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8º EDIÇÃO
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ARMINDO MONTEIRO
ENTREVISTA PRESIDENTE DA CONFEDERAÇÃO EMPRESARIAL DE PORTUGAL (CIP)
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que me parece inaceitável. só se resolve estruturalmen-
Acresce a isto que a econo- te. O ponto principal penso
mia tem criado milhares de que seja acabar com a macro-
postos de trabalho, o drama cefalia de Lisboa. Está tudo
é que a maior parte deles concentrado aqui e não de-
são em setores de baixo va- veria. Não quero atirar para
lor acrescentado. Se o Esta- o ar nenhuma ideia sem an-
do fizesse uma reflexão sé- tes a estudar com detalhe, no
ria sobre esta perda de valor entanto, há certamente dire-
e se quisesse compreender ções-gerais e institutos pú-
que tem de aprovar políti- blicos, talvez até ministérios,
cas públicas capazes de fa- que façam mais sentido fora
vorecer o investimento em da capital. Este caminho terá
áreas estratégicas, então de ser feito com método e in-
penso que, passo a passo, a teligência. Portugal tem várias
situação mudaria de figura. cidades médias a ganhar dinâ-
mica económica e população.
A falta de mão de obra A existência de universidades
é outro problema que nessas localidades ajuda mui-
afeta as empresas. Quais to à consolidação deste pro-
os setores que mais se cesso, o facto de Lisboa e do
ressentem? Porto estarem cada vez mais
Na verdade, praticamen- caras também é um incenti-
te todas as áreas têm sen- vo para que este crescimen-
tido problemas para preen- to prossiga. Trás-os-Montes,
cher os lugares. Estamos como sabe, é uma das provín-
quase em pleno emprego. cias que mais tem sido impac-
Deixe-me, então, responder- tada com este despovoamen-
-lhe de outra forma. Há falta to. Julgo que a existência de
de pessoas nos setores tec- bons serviços públicos na re-
nológicos? Então formemos gião contribuiria, certamen-
essas pessoas. Ou melhor: te, para contrariar esta ten-
façamos de modo a que os dência.
processos de requalificação
e aprendizagem sejam per- O que podem esperar os
manentes, não apenas oca- empresários em 2024?
sionais. O crescimento previsto é
desanimador, será de ape-
Ser empresário no interior nas 1,5%, de acordo com o
é um desafio. Para OE-2024. As guerras e a inde-
estancar a desertificação, finição política tornam tudo
a fixação de empresas ainda mais instável. Estamos
é preponderante. Que muito preocupados. Este OE
incentivos poderiam ser não estimula o investimento
dados para alavancar o como seria necessário, não in-
tecido empresarial nesta centiva a recapitalização das
região? empresas e isso é grave. A re-
A derrama já permite al- dução do IRS talvez ajude a
gum fator de diferencia- contrariar esta travagem eco-
ção a esse nível. No entan- nómica, mas não estou cer-
to, penso que o problema to disso.
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A
economia portuguesa, as-
sim como a mundial, vive
“momentos desafiantes”.
Em 2020, o mundo parou
por causa da Covid-19 e com o confi-
namento muitas empresas viram-se
obrigadas a funcionar a meio gás ou
até a fechar portas.
Ainda assim, “quando começou a
guerra na Ucrânia, eu esperava que as
coisas corressem pior do que corre-
ram”, confessa Luís Aguiar-Conraria,
professor de economia na Universi-
dade do Minho, explicando que “ain-
da que tenha havido impacto na infla-
ção e nas taxas de juro, o desemprego
não disparou. Normalmente, quando
há uma crise económica o emprego é
o mais afetado, o que não se verificou.
A economia aguentou-se bem”.
Para este docente, “o problema ago-
ra é que toda a Europa está com as
ecomimias estagnadas, o que não
ajuda, tendo em conta que somos um
país exportador”. Ainda assim, “en-
quanto o desemprego não disparar,
não temos porque ser pessimistas”,
afirma.
INFLAÇÃO
Inflação é um termo da economia
que se refere ao aumento generali-
zado de preços de bens e serviços,
ou seja, alguns preços sobem, outros
descem. Ocorre quando se verifica
um aumento geral dos preços e não
vejo a inflação
nos hoje do que ontem, e isso é fácil dezembro de 2022, os preços subiram
de perceber numa simples ida ao su- 9,2% na zona Euro e 10,4% na União Eu-
como uma
permercado. ropeia. Já Portugal registou uma taxa
Em 2022, a categoria de bens onde de inflação de 9,8% nesse mês, acima
preocupação,
se registou o maior aumento dos pre- da média da zona Euro. Em dezembro
ços foi a dos produtos alimentares e a taxa de inflação mais baixa foi regis-
bebidas não alcoólicas, com uma taxa
de inflação de 13%. Dentro desta ca- mas sim outros tada em Espanha (5,5%), seguindo-se
o Luxemburgo (6,2%). Por outro lado,
tegoria destacam-se as subidas dos
preços dos óleos e gorduras (32,5%) problemas as mais elevadas foram registadas na
Hungria e Letónia (25% e 20,7%, respe-
e da carne (15,5%). Também na cate-
goria da habitação, água, eletricida-
económicos” tivamente). Mais recentemente, a in-
flação em Portugal recuou para 2,1%
de e gás houve uma subida de preços em outubro, um valor que fica já pró-
de cerca de 12,8%. Os transportes são ximo da meta do Banco Central Euro-
outra categoria onde se verificou um peu.
aumento significativo da taxa de in- “Quando a inflação subiu com al-
flação (10%). guma violência afetou a energia, os
Olhando para a União Europeia, a combustíveis e a alimentação. Pode-
taxa de inflação média mais baixa foi mos dizer que houve problemas numa
registada em França (5,9%), seguin- determinada classe social, até porque
do-se Malta (6,1%), Finlândia (7,2%) e as pessoas precisam do carro para ir
Portugal (8,1%). Em sentido contrário para o emprego e sofreram bastante”,
surgem a Estónia (19,2%) e a Lituânia conta Luís Aguiar-Conraria, admitin-
(18,9%). Os dados são do Eurostat e re- do que “os aspetos mais graves estão,
LUÍS AGUIAR-CONRARIA
velam que, em média, a taxa de infla- PROFESSOR NA UNIVERSIDADE DO MINHO
neste momento, a recuperar”.
