Você está na página 1de 89

I

Volkswagen do Brasil.
V 894 Fundamentos da tecnologia automobilística /
Volkswagen do Brasil. - São Paulo, 1998.
106 p.: il.

1. Engenharia de automóveis I. Título.

CDU - 629.113

Título original da Obra:


Grundlagen Automobiltechnik

Título da versão em Língua Portuguesa:


Fundamentos da Tecnologia Automobilística

Copyright @ 1996
Volkswagen AG - Wolfsburg

Tradução/Adaptação
Wolfgang Mathias Pfeiffer
Marco Aurélio Fróes

Consultoria .
Mima Maria de Souza Romano
Valéria Chaves Carvalho
Armando Borges
Denilson Vasconcelos

ComposiçãolFotolito
Reflexo Fotolito Ltda

Capa
De Simoni

Impressão
Nova Página

Este trabalho foi desenvolvido pela:

Volkswagen do Brasil Ltda.

Treiname8to de Pessoal da Rede/


Propaganda e Promoção

URI - Biblioteca
CAMPUS
Ex.
-Santo~~{;i
AngeICYRS)

Data: {t / 173 /2.,5


. -
IREFÁCIO
I,

o fantástico progresso tecnológico, ocorrido nos últimos anos, tem sido o fator
mais importante para a modernização do automóvel, o qual figura entre os
produtos que mais têm evoluído, exigindo do profissional, que atua em suas
diversas especialidades, um grande empenho para manter-se atualizado.
Hoje, o que é conceito, será realidade amanhã.
Engenheiros de desenvolvimento trabalham com dedicação para tornar nossos
produtos ainda mais confiáveis e, ao mesmo tempo, reduzir seus custos com
manutenção, consumo de combustível, emissões, elevar os níveis de segurança
ativa e passiva, fazer melhor uso dos materiais e desenvolver novas opções. O
objetivo é fazer com que, cada vez mais, nossos produtos ofereçam ao
consumidor melhores itens de conforto, conveniência e benefícios práticos.

Naturalmente, mesmo os automóveis mais modernos devem ser apreciados não


A

apenas do ponto de vista técnico mas, também, do econômico para que, assim,
pJssam ser oferecidos a preços acessíveis ao cliente, tendo suas necessidades
. satisfeitas.
Hoje, não só os fatores econômicos, tecnológicos e ecológicos devem ser
considerados no desenvolvimento dos produtos mas, também, o elevado nível
de competitividade do mercado. Esses e outros fatores fazem com que o
profissionalismo, habilidade, criatividade e talento de nossas equipes de
desenvolvimento sejam estimuladas e revelem-se, cada vez mais.
Esses esforços de uma enorme quantidade de profissionais dedicados e de
altíssimo nível técnico estão presentes, através de altos padrões de qualidade e
de confiabilidade, nos produtos mundiais do Grupo Volkswagen.

rdl
-
U R' Biblioteca
INTRODuçÃO CAMPU5
Santo Ângelo
Este trabalho da Volkswagen do Brasil pretende levar aos profissionais da área
de comunicação especializada informações sobre as modernas tecnologias de
concepção e de construção de veículos, para auxiliar no seu trabalho do dia-a-
dia - afinal, conhecer o produto em seus múltiplos aspectos é fundamental para
a credibilidade da marca em relação ao cliente.
Cada vez mais a tecnologia veicular é matéria para especialistas com sólida
formação técnica e, hoie, é tão complexa e ágil que fica difícil manter-se
atualizado sobre tudo o que acontece de novo no setor.
Além disso, a tecnologia da informação, em franca expansão e
desenvolvimento, democratizou ainda mais sua difusão, fazendo com que os
clientes esteiam muito mais informados sobre o automóvel.
Agora, em poucos minutos, tem-se informações sobre produtos e serviços
disponíveis no mercado, o que tem aumentado o nível qualitativo do
~ atendimento a cliente, o qual espera receber informações adicionais e
recomendações que agreguem conteúdo a seus conhecimentos, além de
.
assistência técnica completa e direta ao fazer sua escolha.
Com este trabalho, o obietivo da Volkswagen do Brasil é ampliar e consolidar os
conhecimentos sobre os produtos para melhorar ainda mais o atendimento a
seus clientes. O material aqui apresentado procura abordar de forma simples,
clara e direta as características construtivas e de funcionamento do que há de
mais moderno na tecnologia automobilística, numa visão abrangente, completa
e meticulosa sobre esse fascinante assunto.
Muitos conceitos técnicos e detalhes construtivos aqui apresentados são comuns
a vários fabricantes e, até, haverá referências específicas a alguns aspectos de
nossos concorrentes. O obietivo é assegurar que se tenha um quadro técnico
completo do mercado de automóveis.
Essa estratégia permitirá que se possa ilustrar ainda mais os elevados padrões
construtivos e qualitativos dos produtos do Grupo Volkswagen, proporcionando
aos profissionais de imprensa melhores condições de análise em relação às
alternativas do mercado para que, assim, possa abordá-Ias da melhor forma e
mais segura possível.

Vice-Presidência de Assuntos Corporativos


Departamento de Imprensa
"

CARROÇARIA

. CARROÇARIA 7
. TIPOS
DE
CARROÇARIAS 8
. ESTRUTURA
BÁSiCA 9
. CONSTRUÇÃO
LEVE 10
. CRASH-TESTS 11 MOTOR
. QUALIDADE 13
. CARGAS
ETENSÕES
.TRATAMENTOANTI-CORROSIVO
E
14 .. CONCEITOS
MOTOR 23
24
PINTURA 15 . TIPOS 25
. MÉTODOS
DETESTE 16 . FUNCIONAMENTODOSMOTORES
DEDOISEQUATRO TEMPOS 28
. MOTORES DECICLOono EDE
CICLODIESEL 29
. COMPONENTES
PRINCIPAIS 30
. MECANISMOS
DASVÁLV~LAS 31
. ÁRVOREDECOMANDOS, DUASOU
MAISVÁLVULASPORCILlNDRO 32
. MECANISMODAÁRVOREDE
MANIVELAS 33
. SISTEMA
DELUBRIFICAÇÃO 34
. SISTEMA
DEARREFECIMENTO35
. GERENCIAMENTOELETRÔNICO
DOMOTOR 36
. FORMAÇÃO
DAMISTURA 37
. SISTEMADEASPIRAÇÃO
FORÇADA
..38
. SISTEMA
DEIGNIÇÃO 40
. POTÊNCIA
ETORQUE 41

-
INDICE

SISTEMASELÉTRICOS

. ORGÃOS
DE
RODAGEM 61
. EIXO
DIANTEIRO 62
. EIXO
TRASEIRO 63
. SISTEMAS
ELÉTRICOS 43 . SUSPENSÃO 64
. BATERIA 44 . AMORTECEDORES65
. MOTOR
DEPARTIDA 44 . GEOMETRIA
DEDIREÇÃO 66
-' . GERADOR 45 . SISTEMA
DEDIREÇÃO
...: 68
. COMPONENTES
ELÉTRICOS 45 . SISTEMA
DEFREIOS 69
. FARÓiS 47 . RODAS
EPNEUS 72
. ÁREA
DOFEIXE 48 . COMPORTAMENTO
NAESTRADA 74
. LÂM
PADAS 49
. ILUMINAÇÃO 49
. INDICADORES 50
. EQUIPAMENTOS
DECONFORTO
E
CONVENIÊNCIA 51
. SISTEMA
DENAVEGAÇÃO 52

TRANSMISSÃO
. TRANSMISSÃO 53
. SISTEMAS
DE
TRAÇÃO 54
. DIFERENCIAL 55
. TRANSMISSÃO
ÀSRODAS 56
. CAIXA
DEMUDANÇAS 57
. RELAÇÃO
DETRANSMISSÃO 58
. TRANSMISSÕES
AUTOMÁTICAS59 -_J
. SEGURANÇA
EMEIOAMBIENTE 75
.
. SEGURANÇA
ATIVA
EPASSIVA
BOLSASINFLÁVEIS
(AIRBAGS)
. CINTODESEGURANÇA COM
76
77

TRAVASE PRÉ-TENSIONADORES 79
. COLUNADEDIREÇÃO
RETRÁTIL 81
. MAÇANETASDAS
PORTAS 81
. PROJETO
DACARROÇARIA
DESEGURANÇA
..82
. SISTEMA
DECOMBUSTívEL 83
. EQUIPAMENTOS
DESEGURANÇA 83
. ASSENTOS
DECRIANÇA 84
. PROTEÇÃO
CONTRA
FURTO 85
. CONTROLE
DEEMISSÃO
DOESCAPE 86
. RECICLAGEM 88
5
U R' Biblioteca
CAMPU5
ERROÇARIA ....

Santo Angelo
HfP.I"'I'
meiodetransportepessoaldemassa.Maisde
15milhõesdomodelo'T' foramproduzidos em
19anÇJs. NaEuropa,o processo tomoumais
tempo.Osfabricantes emgeralapenas
produziam ummotore umchassi,as
carroçariaseramproduzidas pormétodos
manuais. Centenasdeempresas lançaram os
seusprópriosconceitosemummercado ainda
composto, emsuamaioria,pelosricos.
A partirde1934,a Citroeninicioua próxima
fasedegranderevolução nafabricação de
automóveis, como seumodelo7A Traction
Avant.Esteprodutoficouconhecido naFrança
como"LaTraction"e foi o primeirocarrode
. u~ dosprimeiros
carros
depassageiros: estruturamonobloco,com
maisparecidocomuma"carruagem
semcavalos" carroçaria totalmente construída

,,' , emaçoe detraçãodianteira. ~.,


E IRA SERPOSSIVEl Depoisveioo Volkswagen,um

CONSTRUIR
VEíCULOS
QUESE carroparatodos,com~setraduz
.i..iw~
doseunomeemalemao(carrodo Eleanda
eanda
eanda
....
MOVIMENTEM
SEMSEREM povo).Oprofessor
Ferdinand
PUXADOS
PORANIMAIS I
Porsche
mfas
1938, inalizou
seu?rojeto
apenas revolucionário
aposa SegundaGuerra em
P~OPELlDOSPOR,UMA FORÇA Mun~ial
alusaoo"Kafer"(Besouro
aoseuformato) emalemão
foicapaz - uma
de'iniciar
uma
INIMAGINAVEl". carreirasemprecedentes,
quefezdo
s.taprofeciafoi escritapeloacadêmico
e Volkswagenocarrodepassageiros
demaior
EfilósofoinglêsRoger Bacon(1219a 1292). su.cesso
detodosostempose umsímbolodo
cercadeseiscentos
anosantesdeCarlBenz milagreeconômico
alemãonopós-guerra.
receber
asuapatente
paraum"veículo
com Em1953, aChevrolet
foioprimeiro
fabricante
propulsão pormotora gás",em16dejaneiro a oferecerumcarroproduzido emsériecom
de1886.Oconceitodeumautomóvel carroça riasdeplástico,o Corvette. A quinta
(literalmente umveículodepropulsão própria) geraçãodestemodeloestáresistindoà
fascinoupensadores avançados nosidosda corrosão tãoeficientemente comosempre,
IdadeMédia.Masa criaçãodeBenz,uma apesardequasetodososcarrosmodernos em
"carruagem semcavalos"commotordeum todoo mundopermanecem leaisaoaço
cilindroofegante,estavaa umlongocaminho prensado - uns40milhõesdelesporano!
doquehojeconhecemos comoumautomóvel. Naturalmente, o açooxida,mas,desde,o
Mas,estefoi o primeiropassodessa Audi1DO,em1982- o primeiroveículoa
caminhada: inventores e engenheiros utilizarcarroça riatotalmentegalvanizada
produziram componentes demotorese de - temosumaboasoluçãoparaesteproblema.
transmissão e construtores de"carruagens" Oalumíniotambémresistecomsucessoàs
supriramo restantedoveículo.Umafaçanha agressões dotempo.Porsermaislevedoqueo
técnicaqueconcretizou o sonhodepassearde açoestimuloumUitosdosprodutores iniciaisde
carro,tornando-o rapidamente popular.Mas, carr?sa utilizá-Io,mas,nomomento somenteo
logoospassageiros começaram a exigiruma AudlA8e o HondaNSXsãoproduzidos
proteçãomelhorcontraoventoe otempo.O totalmenteemalumínio.
primeiroMercedes apareceu em1901,e já se Parao futuro,osprojetistasdeautomóveis
pareciacomaquiloque buscam, alémdecombinar
consideraríamos umcarrode resistênciaaindamaiorcom
passageiros. Esseautomóvel pesomenore métodosde
tinhaassentos frontaise construção simples,umalto
traseiros,pára-lamas e um níveldereciclagem quando
tetodobrável.Omotorficava a carroça
riadoveículose
nafrentee acionavaasrodas tornarsucata.Maseste
traseiras.Oaçocomeçava a Finalmente.
umtetoacima dacabeça. rápidoolharparatrás,
tomaro lugardamadeiranacarroça ria. sobrea históriadocarrodepassageiros,
Carros. erammontados individualmente - até certamente nosencorajaa serotimistas:a
1.908, Istoé,quandoHenryFordintroduziua carroça riadocarrodofuturopodemuitobem
IIn~ademo~tagem nasuafábrica,nosEUA.e
abnuo caminhoparao automóvel comoum
sedesenvolver
interessantes.
eminúmeras formasaltamente 7
'
IARROÇARIA
Veículos dotipo . TIPOSDECARROÇARIAS
limousinesão
formados por uma Dependendo daformabásicaedo
carroçariafechadae o usoprevisto,váriostiposde
interiorestendidopara
carroçariastemsidodesenvolvidos.
atéseisportas.Esses
carrosdepassageiros
Paracarrodepasseioo tipomais
encontrado é o deum
tãolongos,são
utilizados compartimento depassageiros
Os veículos "compactos" estão situados na base da escala de tamanhos
principalmentepara (sedan) comtetointegradoà dos carros de passeío.
usosoficiais. carroçaria, comduasouquatro
portas.Ossedansmodernos sãode
Os"baratas"são configuração notchback(três
vistospelospuristas volumes) oufastback(dois
comoa forma volumes), incluindo-se
namaioria
verdadeira de
dos"compactos".
umcarroesportivo: Asperuas(stationwagon)também
umcarroaberto,
comdoisassentos, possuem teto integradoa
carroçaria,estendidoatéa traseira
originalmente sem
umvidrolateral paracobriro compartimento de O clássico notchback tem um compartimento fechado (sedanl ou carroçaria
do estilo "três volumes",
permanente. Os bagagem queé acessível poruma
fabricantesdecarros portatraseira. j
esportivositalianos Ocoupêé outroveículode
usammuitoo termo carroçaria fechada,nestecaso
"barchetta"("pequeno comapenasduasportas.
barco")paraesses Emgeraloscarrosesportivos têm
modelos.
duasportas,doisassentose uma
Cabriolets carroçariafechadaouaberta.
(conversíveis)
são
Conversíveis{eabriolets}
sãoveículosabertoscomteto
carrosabertoscomum A perua típica (station wagon) com porta traseira prática.
tetoescamoteávelque escamoteável.muitasvezes
podeserlevantado derivadosde modelossedan
conformea ou coupê.
necessidade. O veículo fora de estrada está
incluídona categoriade veículo
Veículosfora de universal.Na suaversãomais
estradaemgeraltêm
~~. .n\ll:~1.\~E-: I
conhecida,o Jeep (dasletras Ge P I
umaarmaçãode do termo GeneralPurposeem inglês
chassimaisresistente
- carrosde múltiplosusos).
e espaçolivreacima O coupê tem apenas duas portas.

dosolomaior AsPeruasou Vans,sãoveículos


doquea média. comcarroçariascapazesde
transportargrandesfamíliase
Asperuastêmo gruposde passageirose também
mesmocomprimento suasbagagens.
deumcarrode Estilosadicionaisde carroçaria
passageirosde incluema limousine e o barata.
tamanhomédio,
..
podemcarregaraté Conversível (cabriolet) com teto flexível totalmente escamoteável.
novepessoase, muitas
vezes,têmassentos
quepodemser
removidos,a fim de
variarasáreasde
passageirose de
carga. Veículo fora
deestrada

" à
IARROÇARIA
. ESTRUTURA
BÁSICA --
A grandemaioriadoscarrosmodernos de
passageiros temumaestruturade
carroçaria monobloco.Essa
estruturaconsistedauniãode
várioselementos dechapasde
metalmoldados porestampagem.
comseçõesôcase espessuras
entre0.8e 1milímetro.Nasregiõesonde
A A armaçãode carroçariamonoblocogarante um alto nível
devehaverresistência a cargaspesadas. as de segurança.
chapasdemetalsobrepostas podematingir
espessuras deaté3 milímetros.Esses
carroçaria monocasco (monocoque) é
elementos sãounidosporsoldagem (usando
amplamente adotado.Ohabitáculoé
emmédia5.000pontosdesolda)paraformara
construídodemateriaiscompostos.
depouco
armaçãoda carroçaria.Aspartesexternas.
pesoe altaresistência.
taiscomoplásticos
comopára-lamas. portase coberturas em
reforçadoscomfibrasdecarbono.
geral.sãoparafusadas parafacilitaras
manutenções.
~ Benefíciosao consumidor:a carroça ria
monobloco é maissatisfatoriaemtermosde
A utilizaçãodeumchassi do tipo escada.
rigidez.resistência
dinâmica.facilidadede
separada dacarroça ria. é usadanamaioria
dosveículoscomerciais e dosfora-de-estrada. reparos,peso.produção econômica e
segurança passivanocasodeumacidente.
Essaconstrução é formadaporduasvigasde
aço.~ispostas
longitudinalmente.ligadaspor
vigastransversais (formatode
escada)e suportesemvárias
posições. Essaconstrução é
responsável porsuportaras
montagens dosistemade
transmissão deforçase da
suspensão. A carroça riaé
montadaporcima.nãotendo
funçõesadicionaisvisando
suportarcargas.

A armaçãode tubosem
treliça é usadaextensamente
As armaçõesdo chassi do tipo escadasão utilizados na maioria dos veículos
paracarrosdecorridae comerciais.
esportivos dealtodesempenho.
Essaarmação é difícilde
construir.porqueostubosde
diferentestamanhos e ângulos
nãosãonormalmente
adequados paraa soldagem
automática.
A armação detubosemtreliça
excedeosvaloresde
resistênciae rigidezdeuma
boaestruturadecarroçaria
monobloco. Um protótipo de carro esportecom armaçãode tubos em treliça.

Nosesportesmotorizados. particularmente
nas
corridasdeFórmulae deprotótiposdecarros
esporte.o princípiodeconstrução
da

9
r

. .
IARROÇARIA
. CONSTRUÇÃO
LEVE

Comorecursopara
reduziro pesode
umveículo.o uso
doalumínioaté
agoraestava
restritoàsportas
e painéisde
cobertura.Apenas
ocasionalmente um
carroesportivode .J
altodesempenho Audi AS: estrutura monoblococompletamenteconstruídaem liga leve.
eraconstruído com
umacarroça riatotalmentedealumínio. Da mesmaforma.os plásticos vãoganhando
OAudiA8é o primeirosedandegrandeporte espaçonaconstrução dosautomóveis. Muitos
quetemsuacarroçaria monobloco feita elementos comopára-choques. aerofólios,
inteiramenteem.ligalevedealumínio.O gradesderadiador,revestimentos dascaixas
método"AudiSpace Frame (ASF)"usauma dasrodasjá estãosendofabricadosem
armaçãofeitadevárioselementos debarrase plásticos.Osfrisoslateraise elementos de
suportes,juntocompainéisquetambém absorção daenergianospára-choques
podemter umafunçãoestrutural.Oprocesso tambémsãofeitosatualmente emplásticos
deuniãodoscomponentes porfundição.utiliza apropriados. Essesmateriaissãoutilizadosem
váriasligas.deacordocomascargasàsquais substituição a elementos maioresdaarmação
temqueresistir.A carroçaria monobloco em comotampas.painéisdeportase pára-lamas.
ligalevedealumínio,comoumtodo,podeser
40% maisleve. ~ Benefíciosaoconsumidor:damesma
formaqueasligaslevesderivadas doalumínio.
osplásticosajudama reduziro pesototaldo
veículo.Sãoresistentes àsagressões
~ Benefícios ao consumidor: usando mecânicas (porexemplo depedras)e corrosão.
ligalevenacarroça ria.sereduzo pesototaldo e aspeçaspodemserproduzidos facilmenEem
veículo.o quelevaà reduçãonoconsumo de formascomplexas. Osreparoscustammenose.
combustível. Alémdisto,o alumínioé namaioriadoscasos,aspeçassãomais
resistenteà corrosãoe podeser baratasdoqueascorrespondentes emmetais.
completamente reciclado.
apresentando
mínimasperdas.

Plásticossãoutilizados
emmuitasaplicações no
automóvelmoderno.

10
ARROÇARIA _~~. ~
-wT7'gelo

. ORASHTESTS

EXistem muitos tipos


de crasb tests. Nos
Osfabricantes
testama eficiênciadoprojeto testes de colisão
deumnovocarronaproteçãodeseus frontal, os
OCUpantes,
sUbmetendo-os
a váriassituações fabricantes simulam
deacidentes.
carroça
Istomesmo,
cOlidindo-oslCada
rianovadeveseenquadrar
impactos dos
veículos Contra uma
Completamente nasexigênciascadavezmais barreira rígida,
frontalmente Ou
rigorosas dosc-h tesIB(teStes deColisões)
Medidasexternasdesegurança sãotomadas Obliquamente, em
também,visandominimizarosferimentos a ângulos variáveis. O
objetivo é atingir Um
OutrosUSUários dasviasPúblicas,Pedestres ou
excelente nível de
ciclistas,desenhando-seassUperfícies das proteção dos
carroça rias,lisase semreentrâncias,
evitando As colisõessão ensaiadasem váriasPotênciase Posições. ocupantes em
queatuemcomoelementos penetrantes. Entreas tarefasdos engenheirosestá a de investigar o
comportamentoda carroçariadurante choquesfrontais, velocidades de 48 e
OhabitácUlo, JJOr
SUavez,deveserresislente, incluindoaquelesem
energia do impacto. que o carro bate parCialmente 56 km/h. Testes de
visandodiminuiraspressões sobreos na barreira. e somenteparte da estruturaabsorvetOdaa impactos laterais
OCUpantes doveículoemcasodeacidente. Com barreiras móveis
e testes de
Logo,deveapresentar Umarígidezestrutural,
capotagem são
deformaque° ambientedosOCupantes
protegido,funcionanqo
sobrevivência.
dacarroça
COntrolada,
eSteja
comoumacélulade
Porém,aszonasremanescentes
riadevemdeformar-se deforma
a fimdeabsorveromáximo
.Benefíciosao consumidor:as
conclusões tiradas dos mais variados tipos de
também realizados.
Para testes de
colisão traseira,
barreiras móveis de
Possível daenergiadoimpacto. crash tests, junto Com os valores de resistênci- VáriosContornossão
e deformação da carroça ria obtidos por
impulsionadas Contra
simulação em computador, são utilizados para a traseira do veículo
reforçar a segurança dos ocupantes. Mas, é em teste, nas
importante entender que a segurança passiva mesmas velocidades
indicadas.
apenas Pode reduzir as conseqüências de um
acidente, nunca eliminando-as inteiramente.

11
IARROÇARIA

CAEé a siglapara Osfabricantesrealizamosprogramas de o computador poderá,então,analisaro efeito


"ComputerAided
simulações FE(FE=finiteelements,ouseja dasforçasatuandocomenergiae direções
Engineering"(ouseja
elementos finitos)que-consistenummodelo diversase.nasespessuras e propriedades
EngenhariaAuxiliada
por Computador).Para criadonocomputador paraavaliarastensões desejadas domaterial.Nesteprocedimento,
osengenheiros de e deformações. Nestetrabalho,utilizam altamentecomplexo, o computador está
projetoe desenhistas, computadores dealtodesempenho para habilitadoa simularmuitascargasdiferentes,
estesistemafacilitaa verificaro comportamento dasestruturasnovas atuandonacarroça riaemtemporeduzido e
tarefa.Antesde dascarroça rias. semquesetenhadeconstruirumaestrutura
serefetivada,a Apósdesenhar ummodeloCAE,esteé decarroça riaefetivae sujeitá-Iaa testes
construçãodoveículo convertidonosvaloresnecessários parao destrutivos.
é simuladano modeloFE.coma divisãodetodaestruturada
computador onde carroçaria emumamalhadeformas
detalhesdoprojetoe
geométricas simplesquepodeter80.000nós
formasdecarroçaria
(pontosdejunção)oumais.
podemsermostrados
e modificadosparaa
formadesejada.

Parasimular situaçõesde colisão no computador.a carroçaria é dividida em pequenaspartes Imalhasl.

12

.,
....

~ROÇARIA

Foia soldagempor
pontosqueprimeiro
possibilitoua
produçãode
carroçariasdotipo
monobloco totalmente
construí
dasemaço.
Porserumprocesso
desoldaelétrica.gera
calorprovocando a
fusãodomaterial.
Duranteasoperações
desoldagem efetivas.
é necessário uma
Robôsposicioname executamcomextrema exatidão até 5.000 pontos de solda na estrutura da carroçaria.
tensãobaixa,masa
corrente
. QUALIDADE
correspondente é
muitoalta,(entre
A qualidadedodesenvolvimento deuma Asoldagem por raio lasertambém ganha 6.000e 12.000
carroça riainfluenciaocomportamento do importânciae utilizaçãonosúltimostempos. Amperes).
veícl;lonaestrada,a segurança e o conforto A capacidadedo laserem agrupara energiada Dependendo da
duranteasviagens,o nívelderuídose, luz em um raio muito estreito, capazde unir espessuradachapa
naturalmente, tambéma suadurabilidade. metaispor soldagem.proporcionanovas deaço,a resistência
Essaqualidadeé atingidacombinando-se o possibilidadesde uniãopor costurasestreitase mecânicada
projetocomosmétodosadequados de posicionadascomexatidão.A tecnologiaa soldagem porpontos
encontra-seentre
produção. A carroça ria,queé constituídade laser,em funçãodestascaracterísticas.
3.500a 12.000
váriascentenasdepeçasdeaçoestampado, é representaum bomrecursoadicional.visando
Newton.
construída utilizandodemaisde5.000pontos manterreduzidoo pesoda carroçaria e
desolda. tambémproporcionarexcelenteestabilidade
Soldagem porpontos,especialmente quando dimensionale, ao mesmotempo.elevara
aschapasdeaçoestãocompletamente rigidezda estruturafinalizada.
galvanizadas. requerumcontroleminucioso
dosparâmetros detrabalho,comopotênciados Umdosaspectosquedeterminam a qualidade.
eletrodos, tempodeparada,tempode dacarroçaria. e quedeveserlevado
soldagem e a intensidadedacorrenteelétrica. rigorosamente emconsideraçãonoestágiode
Ospontosdesoldaprecisam serlocalizados projeto.é a suafacilidadedereparos.
comexatidãomilimétricaemrelaçãoaoponto Éimportantesaberquaisositensqueforam
desejado. Apenasrobôssoldadores são danificados, emquetipodeacidente,e com
capazes deatingirestaaltaqualidade quaismateriaisasavariaspodemser
rigorosamente. reparadas.

~ Benefíciosao consumidor:a facilidade


demanutenção dascarroça
rias,proporciona
aoclientebenefícios
financeiros
diretos.
porqueoscustoscoma reparação sãomais
reduzidose ascompanhiasseguradoras
apresentam custosmenoresparaosmodelos
maisfáceisdeconsertar.Deve-sesomara
essesfatoreso menortempodeimobilização
doveículo,emvirtudedasuafacilidadede
manutenção.
Facilitar os reparos: outro cuidadono desenvolvimentodas
carroçarias.

13
IARROÇARIA
--

o teste das carroçarias inclui esforços torcionais brutais.

