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rnye TM Ltd.
4$144‘17
4 000 D,
o novo leve
Editor
Neuto Gonçalves dos Reis
Redatora-Chefe
Valdir dos Santos
Redator Principal
trafigififir
Ano 30 - n° 342 - Setembro/Outubro de 1992
Gilberto Penha de Araújo
Redatores ISSN n? 0103-1058 - Cr$ 29 000,00
Carmen Ligia Torres
Colunista
SUMARIO
José Luiz Viti, do Carmo
Fotógrafo
Paulo Igarashi
Chefe de Arte
Alexandre Henrique Batista
Assistente de ArtelProdução
Lacy Midon Tanaka
Jornalista Responsável
Nauta Gonçalves dos Reis IMTh 8 5381 1A Padrão de desempenho já tem nome
Impressão e Acabamento
Cia. Lithographica Ypiranga
BENCHMARKING ". Meta é atingir marcas de empresas eficientes
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Veículo do futuro reduz congestionamento
DEPARTAMENTO TÉCNICO MODERNIZAÇÃO 16 Projeto anuncia caminhão integrado a contêiner
Gerente
Economista Jorge Miguel das Santos
Assistente Faróis acesos de dia reduzem acidentes
10,
Eng Antonio Lauro V. Neto SEGURANÇA " Medida contribuiu com 44% na Souza Cruz
DEPARTAMENTO COMERCIAL
DEPTO. ADMINISTRATIVO-FINANCEIRO
AGRALE
3.„ Montadora gaúcha entra no mercado das 4 t
Gerente Caminhão 4 000 D tem até mola parabólica
Morim 01
IVL Inefilulo
Verificador
Filiada à ANATEC o à AREMD
SEÇÕES
Cartas - 4 Neuto Escreve - 5 Atualidades - 6 Rumos e
Rumores - 30 Produtos - 39 Última Parada - 49
de Cilzulaçao Circula em Novembro/1992 Capa: Foto Paulo Igarash,
Ford diz que a linha F é ma de direção com trama de aço e las (capuz basculável, modificações
'totalmente nova' terminais reutilizáveis. na suspensão e na direção, radiador
Deve-se prestar especial atenção ao selado, nova caixa de direção, nova
Agradecemos pela reportagem, novo sistema de freios com duplo cir- embreagem e nova caixa do F-4000)
veiculada na edição de junho de 92, cuito no F-4000, que visa promover foi citada na reportagem. Pode-se
que marcou o lançamento da nova maior segurança. Recebeu também o até ter omitido uma ou outra, mas
linha F. Gostaríamos, entretanto, de novo auxiliar a vácuo ISOVAC,e vál- apenas por limitação de espaço. Re-
tecer alguns comentários importantes. vula proporcionadora do freio traseiro. gistre-se também um equívoco quan-
O enfoque básico da reportagem O trem de força de todos os mo- to à caixa de câmbio dos médios. Ba-
faz referência à linha F como se ela delos da linha F apresenta grandes seada em informação escrita que o
fosse basicamente igual ao modelo novidades: próprio Departamento de Comunica-
anterior, tendo como principal altera- Elo sistema de acionamento da redu- ção da Fordforneceu a TM,esta afir-
ção uma nova cabina. Na realidade, zida, nos modelos equipados com ei- mou que a Earon FS-4005-A seria .
a nova linha F é constituída de veícu- xo traseiro de dupla velocidade, pas- substituída pela ZF-8095, o que aca-
los totalmente novos, do pára-cho- sou de mecânico para eletropneumá- bou não ocorrendo.
que dianteiro à lanterna traseira. tico, objetivando-se, com isso, maior O Sr. Barata confirma que o mo-
A cabina dos pesados (F-12000/ eficiência e maior redução de esforços; tor dos caminhões e a caixa dos mé-
14000 1-1D), além do novo estilo, Ela embreagem, em todos os mode- dios permaneceram os mesmos. Por-
possui o capuz do motor totalmen- los, também é nova; o platô é agora tanto, apesar das indiscutíveis e natu-
te basculável e feito em resina refor- do tipo diafragma (chapéu chinês); rais inovações, TM só pode atribuir
çada com fibra de vidro (RTM). As e, além disso, o F-4000 ganhou um a afirmação segundo a qual a nova
extensões laterais são também em disco de maior diâmetro (305 mm, linha F é constituída de veículos to-
RTM e diversos painéis, tais como contra 279 mm do anterior); talmente novos, do pára-choque dian-
os do assoalho, das portas e do Elo F-4000 passa a utilizar a caixa teiro à lanterna traseira, ao justificá-
teto, são em chapa galvanizada, obje- de mudanças CL-2615, que apresen- vel zelo do missivista pela imagem
tivando-se, com isso, a obtenção de ta características de maior durabilida- do produto. E também não vê nada
maior durabilidade, maior facili- de, maior suavidade nos engates e re- de errado no fato de ter destacado a
dade de manutenção e redução do dução do ruído; cabina como a principal e mais evi-
custo operacional. LI quanto aos motores, embora per- dente modificação da linha F.
O painel dos instrumentos, e os maneçam sendo os MWM, tiveram
painéis das portas, dos bancos e do um aumento de potência de cerca Costa divide
sistema de ventilação também são de 4 cv pesados, em conseqüência indicação com equipe
novos. É a completa remodelação da utilização da embreagem viscosa
da linha F, e ela não pára por aí: o introduzida nesses novos modelos; Recebi, com o orgulho e a satisfa-
chassi dos pesados é totalmente no- Lilalém disso, os motores passam a ção de quem vê reconhecido o dever
vo, com longarinas retas, sem rebites ter um aliado adicional, o sistema cumprido, a comunicação sobre o re-
ou elementos de fixação, para facili- de arrefecimento: o F-4000, com ra- sultado da eleição do 'Homem do
tar o beneficiamento. Também foram diador selado e reservatório de com- Transporte 1992', promovida por TM.
utilizados materiais de maior capaci- pensação, e os pesados, com siste- Quero aproveitar a oportunidade
dade (LNE-38 e LNE-50), o que per- ma pressurizado de desaeração cons- para dividir a honra da indicação com
mitiu um ganho na capacidade de tante e reservatório de expansão; tu- os meus companheiros de diretoria,
carga dos veículos. do isso completado pelos novos radia- com os empresários do setor rodoviá-
A suspensão e a direção também dores, do tipo tupo x convolução, e rio de passageiros e do setor de cargas,
foram modificadas. A suspensão dian- pelo novo diâmetro de 559 mm do com os dos setores ferroviário e agua-
teira utiliza molas com maior curso, ventilador dos pesados; viário, com os das lideranças dos trans-
redutores de atrito entre as lâminas El para completar, os modelos F-12000 portadores autônomos e, em especial,
e jumeio traseiro, e a suspensão tra- e F-14000 HD tiveram suas capaci- com a equipe da CNT, a cuja compe-
seira ganhou novos suportes, gram- dades de carga aumentadas em 800 tência e apoio irrestritos credito o su-
pos, placas de molas e feixe de mo- kg e 500 kg, respectivamente, pro- cesso do meu trabaffib em prol do
las auxiliar parabólico. piciando maior lucratividade e maior nosso setor, agora valorizado pela
A nova caixa de direção é a ZF durabilidade. conquista de tão importante título.
