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350 - J
4.1
Editonf TM Ltd*
ri
USE O CINTO
SEOURANCA
1751~
agr.
Ford Cargo. Este é o cavalo mecânico que ganha rápido versões 6x4 e cavalo mecânico com garantia de 2 anos
qualquer estrada. Forte, robusto, ágil e cercado de ou 200.000km para o motor. E o Ford Cargo conta
conforto por todos os lados, o Ford Cargo proporciona ainda com uma ampla rede autorizada de 267 pontos
larga visibilidade a quem dirige. E vem com 5? roda de assistência técnica espalhados pelo país. E mais o
instalada de fábrica. Plantão Ford de Atendimento 24 Horas, que atende
Toda a linha Cargo está equipada com motores turbo. você a qualquer hora e em qualquer lugar.
Com PBT de 12 a 35ton,o Ford Cargo é disponível É o Ford Cargo
de fábrica nas versões 4x2,6x2 e 6x4 com garantia de levando tudo
1 ano para o motor,sem limite de quilometragem,e nas a cavalo.
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transporte
REDAÇtm
Editor
Nauta Gonçalves dos Reis
Redatora-Chefe
Valdir dos Santos
Redator Principal
Gilberto Penha de Araújo
Redator
Walter de Sousa
Colunista
José Luiz Vitú do Carmo
Fotógrafo Ano 30- n? 350- Julho de 1993
Paulo Igarashi
ISSN n? 0103-1058 - Cr$ 270 000,00
Serviços Editoriais
Freelance Comunicações Ltda.
Arte/Produção
Cluatryx Produção Gráfica e Editorial Ltda.
Assistente de Arte/Produção
Lucy Midori Tanaka
Jornalista Responsável
Nemo Gonçalves dos Reis IMTb 8 5381
Impressão e Acabamento
Cia. Lithographica Ypiranga
Rua Cadete, 209
Fone: 10111 825-3255 - São Paulo-SP
DEPARTAMENTO COMERCIAL
Diretor
Rynni lgarashi
Gerente
Marcas Antonio B. Manhanelli
Representantes
Carlos A. B. Criscuolo, Viro Cardaci Neto
Representantes
Gerente
Mitugi 01
SEGURANÇA NO TRANSITO
DEPARTAMENTO DE CIRCULAÇÃO
Gerente
Descaso provoca 53 mortes em uma semana
Cláudio Alves de Oliveira
Distribuição
ABERTURA 20 Caminhões e ônibus se chocam na Régis e na Dutra
LOBRA - Mala Direta, Informática e Distribuição Ltda.
Assinaturas
Anual Idoze edições/ Cr$ 2 953 000,90
Pedidos com cheque ou vale postal
Jornada excessiva torna frota insegura
em favor da Editora TM Ltda.
Exemplar avulso Cr$ 270 000,00 Em
MOTORISTAS 24 Acidentes reavivam debate sobre regime de trabalho
estoque apenas as últimas edições.
Dispensada de emissão de documentação fiscal, conforme
R.E. Proc. DAT. 1 n° 14480/05 de 06/12/85.
CaminhõesVolkswagen.Tecnologia
Para a Volkswagen,a utilização de avança- dos do mundçt.e de aprimorar constante- sua linha de veículos, que além de outras
dos recursos tecnológicos no processo de fa- mente os seus caminhões que proporcio- vantagens, possibilita ganho real de espaço
bricação de seus caminhões é uma das princi- nam esta garantia. , para carga.
pais garantias para oferecer ao mercado pro- Nos Caminhões Volkswàgen, o avanço Estes conceitos estendem-se à minuciosa
dutos da melhor qualidade. tecnológico está presente na adoção de escolha dos principais componentes que
Mas não é somente o fato de possuir um modernos conceitos como a utilização de equiparão os seus caminhões. Ao desenvolvi-
sistema de produção entre os mais avança- cabinas avançadas e basculantes em toda a mento,junto aos seusfornecedores, de"mo-
Cabinas avançadas e basculantes
Proporcionam maior rentabilidade, em virtude
do melhor aproveitamento da plataforma de carga
e maior facilidade de manutenção.
PISCA •Um novo dísel, com apenas 0,0001% conseguiu reduzir em 80% a presença ombudsman. Ofuncionário preparado
de enxofre e 5% de aromáticos, já de aro-rháticos, comparativamente para prestar ouvidos às críticas, às
está em uso na Suécia. Lançado pela ao dísel usado na Europa. A refinaria reclamações e às sugestões dos clientes
Shell, o `dísel da cidade', como foi que produz o dísel classe I fica em tem recebido 150 ligações mensais.
denominado, é a mais limpa entre Gotemburgo, na Suécia. As ligações, feitas pelosfones
as três classes de dísel que são (054)222-6004, para Caxias do Sul e
consumidas naquele país. Utilizando •"Projeto Ouvidor"foi o nome região, e 800-6004, para as demais
tecnologia de catalizadores, a Shell escolhido para a Randon criar seu regiões, são gratuitas.
rar na pista, abrir parcialmente de faturas, e com clientes e filiais, Rup Vieira Fazenda, 72 -V. Marians - CEP 04117
os vidros(para evitar embaçamen- para a troca de informações. Tel.: 575-1304 (Linha seqüencial)
TIELEX (11)35247 - São Paulo - SP
TRANSPORTE MODERNO - Julho, 1993 11
lenta
melhoria do dísel
Petrobrás alega falta de
recursos para
cumprir sua parte no programa
de despoluição do ar
Demanda de
Derivados (1992)
Combustíveis
Participação (%)
rodoviário de um metro cúbico de dí- ano 2000", assegurou Aurílio Lima. Disel
sel é de US$ 16,50, enquanto que por A falta de tecursos não interfere
duto é de apenas US$ 2,70",concluiu. apenas nos investimentos. A empresa
A melhoria da qualidade do dísel tem sido criticada por atrasar o re-
exigirá US$ 1,250 bilhão para a pro- passe dos recursos do imposto de im-
dução do dísel metropolitano, que portação para o Ministério dos Tkans- — Gasolina
passará a ser distribuído em todo o portes recuperar as estradas. No en-
país até 1997. Afora isso, a empre- tanto, Lima assegura que não há
sa está investindo US$ 200 milhões atraso."Estamos utilizando os direi-
em projetos de controle ambiental tos de isenção de imposto de impor- _Nafta Petroq.
