas de gerenciamento de processos na empresa, como forma de
estudo de campo.
Desta forma este trabalho se caracteriza por pesquisa bibliográfica, pois é elaborado
a partir de livros, artigos e teses relacionados ao tema. Também é classificado como pesquisa
documental, por utilizar relatórios e dados da empresa Beta SA.
Pesquisa de campo, pois é realizada visitas e no local. As mensurações dos estudos
de campo podem ser geralmente imprecisas, sendo comum o uso de medidas aproximadas ou
indiretas baseadas em percepções.
24
1.7.1 Universo
1.7.2 Amostra
O tratamento dos dados, Halmosy (2016), coletados foi feito por meio da análise dos
mesmos, em consonância com o Guia PMBOK, para verificar a efetividade da empresa Beta
S/A em gerenciamento de projetos. Os dados serão tratados de forma qualitativa se forem
provenientes de pesquisa bibliográfica e documental, e quantitativa se forem coletadas por
meio de pesquisa de campo. Estes dados serão analisados de modo a fornecerem respostas à
26
pergunta do problema proposto neste trabalho. A figura 1 abaixo ilustra o tratamento dos
dados:
1.11Limitações do Método
1.12Revisão da Literatura
1° Capítulo:
2° Capítulo:
3° Capítulo:
4° Capítulo:
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
A ISO 10006 (1997), expõe que projeto é um processo único, contendo diversas
atividades que possuem datas para início e término, empreendido para alcance de um objetivo
conforme requisitos específicos, incluindo limitações de tempo, custo e recursos. Um projeto
31
Para que todos estes benefícios ocorram, o projeto precisa ser bem gerenciado pelo
profissional da área, ou pelo contrário, os resultados podem ser:
Prazos perdidos;
Estouros de orçamento;
Má qualidade;
Retrabalho;
Expansão descontrolada do projeto;
Perda de reputação para a organização;
Partes interessadas insatisfeitas, e
Incapacidade de alcançar os objetivos para os quais o projeto foi empreendido.
nuances deste trabalho envolveu obter um acordo sobre o conjunto de conhecimentos (BOK,
sigla em inglês de “body of knowledge”), que em gerenciamento de projetos acabou
conhecido como conhecimento em gerenciamento de projetos - Guia PMBOK.
Componentes-Chave do
Descrição
Guia PMBOK
Ciclo de vida do projeto A série de fases pelas quais um projeto passa, do início ao término.
Um conjunto de atividades do projeto relacionadas de maneira lógica que culmina na conclusão de uma ou mais
Fase do projeto
entregas.
Uma análise no final de uma fase em que uma decisão é tomada em relação a passar para a fase seguinte,
Revisão de fase
continuar com modificações ou finalizar um programa ou projeto.
Processos de Uma série de atividades sistemáticas direcionadas para alcançar um resultado final de talforma que se aja em
gerenciamento de projetos relação a uma ou mais entradas a fim de criar uma ou mais saídas.
Área de conhecimento em Uma área identificada de gerenciamento de projetos definida por seus requisitos de conhecimentos e descrita
gerenciamento de projetos em termos dos processos que a compõem: suas práticas, entradas, saídas, ferramentas e técnicas.
Todo projeto pode ser subdividido em fases. Vargas (2016), enfatiza que o
entendimento dessas fases permite à equipe de projetos uma melhor compreensão do projeto
para que se possa atingir as metas estabelecidas. Esse conjunto de fases é conhecido como
ciclo de vida. O ciclo de vida do projeto é a série de fases pelas quais um projeto passa, do
início à sua conclusão, pois fornece a estrutura para o gerenciamento do projeto. Conhecer
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bem cada fase do ciclo de vida proporciona uma série de benefícios, como por exemplo,
conseguir corrigir algo que não está dando certo antes mesmo do fim do projeto.
Abaixo tem-se uma figura do ciclo de vida de um projeto:
A figura 4 abaixo fornece uma visão geral dos inter-relacionamentos entre processos
de um projeto:
membros da equipe e partes interessadas. Quando a comunicação é eficaz cria uma ponte que
atravessa as diferenças culturais e organizacionais, diferentes níveis de expertise, perspectivas
e interesses. Os processos de Gerenciamento das comunicações do Projeto em resumo são:
Assegura que todo o trabalho necessário para que a finalização do projeto termine
com sucesso, pois está diretamente relacionado com definir e controlar o que estão ou não
incluídos no projeto. Em síntese os processos de gerenciamento do escopo são:
Uma das três áreas abordadas neste estudo é o Gerenciamento do Escopo do projeto,
neste caso o termo “escopo”, se refere ao trabalho que deve ser realizado para entregar um
produto, serviço ou resultado.
Nas organizações os ciclos de vida do projeto são variáveis, ou seja, suas entregas
podem ser definidas como preditivas no início do projeto e quaisquer mudanças no escopo são
gerenciadas progressivamente, ou podem ser adaptativos ou ágeis, desenvolvidos em várias
iterações, onde o escopo definido é aprovado para cada iteração, onde os níveis de mudanças
são altos e requerem engajamento constante das partes interessadas.