. CARGAS
ETENSÕES

Apesardodesempenho surpreendente dos


computadores modernos, nemtodasascargas
queatuamsobrea carroça riadeumveículo
durantesuavidaútil podemsersimuladas com
exatidão.Porestarazão,osfabricantes
submetem seusprojetosdecarroça riasa
testespráticosextensos, considerando-se que
seuscomponentes nãodevemapresentar
desgastes, o quecontrastacomelementos do
conjuntomoto-propulsor e dosequipamentos
derodagem.
Nestacondição, a qualidadedacarroçaria é
verificadaemumverdadeiro"trajetode
tortura",sobreoqualsãoefetuadostestes
simulando asmaisdiversaspossibilidades de
condução. Essestrajetossãoencontrados nas Esguichoscomágua e sal fazemparte do programade
pistasdeprovasdosfabricantes, queincluem testes.
tambémoutrostiposdeinstalações paratestes
comoasinfluênciasmecânicas, corrosões
provocadas porumidadee sale outrasque
tambémdevemseranalisadas.
Testesefetivosdedirigibilidade são
essenciais,incluindocondições adversas
simuladas poresguichos especiaisdeágua
comelevadasalinidade.
Asequipesdetestesderodagem cobrem
milhõesdequilômetros emviaspúblicas,
muitasvezesempaísesondesãoencontradas
condições árduasdeestradae clima.O
objetivoéassegurar queantesdesecomeçar
umaprodução emsériedeumnovomodelo,
nãoapenascadacomponente individual.mas,
também,o veículocomoumtodo,tenhaum
14 desempenho confiávelpor longosanos.
,
I.
IARROÇARIA
. TRATAMENTO
ANTI-CORROSIVO
E
PINTURA
A proteçãoanti-corrosivaea pinturafinal As tintas são
Oprimeirocarroproduzido numalinhade consistem deváriascamadas demateriais, compostas poruma
montagem, o FordmodeloT,eradisponível aplicadas sucessivamente sobreaschapas. As misturaemtornode
75%desolventes e
apenasnacmpreta.Atualmente, os carroçarias devidamente montadas, passam
fabricantesdeveículosoferecemuns2.000 20%de agente
automaticamente por20estágiosquerealizarão
aglutinante.
Opigmento
diferentespadrõesdecorese pinturasde daproteçãoanti-corrosiva à pinturafinal.
decorrepresenta 5%
efeitosespeciais,
quesãoaplicadasem Inicialmente, é desengraxada,limpa, dototal.Durantea
linhasautomatizadas. enxaguada e fosfatizada.Emseguida,é secagem, ocorrea
mergulhada emumtanqueparaa limpezafinal, evaporaçãodosolvente.
visandoremoverosexcessos defosfatode
zinco.Pronto!Agora,a carroça riaestá As tintas solúveis em
preparada pararecebera aplicaçãodoprimer águasãomuitomais
anti-corrosivo quetambémgarantiráa aceitáveis nomeio
aderência finaldapintura.Apósdoisoumais ambiente, porusarem
estágiosdelimpezae secagem, esseprimeré águacomosolvente.O
agenteaglutinador
lixadoe a carroçaria recebea aplicaçãodo
destestiposdetintas
materialdevedaçãonascosturasdassoldase nãosedissolveem
naparteinferior.Emseguida,é aplicadoo água,paraassegurar
primerniveladordesuperfícies, queseráseGO quea camada de
a temperaturas emtornode1500Celsius.Após pinturapermaneça
seulixamentoe limpezaé aplicada,por resistenteapóssecar.
pulverização automática,ascamadas decorou Sendoassim,já que
deefeitos(metálicos ouperolizados). Nos 90% dovolumede
A pintura da carroçariaé totalmente automática. casosdepinturasdeefeitosespeciais, é tintaseevapora quando
necessário a aplicaçãodeumvernizincolorque seca,a indústria
automobilísticada
proporcionará resistência
mecânica e brilhoao
Alemanha temdeixado
acabamento final.Essascamadas superiores deusar40.000
sãosecasa 1300Celsius.
toneladas desolventes
~ Benefícios ao consumidor: apesardo tóxicosporano,pois
tintascomsolventes a
aspectoatrativoqueumapinturadeboa
basedeágua.No
qualidadeapresenta,suafunçãoprincipalé
Brasil,a utilização
protegera carroça
riacontracorrosão.
destetipodematerial
Osmateriaisdevedaçãotêmespecial já sefazpresente.
importância, poisatuamtambémcomo
Pinturasde efeitos
isoladoresderuídosetemperaturas,
especiais como,por
dependendo dascondições detrabalhoe dos exemplo, acabamento
A proteçãoanti-corrosiva e os primersniveladoressão
locaisemquesãoutilizados. Aspartesinferior, metálicoouperolizado,
aplicadosatravésda imersãoda carroçaria em um tanque. dianteiraedocompartimento domotor,por variamnoefeitode
exemplo, tendema estarexpostas a condições cores,deacordocomo
maisseverasdeuso.Logo,osmateriaisde ângulonoquala luz
vedaçãoaplicadosnesteslocais,objetivam incide.Umprocedimento
inibirruídose proporcionar maiorresistênciaà complexo é adotado
temperaturas elevadas, abrasãoe intempéries. paraaplicaruma
Materiaissintéticossãoaplicadosàscosturas camada finadeóxidode
e parteinferiordacarroça riaparaprevenira ferrooupequenas
escamas dealumínio.
penetração deumidade.
Dependendo da
Ométodomaisconfiáveldeprotegerchapasde
espessura dacamada, a
açodacorrosão é a galvanização.
Esse pigmentação dacor
processo deposita,eletroliticamente,zincono desejada é obtida
aço,nãonaformadeumacamada, mas,como misturando-se o óxido
umcomposto químicoestávelqueresiste deferrooumicro
mesmoasavariasà superfície. partículasdealumínioà
Na indústria automobilística,a secagemda pintura exige tintacoma qualo carro
temperaturasaproximadasde 1650 Celsius. ~ Benefíciosao consumidor:quanto serápintadq.
melhorforo padrãodeproteçãodacarroçaria,
maiorserásuavidaútil.Istogarantea
manutenção dovalorderevendae a
confiabilidade
docomprador deveículos
usados. 15
IIARRoçAR'A
As vibrações podem .M~TODOSDETESTE
se tornar severas o
suficiente para afetar Alémdetestara durabilidade deumanova estudadas soluçõesparasua incorporação ao
o conforto da viagem.
carroçarianocampodeprovas,é importante veículo.
As rodas, suspensão Concluindo ostestespráticos,osfabricantes
ou os elementos da
medirsuarigideznoaparelhodetestede
resistênciaà fIexão.Estaé umaparte remetemsuasúltimascriaçõesregularmente
transmissão podem
importante doprograma dedesenvolvimento, paraospontosmaisdistantesdoglobo,aonde
transmitir vibrações e
porquea rigidezdacarroçariagarantea sãoencontrados extremos declimae más
ruídos para a
carroçaria. segurança, oconfortoe a durabilidade. condiçõesdepavimentação.
A estrutura da Quantomenoresosmovimentos deflexãoe ~ Benefíciosaoconsumidor: osmétodos
carroçaria tem sua torção,menores serãoosvaloresda técnicose deprojetoutilizadosparaassegurar
própria freqüência de deformação elásticadasportas,porexemplo. a qualidade,tantonostestesemsimuladores
vibração intrínseca, Ascaracterísticas davibraçãotambémsão comonospráticosemestrada,asseguram que
que precisa ser importantes. Ciclosdetestesenvolvendo a sejaoferecidoaoclienteumprodutodealta
colocada fora da qualidade,seguroe delongadurabilidade.
resistênciaà flexão,simulaçõesnocomputador
harmonia de qualquer e mesmotestesdetorção,podemexporpontos
componente passível
fracosparaque,apósdetectados, sejam
de gerar vibrações.
Isto é feito,
incorporando-se
linhas adicionais de
estampas nos painéis
da carroçaria,
alterando sua
espessura e os
diâmetros dos
componentes,
minimizando a
ressonância e seus
efeitos secundários
indesejáveis.

,
Noaparelho
de teste de vibração, a carroçariadeve demonstrarQuea rigidez planejadafoi obtida.

". ~ "',..
- .
,~,:.;

Testes sujeitam o novocarro a condiçõesde operaçãoextremasem várias partes do mundo.

16
Carros de preços baixos mais acessíveis
começaram a aparecer. mas permaneceram
rústicos por dentro, enquanto os veículos
magníficos construídos para os muito ricos,
exibiam todo o luxo concebível.
Foi depois da Segunda Grande Guerra Mundial
que a motorização em massa na Europa
realmente disparou. Estilistas puseram suas
mãos também no interior do carro. Decoração,
painel de instrumentos, assentos - nada
escapava aos seus ímpetos criativos. Controles
de aquecimento também eram necessários, e
mesmo um rádio foi providenciado para a
o quadro ao qual o termo "painel de instrumentos" pode
diversão mental nas viagens longas.
ser justamente aplicado.
Nos anos 60, os maiores fabricantes passaram
a dar mais atenção à segurança. Os assentos
receberam encostos para a cabeça. O motorista
e os passageiros da frente ganharam cintos de
segurança simples e estáticos. Não demorou
muito, até que os passos do desenvolvimento
H dotassem os nossos carros com os sistemas
modernos de segurança que apreciamos e..
utilizamos nos dias de hoje: dispositivos
automáticos dos cintos de segurança, pré-
nprimeiro automóvel não tinha carroceria e. retensores de cinto e bolsas infláveis (air bag).
upor isto, nenhum interior. Seus ocupantes Os instrumentos e indicadores, admitidamente.

sentiam diretamente a brisa e as condições têm mantido a aparência dos anos anteriores.
climáticas. Esta simples tecnologia não era apesar das mudanças da moda. Visualmente um
capaz de gerar interesse popular no novo velocímetro de hoje não é tão diferente de um
passatempo: "passear de automóvel". Em 1888, das décadas de 70 ou 80. Mesmo assim, existe

Berta Benz, esposa de Carl Benz, o inventor do uma diferença: ele trabalha atualmente com
automóvel. utilizou seu carro para uma viagem microchips e eletrônica, não com uma haste
dramática de Mannheim a Pforzhein. Foi nesta flexível e bobinas elétricas.

viagem que a necessidade de se desenvolver O motorista de amanhã, certamente deve.


ainda mais o automóvel tornou-se evidente. Era administrar mais informações de tráfego do que
necessário aprimorar o novo meio de o de hoje, porém, contará com sistemas de
transporte. Desde então, a história do navegação e condução do veículo via satélite.
automóvel estava mesmo "na estrada". Para os estilistas e os técnicos responsáveis
Porém, os pioneiros só podiam "passear de pelos interiores dos veículos, a regra da
automóvel" quando o tempo estava bom. Vento otimização deverá ser a mesma aplicada à
e tempo frio, chuva e escuridão total. logo construção
decarroça
rias:tudoprecisasermais
mostraram aos aventureiros que era necessário leve,maisseguroe práticoe, se possível,
algo mais do que movimentar-se para frente e adequado para a reciclagem completa no final
da sua vida útil.
para trás. E assim os assentos ficaram mais
confortáveis, com estilos de sofás de couro --
~'U'- '
acolchoados para todas as modas,
~28
-';.,

k
proporcionando um trajeto mais suave sobre as J I

estradas ainda toscas. in'l ,~ " ':~


Porém. logo, portas. janelas e mesmo um teto J~L_.. '.'.. .' ,I
.
foram considerados necessários. O carro, agora
~..":-~1tr
';/,__"~ ..
fechado, adquiriu um interior. Um grande
avanço. mas, por muitos anos o ato de dirigir
exigia girar uma roda gigante com aro de
madeira para a esquerda ou direita aplicando
uma considerável força. Sendo o automóvel. um
engenho impulsionado mecanicamente. não
demorou muito para que os instrumentos
aparecessem com a finalidade de indicar as
condições do motor e seus auxiliares.
Informações úteis como da velocidade do carro
A sugestãode um projetista para o painel de instrumentosdo futuro.
e da distância coberta também passaram a ser
mostradas ao motorista.
17
.."Ii t\,;
..
Medidassão
determinadas
deacordocomo
Campodevisão tamanhomédioda
população.

Posiçãonormal
das mãos
Bordainferior da mão na . /".
linha central do volante--

[41 r

A utilizaçãodoespaçonointeriordeumveículo Essescontornos sãodimensionados


depassageiros é determinadaconsiderando-se considerando o índicede95%daestatura
o pontodevistadousuário.Porém.o aspecto médiadapopulação. Destaforma.tanto
dimensional é considerado noestiloda homenscomomulheres conseguem uma
carroça ria.nostiposdemotor.nosistemade posiçãoadequada nointeriordoveículo.
transmissão. naintençãodeuso.noespaçode Buscando aindaa otimização doconfortoe da
cargae a distânciaentreeixos.Veículos de ergonomia, osbancospodemserposicionados
traçãodianteira.porexemplo.dispensam um longitudinalmente,afastando-se
ou
volumoso túnelcentralparaasárvoresde aproximando-se dosinstrumentosdecomando.
transmissão. a alturadosassentospodeserajustadae os
Osaspectosdeconfortoe segurança dos encostosposicionados emângulos.Mesmoa
ocupantes. tambémdevemserconsiderados posiçãodovolantepodeseralteradanoseu
pois.o espaçodisponível. certamente. temum alcance.visandoassegurar a posição
efeitoqueoslevaráa sesentirsubjetivamente desejada.
confortáveis. Oespaçoparaa cabeçae ombros
sãomuitoimportante para
,
daressesentidode
espaço.
Nodesenvolvimento do
veículoasposições dos
assentossão
determinadas deacordo
comosprincípiosda
ergonomia. Istoéfeito
como auxíliodegabaritos
quedefinemoscontornos
dascarroçarias. produzidos
deacordocomumpadrão
industrial.

2617 (2607 quatlTO I

4479

---
As medidasmais importantesem um sedan.

18

.
~A' ~:8
~
Stm,40 .4rr,gelo
Um banco A capacidadedo
traseiro dividido compartimentode
e dobrávelcria
bagagem é medidade
espaçoadicional acordocompadrões
para transportar
predeterminadospelo
bagagens. fabricanteouatravés
danorma
DIN- 1503832.
Freqüentemente é
utilizadoométodo
alemãoVDAque
consisteem
acomodar noporta-
malasblocos.
medindo200xl00x50
milímetros.

., 2" 111 r I [ ~I-\c~ 1\ L~,1

oprojetodeumcompartimentode Umporta-
bagagemouáreade cargae sua malas
capecidade determinam suapraticidade convencional
nãoé tão
deuso.A capacidade volumétricanãoé
práticocomo
o únicoatributoqueimporta:facilidade
umquepossua
deacessoe superfícieplana.que encostoe
permitaquecadacantoseja assento
preenchido.sãotambémimportantes. traseiro
Otamanhoe contornodo dobrávele
compartimento debagagem são bi-partido.
determinados peloestiloe requisitos
estabelecidosparaa partetraseirado
veículo.Fatorescomoposiçãoe
tamanhodoreservatório de
combustível.o projetodoeixotraseiro.
a posiçãodarodareservae dosistema
deescapamento. influemdiretamente
nodesenvolvimento deumporta-malas. Umatampa
traseiragrande
Umaperua.naturalmente. oferecea e umporta-
maiorcapacidade volumétricaútil. malascom
apesardassuasdimensões externas superfícieslisas
nãoa diferenciarem deveículossedans sãoideaispara
enfrentarcom
dotipo fastbackouhatchback.O sucessoasmais
estilodapartetraseiradeveagradarao variadas
potencialcomprador. Umestilode condições do
carroceriafastbackcomumatampa transportede
traseiragrandeirá.geralmente. cargas.
ofereceracessomaisfácilao
compartimento debagagem.
A versatilidadedeusoparaotransporte
de cargaspodeserobtidaatravésda
adoçãodeassentoe encostotraseiro
bi-partido.Esterecurso.adotadopor
diversosfabricantes.temavantagem
depermitirotransportedecargase
passageiros deformacombinada.
otimizando o aproveitamentoda
capacidade doveículo.
19
A melhormaneirade
garantiraposição
corretadacoluna
vertebraldos Espera-se deumbancodeautomóvel queele
ocupantes é equipar satisfaçaumnúmerodiferentedeexigências e
osencostosdos expectativas,sendoconfortável e a sua
bancoscom um posiçãofacilmenteajustável.Oassentodeve
suportelombar. atendera princípiosortopédicose àsmais
Trata-sede uma rígidasregulamentações desegurança. Os
almofadaflexívelque bancosconsistem, basicamente,deuma
podeserajustada armaçãometálicae doestofamento
paraqualquer (enchimento e revestimento).
estatura.
Umbomassentodevefazercomquea parte
superiordocorpoecoxasdoocupante Bancocomcintos de segurançaintegrados
Osbancosesportivos
têm encostoe encontrem umadequado posicionamento
assentoenvolventes e laterale,suacolunavertebralfique
almofadas comapoios corretamente alinhadae apoiada.Osbancos
laterais,que queincorporam apoiolombarsãoosmais
o assentoconsiste de uma
proporcionam elevado recomendados paraosveículosesportivos.
armaçãoe o estofamento
níveldeestabilidade Independentemente domodelooutipo,os (enchimentoe material de
lateraldocorpo. bancosnãopodeminterferirnotrajetodos revestimento!.
Assentosdestetipo, cintosdesegurança e suafiveladeveser
nãosomente encaixada naarmaçãodosassentos.
interessam apenasa Parao futuro:-o bancoíntegral seráa
motoristasesportivos. melhormaneiradesatisfazera todasessas
Suaconstrução de
exigências,poisseusistemapermiteo
altaqualidade;
atraitambémaqueles
completoajustedoscintose seutensionador e
queregularmente tambémdaalturadoencostoparaa cabeça.
dirigemporlongas Paraseufucionamento, oassentointegral
distâncias. dispõedeumaunidadedegerenciamento com
umconjuntodememórias quecomandam e
Osrevestimentos monitoram o ajusteelétricodeposição,
dos bancosestão garantindosuaprincipalvantagem: otrajeto
disponíveisemgrande idealdocintodesegurança. ,
variedade de tipose
qualidades. Para
carrosproduzidos
grandesvolumes,
utilizados
em
são '-
normalmente tecidos
sintéticos.
Paraosveículoscom
padrãodeluxomais
elevado,são Osassentos traseíros
utilizadosostecidos -............ devemseguiros mesmos
naturais,dequalidade padrõesde qualidadedos
superiorcomoa lã. I' , assentosdianteiros.
Osveículoscom t
acabamentos
exclusivose deluxo
I '
Adicionalmente,seus
encostossãoprojetados
aindamaisalto, paradobrare, destaforma,
podemoferecer ~. aumentara áreade cargana
assentosemcouro '" traseirado veículo.Eles
dealtaqualidade, tambémdevemser
tingido suficientementerígidospara
profundamente e conter o deslocamentoda
curtidocom cargaali transportadano
substâncias compartimentode bagagem,
orgânicas. em casode freadasbruscas
ou em umacolisão.

20
I --I -I-~.- ...,-
U
" .. I I -. ...-

IiiiAQUECIMENTO::
VEN' ll\~ /Av

A col4stanterenovaçãodo ar ocorre no interior do veículo atravésde várias gradese dutos.

o sistemadeaquecimentoe ventilaçãode pólen.Parapessoas


alérgicasa pólenessa
umcarronãoapenasproporciona o bem-estar purificação
doardentrodocarroé deimenso
dosocupantes,comotambémé umfatorde benefício.
segurança.
A tarefadeprovidenciar a ventilaçãomais Paraofuturo:-umpainelsolardecélulasno
favoráveltemficadocadavezmaisdifícilpara tetoé um recursoengenhoso paramantero
osprojetistas.Melhoriasaerodinâmicas e boa sistemadeventilaçãoemfuncionamento
visibilidadeemtodaavoltarequerem áreas quandoocarroestiverparadosobo sol.
extensasdevidro,muitasvezescominclinação Dispositivos
elétricosacionadosporenergia
acentuada. Mesmoumperíodocurtode solarpermitemo funcionamento daventoinha,
exposição diretaà luzsolar,aquece abaixandoa temperatura internapela
consideravelmente o interiordoveículo,de circulação
doare suprindoo consumo de
formaqueumaamplarenovação e suprimento energiaelétricaenquantoo veículoencontra-se
dear sefaznecessário. paradosobo sol.
Noinverno,o problema é inverso:o ardentro
docarrotemqueseraquecido atéuma
temperatura aceitável.o maisrápidopossível.
Posicionamento eficientee controledassaídas
dearsãodegrandeimportância. Ofluxodear
queentradeveestarlivredecorrentesdear
(ventos). masdeveatingirtodasasáreasdo
interiordocarro,inclusiveasjanelas
(prevenindo queestasembacem). Asgradesde
saídanopaineldeinstrumentos devemser
direcionáveis.
Umaventoinhapoderosa é necessária
para
fornecergrandesvolumesdear.
Sistemasincorporando filtrosespeciais
que
retêmpoeirae partículaspurificamofluxode
arfrescoe removem partículasdefuligeme

21
I I

! rII
': '\.:, .\' ., ., . .: .' :~ ..

11

10

3
7

4 6

So Sb Se si:! S Se SI

- --
Alta pressão(gasosoI Alta pressão(líquido) Sucção(liquido) Sucção(gasosol

Umavista esquemáticade um
Quandoumveículoestáestacionado sobo sol. sistema de ar condicionado,que
algumaspartesdoseuinteriorpodematingir opera de acordocom os mesmos
temperaturas superioresa 70°Celsius.Oar princípios de uma geladeira: remove
calor de um ambiente interno e
condicionado representa o recursomais
transfere para um ambiente externo.
rápidoe eficienteparaseobtertemperaturas
próximas a doambiente.Estesistema,defato,
nãoproduzarfrio,masoperacomoumagente ,
detransferência decalor,iguala uma Osfluidosrefrigerantes
compostosde cloro-
geladeiradoméstica. Emtermossimplificados, flúor- carbono(CFC)usadosdurantemuitos
o araquecido dointeriordoveículoé anos,atuam,quandodescarregados nomeio
conduzido, coma ajudadaventilaçãoforçada ambiente, comodestruidores dacamadade
interna,parao evaporador, ondecirculao gás ozôniodaatmosfera. Háalgunsanos,a
refrigerante.
A cargadecalordoaré removida Volkswagen começou a utilizarrefrigerantes
pelamudança doestadofísicolíquidopara alternativos,comoo, R 134a,nossistemasde
vapordorefrigerante,esfriandoe ar condicionado deseusveículos.Essesnovos
desumidificandoo ar,quedepoiséforçadoa fluidosrefrigerantes
nãopossuem cloronasua
circularnointeriordoveículo.Normalmente o composição química,sendo,portanto,
arcondicionado é complementar aossistemas inofensivos à camadadeozônio.
normaisdeaquecimento eventilação.Os
sistemasdearcondicionado maismodernos, Controleseletrônicospermitemcadavez
porexemplo,noAudiAS,detectamatémesmo maiorprecisãonadistribuiçãodofluxodeare
a incidênciadeluzsolardiretaetêmcontroles datemperaturae atémesmoaescolha
separados paraasmetadesesquerda e direita separadadesaídasparao motoristae o
dointeriordoveículo. passageiro
dianteiro.Atualmentemesmoos
sistemasnormaisdeventilaçãodocarrosão
" quantomais controlados
eletronicamente.
eficienteo controleclimáticodentrodocarro,
Osistemadecontrolepoderegistrara
melhoro ocupante sesentirá.Noverão,
intensidade
dosole o ângulodeincidênciae
especialmente,o resfriamento doarqueentra aumentarourestringiro suprimentodearfrio.
representa umfatordesegurança. Commais
de30°Celsiusdentrodoveículo,a
concentração domotoristatendea relaxare a
fadigaaparecemaisrapidamente.

22
IOTOR "RI BibProteca
CAMPUS
Sento Âng~'o
projetos,comodemonstroua realidadedeseus
princípios.
Ottofoi autodidatae nuncaestudouengenharia.Oseu
primeiroexperimento já funcionava10anosantesdo
primeiroveículoa motor.Esteintervalofoi essencialpara
queo complexonovomotor,pudesseserdotadode
... macieze confiabilidadedefuncionamento. Emsua
primeiraaplicaçãoautomobilística,
p propulsor
desenvolvia0,88cavalosforçae 700rpm.
Desdeaí,o motordecombustãointernafoi deum
sucessoa outro.Inventores,
engenheiros,
cientistase
umamultidãodesonhadores emtodoo mundopegaram
o veículomotorizadoe deramasasa suasfantasias.
Naturalmente, maispotênciaeraumanecessidade
urgente,e istotambémnitidamenterequeriamais
cilindros,criandoumconceitonaépoca:quatrocilindros
é bom;seisa oito,melhorainda.
o primeiro motor Diesel estacionário.
Pararesolverosproblemaselétricosdosmotoresde
OTTO? combustãointerna,RobertBoschprovousera pessoa
indicada: sistemadeigniçãootimizado,bombas,
O MOTORDEQUATRO geradorese bateriasforamnecessáriosparaa obtenção
deumarotaçãomaiselevadadomotor,a fim degerar
TEMPOSDIFERENCIADO!
maispotênciacomganhosequivalentes em

N ikolausAugustOttocertamentemereceumlugarde
destaquenahistória.Afinal.foi eleo responsável
por
confiabilidadee longevidade.
Logoapareceram
com12cilindrosqueseapresentavam
motores
comoumafonte
desuavepotência,idealparaequiparsedansdeluxoe
umadasmaioresinvençõesdetodosostempos.Maisde
500milhõesdeveículosemtodomundosãoequipados limousines.Mesmo16cilindrosforamexperimentados
oucom motoresdecicloOtto(motoresemquea emalgumasocasiões.Umexemplodistofoi a produção
combustãoé iniciadaporumacentelhaelétricaIoude deCadillacnadécadade30,quesemostroucomouma
cicloDiesel(motoresemquea combustãoocorre coisaboademais,porém,inviávelemtermos
espontaneamente,
comoresultadodeumprocesso). dimensionais e econômicos.
MasmesmoosmelhoresesforçosdoSr.Ottoteriamsido A próximarevoluçãonoprojetodemotoresveiocoma
emvãosemo trabalhobásicorealizadoporoutros eletrônica.Atualmente,osdescendentes
domotor
pioneirosantesdele.ChristianHuygens(1629- 16951. originaldeOttotêminjeçãoseqüencialdecombustível.
físicoholandês,foi umdeles.A Huygensfoi dadoo igniçãodealtapotênciacomavanço
créditoporter inventadoo motorcompistão.Suas individualizado
porcilindro.O
experiências, emgeral,tiveramfinsviolentosporter combustívelé injetadocomtal precisão,
escolhidoa pólvoracomocombustível. Oprincípiode graçasaosistemagerenciamento
pistãoe cilindrofoi importanteporqueabriuo caminho eletrônico,queumcarrodepasseiode
paraa máquinaa vapor.Foio engenheiro e inventor grandeportepoderegistrarconsumos
britânicoJamesWatt (1736- 18191 quemostrouo reduzidos,
como20quilômetros,porlitro
caminhonestaárea,e realmente,pode-sedizerque decombustível.
tornoupossívela revoluçãoindustrial.Outropioneiro Osmotoresdecarrosdecorrida,da
inglês,RichardTrevithick,tambémmereceumamenção: Formula1,detrêslitrose 12cilindros Projetodeummotormoderno.
em 1803,construiuo primeiroautomóvelimpulsionado desenvolvem maisque700CVcom17.000rpm,mesmo
porvapor.O engenheiro
francêsAlphonseBeaude assimpesamapenas130quilos.
Rochas,tambémseuniua esteilustregrupo,graçasà Naatualidadeprojetistasdemotoresencontram
suapatentede 1862,descobrindo a compressão dogáse dificuldadesbastanteacentuadas,poisdevem
suacombustãopeloprincípiodequatrotempos.Mas,a compatibilizar
reduzidaagressãoaomeioambientecom
falta dedinheiropararegistrarsuapatenteo forçou a baixoconsumodecombustível e elevadorendimento
-
deixá-Iaexpirar. umdesafioqueficacadavezmaisurgentecoma
Estefatonãodesvaloriza o anteriormente
mencionado, diminuiçãoderecursosnaturaiscomoo petróleo,e as
sobreNikolausAugustOttoque,comoo seucolega exigênciasestabelecidas
emrelaçãoaomeioambiente.
engenheiroalemãoRudolfDiesel.nãoapenas Qualseráo combustívelqueutilizaremosapóso petróleo?
desenvolveuumateoriae esboçoucertosdetalhes,mas, Estaperguntatambémprecisaserresolvidatecnicamente
defato,construiuummotorutilizável.deacordocomseus nosanosvindouros.Ottoiriagostardestatarefa!

23

~
r -

IOTOR
nestecaso,sãochamadosderotor.
Nestes,ospistõesrotativosgiramdentrodeuma
câmaraovalarrefecidaporágua.Emcontrastecom
motordepistões,o movimentodesterotorpodeser
utilizadocomoumafontediretadapotênciadetração.O
motorWankelé compactoe trabalhasuavemente, mas
sofre,emfunçãodoformatodasuacâmarade
combustãoqueé desfavorávele apresentaproblemasde
vedaçãoentreo rotore suascâmaras.