8095, com redução variável e vál- Quero,ainda, parabenizar a Edito-
vula limitadora incorporada. A bom- FERNANDO B. P. PINTO ra TM, através de seu editor e de sua
ba hidráulica foi acoplada ao com- Autolatina Brasil - Divisão Ford de Vendas & magnífica equipe, que, como sempre,
pressor de ar, eliminando polia, cor- Marketigg Caminhões primaram por converter esse evento
reia e suporte. Gerente Executivo no sucesso de sempre.
O F-4000 teve a suspensão diantei- São Paulo-SP
ra recalibrada e também ganhou no- THIERS FATTORI COSTA
va bomba hidráulica de maior eficiên- LIITM não contesta as inovações téc- CNT — Confederação Nacional do Transporte
cia. Tanto o F-4000 como os pesados nicas da linha F relacionadas pelo Presidente
usam mangueiras de pressão do siste- Sr. Barata. Tanto que a maioria de- Brasília-DF
PISCA •Carlos Alberto Mira, do Expresso •A Cofap fechou sua fábrica de •A exportação de veículos da
Mira, foi nomeado pelo presidente molas a gás de Belo Horizonte, Mercedes-Benz e da
da NTC, Domingos Fonseca, diretor transferindo a produção para Lavras, Marcopolo/Scania para o México
adjunto do Comjovem — Comitê onde fabrica amortecedores. A inaugurou o serviço roll-on roll-off
de Jovens Empresários da entidade. unidade de Belo Horizonte existe entre os dois países. São responsáveis
Até então, Mira coordenava a desde 1970, e chegou a produzir 10 pela operação a Companhia Marítima
Comjovem do Setcesp. A mudança mil molas por ano, valor reduzido Nacional, do grupo Libra, e a
ocorre às vesperas da eleição na NTC, para a Metade em 1991. armadora mexicana TMM, por
para a qual Adalberto Pansan, irmão intermédio do consórcio Mexbras.
do presidente do Setcesp, é candidato •Arsênio Carlos Nóbrega, Para isso, está sendo utilizado o
de oposição. Mira diz que vai representante da Aliança,foi reeleito navio ro-ro Mercandia Senator, com
coordenar as comissões já existentes presidente da AABLC — Associação capacidade para transportar 102
e incentivar a criação de outras, seja dos Armadores Brasileiros de Longo ônibus em viagem de quinze dias de
quem for o novo presidente da NTC. Curso, em eleição realizada em junho. Santos a Veracruz.
Foto: Divulgação
exploração comercial. O grupo
Otimista com a primeira vota- começará a pagar o financiamen-
ção do projeto de reformulação to dentro de três anos e meio,
portuária, considerada como um mas terá onze anos e meio pa-
dos pontos principais para o for- Motor B: no Cargo e no Volkswagen ra amortizar a dívida, a ser co-
talecimento da Marinha Mercan- rrigida pela TR mais 7,507o de ju-
te Brasileira, o Grupo Libra de O B também foi parcialmente ro ao ano.
Navegação pensa em investir US$ responsável pelo crescimento das Olacyr de Moraes desembolsa-
250 milhões na encomenda de vendas no mercado interno, de rá cerca de US$ 150 milhões de
dez embarcações, que vão de por- 1 128 unidades no primeiro se- recursos próprios, que correspon-
ta-contêineres a graneleiros. Os mestre de 1991 para 2 185 unidades dem a 35% da obra ferroviária,
pedidos de financiamento estão no primeiro semestre de 1992(das cuja inauguração está prevista
sendo analisados pelo Fundo de quais cerca de 35% foram destina- para dezembro de 1994.
Marinha Mercante, mas dependem das ao mercado automotivo). Ou- Em setembro de 1989, Moraes
de novas regras, que devem ser tra importante razão para esse afirmara que o Grupo Itamarati
fixadas no prazo de um mês. crescimento foi a substituição dos só dispunha de 20% dos US$ 2,6
Segundo o vice-presidente exe- motores da Ford pelo Cummins na bilhões necessários à construção
cutivo do Grupo Libra, Newton linha Cargo. Graças a essa recu- da primeira etapa da obra, ligan-
Figueiredo, o Brasil está a cami- peração, a Cummins, que opera do Cuiabá (MT) a Santa Fé do
nho do fortalecimento do setor, hoje apenas 30% da sua capacida- Sul (SP), numa extensão de 1 038
uma vez que dois dos principais de, espera, neste ano, engordar km, e incluindo um ramal até
problemas estão sendo soluciona- em 10% o seu faturamento, que Uberlândia, a partir de Jataí(GO).
dos: a questão portuária e a do foi de US$ 101 milhões em 1991. O projeto original prevê a con-
Lloyd Brasileiro. Além disso, Fi- clusão da primeira etapa em seis
gueiredo espera que, agora, o go- anos. A segunda etapa, com um
verno venha a cuidar do registro
BNDES financia primeiro total de 4 000 km, ligará Cuia-
brasileiro, da excessiva incidência trecho da Ferronorte bá a Porto Velho (RO) e a San-
de encargos sociais, que atinge tarém (PA).
2,66% do faturamento de cada em- Um contrato de financiamento
barcação, e do seguro do casco, no valor de US$ 276 milhões, fir-
hoje monopolizado pelo IRB — mado entre o BNDES e o Grupo
Fepasa duplica 41 km do
Instituto de Resseguros do Brasil. Itamarati, de Olacyr de Moraes, corredor de exportação
garante, desde agosto, as obras do
primeiro trecho da Ferronorte, Até outubro, a Fepasa prome-
Cummins B poderá ligando Aparecida do Taboado a tia entregar as obras de duplica-
equipar novo VW Chapadão do Sul, no Mato Gros- ção do trecho de 41 km entre Evan-
so do Sul,com 311 km de extensão. gelista de Souza e Paratinga, na
Depois de conquistar os mo- Essa linha será conectada à da Serra do Mar,completando assim
delos Cargo 1215 e 1415, o mo- Fepasa por meio de uma ponte ro- o corredor de exportação entre
tor Cummins série B deverá equi- doferroviária sobre o rio Paraná, Uberaba e Santos. As obras, que
par, no ano que vem, um novo em Santa Fé do Sul, o que permi- custarão US$ 6,5 milhões, elimi-
caminhão da VW e um ônibus tirá o acesso ao porto de Santos. narão o maior gargalo do corre-
da Mafersa. As obras da ponte já foram inicia- dor, que passa a ter a capacida-
A chegada do B ao mercado das em treliça metálica, em dois de triplicada. Passa por esse tre-
automotivo estimulou a Cia. Dis- níveis, com duas pistas rodoviá- cho, com origem ou destino no
tribuidora de Motores Cummins, rias no tabuleiro superior e uma Porto de Santos, a maioria das
a mais antiga e a segunda maior ferroviária no inferior. A obra cargas procedentes dè Santa Fé
revenda da marca, a investir US$ terá pilares subterrâneos de até do Sul, Panorama, Colômbia e
1,2 milhão em novas instalações, quarenta metros de altura, e sua Presidente Epitácio,segundo Wag-
de 2 700 m2 (que crescerão para extensão será de 3 770 m. Foi ini- ner Rossi, secretário da Infra-es-
3 500 m2 após a conclusão da úl- ciada com recursos estaduais a trutura Viária.
tima fase) de área, construída ela destinados pelo governo Quér- A remodelação do corredor de
em terreno de 8 500 m2, na rodo- cia. O custo inicial da ponte é exportação começou há dez anos
via Régis Bittencourt ri? 1 400, de US$ 130 milhões, e a obra de- e, em 1990, foi instalada a nova
em Taboão da Serra (SP). verá estar concluída em 1994. linha de bitola mista(1 rn e 1,60 m).
criatividade!
publicitários e da Imprensa ligada ao setor
— estão convidados a conhecer
os ganhadores do 259 Concurso de Pintura de Frotas e do 19 Prêmio Glasurit.