nas refinarias. No ano passado, tação via draw back, que consiste na
um laboratório de análise de emis- exportação de produtos resultantes da
sões custou a ela US$ 5 milhões. matéria-prima importada, para não
Agora, precisa de US$ 10 bilhões recolher esse imposto'',justificou. Outros
para pesquisa e prospecção de petró-
leo, de maneira a aumentar a produ- Dísel metropolitano — Mesmo com
ção, em cinco anos, de 650 mil pa- as alegadas dificuldades financeiras,
ra um milhão de barris por dia. "Se a Petrobrás começou, em janeiro Quantidade (m3)
não investirmos na produção, o Bra- deste ano, a fornecer o dísel B com DIsel 26 211 Nafta Petroq. 8 211
Gasolina 10 172 Óleos Combust. 10 735
sil importará US$ 15 bilhões até o 0,5% de enxofre para as regiões GLP 9 569 Outros 6 702
C4UUSTWEIS
125k'unho cie PkRk QUALIDADE EU
1991.54 VEICULAS pEç
o Ibama, o DNC e a Secretaria Na-
cional de Energia, do Ministério de
Minas e Energia, consideram viável
a aceleração do programa a partir
de 1996 e, desse modo, o dísel C,
com 0,3% de enxofre, deverá che-
PauleiSP Instituto
gar às áreas metropolitanas de São
Paulo e de Salvador, e às cidades os custos de produção, até agora dicou a qualidade, tendo aumenta-
de Santos, de Cubatão e de Araca- absorvidos internamente. do de 1,0% para 1,3% o teor de en-
ju, e se estender às demais regiões Segundo o engenheiro José Luiz xofre", justificou.
metropolitanas de Belém, de Campi- Ferreira Jardim, coordenador de
nas e de São José dos Campos, a Desenvolvimento de Produtos da Redução de 30% — O Projeto Eco-
partir de 1? de outubro de 1997, e Petrobrás, a política de preço subsi- Rodo de Economia de Dísel nos Ser-
a extinção do dísel do tipo A (com diado para o dísel aumentou de tal viços Rodoviários, lançado em 19
1,3% de enxofre) deverá ocorrer a maneira o consumo que a empresa de março de 1992, no âmbito do
partir de 31/12/1997. teve de modificar a estrutura de pro- Conpet — Programa Nacional de
Mas a produção do dísel D, com cessamento para extrair, da mesma Racionalização do Uso de Deriva-
0,005% de enxofre, 10% de aromá- quantidade de petróleo, 37% de dí- dos de Petróleo e Gás Natural, pro-
ticos e um número de cetano míni- sel, contra os 24% que eram extraí- põe, entre outras coisas, reduzir
mo de 48, depende de um estudo so- dos vinte anos atrás (ver Quadro 2). em 30% o consumo atual, que é de
bre especificações, a ser concluído "A maximização da produção preju- 26 mil m3/ano.
em dezembro de 1994. Segundo a CNT — Confederação
O Proconve havia estabelecido, Nacional dos Transportes,caminhões
por meio da Resolução n? 10/1989, QUADRO 3 e ônibus desperdiçam 30% do dísel
que, a partir de 10 de janeiro de que consomem devido a prática ine-
1993, o CNP forneceria para todo AÇÕES DO PROJETO ficiente. Até 1985,o dísel representa-
o país o óleo dísel com teor má- ECO-RODO va 30% do custo das empresas, mas
ximo de 0,5% de enxofre e com den- essa porcentagem já diminuiu gra-
O Mecanismos de acompanha-
sidade de 0,81 a 0,85. A Petrobrás ças a várias medidas de contenção
mento e de avaliação do consu-
conseguiu renegociar o prazo pa- de consumo de combustível.
mo de dísel nos veículos;
ra dar início ao fornecimento, a par- Mesmo assim,o Eco-Rodo estabe-
El modo eficiente de conduzir o
tir de junho de 1992, para apenas lece ações destinadas às empresas de
veículo e processos de motivação
oito regiões metropolitanas; na ver- transporte, com as quais pretende
para os motoristas; alcançar esse objetivo(ver Quadro 3).
dade, iniciou esse fornecimento seis Elsistemas de manutenção preven-
meses depois. Estatísticas da Scania e da Merce-
tiva da frota e processos de moti-
O mesmo acordo com o Cona- des-Benz mostram que é possível re-
vação do pessoal envolvido;
ma estabelece que o dísel com 0,3% duzir em 20% o consumo de dísel
técnicas de carregamento dos
de enxofre começaria a ser distribuí- com base apenas na maneira eficien-
veículos;
do a partir de 1996 nas regiões me- te de dirigir o veículo.
técnicas para a otimização de
tropolitanas de São Paulo e de Sal- O aumento do consumo é desas-
seleção de rotas e de horários de
vador, e nas cidades de Aracaju, troso para o meio ambiente, revela
serviços;
de Santos e de Cubatão. O dísel com João Eudes Touma, coordenador do
El oportunidades para aumentar Conpet."Se, para cada litro de dísel
0,5% de enxofre só será distribuí- o fator de ocupação dos veículos;
do para o restante do país a partir consumido, um veículo com motor
Elcritérios para a adequação de de 90 kW regulado emite, em média,
de janeiro de 1998. tipos de veículos à natureza dos
Para isso, a Petrobrás está cobran- 1 g/kWh de particulados, 2,3 g/kWh
serviços
do do governo estudos para diferen- de CO e 0,5 g/kWh de HC, o au-
Eloportunidades de economia com mento do consumo em 20% faz com
ciar o preço do dísel em função de instalação de acessórios poupado-
sua qualidade, a fim de cobrir os in- que as emissões de particulados au-
res de combustíveis nos veículos;
vestimentos na produção, na segre- mentem em 300% e as de CO e de
Clseleção e cuidados com os óle- HC em 20%", exemplifica Touma.
gação e na distribuição. O hidrotra- os lubrificantes.
tamento do dísel aumentou em 5% Para o engenheiro Alfredo Szwarc,
SAO PAULO MI curvas, e de diâmetro mais estreito, "Somente 1,53% do gás vendido pela
restringe a capacidade de expiração Comgás é destinado ao uso automotivo."