O escopo de um projeto adaptativo pode ser dividido em trabalhos a serem
executados, estes trabalhos contém os requisitos para um projeto, priorizados de acordo com o
valor entregue para o cliente. No início de uma iteração, a equipe determinará a quantidade de
elementos prioritários que podem ser entregues na próxima iteração. São repetidos três
processos para cada iteração, que são coletar os requisitos, definir o Escopo e Criar EAP.
Neste processo, as partes envolvidas estão continuamente fornecendo o feedback sobre as
entregas, a medida em que são criadas, para garantir que o projeto esteja de acordo com as
necessidades atuais. Desta forma, as alterações são de acordo com as necessidades atuais do
projeto.
Em relação ao escopo de um projeto preditivo, esses processos são realizados no
início do projeto e atualizados conforme necessário. Os processos utilizados para validar o
escopo ocorrem com cada entrega ou revisão de fase, e controlar o escopo é um processo
contínuo. Para se fazer alterações no escopo de um projeto preditivo são utilizados
procedimentos formais de controle de mudanças, servindo como uma base de comparação
durante a execução dos processos validar o escopo e controlar o escopo, bem como outros
processos de controle.
Para o processo de fazer o planejamento do escopo é necessário criar um documento
que defina como o escopo do projeto será definido, validado e controlado. O principal
benefício deste processo é o fornecimento de instruções sobre como o escopo será gerenciado
ao longo de todo o projeto. Esse processo é realizado uma vez ou em pontos predefinidos no
projeto. O detalhamento do escopo do projeto tem início com a análise das informações
contidas no termo de abertura do projeto, as informações históricas contidas nos ativos de
processos organizacionais, e quaisquer outros fatores ambientais da empresa que sejam
relevantes.
47
O Guia PMBOK (2017) expõe que, a equipe do projeto, coordenada pelo gerente de
projetos, precisa ser capaz de avaliar a situação do projeto, equilibrar as demandas e manter
uma comunicação proativa com as partes interessadas a fim de entregar um projeto bem-
sucedido. Quando o negócio tem um alinhamento constante com o projeto, suas chances de
sucesso aumentam consideravelmente porque o projeto está sempre alinhado com a direção
estratégica da organização. Por este motivo um dos desafios mais comuns no gerenciamento
de projetos é determinar se um projeto é ou não bem-sucedido. Pode-se concluir que a
definição absoluta de sucesso de um projeto será visualizada quando o cliente estiver
satisfeito com os resultados.
3 ESTUDO DE CAMPO
O foco das atividades da Empresa Beta S/A está no setor de linhas de transmissão de
energia, pois busca a viabilidade técnico-econômica e ambiental desses empreendimentos. Ou
seja, para desenvolver suas atividades com eficácia a empresa atua na gestão ambiental de tais
empreendimentos. Esta trabalha para investidores que participam dos leilões citados acima.
Como existem diversos desafios à expansão da hidreletricidade, de acordo com
Tolmasquim (2016), relacionados às questões de financiamento, impactos socioambientais e
usos múltiplos da água, a hidreletricidade é importante para a operação segura e econômica de
sistemas elétricos. Por outro lado, a flexibilidade operativa das hidrelétricas permite
minimizar as flutuações das fontes eólicas e solares fotovoltaicas, garantindo o suprimento de
energia confiável.
Sendo assim, no Brasil estão em operação 104,6 GW, restando 67,7 GW, de projetos
hidrelétricos inventariados para serem explorados. Deste total citado, cerca de 66% são
projetos localizados nas regiões hidrográficas Amazônica e Tocantins-Araguaia e 18% nas
regiões hidrográficas Paraná e Uruguai. (TOLMASQUIM, 2016).
61
A empresa Beta S/A é uma empresa de médio porte, situada no Rio de Janeiro,
especializada em estudos ambientais. A empresa atua no mercado há mais de vinte anos.
Composta por três sócios, aproximadamente 50 funcionários e contratados externos
que atuam em diferentes segmentos e áreas dentro da empresa, conforme figura 9 abaixo:
gerenciamento de projetos é quase nula, o que torna o processo complexo e passível de erros
que comprometem os custos do projeto.
O gerente geral da Beta S/A possui autoridade para gerir recursos financeiros desde
que passe antes pela aprovação do executivo da empresa;
O gerente geral possui autoridade para gerir conflitos, mas são os coordenadores de
área dentro da empresa quem coordenam seus funcionários.
4. Objetivos do projeto
Os objetivos dos projetos são de acordo com cada projeto em que a empresa tem a
possibilidade de fazer a gestão. No anexo A, tem-se os objetivos exemplificados de um
projeto em que a empresa Beta S/A fez a gestão.
5. Justificativa
66
A empresa Beta S/A tem o como objetivo resolver a necessidade de seus clientes, se
mantendo competitiva no mercado, visando o lucro.
6. Escopo
acabam por trazer desentendimentos entre as partes envolvidas no que se refere a aditivos de
escopo contratual, alterações de orçamento, aumento de prazos e riscos.
