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DIVISÃO DE ECONOMIA E GESTÃO


CURSO DE CONTABILIDADE E AUDITORIA
Contabilidade Financeira IV/2020/1º Semestre/CA e CAP/Diurno e Nocturno
Ficha nº 04
CUSTOS DE EMPRÉSTIMOS OBTIDOS
1. INTRODUÇÃO
O Balanço Patrimonial de uma entidade possui dois membros, o 1º membro → Activo e o 2º membro →
Capital Próprio e Passivo. Em gestão financeira, o 1º membro representa as aplicações e o 2º membro,
as origens de recursos. Isto significa que, se a empresa não tiver “dinheiro” em determinado momento,
tem duas opções para se financiar:
 1ª Opção → Capital Próprio – emitir novas acções ou quotas de capital; ou
 2ª Opção → Passivo – pedir emprestado “dinheiro”.

A primeira opção não acarreta custos elevados para a empresa, uma vez que, aumenta, apenas, o número
de acções e eventualmente o número de proprietários (accionistas) da empresa que vão partilhar o
resultado.
A segunda opção (que é tratada neste texto) - contratação de dívida nos Bancos ou outros credores,
implica custos relacionados com juros denominados Custos de Empréstimos Obtidos.

Definições importantes:
 Mutuante ou Credor → aquele que fornece o empréstimo.
 Mutuário ou Devedor → aquele que recebe o empréstimo.
 Amortizar uma Dívida → significa diminuir gradualmente, até a extinção total, o valor principal de
uma dívida. Esta amortização denomina-se “amortização financeira” que de algum modo difere da
amortização de activos tangíveis e intangíveis, embora com pequenas semelhanças.
 Prestação/Pagamento (PMT)→ é a soma da amortização da dívida principal (AK) com os juros e
outros encargos, pagos em dado período. PMT = AK + Juros

2. EMPRÉSTIMOS OBTIDOS
Obter empréstimo significa dispor de “dinheiro” ou “fundos financeiros” ou “recursos financeiros”
pedindo emprestado nos Bancos ou outras entidades financeiras ou de crédito. Contabilisticamente, pela
obtenção de empréstimo deve-se efectuar o seguinte lançamento, nos registos do Mutuante:
→ Debitar 1.2 Bancos ou 1.1 Caixa, pelo valor do empréstimo;
→Creditar 4.3 Empréstimos Obtidos, pelo valor do empréstimo.
No Razão Esquemático:

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No Diário:

Passado o período convencionado entre as partes, o mutuário deve efectuar o reembolso do valor
anteriormente obtido a título de empréstimo. O reembolso pode ser feito de uma só vez ou então, de forma
gradual. Por isso, existem vários sistemas de amortização de empréstimos, nomeadamente:

 Sistema de Pagamento Único no Final → Os juros são capitalizados no final de cada período
financeiro e o empréstimo só é pago juntamente com juros, no final do prazo. PMT = Capital Final
= Valor Futuro no regime composto:
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 Sistema Francês de Amortização (Price) → O empréstimo é pago em prestações periódicas


iguais e postecipadas. Cada prestação é constituída pela soma da amortização da dívida principal
com os juros do período. A amortização é obtida por diferença entre os valores da prestação e os
juros do período. Os juros decrescem com o tempo. O principal no início de cada período vai se
tornando cada vez menor e as amortizações vão crescendo de modo que a soma dessas parcelas
permaneça constante ao longo do tempo;
O pagamento ou prestação (PMT) obtém-se pela fórmula da renda:
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Juro = i * Empréstimo Remanescente

 Sistema de Amortização Constante – Inglês - (SAC) → No sistema SAC o financiamento é


pago em prestações linearmente decrescentes, sendo cada uma delas igual à soma da
amortização do principal com os juros do período. Os juros são calculados sobre o saldo devedor
do início de cada período. A amortização (AK) é o quociente entre a dívida inicial e o número de
prestações. No sistema SAC os juros são uniformemente decrescentes ao longo do tempo, devido
às amortizações acumuladas do principal. Como todas as amortizações são iguais, as prestações
periódicas são, também, uniformemente decrescentes;
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 Sistema Americano de Amortização → No sistema americano, o devedor obriga-se a pagar
periodicamente apenas os juros do capital emprestado e a restituí-lo, integralmente, no final do

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prazo estabelecido. Com a finalidade de evitar o desembolso violento no final do prazo combinado,
o devedor procura formar, por sua conta e, mediante depósitos periódicos de parcelas constantes,
um fundo de amortização (sinking fund) com o qual, no fim do prazo, possa pagar a dívida sem
maiores problemas.