ção em 2022 fixou-se em 8,4% na zona Para o docente universitário, “atual-
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PERSPETIVAS
Apesar de tudo, as perspetivas apon-
tam para que, em Portugal, a inflação
caia de 8,1% em 2022 para 5,4% em
2023, 3,6% em 2024 e 2,1% em 2025.
O governador do Banco de Portugal
(BdP), Mário Centeno, defendeu, re-
centemente, que a manutenção das
taxas de juro nos níveis atuais será
“determinante” para baixar a infla-
ção.
“Pensamos que se as mantivermos
neste nível, faremos algo determi-
nante para a inflação poder conver-
gir para 2%, que é o nosso objetivo. O
mais importante, neste momento, é
dar alguma previsibilidade para nos
podermos adaptar ao que nos espera
nos próximos meses".
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Do lado das empresas, Luís Aguiar- mas, no Médio Oriente.
-Conraria refere que “têm-se aguen- “A inflação está a descer com a mes-
tado bem, o PIB não caiu”, mas não es- Quando ma rapidez com que subiu, portan-
começou a
conde que “a carga fiscal é tramada, é to, é provável que no final do próximo
das mais altas da OCDE. Era uma ajuda ano estejamos com alguma estabi-
para as empresas terem um alívio fis-
cal ou então que o PRR fosse aplicado
guerra na Ucrânia, lidade, nos 2%”, acredita Luís Aguiar-
-Conraria, mostrando-se, contudo,
de forma mais célere. Está tudo muito esperava que as coisas algo receoso com o que se passa, não
perro ainda, ficam muito tempo à es- só na Ucrânia, mas com o mais recen-
pera de uma avaliação e de uma de- corressem pior do que te conflito no Médio Oriente.
cisão. Além disso, aquilo que o Orça-
mento do Estado para 2024 prevê para
correram” “Do ponto de vista da inflação já re-
cuperamos da 1ª guerra (Ucrânia-
as empresas é muito pouquinho”. -Rússia). Os preços da energia e da
LUÍS AGUIAR-CONRARIA alimentação estão a normalizar”, re-
NOVO CONFLITO PROFESSOR NA UNIVERSIDADE DO MINHO vela, salientando que “agora pode-
mos voltar a ter um choque, mas acho
Após uma pandemia e a guerra entre que estamos mais preparados para
a Ucrânia e a Rússia, e num momen- essa eventualidade”.
to em que a economia começava a dar
sinais de melhoria, eis que sur-
ge um novo contratempo: um
conflito entre Israel e o Ha-
A
edição deste ano das 500 Maiores Em- do executivo em Espanha (num clima de tur- Mas como a maioria dos leitores bem perce-
presas da Região aparece num período bulência política que vigora há mais de meio be, nem houve esse aumento para a maioria
de assimilação do choque político de- ano) mostra que a generalidade dos cida- de nós nem houve esse influxo na região.
rivado da queda do Governo maioritário do dãos, em regimes democráticos europeus, Portanto, dentro dos cenários de insta-
Partido Socialista. Depois de António Costa olha com naturalidade adulta as “crises” polí- bilidade governativa, importa que a região
ter resistido a vários casos polémicos, su- ticas. Mas, por outro lado, a crise política, por olhe agora para as suas maiores empresas
portado pelo beneplácito das diversas son- mais pequena que seja, é sempre uma crise com reconhecimento, mas também com
dagens que o têm acompanhado desde há grande para as empresas mais frágeis, para a exigência:
8 anos, o país assistiu à queda do Governo classe dos desempregados, para o grupo dos - Reconhecimento da capacidade destas
debaixo de suspeições levantadas pelo Mi- pensionistas e para toda uma economia em empresas em ajudarem a região a não ficar
nistério Público envolvendo várias figuras redor das decisões públicas. Dentro dos ce- tão dependente dos salários dos vencimen-
do executivo. nários levantados, todos desejam que todas tos do funcionalismo público ou equiparado;
As empresas da região não detêm uma as instituições sejam responsáveis. - Mas também exigência para com estas
exposição diferente das empresas portugue- Olhando para os números divulgados na empresas de modo a que compensem a re-
sas sediadas noutras regiões. No entanto, a revista do jornal “A Voz de Trás-os-Montes”, gião pelo usufruto dos recursos primários,
suspensão do ciclo de negócios projetado podemos concluir que, para as empresas da mão de obra qualificada, e da qualida-
para o período coincidente com o da legis- maiores da região, 2022 (ano de fase final da de de vida;
latura vai obrigar a reafetações de valores, pandemia) foi um ano no geral positivo - au- - Reconhecimento da capacidade destas
a mudanças nos orçamentos em discussão mento do volume de negócios e melhoria do empresas em dinamizarem a economia da
nas diversas entidades privadas e públicas resultado líquido para as empresas no topo. região, diretamente e indiretamente, con-
para o exercício de 2024, assim como na ex- No entanto, nalguns casos, a evolução não tribuindo para uma integração mais eficaz
pectativa da solução governativa que pos- foi tão positiva assim como se registou na dos recursos endógenos na economia global;
sa aparecer. redução de pessoal, em média, em 30% da - Mas também exigência para com estas
Espera-se, no entanto, que uma Demo- amostra. Verifica-se ainda uma certa crista- empresas em pagarem o mesmo na região
cracia com 50 anos seja uma Democracia lização no topo do ranking. Se o valor mé- que outras empresas, com desempenho si-
com instituições maduras, capazes de gera- dio do resultado líquido destas 500 Maiores milar e por vezes até da mesma holding,
rem uma solução que reduza os custos do fosse distribuído pelos residentes da região, pagam noutras regiões, remunerando com
adiamento da posse do próximo Governo. cada um de nós estaria mais rico 1000 euros justiça quer os administradores, quer os co-
Os próprios agentes económicos o espe- do que no ano anterior. Isto significaria um laboradores operacionais, quer o pessoal téc-
ram. Por uma via, o exemplo da indefinição aumento de quase 5% do rendimento médio. nico e administrativo.