Veículos CO HC NO SO. e, conseqüentemente, de aspiração,
Silvio Nogueira Filho, da Comgás.
a álcool 12 6 5 aumentando o consumo e provocan-
a gasolina 60 33 13 5 do a formação de mais fumaça." "A política de preços de combustíveis é
a dísel 16 15 73 60 Em Curitiba, a URBS exige ôni- ridícula. Aqui, o Ase! custa 30% a 60%
Fonte: Cetcesp bus de motor turbinado desde 1990. menos do que nos países vizinhos, e de
Hoje,62% dos 1 550 ônibus da fro- metade a um terço do preço no primeiro
Szwarc defende o uso de escapa- ta em circulação na cidãde são dota- mundo. Se não se mexer no bolso dos
mento vertical, que, "se não dimi- dos de motor turbo. Esses motores consumidores, não haverá redução do con-
nui a poluição, pelo menos facilita são equipados com um LDL, dispo- sumo. A política de transportes só muda-
rá se se incentivar outros modais."
sua dispersão", mas foi contestado sitivo que só limita a abertura de
por Ézias Macena, chefe de Vistoria débito da bomba se a pressão do co- Eugênio Miguel Mancini Shlleder, secretário substitu-
to de Energia, do Ministério de Minas e Energia.
e Manutenção da URBS, estatal de letor de admissão for positiva.
mentável
amostragem
Em apenas oito dias, o país
assiste a dois brutais
acidentes, que demonstram a vitória
do descaso sobre a segurança
Fiscalização e órgãos
•Embora assombrosos, apesar de "Essa recente tragédia ganhou rodoviários atribuem a
imprecisos, devido à falta de seriedade as páginas da imprensa porque o culpa à imprudência
dos motoristas
estatística imperante no país, os nú- número de mortos passou de vinte",
meros de acidentes e de mortos no conta a empresária Vera Piedade
trânsito brasileiro parecem não mais Crivelli, sócia-diretora da Nove de
assustar as autoridades ou os respon- Julho, também já acostumada com
sáveis diretos pelo descuido observa- as ocorrências na rodovia, onde
do nas estradas e, muitas vezes, tam- seus ônibus operam desde há 37 não sofreu alterações desde a época
bém no treinamento do pessoal que se anos. Esse foi o pior acidente que do projeto original, de 1958, ocorreu
entrincheira no palco da batalha ro- a empresa já sofreu. Impotente, ela num momento em que ainda não
doviária. Na verdade, acabam não diz que acreditou quando,"há mais havia conflito de ultrapassagem. O
amedrontando nem mesmo muitas ví- de oito anos, houve a promessa de Volvo, engatado numa carreta de
timas em potencial, especialmente duplicação da estrada". "Foi uma três eixos, carregado de ferragens,
motoristas de caminhões, que de ci- festa que toda a população da re- sacos plásticos e sacolas de náilon,
ma de seu alto posto na rodovia, a gião pensou que fosse séria", con- descia, e o ônibus, chassis B-58, car-
quase dois metros do chão, na boléia, ta. Vieram políticos de todos os la- roçaria Nielson, subia. A pista, nas
sentem-se inatingíveis pela desgraça. dos, diz ela. Mas tudo não passou proximidades do ponto do choque,
Ou a fatalidade explica as ocor- de um sonho, e o pesadelo conti- é inclinada, e fica perto de uma cur-
rências ou o desânimo econômico e nuou. "Não há um só morador da va. A chuva completava o cenário.
cultural que assola a população há região que não tenha perdido paren- Antes de atingir violentamente o
décadas já contaminou até mesmo te na estrada", conta. Pedestre não veículo da empresa 9 de Julho, o ca-
o amor à vida. "Acho que farei tem vez. Obrigado a usar o acosta- minhão resvalou na lateral de outro
uma viagem sem volta", foi a fra- mento como caminho, uma vez que ônibus, da viação Soamin. Segundo
se que uma criança de três anos ou- é comum o movimento de transeun- uma testemunha, que viajava neste
viu de seu tio, o motorista do cami- tes entre as vilas e os sítios próxi- último ônibus, o motorista da Uni-
nhão da transportadora Unidos, mos, o pessoal só tem a alternativa dos, ao entrar na sua contramão(no
Francisco Alencar Mesquita, 34 de pular pra ribanceira abaixo quan- sentido São Paulo—Curitiba), pare-
anos, sobre o próximo e último tra- do vê algum veículo se aproximar. cia desacordado, pois nem tentou
balho que faria para a empresa, e "Acostamento também é pista", diz. frear. Chocou-se de frente com o ôni-
que causaria a sua morte, bem co- bus da 9 de Julho, produzindo as ce-
mo as de mais 25 pessoas, num cho- Estrada armada — No entanto, ape- nas de horror transmitidas para todo
que frontal com um ônibus da Via- sar de a quase totalidade dos 408 o Brasil, quase ao vivo e em cores.
ção Nove de Julho, no quilômetro quilômetros da apelidada Rodovia O boletim de ocorrência feito no
328 da Régis Bittencourt, a 71 quilô- da Morte ser uma arma engatilhada, local pela Polícia Rodoviária con-
metros de São Paulo, na quinta-fei- pronta para atirar, o pior acidente siderou o motorista do caminhão
ra, 10 de junho, às 13h15m. ocorrido nesse antigo traçado, que como responsável por homicídio cul-
O ROTEIRO DA CULPA
Empresario de Õnibus
tambem responsabiliza
falta de diretrizes
rodo viarias voltadas
para a segurança
poso. Porém, mesmo que o resul- ção, em 12 de julho, a espera pela pois o seu veículo, engatado em car-
tado da perícia, realizada com ba- conversa continuava. reta de três eixos, vazia, atravessou
se em fotografias, no posicionamen- o canteiro central, perto de uma pas-
to dos veículos e nas condições da Números do horror — Uma sema- sagem em nível e foi bater na late-
estrada, incrimine o preposto da em- na depois do choque violento na ral do ônibus da Viação Entram na
presa Unidos, nada garante que ha- BR 116, a via Dutra (429 quilôme- pista contramão. O ônibus capotou,
verá continuidade no processo ju- tros), igualmente famosa pelo fa- chocando-se com outro caminhão,
dicial. Os delegados peritos acredi- to de engordar as estatísticas de um Mercedes-Benz. A velocidade
tam que, para fins de pagamento acidentes de trânsito e pela carên- estimada para o caminhão é alta,
de seguro aos parentes das vítimas, cia de cuidados, foi palco de outra segundo os mesmos policiais.