3. CUSTOS DE EMPRÉSTIMOS OBTIDOS

Custos de Empréstimos Obtidos são os custos de juros e outros, incorridos por uma empresa relativos aos
pedidos de empréstimos de fundos (parágrafo 4 da IAS 23 E NCRF 27, parágrafo 2).

Os custos de empréstimos obtidos incluem:


 Juros de descobertos bancários e de empréstimos obtidos a curto, médio e longo prazo;
 Amortização de descontos ou de prémios relacionados com empréstimos obtidos;
 Amortização de custos acessórios incorridos em ligação com a obtenção de empréstimos obtidos;
 Encargos financeiros com respeito a locações financeiras reconhecidas de acordo com a IAS 17,
Locações; e
 Diferenças de câmbio provenientes de empréstimos obtidos em moeda estrangeira até ao ponto
em que sejam vistos como um ajustamento do custo dos juros.
Dependendo das circunstâncias, os seguintes activos podem ser qualificados como activos elegíveis:
 Inventários, instalações industriais e de produção de energia, activos intangíveis e propriedades
de investimentos.

A questão chave desenrolada na IAS 23 e NCRF 27 tem a ver com o tratamento contabilístico dos custos
de empréstimos obtidos, isto é, se devem ser considerados como gastos do período na conta de gastos e
perdas ou então devem ser capitalizados na conta do activo do bem sobre o qual foi aplicado o
empréstimo.

A IAS 23 à semelhança de NCRF 27 descreve duas políticas contabilísticas para o tratamento de Custos
de Empréstimos Obtidos, nomeadamente: Tratamento de Referência e Tratamento Alternativo
Permitido.

3.1 TRATAMENTOS DE REFERÊNCIA → JURO É CONSIDERADO GASTO DO PERÍODO

Pelo tratamento de referência os custos de empréstimos obtidos são reconhecidos como um gasto no
período em que sejam incorridos independentemente de como os empréstimos sejam aplicados.
Recorde-se que, o Pagamento ou Prestação (PMT) é composto por duas partes: a parte correspondente
ao juro e a parte correspondente a amortização da dívida principal. Na prática, a operacionalização da
política de tratamento de referência faz-se da seguinte forma:

 Pelo Vencimento da Prestação (PMT):


→Debitar a conta “6.9 Gastos e Perdas Financeiras”, pela parte do juro; e

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→Creditar a conta “4.6 Outros Credores” pela parte do juro.


O juro foi tratado como gasto, ao ser registado na conta 6.9 Gastos e Perdas Financeiras.
Lançamento no Razão Esquemático:

Lançamento no Diário:

Se for apenas uma especialização, no final do exercício, pode ser usada a conta “4.9 Acréscimos e
Diferimentos” ao invés da conta “4.6 Outros Credores”.

 Pelo Pagamento da Prestação (PMT) → Nota de Débito do Mutuante (Banco):


→ Debitar a conta “4.3 Empréstimos Obtidos” pelo valor da amortização da dívida principal;
→ Debitar a conta “4.6 Outros Credores” pelo valor do juro devido;
→Creditar a conta “1.2 Bancos” pelo valor da prestação.

Lançamento no Razão Esquemático:

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Lançamento no Diário:

JURO É GASTO DO PERÍODO

3.2 TRATAMENTO ALTERNATIVO PERMITIDO→ ou

JURO É CAPITALIZADO

Os custos de empréstimos obtidos devem ser reconhecidos como um gasto no período em que
sejam incorridos. Contudo, se os custos de empréstimos obtidos forem directamente atribuíveis à
aquisição, construção ou produção de um activo elegível, então, devem ser capitalizados
(debitados como activos) como parte do valor desse activo elegível.