TAXAS DE JURO
DEVERÃO MANTER-SE ALTAS
PREJUDICANDO O CONSUMO E O INVESTIMENTO
D
urante 15 meses consecu- EFEITOS mento e ao nível de capacidade produ-
tivos, desde julho de 2022, Os impactos negativos estão a fazer- tiva” e, por outro lado, “na procura dos
registou-se um crescimen- -se sentir no consumo, já que “as pres- produtos”, havendo “um reflexo nega-
to das taxas de juro, que, tações de crédito têm criado grandes tivo sobre as vendas dos bens e servi-
até então, estavam num plano relati- dificuldades às famílias”, pois em Por- ços”.
vamente baixo, rondando os 0,5%. De- tugal há um predomínio de taxas de Segundo os dados mais recentes, do
pois de 10 aumentos consecutivos si- juro variáveis. Assim, “estes aumen- terceiro trimestre deste ano, “as im-
tuava-se, em setembro, mês do último tos rápidos na taxa de refinanciamen- portações caíram 12%”. Acresce a isto
aumento, em 4,5%. to, que se traduziu nas Euribor, que que, ao nível externo, também há uma
Em outubro houve uma paragem nes- servem de referência para os créditos desaceleração da procura de bens por-
te percurso, já que Banco Central Eu- à habitação, levou a fortes aumentos tugueses, com uma queda acentuada
ropeu (BCE) manteve inalteradas as nas prestações”. de 9%.
taxas de juro e aliviou este ciclo de No caso das empresas, o cenário
aumento. Ainda assim, não se espera também é preocupante, já que em MOTIVOS DO
que a diminuição desta cifra comece Portugal “há muitas que dependem
de imediato. bastante de financiamento bancário”, AUMENTO
“Globalmente, o que se perspetiva é com o predomínio de pequenas e mé- O aumento gradual das taxas de juro
que as taxas de juro se vão situar a um dias empresas. Estas “sentem dificul- justifica-se com a política monetária
nível permanentemente superior no dades quer por via direta, através dos restritiva, que tenta controlar a subida
futuro, em relação ao que se verificou custos, quer pela via da procura dos da inflação.
nas décadas anteriores, e isso irá pe- seus bens”, destaca a docente. O au- “A política monetária convencional
nalizar o consumo e o investimento”, mento das taxas de juro faz-se sentir na zona Euro é avançar com o aumen-
considera a professora de economia “num primeiro plano, nos custos de to da taxa de juro, para conter a pro-
da Universidade de Trás-os-Montes e capital, mais elevados, para poderem cura, a nível interno e externo, de ma-
Alto Douro, Leonida Correia. financiar as capacidades de investi- neira a que os mercados arrefeçam e
que tivéssemos
levaram a que a inflação atingisse va- No entanto, a presidente do BCE já veio
lores muito afastados do tal referen- acalmar os ânimos, com uma “atitude de
cial”, frisa.
No entanto, há agora a noção que
este alívio das esperar para ver como evoluem os indi-
cadores e depois avaliar a descida das ta-
esta política “agravou a situação das taxas de juro, os sinais xas de financiamento”.
mostram um desafio
economias” e surge o debate se tal vai A economista considera que o mercado
ter efeitos recessivos em algumas eco- nacional se tem “comportado de maneira
nomias, com desemprego e falências.
“Questiona-se se esse referencial de
muito grande para as favorável, com taxas de desemprego
baixas, o que tem ajudado à resiliência
2% de inflação, no médio prazo, não empresas" da economia”. No entanto, admite que
deve ser alterado e há quem defenda se as taxas de juro continuarem altas
que se devia repensar essa meta, por- por muito mais tempo, “há o risco de
que está a provocar um efeito recessi- LEONIDA CORREIA as pessoas começarem a entrar em
PROFESSORA DA UTAD
vo nas economias”. incumprimento dos créditos”, o que é
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uma ameaça para o próprio sistema empréstimos é tentar renegociar a dí- lor mais baixo, e começar a pagar a
bancário. “Era urgente que tivéssemos vida junto dos bancos, transferir o cré- diferença quatro anos após o fim do
um alívio das taxas de juro. Os sinais dito para outra entidade bancária ou regime.
mostram um desafio muito grande utilizar poupanças para amortizar os “Há sempre uma possibilidade, do
para as empresas”, podendo haver créditos. ponto de vista orçamental, de imple-
falências, e “há famílias a aumentar Para reduzir e estabilizar as presta- mentar medidas”, referiu Leonida Cor-
muito o seu nível de esforço”. A ções pagas aos bancos, o Governo im- reia, considerando, no entanto, que
questão, diz a docente, é "até quando plementou uma moratória dos juros. se trata de "um alívio temporário”.
é que se vai aguentar?”. Assim, os titulares de créditos para “É adiar o problema e esperar que os
habitação própria e permanente, com tempos estejam melhores”, porque
MEDIDAS taxa variável, podem optar por fixar a “não fica esquecido, as pessoas não
Uma das sugestões para quem tem prestação durante dois anos, num va- pagam agora e depois vai custar”.