o resultado do laudo será de gran- triste amostragem dos trágicos nú- "Era impossível que o pobre mo-
de utilidade. Pode ser um consolo meros que afogam o Brasil. O pior torista estivesse dormindo", rea-
para a empresa de transporte de pas- acidente dos últimos quinze anos ge Transfreezer. Para ele, "foi mes-
sageiros, a quem cabe, em primeira no trajeto Rio—São Paulo acon- mo um acidente,sem responsabilida-
instância, a responsabilidade pelo teceu no quilômetro 59, em 18 de de de ninguém". No entanto, ele
desembolso de indenizações, mas junho, às 22h4Omin, e também en- credita ao descuido do DNER gran-
provavelmente não o é para quem volveu um caminhão e um ônibus. de parcela de participação na série
perdeu entes queridos por irrespon- Conseguiu superar, em número de de fatores que convergiram para o
sabilidade, imperícia ou estafa de vítimas fatais, o acidente ocorrido momento da ocorrência. "Meu mo-
trabalho de outra pessoa. Procura- oito dias antes. torista era muito experiente, até
do insistentemente por TM, o pro- Morreram 27 passageiros, quase mesmo em viagens internacionais,
prietário da Unidos mostrou-se, pe- todos nordestinos que iam visitar a sem nunca ter passado por nenhu-
lo telefone, gentil e preocupado com família, saídos da capital paulista ma ocorrência", afirma, ressaltan-
a tarefa de resolver de maneira sa- para a cidade baiana dèltuy Barbo- do que aquela viagem era de volta
tisfatória os problemas envolvidos sa, além de José Domingos da Sil- de uma entrega, feita em Três Rios
nas conseqüências do acidente. No va, motorista da Transfreezer. Al- (RJ), distante de São Paulo não
entanto, não foi além de algumas guns policiais rodoviários que fize- mais que seiscentos quilômetros.
promessas de conversas futuras. Até ram a ocorrência acreditam que es- Tolomeo afirma que seu profissio-
a ocasião do fechamento desta edi- te último devia estar dormindo, nal se achava descansado.
"É justamente a terceirização veículo inseguro, ato que pode lhe mentação de jornada de trabalho
do setor que tem incentivado a inse- custar, inclusive, o emprego. "O para motoristas — ambas, entretan-
gurança nas estradas", ataca José motorista que escapa de um aciden- to, foram aprovadas na Câmara Fe-
Carlos de Sena, presidente do te responde, em geral, por um pro- deral —,faz gestões junto ao Minis-
STETRC — Sindicato dos Trabalha- cesso-crime por homicídio culposo", tério do Trabalho para que este rati-
dores em Empresas de Transportes avisa o sindicalista, argumentando fique o Convênio 153 da OIT
Rodoviários de Cargas de São Paulo que a corda sempre arrebenta do la- — Organização Internacional do Tra-
e Itapecirica da Serra, entidade que do mais fraco. "E o pior de tudo: balho, órgão ligado à ONU. O docu-
congrega 10 mil dos 25 mil trabalha- para o mesmo motorista conseguir mento diz que se trata da "duração
dores da região. Na opinião do diri- um novo emprego, ele deve apresen- do trabalho e de períodos de descan-
gente, essa prática, que acabou se tar sua folha de antecedentes crimi- so nos transportes por caminhão",
tornando a opção número um da nais, isto é, nunca voltará a traba- e se baseia na Recomendação 161,
política de corte de gastos, acaba im- lhar novamente", acusa. aprovada pela Conferência Geral
pondo ao ex-funcionário da empre- Uma prática mais ponderada pa- da OIT,em 27 de junho de 1979."Pa-
sa, agora carreteiro, um insuportá- ra incentivar a insegurança, segun- ra nós, é uma proposta imparcial e
vel ritmo de trabalho. "O pior é do Sena, é o pagamento, ao motoris- justa, que contorna a impossibilida-
que não há nem mesmo um mecanis- ta, de um prêmio por quilômetro ro- de de se fiscalizar as horas-extras
mo de fiscalização para verificar o dado. Dessa maneira, a empresa esta- passadas na estrada", afirma Orlan-
número de horas trabalhadas por ria promovendo o lema 'ganha mais do Coutinho, presidente da CNTT.
um motorista", afirma. Nesse racio- quem roda mais', transferindo ao Na opinião de Sena, espera-se,
cínio, salienta que jamais se saberá motorista, mais uma vez, a inteira com a adoção desse documento, aca-
durante quanto tempo os dois moto- responsabilidade por qualquer falha bar de vez com o debate infrutífe-
ristas envolvidos nos acidentes de ou acidente. Para ten'tar contornar ro sobre a jornada de trabalho,"que
junho estavam rodando, uma vez esse problema, a CNTT — Confede- tem feito os transportadores darem
que ambos perderam a vida. ração Nacional dos Trabalhadores pulos de dois metros de altura por
Outro problema levantado por no Transporte, depois de realizar ocasião da discussão da pauta de
Sena é o da impossibilidade de o duas tentativas fracassadas tentan- reivindicações em épocas de dissí-
motorista se recusar a conduzir um do aprovar no Senado uma regula- dios coletivos".
Foto: Arquivo TM
cada país. Não se trabalha mais de
48 horas semanais, e o descanso diá-
rio deve ser, no mínimo, de dez ho-
ras. Durante o descanso diário, o
motorista não é obrigado a permane-
cer no veículo nem nas proximida- Segurança e rapidez — Uma remo- recebe prêmio por fazer uma média
des deste (Artigo 8, Parágrafo 5). delação do sistema interno de cada de quilômetro/litro acima do míni-
Esses horários se assemelham, empresa de transporte: com certeza, mo especificado pela empresa, o
um pouco, aos propostos pela Nor- é isso o que a regulamentação da que implica numa direção comedi-
ma Complementar n? 18 da Dire- jornada de trabalho do motorista da, sem alta velocidade; é premia-
toria de Transporte Rodoviário do desencadeará. E será então que es- do por não queimar tacógrafo, por
Ministério dos Transportes, datada se debate se ampliará ainda mais: não receber multas de trânsito, por
de 16 de outubro de 1978, que re- "Como contornar a situação sem não faltar ao serviço, ou, ainda,
gulamenta o regime de trabalho dos ampliar os custos?" Um exemplo por contribuir para a durabilidade
motoristas de veículos de transpor- que pode ser tomado como modelar dos motores dos caminhões. Um
te interestadual e internacional de é o do Expresso Mercúrio, empresa prêmio que, ao contrário do que
passageiros. Ela especifica uma car- gaúcha na qual vinte de seus veícu- costuma acontecer, não contribui
ga horária de oito horas, sendo se- los próprios, dentre cavalos-mecâni- para a insegurança nas estradas. Tra-
te horas de direção efetiva mais vin- cos e truques, rodam diariamente ta-se de um valor pago ao funcioná-
te minutos de descanso a cada qua- na BR 101 e na BR 116(Régis Bitten- rio pelos quilômetros percorridos
tro horas, período ampliado para court), talvez as piores do país. em linhas de longa distância."Quem
quarenta minutos quando se trata Seus motoristas trabalham entre cin- define o número de quilômetros a
de almoço ou de jantar do condu- co horas e nove horas por dia, com mais que o motorista irá rodar é a
tor. O descanso diário mínimo do uma folga que varia de 19 horas a empresa; ele, simplesmente, cumpre
motorista de ônibus rodoviário de- 48 horas entre uma jornada e outra. a escala sem exceder a duração da
ve ser de onze horas. Impossível? Gilberto Fração, dire- jornada", explica o diretor.