É o reconhecimento da revista Transporte Moderno de que sua participação, com muita
tinta e criatividade, coloriu as frotas nacionais e tornou
as estradas brasileiras mais belas. o
Ag 113~9/1:4!
OP
(Nr6( &ias
Tintas Automotivas
Local: Instituto de Engenharia Av. Dante Pazzanese, 120,São Paulo - SP Data: 30 de novembro de 1992 Horário: 16 horas
s padrões
da qualidade
Perseguir metas alcançadas
por outras empresas
ajuda o transportador a
melhorar o serviço
Walter Zinn*
cunho do
veículo de amanhã ,111111111~111,-~,,,,S, -
Proteção lateral
inferior
•O uso de luzes acesas pelos veícu- Com 4007o da frota total, de tados na lâmpada-piloto e na mas-
los durante o dia(day running lights) 2 300 veículos, rodando com os fa- sa do veículo.
começa a ganhar adeptos como me- róis acesos, a diminuição ultrapas- Em conseqüência desse esquema,
dida eficaz para a redução do núme- sou 44,4%, uma vez que o trimestre diz Teixeira, o farol baixo se acen-
ro de acidentes, antes mesmo de se acusou apenas 92 acidentes, o que de quando o veículo é acelerado, o
tornar obrigatória por força do no- projeta uma média de cerca de trin- que não sobrecarrega a bateria.
vo Código Brasileiro de Trânsito. ta ocorrências mensais contra as 54 As luzes traseiras e as internas
Incentivado por artigo na impren- verificadas em 1991. não ficam acesas, e passam a fun-
sa sobre o sucesso da medida na Considerado um sucesso, o uso cionar normalmente com a aciona-
Suécia, onde a queda no índice de dos faróis, a partir deste mês, passa- mento da chave dos faróis. A ala-
acidentes chegou a 2107o com a exi- rá a ser norma dentro da empresa, vanca para fazer piscar a luz não
gência de faróis acesos durante o cujos veículos estão com idade mé- sofre alteração alguma com a liga-
dia, o supervisor de Transporte da dia total de cinco anos. Teixeira afir- ção. O único cuidado da empresa,
filial de Belo Horizonte (MG) da ma que as unidades da Souza Cruz segundo Teixeira, foi a troca das lâm-
Companhia de Cigarros Souza Cruz, rodam em torno de 40 milhões de padas de 75 W para 50 W. "Nos-
Frederico Andrade, sugeriu uma ex- km por ano, principalmente no pe- sos testes apontaram as lâmpadas
periência-piloto com os 310 veículos ríodo entre as seis horas da manhã menos potentes como as mais ade-
de distribuição urbana naquele esta- e as quinze horas. quadas", diz.
do, de Kombis até caminhões leves O custo para a mudança do siste-
da MBB e da Volkswagen. Baixo custo — O gerente explica ma é insignificante, diz Teixeira, prin-
Envolvida em programas internos que, quando o programa teve iní- cipalmente se se levar em considera-
de segurança no trânsito há mais cio, era o próprio motorista o encar- ção a redução dos prejuízos, tanto
de quatro anos, a Souza Cruz, se- regado de acender as luzes. "A utili- financeiros como humanos. A liga-
gundo Marcos Amaral Teixeira, ge- zação não foi considerada satisfató- ção pode ser feita com US$ 27 por
rente nacional de Transportes da em- ria, pois o pessoal se esquecia de li- veículo, o que inclui custo de mão-
presa, encampou a idéia e, a partir gar o farol", conta ele. A empresa de-obra, relê, fios e duas lâmpadas.
de outubro de 1991, iniciou a fase passou, então, a desenvolver um sis- Os gastos da Souza Cruz com os
de testes em Belo Horizonte. tema de ligação automática, interco- consertos, em 1990, atingiram US$
A Souza Cruz registrou, em 1990, nectado à ignição. 38,4 mil/mês, o que representa uma
883 acidentes, levando em conside- A primeira das soluções encontra- despesa anual de US$ 460,8 mil du-
ração desde pequenos arranhões até das resultou em sobrecarga da ba- rante o ano. Em 1991, a medida con-
ocorrências mais graves. Em 1991, teria, pois, ao se ligar o veículo, to- seguiu diminuir as despesas para
esse número baixou para 650. Ape- das as luzes acendiam. O aperfei- US$ 18,9 mil/mês. No primeiro tri-
sar de também creditar a queda à çoamento do sistema foi resultado mestre, informa Teixeira, os gastos
nova medida, Amaral informa que de uma ligação composta de um re- mensais médios ficaram em US$ 15
os números mais representativos fo- lê de 70 ampères, com quatro ter- mil. "Nossa meta é zerar o índice
ram constatados nos primeiros me- minais, da marca Siemens. O geren- de acidentes e as despesas que deles
ses deste ano, quando a idéia já te de Transportes explica que dois resultam", finaliza.
havia, informalmente, contagiado terminais são ligados à caixa de fu-
outras filiais. síveis, e os outros dois são conec- Carmen Lígia Torres
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ercosul
rompe cartel
A criação do Mercado Comum
do Sul abalou as
estruturas das operadoras e
ampliou a concorrência
•O transporte brasileiro está am- gentina, para onde as exportações ro-quilômetro da Autolatina para a
pliando suas fronteiras. A abertura aumentaram em 150% no primeiro Argentina, em pool com a Trans-
do mercado rodoviário internacio- semestre deste ano em comparação portadora Volta Redonda e com a
nal de cargas começou em novembro com igual período do ano passado. Furlong, da Argentina.