Emummotorde Suacomplexidade construtivacontinuasendoumaboa


ciclo Otto(motorde fontedeestudos,porém,aindahámuitoa ser
igniçãoporcentelhae desenvolvido.Essasdesvantagensafetamo consumode
quatrotempos), a mis- combustívele suasemissões.
turaar-combustível é Emalgunspaíses,comoboaalternativaaomotormovido
formadaforados a gasolina,estãosendoutilizadososDieselque,
cilindros.Essamistu- Motor Diesel de injeção indireta com resfriador de ar (intercooler) aproveitando suascaracterísticas,
sãomuitoeconômicos.
ra entraemcom-
Estefatorapidamente ostornâmpopulares.
bustãoporumafonte . CONCEITOS Emvistadoslimitescadavezmaisseverosàsemissões
deigniçãoseparada
veiculares,
impostospelaslegislações
dediversospaíses,
(veladeignição). Atualmente,quasetodos automóveissãoequipados
Omotor Diesel muitosfabricantesestãotrabalhando
emveículos
commotoresdecombustãointerna.Essesmotoresse
formaa suamistura movidosporeletricidade.Estespodemutilizarbaterias
decombustão nointe- caracterizamporobterpotênciatransformando,
emcalor,
rior doscilindros.A a energiaquímicadamisturaar-combustívelparadepois
compressão doar,ao convertê-Iaemtrabalhomecânico.Osdoisprincípiosde
serformadaa mistu- projetos(Ottoe Diesel)sediferemnasformasde
ra, fazcomquesua preparaçãodassuasmisturase nadeignição,apesarde
temperaturaencon- queosdoispodemserconstruídoscomciclosdedoisou
tre-setãoelevada, quatrotempos(veremosistomaisadianteI.
quepossibilitaa com- Visandodiminuirasperdasmecânicasqueocorrempela
bustãoespontânea transformação domovimentolinearemrotativoqueé
dessamistura. Conceitohíbridoda Volkswagencommotor a Diesel e
realizadopelospistõestradicionaisdevaivém,foi motor elétrico.
A densidade de desenvolvida umanovaconcepção demotores,nosquais
ospistõesjá atuamrotativamente. Essesmotoressão
energia(emkWh/kg
- quilowatthorapor conhecidosporWankele possuemcomoprincipal
quilo- comounidade característica
o desenhotriangulardospistõesque,
demedida)represen- Motorde
ta o potencialdetra- quatro
balhoqueumcom- cilindros
bustíveloufontede comcinco
energiapode válvulaspor
armazenar emrelação cilindro Combinaçãode power train de acionamentoelétrico e
aoseuprópriopeso. transmissãoautomáticade duasvelocidades

A gasolinaatingeem
tornode 13.000 dechumbo-ácido,niquel-cádmio,
sódio-enxôfre
ouzinco-
Wh/kg,ou.emoutras ar comofontesdeenergia.A desvantagemdestaforma
palavras,13 depropulsãoé a baixadensidadedeenergiadas
quilowatt/horapor bateriasouacumuladores,querestringemseveramente
o
quilo. raiodeaçãodoveículo.

Para o futuro:o acionamento


híbridoé umacombinação
Motor
Wankelcom dedoissistemasdepropulsão.Notráfegodacidade,um
pistão motorelétricoimpulsionao veículo.Omotorde
rotativo. combustãosomenteseráutilizadoaoserrealizadauma
viagemmaislongaouforadacidade.Naturalmente,
a
presençadeduasunidadesdepotência,emvezdeuma,
é umadesvantagem, poiselasaumentamo pesodo
próprioveículoe comisso,limitama suacargaútil.

24

n
~OTOR--
Ummotor de
quatro
cilindros em linha.
comárvore de
comando
de válvulas no
cabeçote.

o intervalo de
igniçãocorresponde
aoespaçoexistente
entrea igniçãodeum
cilindroe ooutro
sucessivo (medidoem
grausnaárvorede
manivelas). Emum
motordequatro
cilindrose quatro
tempos,esseintervalo
é de 780°.Emum
motorcomseis
cilindros,o intervalo
. TIPOS seráde 720°;ede
60° emummotorde
OsmotoresemVtradicionais possuem dois 72cilindros(quenos
Otipo4demotor a ser aplicadodependedas bancosdecilindrosdispostosangularmente doiscasospossuem
condiçõesdo projetogeral do veículo,como entre45e90°.Emgeral.osmotoresdeseisa construção em"V").
cilindrada,potênciadesenvolvida,espaço Independente da
12cilindrosapresentamestaconstrução,
disponívelno compartimentodo motor etc. quantidade de
resultandoemmotorescompactos emrelação cilindros,todomotor
Motoresde quatrocilindrosem linha são aonúmerodecilindros.
dequatrotempos
compactosquandoinstaladoslongitudinalou Quantomaiscilindrosummotortiver,mais completaseuciclode
transversalmentee satisfazemas exigências suaveseráseufuncionamento, já queos funcionamento em
de torquee potênciaaté a classedosveículos intervalosde igniçãoentreoscilindrossão duasvoltasdaárvore
de porte médio. menores gerandoassim,menores demanivelas, ouseja,
vibrações. nestasduasvoltas
todososcilindros
efetuamosquatro
tempos,deforma
sincronizada.
Asuavidadedeum
motordepende de
muitosfatores.
Algunsdosmais
significantes sãoo
númerodecilindros,o
ânguloentreosblocos
decilindrosdomotor
emli: a ordemde
igniçãoeo ângulo
entrepinosdopistão,
e osmoentesda
árvoredemanivelas.

Um motor VW VR6com
ângulode 15° entre os
cilindros.

25
IOTOR
omotorVR-6,queaVolkswagenofereceem
modeloscomoGolfe Passat,apresenta ~ Benefíciosaoconsumidor:excelente
dimensões queo posicionam
entreummotor suavidadee dimensõescompactas.Pode
comcilindrosemlinhae umemV.Seublocodo tambémserinstaladotransversalmente
motorestádispostoemdoisbancosde emcarroscompactos
cilindroscomângulodeapenas15°e cabeçote
comumaosseiscilindros.Nestacondição,
estemotorofereceosbenefíciosdeumseis
Osciclosde
funcionamento domotor cilindros,comasdimensõescompactasdeum
e asforçasnão
motordequatrocilindrosemlinha.
uniformesdosfluxosde
gasesgeramforças
livres e esforços
torcionais.Estes Motor "boxer" arrefecidoa água
podemserpercebidos
Refrigerantepara Câmarade circulaçãode água
externamente, através
o cabeçotede cilindros para o resfriamentodo cilindro
dos movimentos e
vibrações queocorrem
nomotor.Essesefeitos
podemsertransmitidos
à carroceria doveículo.
Vibrações debaixa
freqüência tendema
deixaro funcionamento
domotormenossuave,
enquantofreqüências
altassetransformam
emvibrações audíveis
queinfluenciam nos
níveisderuídodo
veículo.Pesosde
balanceamento na
árvoredemanivelas ou
a utilizaçãodeárvores
balanceadoras Ummotor do tipo ,
separadas, derotação "boxer" possui oprojetodo"boxer"arrefecidoa água
dois bancosde
contrária,estãoentreas assegura baixocentrodegravidade aoveículo.
cilindros dispostos
saídasqueos horizontalmente Damesmaformaqueosmotoresdeseis
projetistastêmà cilindrosemlinha.ouosV12.o motorboxer de
em ângulode
disposição para 180°. seiscilindrostem reduzidainfluênciadas
construirummotorde
funcionamento suave.
forças livres e torc;ona;s.Nesta
construção.e coma utilizaçãodeumsistema
dearrefecimento porágua.consegue-se
garantirfuncionamento extremamente suave.

26

l
);;
A potênciamássicadeummotoré representa- A bieladotipo "crack"é outragrandeinovação o desenvolvimento dos
dapelarelaçãoentrea potênciadomotore seu dosmotoresHitork.Nestenovoprocesso, o novosmotorestem
peso.Observe: olhalmaiordabielaéfraturadodeformacon- exigidodosprojetistas
trolada,aoinvésdecortado.Comisto,a poste- soluções criativase
rioruniãodacapadabielacomsuahaste ousadas.
Potência
domotor
Potência- ocorregrânuloa grânulodafratura,garantindo Otimizações nas
Mássica- Pesodomotor umperfeitoassentamento daspartes,semper- emissões de
mitirressaltosoudesalinhamentos. Este poluentes e de
A utilização
depeçasplásticasdealtatecnolo- processo asseguragrandeestabilidade defun- ruídos e reduzído
gia,resistentesa elevadas
temperaturas,
é uma cionamento, aumentando a vidaútil doconjunto consumo de
dassoluções quediminuem o pesodomotor.É e diminuindoo nívelderuído. combustíveldevem
o casodoscoletores deadmissãoque,nos fazerpartede
motoresHitork,sãoconstruídosempoliamida, qualquernovoprojeto.
resistentesa temperaturas
deaté1400Celsius.
Rendímento térmico
éa relaçãoexistente
entreapotência
consumida pelomotor
paragarantiro seu
funcionamento coma
potênciagerada.Basta
lembrarque,num
motordequatro
cilindros,quandoum
pistãorealizatrabalho,
está"carregando" os
. outrostrês,acionando
mecanismo devávulas,
sistemade
lubrificação,
etc.Os
motoresVolkswagen
Hitorkforam
desenvolvidos
levando-se em
consideração a
redução daquantidade
depeçasmóveise um
novofluxodinâmico
paraa trocadosgases.

Motor VolkswagenHitork

Outravantagem docoletordeadmissão em
poliamidaé suasuperfícieinternaque,porser
moldada, permitemaisfacilmentea obtenção
deformatosaerodinâmicos complexos e apre-
sentamenorrugosidade interna,visandofacili-
tara eficiênciavolumétrica
doscilindros.

~ Benefíciosaoconsumidor: menor
númerodepeçasmóveis,representandouma
soluçãoousadaecriativanaobtenção
de

~~ ~~:~ melhores desempenhos,reduzida


emissão
ruídose menorcustodemanutenção.
de

~
Bielafraturada

27
~OTOR
Funcionamentodo motor
de quatro tempos:
D Pistão
fI Biela
11 Árvore de manivelas
11 Válvula de admissão
1.1Válvula de escape
liI Vela de ignição
fJ Cilindro
m Câmarade combustão

Os pontos mortos
superior e inferior
são os limites dos Compressão Combustão

.
movimentos dos

pistões, FUNCIONAMENTO DOS MOTORESDE DOIS E QUATROTEMPOS


correspondendo ao
momento onde há a Osmotoresdequatrotempos(tantoDieselcomo preparandoo cilindroparaa realizaçãodeumnovo
mudança de direção Ottolnecessitam dequatromovimentos nospistõese ciclo.
do pistão. A distância deduasvoltascompletas naárvoredemanivelas para Osmotores de dois tempos, podemoperarsem
percorrida entre os completar ociclodetrabalho. Ofluxodegasesde válvulas.Seuciclodetrabalhoé completadoapósuma
pontos mortos superior admissão edeescape é controladopelasrespectivas revoluçãosimplesdaárvoredemanivelas.
e inferior determinam válvulas. Osdoisextremos dosmovimentos dospistões Na maioriadocasos,o cárterdomotorcontémo
o curso do pistão. nocilindrosãoconhecidos comopontomortosuperior mecanismodaárvoredemanivelas.Nesteambienteé
(PMS) epontomortoinferior(PMI). Omecanismo da formadaaspressõesdosgasesporondeocorreráo
A taxa ou relação de árvoredemanivelas e bielastemafunçãode converter fluxodamistura.
compressão é o "sobe-e-desce" dospistõesemmovimento rotativo.A Quandoo pistãosemovimentadoponto morto
calculada assim: cada1800 degironaárvoredemanivelas entreoPMIe inferior parao superior. expõeaocárterumcanalde
volume total do o PMS,dáseonomedetempodetrabalho. Durante o entradae o efeitodesucçãopuxaa misturapar1>0 seu
cilindro {deslocamento primeiro temoo(admissão), opistãosemovimenta no interior.Apósa igniçãoda mistura,presente
volumétrico entre os cilindrodopontomortosuperiorparaoinferior anteriormentenocilindro,o pistãosemovimentapara
pontos morto superior provocando, adiferençadepressão quegeraráo baixo,comprimindoa misturanocártere gerandoseu
e inferior= V} deslocamento volumétricoparaointeriordoscilindros. deslocamentoparaa janeladeadmissãodocilindro.
adicionado ao volume Estasucção, puxaamisturaar-combustível pelaválvula Paraisto,nodeslocamentoparabaixo,o pistãoexpõe
da câmara de deadmissão queestáaberta(nosmotores Diesel,no umcanaldetransferênciaqueo comunicacoma
combustão {v}, dividido tempodeadmissão, ocorresomente a entradadearno câmaradecombustão.A misturapré-comprimida no
pelo volume desta interiordoscilindros!.
Noseoundo temoo cárterflui paraa câmaradecombustão,forçandoa
mesma câmara {v}. (compressão) omovimento dopistãoocorredoponto saídadosgasesqueimadosdoprocessodecombustão
V+v mortoinferiorparaosuperior. Nestacondição, amistura pelocanaldeescape.O motordedoistemposé menos
ReI.compro=- é comprimida, encontrando as válvulasdeadmissão e complexoe tem menospartesmóveisqueo motorde
v
escape fechadas. Noterceirotemoo(combustão) a quatrotempos,masosaltos índicesdeemissões
Motores a gasolina misturacomprimida recebeumacentelha elétrica,entra restringemsuautilizaçãonosveículosmodernos..
modernos apresentam emcombustão, elevando violentamente a
uma razão de pressão nointeriordocilindroeempurrando o
compressão em torno pistãoparaaparteinferior.Estetempo,
de 70:1; os Diesel até também chamado de"tempomotor",o único
24:1. queproduz trabalho.Aforçageradapela
combustão empurra o pistãoque,através da
biela,fazgiraraárvoredemanivelas,
transformando movimento retilíneoem
movimento rotativo.Noauartotemoo(escape)
o pistãosobeoutravez,a válvuladeescape se
abreeosgasesqueimados sãoexpelidos paraa
atmosfera, atravésdosistema deescapamento,

28

-
11

IOTO~
Nosmotomsdeciclo
Diesel,no tempode
. MOTORES DECICLO admissão,ocorre
somentea entradadear
ono E DECICLODIESEL
noscilindros.O Dieselé
injetadoposteriormente,
o motorde quatro temposde paraformara misturade
igniçãoporcentelha(cicloOtto) combustão.
realizaa formaçãoda sua Parao funcionamentodo
misturade admissão motordecicloOtto,os
externamenteao cilindro.Ao componentes damistura
entrarno cilindroe sersubmetida (are combustível)
devemsercombinados
à compressão,essamisturaatinge
temperaturas
entre400e 6000 naproporçãoideal
paraa combustão.
Celsius,estandoum poucoabaixo
A octanagemdo
do queseriasuaauto-ignição.
combustívelrepresenta
Assim,é necessárioumacentelha
o seupoder
parainiciar suacombustão.
antidetonante,ouseja,
Motoresequipadoscomum Nos motoresde a capacidadedamistura
conversorcataliticodevemutilizar quatro cilindros de gasosaresistira
combustíveisisentosde chumbo ciclo Otto, a injeção elevadaspressõessem
de combustível entraremcombustão
(aditivoanteriormenteadicionadoa
ocorre no coletor de
gasolinaparaelevarseupoder espontânea.Quanto
admissão,antes da
antidetonante). maioro índicede
válvula de admissão.
Atualrjente no Brasil,temos octanagemdeum
combustível, maiorserá
três tipos de gasolina:comum,
suacapacidaderesistirà
regular(aditivada)e a premium
combustãoespontânea.
Osmotoresatuais,são Essevaloré
desenvolvidoscombasena determinadoem
utilizaçãoda gasolinaregular,que motoresde testes
possui86 octanasAKI.Neles,a taxa minuciosamente
de compressão,sistemasde injeção, controlados,deduas
Nosmotoresdeciclo Diesel,a
igniçãoe de controledasemissões, formas:a RON(Reserch
formação damisturaocorreinternamente OctaneNumber-
encontram-seperfeitamenteadequadosa
noscilindrose a combustão
ocorreem NúmerodeOctanas
estetipo de combustível.Osaditivosutilizadosno
funçãodasaltastemperaturas obtidaspela Pesquisa)e o MON
combustívelregularinibema formaçãode
elevadapressãoexistentenoscilindros. (MotorOctaneNumber-
depósitosnosdutosdeadmissão,válvulasinjetoras
Nestecaso,a temperatura doar,que Númerode Octanas
e câmarasde combustão.
permitiráa combustão espontânea da Motor).A médiaentreos
mistura,situa.seentre6000 e 9000 doismétodosé
~~.--- chamadadeAKI
Celsius.Quando
o combustívelé injetado
(AntiKnockIndex-
:"'-~ nesteambiente,
a misturaformadaentra