Todos estes itens contribuem diretamente para o insucesso do projeto e, em casos
mais extremos, até mesmo a devolução ou extinção do projeto.
7.Restrições
Cada projeto possui suas restrições especificas, na empresa Beta S/A. Análise das
restrições é feita pelo executivo, com o suporte do gerente geral. Esta análise é baseada na
experiência profissional de seus realizadores na primeira fase do projeto. Quando o projeto é
iniciado, é feito uma outra análise pela equipe multidisciplinar da empresa, cada área de
estudo elabora as restrições do projeto.
documento para a identificação. Propõe-se que se faça como o documento modelo criado no
apêndice C.
10. Orçamento
A proposta comercial da empresa Beta S/A é diversificada para cada tipo de projeto.
Um exemplo de como é elaborada uma das diversas proposta da empresa está no Anexo B.
Projetos podem se mostrar bastante complexos, mas sempre podem ser decompostos
em pacotes de trabalho viáveis de realização. De acordo com Vargas (2016), a EAP do projeto
permite a disposição dos itens necessários à conclusão do trabalho em uma estrutura
hierárquica de mais fácil visualização.
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A realização da EAP também contribui para que todos no projeto saibam suas
responsabilidades, permitindo que subordinados saibam a quem se direcionar em cada
ocasião. Ainda se cria uma forma fácil de integração entre as partes quando se expõem os
itens e seus respectivos encarregados.
A Empresa Beta S/A não elabora a EAP do projeto. Desta forma propõe-se que a EAP
da empresa seja elaborada com o macrofluxo de um projeto de Licenciamento Ambiental de
um empreendimento, no qual podem ser identificados os principais produtos ou serviços
entregáveis. E também fases de gerenciamento do projeto para cada projeto específico. Na
figura abaixo tem-se uma sugestão de como a empresa deveria fazer a EAP com o
macrofluxo:
2 Caminho crítico: “atividades que concorrem para a determinação da duração total do projeto.
Nestas atividades o tempo mais cedo e o tempo mais tarde para execução são os mesmos. O caminho crítico é
formado pelas atividades que apresentam folgas de atividade e de evento com valores iguais a zero. Em resumo,
as atividades críticas são aquelas que devem ser o foco de atenção, com o intuito que ocorram sempre no prazo
estipulado, haja visto que o atraso na conclusão destas impacta diretamente no prazo final do cronograma. “
(PEREIRA e BORTOT, 2017)
72
O Gerenciamento dos custos tem como objetivo garantir que o capital será suficiente
para se realizarem os trabalhos do projeto, inclui os processos envolvidos em estimativas,
orçamentos e controle dos custos, de modo que o projeto possa ser concluído dentro de
orçamento determinado.
Na empresa Beta S/A o cálculo feito para cada projeto é sigiloso. Somente o gerente
de projetos e o executivo responsável possuem autoridade para trabalhar no processo de
gerenciamento de custos. No anexo E tem-se a planilha financeira que a empresa elabora, mas
o planejamento para a mesma é sigiloso, porém a mostrada neste trabalho foi modificada para
manter o sigilo da empresa e corresponde a informações descaracterizadas.
Como a empresa Beta S/A não possui procedimentos para o gerenciamento dos
custos propõe-se que a empresa elabore o planejamento dos custos, estabelecendo as políticas,
3 Gráfico de Gantt, assim batizado em homenagem ao engenheiro norte-americano Henry Gantt, que
analisar se a empresa está preparada para tal mudança, pois as mudanças não acontecem
rapidamente. Não adianta impor novos processos para as pessoas sem antes envolvê-las com a
importância e comprometimento necessários para que as mudanças aconteçam de forma
positiva.
Uma das formas de minimizar os riscos envolvidos na mudança é conhecer muito
bem todas as variáveis que envolvem o processo.
Esta melhoria, tem maior potencial para manter a empresa competitiva, dado que
suas entregas serão mais rápidas e terão maior qualidade. Consequentemente, o
relacionamento com os clientes tende a ser duradouro, objetivo este que, motiva todas as
empresas de sucesso.
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
A aplicação e análise das áreas restantes do Guia PMBOK para que possa ser
avaliado a eficácia do modelo, bem como melhorias que poderão ser
realizadas.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
KEZNER, H. Gestão de Projetos - As Melhores Práticas. 3ª. ed. [S.l.]: Bookman, 2016.
KIELING, A. C. Gestão de Projetos: Escritos de Administração & Produção. 1ª. ed. [S.l.]:
Solapur (India), 2016.
KOTLER, P. Administração de Marketing. 10ª. ed. São Paulo: Pearson Education do Brasil,
2000.
79
PAES, E. S.; VILGA, V. F. Gestão de Projetos. Londrina: Editora e Distribuidora SA, 2016.
REIS, L. B. D. Geração de Energia Elétrica. 2ª. ed. São Paulo: Manole, 2015.
ANEXO A
ANEXO B
84
ANEXO C
85
ANEXO D
86
ANEXO E
87
APÊNDICE A
88
89
APÊNDICE B
90
APÊNDICE C