de 1990, com a redução do cupo — Esse excesso de oferta aviltou o fre- O ingresso de tantas empresas
medida que restringia o volume de te. Esta é a primeira reclamação provocou "uma superoferta de ca-
carga entre os países vizinhos —, e dos operadores tradicionais, que, minhões, principalmente por parte de
se acelerou depois de sua extinção, embora considerem a concorrência quem não controla custos e opera
a partir de outubro de 1991, entre saudável, acham que o mercado não aviltando o frete", alega José Pio X
Brasil e Argentina. (No Uruguai e absorverá tantos competidores. Schio, diretor da Rodoviário Schio,
no Paraguai, ainda prevalece o regi- O transporte internacional ajudou que há dezoito anos transporta car-
me de cupo, reduzido pela metade). algumas empresas a crescerem, co- ga frigorífica para a Argentina e o
O resultado foi uma corrida de em- mo a Tora Transportes, de Contagem Uruguai."Hoje,obtenho maior van-
presas brasileiras em direção a esse (MG), a oitava maior e a primeira tagem levando carga de São Paulo
mercado. Segundo a ABTI — Asso- colocada entre as dez melhores (ver a Recife do que de São Paulo a Bue-
ciação Brasileira de Transportes In- As Maiores do Transportes 1992). nos Aires (mais ou menos a mesma
ternacionais, o número de operado- A Tora, tradicional empresa especia- distância) porque o frete internacio-
ras saltou de 25, em 1989, para cem, lizada em grandes massas, leva pro- nal caiu muito", complementa.
em setembro de 1992. O DNER já dutos industrializados de Minas Ge- "Se pudesse, compraria mais ca-
cadastrou 123 empresas, mas várias rais até a Argentina. Para isso, abriu minhões, pois temos muita carga e
ainda não começaram a operar. uma filial em Buenos Aires e mon- muita disputa por veículos", discorda
A abertura também permitiu o tou um terminal em Uruguaiana Margaret Cartengiani, diretora da
ingresso de empresas argentinas em (RS), onde mantém uma frota de Latinoamérica,empresa de carga fra-
território brasileiro — por enquan- caminhões Volkswagen, segundo seu cionada que opera nos três países do
to, nenhuma uruguaia ou paraguaia diretor Paulo Sérgio Ribeiro. Mercosul desde 1959, quando o que
—,a criação de joint ventures entre "Quem procura o transporte in- havia eram ainda duas empresas, a
empresas de capital externo e empre- ternacional como alternativa para Aurora e a Sulina, que se fundiram
sas da Argentina, diferentes formas a queda da demanda de carga do- para criar a Latinoamérica em 1978.
de associação, formação de pools e méstica corre o risco de se dar -mal. As opiniões contraditórias resul-
até mesmo a fundação de uma em- Esse é um transporte nobre, que exi- tam, em geral, das diferenças de es-
presa binacional. ge investimentos e uma mentalida- pecialidades. A Schio utiliza, segun-
Essa corrida fez aumentar a ofer- de operacional que envolve toda a do seu diretor, 90% de frota pró-
ta de transporte, que coincidiu com equipe da transportadora", ressal- pria no serviço porta-a-porta, ao
a queda no volume de carga domés- va Bettina Lenci, presidente da AB- contrário da Latinoamérica, que lan-
tica e com o crescimento da deman- TI e do Conselho da Translor, em- ça mão de autônomos sempre que
da, principalmente no caso da Ar- presa que transporta veículos ze- lhe faltam caminhões.
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Semi-reb. 3 eixos
• Idem c/ E distanciado
'Pi3T
TRW • A DIREÇAO CERTA E Rel. peso/potência
BAFOMETRO
A ÚNICA MANEIRA DE CONTROLAR
INGESTÃO DE BEBIDAS ALCOÓLICAS
degado, que várias empresas já pos-
suem em Buenos Aires". Mesmo
assim, ainda há muito a ser melhora-
do, na opinião de Cambraia: "A
Receita Federal precisa de mais gen-
te; a burocracia ainda segura a docu-
mentação; e a mentalidade dos em-
do cliente. A carga de retorno prati-
camente não existe.
Embora os representantes dos go-
vernos dos quatro países venham
vencendo barreiras com relativa fa-
cilidade, a prática tem demonstra-
do que a data de 1? de janeiro de
presários precisa ser aperfeiçoada, 1995, marcada para completar a in-
•BAIXO CUSTO pois a vontade de integração é mais tegração, não será suficiente para
'TOTAL
CONFIABILIDADE forte nos governos que nas empresas. viabilizá-la. Por mais diplomatas
que procurem ser, os transportado-
Mais barreiras — Se, na Argentina, res de carga brasileiros, com longa
as restrições ainda persistem, o Uru- ou curta experiência nesse mercado,
guai mostra dificuldades para mu- mostraram-se céticos.
dar velhos hábitos. O regime de cu- De qualquer maneira, o setor têm
po, embora letra morta desde 1991, mercado assegurado entre esses paí-
ainda funciona para os caminhões ses, em particular entre a Argenti-
brasileiros: "Caminhão sem permi- na e o Brasil, pois algumas grandes
so não entra; o MIC-DTA também indústrias já estão praticando o in-
não substitui o antigo manifesto de tercâmbio de partes entre unidades
carga", assegura Sonia Rotondo, fabris dos dois países, como, por
LIGUE representante da NTC junto ao SG-5. exemplo, a Autolatina, que inaugu-
No Paraguai, a situação se com- rou, em Córdoba, uma fábrica de
(067)725.7332 plica mais um pouco, pois nem to- caixas de câmbio Transax para abas-
Rua 13 de Junho, 12 das as empresas que operam em seu tecer suas unidades brasileiras, repe-
Telefax (067) 384.3996 território, e até mesmo as que ope- tindo um critério adotado há mais
CSP Cep: 79002-420
Campo Grande/MS
ram, embora não o admitam oficial-
mente, levam a carga além de Foz
de dez anos pela Scania e imitado
pela Mercedes-Benz.
Cont. Sist. Proc. Ind. Ltda.
24 TRANSPORTE MODERNO - Setembro/Outubro, 1992
Um grupo de empresas alemãs, no mundo."Será a solução do trans-
Transrapid liderado pela Thyssen Henschel, con- porte para a próxima década", acre-
seguiu aperfeiçoar o protótipo Tran- dita Gallas, "exceto para locais on-
srapid 06 (veja TM 298), em testes de há pontes aéreas", e nos quais
ligará Berlim desde 1988, mas com velocidade in- o Transrapid perde a concorrência
ferior a 400 km por hora. para o avião.
a Hamburgo No Brasil, o governo chegou a Em recente estudo enviado à Ale-
manifestar interesse pelo projeto no manha, o gerente aponta a linha
fim da gestão Sarney. Em janeiro de do Eldorado paulista (Campinas-
1989, fez publicar um edital para a -São Paulo—Rio)como a de maior
O governo alemão homologou, modernização da linha férrea Cam- potencial para implantação do Tran-
para fins comerciais, pinas—São Paulo—Rio, com cerca srapid, em razão da demanda de
de 500 km de extensão. A francesa passageiros e de cargas. As empre-
o projeto do trem rápido de TVA, associada a uma empresa de sas de transporte e a Rede poderiam
levitação magnética consultoria brasileira, venceu a con- ser parceiras naturais do Transrapid.
corrência. Em seguida, o governo "O fato de esse trem ligar São Pau-
Collor cancelou a concorrência e lo ao Rio transforma-o em atração
•O sinal verde para a implantação nada mais se cogitou sobre o assunto. turística", avalia.