I )
,11,
Y\.~
.:',
~~~.~m
.
'
.;':"~~~l;' %;r~~'\r ..~
;'<

"'.~' "''" ) "'~ A~. .),.ci ~ ~


'~"M"~J~"
.'''~.,,'r:.':t'''A-. ,
'J'~" \" ,.,,.,,
.

..\ ,n
,..
, .L. \ ,.-".
.
\ \ n\\ ':: ---
~
~
~
', ..~
'\. - - . '
emcombustão
necessidade
porsi mesma,sema
deumacentelhaelétrica
adicional.ExistemmotoresdecicloDiesel
índiceAntidetonante),
métodoquedetermina
86octanasparaas
. .rt.- \I.. ~"Jç,'!!..'J,~.
. .~"'f~' '" '"'f"
11
'''~'.' 1 ",. . :. I'. :.3:,~'.1 .'
.iS
../ .
gasolinascomume a
~~\ \~;
't_'~J-- '- .í'\ ~~,{'~l'
. '.
.' .
, ;J. -::.
:;I '~'i \t.\f:I .\\~
.
""'.\q"~J\'jl'
..
'.".
... b
J!.~~ ,I~;':'r'
.~"\~i..'t
,. .~
.~- ,R~~"1f
-
quepossuem pré-câmaras
querealizamo regular(aditivada).
A
- .._,. "'Y-": .
' 1I
\\ turbilhonamento damistura(injeção gasolinaPremium

~
~
..
I " .-,,".

~ ~ 1 ~~
'. \ ", -;. ~~. ':~<C':. ~'
. !'
',,/,. '~'..ll ... .... indireta!e,tambémmotoresDieselnos possui91octanas,
;~~~~"'\.'~ -,'" / ...~ . ;. ',~~~. t. .. l,"- - ; .J.:~~!G :'
::lf~~, \\ ~
..

' '~
.':.\;;:~- quais,a injeçãodecombustível
ocorre portanto,temmaior
'i, I$~l:.~:;..
.~ ~~'.. * II~. ~~,
~. 1\ ' . ~\;" \ ~'
-c:.,.\1~ \~\.. "-\ . acimadacabeçadopistão.Essessão poderantidetonante.

~~ .p '.
.. t"I' ::--:.
!í., .
.
' .

~ I~~! ~ . . \\. ~\\J'~:'r.:C',


\ .. .. .- conhecidos
comomotoresdeinjeçãodireta
j. .W ! I,:\i" '~L:
. \§'\\''('I ~j .?"'-
. <r' Combustíveis
fi .;.0::
. . . ,j;;,-
.
., \ i . ~;~\i" -I , .
" (vejanoitem"Formação
damistura"l.
.,'í':s ' !íiA' "~;. '(" ,
. C~"':-'Í '.~ .1 ;..,
. contendochumbo
~.
Ummotor Diesel
",..'
~
comcinco cilindros e Ç'~~:;o;r/~j_., ~ I
\
\
danificamos
conversarescatalíticos
turbocompressor. -C: c,':::'
existentesnosveículos
~ Benefícios aoconsumidor: modernos.Poresta
consumo extremamente baixo razão,nãosãomais
decombustível. reduzidas produzido~
noBrasil.
emissões depoluentes,longa 29
vidaútil e altorendimento
térmico.
IOTOR

As camisas de
cilindros,têma
vantagem deserem
facilmente
substituídas
individualmente, caso
necessário. Uma
distinção é feita entre
camisas de cilindro
molhadas e secas. As
camisas de cilindro
molhadas ficam em
contato direto com o
líquido de
arrefecimento do
motor, já as camisas
secas são montadas
sob pressão nos
alojamentos de
cilindros.

No cabeçote em que
o fluxo dos gases
Ummotor de combustão
interna possuiduaspartes
principais:os componentes
. COMPONENTES
PRINCIPAIS

ocorre de forma fixos (bloco.cabeçote,


o bloco do matare o cabeçote estão entreos
cruzada, os canaisde cárter etc.) e os
componentesmóveis
componentes principais.
Oblocodomotorcontémos
admissão e escape cilindros,mecanismo daárvoredemanivelas,
(árvoresde manivelas,
estão em lados
comandode válvulas, pistõeseocárter.A funçãodestescomponentes é
opostos. Isto permite bielas, pistões etc.)
menor resistência retirarotrabalhorealizadonacabeçadopistãoe
aerodinâmica aos transmiti-Iaaosistemadetransmissãoparaas
fluxos, facilitando o rodas.Obloco domotor podeserfeitoe~ferro
enchimento e a fundidocinzentooudeligaleve.Oscilindrospodem
limpeza dos cilindros. serusinados diretamentenoblocoouformadospor
Nos cabeçotes em que camisas decilindrosinseridasemalojamentos
o fluxo dos gases específicosdobloco.Esterecursoémuitasvezes
ocorre de forma utilizadoemblocosdeligaleveouemblocoscuja
convencional, os camisatrabalhediretamente nascâmarasde
canais de admissão e
circulação
dolíquidodearrefecimento.
Umblocode
de escape estão do motorcontémtambémasbombasdossistemasde
mesmo lado. Esse lay-
out permite percursos
arrefecimento
e lubrificação,
suascâmarase canais,
mais curtos para os suportesdomotorecomponentes periféricos
auxiliares.
gases quando se usa
um turbocompressor. Ocabeçoterealizaofechamento superiordos
Porém, esta cilindros.Nele,emgeralestãoinstaladas umaou
configuração ocupa. duasárvoresdecomando dasválvulas,asválvulas
mais espaço em um deadmissão e escape,asvelasdeigniçãoeas
dos lados do motor e válvulasinjetoras.Juntos,o cabeçotee ospistões,
dificulta o caminho
formamacâmaradecombustão. Porrazõesdepeso
ideal para os fluxos de
e condutividadetérmica,quasetodososmotoresde
admissão e de escape.
cicloOttopossuem cabeçotesdeligadealumínio.
Dependendo daconfiguração dosfluxosdosgases
deadmissão e escape,éfeitaumadistinçãoentre
cabeçotecomfluxocruzado e defluxoconvencional.

30
iíiiiiiIiiii~..~ ..

IOTOR" U Rf BibIioIeca
CAMPUS
Séjlntp Ângello

Válvulas no
cabeçote (OHV-
Overhead valves),
árvore de comando
de válvulas no
cabeçote (OHC-
Overhead camshaft)
e duplo comando no
cabeçote (OOHC-
Oouble overhead
Árvore de comandono bloco.comválvulasoperadaspor Válvulasacionadaspor balancimcomtuchoshidráulicos.
hastes de acionamento. camshaft), são as
tiposde construções
adotadas para o
mecanismodas
válvulas. Os tuchos de
válvulas hidráulicos
são usadospara
manterconstantee
adequada a abertura
dasválvulas.Ouando
o motorestá
. funcionando. oóleo
lubrificanteéenviado
sob pressãoparaum
êmboloalojadono
tucho.Esteêmbolo
Válvulasoperadaspor tuchosdo tipo copo Motor multiválvulascomumaárvorecomandono cabeçote. atuarárealizando o
ajustehidráulico,
eliminando folgase
. MECANISMOS
DASVÁLVULAS compensando
desgastes, visando
manter
Osmodernos projetosdemotores,quase indiretamente àsválvulas.Elespodematuar constantentemente o
sempremostramvávulaslocalizadas no comoalavancas e assimaumentara abertura ajusteadequado para
cabeçotee umaoumaisárvoresdecomando totaldasválvulas.Emmotoresmultiválvulas oacionamento das
dasválvulastambémlocalizadas nocabeçote. (maisdoqueduasválvulasporcilindro) válvulas.Esterecurso,
Tuchosdotipocopoconvencionaissão utilizandobalancins,
é possívelo usode alémdetornaro
utilizadosparatransmitira elevaçãodocame apenasumaárvoredecomando porcabeçote, funcionamento do
deacionamento paraa válvula.Estesistema, aoinvésdeduas. motormaissuave,
tambémdiminuias
alémdesermenossilencioso,exige
necessidades de
manutenção periódica,visandorepora Quandoseutilizabalancinsparao
acionamento dasválvulas,estesdevemser manutenções
regulagem idealdafolgadasválvulas.
periódicas.
Tuchosdecompensação hidráulica pivotadosatravésdeumeixosituadoentrea Ouasetodosmotores
correspondem a outraformademecanismo de árvoredecomando e aválvula.Sea árvorede
de alta potência dos
válvulasquepodemserutilizados. comando é montadanoblocodomotor,e não dias atuais, têm
nocabeçote, serãonecessáriashastes árvores de comando
~ Benefíciosaoconsumidor: os adicionaisdeacionamento paraatransferência nocabeçote.Esta
tuchoshidráulicos
dispensam ajustes domovimento daárvoredecomando aos construçãoreduza
periódicose manualdasfolgasdas balancins.Entretanto,
esteprincípio,hoje quantidadedepeças
válvulas. obsoleto,necessitadeumgrandenúmerode móveis,reduzindo
partesmóveise,poristomenosadequado para tambémopesodo
motor.
motoresdealtaperformance.

Osbalancins localizados
nocabeçote
transferemo movimentodocame

31
IOTOR

Fluxodosgases
significaapassagem
damisturaar-
combustível para
dentrodocilindroe a
expulsãodosgases
resultantesda
combustão. Um
importantefatorque
determinao fluxodos
gaseséo diagramade
aberturadasválvulas
queédeterminado
pelosperfisdos
camesdaárvorede
comando, expressos
comooângulode
aberturadaválvulade Cincoválvulas por cilindro.
comoadotadopela Audi.
admissão emgrausde
representamo estágio
rotaçãodaárvorede avançadode
manivelas, e também desenvolvimentode um
pelocursototalde projeto de motor.
aberturadasválvulas.
Omomentode
aberturae . ÁRVOREDECOMANDO/DUASOUMAIS
fechamento das VÁLVULAS
PORCILINDRO
válvulasé
determinado pelo
acionamento da A funçãodaárvoredecomandodeválvulaséabrir Seomotortemduasválvulasporcilindro,istoquer
árvoredecomando umaoumaisválvulasnomomentoe naordem dizerumaválvuladeadmissão e umadeescape.
que,normalmente, é corretae.destaforma.permitirofluxoadequado quepodemestardispostasemparaleloou~m"V".
fixo.Emmotoresde dosgasespelomotor.Adicionalmente aosistema Essasválvulassãooperadas porapenasumaárvore
quatroválvulaspor convencional.
ondeostemposdeaberturase decomando.
cilindro,várias fechamento dasválvulassãofixos.novosconceitos A principala razãoparasedesenharmotoresmulti-
técnicastêmsido têmsidoaplicadosaosmotoresutilizandoárvores válvulasfoi obterresultadosdepotênciamais
desenvolvidas para decomandocomcontrolevariável. elevados. A explicação paraistoéqueduasoumais
influenciaro fluxode válvulasdeadmissãooudeescapeproporcionam
Emumcabeçotenoqualofluxodosgasesocorre
gásdeacordocoma deformacruzada. oscanaisdeadmissãoeescape maioreficiênciadeenchimento doscilindros,
cargadomotore sua
estãoemladosopostos.Istopermitemenor resultando emmelhorrendimento domotorpara
rotação:fechando umamesmacilindrada.
válvulas resistência aerodinâmica aosfluxos.facilitandoo
individualmente, ou enchimento e a limpezadoscilindros. Atualmente. a razãoprincipalparaadotarcabeçotes
entãogirandoaárvore Noscabeçotes emqueo fluxodosgasesocorrede decilindrocommuitasválvulassãoasemissões
decomando formaconvencional. oscanaisdeadmissãoede maisreduzidas noescapeeconsumode
hidráulicamente em escape,estãodomesmolado.Estelay-outpermite combustível otimizado.Motoresdetrêsválvulaspor
certarotaçãodo percursos maiscurtosparaosgasesquandoseusa cilindro,têmduasválvulasdeadmissão e umade
motor.Oobjetivoé umturbocompressor. porém,estaconfiguração escape.Motoresdequatroválvulastêmduas
reduzirasemissões ocupamaisespaçoemumdosladosdomotore válvulasdeadmissãoe duasdeescape.e motores
deescapee obterum dificultao caminhoidealparaosfluxosde decincoválvulasporcilindrotêm trêsválvulasde
aumentodapotência. admissãoe duasdeescapeporcilindro.
admissãoe deescape.
Essesdispositivossão
referidossobo título Emtodososmotoresdequatrotemposa árvorede ~ Benefíciosao consumidor:otimizaçõesnos
geraldecontrole comandogiraa metadedarotaçãodomotor.Pode fluxosdemisturaproporcionam
maiseficiência
variáveldaárvorede seracionadadiretamente pelaárvoredemanivelas, volumétricae decombustão,
resultandoemníveis
comando. porengrenagens. correntesouporcorreiadentada. maisreduzidos deemissões.

32
OTOR

..,. o Pistão
rJ Biela
11 Árvoredemanivelas

~.. ~
.

,.
'<,

As forças geradas
. pela expansão dos
gases durante a
combustão,atuando
sobreumpistãode80
mm,porexemplo, são
elevadíssimas,
estandoentre15.000
~ e 30.000Newton
.. (entre1.500e3.000
kgf).

n\ I
'fi
(J" IJ11 .__1
'!"-. Opistãopossuianéis
desegmento paraa
vedara câmarade
combustão daparte
inferiordocilindro,já
'. queestasforças
gerampressõesentre
40e 70kgf/cm2e
temperaturas em
. MECANISMODAÁRVOREDEMANIVELAS tornode 1.5000
Celsius.
Estemecanismo consistedepistõesconectadosa A bielaé ligadaaopinodopistãoe a ummancal
bielase estasà árvoredemanivelas.A funçãodos daárvoredemanivelas, chamado moente.A
pistõesétransferiràsbielasasforçasgeradas árvoredemanivelas estáexpostaa elevadas
pelaexpansãodosgasesduranteacombustãoe tensõesdetorção,flexãoeàsvibrações
destasparaa árvoredemanivelas.Ascombustões provenientes dascombustões.Paraascargas
geradasnapartesuperiordospistõesgeramaltas maisseveras, asbielaspodemserforjadas,
temperaturas quedevemserdissipadas.Paraisto, mas,emgeralsãoconstruídas emferrofundido
ospistõestambémdevematuarcomo cinzento.A árvoredemanivelasgiraapoiadaem
dissipadores dessecalor transferindo-o mancais dedeslizamento, denominados
para as paredesdocilindro.A biela transmite munhões, queestãodistribuídos
peloblocodo
movimentos verticaisà árvoredemanivelas, motor,e possuibalanceamento extremamente
transformando-os emrotação,e temde resistira apurado paracompensar ascargasdinâmicas
cargasseverasdastensõesdetraçãoe impostaspelasmassas emmovimento.
compressão.

33
r

lIIoTOR
A qualidade de um
. SISTEMA
DELUBRIFICAÇÃO
lubrificante depende do
grau de refinamento do
óleo básico e dos aditivos Oóleolubrificanteemummotorde elevadas,podemter umtrocadordecalor
a ele incorporados. combustão internaé utilizadotantopara adicionalparao óleo.Esteelementotema
Atualmente são lubrificare arrefeceraspartesfixase móveis funçãodeintercambiar o calordolubrificante
encontrados nos motores como sistemadearrefecimento.
domotor,comotambémparaeliminarcertos
modernos cargas tão
resíduosdacombustão. Paraisto,o lubrificante .Já que o óleo é expostoa severascargas
elevadas que, muitas
vezesexigem a utilização
é sugadodocárteratravésdeumabombae térmicas, mecânicas e contaminações
de óleos parcial ou pressurizado nosdutosdosistemade químicas,é necessáriosuasubstituiçãoem
inteiramente sintéticos. lubrificação, paraserdistribuídoa pontoscomo intervalosregulares(15.000em15.000kmou
Um óleo lubrificante é osmancaisdasárvoresdecomandos das anualmente).visandomantersuascondições
normalmente conhecido válvulase de manivelas.Paraarrefecera ideais de trabalhoe garantir a vida útil do
pela sua viscosidade, que
cabeçadopistão,é utilizadoumesguicho motor.
representa a facilidade
contínuodelubrificantenasuaparteinferior.
de um Ifquido fluir. Muitos
dos óleos vendidospara o
garantindo a manutenção dasfaixasideaisde
uso em automóveis trabalho.Oscanaisderetornodolubrificante
D Fluxode retorno ao cárter
apresentam múltiplas permitemaoóleovoltaraocárter.Umfiltro
fJ Mancais da árvorede comandode válvulas
variedades de graus, comelementosubstituível é instaladono
1'1 Mancaisda árvorede manivelas
expressospela associação circuitodecirculação doóleoparareteras 11 Filtro de óleo
de dois números,
partículasquepoderiam causardanosaos 11 Bombade óleo
representados pela sigla
SAE ( Society of
mancaisdedeslizamento. Motoresque I!J Cárter
trabalhamemregimesdesolicitações mais IJ Pescadorde sucçãocomfiltro em tela
Automotive Engineers),
por exemplo SAE20W50
(este lubrificante permite
operações em uma vasta
faixa de temperatura, pois,
trata-se de um lubrificante
multiviscoso adequado a
utilizações, no Brasil, em
todas estações do ano).
Entretanto, a classificação
SAEnão é um indicador de
qualidade. Váriosmétodos
de testes são utilizados
,
para definir o desempenho
dos 61eosde motor. No
Brasil é mais utilizado o
padrão API (American
Petroleum Institute) que
se divide em categorias:
S = motores a gasolina
C = motores a Diesel;
sendo:
SE= motores até 1979
SF = motores construidos
na década de 80
SG= especificações
de 1988
SH = especificações desde
a linha 1997
SJ = em testes
CC= Diesel aspirado
CD= Diesel (aspirado ou
com turbo) cargas
mais elevadas
CE= como CD,mas com
teste adicional usado
em motores
americanos
CF=Motores Diesel de
alta rotação
fabricados a partir de
1990 34
h
.
..
..
Circuitodolíquidocomo motorfrio(até85°CI
Circuitodolíquidocomo motoremtemperaturas
normaisdetrabalho(acimade85°C)
Líquidoarrefecido
. SISTEMADEARREFECIMENTO

Atualmente,agrandemaioriadosmotoresde
combustão internasão arrefecidosporlíquido
.. Circulaçãoparao aquecedor
dohabitáculo J contidoe umcircuitofechado.Como aquecimentodo
motor,o circuitodosistemadearrefeci~entoé
pressurizadocontroladamente,
visandoa obtenção Ossistemas de
detemperaturas deebuliçãodolíquidode arrefecimento, por
arrefecimentoaindamaiselevadas (acimade 120° água ou ar, têm a
Celsius).
Umabombalevao líquidoa circularpelas função de manter a
passagens doblocoe cabeçote,ondeascargas temperaturas do
térmicasmaisseverassãoencontradas e conduzidas motor adequada,
removendo o calor
aoradiadorparaqueocorraa trocatérmicacomo ar
resultante das
ambiente.Umventilador,acionadopor
combustões e.atritos.
acoplamento viscosooupormotorelétrico,
Atualmente, o
assegura o fluxodoaratravésdoradiadorquandoo
arrefecimento por
veículoestácirculandoembaixavelocidade ou
água exige, não sua
mesmoparado. simples utilização,
Estandoo motorfrio,umaválvulatermostática fecha mas sim, a formação
o fluxodolíquidoparao radiador,permitindosua de um líquido
circulaçãosomenteentreo blocoe o cabeçote.Isto composto de aditivos
fazcomqueo volumecirculantediminuae nãopasse para elevar seu ponto
desnecessariamente peloradiador.Esterecursovisa de ebulição e reduzir o
diminuiro tempodetrabalhoa friodomotoratéa de congelamento,
lubrificar as partes
obtençãodatemperatura idealdefuncionamento. O
::Joiscircuitos separadosde
móveis do sistema,
aquecimento internodohabitáculoé obtidoatravés
arrefecimentoassegurama inibir corrosões e que
deumtrocadordecalorinstaladonocircuitoda
temperaturaideal do motor. seja compatível com o
ventilaçãoforçada. meio ambiente. O
líquido troca calor
com o ar através do
Motor aquecido conjunto radiador/
ventilador. Esse
ventilador é ativado
eletricamente, através
de um interruptor
térmico, sempre que
necessário. Tal
recurso diminui o
consumo de energia
em relação aos
ventiladores de
acionamento contínuo.
Outra solução que
está ganhando
aplicação é o
acionamento do
ventilador através de
uma embreagem
viscosa que, a medida
PARA O LIGAÇÃODO CIRCUITO em que a temperatura
MOTOR LIMITADO DO MOTOR se eleva, permite o
Válvulatermostática
aberta:
VÁLVULA acoplamento do
TERMOSTÁTICA Comoaquecimento domotor,aválvulatermostática ventilador.
abregradativamente apassagemdeáguaarrefecida do
DOAQUECIMENTO radiador
efechaapassagem docircuitodomotor.
A pressãonocircuitoécontrolada
pelaválvulade
sobrepressão,
localizada
natampadoreservatório de
BOMBA DO RADIADOR expansão.
D'AGUA
35
IOTOR
. GERENCIAMENTO
ELETRÔNICO
DO
MOTOR
A crescentenecessidade dereduzirosníveisde ignições.é de3 milésimosde segundo.A única
emissõesveicularese deconsumode formaconhecidademedir.processare operar
combustível.têmdeterminadoa utilizaçãode comandoscomessavelocidadee precisãoé
computadores cadavezmaispotentesno atravésdeunidadesdecontroleeletrônico.Esse
Sensoresmonitoram gerenciamento dasfunçõesdesempenhadas pelo recursoestásemostrandotãoversátilque, já
asfunçõesindividuais motor.Comosabemos,a combustãoocorrepela existemunidadesquegerenciamatransmissão
domotor.Por reuniãodostrêselementosbásicosno interior automática,sistemasdefreiosASS.controle
exemplo,umsensor dos:o combustível,oar e o calor.cilindros.As eletrônicodetraçãoe informaçõesdocomputador
dedetonação detecta unidadesde controleeletrônico fazemisto- a bordo,permitemdiagnósticosdefalhas.tantas
a tendênciadeocorrer
comandama formaçãoda misturae o sistemade outrasfunçõesquenãoé maispossível
umapré-ignição, desvincularossistemaeletrônicosdoautomóvel.
ignição
- formandoossistemasde
fenômeno prejudicial
aofuncionamento do gerenciamento eletrônicodomotor.
motor.Umsensorna Atravésdestessistemas,pode-secaptartantos
árvoredemanivelas dadosoperacionais quantosforemnecessários.
forneceinformações emqualquerlocaldoveículo.e transformá-Ios.
sobresuaposição atravésde sensores, emsinaiselétricos.
Esses
ângulare tambémda sinaissãoconduzidos à unidadedecomando. ~ Benefíciosaoconsumidor: economia
rotaçãodomotor.A ondesãoavaliadose processados. Comestas otimizadadecombustível, emissõesdeescape
própriacargaexigida informações.a unidaderealizaocomandodos reduzidas,proteçãocontraerrosdeoperação
domotoréregistrada atuadores,quesãoresponsáveis porexecutara quepodemlevara avariasnomotor,
pormedições, ouda tarefadeadequarrapidamenteo motor ao informações de auto-diagnóstico
massadofluxodear possibilitando
confiabilidade.
rapideze
regimedetrabalhosolicitado.
naentrada,ouda reduçãonoscustosdosreparos.
Paraentendermos a necessidadede umsistema
pressãodentrodo
coletordeadmissão. de gerenciamento
eletrônico,bastaanalisarmos
Umsensorde queemummotorVR6,porexemplo,nasua
oxigênio("sondade rotaçãomáxima.o intervalodetempoentreduas
detecçãoLâmbda ")
medeo teorde
oxigênioresidualnos
gasesdeescape.Isto
é importante paraa
,
operação corretados
conversores
catalíticos.
Comtodosesses
dados,osparâmetros
daoperação correta
domotor- tempode
injeção(massade
combustível) eângulo
daignição- são
determinados e
modificadas deacordo
como regimede
trabalhoexigido.

o "cérebro"dosistemadegerenciamento domotormoderno
consistedeum
isoladocomponente eletrônicocomplexo.
,

36

-- . ~:'v.:;.
':.~.:: ~ -
--
IOTO~
simultânea (ainjeçãoocorreemtodosinjetores!.
. FORMAÇÃO
DAMISTURA
banco-a-banco (ainjeçãoocorrea cadaduas
Ar válvulasinjetoras)e seqüencial(a
injeçãoocorreno
momentodaadmissão decadacilindro).
Combustível NosmotoresDieseldequatrotempos.a mistura
combustível-arsedádentrodoscilindros,atravésda
injeçãodocombustível
sobpressãonoseuambiente

. ~ Benefíciosaoconsumidor:
a formaçãoda
misturamaiseficiente
proporciona
potência
mais
elevada.
reduzidoconsumodecombustível
com
reduzida
emissão nosgasesdeescape.
o motoristautilizao

0000 pedaldoacelerador
paracontrolara
rotação,potênciae
Motor
torquedomotor.Este
Injeção central de combustível: Um injetar para todos os cilindros
comando atuana
borboleta do
Oscarburadores, utilizadoslargamente parafazera acelerador,queé
formaçãodamisturanosmotorescicloOtto,estão abertaoufechada,
obsoletos.A adoçãodecatalisadores comorecurso visandovariaro
parainibira emissãodospoluentesdosgasesdo volumedoaraspirado
escapeconsegue melhordesempenho quanto paraadequaro motor
melh~rforaqualidadedapreparação e combustão
Princípiodainjeçãoindireta Princípio
deinjeçãoindireta aoregimedetrabalho
Dieselcomantecâmara Dieselcomantecâmara de solicitado.A maioria
damistura.Oscarburadores evoluíramnestesentido
cilíndrica. turbulência. dosmotorespossuem
mas,suascaracterísticas funcionaisosimpedem de
comprimido.Nosveículosdepasseio.emgeral.a umaúnicaborboleta
obterosresultados deumgerenciamento eletrônico
doacelerador, porém,
domotor.Estesistema,tornapossível a obtenção injeçãodocombustível
ocorredeformaindireta,
numaextensão dacâmaradecombustão chamada existemmotoresque
dasproporções quaseideaiseaindaumrecursoque têmumaborboleta
analisaosgasesdeescapeemitidos(closeloop) antecâmaraoupré-câmara.
paracadacilindro.
levandoaconstantes atualizações
dosparâmetros Essasantecâmaraspodemserdedoistipos:
paraaformaçãodamisturaideal.A injeçãocentral Deturbulênciaquesecaracterizaporseruma
decombustível.denominada monoponto,utiliza extensãoquasecirculardacâmaradecombustão,
responsável
por,aproximadamente,metadedo
Ar
volumedearcomprimido.
{>! Borboletado Eascilíndricasquesãosemelhantes às
Dutode
entrada I/ I
acelerador
anteriores,
porém.responsáveis
volumetotaldoarcomprimido.
entre25%e30%do
Essetipode
câmarasecaracteriza porestarlocalizada
o mais
centralpossívelemrelaçãoàcâmarade
combustão. Ambosossistemassãoadequados
paramotoresderotaçãomaiselevada,e.comoo
processo decombustão é "amortecido"
nacâmara
deextensão. ofuncionamento domotorémais
Motor suave.
NocasodemotorDieseldeinjeçãodireta,o
Injeção
múltiponto:
umaválvula
injetora
paracadacilindro.
combustívelé injetadodiretamentenacâmarade
combustão. sendomaisadequado aosveículos
somenteumaválvulainjetoradecombustível para
comerciaisqueutilizammotoresdegrandes Motor a Diesel de
realizara formação damisturaparatodosos
cilindradas. injeção direta
cilindros.A misturaé previamente formadanocorpo
deborboletae.atravésdocoletordeadmissão. é
gaseificada e distribuída.
~ Benefícios
aoconsumidor:
comumaprovei-
A injeçãodecombustível
caracteriza
multipontose
porpermitira utilizaçãodeumaválvula
injetoraparacadacilindro.A misturaéformadano
tamentotérmico
maiseficiente
melhor,
oDieseléaforma
demotordecombustãointerna.
~~r
-
t
- ..
coletor.antesdaválvuladeadmissão. podendoser
37
/$
I~ \.; . ')
i- ~.
'\; 0"O'P-
'<...</r/1 _1
IOTOR
.', ' 'I, ".~-' ,

Supercompressorde forma espiral


. SISTEMASDEASPIRAÇÃO
FORÇADA
D Entradado ar aspirado
fI Espiralexterna
Sãosistemasquecomprimemo ar aspirado 11 Espiralinterna
antesdesteentrarnacâmaradecombustão, lEI Pinhãode acionamento
visandootimizara eficiênciavolumétricado I!I Saídado ar comprimido

motore, conseqüentemente,
o enchimento
doscilindros.Comesserecursoobtém-
seumapotênciamaiselevadaparauma
mesmacilindradadomotor.
O turbocompressor,queé o
recursomaisusualde
sobrealimentação demotores,se
caracterizaporutilizara energiados
o supercompressor
"6" consistedeuma gasesdeescapeparapressurizara
linhadeadmissãodo motor.Paraisto,
espiralexterna,queé
umapartefixanasua possuiduasturbinas,solidáriasporuma
carcaça,e uma pequenaárvoredetransmissão:a primeira
espiralinterna,que tem umrotor queé giradopelaenergiacontida
girasobreumaplaca nosgasesdeescape,produzindoaltíssimasrotações.
desuporte.O Essasrotaçõessãotransmitidasaorotor de
movimento rotativo compressãodoturbo,ondeocorrea aspiraçãoe
criacavidades entre
compressãodoar, a valoresdeaté 1,5baracimada
asespiraisquese pressãoatmosférica.O recursotemo inconveniente de
abremesefecham.
aquecero ar.Emgeral.paraminimizaresseefeito,um
Comoresultado,oaré
deslocado e resfriadordear(intercooler)é colocadonocircuito Turbocompressor(acionadopelo escapei
posicionadoentreo turboe a câmaracombustão.Istoé D Ar comprimidoparao motor
comprimido parao fI Ar aspiradodo filtro de ar
interiordoscilindros. necessário,porqueo ar maisfrio temumvolume
11 Câmarado ar de admissão
menor.Graçasaointercooler,maiormassadeoxigênio lEI Rotordo compressor
podeserforçadaparadentrodocilindro,visando I!I Rotorda turbina
otimizaraindamaisa eficiênciavolumétricadomotor m Câmarados gasesde escape
parageraraindamaisenergianosprocessosdas fi Gásdo escapedo motor
combustões. li) Escapepara o silencioso

Outrorecursodesobrealimentadorqueestáganhando
espaçoé o supercompressor. Estesecaracterizapor
seracionadomecanicamente pelaárvorede manivelas.
Existemdiversostipos destesistema,destacando-seo
tipo espiralousupercompressor"G"que,pornãoutilizar
osgasesdeescapeparaobtençãodeenergia,setornar
maiscompactoe defácil aplicação.

38
);; LJF-<r Biblioteca
CAMPUS
Santo Ângelo