Os custos de empréstimos obtidos que sejam directamente atribuíveis à aquisição, construção ou


produção de um activo elegível são os custos de empréstimos obtidos que teriam sido evitados se o
dispêndio no activo elegível não tivesse sido feito. Quando uma empresa pede fundos emprestados
especificamente com o fim de obter um particular activo elegível, os custos dos empréstimos obtidos que
estejam relacionados directamente com esse activo elegível podem ser prontamente identificados.
Um Activo Elegível é um activo que leva necessariamente um período substancial de tempo para ficar
pronto para o seu uso pretendido ou para venda.

Exemplos de activos elegíveis:


 Inventários que exijam um período substancial de tempo para os pôr numa condição vendável;
 Instalações industriais;
 Instalações de geração de energia e propriedades de investimentos em curso;
Outros investimentos e inventários que sejam de uma forma rotineira fabricados ou de qualquer forma
produzidos em grandes quantidades numa base repetitiva durante um curto período de tempo não são
activos elegíveis. Os activos que estejam prontos para o seu uso pretendido ou venda quando adquiridos
também não são activos elegíveis.

“DÚVIDAS FREQÜENTES

Um activo elegível é aquele que requer um período substancial de tempo a ficar pronto para o seu uso
pretendido ou venda. O que é um período substancial de tempo? Nem a NCRF 27 nem a IAS 23
definem o que é um período substancial de tempo. Os gestores devem exercer julgamento na

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determinação desse período, levando em conta, entre outros factores, a natureza do activo. Normalmente,
sempre que um activo leve mais do que um ano a ficar pronto para o seu uso pretendido ou venda, é
considerado um activo elegível. Uma vez definido o critério o mesmo deve ser consistentemente aplicado,
devendo ser divulgado nas Notas Explicativas” Rogério (2015:422)

Contabilisticamente, o juro suportado deve ser debitado na conta do bem em curso, 2.5 Produtos ou
Serviços em Curso ou 3.4 Investimentos em Curso em contrapartida de 4.6 Outros Credores:

 Pelo Vencimento da Prestação (PMT):


Se uma empresa pede empréstimo de 100.000,00MT com juros que vencem mensalmente a uma taxa de
2%, por exemplo, então, no final do primeiro mês, a entidade deverá reconhecer, para além da dívida
principal de 100.000,00MT, o juro como outro passivo que tem para com o credor. Na posse de um plano
financeiro fornecido pelo Banco, a entidade deve debitar ou a conta 3.4 ou 2.5 (no caso de, o empréstimo
em causa for específico para financiar a construção de um activo eleigível para uso ou venda) em
contrapartida de 4.6, conforme as demonstrações:
Lançamento no Razão Esquemático:

Lançamento no Diário:

Ou:

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Se a empresa não possuir um plano de amortização oficial fornecido pelo Banco, então deverá ser
movimanetada a conta 4.9 Acréscimos e Diferimentos, ao invés de 4.6 Outros credores, porque tratar-
se-á de uma símples especiliazção. Isto ocorre especialmente no final do ano.

 Pelo Pagamento da Prestação (PMT) → Nota de Débito do Mutuante (Banco):


Lançamento no Razão Esquemático:

Lançamento no Diário:

Os movimentos efectuados na conta 1.2 Bancos podem ser feitos na conta 1.1 Caixa.

Em alguns casos, no final do mês, o Banco vai debitar o valor da prestação directamente da conta do
mutuário. Portanto, nesta situação, o Banco envia uma Nota de Débito ao mutuário que será logiacmente
contabilizada da seguinte forma:

Ou

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3.2.1 Cessação da Capitalização

A capitalização dos custos dos empréstimos obtidos deve cessar quando substancialmente todas as
actividades necessárias para preparar o activo elegível para o seu uso pretendido ou para a sua venda
estejam concluídas. Assim, após cessão de capitalização, o juro posterior devera ser debitado na conta
6.9 Gastos e Perdas Financeiras.