do primeiro trem de levitação mag- Agora, a homologação do proje- Referindo-se ao fato de o Transra-
nética do mundo, o Transrapid 07, to animou a AMA Consultores Exe- pid ser tão barulhento quanto uma
foi dado pelos ministros alemães cutivos, representante da Thyssen aeronave em vôo rasante, Gallas diz
Heinz Riesenhuber, da Pesquisa e no Brasil. Segundo Paulo Ricardo que, em velocidades de 250 km/h a
Tecnologia, e Guenther Krause, dos Gallas, gerente de Projetos da AMA, 300 km/h, o barulho é quase imper-
Transportes, no início deste ano. a sua consultoria empreende gestões ceptível acusticamente; mas admite
Com base em resultado do progra- diplomáticas objetivando conseguir, que em velocidades elevadas ocorrem
ma de testes coordenado pela Rede até o final do ano, a assinatura de ruídos aerodinâmicos. A 300 km/h,
Ferroviária Federal da Alemanha, um acordo de intenções entre os go- o Transrapid produz 86 decibéis de
os ministros homologaram o proje- vernos brasileiro e alemão. "O go- ruído, enquanto que o trem rápido
to para fins de operação comercial. verno alemão concorda em finan- francês atinge de 95 decibéis a 105
Sem qualquer contato com o lei- ciar o estudo sobre a viabilidade eco- decibéis, e o alemão de 87 decibéis
to, acionado por motor de estator nômica", garante Gallas, mas sem a 93 decibéis.
longo, o Transrapid 07 opera a velo- fornecer detalhes a respeito dos cus- Outros projetos do Transrapid
cidades que variam de 300 km/h a tos de investimento e do custo opera- começam a ser desenvolvidos nos
500 km/h, transportando até 1 060 cional/passageiro X km, tanto na Estados Unidos. Um deles, na Flóri-
passageiros numa composição com Alemanha como no Brasil. da, foi iniciado no ano passado e
dez carros. Seu peso total é de 574 tem previsão para entrar em opera-
t. Na versão para cargas leves (pere- Em vôo rasante — "É um trem ção em 1996, conectando o aeropor-
cíveis, em contêineres), movimenta muito mais veloz e silencioso que to de Orlando a Disneyworld. Futu-
até 14 t, em média, por carro, o que os modelos europeus", reforça Gal- ramente, estuda-se d implantação
torna seu custo mais competitivo las, pondo em evidência sua vanta- de uma linha entre Los Angeles e
que o do transporte por avião. gem ecológica, pois consome aproxi- Las Vegas.
Em comparação com o ônibus, madamente 30% menos energia que
o preço da passagem é bem mais ca- outros trens rápidos em operação Gilberto Penha
ro, mas, em compensação, poderia
fazer qualquer viagem em um quin-
to do tempo. O nível de conforto
iguala-se ao do moderno Boeing
747-400,com TV individual e indica-
dores de temperatura e de velocidade.
Desde janeiro, está em andamen-
to o estudo sobre a viabilidade eco-
nômica para os percursos Berlim—
Hamburgo(287 km)e Berlim—Bonn
(550 km). O Instituto para Técnica
Ferroviária calcula que 150 mil novos
empregos serão criados com a cons-
trução da linha Berlim—Hambur-
go. Nessa região, onde se localizam
as duas maiores cidades alemãs, há
um grande congestionamento aéreo. O Transrapid 07desenvolve até 500km/h e leva 1 060 pessoas em composição de dez carros
TRANSPORTE MODERNO - Setembro/Outubro, 1992 25
Dessa vez a
a Volvo passou
das medidas.
Chegou o
Metrobus,o metrô de
superfície da Volvo.
A Volvo descobriu uma maneira de re- sageiros em menos tempo e com menos
solver o problema de transporte urbano veículos, aumentando a eficiência e a ren-
sem quebrar as ruas nem o orçamento da tabilidade da operação. Porque proporcio-
cidade. É o Metrobus, o metrô de super- na um custo menor de passageiro por qui-
fície da Volvo. Um sistema de transporte lômetro rodado. E o Metrobus ainda pos-
coletivo capaz de transportar mais pas- sui motor entre eixos, que permite melhor
aproveitamento interno e portas mais lar- do contribuinte. Metrobus Volvo. O me-
gas no mesmo nível da plataforma, pro- trô de superfície que foi fundo no pro-
porcionando embarques e desembarques blema de transporte.
mais rápidos. Enfim, uma solução ágil e
moderna, sem encher a cidade de bura-
cos. E economizando tempo e dinheiro V0124510
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Um campo minado
O professor Ardevan Machado levou 23 sa a seus apelos. A certa altura, cansou-se. jor Natanael. Um consulta a engenheiros
anos para fazer com que a Prefeitura de No início deste ano, voltou outra vez à paulistanos revelou a esta coluna que mui-
São Paulo assimilasse um ensinamento ele- carga, para topar com novas evasivas e pro- tos desses profissionais têm um mapa pesso-
mentar de Física, a cujo desprezo talvez se telações. Até que resolveu usar o trunfo al dos 'pontos de risco' existentes nos itine-
deva uma longa lista de acidentes de trânsito. das eleições municipais que se aproximavam. rários que freqüentam. Para surpresa ain-
Em 1969, Ardevan percebeu o risco que "Se não resolverem o problema imediata- da maior, verifica-se que as falhas que tor-
corriam os veículos ao rodarem por uma mente, eu vou à televisão e digo que vocês nam a capital paulista um campo minado
das pistas do recém-inaugurado túnel sob a querem o cargo mas não querem o encar- para os motoristas resultam da indiferen-
rua Major Natanael, que liga a avenida go", ameaçou. A história teve então uma ça a uma questão técnica de fácil compreen-
Rebouças a um dos pontos mais conhecidos drástica reviravolta. A prefeitura não só são até por um leigo. Identificados pelo
da capital, o estádio do Pacaembu. Então conseguiu uma "verba de emergência" pa- professor Ardevan com nomes irônicos tais
funcionário do setor de Projetos da prefei- ra corrigir um defeito de 23 anos como tam- como 'chapéu chinês' ou 'barriga de grávi-
tura, Ardevan informou seus superiores so- bém colocou Ardevan à frente da opera- da', esses defeitos nas pistas (detalhados
bre o problema da `sobrelevação negativa' ção. Ele elaborou o projeto de reparação no quadro abaixo) constituem um proble-
da pista (veja explicação abaixo), mas não da pista e comandou pessoalmente os traba- ma de múltiplas faces, que continuarão sen-
foi ouvido. Iniciou, nesse momento, uma lhos, dispensando qualquer remuneração. do aqui abordadas nas próximas edições.