Há quem defenda a adoção des- tor de frota da transportadora, ga- A Mercúrio mantém um Centro
sa mesma carga horária para os con- rante que, nesse caso, a empresa de Treinamento e Aperfeiçoamento
dutores de caminhões, tanto do la- nunca dormiu no ponto. "Acredita- de Motoristas onde seus funcioná-
do sindical como do patronal, ates- mos na importância de o motorista rios realizam vários cursos, além
tam Sena e Weiss. Segundo este últi- estar sempre descansado e muito aler- de receberem acompanhamento psi-
mo, na época em que essa norma ta, pois trafegar nessas rodovias é cológico. Os veículos da transporta-
foi aprovada e colocada em vigor, uma verdadeira guerra", compara. dora são, além disso, equipados com
a NTC, embora tendo pleno conhe- O principal segredo, que deixa a computador de bordo.
cimento, não se adiantou no deba- Mercúrio longe das estatísticas de Fração concorda com as propos-
te da questão. "Talvez porque isso acidentes, é um eficiente sistema de tas da NTC e da CNTT, segundo
não interessasse, na época, aos seus rodízio de motoristas, amparados as quais o motorista deve trabalhar
associados", justifica. por uma rede de 'pontes', locais de entre sete horas e oito horas diárias.
Com a adoção de um ou de ou- troca de funcionários, de abasteci- Quatro anos depois de adotar esse
tro modelo, o problema maior, que mento do veículo e de apoio da fro- sistema, a Mercúrio vem conseguin-
é o da dificuldade de fiscalização ta. Esse sistema abrange todos os do não apenas tornar seus veículos
do número de horas que o motoris- 240 veículos da empresa mais os cin- mais seguros como também prestar
ta passa dentro da cabine do veícu- qüenta veículos agregados. serviços mais eficientes. "O resulta-
lo, parece persistir. "M Polícias Além disso, o motorista recebe do mais incrível é o fato de termos
Rodoviárias, principalmente a Fe- um salário fixo acrescido de diver- aumentado a rapidez de nossas en-
deral, têm de sofrer mudanças es- sos prêmibs, que podem alcançar tregas", afirma. Um exemplo práti-
truturais. Essa discussão obriga as até 50% do valor da remuneração co que pode, sem qualquer sombra
autoridades, os empresários, os mo- básica."O salário é um pouco maior de dúvida, contrapor-se com vanta-
toristas de caminhão e a comunida- que aquele estabelecido em acordo gens ao arriscado bate-e-volta.
de a se sentarem junto à mesma me- com o sindicato dos transportado-
sa", defende Weiss. res", salienta Fração. O motorista Walter de Sousa
1100
1100
O caminhão que
1000
000
dá resultado.
SOO
600 1000 1300 1800 1600 1800 2000 2200
• Maior rentabilidade em
cada viagem.
Especialmente adequado
para o transporte de containers,
\I v 1( ( I-W H
cargas secas ou baús,
uplicação
em marcha lenta
1.161~~11M11~116",
Congestionamento — Em 1990, o
VDM (volume diário médio) da Ré-
gis era de 11 200 veículos/dia (hoje,
calcula-se que ele chega a 15 000);
os caminhões representavam 48,5%
do VDM total (hoje, essa parcela
atividade desde maio. de 1991, a União passou ao governo atinge 65%), os ônibus 4,5% e os
A PRF esclarece que esse grande de São Paulo a administração da automóveis 47%. Na projeção, um
número de multas abrange ultrapas- estrada por um período de trinta caminhão corresponde a quatro au-
sagens indevidas,excesso de velocida- anos. Mas sua continuidade ainda tomóveis. Na prática, esse tráfego
de, falta de cinto de segurança, de depende de recursos do exterior e de caminhões equivale a 33 000 auto-
estepe e de extintor, e também falhas do governo federal. Segundo o Mi- móveis circulando diariamente pela
na iluminação traseira ou nos faróis nistro dos Transportes, Alberto Gold- rodovia. Estima-se que, na hora de
dos veículos, ou, ainda, no uso dos man,o governo está negociando com pico, o tráfego corresponde a cerca
faróis. "As cartas, em sua maioria, o BID — Banco Interamericano de de 10% do VDM. Equivaleria, por-
são apreendidas devido ao fato de es- Desenvolvimento um empréstimo tanto, a um tráfego de 3 300 auto-
tarem com exame médico vencido, de US$ 503 milhões. Se o contrato móveis por hora.
ou porque os motoristas movimen- for firmado neste ano, os recursos "Num nível de quase congestiona-
tam cargas perigosas sem terem fei- serão liberados em meados de 1994, mento,deveríamos ter um equivalen-
to o respectivo curso (obrigatório), pois a contrapartida do governo fe- te a 1 500 automóveis/faixa/hora,
ou então porque Kombis e outros deral só estará disponível no orça- ou três mil nas duas faixas", esclare-
veículos transportam carga a frete." mento da União no próximo ano. ce Reyes. Porém, segundo José Be-
O engenheiro Alberto Luis Ote- nedicto Pompeu de Jesus, superin-
Pistas saturadas — A obra da Der- ro Reyes, chefe do Departamento tendente do DER, 35 mil veículos/
sa, que terá um custo de US$ 160 de Desenvolvimento da Dersa, cita dia já circulam hoje na Régis. "Nu-
milhões (a US$ 5,3 milhões o km) o parecer da revista inglesa Traffic ma pista única, isto significa satura-
deverá estar concluída no final de Control para justificar a necessida; mento de tráfego", adverte.