Paraseobterumefeitosemelhante a aspiração isso,pode-secriarumaforçaadicionalque
forçadapodemos lançarmãodoscoletoresde pressuriza maisoumenosar parao interiordos
admissãovariáveis.Aspulsações que cilindros.melhorando
a eficiênciavolumétrica,
ocorremnocoletor,peloefeitodesucçãodo e quepodeseradequado àsdiversasfaixasde
pistãoduranteseumovimento deadmissão, rotaçõesdomotor.Ocomprimento dosdutosde
formamcolunasdearpulsantesnosdutosdo admissão sãovariadose controladospor
coletor.Variandoo comprimentodosdutosde válvulasqueoscilamemfunçãodarotaçãodo
admissão, varia-se,conseqüentemente,
o motor,unindoouseparando seçõesdocoletor.
vo"lumedeardisponível paraa admissão.
Com

;a\'

Coletarde admissãovariável de um motor 4 cilindros

~ Benefícios
aoconsumidor:melhoreficiência
volumétricanoscilindros.
produzemelevado
torquenumafaixamaisampladerotações do
motore também potências
maiselevadas.
Istoresultaemmelhoraproveitamentona
densidadedeenergia contidanocombustível.

r-
I
~

Coletorde admissãovariável de um motor Audi VB.

39
IOTOR
. SISTEMA
DE
IGNiÇÃO
A funçãodosistema de
igniçãoé iniciara
Naignição combustão damistura
convencional por combustível-ar que
platinados,aoligara estáemcompressão
chavedeignição,com nointeriordo
osplatinados cilindro.A
fechados, a corrente formamais
flui dabateriaparao simples de
enrolamento primário fazeristoé
dabobina,criando utilizandoum
umcampomagnético. sistemade
Quando o motorgira,
ocorreaaberturados igniçãoporbobina.
platinados, A altatensãogerada
interrompendo este nestabobinaé
circuito.Ocampo conduzida porcabos
magnético é então condutores atéasvelasde
interrompido, igniçãonointeriordos
induzindo altatensão cilindros,atravésdeum Igniçãopor bobina
noenrolamento distribuidoracionado D Distribuidor
secundário dabobina. mecanicamente. fJ Vela
A altatensãoé 11Bobina
conduzida peloscabos lEIBateria
deigniçãoaorotordo 11 Chavede ignição
distribuidore daí
parasas velas. Ignição mapeada
Cargaparcial Ângulode permanência
As exigênciasmaiores
impostasaosmotores
modernoslevaramao
desenvolvimento da ignição
totalmente eletrônica.Esta
podeaté usarcomponentes
eletrônicosparasubstituiro Marcha-lenta
~

~(J\.'3~'3
(J
-
Tensãoda bateria
distribuidoranteriorde alta
tensãogiratório.Daentradade Valorrecíprocoemlâmbda Entradade ar secundário
váriossinaiscomorotaçãodo
Carga~otal ~ Sarga
parcial
motor,temperatura,depressão Cult-off
nocoletordeadmissãoe
tensãodabateria,o
microcomputador naunidade
degerenciamento eletrônico
calculao pontodeignição Marcha-lenta
exatoa partirdeummapa
básicopredeterminado.
Mapa da ignição, em função
Enriquecimento
damistura
da válvula de recirculação naaceleração
~ Benefícios
aoconsumidor:
os
modernossistemasde ignição dos gases de escape
dispensammanutenções
periódicas,apresentamelevada
precisãoe potência,que
garantemmelhordesempenho,
reduzidoo consumoe as
emissõesnosgasesdeescape.

Mapascaracterísticosdelineadospara a igniçãoeletrônicatotal
40
);;
. POTÊNCIA
ETORQUE
Espera-sedemotoresmodernos quetenhamo
Entreosdadosmaisimportantes deummotor, maisaltotorquepossível,mesmoemrotações
estãosuascurvasdepotênciaetorque.Como muitobaixas,e quesejamcapazdemanter
potência entendemos o trabalhorealizado essesvaloresnumaamplafaixaderotaçãodo
(forçamultiplicadopeladistânciade motor.Istofazcomqueo motortenhauma
deslocamento) dentrodeumcertotempo. grandeelasticidade,
exigindomínimastrocas
Potência = Trabalho demarchas tornando-se
econômico nouso.
Tempo A melhorfaixadeconsumo específico
deum
A potênciatemsidoespecificadaemcavalos motoréa derotaçãoondeseapresenta seu
vapor(cvlouemhp(inglês-horsepower)em UmWan corresponde
torquemáximo. à quantidadede
funçãodométodocomparativo peloqualse
energianecessária
obtinhaseusvalores.Desde1985,a potência pararealizaro
deveserespecificadaemquiloWatts(kW)e, 60
trabalhodeum
a partirdofinalde1999,osdadosatualmente 501 I I I I I 1-160 Newton-metro emum
especificados emcavalos(cvouhp).devem ..
"ti
'>
segundo.
deixardeseremutilizados. õ> (7kW= 1000 Watt)
Nográfico,podemos observarquea potência c., " -1
.,
= Umser humanopode

lffEer
<li
desenvolvida dependedarotaçãodomotor. .,
"ti " 2" realizarpor volta de
- 100 !I-
o
.. 1/10kW
'üc 20 .

Otorquecorrespondeaforçaatuandoem ..,
..o continuamente,ou
relaçãoa umpontodeapoio. o- 101 I' - I I I I 1-80 chegara umpico
duranteumcurto
10 20 30 40 50 60 período,umas20
(Tor~ue= forçax distânciadopontode vezesmais alto.
Rotação do motor (min" x 100)
aplicação). IkW= 1,36hp,
Potência e torque: Ihp = 0,735 kW.
Logo,alterando-se
a intensidade
daforçaoua ambosdependemda rotaçãodo motor.
1kgf= 9,8 Newton(N)
dimensão daalavanca,ocorremtambém O objetivo é produzircurvasmais suavese uniformes
possível.
alteraçõesnoresultadodetorque.

1m
"T\
sec
1

75 Kg
41
ISTEMAS
,
LETRICOS
dosproblemas principais naenge-
nhariadoautomóvel. Isto,ainda
hoje,é umgrandedesafio.
OsmotoresdecicloOtto,tornaram-se
maiságeiseconfiáveis quandoBosch,
introduziu o primeirosistemade
igniçãodealtatensãoutilizando
vela- em1902.O motoracionava
umgeradorparafornecera corrente
elétricanecessária aosistemadeignição,
e essaenergialogofoi utilizadatambém
paraoutrosfins.
Essesrecursos foramtornandoosveículosmais
rápidos,gerando outrasnecessidades. Por
exemplo, umsistemadeiluminação maisefi-
ciente.A primeiraconquista foi a lâmpada de
o CARRlJMÕDERNO
TEM COM- acetileno,em1905.Estausavacarbureto como
PUTADORESATÉMAIS RÁPIDOS combustível. e começava justificaro nome
"farol". Esterecurso foi utilizadoaté1925,
QUEO FOGUETE
QUELEVOUO quandofoi lançadaa primeiralâmpada elétrica,
deduplofilamento,parafarol.Daíforam
PRIMEIROHOMEMA LUA necessários maisuns40anosparao próximo
A revolução industrialcomeçou a mudara face grandepasso:aslâmpadas dehalogênio, em
daTerrasomente emmeados doséculoXIX, 1965,queproporcionaram aumento, emtrês
vezes,nofornecimento deluz.Opróximodesen-
trazendo muitasinvenções, descobertas e ino-
volvimento destamagnitude foia lâmpada de
vaçõestécnicas. Foiassimqueo automóvel ini-
ciou~eucaminho emdireçãoaoêxito.A capaci- descarga degásparao usoemfaróis,intro-
duzidanoiníciodadécadade90.
dadedeseusinventores emtransformar asnovi-
Atualmente, sistemasdeignição,a
dadessurgidas comoresultado darevolução
industrialemrecursos aplicáveisnosveículos, preparação damisturae partes
elétricasdomotor,comosistemade
semdúvida,é umdosprincipais responsáveis
arrefecimento e lubrificação, são
peloseusucesso. Semessasatividades parale-
lasquegeraramresultados dedesenvolvimento gerenciados eletrônicamenteem
umasóunidadedecomando.
nosprojetosdeengenharia mecânica e elétrica, Boschiniciouo fornecimento de
o automóvel nãoteriaidomuitolonge.
Em1867,WernervonSiemens, inventore mais bombasdeinjeçãoparamotores
tardeindustrial.descobriu osprincípiosdo Dieselem1927,e começou a
desenvolver sistemasdeinjeçãode
dínamoelétrico.Essadescoberta permitiu,que
a eletricidade, comofontedeenergia,atingisse combustível paramotoresa gasoli- Sistemas elétricos
altamente
com-
naem1951. plexosabordo.
muitasutilizações emdiversas áreasdaciviliza-
A injeçãodecombustível permiteumacom-
ção.Em1878,a primeirailuminação elétricade bustãomaiseficientee econômica ea
ruafoi instalada,e apenasumanomaistarde
obtenção depotências maiselevadas.
forampostosostrilhosparao primeirobonde Entretanto, a conquista verdadeira ocorreu
circularpelasruasdeumacidadeimportante.
assimquea eletrônica foi introduzida nogeren-
Comoo engenheiro elétricoAlfredvon
ciamentodomotor.O progresso temsidonotá-
Urbanitzky profetizou em1895- "Parecequeo velnosúltimos20anos.Ocomputador que
usodaeletricidade, estaforma
aindajovemdeenergia,vaipos- operanosmodernos sistemasdeinjeção
sibilitarà humanidade iniciar eletrônicae igniçãotemdesempenho superior
umaeratotalmentenovanasua aoqueerautilizadopelaApollo9 em1969- o
~;;:'~~' \~~'"", foguetequelevouo primeirohomemà lua.
\::l = históriacultural"-a eletricidade Comcerteza,ossistemaselétricose eletrônicos
foi o recursoquetornoupossível dosveículossetornarãoaindamaiscomplexos.
Conectores:uma área crítica dos sis- o rápidodesenvolvimento do
temaselétricos. automóvel. gerandoresultados Osclientesexigemníveisaindamaiselevados
deconfortoe conveniência, controleclimático,
importantes emrendimento, confiabilidade e
durabilidade. qualidade nareprodução dosaparelhos deáudio
Em1887,RobertBoschconstruiuo primeirosis- e disponibilidade deinformações. Ossistemas
elétricose eletrônicos serão,aindapormuitos
temadeigniçãomagnética debaixatensão
paramotoresestacionários movidosa gasolina. anos,a soluçãoparaestasnecessidades.
Mais dezanossepassaram atéqueesterecur-
sofosseadotadoparaumveículoa motor.
Boschestavaconsciente, desdea faseinicial.
dequeumaigniçãoprecisae regularseriaum

43
ISTEMAS
,
LETRICOS
o eletrólito (condutor
dascargaselétricasda
. BATERIA
----
bateria)é oácido
sulfúricodiluídocom <---
águadestilada.Como
passardotempo,a água
seevapora, alterandoas
características do
eletrólito,exigindoque,
periodicamente, seja
.~
feitaa verificaçãoe I
complementação da
água. o Placas positivas com isolante
6 Placasnegativas
11 Pólopositivodabateria
A densidade doácido 11 Pólonegativodabateria
sulfúrico é dadaem I!I Caixadabateria
quilosporlitro(kg/I).Se A bateria
o valorseencontrar armazena energia .

abaixode 1,20kg/I,a
químicaquetemcapaci-
dadedesetransformar emenergia
bateriaprecisaserrecar-
elétricaquando solicitada.Logo,aocon- ...........
regada.Logo,a densi- tráriodoquegeralmente sepensa,asbaterias
dadedo eletrólito é nãosãodepósitos deenergiaelétrica,mas,sim,
indicadordoestadoda deenergiaquímica, atéqueumcircuitoseja
cargadabateria. conectado emseuspólos.Paratornarpossível a
circulaçãodascargaselétricasnoscircuitos,a
A capacidadede bateriageraumadiferença depotencialelétrico
entreseuspólos,chamada detensão.Paraisto Umarodalivreimpedequea maior
fornecimentode rotaçãodomotordecombustão após
carga dabateriaé
elautilizaplacasdechumboimersas emum
líquidochamado eletrolítico. Nosatuaisveícu- entraremfuncionamento,sejatransmitida
medidaemAmpares, losdepasseio, a tensãonominaldetrabalhoé parao motordepartidadesfazendoa
hora(Amp/houAh).Por de12Volts. uniãomecânicaentreo pinhãoe o motor
exemplo,44Ahsignifica departida.
quea bateriapodeaten- ~ Benefíciosao consumidor:se um
dera umconsumo de veículo tem uma bateria livre de
correntede 1Ampare manutenção, o nível do ácido não
em 44horas( 44 necessita ser verificado ou completado
durante a vida útil da bateria
Ampares PO(1horaou
qualqueroutromúltiplo,
porexemplo,
Ampares
22
por2 horas).
. MOTORDEPARTIDA
Parafazero motordoveículoentrar
emfuncionamento, é
Umabaterialivre de necessárioummotor
manutençãoé blinda- alimentado
da,nãopermitindoo eletricamente
acessoaoseu interior. pelabateria.
Onívelé mantidocons- Estecomponente
tantepeloreaproveita- é o motordepar-
tidae seufun-
mentodaáguaevapora- cionamento é
da,queé condensada de obtidoatravésdachave
voltaaosvasos.Nesta
deigniçãoe partidaque,
condição, a vidaútil do aoseracionada, ener-
eletrólitoseráa mesma gizaumsolenóide que
alimentaráo motorde o Solenóide
dabateria.
li1 Mecanismo deengrenamento
partidae movimentará 11 Pinhãodeacionamento
ummecanismo deengrenamento. deslocando
o 11 Motordepartida
pinhãoemdireçãoaovolantedomotor.Istofaz I!I Rodalivre
comquea rotaçãodomotordepartidaseja
transmitidaparao motordoveículo.

44

-
ISTEMAS U R' Biblioteca
C:AMPU3
LÉTRICOS Santo Ângelo
. GERADOR A corrente alternada
se caracterizapor
Ogerador,antigamente chamadode"dínamo", é o variar cíclicamente
recursoutilizadoparamanterconstantea cargada
sua polarização entre
bateriae garantira alimentação dossistemaselétri-
positivo e negativo.O
cos,enquantoo motordoveículoestáemfunciona-
mento,transformando a energiamecânicadomotor sistema elétrico do
emenergiaelétrica.Paraisto,estessãoacionados veiculo é alimentado
pelomotoratravésdecorreias.Atualmente, o ge- com corrente
radormodernoé umalternador, assirnchamadopor contínua. Esta se
produzirumacorrentealternadaque,posteriormente, diferepornãovariar
seráretificadaporcomponentes eletrônicos
é trans- cíclicamente
sua
formadaemcorrentecontínua.Umreguladordeten-
são,tambémeletrônico, controlaseufuncionamento polaridadecomoocorre
naalternada.
paramantera tensãonominaldetrabalhoem
12Volts,deformaa protegera bateriae oscompo- Osdiodos
nenteselétricose eletrônicosdo retificadores fazema
sistema. conversão da corrente
~'- ,I alternada em contínua.
Elesestãomontados
internamenteno
alternador.

o regulador de
tensãoprotegea
bateriaeo circuito
elétricocontra
tensõeselevadas.
Antigamente, os
reguladoresde
tensãoeram
eletromecânicos.
Hoje,usam
transistorese
circuitoseletrônicos
dediodos,não
suscetíveisa
desgastes
mecânicos.

Osalternadoresse
D Regulador
detensão
. COMPONENTESELÉTRICOS 11 Suportedosdiodosretificadores
caracterizampor
11 Poliadeacionamentocomventilador supríra energia,
Oautomóvelmodernoutilizacadavezmaiscompo-
11 Estator mesmoquandoo
.... nenteselétricoseeletrônicoscomorecursosdecon-
li Rotor motorestá
forto,conveniência e tecnologia.O circuitoelétrico
do veículoatenderao consumosolicitadoportodos funcionandoapenas
-' essescomponentes. Paraisto,duranteo desenvolvi- narotaçãode
mentodossistemaselétricos,é feitaumaseparação marcha-lenta.
por "ciclosde utilização".Éconsiderado comociclo
contínuoaqueleque,ao entrarem funcionamento,
nãopodeserdesligado(porexemploo sistemade
injeçãodo motor). O ciclo de períodoslongosé
aqueleque, quandosolicitado,funcionapor um
longotempo(porexemplofaróis).O ciclo curto é
aquelequeé ativadováriasvezesporperíodoscur-
tos (porexemploindicadores dedireção).Éestase-
paraçãoqueorganizaa distribuiçãodosfusíveisde
proteçãoe seurespectivoconsumo.

45
ISTEMAS
,
LETRICOS
Gerador

:Fonte
deenergia,

Carga
Bateria

..
~Armaze~amento
deenergia

Veículoemmovimento Motorparado

Ciclocontinuo Ciclodeperlodoslongos Ciclodeperíodos


curtos Ciclodeperrodos
curtos

.I ' '

.. Farolde

.'
I Ingnição ~I>'"'"" U" >UII' o~ Indicad~r

t - 20W ~
I,
1O/15\'{ .H
I l~ 000
dedueçao
21Wcada H
:
I li
neblina

"

,. :-
'" 50/70W
Bombaelétrica
decombustivel
B
/.

O
O O
O
- Sinalização
lateral

I 4Wcada I0 w. 00 I 18/21W ! . .. .
,
:.L
,~,
r
~. . ~.-1
Injeção
eletrônica V
,I, IlIuminação
dos
instrumentos I
Luzda.
lummaçao
'
,
mterna
~
I "
decombustível
70/100W I fm:J 12wcada l-.IJ I 5W ~'., ~- -_o
._.~ -~ .

H IrIIJ'I8 I H 106
-'' , ~ 0uz(esldaPlaca
Q 1aCionamento M~~~~e
o

' elétnco P

f
A capacldade da
bateriaeo ISoA ~ , 2 W cada 150W
rendimentodo -
alternador.
pre.cis.am
ser :1 I I I ;'Luzesaeesta-
cionamento
I I Ir--"1.. 1
I I~nmt.~,
.~",:.uuu.,
.. e~~~,':~_~O
Lavador
dos
faróis
compatlvels.
oconsumo
totaldo
com

sistemaelétricodo
~ t:a
'

.0
00

'o, 315W

veículo ~ I Luzbaixados~ I ~ Ventilação

of
forçada
I
,. . 80W

I, Luztraseira
i~O H ~
':~
lO.'".'_.Q~. 120W_.,...
~esembaçador
dovidro

: Limpador
do
'.
.

y- _..§QWcad..~,

Luzes,
Vidrotraseiro ~ adicionais

;~I
~ 5 Wcada O - -~.- O I 30/65W
~ ~
di
,..l...
~...-.---.
I
defreio
21W cada

... ..--'~u~~~as
. J fi
iT
L
U
i
.~,
, "I.
I
,~~uvvo.
'.
Antenade
I
I L-
!
'I
rádio
46
I. I 60W
=-""'::-~

ISTEMAS
,
LETRICOS
Osrefletoressão
feitosdechapade
metalouplástica,com
o Refletor umrevestimento
lfJ Lâmpada refletivodealumínio
10 Lente
eletrodepositado.
11Soquetedalâmpada
liI Lâmpada
daluzdeestacionamento
(I Máscara Ovidrooulente,
apesardeseunome,
podetambém serfeito
deplásticonos
veículos
modernos.

. FARÓiS Osrefletoressão
geralmentefeitos
A distribuição
homogêneadofeixe
de chapas deluzsignificasua
Os componentes principais dos metálicas,mas,
atualmente,os
distribuição
uniforme,
faróissãoo refletor,a lâmpada sobreaáreaà frente
refletores
e a lente.
plásticosestão doveículo,sem
Orefletor projetaa luzdalâm- ficandocomuns,
manchas emlocais
padaparafrentee a lentedo porquesão mais
levese fáceisde queestejam,
farolfaza concentração e o for- seremproduzidos. excessivamente,
matQldo feixe.Umfaroleficiente iluminadosouescuras.
apresenta boaintensidade deluz,
homogeneidade,iluminação de Ofarolbaixodeve
varreduranasáreaspróximas e, apresentaruma
também,daextremidade lateral
áreade iluminação
direitadavia.Todoesforçodeve próxima a superfície
serfeitoparaevitara luz dispersa. daestrada,
Emtermosde imediatamente,
à
Ofarolcomo princípioelipsoidal. qualidadede
frentedoveículo
feixe, faróis usan-
possuiumrefletordeformaespe- do o princfpio
cial.comumalentesemelhante a elipsoidal são
mais eficientes Luzdispersaéo
umprojetordeslides,Quejogao que os conven- termousadoparauma
feixeparaa frentee parao solo cionais. Elessão luzdifusanão
emfrenteaoveículo.Estesfaróis mais compactose
mais fáceis de controlada.Elapode
sãocompactos e,poristo,ocu- seremacomoda- ofuscaro tráfego
pammenosespaço. dos,quandose contrárioe,também,
estiliza a parte
frontal do carro. impediraomotorista
deveroqueestá
acontecendo nafrente
docarro.Chuvafina,
neblinaoucerração,
emespecial, refletem
estaluzdispersa para
osolhosdomotorista.

47
ISTEMAS
,
LETRICOS
. ÁREADOFEIXE

Área do fei~ede fa"róisconvencionais

~
::::::--.

"

:
Área do fei~ede faróis com formatosde cefletorese vidros calculadosRorcomputador

o 50 100 150 200 250m

o progressoobtido.nas
formasdos feixes e na ,
A natureza e qualidade dasáreasiluminadas iluminaçãolateral da
estrada.pelosúltimos
dependem. deumcertomodo.doprincípiode
faróis comsuatecnologia
projetodofarol.Atravésdoestudodaáreade otimizada.é claramente
iluminação. nasuperfície daestradaqueo fab- mensurável,
ricantedesejaobter.inicia-seumasériedecál-
culos.desenhos e'estudos emcomputador para
sechegaraosformatosideaisderefletore
lentesdoscomponentes. Osfaróismaisavança-
dosdealtodesempenho. atualmente.usamo
princípioelipsoidale lâmpadas ("luzde
xenônio")comdescarga degás(vejaitem"lâm-
padas").

~Benefíciosaoconsumidor: faróisdealto
desempenho. queiluminamemprofundidade e
apresentam boaáreadevisibilidadefrontale
dalateraldireitadaestrada.previnemcansaço
nosolhose tensãoaodirigir.representandoum
ganhoelevadonasegurança.

48
ISTEMAS
,
LETRICOS
. LÂMPADAS

Lâmpadas convencionais incandescentes não


sãomuitousadasatualmente emveículosde
passeio,mas,sim,asencapsuladas comum
gáshalogênio.Estasapresentamdesempe-
nhoaté70%maisintensoqueasconvencionais
defilamentoincandescente e vidaútil mais
longa,semperda. deeficiência.As lâmpadas de
halogêniomaisutilizadaspossuemfilamento
único (HI, H2,H3).Temos lâmpadasdefila-
mentoduplocomdescargadegásxenônio A maioriadas
("bilux"- H4),queapresentamrendimento da lâmpadas de
luminosidadeaté20vezesmaisquesuasante- halogênioé
cessoras. encapsuladacom
bramo,umdosgases
dogrupodos
halogênios.

Aslâmpadas com
A lâmpadade descargaem gás~enOnio(esquer-
filamentoúnicosão
dai é a mais poderosafonte de luzdisponível
extremamente
para os faróis de um automóvelna atualidade.
resistentesàsaltas
À direita. uma lâmpadade halogêniode filamen-
to único(H1) temperaturas. Nos
códigosutilizadospara
. lâmpadas de
halogênio:Hl, H2,H3
etc,"Wsignifica
"halogênio"eo
algarismoindicaa
posiçãodofilamentoe
o formatodalâmpada,
IIU para usocomofaral
defeixebaixo,altoou
luzdeneblina.

A lâmpada H4possui
filamentoduploou
"bilux'~contendo um
filamentoparao feixe
de faralbaixoe um
paraoalto.

Emlâmpadas de
descargadegás,a
correntenãopassaao
longodofilamentode
metal,mas,atravésde
umamisturadegás
xenônioehalóidesde
metal.

Servisto é tão importantequantover. luzes traseirasagrupadasdo Audi Avant/RS2:facilidadede ser visto.

. ILUMINAÇÃO

A iluminaçãodeumcarropodeserdivididaem pelasluzesdeadvertência
e iluminaçãodo
trêsgrupos:"ver","servisto"e "habitáculo".
O habitáculo.
comolâmpadas paraleitura.ilumi.
primeirogrupocompreende osfaróis,faróisde naçãodosinstrumentos,
luzespilotosdoindi-
neblina,luzesderéetc.;o segundo grupo,as cadordedireção,dapressãodoóleoetc.
luzesdeestacionamento, traseiras,indicadoras
dedireçãoetc.;e,o terceirogrupoé formado

49
ISTEMAS
,
LETRICOS
. INDICADORES

Os instrumentos
utilizados na
condução do
veículo, fornecem
dados como
velocidade do veículo
(velocímetro) e de
monitoramento das
condições de trabalho
do motor, como
rotação (conta giros),
temperatura do
líquidode Osvelocímetros,em geral, eram
arrefecimento ou do acionadosmecanicamente,por
óleo do motor e até a um caboflexível. Atualmente,

tensão de carga e Osinstrumentosprincipais e aslâmpadas quasetodosos carrosutilizam


indicadoras (pilotos),fornecem aomotorista velocímetroseletrônicosque
descarga do sistema
informações importantes paraa condução
segu- apresentammaior precisão,
elétrico. estabilidadede funcionamentoe
radoveículo.Paraisto,devemestarposiciona-
menornecessidadede
Luzesindicadoras dosaocentrodocampodevisãoe apresentar
manutenção.
são usadas para
facilidadedeleiturae interpretação.Asindi-
indicar alerta para
cadorasdevemchamara atençãodomotorista
imediatamente. ,
irregularidades nas
condições de trabalho
Nopainel, as funçõesauxiliaresnãodevem
provocar distração domotorista(porexemplo
de alguns sistemas
vitais do veículo
luzes brilhantes demais)ouentãoapresentar
reflexosnopára-brisa.
(sistemade
lubrificação,
arrefecimento etc.) e
assinalar a utilização
de algumas funções,
como luz de neblina, ar
condicionado, farol
altoetc.
o medidorde combustível
atualmentepossui
funcionamentoeletrônico.
Umsistemaacionadopor
bóiadetectaos níveisdo
combustívele transmite
um sinal de tensão
variável,que o
instrumentoreproduzno
painel. sinalizandoa
quantidadede combustível
existente no reservatório.

50
ISTEMAS
,
LETRICOS
. INSTRUMENTOS
DECONFORTO
E
CONVENIÊNCIA

D Motor
6 Trilhodeguia
11 Cremalheira
lEIEngrenagens
deacionamento

ROS (RádioData
System)é umsistema
o que era um itemde queproporcionauma
luxo.agoraquaselugar condiçãomaisfavorável
comum:vidrosdas de recepçãopara
janelas acionados rádiosemcarros.
eletricamente. Sea estaçãodesejada
Itensdeconfortoe conveniênciacomorádiode é transmitidaem
somestéreocomtoca-fitasouCDplayer(com- váriasfreqüências,
pactdisc)estãoficandocadavezmaiscomuns, o RDSlocalizaaquela
mesmoemcarrospequenos; outrosexemplos como sinal demaior
típicossãoosvidrosdeacionamento elétricoe potênciae a reproduz.
tetossolarestambémelétricos.
Nacategoria dosveículosdeportemédio,a
quantidade dosequipamentos deluxoelétricoe
eletrônicoé,naturalmente,
aindamaior.Pode
incluirespelhosexternos
comcontroleelétrico
remoto.arcondicionadoautomáticoe mesmo Alto-falante integrado aos revestimentosdas portas
ajudasdeestacionamento comultra-som e sis-
temasdenavegação. <11> -- v"OUlo 4><2Qwntt co~~

,~ ...t( T ~~~"r~' 1"~-~


b.w.r,
<'1í.,,,,~,..."~~J
~Benefíciosaoconsumidor: intensificar
o
1-'-:-~ràANO~=: ~~~:--r~-~-p-"_.~~~~ ST~
prazerdedirigir,preservando,
o motorista
contra
afadiga,é umaformaindiretademelhorar as Rádiotoca-fitas com CDplayer, memóriade estaçãoe
condiçõesdesegurança notrânsito. código anti-furto.

51
ISTEMAS
,
'1 -'

\ ,. : . ,." " ) LETRICOS


. SISTEMAS
DENAVEGAÇÃO
~

,': \ ." ...~ /.:


.-.Ir
.. ",
,I., '

Uminterruptor
multiluncional de
quatro direçõesé
utilizado para a
introduçãodo
destino desejado
no computadorde
; navegação.

No campode
visão direto do
motorista, a tela
tambémmostra a
distância exata
antes do próximo
ponto de mudança
de direção

Parao futuro: sistemadenavegação usa


informações.transmitidasviasatélite.
cruzadas commapasdasviasmemorizadas em
umCO-ROM. paraidentificara posiçãoexata
doveículo.
Estesistemaatuacomumreceptordesinalde
satéliteembutidoe umcomputador de
navegação queprocessa asinformações
recebidase apresentasugestões detráfego
numatela.dentrodocampodevisãodo
motorista.Essasinformações derotapermitem
aomotoristachegara qualquerlocalização
desejada.naqueleraiodeaçãodoCO-ROM.
Odestinoé simplesmente introduzidono
computador denavegação. antesdoinícioda
viagem.Depoisdisto.a telairá indicando.
com
grandeprecisão,a direçãoa sertomada.

52
iRANSMISSÃO U R I Biblioteca
CAMPUS
PRIMEIRO
A
5anto Ângelo
BICICLETA,
DEPOIS
OCARRO
processo complexo e tedioso.OfrancêsLouis
Bonnevilleexibiua primeiratransmissão automática,
em1900,comrelaçõesdeengrenagem selecionadas
emconformidade comavelocidade. Entretanto,
iria
levarmaisoutros40anos,paraqueatransmissão
automática atingissea produção emsérie.O
fabricanteamericano Oldsmobile anunciouseu
"hidramático",o primeirocarrodepassageiros com
transmissão automática, em1940.
Outraconclusão inicialfoi adequetraçãonasquatro
Transmissão do Fusca: simples e funcional. rodasseriaa melhorrespostaquandosetrafegava
emterrenosacidentados. Oprimeirosistemade
ertamente,
o automóvel
estáentreasinvenções traçãonasquatrorodaseficiente,naprática,foi
Cdemaiordestaquenomundo,masospioneiros- construídopelofrancêsGeorgesLatil,em1926.Mais
engenheiros comoCarlBenz,GottliebOaimlerou oitoanossepassaram, antesqueosprimeiroscarros
WilhelmMaybach- nãoteriamsucesso nasua detraçãodianteiraaparecessem, masfoi em1959
complexa criação,sema pesquisabásicae queoAustinSeven,o popularMini.revolucionou o
inspirações desenvolvidas
emséculosanteriores. A projetodecarropequeno.Suaconcepção de
bicicletafoi, porexemplo,
umaricafontede motorização transversalresultouemumcompacto
inovaeões queabriuocaminhoparaosveículos tremdeforça,otimizando o aproveitamentodo
motorizados ganharemasestradas.Em1839,por espaçointerno.A traçãodianteiraeliminavamuitos
exemplo,oinventorescocês Kirkpatrick
Macmillan problemas, oferecendo vantagensespeciaisno