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FALTA
DE MÃO
DE OBRA
“É O PRINCIPAL PROBLEMA”
DA CONSTRUÇÃO CIVIL
A
pesar de o setor da construção
estar a assistir a um “expres-
sivo crescimento” no mercado
das obras públicas, o certo é que
falta gente para trabalhar nas obras.
Os dados do Sindicato da Construção de
Portugal revelam que, nos últimos sete
anos, saíram do país cerca de 300 mil tra-
balhadores da construção civil, dos quais 16
mil são engenheiros civis.
Para combater esta saída de mão de obra
qualificada, o sindicato propõe que o salá-
rio de um carpinteiro, por exemplo, passe
dos atuais 780 euros mensais para 950
euros e que o de um engenheiro recém-for-
mado passe dos atuais 1.100 euros para
1.300 euros.
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30 ANOS A
A
empresa Alonsos & Bran- sa, o que faz desta a maior empresa
co nasceu em 1992, em Mo- neste indicador no concelho há mui-
gadouro. Fundada por três tos anos.
E CONFIANÇA
A faturação “tem vindo sempre a tência, nomeadamente na parte agrí-
crescer, atingindo em 2022 os seis cola, na transparência e na confian-
milhões de euros”, afirma Rogé- ça que se cria com o cliente, para ele
rio Alonso, um dos sócios da empre- poder voltar”, destaca.
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POLO
HÁ 60 ANOS NA VANGUARDA
DAS LENTES OFTÁLMICAS
A
história da Polo em Vila Real “Ele era um dos donos de uma empre- Fazer frente a essa concorrência é o
remonta ao ano de 1965. Foi sa de ótica em Setúbal. Decidiu expan- grande desafio. “Hoje em dia não há ne-
pelas mãos de João Empis dir o negócio e o alvará que lhe foi atri- gócios fáceis e é preciso inovar, caso
que a empresa se instalou buído dizia respeito a Vila Real”, refere contrário somos varridos do mercado.
na cidade, bem ao lado da estação de Luís Sommer, administrador da Polo, No nosso caso, além do know-how ad-
comboios, o que, à época, permitia uma lembrando que “em 1965 não era fácil a quirido ao longo dos anos, temos um
receção rápida da mercadoria, neste instalação de novas indústrias, era ne- staff tecnicamente bem apetrechado e
caso, o vidro usado para fabricar as len- cessária uma abertura governamental”. que dá o melhor de si”.
tes oftálmicas. E ainda hoje existe uma Naqueles tempos havia, inclusive, uma E como inovar neste setor? A resposta
pequena ponte que faz a ligação entre política para deslocalizar as fábricas é simples e começa por “perceber aqui-
a empresa e a antiga estação de com- para o interior do país. lo que o mercado pede”, afirma o res-
boios. A Polo chegou a ter “cerca de 300 fun- ponsável, adiantando que “costuma-
cionários, porque as lentes exigiam mos participar em feiras internacionais
muita mão de obra”, indica Luís Som- e absorvemos as tendências dominan-
mer. Os anos foram passando e, “a par- tes do mercado, de forma a investir-
tir dos anos 80, o vidro foi perdendo pro- mos naquilo que é necessário. Este ano,
tagonismo”, com as lentes, hoje em dia, por exemplo, adquirimos uma máqui-
a serem fabricadas, na sua maioria, na para fazer o tratamento antirrefle-
com recurso ao plástico. xo que é mais atual, com uma tecnolo-
gia reforçada e que produz mais lentes
SUCESSO EXIGE por hora”.
INOVAÇÃO Na Polo são fabricadas entre 1500 a
“O vidro é mais procurado pelo merca- 2000 lentes por dia. Desde a encomen-
do externo”, com destaque para a Ale- da, e feita a ordem de produção, o pro-
manha. A exportação, que rondava os duto é entregue ao cliente no prazo de
97% nos anos 80, fixa-se agora perto 48 horas. As encomendas podem ser fei-
dos 50%. “Somos a única empresa da tas pessoalmente, por telefone ou atra-
Europa que, ainda hoje, produz lentes vés de uma aplicação.
em vidro”, salienta Luís Sommer, admi- Ocupa o 130º lugar no ranking das
tindo que os grandes concorrentes che- 500 Maiores Empresas de Trás-os-Mon-
gam da Ásia, de países como a China, tes, com um volume de negócios de 4,9
que “colocam produtos na Europa a pre- milhões de euros. Atualmente, a Polo
ços mais baixos, fruto da mão de obra conta com cerca de 90 funcionários e
também ela baixa”. tem como slogan “Confiança que se vê”.
EMÍDIO GOMES
REITOR DA UNIVERSIDADE DE TRÁS-OS-MONTES E ALTO DOURO
Os desafios da inovação
O
desenvolvimento de um país ou de está no conceito nem na definição, mas na o seu compromisso com este desígnio.
uma região é hoje em dia associado forma como se consegue operacionalizar As estruturas de interface com o tecido
à intensidade do investimento em in- a inovação. empresarial constituem uma ferramenta
vestigação e desenvolvimento e à pujança Como é que as empresas podem inovar, fundamental neste contexto e devem
do seu sistema de inovação, quer ao nível contribuindo para tornar um território num ser incentivadas e apoiadas permanente-
local, regional ou nacional. Este sistema de espaço inovador e com grande capacidade mente. As empresas devem ser os gran-
inovação tem como principal função per- de atração? Como é que é possível articular des centros de dinamização do emprego
mitir às empresas ter um acesso privile- e melhorar a relação das empresas com os qualificado, mobilizando muitos dos gra-
giado ao conhecimento e portanto à sua centros de conhecimento? duados formados, com consequências po-
aplicação com o objetivo de criação de va- A sustentabilidade da economia deverá sitivas no aumento do valor na dimensão
lor económico. passar por um forte relacionamento entre empresarial.