cruzada para cujo êxito poderia contribuir A quixotesca história do professor, hoje
sua credencial de professor de desenho da com 66 anos, um título de doutor em Enge-
Escola Politécnica da Universidade de São nharia e vários livros publicados, só é menos
Paulo. Inútil. Ardevan esbarrou na indiferen- espantosa do que um fruto colhido no rastro
ça de administrações sucessivas, não obteve de sua empreitada: a constatação de que a
apoio do Instituto de Engenharia e decep- cidade de São Paulo está repleta de outras
cionou-se com a escassa acolhida da impren- armadilhas semelhantes à do túnel da Ma- A 'rampa reta': solução adequada
FIGURA 2
240v. Segundo a Agrale, esse câm- A cabina apresenta painel reestili- mite o encarroçamento de vários ti-
bio atende às necessidades de maior zado, visando oferecer maior con- pos de veículos, entre os quais
torque e de melhor reescalonamen- forto ao motorista. Por essa razão, microônibus, vans, escolas-volan-
to das marchas, permitindo um foram introduzidos desde estofamen- tes, ambulâncias e unidades odon-
melhor aproveitamento da potên- to em tecido, novo volante e pedais to-médicas. Esse chassi foi conce-
cia do motor. de comando suspensos até ventila- bido para o transporte de passagei-
Normalmente, os leves têm freio ção forçada (ar quente, opcional). ros em centros urbanos e para via-
a disco nas rodas dianteiras. Nesse A direção hidráulica é opcional pa- gens de médias distâncias. De acor-
aspecto, o modelo 4000 D traz co- ra toda a linha de caminhões Agra- do com a Agrale, sua estrutura foi
mo novidade o freio a tambor nas le. Tanto o painel como o pára-cho- dimensionada considerando-se "os
quatro rodas, acionado pneumatica- que dianteiro possuem novo design. esforços de flexão e de torção a
mente por um sistema S-CAM. Es- O pára-choque traseiro incorpora que esse tipo de veículo é subme-
te item significa um avanço, uma sinaleiras e placa embutidas. tido". No caso de encarroçamen-
vez que o Agrale 1800 tinha apenas to para microônibus, na versão ur-
servo-freio assistido. O novo chassi — Adotou-se o chas- bana, ele permite o transporte de
Outra novidade é o freio de es- si reto para possibilitar a ampliação até 23 passageiros.
tacionamento das rodas traseiras, do espaço para a carga. As dimen- A Agrale lançou a versão de
acionado pelo sistema S-CAM por sões do veículo ficaram dentro do 1 800 kg de pbt no segundo semes-
spring-brake (freio por molas) e de- padrão de mercado, o que favorece tre de 1988, e também uma carroça-
sacionado por pressão pneumáti- diversos tipos de encarroçamento, ria tipo van, para entrega urbana.
ca. Isto equivale a dizer que, numa como, por exemplo,carroçarias aber- Até 1991, tinha produzido a Multi-
eventual falta de pressão no siste- tas, vans, baús, unidades odonto- van, com rodado simples e menor
ma, tem-se um bloqueio automáti- médicas (semelhantes às dos Anjos distância entreeixos, para desbancar
co nas rodas traseiras. O tipo de do Asfalto) e carros-guincho. o domínio da kombi, com uma ofer-
freio de estacionamento do Agrale A Agrale também trouxe ao Sa- ta de carga de 1,6 t.
1800 era mecânico, com atuação lão um novo chassi com motor avan-
nas rodas traseiras. çado, para até 5,5 t de pbt, que per- Gilberto Penha
•Seguindo o ritmo da duzem ficam bastante aquém dos li- Menor fadiga — Agora, os motores
indústria automobilísti- mites estabelecidos por essas nor- dispõem de uma bomba injetora com
ca, marcado por escas- mas. Quanto à família de baixa ta- timing modificado de modo a com-
so investimento em no- xa de emissão, ela permanece aquém binar baixos níveis de consumo com
vos produtos, a Scania até mesmo dos limites da norma eu- baixos níveis de emissão. Trata-se
do Brasil trouxe ao 17? Salão do ropéia. "Pretendemos exportar es- de uma versão aperfeiçoada das bom-
Automóvel alguns melhoramentos de ses motores para a Suécia a partir bas dos tipos 7 000, para motor tur-
ponta, inseridos nas linhas T e R. de outubro", revela Pace, confi- bo, e 7 100, para motor intercooler.
Entre esses melhoramentos incluem- ante na evidência de que a preocu- Também foram introduzidas modifi-
se freios ABS para ônibus e cami- pação com a ecologia cresce no mer- cações internas envolvendo os ca-
nhões, uma nova versão de entreei- cado externo. rnes, os ângulos de injeção e as mu-
xos (de 4,6 m) para a linha T e sus- Diversas diferenças construtivas danças de tempo e de velocidade.
pensão a ar para cabina leito dos ca- caracterizam os novos motores. Ode- "A combinação dessas modifica-
minhões do tipo R (cara-chata), vi- senho da câmara de combustão so- ções também produz aumento da
sando oferecer maior conforto ao mo- freu modificações visando melhorar pressão de injeção", informa Pace.
torista. A nova suspensão apresenta o processo. O anel de compressão A alteração no cabeçote dos cilin-
molas pneumáticas (bolsões de ar), foi deslocado 9 mm em direção ao dros (para melhorar os canais de ad-
válvulas niveladoras e amortecedores. topo do pistão, o que reduz a forma- missão) garante um desempenho
Mas o que a área de marketing ção de depósito na coroa e eleva a mais seguro para a entrada e para
alardeia como a principal mudança taxa de compressão de 16:1 para 17:1. a saída dos gases na câmara de com-
é uma 'nova' família de motores, Além disso, foram construídos bustão. A instalação de uma nova
composta pelas versões de 310 cv, novos bicos injetores, com oito furos guia dispensa o uso de retentores
320 cv, 360 cv e 450 cv, classifica- de 0,24 mm de diâmetro (os antigos de óleo nas hastes das válvulas.
das como de baixo consumo. De tinham somente cinco furos com 0,35 Com essas mudanças, o motor
modo opcional, "para quem estiver mm de diâmetro). O maior número de DSC 11 32, por exemplo, pode atin-
engajado ecologicamente", destaca furos, juntamente com a diminuição gir a potência máxima de 320 cv
Alessandro Pace, chefe da Seção no diâmetro de cada um, aumenta a num regime de 1 900 rpm, ou seja,
de Planejamento de Vendas e Produ- pressão de injeção. "Quanto maior 51/4 mais baixo que os 2 000 rpm
tos, a Scania oferece os motores de for a intensidade de pulverização do anteriores. O torque máximo passou
onze litros e de 320 cv e 360 cv, nas combustível dentro da câmara, tanto de 144 mkgf a 1 100 rpm para 146
versões de baixo consumo e de bai- maior será a Intimidade de cada par- mkgf a 1 000 rpm, e o consumo es-
xa taxa de emissão de poluentes. tícula com o oxigênio do ar", acen- pecífico baixou de 190 g/kWh para
A família de baixo consumo não tua Pace, acrescentando que uma 189 g/kWh a 1 400 rpm. "Desse
apenas satisfaz as normas brasilei- combustão limpa ocorre com baixas modo, conseguimos aumentar um
ras vigentes sobre poluição como emissões de particulados (de car- pouco o torque e a potência num
também as taxas de emissão que pro- vão)e de monóxido de carbono(CO). regime de giros mais baixos", obser-
va Pace, argumentando que isso equi- nor", afirma Pace. A família inclui "embora ninguém esteja conseguin-
vale a maiores intervalos entre as ainda o motor DS 11 76, de 260 cv, do vendê-lo em grande quantidade".
manutenções e as trocas dé óleo exi- específico para ônibus (ver matéria A Scania introduziu nas versões
gidas pelo veículo em operação. em TM Passageiros). de onze litros a redução traseira
Também nos motores DSC 11 33, 3,87:1 com redução nos cubos (AD
de 360 cv, as rotações máximas fo- Maior conforto — Com a constru- 100/RP 831), antes liberada somen-
ram reduzidas de 2 000 rpm para ção de um novo entreeixos de 4 600 te para motores de quatorze litros.