3.3 DIVULGAÇÃO

As demonstrações Financeiras devem divulgar:


(a) a política contabilística adoptada nos custos dos empréstimos obtidos;
(b) a quantia de custos de empréstimos obtidos capitalizada durante o período.
(c) a taxa de capitalização usada para determinar a quantia do custo de empréstimos obtidos elegíveis
para capitalização.

3.4 BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA

 Dalva BRITO e Paula FERREIRA. Sistema de Contabilidade para o Sector Empresarial em Moçambique. Maputo:
Texto Editores, 2014 [páginas: 136 e 169 a 174];
 IASB. International Accounting Standard 23 – Custos de Empréstimos Obtidos;
 Decreto 70/2009 – Sistema de Contabilidade Empresarial: Norma de Contabilidade e de Relato Financeiro nº 27.
 Sistema de Contabilidade para Sector Empresarial em Moçambique RODRIGUES, João. Maputo: Plural Editores
2015

EXERCÍCIO PRÁTICO
Pressuposto: as empresas aplicam a política de tratamento alternativo permitido para o registo de custos
de empréstimos obtidos.

EXERCÍCIO N.° 1 - Activo elegível

Uma empresa têxtil denominada TextilÁfrica Lda, adquiriu 60 teares por 2 milhões de Meticais em 02-01-
2015 através de Transferência bancária. No dia 25-12-2015 os teares estavam já em funcionamento. O
valor aplicado na compra de teares foi obtido a título de empréstimo específico no MBIM, em 01-01-2015,
amortizável por sistema americano em 15 meses. Em 31-12-2015, a TextilAfrica pagou o juro de
200,000.00MT referente ao ano 2015.

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Proceda à contabilização das operações dos dias: 01-01-2015; 02-01-2015; 05-01-2015; 31-12-2015, no
diário da TextilÁfrica Lda, sabendo que na conta 1.2 Bancos tinha um saldo inicial de 250,000.00.

EXERCÍCIO N.° 2 - Activo inicialmente elegível mas que deixa de o ser

A ImobTete, Lda é uma sociedade que se dedica a construção e venda de apartamentos luxuosos na
“Cidade de Nampula”.

Em 01 de Janeiro de 2010 contraiu um crédito por empréstimo de 2,000,000.00MT no MBIM amortizável


em 3 prestações anuais pelo sistema francês a uma taxa de juro anual 12.5% a.a. O empréstimo
destinava-se ao financiamento das atividades de construção de um bloco de 6 apartamentos para serem
vendidos aos clientes. O prazo de construção da obra foi de 730 dias e os trabalhos iniciaram logo em
Janeiro de 2010.

Em 25 de Dezembro de 2010: recebimento da factura nr. 400/2010 da Construa,Lda referente à 1.000


sacos de areia @ 500,00Mt, 6.000 varrões (12mm) @ 220.00Mt e (arreia, brita/àgua) avaliados em
50,000.00Mt, para a construção.

Em 31 de Dezembro de 2010 verificou-se o vencimento da 1ª prestação do empréstimo contraído em 01


de janeiro do mesmo ano. A percentagem de acabamento do bloco de apartamentos acusava 50%. Em 05
de Janeiro de 2011, o MBIM enviou uma Nota de Débito para ImobTete pelo débito na sua conta, do valor
correspondente a 1ª prestação;

Em 25 de Dezembro de 2011: processamento de Salários dos operários da obra 180,000.00Mt, sendo 7%


para INSS e 1,200.00Mt de IRPS.

Em 31 de Dezembro de 2011, ocorreu o vencimento da 2ª prestação do empréstimo e a percentagem de


acabamento da obra era de 100%. No dia 02 de janeiro de 2012, a sociedade efectuou uma transferência
bancária através de uma conta domiciliada no BCI a favor do MBIM pelo pagamento da 2 ª prestação;

No dia 31 de Dezembro de 2012 ocorreu o vencimento da 3ª e última prestação.