Se analisarmos os dados do Eurostat empresas e sistema científico e tecnológi- Acreditamos que só com o sucesso da
fica evidente a relação estreita entre o de- co. No médio prazo, a valorização tecnoló- implementação de uma estratégia basea-
senvolvimento económico e social de um gica do tecido empresarial deverá ser fator da no conhecimento e na inovação é que
país e o seu posicionamento no ranking importante de competitividade. É funda- Portugal terá um crescimento muito sig-
da inovação. Esta aplicação do conheci- mental a difusão da inovação nas empresas nificativo da sua qualidade de vida, com
mento promovendo a respetiva criação e fazer com que mais empresas sejam ca- uma melhor redistribuição de rendimen-
de valor económico é a definição, muito pazes de inovar e, por outro lado, fazer com tos e impacto consequente no bem-estar
simples, de inovação. A complexidade não que as empresas que já inovam aumentem económico e social.
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ORLANDO RODRIGUES
PRESIDENTE DO INSTITUTO POLITÉCNICO DE BRAGANÇA
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ADMIRAVALOR
A
Admiravalor foi criada em dade, “porque, neste momento, já nos
2009, dedicando-se à com- aparece ouro contrastado há 2 anos”.
pra de ouro, prata, diaman-
PALAVRA-CHAVE:
tes, joias, relógios, estanho e
moedas. A primeira loja surgiu em Cha- CONFIANÇA
ves e depois foram abertas outras no A aposta da Admiravalor é “dar con-
Norte e Centro do país, chegando às 30. fiança ao cliente”, sendo esta uma ca-
Atualmente são 10 as que se man- raterística “fundamental neste negó-
têm, além de Chaves, em Vila Real, Mi- cio”. A prioridade é “não andar sempre
randela, Peso da Régua, Aveiro, Águeda, a mudar de funcionários, quem faz as
Braga, Lousada e Viseu, empregando 11 casas são eles, se a pessoa vir confian-
pessoas. “Foi um negócio que teve o seu ça vai recomendar e ir lá mais vezes”.
pico de 2012 até 2014 e depois foi dimi- O que as pessoas vendem mais nas
nuindo, neste momento já não há aque- lojas é ouro. “Cerca de 90%, 9% é prata
la abundância de ouro”, explica Diogo e o resto diamantes”. A maioria do pro-
Santos, gerente da empresa. Uma si- duto é exportada, em particular para a
tuação relacionada com a crise, que se Bélgica, mas também vendem a clien-
viveu na altura, com “anos maus, tanto tes particulares.
a nível de imobiliário, como nos restan- Ao longo dos anos foram disponibili-
tes aspetos, o desemprego subiu bas- zando outros serviços, como os envios
tante, e as pessoas venderam muito
ouro”, esclarece.
"A nível de de dinheiro para todos os países do
mundo, câmbios e serviço VOC - Venda
A resistência da empresa “foi uma sur-
presa”, admite Diogo Santos, que ima-
quantidade sei com Opção de Compra, em que as pes-
soas podem voltar mais tarde a adquirir
ginava que o negócio fosse temporário,
esperando que se prolongasse por “2 ou
que já não é como os bens. “É para diversificar os nossos
serviços. A nível de câmbios estamos
3 anos”. “Pensei que em 2010 ou 2011
poderia esgotar o ouro, mas já esta-
anteriormente, aqui numa zona em que ainda se tran-
saciona muito, as moedas mais co-
mos em 2023 e ainda continua a haver
muito”, sublinhou.
mas ainda vai muns são o franco e o dólar”, refere, re-
gistando-se ainda muitos envios para o
A Admiravalor não só se tem mantido, haver espaço Brasil.
como atualmente, em muitas destas lo- Os objetivos passam por manter as
calidades, como tem mesmo a única para muitos anos lojas e a faturação. “A nível de quantida-
neste setor"
loja do ramo. “Havia cidades em que es- de sei que já não é como anteriormen-
tavam lá 7 ou 8 lojas a comprar ouro e te, mas ainda vai haver espaço para
agora, em algumas, somos só nós”, sub- muitos anos neste setor”, admitindo
linha, o que “diz alguma coisa, é porque DIOGO SANTOS que podem aparecer outros serviços.
as pessoas têm confiança na casa”. GERENTE A faturação, em 2022, foi de cinco mi-
O empresário está confiante que ainda lhões de euros, valor já atingido no iní-
há espaço para dar continuidade à ativi- cio de novembro de 2023.
B
ragança, terra do interior transmontano, maioritariamente por microempresas, esta- não querem seguir o ensino universitário.
uma cidade onde a qualidade de vida é, mos inseridos numa zona de baixa densida- O nosso tecido económico sofre com o
sem dúvida, das melhores do país, não de populacional, longe dos grandes centros flagelo da falta de mão de obra qualificada
fosse a grande perda de população ativa que urbanos, com empresas frágeis, muitas de- e não qualificada, tornando-o menos com-
ao longo dos anos se tem verificado, muito las familiares, onde a indústria não é muito petitivo e dificultando o seu crescimento.
pela falta de investimento em infraestrutu- significativa, em que o nosso poder central A Associação Comercial, Industrial e Ser-
ras, capazes de fixar população ativa, nomea- não faz investimentos de grande enverga- viços de Bragança trabalha arduamente na
damente, os jovens quer qualificados, quer dura, não faz uma diferenciação positiva fis- valorização do tecido económico local e na
jovens trabalhadores nas profissões base. cal que ajude a fixar a população ativa para qualificação dos empresários e colabora-
O ano que se avizinha não será ainda o inverter a tendência descendente que tanto dores, bem como na promoção externa do
ano de viragem. No Orçamento do Estado nos aflige. território. Mas não basta. Sem ajudas sérias
para o próximo ano não se preveem gran- Existe um défice enorme de mão de obra muitas das nossas frágeis empresas vão en-
des investimentos, nem eventos que promo- na região, temos um Centro de Formação cerrar as portas e o fosso que já é grande
vam a região que nos ajudem a dar o salto, profissional que quando foi criado tinha a vai crescer.
nem políticas fiscais diferenciadoras. Uma vertente de qualificar jovens nas profissões O problema de sobrepovoamento das
vez mais ficamos esquecidos nos corredores base das atividades económicas e que foi grandes cidades do litoral resolve-se a mon-
do poder político. desmantelado na vertente que era mais tante, no interior. Já era tempo dos gover-
Temos um tecido empresarial constituído importante, na qualificação dos jovens que nantes perceberem isso.