I 900 rpm, com o torque aumenta- mm para caminhões da linha T(com Pace considera que a questão da ve-
do de 162 kgfm a 1 050 rpm para cap(5), a Scania passa a estender a locidade ainda é uma expectativa
165 kgfm a 1 000 rpm. Segundo a toda a linha o benefício do Decre- dos frotistas, ansiosos por verem
Scania, essas mudanças propiciam to n? 98 933, que autoriza 6 t no seus caminhões trafegando com bas-
melhor dirigibilidade e menor neces- eixo dianteiro. Também com atraso tante rapidez, o que permitiria uma
sidade de trocas de marcha, ao mes- em relação às demais montadoras, maior produtividade do veículo.
mo tempo que contribuem para di- a Scania lança no Salão os freios "Quando se reduz a rotação da po-
minuir a fadiga do motorista. ABS Bosch, como componente op- tência máxima do motor é preciso
O consumo do motor de 360 cv cional para os caminhões do tipo T alongar o diferencial para manter
foi diminuído de 195 g/kWh a 1 450 (com entreeixos de 4 200 mm)e pa- os mesmos níveis de velocidade do
rpm para 189 g/kWh a 1 400 rpm. ra os ônibus K e KT da linha 1993. modelo anterior", afirma, para com
O motor DS 11 75, de 310 cv, teve Segundo Pace, a Scania fez testes isso justificar porque a montadora
seu torque modificado de 136 kgfm com os freios ABS durante um ano "resolveu liberar os 3,87:1" para
para 135 kgfm a 1 100 rpm, e o con- e meio, e assegura que continuará os motores intercooler de onze li-
sumo caiu de 202 g/kWh para 197 acompanhando, por mais um ano tros (que tiveram redução do regi-
g/kWh a 1 400 rpm. "Isto signifi- e meio, os veículos que instalarem me de rotação de potência máxima).
ca um grande feito, pois o veículo esse componente. "Todo mundo es-
tem agora um consumo 3% me- tá fornecendo o ABS", justifica, Gilberto Penha
Na estética
roçaria, e a frente ganha uma ex-
pressão futurista e imponente,com
a área envidraçada levemente joga-
da para trás, como se o veículo
estivesse de 'cabeça erguida'.
Os faróis dianteiros e traseiros
ficam ao mesmo nível das chapas,
resce
a família MBB km/1. Ventura esclarece que o uso
da mesma curva de torque do ca-
•Na tentativa de resgatar o seg- ma de 354 cv, a mesma do cami- minhão, mais plana, com menos
mento do rodoviário, a Merce- nhão LS 1935. Ventura explica carga, favorece a performance
des-Benz do Brasil aposta alto que o UP receberá o novo motor do veículo, que, além disso, traba-
na introdução de novos motores no início de 1993, para obedecer lha com rotação inferior, de
da série BR-400 nos modelos ro- à legislação sobre emissões estabe- 1 680 rpm na velocidade máxi-
doviários da família 0-371 (mono- lecida pelo Proconve para 1993. ma, o que diminui o ruído e re-
blocos e plataformas dos tipos Com a substituição dos moto- duz o consumo.
R, RS e RSD) e também nos ur- res, algumas adaptações precisa- "É um carro mais leve, com
banos da mesma família, do ti- ram ser feitas nos demais elemen- a mesma capacidade (13 m3), em
po Padron (UP) (monoblocos e tos do trem de força. Os modelos volume de bagageiro, do RSD",
plataformas). A montadora está R e UP usarão a caixa de trans- informa Ventura. A capacidade
deixando para trás, nos modelos missão ZF S-6-90/6, enquanto de carga também continua a mes-
UP e R, os velhos motores que os demais terão a ZF ma do RSD, uma vez que o ga-
0M-355 A turboalimentados, e S-6-105/6, ambas com seis mar- nho de peso obtido com a supres-
nos modelos RS e RSD, turboali- chas à frente e uma à ré. As rela- são de um eixo (quase 1,5 t) e
mentados com resfriadores de ar ções de transmissão foram modi- com a utilização de novos mate-
de admissão, já considerados fra- ficadas, passando para 3,61:1 nos riais nas portas(agora pantográfi-
cos e sem competitividade. rodoviários, com exceção do RSL, cas), no piso e na isolação do
Além disso, a MBB introduz, e para 4,64:1 no UP. Todos os motor, bem como no uso de pneus
na série dos rodoviários, mais modelos, com exceção do R, se- radiais sem câmara (redução de
um modelo, o RSL, de 16,5 t de rão equipados com suspensão 140 kg) e na redução da altura
PBT, com apenas dois eixos. Lu- pneumática nos dois eixos, inclu- em 120 mm, compensam as 3,5
so Ventura, diretor de Desenvolvi- sive no eixo auxiliar do RSD. t que o eixo simples suportaria a
mento de Produto, gosta de cha- O 'carro nobre' rodoviário da mais. O salão tem o mesmo com-
má-lo de "carro nobre da linha Mercedes, segundo Luso Ventu- primento do RSD, 13,20 m, mas
para o Brasil". ra, traz um desempenho diferen- esse último pesa 20,5 t de PBT,
Para as versões R e UP, o mo- ciado relativamente aos seus ir- contra 16,5 t do RSL.
tor será o OM-449 A, de 252 cv, mãos, o RS e o RSD. Com rela- Esse novo carro, segundo Luso
o mesmo que equipa os caminhões ção de transmissão um pouco Ventura, foi planejado tendo-se em
L e LS 1625 e as três versões do mais longa que a deles, de 3,33:1, vista os objetivos específicos de
2325 — L, LK e LB. O motor ele consegue atingir a velocidade atender a reivindicações do merca-
para os ônibus RS e RSD, e tam- de 125 km/h, contra 118 km/h do sem infringir a Lei da Balança.
bém para o novo RSL, será o dos outros dois, a um consumo Além da utilização do alumí-
OM-447 LA, com potência máxi- comprovado entre 3,4 km/1 e 3,9 nio, que confere maior resistência
Opçõespara velhosprodutos
marcam presença
do segmento pesado, da
Mafersa e da Nielson
Na linha
do tradicional O modelo 8 58, biarticulado, da Volvo...