1994, com cada pista desdobrando- de das obras. Segundo o estudo, a • Porém,este não é o único proble-
se em duas faixas de 3,60 m de lar- duplicação do número de faixas de ma da rodovia. Projetada para du-
•
gura cada, reservando-se 3 m de lar- rodovias, em nível mundial, reduz rar vinte anos, suas pistas de pavi-
gura para o acostamento, e com re- de 40% a 50% o número total de mento betuminoso agüentariam a
cuperação da pista atual, além da acidentes, principalmente aqueles metade desse tempo, se as balanças
construção de pontes, viadutos e provocados por choques frontais controlassem o peso dos veículos.
23 obras-de-arte. O trecho do DER em ultrapassagens indevidas. O arquiteto Alonso de Toledo Fi-
implica num custo de US$ 120 mi- Reyes recorda que, no'ano seguin- lho, coordenador técnico de Obras
lhões (a US$ 2,8 milhões o km) e te ao da duplicação do número de da Dersa, afirma que, praticamen-
seu término está previsto para o pri- faixas das rodovias Anchieta (1970) te, só os veículos de carga desgastam
meiro semestre de 1994. e Anhangüera (1977), o índice de o pavimento. "Precisaríamos de 10
Essas obras só estão sendo feitas acidentes nessas estradas diminuiu mil automóveis para obter o efeito
no trecho paulista porque,em março em 30% ao ano. No seu modo de de um caminhão leve sobre o pavi-
DERSA '274 4
/
Km)
130
Juquitiba
Trecho SP-65
do DER
(42,7 Km) ,f Acesso Itanhaém
Miracatu
SP-222
Acesso Iguape
No início
Sete Barras
/ff
- Registro
SP-226
mento", sentencia. E ressalta que
da obra, Acesso Pariquera-Açu
o excesso de carga é ainda mais da-
a Dersa Eldorado
/ o 7/7
noso. "Conjuntos de três eixos (de mapeou 163
25,5 t), em grande número,trafegam acessos à Jucupiranga
com 30 t ou mais, e os superpesa- pista e a PRF /5%• Só viaduto
Razões econômicas — Se a satura- Briganti, coordenador de Projetos Grande do Sul, do Paraná e de San-
ção das pistas, que contribui para da Dersa, a duplicação seria tecnica- ta Catarina seguem obrigatoriamen-
aumentar o número de acidentes e mente necessária em razão do expres- te ao longo da rodovia em direção
de mortes, não fosse argumento su- sivo volume de bens transportados às outras regiões do país.
ficiente para justificar a duplicação por esse corredor a caminho do Além disso, a Régis Bittencourt
do número de faixas, ainda assim, Mercosul. Em sentido contrário, ca- permite o rápido escoamento da pro-
afirma o engenheiro Luiz Antônio minhões e ônibus vindos do Rio dução de chá e de banana do Vale
do Ribeira. "Com a duplicação, os
indicadores econômicos serão favo-
Abusos coibidos pelo patrulhamento recidos pela menor taxa de seguro
dos veículos, pelo menor consumo
Como se não bastasse a insegurança Na parte da tarde, a blitzfoi realizada de combustível, pela queda do pre-
provocada pelas atuais condições de na região serrana de Miracatu (Km 340) ço do frete e pelo aumento do volu-
conservação e de sinalização das e a equipe apreendeu 28 veículos. Muitas me de carga transportada", argu-
pistas da rodovia, a escassez de dessas apreensões ocorreram porque o menta Briganti.
policiamento tem contribuído para bafômetro acusou excesso de teor Entretanto, para as transportado-
estimular osfreqüentes abusospraticados alcoólico nos motoristas. No final da ras rodoviárias de carga, a situação
pelos motoristas. operação,foram apreendidos 76 veículos, atual da rodovia traz sérios prejuí-
Há, em média, um patrulheiro para aplicadas 226 multas e recolhidas doze zos. Segundo Luiz Carlos Cambraia,
cada 9,3 km da rodovia nos oitos cartas de habilitação.
postos equipados com duas viaturas e O inspetor Joaldo Bispo de Souza, diretor Comercial Internacional da
quatro patrulheiros cada um. Em chefe da Seção de Policiamento e Coral, cada caminhão que viaja para
Itapecerica da Serra e Registro, a Polícia Segurança Rodoviária, considera a Argentina perde seis dias por mês,
Rodoviária Federal dispõe, além disso, satisfatório o patrulhamento da estrada, pois a viagem que deveria durar três
de duas equipes de reforço, com oito mostrando-se animado com a dias é feita em quatro. Desse modo,
patrulheiros cada uma. incorporação de dezenove funcionários com 250 caminhões em operação,
Com esse efetivo, a PRF tem burocráticos num reforço policial, e com sua empresa perde mensalmente
realizado blitz na estrada. Por a transferência de dez patrulheiros de 1 500 veículos/dia, representando
exemplo, na manhã de 1? de julho, Cachoeira Paulista (SP)para a Régis um prejuízo de US$ 500 mil por mês.
um comando de dezenove Bittencourt:/Segundo ele, são 104 Por sua vez, o empresário Rena-
patrulheiros, em cinco viaturas, homens (75 efetivos) atuando ao longo
apreendeu, no Km 285, em Itapecerica, dos 300 km que separam a capital da to Gonçalves, diretor da Divisão In-
48 veículos irregulares, dos quais treze divisa com o Paraná, contrariando as ternacional Rodoviária da Transpor-
eram caminhões e seis eram ônibus informações de Beckmann, que diz ser tadora Mesquita, revela que sua fro-
municipais e de turismo. de apenas 32 o número de efetivos. ta de cinqüenta caminhões, mesmo
sendo revisada a cada 10 mil km,
INMETRO, Rio de
Janeiro: daqui, onde
o óleo foi colocado,
a caravana parte, Brasília: a caravana
com plena carga, cruza o Planalto
para seu duríssimo Central, uma das
desafio. regiões mais quentes
e secas do país.
4. AEROPORTO
411 NATAL
PARNANIRIN 4
JOÃO PESSISA
Maranhão: imensas —
distâncias entre as Rio Grande do
cidades exigem um Norte: a região, com
esforço extremo e seu calor intenso, é
ininterrupto dos um teste rigoroso
motores. para o óleo.
Paraná: passando
pelas cataratas de
Foz do Iguaçu e por
Itaipu. Após 75 dias
e 25.127 quilômetros,
o retorno ao ponto
de partida. Missão
cumprida para
Rimula Super MV.
fi
o
o
o
5
!