realizouumamelhoriadecisivano"cavalinho de inverno.Estesistemadetransmissão estabeleceu-se
pau"inventadoporKarlFreiherr vonOrais.Ele comsucessoaté nascategoriassuperiores dos
desenvolveu umsistemadetransmissão, que veículosdetamanhomédio.
permitiaaadequação deforçasouvelocidades aos A eletrônicatambémabriucaminhoparanovos
regimesdeutilizaçãoexigidos.A bicicletafoia fonte progressos nosistemadetransmissão. Nosveículos
demaisinspirações comooquadrodetubosdeaço, comtransmissão automáticamoderna,computadores
o rolamento, oarocompneuea rodacomraios, controlamtantoogerenciamento domotor,quantoa
recursos adotadospelosprimeirosengenheiros de seleçãodasmarchas. Enquantooscarrosmaisantigos
automóveis. Empresas queviriama setornar possuiarntransmissões automáticas
detrês
famosas,comoOpel.Peugeot, Rovere Morris velocidades, hoje,transmissões
automáticasdequatro
fabricaram bicicletasantesdeautomóveis. oucincomarchassãofácilmenteencontradas e ainda
A bicicletafoi o primeiroveículode "tração contamcomogerenciamento eletrônico,
queindicao
traseira",umlayoutquerapidamente setornou exatopontodetrocademarcha.
comumnostemposiniciaisdosveículosa motore Naatualidade osveículoscomtransmissão
queaindahojeestáemuso,principalmente nos automáticaapresentamresultadosdeconsumo de
automóveis depotências maiselevadas. O combustívelmuitopoucosuperioresaosmodelos
acionamento porárvoresdetransmissão (cardans), equivalentesdemudança manual.
utilizadopararetirara energiadacaixademudanças OsmodelosTiptronicdetransmissãorepresentam
etransmiti-Ia aoeixotraseiro,foi a maneirade umaetapaadiantedogerenciamento eletrônico,e
enfrentaraspotências desenvolvidas equese dãoaomotoristaa opçãodeseleçãomanualou
chegamatétrêsdígitos.Mesmoa transmissão por automáticadasmarchas,atravésdeumapequena
correntefoi utilizadaparamanusear osmodestos "borboleta"juntoaovolante.Atualmenteascaixas
cavalosdeforçadasprimeiras"carruagenssem demudanças têmmecanismo desincronização em
cavalos". todasasmarchas,mesmonosveículosmaisbaratos.
A necessidade deváriasrelaçõesdetransmissão foi Háumatendênciadeutilizaçãodeumacaixade
identificadalogonosprimórdios dosveículosa câmbiodeseisvelocidades e sistemademudanças
motor.Mesmonaviradadoséculo,osengenheiros demarchasquedispensao usodeummecanismo de
estavamperfeitamente cientesdequeselecionar e embreagem. Algunsveículospequenos já dispõem
engatardiferentesengrenagens poderiaserum desterecurso.

53
li :.A\JSMISSÃG
,r 1

Atualmente,75%dosmodelosem produção(veículos
omotorpodeser deportespequenoe médio),utilizama tração no eixo
instaladolongitudinalou dianteiro.
transversalmenteno
Omotor,caixadecâmbio,diferencialesemi-
veículo,nafrenteou
árvoresdetransmissãoàsrodas,.formam uma
atrásdoeixodianteiro.
unidadecompacta.Emumveículo detraçãodianteira, Traçãonasrodasdianteiras
Outroslay-outsdos asrodasdianteiras
sãomotrizes(recebem osesforços D Motor
detração),
responsáveis
peladireçãoe aindarecebem fi Transmissão
sistemasde
n Diferencial
transmissãoincluemo ... Semiárvores
motortraseiro(atrásdo
eixotraseiro,comopor
exemplo,noFusca)e o
motordomeio(em
frentedoeixotraseiro,
como,porexemplo,na
FerrariTestarossa).

Osistema de
acionamento
permanente em todas
as rodas é usado
especialmentepara
veículosdealto
desempenho.Elerequer
a utilizaçãode um
diferencial no centro,
para a compensaçãodas
velocidadesde rotação
dos eixosdianteiro e
traseiro.
osintensosesforçosdefrenagem. Assim,asuspensão
Já o sistema de tração dianteira
deveserprojetada detalformaqueas
nas quatro rodas influências
destasforçaslateraisnãosecontraponham
comandada pelo àsdetraçãoemantenha amaioráreadecontato
motorista
possível
dospneuscomosolo.
é utilizado
principalmentecomo
umaajudaà traçãopara
~ Beref'clO~ "'c <,;~SJI~ ~~. a transmissão
osveículosfora-de- às rodas,feita atravésde um conjunto
motopropulsorcompacto,proporcionamaior A tração em todas as rodas é umbenefícioespecial
estrada.Estesistema
noscasosdeutilizaçãodemotorescomelevada
apresenta menorcusto, espaçoparaos ocupantese bagagense
potência.Esterecursovisainibiro deslizamentodas
já queacompensação menornúmerode peçasmóveis.
davelocidade entreos rodasdetraçãoquandotrafegandoemterrenos
eixosdianteiroe acidentados,neve,pedrassoltas,lamaetc.
A tração nas rodas traseiras é usadaemdiversos
traseiro,emgeral,é sistemasdetransmissãoemveículosdepasseio.Um Existea tração permanente nas quatro rodas e as
dispensada, sendo clássicolayouttemo motore a caixadecâmbiocomo engrenadas pelo.motorista. Oprincípiopodeser
possívelsuautilização umaunidadenadianteiradoveículo,comumaárvore adotadoemconjunçãocomummotor traseiro(Porsche
somentequandoa detransmissãochegandoaodiferencialdoeixo Carrera4)ou umdianteiro(AudiQuattro).Componentes
estradaoua superfície traseiro.Naversãoconhecidacomoo "transaxle",o adicionaismecânicossãonecessáriosparaacionaro
dosolooferecem segundoeixodoveículo,assimqueaumentamo seu
motorestáposicionadonadianteirae a caixade
suficientecoeficientede custoe complexidade.
câmbiolocalizadanoeixotraseiro,combinandocomo
atritoparaas rodas,
casocontrário,fortes
tensõesirãose
diferencial.Esterecursofoi utilizadocomoalternativa,
paraassegurarumadistribuiçãodepesomaisuniforme.
.. Benefícios
aoconsumidor: traçãopermanente
Porém,tema desvantagem detornaro projetodoeixo nasquatrorodasgaranteumacondução segurana
acumularnosistemade
transmissão. traseirocomplexoe precisardemuitoespaçointerno estrada,quandoasuperfícieestámolhadaou
paraconstruçãodostúneisnecessários àsárvoresde escorregadia,
pordistribuira potênciadomotor
transmissão(cardansl. entreasquatrorodas.

54

..
"
W R I Biblioteca
CAMPU3
58mo ÂnQelo

Diferencialdeengrenagem
crônica:
Carcaçado diferencial
Coroa
Rolamentoda semi-árvore
Engrenagemplanetária
Semi-árvore o sistemaEOS,
o conjuntocoroae pinhãoé o últimoparde Carcaça diferencial
diferencial Torsen e
engrenagens querealizaa multiplicaçãodetorquepara Pinhão a embreagem de
asrodas.Esteconjuntopodeserdeengrenamento Árvore de transmissão discos múltiplos ou
cônico, utilizadonosveículosondeo motore o câmbio engate viscoso são
quedeixoudeir parao ladointernodacurva.Esteefeitocria
estãodispostoslongitudinalmente. Suafunçãoé receber a "diferença"derotaçãoentreasrodas. dispositivos
o flu)(j deforça,quesedeslocanosentidolongitudinal autotravantes.
Ofuncionamento dodiferencialpodeprovocar,emsituações
doveículo,e transformá-Ioemtransversalparachegar ondeocorramdiferençasdecoeficientedeatritoentreas
até asrodas.Nosveículosemqueo conjunto rodas,o "deslizamento"involuntáriodeumadasrodasde Embreagemde
motopropulsor estádispostotransversalmente,
o fluxo tração.Parainibiresteefeito,temsedesenvolvidodiversos discosmúltiplos(ou
deforçajá possuia direçãotransversal.sendo,portanto, recursos,chamadosdeauto-blocantes, queatuamnestas engateviscoso)é
dispensávela inversãonosentidodofluxodetorque. condições. usadacomtraçãoem
Nestecaso,o conjuntocoroae pinhãotêm OsistemaEDS(EletronicDifterentialSistem- Controle todasasrodas,para
engrenamentoparalelo. EletrônicodeTração)é umrecursoqueatuacombinadocom transmitirtorqueà
A outrafunçãododiferencialé compensardiferençasde o sistemaABSdefreios.Havendodiferençade rotação árvoredetransmissão
rotaçãoentreasrodasdetração.Esteefeitoé obtido entreasrodasalémdeumdeterminadolimite,o sistema e agircomobloqueio
atravésdeum diferencial também de engrenagens EDSatuafreandoa rodaemdeslizamentoe igualandoo do diferencialentre
cônicas. Otorquedesaídadacaixademudanças coeficientedetração. oseixos.
chegaao pinhãoqueestáengrenadocoma coroa.Esta, Odiferencial Torsen(sistemamecânico desenvolvido
encontra-sefirmementeaparafusada coma carcaçada pela Audi), a embreagemde discos múltiplos ou odiferencial
caixadesatélites.Istosignificaquea caixadesatélites engate viscoso(sistemacomcontroleeletrônicolsão Torsené um
temsemprea mesmarotaçãodacoroa.Enquanto o outrosdispositivosautoblocantes,
queprevinemdiferenças dispositivototalmente
veículoseencontraem linhareta,assemi-árvores são mecânico quetambém
navelocidadederotaçãoentreasrodasdetração,ondea
tracionadasigualmente.Aodescreverumacurva,a roda açãodebloqueiopodeseraté de100%. é usadocomoum
internatemmenorrotaçãoquea extema.Estadiferença elemento
derotaçãoé obtidaatravésdaengrenagem planetária, autotravante,entreos
quegiramenos,fazendocomqueassatélitesgirem
~ Benefícios
aoconsumidor:
garanteo coeficientede
eixosdeumcarrocom
sobreseueixoe transmitamà outraplanetáriaa rotação traçãodasrodas,mesmoemcondiçõesseverasdeuso.
traçãoemtodasas
rodas.

odiferencial
Torsenfoi
desenvolvido
pelaAudi.

O \'
"

.'01"
..

.~,. .'
55
!jRANSMISS..\O

Árvore de transmissão:Construídaem material sintético ou liga leve,pode apresentarpesoreduzido.

Transmissãopara as rodas em um carro de tração dianteira.

Juntas universais
convencionais(do tipo
cruzeta) podem
Árvoresde transmissãoe semi-árvores Nosveículoscomtraçãotraseiraoudianteira
transmitirtorquesaltos e
operarcomângulosde
transmitem torquedacaixademudanças edo comsuspensão independente,
duassemi-
articulaçãodeaté W. diferencialparaasrodas.Nolay-outclássico árvorestransmitemotorqueparaasrodas.
deumsistemadetransmissão (motornafrente Parapermitirosmovimentos dedireçãoe da
Juntas de formas secas e traçãotraseira).umaárvoredetransmissão é suspensãodeveículosdetraçãodianteirét,as
(discosde tecido necessária entreacaixadecâmbioe o juntasdassemi-árvoresprecisam sercapazes
emborrachado)
podemser diferencial.Elanormalmente incorpora juntas detransmitiro acionamento,mesmoem
fabricadaspor umcusto universais emcadaextremidade. ânguloselevados. Porestarazão,asjuntas
baixo,nãorequerem
Asárvoresdetransmissão sãocompostas de homocinéticas sãonormalmente aplicadas.
nenhumamanutençãoe
duaspeçastelescópicas, paracompensar as
tambémtêm umaaçãode
amortecimento.Seu
variações dimensionaisqueocorrem,por
ângulode trabalhoé
exemplo, emfunçãodosmovimentos
limitadoem 5°. proporcionados pelasuspensão traseira.
Usualmente, asárvoresdetransmissão sãà
Juntashomocinéticas construídas emtubosdeaço,porém,emalguns
têmumlimiteangular veículosjá sãoutilizadasárvoresde
maior(até45°), transmissão construídas
emplástico,ligaleve
transmitem
o oufibradecarbono, comorecursopara
acionamentoa uma
diminuirpeso.
velocidadeconstante
podemacomodar
variaçõesdecomprimento
de até 24 milímetros.

Juntas esféricas têm


um ângulomáximode
junta de até 45°, masnão
podemacomodar
qualquervariaçãode
comprimento.
56
'\ ~
- '1
-rir\. (\j S~\ iPI r. SA
r.
u
~ ..:>

. CAIAADEMUDANP,S

Emumveículoequipadocomumacaixa de
mudanças de acionamento manual o fluxode
torquedomotoràsrodasé interrompidoatravésda
utilizaçãodeumsistemadeembreagem,normalmente
demonodiscoa seco. Estecomponenteé utilizadopara

Aosefazeruma
mudançade
marcha,o fluxode
torqueentreo motore
a transmissão é
interrompido graças
aodesacoplamento
proporcionado pelo
sistemade
embreagem.
Entretanto,as
engrenagens
individuaiscontinuam
girandoemrotações
diferenciadas,
dificultandoo
Componentesda caixa engrenamento da
de câmbiomanual marchadesejada.
= Alavancademudanças Paraisto,existeo

.
~ Garfode seleçâodas marchas
Árvoreprimária
11 Sistemade embreagem
mecanismo
sincronizador.Sua
finalidadeé realizara
11 Rolamento
acoplare desacoplaro torquedomotorà caixade
frenagemdas
ri Engrenagem motoradaárvore
intermediária engrenagens, visando
mudanças.A seleçãodasmarchasnacaixadecâmbioé
D Conjuntodomecanismo igualarasrotações
feita atravésdoacoplamentodeengrenagens de relativas,entrea
desincronização
diferentesdiâmetros,permitindoa variaçãodetorquee engrenagem a ser
11 Luvadosincronizador
velocidadeparaadequaçãoàscondiçõesde uso.Em ::J Pardeengrenagens engatadae a
outraspalavras,podemosdizerqueo veículopodeser 11 Árvoresecundária respectivaárvorede
conduzidomaisrapidaoulentamentenamesma (saídaparao pinhãol transmissão.
rotaçãodomotor. 11Árvoreintermediária
Caixasdecâmbiomanuaismodernaspermitemo
acionamentolevee suavedaalavancademudanças,
emfunçãodaexistênciade mecanismos de
sincronizaçãoemtodasasmarchas,inclusivea ré.
Atualmente,já existemmodelosesportivoscomcaixas
demudançasmanuaisdeseisvelocidadesà frente.

~ Benefíciosao consumidor:diversas
possibilidades
derelaçõesdetransmissão
permitema utilizaçãodomotoremregimes
segurosderotação,menor'esíndicesde
consumo e menoremissãoderuídos.

57
IliL \1 \L 11: ll\N~ MISSÃl

o torquee a rotaçãoquesãoretiradosdomotorpara Relaçãode reduçãó:é aquelaemquesemultiplicao


movimentaro veículo,nãosãoadequadosparaa tarquedeentradae sediminuea rotação.Estetipo de
transmissãodiretaparaasrodas.Énecessário, relaçãosecaracterizaporpossuirumaengrenagem
dependendo dacargaouvelocidadedoveículo, motoramenore umamovidamaior.
multiplicaro torqueouelevara rotação.
Esteefeito,paraadequara rotaçãoe o torqueàs
condiçõesdemarcha,sãoobtidosporengrenagens
de transmissão.Trata-sedeumconjuntoderodas
o sistema de
dentadas,solidáriasentresi,noqualcadadenteopera
embreagem deve
possibilitararrancadas
comoumaalavanca.Assim,atravésdeengrenagens
suaves,transmitirtorque maioresoumenores,altera-sea alavancae,
quandoem marcha, conseqüentemente,
o torquee a rotação. R = ~g 11..2 : i
interronpero fluxode
forçaentreo motore a
caixademudançasnas
trocasde marchase
paradas,protegero motor Relaçãode desmultiplicação:.é aquelaquese
e a transmissãocontra
caracterizaporpossuirumaengrenagemmataramaior
sobrecargase amortecer
e umamovidamenor.Nestecaso,ocorreumaelevação
as vibraçõesde
transmissão. darotaçãoe reduçãodotorque.

A caixa de mudanças
devepermitira adoçãode
reduçõesvariáveisàs
diferentescondiçõesde
carga,invertero sentido
A engrenagemqueacionaé denominadamotora,e a
de rotação(marcha.à-ré),
outra,movida.Onúmerodedentesdestas
e permitiro pontoneutro.
engrenagens,
bemcomoosrespectivosdiâmetros,
determinaa relação de transmissãoentreelas. R = ~g 11.. 0,5 : 1

A relaçãodetransmissãoé o fatorquedeterminao
torquee a rotaçãodesaídaem umatransmissãopor
engrenagens. Ocálculodessarelaçãoé feito da
seguinteforma:

nade dentesda movida


R=
nadedentesdamatara

58

n
::l
l.] R H
" ~r"\
~ .. \J
'':
r\! V"J -.
I
(''~;;
'"

oóleo em uma
transmissão
automática,alémde
lubrificare arrefecer,
tambémtransmite
u;.jt.. .C-J. . JI
n'l ...n,=!::"~t;:;:<~.. energiamecânica, O
conversordetorque
I,). I é exemplodisto:com
Ib J~" n ,
duasturbinas,uma
=f.I~" .. motriz,acionada pelo
Transmissão motor,e outra,
automática: movida,queconduzo
. TRANSMISSÕE:S
AUIOMdTICAS
LJÁrvoreprimária
~ Conversar
torque
de
fluxodetorqueparaa
transmissão, utilizao
óleocomoomeiode
Nastransmissões automáticas, asrelaçõesde 11 Embreagens de transmissão da
transmissão paraobtenção detorqueou discosmúltiplos
energiamecânica,
11 Árvoresecundária
velocidade,sãoobtidastambématravésde Quando o veículoestá
engrenagens. Estasformamconjuntosde paradoe omotorem
planetáriasquesãounidasemvárias marcha-lenta, ocorre
umdeslizamento
conf~urações eacopladasporembreagens
entreasturbinasdo
hidráulicas
dediscosmúltiplos.A escolhada
conversar, impedindo
relaçãodetransmissão é feitaemfunçãode a transmissão de
váriosfatores,comovelocidade, rotaçãodo energia.Aoser
motor,ouatravésdeumaunidadedecontrole, acelerado, oóleo
que usaumsistemacombinado hidráulico- ganhaenergia

.
eletrônico.
Bene'",o aoGJ"SV'"IIIO"
preocupação
dirigirsema
derealizartrocasdemarchas
hidráulica,sendo
conduzido à turbinada
árvoreprimária,que
transmitiráo torque
proporciona
maiorconcentração domotorista paraacaixade
nofluxodetrânsito. transmissão.
Atransmissão continuamente variável
(CVT)é umtipoespecialdetransmissão
automática. Duaspolias,quepermitem
variaçõesnosseusdiâmetros, são
conectadas porumacorreiade
transmissão múltiplae
realizama relaçãode
transmissão,
variandotorquee
velocidade,O
diâmetrodapoliaé
variado
hidráulicamente,
atravésdeum
movimento relativo CVT:
dassuasmetades, O Motor
deacordocoma 11 Poliasvariáveis
rotaçãodomotore a hidraulicamente
velocidadedoveículo, li1 Árvoredeentrada
11Correia
pormitindoquea relaçãodetransmissão 11 Saídaparaas
tambémvariesemsaltose solavancos. semi-árvores

59
RGÃOSDERODAGEM
U I=(' Biblioteca
CAMPUS
SETEMILANOSATRÁS: Ângelo
DESCOBERTAFUNDAMENTAL
NA MESOPOTÂMIA

P oucasinvençõestiveramo poderdeinfluenciar
os destinosda humanidadedeformatão
profunda.Umadelas,a roda, apesarde serum
elementoessencialnoautomóveldeCarlBenz,
tinhaalgunsmilharesdeanosde idade.Os
registroshistóricosindicamter sidodescobertana
regiãodaMesopotâmia,e até hoje,é considerada Um feixe de molas clássico.protegido por uma polaina de couro.
umaobradegênio,sema qualnãoteríamos
nenhummeiopráticodetransporteterrestre. trazendoumpoucomaisdeconfortoàsviagens.
A partirdasuadescoberta,outrograndepassofoi Comsuautilização,foi ficandoclaroqueasmolas
dado:algumpensadordesconhecido combinou nãoforamprojetadasparaapenasaumentaro
duasrodascomumeixo,abrindoo caminhopara conforto.poisinfluenciavamtambémnasegurança
o primeiroveículodetransporteutilizandorodas. doveículo.Semumelementoelásticoentreasrodas
Essadescobertaseposicionavacomoumgrande e o chassi.todasas irregularidades
eram
desafioparaas mentestalentosasemmecânica. transmitidasdiretamenteaoveículo,provocando
As rodasinteiriçasdemadeiradurarampouco saltose solavancosquereduziamo contatodas
tempo,poisseupesoelevadoe a fragilidadedos rodascomo solo.
eixosyxosforamumafontepermanentede Muitosetemcaminhadonodesenvolvimento das
problemasnaausênciadosrolamentos.Para suspensões e dosórgãos de rodagem,mas,
resolver,osceltascriarama roda raiada, que temosquelembrarde importantescolaborações
tornavaosveículosmaisvelozese menostoscos- dadasnoinício.portantosgênios.Umadelasfoi o
umnovoparadigmaquefoi naturalmentedo pneumático docirurgiãoveterinárioescocêsJohn
interessedequalquertribo BoydDunlop.Dosprimeirospneusdeborracha
guerreira. maciçaaossem-câmara quepodematingir
Istoaconteceuhá uns4000 velocidades acimade250km/h.percorremos um
anos,quandosurgiramos longotrechodeexperiências e surpresas.Nas
primeirosveículospuxados precáriasestradasdaerainicialdamotorização. o
porcavalose a marca piorinimigodospneumáticos eramoscavalos,que
históricade30 km/hde espalhavampregosdeferradurasporonde
velocidade,atingidaporum passavam. Em1894,osirmãosMichelinusaram
carrodeguerra,permaneceu pneumáticos pelaprimeiravez,emumcarroquefoi
como"recordemundialde construídoparaa corridaParis-Rouen daqueleano.
velocidadedeveículo"pelos Mesmofazendoosfundadoresdapoderosadinastia
trêse meiomilênios francesadefabricantesdepneus,pararem22vezes
seguintes,atéquesurgissea paraconsertá-Ios,a invençãojá mostravao seuvalor.
máquinaavapor. A obtençãodepotênciascadavezmaioresnos
Umchassi clássico do Tatrade eixo
Osavançosda metalurgia motoreslevouà necessidade depneuse sistemas
oscilante.
tambémsignificaram desuspensão aindamaiseficientes.Essasáreasde
progressos naáreadeveículos.A fabricaçãode pesquisae desenvolvimento da indústria
eixose suportesdemetaltornou-osmuitomais automobilística.emnomedasegurança,estará
práticose confiáveis.Porém,a fixaçãodiretados levandoaousocomum,emfuturobreve,a utilização
eixosà estruturadoveículoaindanãoera desistemasativosqueusamo gerenciamento
suficiente.Apareciaumoutroproblema.Como, eletrônico,paraassegurara posiçãoexatadasrodas
porexemplo,suportaralgunsmomentosde nosolo.Quantoaospneus,osfabricantesredobram
viagem,emburacose elevaçõese nastoscas seusesforçosparaacompanhar essasexigências.
estradasdaépoca.Eranecessárioumelemento Procuramfazercomqueseusprodutosduremcada
elásticoentreoseixose a estruturadoveículo. vezmais,apresentemmenorresistênciaa rolagem,
Assim,o desenvolvimento deumatecnologiaque absorvamondulações, elevemaindamaiso
permitissefabricarfeixesdemolas,em 1660, conforto.a segurançae o coeficientedetraçãoe
mudoua históriadosequipamentos derodagem. frenagensempistasmolhadas,naneveou nogelo.

61

.
riRGÃOSDERODAGEM
" Órgãosderodagem" sereferema todosos
elementos estruturaisdeumveículo,que
influenciamdiretamente noseu
comportamento naestrada.Sãoossistemasde
suspensão,direção,freios,rodasepneus.
. EIXODIANTEIRO

Nosveículosdetraçãodianteira,asrodassão
responsáveis portransmitirasforçasde
tração,frenageme direçãodoveículo.A
A posição darodaé suspensão McPhersoné atualmente muito
determinadapelos utilizada,emrazãodesuaconstrução
componentes onde compacta, que garanteaposiçãodasrodas,
estáfixadaeque asfunçõesdasuspensão e dosistemade Colunade suspensão
exercem controle direção,apresentando espaçoe peso McPherson:
sobre,seus reduzidos. O Braçotriangular Ibandeja)
movimentos. fI Colunacom mola e
amortecedor
Emumasuspensão I) Suportede roda
McPherson,o
amortecedor está
entreoselementos
quedeterminam a
posiçãodasrodas,
pois,nestetipode
suspensão, podeser
estruturalouestar
integradoaoseu
suporte.

Braçostriangulares
(bandejas)são
elementos
posicionadores das ,
rodas,montados
transversalmente em
relaçãoaoeixo
longitudinaldo
veículo. Colunadesuspensão
A colunadesuspensão commolaseparada
Suspensões utilizando McPherson étãoversátilque O BraçotriangularIbandeja)
tambémpodeserutilizadaem fI Colunadoamortecedor
duplosbraços
I) Mola
triangulares veículosde traçãotraseira. .. Suportedaroda
necessitamdemais Umaversãoalternativadesta
componentes móveis, construçãousao amortecedor
paraposicionar as integradocomo suportedas
rodasepara rodase umamoladesuspensão
incorporar
os
elementoselásticose separada.
deamortecimento da A suspensão utilizandoduplos
suspensão. braçosnasuspensão dianteira
tambémpodeseradotadaem
carrosemqueatraçãosejanas
rodastraseiras.

62
-
I~RGÃOSDERODAGEM
. EIXOTRASEIRO

o conceitousualdeeixotraseiroutilizado combraços articulados oscilantes, que


inicialmentenosautomóveis,foi o do eixo sãomaislevese ocupammenosespaço.
rígidodetraçãotraseira,acionadoporuma A utilizaçãodestetipode suspensão
árvoredetransmissão(cardan).Embora traseira, de braços articulados
atualmenteestaconcepção estejase oscilantes, incorporadosao eixo
tornandorestritaa veículoscomerciaisou traseiro, asseguram maisconfortoe
fora deestrada,aindaexistemmuitos estabilidade,porém,tema desvantagem de
veículosutilizandoestaconstrução, sercomplexanasuaconstrução, envolverum
aplicandomuitasinovaçõesnesteconceito. grandenúmerodecomponentes fixose
Entreelasestáa utilizaçãode suspensões móveis.Aindamaisquandoseutilizaduplo
traseirasindependentes. braçosdearticulação. Suspensão traseira de
braçosarticulados
oscilantes temasrodas
fixadasnapontadasemi-
Suspensão traseirainterdependente
com árvoredetransmissão.
A
braçosarticuladososcilantes posiçãodasrodasvaria
O Diferencial emfunçãodos
fJ Braçoarticulado movimentos doeixo
11 Barrade Panhard traseiro.
DMola
11 Amortecedor Nosveículos mais
modernos, utilizam-se
semi-árvorescom
articulações
homocinéticas que
proporcionam maior
estabilidade
e eliminama
rigidezdoeixotraseiro.

o peso não suspenso


mcmiwdososekmentos
desuspensão nãofixadas
rigidamente à carroçaria
e,portanto,obrigadosa
responder às
irregularidadesda
superfíciedaestrada.
Quantomaioropeso
destescomponentes em
relaçãoaopesototaldo
vefculo,maiorseráa
dificuldadeparacontrolar
seusmovimentos pelas
molaseamortecedores,
Nosveículosdetração
prejudicandoo confortoe
dianteira,a adoçãodeumeixo a estabilidadedovefculo.
traseirocomcorpoauto-
estabilizanteé largamente
utilizadanosprojetosmais
modernos, incorporando um
braçooscilantedearticulação
emcadalado,unidosporuma
barradetorçãotransversal
(corpodoeixo).Suasvantagens
sãoa utilizaçãodemínimos
Suspensão traseira espaçose poucopeso,com
interdependentecom
braçosarticulados
excelenterelaçãoentrea

. oscilantes:
Braçooscilante
D Corpodo eixo traseiro
estabilidade e o conforto.

63
11Suspensãocom mola
e amortecedor
IRGÃOS DERODAGEM
A suspensãotemafunçãodeabsorver asvibrações
. SUSPENSÃO
e choquesdasrodas,proporcionando
confortoaos
ocupantesdoveículoe garantindo
a manutençãodo
contatodasrodascomosolo.

Asmolasdotipofeixedelâminas(semi-elípiticas)
sãopoucousadasnoscarrosdepasseio. Sua
elevadacapacidade decargatornasuautilização
maisviávelnosveículosdetransporte pesado.
Atualmente,quandoutilizadonosveículosde
passeio,estetipodemolasé instalado

-
Suspensãocom molassemi-elípticas(feixe de lâminas)
transversalmenteaoveículo.Ofeixedemolas
longitudinalé apenasconveniente paraumeixo
rígidoeadicionapartesdoseupesoà massasem
longitudinal. amortecimento doveículo.Jáofeixetransversal
o passodeumamola, podeseraplicado fixoaestruturadoveículo,
expressoemgraus, diminuindoo pesonãosuspenso.
correspondeà
distânciaentre
centrosdasespiras,
deacordocomseu
ângulodeinclinação
nahorizontal.

Umamoladeação
progressivase
caracteriza
por
apresentarmaior
resistência
conforme
seaplicamaiorcarga.

Rolagemda
carroçaria{rolling}
é o termousadopara Molasemespiralpodemvariarnopassoe no
definira inclinação
diâmetrodoarame,dando-lhe umaaç~oelástica
lateraldacarroçaria progressiva. Apresentam entreoutrasvantagens,
doveículoquandose
realizacurvas.
pesoreduzido, mínimanecessidadedeespaçoe
facilidadedemanutenção. Existemmolasemespiral
Transferência de comdiversas configuraçõesqueobjetivam diminuir
cargasignificaquea suaaltura,atritoentreasespiraseefeitoprogressivo.
suspensãodeumlado Suspensãocomomola espiral apresentareduzidospesoe
doeixoé comprimida, espaçopara aplicação Molasdotipobarrasdetorçãotambémsão
enquantoqueooutro compactas epesampouco.Portrabalharem
ladoéestendida. submetidasa esforços
detorção,devempossuir
excelente
acabamento superficial
e deproteção
contracorrosão,
visandoinibirpossibilidades
de
rupturas.