•Embora sem apresentarem gran- No Brasil, a transmissão au- Detentora de 31% do mercado
des inovações, a Scania, a Volvo, tomática é muito pouco usada, de ônibus rodoviários, e de 37%
a Mafersa e a encarroçadora Niel- devido ao seu alto preço. Porém, do de rodoviários pesados, a Sca-
son aproveitam a exposição para o gerente de Negócios da Mafer- nia, segundo Cury, não pretende
divulgarem alterações em seus sa afirma que no mercado inter- entrar no segmento dos médios,
produtos. Não o fazem exclusiva- nacional a maioria dos veículos nem no rodoviário e tampouco
mente para atender a necessida- para transporte urbano de pas- no urbano, no qual participa com
des do mercado interno, pois pre- sageiros é equipada com transmis- 7,3% nos médios e nos pesados.
tendem, além disso, tentar a con- são automática. No entanto, apostando na on-
corrência em mercados externos. Toledo não divulga qual será da verde, e também no tradicio-
A Mafersa enfileira-se entre o custo adicional que a nova ver- nal apelo econômico, a montado-
aquelas empresas que começam são terá em relação ao M-210. ra apresenta duas novas versões
a se voltar para clientes estrangei- "Ainda estamos montando nos- de motores que, garante, conso-
ros. Tradicional exportadora de sa estratégia de preços, para ser- mem menos combustível e poluem
vagões para metrôs e para trens, mos competitivos", afirma. menos. São eles o DS 11 75, de
e de rodas ferroviárias, a ex-esta- Atualmente, a produção do 310 cv, e o DS 11 76, de 258 cv,
tal quer aproveitar sua experiên- M-210 é de 25 unidades/mês. A sendo este último específico pa-
cia com negócios externos para intenção, segundo Toledo, é au- ra o modelo L 113, que apresen-
aplicála na linha dos ônibus. Por mentar a participação não ape- ta chassi com motor traseiro, com
isso, conta Edgar Toledo, geren- nas no mercado externo mas tam- 6 250 mm de entreeixos fixo e
te de Negócios, ela está lançan- bém no interno. "Estamos em fa- comprimento total de 11 875 mm.
do sua versão de monobloco se de reestudos de estratégias co- As alterações básicas nos moto-
M-240, do tipo Padron, depois merciais e industriais", afirma, res, conforme a montadora, estão
de passar quatro anos comerciali- adiantando que a empresa pro- nos pistões, com anel de compres-
zando o M-210. vavelmente centralizará sua pro- são deslocado para cima, e na ta-
A diferença básica, explica To- dução industrial de ônibus em xa de compressão, que foi aumen-
ledo, é a substituição da atual Contagem (MG). tada para 17:1. Segundo a Scania,
caixa de transmissão pela automá- os cabeçotes dos cilindros, junta-
tica da Allison. Em decorrência Redução de emissões — Na Sca- mente com o timing da bomba
da mudança, a engenharia deci- nia, as modificações estacionam injetora, foram modificados, e
diu aumentar a potência do mo- no motor. "Nossos projetos F113 os novos bicos injetores, com oi-
tor. O atual, que equipa o M-210, e L113 são de 1990 e têm boa acei- to furos menores, de 0,24 mm
Cummins, 6 CT 8.3, turbo, de tação", afirma Roberto Cury, de diâmetro (os anteriores tinham
210 cv, passa a ter 240 cv, com gerente do departamento de Ven- 0,35 mm), conseguem queimas
a ajuda de aftercooler. das de Ônibus. melhores, reduzindo, assim, o
Adversidades de mercado
não assustam, e
Ford e Volks lançam o
chassi urbano
Aposta na
mecânica
sob medida
...é a atração principal que a montadora sueca está apresentando ao público
Scania prepara
- software para ônibus
Branco (dir.) é o executivo da Caio, ainda presidida por Cláudio Regina
A palavra de ordem 'pro- ma) e a gerência industrial A Scania está desenvol- cidade de manuseio e o gran-
fissionalização' também im- com Gilmar Abrahão (ex- vendo um programa infor- de número de informa-
pera entre os fabricantes Caterpillar). matizado para ajudar o fro- ções que ele administra pa-
do setor de ônibus. A Tham- Na Caio, onde quatro ir- tista a fazer o controle ope- ra oferecer, como resul-
co e a Caio, respectivamen- mãos dirigiam a empresa racional de seus veículos. tado final, o custo opera-
te com 20% e com 60% do até o início de setembro, O software valerá tanto pa- cional do veículo. Além
mercado de urbanos, resol- haverá um Conselho Admi- ra veículos operados nas disso, o software poderá
veram partir para a contra- nistrativo, onde dois dos cin- rodovias como nas vias ur- ser processado em compu-
tação de técnicos e de exe- co membros são profissio- banas, e deverá ser distri- tadores de pequena capa-
cutivos vindos de fora da nais vindos de fora da estru- buído gratuitamente para cidade, ampliando, assim,
estrutura familiar que tra- tura familiar. A gestão exe- os clientes. Segundo a em- o acesso tanto de grandes
dicionalmente predomina- cutiva será feita por uma presa, o mérito maior de como de pequenas empresas.
va nas empresas. Sediada nova diretoria, também com- seu programa é a simpli-
em Guarulhos(SP), a Thatn- posta por profissionais de
co justifica a medida em fora da família.
nome da 'modernidade'.
"Buscamos o incremento
A liderança da direto-
ria está a cargo de Adria-
CMTC I — Treinamento
da qualidade e da produ- no Murgel Branco,engenhei- assegurado
tividade, além do fortale- ro e administrador, com
cimento da imagem da em- participações importantes A CMTC está receben- Um microcomputador
presa", afirma Luiz Ro- no setor de Transportes, on- do, neste semestre, duas de bordo registra todas as
berto Ribeiro, gerente co- de atuou como secretário unidades de ônibus inéditas operações feitas pelo moto-
mercial, ex-Mercedes-Benz dos Transportes do Esta- no Brasil, fabricadas espe- rista, como, por exemplo,
e recém-contratado. Segun- do de São Paulo, na ges- cialmente para treinamento consumo de combustível e
do ele, serão adotados sis- tão de Franco Montoro, co- de motoristas. Ao custo de valor exato da rpm no mo-
temas industriais moder- mo diretor, por duas vezes, Cr$ 500 milhões, divididos mento das mudanças de
nos, como, por exemplo, da CMTC, e, ainda, como entre a Mercedes-Benz e a marcha. Internamente, o
multifundição e controllers. consultor na área para vá- Caio,essas unidades são do- ônibus funciona como uma
Entre as metas principais rias empresas brasileiras e tadas de duplo comando sala de aula, com carteiras
estão, ainda, a instalação estrangeiras. Em 1969, na de direção, freio e embrea- universitárias, retroprojetor,
de um pós-venda agressi- CMTC, foi Branco quem gem. Um simples aciona- armário, quadro magnético,
vo. A gerência do Pós-Ven- inovou o projeto do tro- mento de pedal retira o con- painel com fotos do motor,
da estará a cargo de Dil- lebus. Em 1972, balançou trole do motorista que está câmbio, diferencial e conjun-
son C. Campos, a gerên- novamente as indústrias de treinando e o transfere ao to de embreagem, além de
cia de vendas ficará com ônibus ao participar co- instrutor, que fica sentado outros acessórios para o en-
Caetano Torre (ex-Code- mo mentor da regulamen- ao seu lado. sino dos motoristas.
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