1
O
Calibrador de pneus
processo corrosivo
Pertinho do Inferno
M uita coisa mudou na cabeça do brasi-
leiro desde que uma canção popular, aliás
tionando a prioridade da idéia em rela-
ção às carências sociais da cidade, eles
convertida pelo tempo num de nossos dás- se têm esmerado em caracterizar o proje-
si-os mais apreciados, falou em "felicida- to como uma dádiva à indústria da espe-
de de arranha-céu". Na época, viver "per- culação imobiliária. Nas últimas sema-
tinho do céu", como diz a canção, era nas, os incansáveis ativistas, que incluem
uma graça privativa de quem podia morar uma parcela significativa de idosos, influí-
no alto — de um edifício ou de um mor- ram diretamente numa votação na Câma-
ro. Hoje, um arranha-céu é, acima de tu- ra de vereadores. Para isso, montaram
do, uma infelicidade. O próprio exagero painéis públicos exibindo as tendências
da idéia de um edifício alto a ponto de ro- de voto dos 55 integrantes do Legislati-
çar a abóbada celeste sugere algo sobre vo local e remeteram a cada um deles
o espírito de um tempo que passou. Via- uma carta ameaçadora. Nela, informa-
se então com deslubramento a metamor- vam dispor de fotografias dos painéis
fose do cenário. E até mesmo a invenção — tanto que anexavam uma cópia a ca-
das palavras traduzia uma sensação de da destinatário —, as quais seriam usa-
onipotência, alimentada por feitos tecno- das nas próximas eleições, para manter
lógicos cujas facetas negativas ainda não viva a memória dos paulistanos sobre o
tinham aparecido. Tudo isso ficou data- comportamento de seus representantes.
do, envelhecido, a começar por esse ana- ros, mapas e uma afiada capacidade de Os que se alinharem a favor do projeto
cronismo vocabular que hoje cheira a argumentação técnica por parte de al- não terão trégua. "Vamos fazer da vida
pompa e ingenuidade. Arranha-céu é guns de seus integrantes, que são arquite- deles um inferno", promete outro lider
uma palavra da família dos dinossauros, tos e urbanistas, o grupo contesta a pró- do movimento, o também arquiteto Sieg-
só que sem chance de reabilitação. pria validade da nova via como solução bert Zanettini. Até meados de julho, quan-
O arquivamento do fóssil, entretanto, para o trânsito. A reformulação urbanís- do se jogou o último lance na Câmara,
foi um ato de compostura mais lingüística tica resultante da extensão da Faria Li- os manifestantes conseguiram evitar a
do que real. No que se refere aos fatos, ma levaria 100 mil veículos para o local, aprovação de uma verba que poderia ser-
as grandes cidades brasileiras continuam em função apenas das vagas decorrentes vir à política dos fatos consumados,aque-
crescendo para cima. Nos últimos meses, da construção de novos edifícios e da exa- la em que a primeira pedra de uma obra
porém, entrou em cena uma aguerrida le- cerbação da atividade econômica na re- vira o argumento mais decisivo para sua
gião de ativistas paulistanos dispostos a gião. Não se incluem nesses cálculos os continuação. Mas em agosto deve reco-
derrubar essa escrita. A missão do grupo veículos que fariam da avenida apenas meçar o confronto, pois o projeto da
não seria tão difícil se o alvo a atacar ponto de passagem."Ela já nasceria satu- obra como um todo será apresentado pa-
fosse a própria verticalização da cidade. rada", garante um dos líderes do movi- ra discussão na Câmara.
Como sempre, no entanto, a questão se mento, o arquiteto Horácio Galvanese. Embora prometam manter-se irredutí-
apresenta de outra forma: trata-se da Como único resultado, a qualidade veis contra o plano da Prefeitura, os líde-
abertura de uma dessas vias destinadas a de vida numa extensa área da cidade so- res da mobilização sentem-se agora com-
mudar radicalmente a face urbanística de freria a deterioração inerente ao tráfego prometidos com o debate de questões
uma região. É o projeto de prolongamento pesado e à concentração demográfica. mais amplas. Como deve ser a cidade
da avenida Faria Lima, numa área da Zo- Um aspecto irônico do caso é que a ver- onde se mora? Suas obras devem contem-
na Sul da Capital onde se concentra uma ticalização foi a saída imaginada pela plar antes o automóvel ou a qualidade
classe média com altos níveis de escolari- Prefeitura para a viabilização econômi- geral de vida da população? Passadas
dade e de discernimento político. Do la- ca da obra. Para se obterem os recursos as eleições, o que fazer diante do com-
do óposto, a Prefeitura e seus aliados necessários à execução, a mudança do portamento dos políticos? É bom que o
no episódio procuram caracterizar a pro- perfil urbanístico introduziria ali a novi- movimento ofereça à reflexão nacional
posta como uma medida indispensável dade da venda de 'potencial construtivo', um elenco de indagações dessa ordem.
contra o desafio do trânsito congestionado. com o que se habilitaria o investidor a Se a capital paulista já ostentou com or-
Reunidos em duas associações, os ad- levantar edifícios de porte maior em rela- gulho o slogan de "cidade que não po-
versários do projeto somam cerca de sete- ção ao tamanho dos terrenos. de parar", é justo que ela seja também
centas pessoas, ampliam continuamente Os críticos da obra também passaram a primeira a colocar em xeque o consu-
seu poder de ressonância e acumulam vi- a ver nela uma precoce peça de campa- mo excessivo de concreto e toda a gama
tórias num confronto que parece estar nha do prefeito Paulo Maluf como can- de interesses que costuma acompanhar
ainda longe do desfecho. Exibindo núme- didato à Presidência da República. Ques- essa delicada questão.