Pretende-se:
Registo dos factos patrimoniais ocorridos em 01/01/2010; 31/12/2010; 05/01/2011; 31/12/2011; 02/01/2012
e 31/12/2012 no Diário Geral da ImobTete, Lda assumindo que a sociedade aplica a política de tratamento
alternativo permitido para a contabilização de custos de empréstimos obtidos.

EXERCÍCIO N.° 3 – Activo inicialmente elegível mas que deixa de o ser

A HOLYHOME, LDA é uma sociedade que se dedica a venda de apartamentos luxuosos no corredor de
desenvolvimento da Cidade de Tete. Os apartamentos são construidos por empresas de construção civil
contratadas para o efeito. A HolyHome, Lda aplica a política de tratamento alternativo permitido para a
contabilização de custos de empréstimos obtidos.
Factos patrimoniais ocorridos na HolyHome em 2016, 2017 e 2018:

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 Em 01 de Janeiro de 2016 contraiu um crédito por empréstimo de 20,000,000.00MT no Barclays


Bank amortizável em 4 prestações anuais pelo sistema francês a uma taxa de juro anual 20%. O
empréstimo, disponibilizado na conta da empresa, destinava-se ao financiamento das actividades
de construção de um bloco de 5 apartamentos para serem vendidos aos clientes. O prazo de
construção da obra foi de 730 dias e os trabalhos iniciaram logo em Janeiro de 2016, a cargo da
RDK Construções,Lda;
 Em 30 de Novembro de 2016, a HolyHome recebeu a factura nr 12 da RDK Construções,Lda, a 30
dias, com valor de 14,500,000.00MT referente aos trabalhos até então realizados no canteiro da
obra que já acusava um grau de acabamento de 50%;
 Em 31 de Dezembro de 2016 ocorreu o vencimento da 1ª prestação do empréstimo contraído em
01 de Janeiro do mesmo ano;
 Em 05 de Janeiro de 2017, a HolyHome recebeu uma Nota de Débito de Barclays Bank, pelo
débito na sua conta, do valor correspondente a 1ª prestação;
 Em 31 de Dezembro de 2017, ocorreu o vencimento da 2ª prestação do empréstimo;
 Em 01 de Janeiro de 2018, a HolyHome recebeu a factura nr 40 da RDK Construções,Lda, com
valor de 5,000,000.00MT referente aos trabalhos até então realizados no canteiro da obra que já
acusava um grau de acabamento de 99%;
 Em 20 de Janeiro de 2018, os 5 apartamentos já estavam em condições necessárias para a sua
venda;
 No dia 25 de janeiro de 2018, a sociedade efectuou uma transferência bancária através de uma
conta domiciliada no BCI a favor do Barclays Bank pelo pagamento da 2 ª prestação;
 No dia 31 de Dezembro de 2018 ocorreu o vencimento da 3ª prestação.

PRETENDE-SE:
Registo dos factos patrimoniais ocorridos em 01 de Janeiro de 2016; 30 de Novembro de 2016; 31 de
Dezembro de 2016; 05 de Janeiro de 2017; 31 de Dezembro de 2017; 01 de Janeiro de 2018; 20 de
Janeiro de 2018; 25 de janeiro de 2018 e 31 de Dezembro de 2018, no Diário Geral da Holy Home, Lda.

EXERCÍCIO N.° 4 - Activo elegível


Uma produtora de aguardentes velhas possui um lote em envelhecimento. Nesse período, os custos de
empréstimos obtidos especificamente para envelhecimento de aguardente podem ser capitalizados,
integrando o valor dos inventários? Porquê?

EXERCÍCIO Nº 05: - Activo inicialmente elegível, mas que deixa de o ser.

Um lote específico de aguardentes velhas conclui o seu processo de envelhecimento, estando já


disponível para venda. No entanto, a empresa não vendeu qualquer unidade desse lote durante um
período substancial de tempo. Os custos de empréstimos obtidos podem ser capitalizados integrando o
valor dos inventários? Porquê?

Os estudantes são obrigados a resolver os exercícios nº 1 à 5 no caderno, usando lápis.

FIM!

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