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A dura realidade
S
er empresário no interior de Portugal encontrar mão de obra qualificada. Isto li- Existem ainda os desafios logísticos, que
apresenta desafios específicos que po- mita o crescimento e desenvolvimento de podem ser um obstáculo significativo, espe-
dem variar dependendo da localidade e certos setores, especialmente daqueles que cialmente se a região enfrentar problemas
do setor em que se atua. dependem de habilidades especializadas. de acessibilidade. O transporte de mercado-
O problema da baixa densidade popula- Em algumas áreas do interior as ativida- rias pode ser mais caro e demorado.
cional limita o mercado local. Isso, por con- des tradicionais ainda predominam. Introdu- Mesmo a concorrência limitada, embora
sequência, pode afetar a base de clientes dis- zir novos conceitos de negócios ou setores possa parecer uma vantagem, essa falta de
ponível para os negócios. inovadores pode ser desafiador e exigir uma concorrência também pode ser um desafio,
Infelizmente, cada vez mais, o interior en- estratégia de educação e adaptação. pois pode indicar um mercado pequeno e,
frenta desafios relacionados à infraestrutura, O acesso ao financiamento pode ser mais em alguns casos, pouco dinâmico.
como acesso limitado a tecnologia de ponta, restrito em áreas rurais, com instituições fi- Ao enfrentar essas dificuldades, é im-
transporte e telecomunicações, o que impac- nanceiras muitas vezes focando em áreas portante que os empresários no interior de
ta na eficiência operacional e a capacidade urbanas. Isso pode dificultar o investimen- Portugal adotem estratégias adaptadas à
de alcançar mercados mais amplos, tornan- to em expansão e modernização, isto numa realidade local, estejam abertos à inovação
do-se mais difícil, ter acesso a mercados região, onde a população tende a ser mais e busquem parcerias que possam fortalecer
maiores e competir em escala nacional ou envelhecida. Isso pode afetar a dinâmica de seus negócios na comunidade. Por outro
internacional devido a barreiras logísticas. consumo e criar desafios para negócios que lado, é inegável a resiliência de quem opta,
Outro problema é a dificuldade em dependem de um público mais jovem. contra todas as dificuldades por permanecer!
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| 37
ENERGIA
HÍDRICA
ENERGIA HÍDRICA
NEGÓCIO DE MILHÕES
P
ortugal é considerado, a corre-se a esta solução para transfe- Douro foi responsável por 50% da
nível internacional, um rir eletricidade de uns períodos para produção hídrica.
caso exemplar no que diz outros, através da bombagem de água Ainda assim, com exceção dos úl-
respeito à produção de de um reservatório inferior para um timos dois meses do ano, em 2022 a
energias renováveis. Segundo dados outro situado a uma cota mais ele- produção hidroelétrica registou uma
da Pordata, em 2021, Portugal produ- vada", refere a APREN, salientando o queda de 36%, também devido ao
ziu 50.968 GWh de energia, dos quais “aproveitamento positivo da tecnolo- facto de 15 barragens portuguesas
33.093 GWh a partir de fontes renová- gia hídrica”. terem estado mesmo impedidas de
veis. A energia hídrica >10 MW foi res- Ainda de acordo com a APREN, se produzir energia, por apresentarem
ponsável por 12.549 GWh e a hídrica analisarmos os últimos nove anos - de uma cota reduzida.
<10 MW por 906 GWh. 2014 até fevereiro deste ano-, Portu- Fazendo também uma análise a
De acordo com a Associação Portu- gal aumentou a capacidade hídrica de nível europeu, "e dada a dimensão
guesa de Energias Renováveis (APREN), 5.570 MW para 8.121 MW, ou seja, mais do país e também as nossas caracte-
em 2022, a energia hídrica foi respon- 31%. rísticas hidromorfológicas, Portugal
sável por 14% do total da eletricidade Entretanto, o vice-presidente da Agên- tem um bom aproveitamento do re-
produzida em Portugal, apesar de ter cia Portuguesa do Ambiente (APA), Pi- curso hídrico".
sido um ano afetado pela seca. menta Machado, revelou que o Norte Segundo a APREN, no que diz res-
“As centrais com bombagem são é a região do país que mais contribuiu peito à capacidade hídrica instala-
muito importantes na gestão do re- para a produção hídrica do país, com da, “o pódio europeu pertence, por
curso hídrico, visto que, quando exis- os distritos de Bragança e Braga em esta ordem, à Noruega, França e Itá-
te o potencial de capacidade exce- destaque. lia, que têm, respetivamente, cerca
dentária de produção de eletricidade Segundo o mesmo responsável, em de 33.300 MW, 25.500 MW e 22.500 MW
em períodos de baixo consumo, re- 2022, a bacia hidrográfica do rio de potência instalada.