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Mafersa lança uma nova versão ano, a Mafersa era, de maneira ta-
xativa, uma indústria de trens,com
do M-210 e outra do M-240 cultura de trens e trabalho comer-
cial e de marketing voltado para
o setor ferroviário. Acumulou,
em cerca de cinqüenta anos de atua-
ção nessa área, uma tecnologia
que é hoje comparada às melho-
Aparente S 234
detalhe
•Considerado por alguns empre- za e a conservação são itens tão
sários como um problema admi- importantes quanto a manuten-
nistrativo sem importância, a hi- ção mecânica. Aquilo que, para
giene da frota costuma trazer, a maioria, pode ser até mesmo
na prática, grandes dores-de-cabe- irrelevante, para aquela que é o
ça para a rotina das garagens. melhor exemplo de limpeza e de
Aparentemente simples, a lim- empenho na conservação de fro-
peza e a conservação dos ônibus ta, a Empresa de Turismo Santa
envolve uma série de detalhes que, Rita, é uma questão de honra, à
se não forem muito bem-planeja- qual são dispensados tempo, trei-
dos, podem atrapalhar o dia-a- namento e recursos financeiros.
dia da atividade da transportado- "Limpeza e conservação fazem
ra. São reservatórios de água que parte do nosso negócio", sinteti-
devem estar sempre cheios, lava- za Magda Ardito, diretora execu-
doras que devem sempre se apre- tiva da empresa. Prova disso é o
sentar em boas condições de fun- fato de a empresa se dar ao luxo
cionamento,shampoos e desodo- de adotar este lema: `Griffe em
rizadores que devem sempre exis- transporte de pessoas.' te, e explica que o custo direto
tir em estoque, aspiradores de Constituindo uma frota consi- envolvido nesse trabalho é maior
pó que se deve ter sempre à mão, derada modelo, os ônibus da San- do que aquele que seria gerado
e, o que é mais importante, equi- ta Rita passam para os usuários por uma limpeza comum, onde
pes sempre a postos para a faxi- uma imagem de asseio e de higie- não houvesse excesso de zelo.
na. Um ônibus não pode sair su- ne, dando à empresa o apelido No entanto, agora é preciso con-
jo para uma viagem urbana e, justificado de 'empresa dos ôni- servar a imagem, afirma.
principalmente, rodoviária. Mes- bus limpinhos'. "Quem formou
mo que a limpeza seja feita sem essa opinião foi o próprio mer- Limpeza por terceiros — Atento
uma sistematização, é de praxe cado", afirma a diretora da San- ao problema da limpeza da fro-
que um carro sempre se apresen- ta Rita, sem esconder que houve, ta nas garagens, por ele sentido
te para o serviço em condições e que'llá, empenho para a manu- durante seus vários anos de expe-
mínimas de asseio. tenção desse nome. riência como fabricante no setor,
Para alguns executivos, que Magda Ardito confessa que a Milton Rezende,ex-vice-presiden-
consideram a aparência dos ôni- tarefa da limpeza é um "trabalho te da Thamco, resolveu criar uma
bus o retrato da empresa,a limpe- árduo", exercido incansavelmen- empresa especializada em limpeza
GNC, alternativa
ainda pouco utilizada
Na Argentina, o GNC põe de apenas sessenta mo-
— Gás Natural Comprimi- vidos a gás. Caso a lei mu-
do participa com 33°70 de nicipal paulistana 10 950/91
sua matriz energética, en- seja cumprida, em dez anos
quanto que no Brasil essa toda a frota de ônibus a dí-
porcentagem mal chega a sel terá sido substituída por
3%. Embora o maior volu- outra, a gás, o que possi-
me de gás natural sirva, na- bilitará uma economia de
quele país, para geras ener- 110 milhões de litros de dí-
gia elétrica, no Brasil é a sel por ano, e uma redução
força da água a responsá- de 2,4 milhões de tonela- GNC participa apenas com 3% da matriz energética nacional
vel pela produção de 33% das anuais de óxidos de en-
da matriz energética. Mes- xofre e de outros poluen-
mo assim, a Argentina man- tes na atmosfera, segundo
tém uma frota de 200 mil estudo da engenheira Ieda Empresa de São Carlos cria
veículos movidos a gás, dos Correia Gomes e do argui-
quais entre 150 e duzentos teto Sohati Kondo, da Com- novo passe escolar
são ônibus urbanos, infor- gás, apresentado no mes-
mou o consultor Hector mo seminário. Procurando diminuir a benefício. Segundo Edson
Garcia, em palestra no se- O consumo de GNC no utilização indevida dos pas- Franco, gerente da empre-
minário "Qualidade e Uso Brasil ainda é de 10 milhões ses escolares, a empresa Re- sa, estava ocorrendo um
de Combustíveis para Veí- de metros cúbicos por dia, nascença, de São Carlos, acesso "muito abusivo ao
culos Pesados", em São mas, segundo a Petrobrás, no interior de São Paulo, passe escolar", com famí-
Paulo, em junho. deverá aumentar em 60% criou um novo modelo de lias inteiras viajando com
No Brasil, a experiência até o ano 2000. passe escolar, impresso em o bônus de estudante. A em-
do uso automotivo do GNC Continuam as mesmas computador. Contendo da- presa espera obter grande
começou na primeira me- dificuldades econômicas e dos particulares do estudan- redução na venda das novas
tade da década de 80. Fo- técnicas para a evolução te, tais como nome e idade, passagens escolares. De fa-
ram utilizados ônibus, vi- do uso do gás no Brasil. A a utilização do bilhete, que to, logo nos primeiros dias,
sando a substituição do óleo Portaria 69/89, do CNP, custa hoje a metade do pre- a queda nas vendas dos esco-
dísel pelo gás. Hoje, São que assegurava, para o me- ço da tarifa normal da cida- lares chegou a 70%, afir-
Paulo, com uma frota de tro cúbico de gás, um pre- de, é dificultada aos usuá- ma o gerente.
10 mil ônibus urbanos, dis- ço equivalente a 79,16% rios que não têm direito ao
hill INSTALAÇÃO
DE DIREÇÕES
é na alescentes para tratar os despejos
HIDRÁULICAS E
HIDROSTÁTICAS
Separador água/óleo de áreas de abastecimento, e de
RUCKER para oficinas boxes para troca de óleo ou para
lavagens de veículos, o separador
recebe os despejos vindos ao lon-
Fornecedora de equipamentos go de canaletas, e daí os remete
TRW - A DIREÇAO CERTA E para o tratamento de efluentes pa- à rede de esgotos ou à água plu-
ra indústrias químicas e petroquí- vial. O separador retém o óleo e
ffLIICKEIT
EOIJIPVIRIENITIDS INDLISTITIFIM I-TOPI micas, a Incase, de São Paulo, de- emite efluentes com um máximo
senvolveu diferentes modelos de se- de 20 ppm de óleo, isto é, dentro
=R (011)727.2600 paradores água/óleo, para serem dos limites impostos pela legisla-
ção para o controle de efluentes.
instalados em oficinas mecânicas,
em áreas de lavagens de veículos Mais informações poderão ser
ou em lava-rápidos. Utilizando um obtidas pelo fone (011)205-5011
sistema de placas corrugadas co- ou pelo fax (011)944-4331.
de concessionárias e de adminis-
tradoras do sistema, e em em-
presas particulares que desejam
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