Abarraestabilizadoraé utilizadaparareduzira
rolagemdacarroçariaaoserealizarcurvas.
Normalmente é montada
integrada à carroça'ria
, com
suasextremidadesemformadealavancas fixadasa
cadaladodasuspensão.Quando asduasrodasno
eixosemovemparacima,a barraestabilizadora não
temefeito.Porém,
sea suspensão écomprimida
apenasdeumlado,a transferência decargaafaz
atuarcomoumamolatipobarradetorçãoe resistirà
rolagemdacarroça
ria.

64

" "
iiiIiiiii.-"''''' -

IRGÃOS DERODAGEM
. AMORTECEDORES
Osamortecedores Podemos dizerqueos
amortecedores foram
realizamoscontrolesdas
desenvolvidos,
para
açõese reaçõesdas atuarem
molas,atravésda
adequadamente, em
utilizaçãodaspressões
hidráulicasemfluidos conjuntocomas
contidosnumcilindro. molasdasuspensão,
Funcionamento - como auxiliandonasua
vimos.asmolassão forçadereação,não
responsáveis porsuportar opondoresistência à
o pesodoveículo. compressão dasmolas
comprimindo-se ou e atenuandoasforças
distendendo-se conforme dedistensãodessas
molas.Issoresultaem
asirregularidades dosolo.
maisconfortoe
Todamola,quando
segurança detráfego.
comprimida. acumula
energiaproporcional à Atualmentesão
compressão aplicada.Ao
empregados doistipos
reagir.a cargaproduz
váriosmovimentos de deamortecedores:
oshidráulicos
extensãoe compressão
convencionais
quealterama e oshidráulicos
estabilidadedoveículo.
pressurizados.
fazeQdo-o oscilarpara Os amortecedores
cimae parabaixo.Esses hidráulicos
impulsossãoperigosos
porquevariamo contato pressurizados
diminuema
dopneucomo solo,
podendoprovocar possibilidade de
derrapagens e desviosna formação de bolhas,
no fluido, quando
trajetóriadoveículo.Para
este é submetido a
controlaresteefeitodas
intensas atividades
molas,osamortecedores
de compressão e
devemter duplaação, distensão.
permitindoa
compressão dasmolas
semoferecerresistênciae Suspensão
Amortecedorhidráulicode duplaação: Amortecedorhidráulicopressurizado:
atenuarsuadistensão. autoreguladora
O Câmarade compressão O Câmarasde traçãoe compressão
fJ Pistão permite o controle
Essesefeitosdependem da fJ Câmarade tração da altura do
facilidadedepassagem do 11Pistão 11 Pistãode separação
fluidoatravésde 19 Válvulade base 19 Câmarade gás veiculo, em função
orifícios. das condições de
e da base. Nomovimentodecompressão. a haste tráfego a serem
controladosporválvulasexistentes encontradas.Uma
noprópriopistãoe nabasedo é introduzi
danotubodepressão. Comisso.ela
deslocaumaquantidadedefluidoparaotubo unidadede
amortecedor. Essasválvulas
reservatório.atravésdaválvuladabase. gerenciamento
fazemacomunicação dascâmaras controlaos elementos
detraçãoe compressão e são Nomovimentodetração,o fluidodevevoltarao
tubodepressão.passandopelaválvuladabase.O hidropneumáticos,
chamadas de válvulasdopistão
fluidoqueestánapartesuperiordopistãoé respondendo aos
movimentos da
forçadoparaa partede baixo.controladopelas
válvulasdo própriopistão. suspensão,
o Câmara aumentando ou
pneumática diminuindo a pressão
fJ Câmara Suspensão hidropneumática usaumacombinação
noamortecedoraté
hidráulica decomponentes hidráulicosepneumáticosem
11Pistão câmarasdistintas.Umacâmaradepressão queo veículotenha
variável,contendonitrogênio,substituiasmolas.A restabelecido sua
outracâmara.contendoóleo.recebeosmovimentos alturae inclinação
darodae transfereparaascâmarasdegás.atuando ideal detráfego.
tambémcomoamortecedorhidráulico.

65
IIRGÃOSDERODAGEM

. GEOMETRIA
DEDIREÇÃO

A geometriadedireçãoconsistena manutenção datrajetória,estabilidade


em
combinação deângulosobtidosnasrodasque retase curvase a maioráreadecontato
influemdiretamentenadirigibilidadedo possíveldospneuscomo solo,distribuindo
veículo,proporcionando
suavidade detráfego, igualmenteascargasaplicadas.

.-
......
....
...
Convergênciapositiva
é aquelaem que a
parte dianteira das

I, Frentedoveículo
rodas encontra-se
mais próximaem
relaçãoa traseira.
A convergênciaé
utilizadaparamanter J
asrodasdoveículo
paralelasentresi,
visandoevitar
tendências
direcionais.
Nos
veículosdetração 111 r
traseira,asrodas
dianteirastendema
seabrirememtráfego.
\' J
Nosveículos detração
dianteira,asrodas
tendema sefechar
- ....
nasacelerações. O
objetivoda
convergência é atuar
nestesefeitos
mantendo asrodaso
maisparalelas
possível.
-
-- 12 .....
-...-
Convergência dasrodasé representada pelo
paralelismoexistenteentreasrodasde um Inclinação~o pino mestr~
Como raio de
mesmoeixo.Suaprincipalfinalidadeé manteras
ro/agemdireciona/
rodasperfeitamenteparalelasentresi, quandoo
negativo,osesforços
dealavancadaroda
contraosistemade
veículoseencontraemmarcha.Dependendo
características
construtivasdoveículo,a
das I ,
direçãoocorremde convergência podeserpositiva,quandoasrodas
formainversa, apresentammaioraberturana parte I I
forçandoa rodaparao posterior,ounegativa,quandoasrodas
sentidocontrárioà apresentammenoraberturana suaparte
derrapagem, posterior.
mantendo o veículo
emlinhareta.
A inclinaçãodopino-mestrenosentido
transversaldoveículoemrelaçãoa linhade
\ \I i j
centroverticalda roda,determinao raio de
ro/agem direciona/. Oraioderolagempositivo
é aqueleemquea projeçãodocentrodo pino-
mestredadireçãoatéo soloencontra-se do
centrodopneupara"dentro"doveículo.Oraiode
rolagemnegativoé aqueleemquea projeçãodo
centrodopino-mestredadireçãoatéo solo
encontra-sedocentrodo pneupara"fora"do I
Observeque,quantomaiorfor o raio de rolagemdirecional
veículo.
positivo,teremosmaior esforçode alavancada rodacontra o
sistemade direção.Comisso,os efeitosdas forçascriadas
por impactosnos pneussãomultiplicadospelaalavancado
raio de rolageme transmitidosao sistemade direção.
66
IRGÃOS DEROD'A~EM
Camber oucambagem corresponde à suspensão e dadireção.A cambagem será
inclinaçãolateraldasrodasemrelaçãoa uma positivaquandoa partesuperiordaroda
linharetaverticalcomo solo.A suaprincipal estiverinclinadaparao ladodeforadoveículo.
finalidadeé compensar a flexibilidadeda e negativaquandoa partesuperiordaroda
suspensão, mantendo asrodasemmelhor estiverinclinadaparao ladodedentrodo
posiçãoderolamento, evitandodesgaste veículo.
anormaldospneus,doscomponentes da
Esquerda:
Camberpositivo (a

-tt-
roda inclina para
foraI.

-++- Direita:
A roda inclina para
dentro. formandoo
A rodadevemanter
seucursomesmosob
influênciadaforça
ângulode camberde centrífuga,quetende
valor negativo. a desviá-Iaparao lado
externodacurva.
Esteesforçoé

\ chamado
lateral.
deforça

Adicionalàsforçasde
traçãoe defrenagem ,
. umpneurecebe
tambéminfluências
dasforçaslaterais.Se
estesdoisgruposde
forçassãosomados,
obtemosumdiagrama
conhecido como
"círculoKamm".Se
a forçaresultantede
todasasforças
Frentedo veículo Cáster corresponde a permanece dentroda
~ áreadecontatodo
inclinaçãolongitudinaldo
pinomestredadireção.Em pneucomosolo,o
umabicicletaounum atritodopneuserá
carrinhodesupermercado,
t suficienteparamanter
a aderênciana
podemos visualizare estradaeo veículo
perceberfacilmenteo permanecerá estável.
ângulodecástere seu Searesultanteou
efeito.Observeque, ~ umadasforçasse
quandoumautomóvel está estenderparaforado
/ sendoconduzido emlinha
~
círculo,iráocorrero
reta,o ângulodecáster deslizedopneue o
Forçaslaterais
veículoficaráinstável.
assegura estabilidade
Cáster
direcionale.aodescrever
... umacurva,facilitao
o ângulode cáster retornodovolanteà linha
asseguraestabilidade
direcional quandoo
reta,realizandoumefeito
veículoestá sendo deautocentralização.
conduzidoem linha As forças laterais que atuam na transferência da tração. as
reta e o retornoda solicitadas pelo sistema de direção ou pela própria força
posiçãodo volante ao centrífuga gerada pela rotação das rodas. podem provocar
se descreveruma desgastes irregulares nos pneus. O alinhamento das rodas.
curva. conforme as especificações dos fabricantes. assegura o perfeito
contato dos pneus com o solo. bem como a distribuição da carga
uniformemente pela banda de rodagem do pneu.

67
IRGÃOS DERODAGEM
.
Caixadedireçãocompinhãoe cremalheira:
O Pinhão
fJ Cremalheira

. SISTEMADEDIREÇÃO

o sistema de Estesistemaé responsável porvariar,deacordocomos


direçãohidráulica comandos domotorista,a direçãodoveículo.Ovolantede
progressiva direçãoé o elementoquerecebeoscomandos rotativos
proporciona maior direcionaisdomotoristae o transmite,atravésdeumaárvorede
segurança na transmissão,à caixadedireção.Ascaixasdedireçãodotipo
condução, em pinhãoe cremalheira transformam
o movimento rotativodo
qualquervelocidade. volante,queé recebidoporumpinhão,emlinear,na .111111
Nossistemas cremalheira.
Estesistemaé muitoutilizadoporserpreciso,
hidráulicos suavee apresentar reduzidanecessidade
demanutenção.
convencionais,quanto Caixasdedireçãocomesferascirculantes utilizamumacorrente
maiora rotaçãodo deesferasparatransmitiro movimento dovolantededireção.
motor,maislevese Essetipodecaixadedireção,é muitoutilizadoporveículosde
apresenta o volante transportedecarga,porsercapazdeoperarforçasmaiorese
dedireção,eliminando tambémé menossensívela choques.
a sensibilidadedo
sistema.Nossistemas Osistemadedireçãoservo- assistidahidraulicamente temo
progressivos,a objetivodereduziro esforçodomotorista,utilizandocomoforça
medidaqueoatrito complementar a pressãohidráulicageradaporumabombaqueé
dospneuscomosolo
diminuem, um
acionadapelomotordoveículo.Ossistemasmaisatuaisde
direçãohidráulicasãochamados deprogressivosporque
,
conjuntodeválvulas proporcionam o auxíliohidráulicoemfunçãodoatritodopneu
permitemmenor coma estrada,otimizando a sensibilidade
dovolante. Caixadedireçãocomesferascirculantes
O Roscasemfim
circulaçãodoóleo,
fJ Portaesferas
diminuindo o auxílio ~ Benefícioaoconsumidor: umsistemadedireção 11Cremalheira
hidráulicoe hidráulicaprogressivoagregaaindamaisconfortoe 11Setordedireção
permitindomaior segurança aomotorista,já quemesmoemaltas
sensibilidadeao
velocidadesgarantea sensibilidade aovolante.
sistema.

Direçãohidráulica
O Bomba
fJ Caixadedireção
11Circuitosdealtae
baixapressão

68
RGÃOSDERODAGEM

. SISTEMADEFREIOS o servo-freio reduzo


esforçonopedal,
"""
~
" '
Ossistemas defreiostema necessárioparaacionaros
freios.Eleobtémsuaforça
finalidade
dediminuira :
velocidadedoveículo,
transformandoaenergia
cinéticadasrodasemcalor.
Seusprincipaiscomponentes
r/0 .
.

..
dovácuoparcial(depressão
nocoletordeadmissão).
geradopelomotor.

Umveículo.aoentrarem
são:pedal cilindro-mestre,
servo-freio,cilindrose
i ~ desaceleração,
apresentar
tendea
deslocamentos
pinçasdefreio, regulador demassas,concentrando o
depressãoe,naturalmente, o
fluidodefreio,queéutilizado r
\ 'UlIfnr~
m~ : ~:~~:
r.m._m.muu--: esforçodefrenagem nas
rodasdianteirase aliviando
l.um--mmm---:!...m --.1 esseesforçonasrodas
parapreencher ocircuitoe
traseiras.Esseefeitotorna.
transmitir
asforçasde seaindamaissensível,
frenagem.
variando-se a carga
transportada doveículo,
podendoresultarem
Sistemade freio de automóvel,mostrandoo cilindro mestre(11e o servode freio 121
travamentos indesejáveis
nasrodastraseiras. Para
o freioa discoé umaunidadede alto evitá-Io.desenvolveu-se
desempenho queoperacomsegurança, porestar umaválvulareguladora
expostodiretamenteaofluxodoar atmosférico, defrenagem. queatuanas
facili~ndoa trocatérmicae tambéma drenagem rodasdo eixotraseiro, em
funçãodacarga
da água,mesmonosdiasdechuvasmais
transportada. Essas
torrenciais.A pinçadefreioa discopossuium
válvulaspossuemum
êmboloquerecebeo esforçodefrenagem mecanismo dealavanca
aplicadonopedaldofreioecomprime que,conformeseaplica
fortementesuapastilhacontra cargasaoeixotraseiro.
o disco.Nosveículoscom proporciona
maiorou
motoresde potênciaelevada menorpressãodetrabalho
oudecaracterísticas paraasrodastraseiras.
esportivas,a temperaturados
discosdefreiopodechegar o fluido de freio precisa
até a 5000 Celsius.Para atenderasseveras

otimizarseuarrefecimento exigências detrabalhodos


sistemasdefreios.Comoo
nestascondições.osdiscos fluidoé o elementode
defreiodianteirospossuem transmissão
deenergia
aletasquepermitema mecânica.devetransmitir
circulaçãodoar entresuas instantâneamentea
faces.Algunsmodelospodem pressão,e seraltamente
aindautilizarumdesignde incompressível.
Ofluidode
rodasquefavoreceainda freiotambémnãodeve
maisofluxode arparaos entraremcombustão ou
elementosdeatritodo ebulição,quando
submetidoa altas
sistemadefreios.
temperaturas.Comoo
.. Discodefreio fluidodefreioé
~ Benefícios
ao
61Aletasde higroscópico
(absorvea
consumidor:
freiosde
ventilação umidaderelativadoar).
discosãomaisseguros 11Pinçadefreio devesersubstituído
emoperação e também 11Sapatas(pastilhas) regularmente.já quea
apresentam
facilidadede defreio
águareduzseupontode
manutenção. ebuliçãoe provoca
corrosãonoscomponentes.

69
IIRGÃOSDERODAGEM
o freioatamboré umaunidadedeexpansão
-êomposta deduassapatasdefreio,quesão
pressionadas contraa parteinternadotambor
porumêmbolo,emumoumaiscilindrosde
" frenagem daroda.Nestesistema,oselementos
deatritoestãoposicionados internamenteao
tamborportanto.nãoestãoexpostos a
Umsistemadefreios ventilação proporcionada
pelofluxodoar,como
apresentando baixa ocorrenofreioadisco.Nestacondição. seo
eficiênciapodeter tamborficarextremamente aquecido duranteo
...
comocausaoseu uso,haveráatendência deocorrerumfenômeno
fluidocontaminado chamado fading,queocorreemfunçãoda
porumidade, elevadatemperatura e provoca a perdadoatrito. B Tamborde freio
formaçãodevapores, diminuindo sensivelmentea eficiênciados fJ Sapatasde freio
emfunçãodas freios.Emfunçãodestascaracterísticas de 11 Guarnição(lona de freiol
temperaturas 11 Cilindro de freio da roda
trabalho,osfreiosatamborsãomaisutilizados
elevadasdosistema.
nasrodastraseiras.
A causadesteefeito
podesero
envelhecimentodo
fluidoque,porter
absorvido grande
quantidade deágua,
temseupontode
ebulição
extremamente baixo,
o quepermitea
formaçãodevapores
nocircuitohidráulico.

70

-
,.

IRGÃOS DERODAGEM
U R' Biblioteca
Porrazõesdesegurança, o sistemadefreioshidráulico,em nasrodas,evitandoo deslizamento e derrapagens aose CAMPUS .
umautomóvel, é divididoemdoiscircuitos separados. A realizarumafrenagemdeemergência, mesmoemsituações
disposiçãomaisfreqüenteé a de "duplo circuito em nasquaisocorradiferençasnocoeficientedeatritonas
':'-,anto Ângelo
diagonar, naqualcadaparderodas,diagonalmente rodas.Umaunidadedegerenciamento eletrônicomonitora,
opostas,formaumcircuitohidráulicodefreios.Casoum atravésdesensores, a rotaçãodasrodas.Sequalqueruma
doscircuitosfalhe,o outroassegura a eficiênciadosfreios delasdiminuisuavelocidade repentinamente, significaque
doveículo,com50%deeficiência.Qualquer tendênciado estáprestesa travar.Diantedisto,a unidadede
carrodepuxarparaumladoé compensada peloraio gerenciamento comandaumaválvulasolenóideparareduzir
negativoderolagem. a pressãodafrenagemnaquelaroda,atéqueestasaiada
Umsistemadefreiocomcontroleeletrônicoanti-bloqueio situaçãodebloqueio.Passada estafase,elevaa pressão
(ABSAnti-/ock BrakeSistem= sistemade freios novamente, atéo limitedetravamento. Istoé feitoem
com antib/oqueio)previnea ocorrência detravamento questõesdemilesegundos, sucessivamente, tantasvezes

-,.- quantasforemnecessárias. Comparado comosfreios


I convencionais, estepodereduzira distânciadeparadana
maioriadostiposdesuperfíciedopiso,mantendo o veículo
l"
estávele dirigível,mesmoemcondições extremasde
'................ utilização.

~ Benefíciosaoconsumidor:o sistemaABSrepresenta
umganhosignificativoemsegurança, principalmente
duranteo acionamento dosfreiosem.situaçõesdepânico.
Previnetambéma ocorrência dedefo1mações nospneus,
Circuito de freio de duplocircuito em diagonal. devidoa deslizamentos,assegurando a máxima
eficiênciadosfreiosemquasetodasascondições.

D Sensor
develocidade
daroda
... Unidade de gerenciamento eletrônico
11 Circuitohidráulicodos freios

...

71
11RGÃOSDERODAGEM

1 Fabricante
1a Tipo/modelodo pneu
2.3 Tamanho.capacidadede carga
Tamanho (exemplo e categoria de velocidade
ilustrado185/65R14) Semcamarade ar
- 185mm de largura Paísde fabricação
- relaçãoentrea largura Capacidademáximade carga
e a altura dopneu = e pressãodo pneu a frio (de
acordocom os padrõesdos
"
65%
EUA)
(altura do pneué 65%
B Estruturados flancos
da sua largura). 9. 13 Certificadode teste de acordo
R=pneu radial com diretrizes dos EUA
- Diâmetrodo aro
10-12 Categoriaspara resistênciaà
14polegadas abrasão.capacidadede
(1polegada=25,4mm) frenageme resistênciaao
calor
Códigode 14 Número teste Dor
capacidade de carga
("86" significa 530 kg)

Símbolo de limite de
velocidade
"Q" até 160km/h
"S" 180km/h
'T 190km/h . RODASE PNEUS
"H" 210 km/h
"V" 240 km/h Asrodassãoórgãosdeformacircular, modernos utilizampneusradiaisquesão
acimade240km/h construídoscomdoisnúcleos (talões)em
'T destinados a giraremvoltadeumeixo.Os
"W" 270 km/h componentes principaissãoo pneue o aro.Os formadeanel.unidosporumacarcaça
pneussãoguarnições deborracha, infladospor radial, quesesitualateralmente.Osflancose
Pneus sem câmara de
ar.querevestem o arodaroda.Oarcontidono outrascamadas desuporteenvolvemacarcaça
ar sãomaisleves, e dãoa elaa rigideznecessária.
pneuauxiliaparaqueexistabomcontatocomo
trabalhamcom A bandaderodagem dopneuéa partequç
solo,macieze estabilidade derodagem. Oaro
temperaturasinferiores entraemcontatocomo solo.Odesenhoou
e sãomaisfáceisde é o responsável pormantero pneufirmernente
fixadoà roda.Ospneussãomarcados com texturadabandaé quepossibilitaatração,
montar.
várioscódigos.deacordocompadrões segurança e confortoaorodar.Sãomoldadas
americanos oueuropeus. Essescódigos numasériedebarrase sulcosqueformamas
Ostrêsúltimosdígitos
no número de teste forneceminformações sobreatextura, arestasdetraçãoqueseagarramfirmemente à
da norma DOT indicam tamanho,capacidade decarga,datade superfíciedaestrada,drenamáguae outros
a data da fabricação:
materiais.
produção. velocidade máximadeutilizaçãoe
"105" significa:Semana fabricante.Atualmente osautomóveis
10,1995.
Camadas dos
Construção: pneusradiais
Otalãodopneué feito O Talões
em arame de aço, a fJ Carcaçaradial
carcaça deraiome 11Cintasestabilizadoras
algodãooufibra 11Flanco
sintética(nylon)ea 11Bandaderodagem
cinta, emgeral,em
cordonéisdeaço.

72 Pneu radial

- ~ I
IRGÃOS DERODAGEM

....
.
.J
Existempneusnosquaisa
configuraçãodabandade
rodagem determinaoseu
,.
W:" tC
.(
sentidodegiro.Esses
pneussãochamados de
d;rec;ona;s.
~
'"'
Traçãoéa capacidadede
Umpneu de alta velocidade, ~
~..,(
.... transmitirforças
longitudinaisparaempurrar
categoria ''Z'', comuma textura
de bandadirecional. As largas
\ o veículoparafrente.
...

kr(
ranhuraslongitudinais
dispersamrapidamentea água Aquaplanagemrefere-se
da superfície.a área mais larga, aoefeitodedeslizamento
blocosda banda,assegura dopneusobumalâminade
maior estabilidade. água.Estefatoé
extremamente perigoso.
Ospneusradiaissãoassimchamados porque pois,nestacondição,
oscordonéis queformamaslonasdacarcaça o Aro da roda ocorreacompletaperdade
estãodispostosnosentidodoraiodopneu. 61 Cubode fixação da roda dirigibilidadedoveículo.
Istosignificaqueencontram-se emângulosde 11 Flangeda roda devidoaausênciade
90°nadireçãodetrabalho,perpendiculares ao 11 Ombros contatodopneucomo
seucej1tro.Essaconstrução permiteà carcaça 11 "Hump" de fixação do solo.
talão do pneu no aro
flexionarcompoucafricçãoentreoscordonéis. (pequenoressalto) Rodasde I;gasleves
Emcimadacarcaçaradial.e abaixodabanda li) Vãodo aro
feitasdealumíniosão30%
derodagem, existemcintasqueasseguram a maislevesqueasrodasde
estabilidadelateraldopneu,já queevitama açoprensado.
deformação dabandaderodagem. Oresultado ligamo pneuaoveículo.Suafunçãoé mantero
dacombinação dacarcaçaradialcomessas pneufirmemente fixadoà roda.evitandoo o aro da rodaédividido.
cintas,é umpneucomflancosflexíveise uma deslizamento (detalonamento),transmitiros deforaparadentr,oem
fortee estávelbandaderodagem, garantindo, esforçosdetraçãoefrenageme receberdos váriaszonas:borda,
emquaisquer condições,
elevadaáreade pneusosesforçosdeatritoe irregularidades do ombro,humpe vão.A
contatodopneucomo solo. solo,transmitindo-os à suspensão. . distânciadeumabordaa
Osarosderodasãoelementos rígidosque Geralmente produzidos emaçoprensado mas, outraéa largura do aro.
emmuitoscasos.oferecidos comrodasde A rodaé descritada
Benefíciosao ligas dealumínio oumagnésio,que.por seguinteforma:6Jx 14H2:
consumidor:os seremmaisleves,reduzem o pesonão 6= larguradoaroem
polegadas;
pneusradiais suspenso. proporcionando aindamais J = formadaborda;
asseguram elevada estabilidade e conforto.Rodasdeligasleves 14= diâmetrodoaroem
segurança detráfego sãocomumente produzidasem moldesde polegadas;
porqueapresentam. fundição.masasdequalidadeelevadasão H2= doisressaltas.Um
nasmaisdiversas forjadas.Asrodasdevemserresistentes, encaixeparacadatalão.
condições detráfego, leves,facilitaro fluxodear paraosfreios,
totalestabilidadeno absolutamente balanceadas etambémdevem Os"humps"sãoressaltas
contatodopneucom apresentar designagradável. ounervuras próximasaos
" o soloeelevada ombrosdosarosdas
rodas,quetema funçãode
capacidade na
reterfirmementeo pneuno
drenagem daágua. ~ Benefíciosao consumidor: aro, impedindoquehajao
confortoe silêncio. rodasdeligasdealumíniosãomaisleves detalonamento dopneuem
Sulcoscruzadosmelhorama
proporcionando aindamaissegurança
e curvasacentuadas,
aderênciado pneu e
conforto.peloreduzidopesonãosuspenso. realizadasemvelocidades
ranhuraslargasdispersam
elevadas.
facilmente a água.

73
IRGÃOS DERODAGEM

o limitede
aderênciaé oponto
noqualseperdeo
atritodopneucomo
solo.
Umcarro comdesviode direçãopara fora.
Seocarrotemdesvio ..
da direçãopara fora
(sobesterçante)as
rodasdianteiras,
apesardeestarem
viradasemumângulo
considerável,
nãosão
capazes deseguira
linhadacurva:
deslizamparaforaeo
carroperde
velocidade.

o carrocom
comportamento
neutronãotem
desvio,nemparafora,
nemparadentro,
quandorealizaa
curva,seguindoa
linhaescolhida
pelo
motorista. Umcarro comdesvio de direção paradentro. ,
Umaaceleração . COMPORTAMENTO
NAESTRADA
repentinaemuma
curvapodeprovocar o comportamento docarronaestradaé ~ Benefícios ao consumidor: desvio
umareaçãode determinadopelainteraçãodeseuchassi, sobesterçanteé umfatorquecontribuiparaa
inversãode carga e suspensão,direçãoe freiosesuacapacidade segurançaativa.Omotoristacompreende
umdesvioáedireção dereaçãoa situaçõesdeémergência. que antesqueestáatingindoo limitedeaderência
parafora. e podereagirdeantecipadamente.
estãopertodose~limite deaderência.
Umveículoqueapresenta umconjuntoque
atueabaixodolimitedeaderência,evita
acidentes,
contribuindoparaa segurançaativa direçãoencontrada emcarroscomtraçãonas
doveículo. rodastraseiras.Nestacaracterística,
asrodas
traseirasperdemsuaaderência e derrapam
Umveículoquetemdesviosobesterçante, paraforadacurva,tendendo a descreverum
emtermossimplificados,
tendea continuar "cavalodepau."Se,numainversãode carga,
movimentando-separaafrentequandoestá ummovimento violentoouumaaceleração
fazendoumacurva.Asrodasdianteiras repentinaocorrerenquantofoi tomadaa curva,
derrapamparaforadacurva.Paracorrigir,a o carrotendeagirarparadentro.Pararetomar-
direçãodevesergiradamaisdoqueo seo seutrajetonormal,deve-segirar
normalmentenecessárioparasetomara curva. rapidamente,mascomcautela,ovolantede
direçãoparao ladooposto.Isto,naturalmente,
Anteriormente,
odesviodadireçãopara é maiscomplicado parao motoristamenos
dentro(sobresterçante)eraumareaçãode hábilemdirigiresportivamente.

74
IEGURANÇA EMEIOAMBIENTE

OSBONECOS
QUELEVAMNACABEÇA!
MAS ELES(OUELAS)FAZEMISTO
COMPRAZER,
COMOSEFOSSE
UM
FAVOR
PARANÓSHUMANOS!

A ntesqueo automóvel
unspouCO's,
tivessepercorrido
suspirantese ofegantes,
maisdoque
quilômetros,

existiamameaças a suareputação.Atéquepontoera
seguroviajaremtal condução? Osbritânicos,
certamente
compoucaconfiança nosseusprimeirosveículose
motoristas,
exigiamqueoscarrosnãoultrapassassem a
velocidadede4 milhashoráriasefossemprecedidos por
umhomema pé,uns18metrosà frentedoveículo,
acenando umabandeira vermelha.paraavisaraosoutros
usuáriosdaestradaqueuma"carroçasemcavalos"
estavaseaproximando. À noite.estemesmoveículo
deveriaserprecedidoporumhomemcomumalanterna
vermelhanamão!
Osprimeirosacidentes,
comferimentose atéfatalidades, Testesde colisão são agora um assuntode família para os bonecosenvolvidosneles.
infelizmente
aconteceramcedodemais.Asestradaseram
ruins,osrecursos
técnicosrudimentares
emtodasasáreas
doveícylo,e muitosdosmotoristasiniciaisforammais possuem atédispositivospré-tensionadores.
notadospelosel.(entusiasmo doquepelahabilidade de Bolsasinfláveislair-bagslestãosendointroduzidas
mesmo
dirigir.Vistosobesteaspecto,a necessidade de emveículoscompactos. Assim,qualquerquesejao carrono
"segurança ativa"já sefaziapresentedesdeo começo. qualestejamviajando,osocupantes envolvidosemuma
Anoapósano,houveacréscimo depotêncianosmotores, colisãofrontal,emvelocidades deaté50km/h,têm
melhoriasdedesempenho noautomóvele a quantidade excelentes chancesdenãoapenassobreviver, masdenão
deveículosnasestradascresceu,semqueosfabricantes sofrerferimentos, graçasaoprojetocuidadoso deabsorção
enfrentassem asquestõesfundamentais desegurança deenergiadascarroça riase aoprecisofuncionamento dos
ativae passiva.AssimfoiatédepoisdaSegunda Guerra cintosdesegurança e air-bags.Freiosjá incorporamum
Mundial.quandocomeçou a pesquisasistemáticanestas sistemacontratravamento e o controledetraçãoajudaa
áreas.Osprimeirostestesdecolisão(crash-test). mantero carroestávelemsuperfícies depoucaaderência. O