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| 39
quatro anos. No final de agosto, voltou pela EDP a um consórcio francês (Mo- MILHÕES EM
a emitir um segundo despacho e só vhera), liderado pela Engie, por 2,2
agora a Autoridade Tributária (AT) terá mil milhões de euros. Na sequência INVESTIMENTO
notificado as empresas para o paga- do despacho, os municípios que in- Além dos milhões na faturação, a ener-
mento de impostos. Este atraso pode tegram as Comunidades Intermunici- gia hídrica, a par de outras energias re-
pôr em causa o pagamento do IMI re- pais das Terras de Trás-os-Montes e nováveis, poderá ter investimentos tam-
ferente a 2019, uma vez que ainda não do Douro decidiram contratar peritos bém de milhões. No início deste ano, o
foi feita a avaliação das barragens e o para avaliar o valor patrimonial das ministro do Ambiente, Duarte Cordeiro,
ano está prestes a terminar. barragens e enviar um relatório à AT. perspetivava investimentos na ordem
Para o Movimento Terras de Miran- Segundo Jorge Fidalgo, presidente dos 60 mil milhões de euros.
da tudo não passa de uma “maros- da CIM Terras de Trás-os-Montes, “a AT “Se pudéssemos concretizar todas as
ca”, acusando os dirigentes da AT e há de fazer a sua avaliação, os muni- intenções de investimento no nosso
da APA de quererem beneficiar a EDP cípios farão a sua e, obviamente, que país, na área das energias, estaríamos
na venda de barragens. “Parece estar se há de chegar a um consenso. Acha- a falar de investimentos na casa dos 60
montado um esquema muito inteli- mos que não deve ser só avaliado o mil milhões de euros, 25% do nosso PIB”,
gente e sofisticado para que a EDP e edificado, devem ser também avalia- mostrando-se consciente dos “desa-
as restantes concessionárias conti- dos todos os equipamentos ineren- fios”. “Temos desafios na compatibiliza-
nuem sem pagar o IMI", indica o Mo- tes ao funcionamento da barragem ção de todos estes investimentos com o
vimento que se mostra preocupado e, eventualmente, as áreas que ficam território”, afirmou, revelando que o ob-
com o facto de a AT só poder liquidar inundadas”. jetivo “é chegar ao final da legislatura
o IMI relativo aos quatro anos ante- com 80% da nossa eletricidade produzi-
riores, pelo que, a partir de 31 de de- da por fontes renováveis”.
zembro, “caduca o direito da AT liqui-
dar este imposto relativo a 2019, ou EMPRESAS DE PRODUÇÃO DE ELETRICIDADE DE ORIGEM HÍDRICA
seja, os contribuintes, neste caso a P ENTIDADE CONCELHO VOLUME NEG.
EDP, ficam definitivamente dispensa-
1 MOVHERA-HIDROELÉTRICAS DO NORTE, S.A. MIRANDA DO DOURO 386.786.145,11
dos do pagamento”.
De recordar que, em 2020, seis bar- 30 ENGIE-HIDROELÉTRICAS DO DOURO, LDA MIRANDA DO DOURO 18.581.173,63
ragens no rio Douro foram vendidas 60 EHATB-EMP. HIDRO. A. TÂM. BARR., EIM, S.A. RIBEIRA DE PENA 10.131.175,77
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A
Goldenergy nasceu com o in- defendemos, como a ética, a susten-
tuito de revolucionar o merca- tabilidade, o serviço de excelência, a
do da energia e parece estar a transparência, entre muitos outros, são
consegui-lo, basta olhar para a principal razão para os excelentes re-
o crescimento dos últimos anos. Com sultados e para o cumprimento dos ob-
sede em Vila Real, esta empresa passou jetivos estabelecidos. Não nos interes-
de cerca de 80 colaboradores, em 2019, sa crescer demasiado depressa se isso
para 184, atualmente. Além disso, cres- implicar atraiçoar quem nos trouxe até
ceu, também, em número de contratos aqui, ou seja, os nossos clientes”, vinca.
(+600 mil) e em lojas físicas espalhadas
pelo país (+60).
"Somos obcecados CRESCIMENTO
Segundo Miguel Checa, CEO da Golde- O maior desafio da Goldenergy, refere
nergy, “a credibilidade do nosso serviço
e a nossa reputação são fatores essen-
pela ideia de Miguel Checa, “é a nossa realidade de
todos os dias, manter os nossos clien-
ciais para explicar o nosso crescimen-
to”, acrescentando que “ao longo dos
melhorar, ampliar tes satisfeitos, fator que os levará a re-
comendar os nossos serviços”.
últimos anos temos verificado um cres-
cimento bastante positivo e sustentá-
os meios de E clientes satisfeitos é, neste caso,
sinónimo de prémios. “Cada vez mais
vel, quer em volume de faturação, que
vai superar os 350 milhões de euros
contacto, ser mais pessoas escolhem a Goldenergy como
marca nº 1 da Escolha do Consumidor
este ano, quer em número de pessoas
na nossa equipa, em número de clien-
rápidos e eficientes" em Energias 100% Renováveis”, indi-
ca, destacando o facto de, pelo terceiro
tes ou pelas mais de 60 lojas espalha- ano consecutivo, “fomos considerados
das pelo país”. MIGUEL CHECA uma das melhores empresas para tra-
CEO DA GOLDENERGY
“Acreditamos que os princípios que balhar, uma distinção feita pelo Great
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| 43
OPINIÃO
MARIA JOÃO
URBANO MIRANDA
RODRIGUES
PRESIDENTE DA ASSOCIAÇÃO COMERCIAL
COMERCIAL,EINDUSTRIAL
INDUSTRIALEDE
SERVIÇOS
VILA REAL
DE BRAGANÇA
P
erspetivar aquilo que pode vir a ser o Irão, poderá trazer outro foco de instabili- sobre os produtos petrolíferos e tomando
ambiente empresarial para 2024 é um dade, neste caso, numa importante zona de medidas de controlo sobre o preço da ener-
exercício verdadeiramente difícil. O produção petrolífera, com impactos previsi- gia, vamos ver até quando. Interveio tam-
mundo vive um tempo que todos julgávamos velmente negativos no preço do petróleo e bém no apoio às famílias através da adoção
pertencer ao passado, uma guerra na Europa consequentemente em toda a cadeia de pro- de medidas paliativas de apoio à prestação
com graves repercussões, o desenhar de uma dutos e serviços. da casa, que mais não são do que o empurrar
divisão do mundo, em que para um lado pen- A realidade até agora forçou a inflação com a barriga problemas que a não serem so-
dem os regimes democráticos e para o outro para taxas preocupantes, levando o Ban- lucionados irão impactar, mais para a frente,
os regimes autocráticos, o que cria condições co Central Europeu a subir sucessivamente fortemente a capacidade das famílias, prin-
para o nascimento de tensões quer de caráter as suas taxas de referência, com impactos cipalmente das mais vulneráveis. Tudo isto
militar quer de índole comercial, com evidên- brutais nas taxas de juro pagas pelas famí- parece um ‘deja vu’.