revelaramsituações deconflitoentreopiniõesa favorda equipamento derodagem, assentos e projetodointeriorsão,
robusteze quantoa necessidade dedeformação da melhorados, paramaiorconfortoe diminuição dafadigaem
carroçaria.Empoucotempoiniciou-seo estabelecimento proldasegurança. Suspensão independente, direção
deespecificações e rotinasquedominaram oslaboratórios hidráulicaprogressiva,
pneusdealtodesempenho, vidrode
detestese aspistasdeprovas.Osprimeiroscarroscom segurança laminadonasjanelas,tanquesdecombustível de
umazonadefinidadedeformação começaram a aparecer, plástico,e muitosoutrosdetalhessecombinam parafazer
e tambémosprimeirossistemasdesegurança paraos doautomóvelummeiodetransportecadavezmaisseguro.
ocupantes: os cintos desegurançaabdominais.hoje Bonecosirãocontinuararriscando assuas"vidas
umitemtãocomumnosautomóveis e aindaresponsável virtuais" nointeressedenossasegurança.
Progressos
.. porimportantes
conquistas.
Bastaanalisarmoso ocorrido técnicoscontribuem paraquesuasreaçõesmaise maisse
nacapitaldoEstadodeSãoPaulo.Duranteostrês assemelhem àsdocorpohumano.
primeiros
meses
de1995, anoemquepassou
aser Entretanto.seo carrodepassageiros
devemantero seu
obrigatórioo usodocintodesegurança nacidade,o lugarnofuturocomoumveículoseguroe comoa forma
HospitaldasClínicasdeSãoPaulo,registrouuma maisimportantedetransportepessoal.osresponsáveis
por
diminuiçãode60%noatendimento a ferimentosnos seudesenvolvimento tambémdevemprojetá-Iopara
olhos,causados poracidentesdetrânsito.Naquele atenderasnecessidades domeioambiente.Hoje,na
período,o índicedeutilizaçãodoscintoserade80%. Europa,
85%doautomóvelpodeserrecic1ado - umíndice
Queprogressos osengenheiros desegurança conseguiram aindanãoigualadoporqualqueroutroprodutodeconsumo.
emsuaspesquisas durantetodosessesanos? Mas,istoaindanãoé suficiente:o consumo
decombustível
Paracomeçar, o estáticocintodesegurança abdominal devecontinuarsendoreduzido- carrosqueconsomem
evoluiuparaumcintodesegurança decarretelautomático apenas5 litrosdecombustível,
por100quilômetros,
ainda
(retrátil!detrêspontos,ajustávelparapassageiros com sãoummodestopassopertodoqueestáseevidenciando
estaturasdiferenciadas. fechofixadoaobanco.alguns, comoumcaminholongoedifícil.

75
IEGURANÇA EMEIOAMBIENTE

Estabilidade
de frenagem
representa
capacidade doveículo
permanecer na
trajetóriaescolhida
pelomotoristaquando
osfreíossão
Testesde manobrasde emergênciaentre conesna pista de provas.
acionados (tantoem
retas quantoem
curvas).
. SEGURANÇA
ATIVAE PASSIVA
A direçãodevenão
apenascomunicar Evitara ocorrênciadeacidentesé resultadoda Porém,nemsempreé possívelevitaro
comprecisãoos harmonia entreo motoristae o carro.A acidente.Sendoassim,é importante quesuas
comandos do segurançaativacorresponde aoconjuntode conseqüências sejammínimas.Éaíqueentram
motoristaparaas soluções tecnológicasincorporadas aoveículo em cena os itens da segurança passiva, que
rodasdianteiras,
mas, que,operadas pelomotorista,têmafunçãode corresponde àssoluçõesadotadas nov:ículo
também, proporcionar evitara ocorrênciadeacidentes. visandominimizarasconseqüências deum
aomotoristaa
Estabilidadedefrenagem, controledaforça acidente.Carroçaria comdeformação
sensibilidadequanto
defrenagem, direçãoprecisacomsuficiente progressiva,painéisdeinstrumentos sem
àscondições da
estrada,aderência sensibilidadeparao motorista,tomadas cantospenetrantes, air-bags,cintosde
dospneusetc. precisasemcurvase estabilidade quandose segurança etc.,estãoentreosimportantes
realizammanobras paraescapardesituações recursosdasegurança passiva.
emergenciais, caracterizamo quechamamos
desegurança ativa.

~ Benefíciosao consumidor:umaltonível
desegurançaativa,juntocomumacondução
cautelosa
domotorista, sãoasprecauçõesde
segurança
maiseficientesparaevitaracidentes.

76

lIIiti -
EGURANÇAE MEIOAMBIENTE

Bolsasinfláveis (air-bagslprotegemo motorista e passageiroscontra ferimentos na cabeçae peito. Paraisso,é fundamental


a utilizaçãodos cintos de segurança.
. BOLSASINFLÁVEIS
(AIR-BAGS)
.
Oairbagcomorecursoparaprevenir
ferimentosà cabeçae peito(tórax).em
conjuntocomo cintodesegurança, estáentre
osmaiseficientesdispositivos desegurança
passivanocarrodepassageiros moderno. Em
váriaspartesdomundo,o airbagestáse
tornandoumequipamento indispensável para
motoristae passageiro. Istotemlevadoao
surgimento dosprimeirosmodelosdecarros
equipados combolsasinfláveisde
posicionamento lateral(side-bags).Quando
ocorrerumimpactodeterminada severidade,
umsensorde colisão disparaogeradorde
gás.Esteé umdispositivopirotécnico, com
umacargapropelente ativadaeletronicamente,
queinflao balãocomgásdenitrogênio,em
menosde50milésimos desegundo. Bolsas
infláveislateraisadicionam eficiênciaàs
o sistema de bolsas infláveis tem sido cadavezmais medidastomadasnoprojetodecarroçarias de
aperfeiçoado.NoAudi AB, por exemplo,podemos carrosmodernos, paraprotegerosocupantes
identificar a existênciade air-bagslaterais. contracolisõeslaterais.Estasincluemreforços
naporta,rigidezmaisfavoráveldacarroçaria e
sistemasdeabsorção deimpactos, usando
materiaissintéticosintegrados àsportas.

~ Benefícios ao consumidor: air bags


operandoemconjuntocomcintosde
segurança,oferecemaosocupantes
docarro,
asmelhorespossibilidades
demínimos
ferimentose desobrevivência
numacolisão.

77

I
IEGURANÇA EMEIOAMBIENTE

~
==-

Umabolsa inflável de tamanhointegral para o motorista podeter um volumede 80 litros, nos EUA.Ela emergequando
inflada, rompendouma linha de sutura posicionadana parte central do volante. Os"Eurobags"têm metadeda capacidade
volumétricados air bagsamericanos,em funçãoda exigência,na Europa,de utilização dos cintos de segurança.

Cobertura
Gerador
tubulardegás

Bolsainrlável

A bolsa inflável do passageiroda frente pode ter um volumede até 150 litros. Elaemergeda área do painel. apósrompersua linha de sutura.

78

-.
":;""'~

".
joo-
... EGURANÇAE MEIOAMBIENTE
U R I Biblioteca
CAMPUS
Santo Ângelo
. CINTODESEGURANÇA
COMTRAVAS
E
a PRÉ-TENSIONADORES Pararestringiro
movimento paraa
Atravésda utilizaçãodos cintosde segurança,o riscode frentedosocupantes,
ferimentosaosocupantesde umveículo,numacolisão,foi oscintosde
sensívelmentereduzido,Ocinto de segurançaretrátil facilita sua segurança devem
estaromaisesticado
ajustagemem ocupantesdetamanhosdiferentes,permitindoa
livremovimentaçãoe proporcionando
o travamentoemcasosde
possível.
Cintosfrouxosno
acidentes.Porém,esterecursoé passívelda ocorrênciado
carreteloudevidoas
" efeitobobina"
, queocorrepelaaceleração
docorpocontrao
roupasdousuário,
cinto,o quelevaa extraçãoindesejávelde maisfita do cintodo
permitemmovimento,
seucarretel.Esseefeito geraum perigosopercursodo usuáriono
parafrente
interiordo veículo. Paraminimizá-Ios,foramdesenvolvidosos desnecessário
sistemasdecintosde segurançautilizandocarretelautomático, antesqueocinto
Cinto de segurança equipadoscommordentes(travas)queatuamacimadocarretel, possasurtirefeito.
com dispositivo diminuindoaté 70% a extraçãodoscintosdosseuscarretéis.
O "efeitobobina"
pré-tensionador Atualmente,alémdesterecurso,algunsveículosutilizam
O Sensorde impacto
ocorrequandoocinto
dispositivospré-tensionadoresnoscintosde segurança,que é submetido
11 Caboelétrico realizamo ajusteautomáticodo corpodosusuáriosem situações
I) Cinto de segurança repentinamentea
de emergência,eliminandointeiramenteo percursomorto extrematensão.
li Cabode arameou
percorridopeloocupanteaté ser freadopelocinto de segurança. Apesardocarretel
tensionadordo cinto
Estedispositivoé acionadopor umdisparoda suacarga automáticotersido
de segurança
pirotécnica,queprovocaa expansãode gasese, atravésde um travado,asvárias
mecanismo,tensionaos cintos,eliminandoo deslocamento voltasdocintono
indesejáveldosocupantesno interiordoveículo. carretelpermitem
queo ocupante se
. movimente paraa
frenteantesdeser
restringido.
Direita: um típico
mecanismoautomático Oscintos de
de carretel paracinto segurança retrátil
de segurançade três inercial,com
pontos.O dispositivo mordentes oucom
de inérciacom esfera dispositivos
reage a movimentos pré-tensionadores,
súbitos de possuemdois
desaceleração. dispositivos detravas
Extrema direita: mecânicos, atuando
equipamentopara independente no
teste da resistênciada carretel.Um
mola do carretel de dispositivodeinércia
recolhimentodo cinto comesferadetecta
repentina
desaceleração e trava
.. p-.. ut: I ~s JU 1... 1St;'t1h.,u
cintos de segurançae air-bags,
o cintodesegurança,
antesqueocorpodo
11
.. são soluçõesda segurança ocupantedoassento
.. passivade elevadaeficiência
comecea semover.
na proteçãodos ocupantesem Adicionalmente, uma
casode acidentes. molae umsistemade
pesotravamo
carretelquandoo
cintoépuxado
11 violentamente.
Quando o encostodo
bancoéutilizado
Trava de cinto de excessivamente
segurança reclinado,a retenção
O Cinto de segurança doocupantefica
11Mordente (trava) comprometida,
11 Haste de trava podendocausardanos
11Alavancaarticulada irreversíveisà coluna
11Eixopivô vertebral,pescoçoou
atélevaràmorte.
79
IEGURANCA EMEIOAMBIENTE

Umarampainclinada,denominadaantisubmarino,no assento,evita que o ocupanteescorreguepor baixodo cinto de


segurançaquandoocorreuma colisão.

Alémdossistemasquejá descrevemos,
medidassimplesaindapodemserincorporadas
comoitensdesegurança passivanoveículo.
Umbomexemploé a rampaantisubmarino
instaladanoassentoe comumângulona
frentee paracima.Essarampafoi projetada
paraevitarqueo ocupante.naocorrênciade
umacidente.possaescorregarparaafrente,
passando porbaixodaparteabdominal do
cinto.
~ Benefíciosaoconsumidorrampas
,
antisubmarinonosassentossãosoluções
ocultas,masatuamcomoeficiente
dispositivodesegurança.
Osapoiosdecabeçasãodesenvolvidos para
preveniro efeito"chicote",quefazcomquea
cabeçae a nucasejamjogadasparatrás
quandoo carroé atingidonatraseira.ouem
umaaçãodericocheteamento. apósuma
colisãofrontal.Oapoiodacabeçadeveserde
áreaampla,comumaancoragem rígidano
encostodoassento,Paraa máximaproteção.é
importante queo apoiodacabeçaestejana
alturacorreta,ouseja:seucantosuperiordeve
serajustadonaalturadoníveldosolhosdo
ocupante doassento.-

~ BenefícIos
aoconsumidor' o apoiode
cabeçareduzo riscodeferimentosnuma
colisãonatraseiraoufrontaldoveículo,

80

11 "
EGURANÇAE MEIOAMBIENTE
......

/ " :/
I( /

I
I /
,
1'
.I,,:'
I
I

Umacolunade direçãocom
altura variável. No evento
de uma colisão, um guia
impedea elevaçãodo
volante de direção.

. COLUNA DE DIREÇÃORETRATIL
. . MAÇANETASDASPORTAS
A coluna de direção retrátil é fundamental
naproteçãoaomotoristaemcasosde Osmecanismosdasmaçanetase
acidentesfrontais.Nestestiposdeacidentes, fechadurasdasportasdevemsatisfazer a
haveriaumsérioriscosea colunadedireção exigênciasnitidamentedefinidastaiscomo:
serummecanismo queimpeçaaaberturadas
fosseprojetadaparao in~eriordoveículo.Para
evitá-Io,é necessárioa combinação de portas.naocorrência deumacolisão.não
sistemasquepermitamo desacoplamento e permitindo queosocupantes sejamjogados
suadeformação programada, visandonão paraforadocarro.Entretanto. paraaceleraros
trabalhosdesalvamento, deveviabilizara
agrediro motorista.Assim,a colunade
direçãoagetelescopicamente, podendoretrair aberturadasportas.mesmocomdeformação
até170mm.Ovolantededireçãotambém considerável da carroçaria.
Maçanetas de
deveatuarcomoelementoadicionalna acionamento integralpelamão.permitem
absorção daenergiadeimpactodomotorista. aplicaçãodemaiorforçaaomecanismo.
deformando-se semoferecerresistência a comparando-se comasmaçanetas de
forçaextraaplicada. acionamento somentepelosdedos.Assim,a
Entretanto.coma utilizaçãodeair-bagsno configuração dasmaçanetas dosveículos
volantededireção.é necessário a manutenção modernos temesteobjetivo:serenvolvida por
daposiçãoidealdestecomponente. para todaa mão.visandoaplicaro máximodeforça
, absorvero choquedacabeçaetambémda possívele,também.oferecerresistência
partesuperiordocorpodomotorista.Paraisto, suficienteparanãosequebraremsituações de
a colunadedireçãorecebeuumdispositivo capotamento. garantindoa possibilidade
de
especialquea posiciona parabaixo. aberturadasportas.
mantendo-a naposiçãoidealparaa atuaçãodo
air-bag.
~ BenefícIosaoconsumidor: a colunade -~ -._<

direçãoretrátil é umaproteçãoadicional ,(.:. \ ,


contrapossíveis ferimentosemcolisãofrontal.

Maçaneta integral do VW Pala.

81
~NÇA EMEIOAMBIENTE

. PROJETO
DACARROÇARIA
DE
SEGURANÇA

As carroçarias são
desenvolvidaspara,
em casos de
acidentes,permitir
uma deformação
controlada,a fimde
possibilitara
desaceleração dos
corposdosocupantes,
nointeriordoveículo.
Trajetosextensosde
deformação são
incorporados para
absorversuavemente
a energiadeimpacto.
Essescuidadosno
desenvolvimento do
veículosão
importantes porque
as colisõesfrontais
sãoostiposde
acidentesmais
comunsde
acontecer. Poreste Umadasprincipais exigênciasemrelaçãoa Barrasde proteção
estrutura de uma carroçaria é satisfazer os laterais nas portas
conceito,o conjunto
motopropulsor eo aspectosdasuasegurançainterna.Na ocorrência reduzemos efeitos

eixodianteirodevem de umacolisão,o projetodevepermitira do impactolateral.

serdesviados, deformação controladae protegerosocupantes


evitandoqueentrem comumarígida"célula de sobrevivência".
nohabitáculo. Paraa Simulaçõesemcomputadorsão,hoje,recursos Osvidrosdepára-brisa devem
proteçãoemuma capazesdeverificarasdeformaçõesdaestrutura desempenhar, nosveículosmodernos, também
colisãolateral(a da carroçaria, realisticamente,numaetapa umafunçãoestruturalderesistência àscargas.
segundaformamais inicialdostrabalhosdedesenvolvimento de um
comumdeacidente), a Poristo,ospára-brisas evidrostraseiross!o
novomodelo.Oscrash-testsfeitos atualmente coladosnumamolduraespecífica,
resistênciadaspeças
posteriormente.servirãoparacomprovarcálculos comadesivos quecombinam altaresistênciae
queimpedem a
e desenhosnopróprioveículo. flexibilidade.
Osvidroslaminados, que
, deformação lateral,
ancoramento dos normalmente sãousadosapenasparao pára-
bancosesua ~ Beneficios
aoconsumidorcrash-tests brisa,sãoformados deduaslâminasdevidros
garantem
a obtenção deresultados
positivos
armação, é muito napreservaçãodavidadosocupantes,
atuando separados porumapelículaplástica.Esta
importante, poisa comoimportanteitemdasegurançapassiva construção previnequeovidroseestilhacepara
espessura limitada fora,nãopermitindo o arremesso dosocupantes
dasparedeslaterais doveículoparao exterior.
(portaselaterais) Asoutrasáreasenvidraça dassãofabricadas
permitemumtrajeto
emvidrotemperado. queseesmigalha quando
curtodeabsorção de
impacto. quebrado. nãoapresentando cantoscortantes
A colisão frontal e quepossamferirosocupantes.
o impacto lateral,
juntos,somammais
~ BenefícIosaoconsumidoro usodevidro
laminadocoladoimpedequeosocupantes do
dedoisterçosdos veículosejamjogadosparaforadoveículo,
acidentese são,por garantindosuapermanênciana"célulade
isso,partedo sobrevivência"
.
programadetestesda
Volkswagen.

82
iiIiiiii

IEGURANCA EMEIOAMBIENTE
U r::rI
c:-
c.4A...
E3i61
IÍOt
J€11) ,vlf::J1, Sc&
to -4 vs
1)(;;;$/0

.,,

osistemade
combustíveldeve
permanecer àprova
de vazamentosem
Reservatóriosde combustívelfeito de material plástico.
. SISTEMADECOMBUSTíVEL
todasassituaçõesde
operação. Válvulas
operadaspor
Emvistadoriscodeincêndioapósumacidente, é gravidadeprevinem
queo sistemade combustívelseja
essencial queocombustível
vazedoreservatório
absolutamente à provade vazamento.Ousode
materiaisplásticosparaostanquesde quandoocarroestiver
combustíveldeautomóveis temdemonstrado sua emumânguloforado
comumoutenha
superioridadeemtodasasáreasimportantes - capotado.Válvulas
peso,moldagem emformascomplexas, isençãode de fechamento
vazamentos. A posiçãomaisseguraparaotanque elétricassãousadas
decombustível é nafrentedoeixotraseiro,onde emalgunsveículos.
eleestáprotegido contradanosdecolisão. parainterrompero
fluxodecombustível.
~ Benefíciosaoconsumidor:posicionando seosistemaestiver
o tanquedecombustível nafrentedoeixo danificado.
traseiro,minimizao riscodefogoseo carro
foratingidoportrás.

. EQUIPAMENTOS
DESEGURANÇA

Asespecificações desegurança básicadeum


carropodemserressaltadas aindamaiscom
certosopcionaisextras.ABS,air-bags,luzesde
neblina,controleelétricodosespelhos
retrovisores,
entreoutros,estãosetornando
; equipamentos desegurança quepodemfazer
partedamaioriadoscarrosfabricados.
~ Benefíciosaoconsumidor: opçõesbem
.:~ -'.~. selecionadaspodemaumentaraindamaiso
potencialdesegurança docarroe adaptaras
I-~~~~f
~mum~~oliSãO -- especificaçõesparasatisfazernecessidades
frontal, o fluxo de e gostosindividuais
energiaé
meticulosamente
distribuido por todas
as partes laterais
rígidas.visando
manter os ocupantes
íntegrosna "célula
de sobrevivência".
Sistemade limpezado farol.

83
IEGURANÇA EMEIOAMBIENTE

. ASSENTOS
DECRIANÇA

Na Alemanha,
desde abril de
1993, sistemas de
proteçãoà crianças
de até 12anosou Umsistema de berçopara bebês(reboard). Umsistema"reboard"comum assentoespecialparacriança.

menosde 1,5m de
altura, têmsido
estabelecidospor QuandosetransplJrtacrianças, o sistema Nota: comoumaprecaução desegurança,
seo
legislação
"reboard"(estapalavrapouco usual.ficou carropossuirair bagsparao passageiroda
específica. conhecida naEuropaporrepresentar todosos frente. o assentoda criançanãodeveser
sistemasdetransportedecrianças,emque instaladono bancodianteiro.
elasviajamolhandoparatrás).sãomais
adequados pararecém-nascidose criançasde
poucaidade.
Entretanto, essessistemasnãodevemser
utilizadosnobancodianteirodeveículos
equipados comair-
bags.Paracrianças
maiores,váriostipos
deassentosestão
disponíveise, neste
caso,podemser
instaladosnobanco
detrás,ondeeles
sãofixadoscomo
cintodesegurança
doprópriocarro.

I
Estudosdedesenvolvimento
deassentosparacrianças.instaladosnobancotraseiro.
preparados
parao testedecolisão.
84
,..
~
EGURANÇAE MEIOAMBIENTE

~ ' ,
"
Enrolamentolantena)

(,
Unidadede controle do
gerenciamentodo motor

~
/'

- --

havecomchip de
comunicaçãocodificado

Imobilizador:sua
unidadede controle
eletrônico não
. PROTEÇÃO
CONTRAFURTO
permite o
funcionamentodo
Aquestão
de proteção contra furtos é motor, até que seja
considerada um importante tópico no detectadaque a
desenvolvimento do veículo, por envolver itens chavede ignição e
de funcionamento do motor, segurança contra partida, como chip
furtos e confiabilidade de uso. Os sistemas codificado,
individualmente,
mais modernos são ativados pela transmissão
esteja sendousado.
de um sinal infravermelho codificado, ou até
por rádio freqüência. Interruptores nas portas e
tampas disparam um alarme ao serem
forçados, e um campo ultra-sônico registra
qualquer movimento dentro do carro.
Existem sistemas ainda mais elaborados que
incluem sensores de posição que disparam o
, alarme se houver alguma tentativa de guinchar
o carro. Os sistemas de alarme estão cada vez
mais combinados com imobiliza dores, que
impedem o funcionamento do motor, caso não
se disponha da chave codificada com o chip
programado.

~ BenefícIos ao consumidor um veículo


devidamente equipado com sistemas de
alarme e imobilizador, apresenta maior
dificuldade para ser furtado. A utilização de
etiquetas que informam a existência destes
dispositivos no veículo, tem a finalidade de
inibir a ação dos ladrões.

85
IEGURANCA EMEIOAMBIENTE

o
o

Osmateriaisativos
utilizadosno
revestimento do
conversor
catalitico,sãoos
r ~ Revestimentode
metaispreciosos
platinaeródio. o conversor catalítico de
três vias transformaaté Monólito
~ .
Revestimento
platinae ródio
delavagem
Osensor de 90% dos poluentes (camadaintermediária)
existentesnos gasesde
oxigênio (sondade
escapeem COZ'NZ e
detecçãoLâmbda) é água.
instaladonocanode
escape,antesdo
conversar catalítico. Injetor
Estesensormedeo
teorresidualde
,
oxigêniopresentenos
gasesdoescapee
transmitesinaisque
...
sãoutilizadospara
ajustara injeçãode
combustível para
Circuitofechado,conversar
obtençãoda mistura
ideal. catalíticodetrêsvias

Princípiode operaçãode um conversor catalítico de três vias trabalhandoem circuito fechado.

. CONTROLE
DEEMISSÃODOESCAPE
monóxidode carbono(CO)e óxidos de
Atualmente,o métodomaiseficienteparadiminuir nitrogênio(Nox).Paraisto,o catalisadoré
a emissãode poluentesdosgasesdeescape,num compostoporumacolméiacomumagrande
motordecicloOtto,é atravésdeumsistemade quantidadedecanais,porondeosgasesdeescape
gerenciamento eletrônicoquetrabalhecomcircuito passamobrigatoriamente,
Essescanaissão
fechadocomconversorcatalíticodetrêsvias.Isto revestidosporummaterialativoqueé capazde
significaquea qualidadedaformaçãodamisturaé reagircomospoluentese reduzirsuapresença
em
analisadapelapresençadeoxigênionosgasesde tornode 90%.
escapepor meio de um sensor chamadosonda
Lâmbda. Já o conversor catalitico de três vias
~ Benefícios ao consumidor: o conversor
catalítico de três viastrabalhandoem circuito
é assimconhecido porquetemacapacidade de fechadoé, atualmente,o sistemade controle
minimizara emissãodostrêsresíduospoluentes de emissãode escapemais eficiente para
existentesnosgasesdeescape,deforma motoresa gasolina.Ele reduzos três
simultânea- os hidrocarbonetos(HC), poluentesprincipais:Nox,COe HC.

86

~
E ~RANCA E MEIOAMBIENTE
UR r Bjbliotec~
CA1\I:PU5
:;anto Ânge'o

10

Osmotores~iesel
,..- trabalhamcommisturas
. .... Vista secionaldo que utilizam grande
conversor quantidadede ar,
catalí~co. comparativamentecom
Tomadapara os motoresde ciclo Otto.
mediçãodo índice
Desta forma,não podem
de poluentesnos
utilizar um conversar
gasesde escape.
catalítico convencional
de três vias.Parareduzir
HCe CO, essesmotores
Tubopara
precisamser equipados
mediçãodoCO comum conversor

...
catalítico oxidante.
Este tipo não está

.... capacitadopara reduzir


os óxidosde
nitrogênio(Nox]no
Injeçãode combustível escape.

Conversarcatalítico oxidantepara a reduçãodo monóxidode carbono(COIe dos hidrocarbonetos(HCI,utilizados nos


motoresDiesel
,

87
r
IEGURANCA EMEIOAMBIENTE

Carcaça do
Idocompartimento
I
superior Compartimento
Defletor
doespelho
Revestimentos Iampadocomparti-
dascolunas mentodebagagem,
Estofamentopara
os encostos,
purificadordear domotor I
externo A,Be C
coberturasuporte
dafechadura.
assentos e apoios
decabeça
/
Coberturada Reservatóriode
correiadentada combustível

Travessa Pára-choque
dianteira traseiro

/
Gradedo \ [Trisos de proteçao
\. lateral,
portas
radiador
ianteiras e traseiras

Pára-choque Cobertura
dos
frontal cabos

Consoledo
CorreiapolyV .- - centro

Dutosôe
~ I
~~
' ~
. , distribuiçãodear
~" parapartetraseira
~ '"
CFC=a abreviação Painelde l/
.

parac/orofluor instrumentos ~ "


' ""'-"
'"
" . Revestimentos
dai
caixaderoda I
carbono,dosgases / / '"
usadoscomo

B
Indicador
de
prope/entesna Caixadear I Bateria direção
e lentes
do
Reservatóriode
produçãodeplásticos fluído de freio
faroldeneblina
e tambémem
Partesfeitas inteiramentede material reciclado
refrigerantes
para
sistemasdear - Podeser recicladopara o mesmopadrãode qualidade,semdificuldade.
condicionado Podeser recicladosemdificuldade.

Tintassolúveis em
, água podem
produzidas
ser
semusar
. RECICLAGEM
Comoumamaneiradefazerusomais
,
hidrocarbonetos
c/orados
econômico derecursosdisponíveis,
a
reciclagemdosmateriaisutilizadosna
indústriaautomobilística
tornou-se
umfator
extremamente importante.
Oníveldereutilização
estánafaixade95%,no
casodosmetais,e emtornode10%paraos
plásticos.

CFCssãousadosmuitopoucoatualmente na
fabricação
deplásticosourefrigerantes
paraar
Tintassolúveis emágua
condicionado.
tambémestãosendoadotadas emlargaescala.

~ BenefícIos ao consumidor: descartes


desnecessários sãoevitadose, seo material
é reciclado,podeserfeito usomais
econômico dosnossosrecursosdisponíveis.

o plástico usadona fabricaçãode automóveisé marcado


com códigosparafacilitar a sua seleçãode acordocom
tipo e material, para reutilizaçãosubsequente.

88

~-
EGURANÇAE MEIOAMBIENTE

"

A reciclagemde veículosretiradosde circulaçãocriou uma novaindústria; esta planta é operadapela Volkswagen,na


Alemanha.
.

1'1"

Lubrificantes,fluídos de freio e refrigerantesde veículossucateadossão armazen~dos


adequadamente

MateriaisusadosemumGolf CL
(porcentagenspor peso)
,
I ] 75%metais
11 9%plásticos

.
4%borracha

I 3%vidro

9%outrosmateriais

Osprincipaisgruposde materiais utilizadosem um automóvelmodernoocorrem


......
nestasproporções. ..
89 "".
~
...,
Q) \J
. -~
.-;
\ . cg(\

~~ ~
~EGURANÇA E MEIOAMBIENTE

"Drenandoos líquidos"

~.-'Reuti'i;ar_J ~.i j ~,
I
--
1- " 1. ~

ndústriade óleo mineraQ


Tratamento

I
'\

Indús~iaquímica
~ O

J IFluídos
.

Combustível
..
c"
-,.r

Óleodomotor
Óleodatransmissão
Fluídodoscoxinshidraúlicos
Fluídodadireçãohidráulica ,
Fluídodefreio
Aditivodolíquidode
arrefecimento
Refrigerante

Antesqueo veiculosejadesmontado,todos oslíquidossãodrenados.

Desmanche

Remoçãodaspartes Armaçãoda carroçaria


Recondicionamento
das montagens.
Recuperaçãodas

LSMotor/-+ partes.Metalurgia

~-i
...
..

iiJ
"transmi
s- Metalurgia
Indústriaquímica/
plásticos
Bateria Indústriade metaís
.- ..
" -+ Conversor
preciosos

I
Indústriavidreira Indústriadeaço
catalít~ I

Indústriada borracha Fundição


l'
..
.Vidros~Borracha
I
Indústriaquímica/ Disposição termal
Tanquedecombustível plástícos
pára-choques,aditivos
de arrefecimento

o queaconteceàs partesde umveículoe comoelessão processadasnaAlemanha.

90

...-
.
H:~
".., ~.t.
-.

~ .. .~
-.".;..,. -
~ .2!..Ji- J

Você também pode gostar