cias cada vez mais claras de podermos voltar lias, como no crédito à habitação, devido ao Ainda assim, espera-se um crescimento
para trás na aplicação de políticas transfor- peso relativo que esta despesa tem no ren- da economia ainda que tímido, com as mi-
madoras de um mundo cada vez mais globa- dimento disponível. Aquilo que vale para as cro, pequenas e médias empresas a encarar
lizado para um outro dividido em blocos, em famílias vale também para as empresas que as adversidades e a mostrar a sua enorme ca-
que cada um deles olha o outro com perma- para se financiarem veem o crédito ser cada pacidade de resiliência, continuando em bus-
nente e sistemática desconfiança. vez mais caro. ca da excelência, na procura de novos mer-
A agudizar a situação, deparamo-nos com Estas são as variáveis mais óbvias que po- cados, na aposta na inovação, na criação de
o início de uma guerra no Médio Oriente, que dem impactar a economia. A nível nacional, o postos de trabalho. Em suma, na contribui-
caso se alastre para países como a Síria e o governo tem procurado diminuir os impostos ção positiva, para o desenvolvimento do país.
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VÍTOR PIMENTEL
MAURO GONÇALVES
PRESIDENTE DA ASSOCIAÇÃO DOS
EMPRESARIAL
INDUSTRIAIS
DO DO
ALTO
GRANITO
TÂMEGA
N
a qualidade de presidente da Associa- euro, sobretudo na Alemanha, bem como o desenvolvimento de talento e a reten-
ção dos Industriais do Granito, é com os conflitos na Ucrânia e no Médio Orien- ção desses jovens nas nossas empresas e
grande entusiasmo que partilho a mi- te, têm tido um impacto direto nas nossas comunidades.
nha profunda paixão por um setor que não exportações, resultando numa considerável Um dos desafios mais prementes para a
apenas moldou a paisagem da nossa região, desaceleração do crescimento económico e nossa indústria é a questão dos combustí-
mas também impulsionou o nosso cresci- nas nossas perspetivas de exportação. veis, uma vez que consumimos quantida-
mento económico, proporcionando opor- Além dos desafios globais, também en- des exorbitantes desse recurso. Não temos
tunidades sem precedentes. frentamos um conjunto de desafios regio- acesso a combustível profissional a preços
Desde 2017, o setor de rochas ornamen- nais e nacionais que afetam a nossa capa- justos, como os nossos vizinhos espanhóis,
tais tem demonstrado um notável cresci- cidade de crescimento e sustentabilidade. que o utilizam há anos a cerca de metade
mento, com uma média anual de cerca de A falta de mão de obra qualificada é uma do preço convencional. Além disso, as alter-
10%. Estes números são verdadeiramente barreira ao desenvolvimento, enquanto nativas sustentáveis ainda não são eficazes
impressionantes e posicionam a nossa in- a desertificação representa uma ameaça nem eficientes.
dústria no mesmo patamar de crescimento para a nossa comunidade. Os fundos euro- Devemos olhar para a indústria do grani-
do turismo, que é um pilar fundamental da peus, embora úteis, não estão a ser dimen- to não apenas como uma fonte de negócios,
nossa economia. sionados adequadamente para as empresas mas como um elemento vital da nossa iden-
No entanto, apesar da nossa bem-suce- do interior, que merecem mais incentivos e tidade regional. É imperativo que continue-
dida trajetória, enfrentamos desafios signifi- um processo burocrático mais ágil. A ausên- mos a ser um polo de excelência e um farol
cativos em 2023 e 2024. A recessão na zona cia de escolas técnico-profissionais impede dinamizador de Trás-os-Montes.
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| 45
LUSOCAKE
A
Lusocake nasceu há 10 anos legumes, carne e peixe, “com todos os
em Chaves, com a junção de valores nutricionais essenciais a uma
um grupo de acionistas, que refeição equilibrada”. “É um projeto
decidiu produzir preparados que está a correr muito bem e o que
para a indústria alimentar, especializa- mais está a crescer na nossa empre-
da em produção de preparados em pó sa”, vinca.
para a indústria da panificação e pas- Papas, purés de fruta e purés de ba-
telaria, além de preparados para so- tata, a que são adicionadas vitaminas
bremesas e para refeições completas. e minerais, assim como água ou sumo
No primeiro canal, da panificação e gelificados, são outros dos produtos
pastelaria, a empresa trabalha com desta empresa. A Lusocake emprega
distribuidores, que representam a 18 pessoas e a faturação tem vindo a
marca em todo o país. “Os vários con- aumentar, garante Paulo Jesus.
correntes vendem no consumidor Para o futuro, a empresa preten-
final, e a Lusocake quis encontrar dis- de melhorar os produtos já existen-
tribuidores que estivessem mais pró- tes “para que a nível de qualidade e
ximos dos clientes, temos pelo menos PAULO JESUS referência consigam ser superiores”,
um por distrito”, refere Paulo Jesus, di- DIRETOR apostando em novos sabores e varia-
retor da empresa. ções. “A inovação é aquilo que procu-
Outro dos propósitos foi criar marcas fiados e achamos que seria um proje- ramos fazer todos os dias na nossa
próprias para os clientes, sendo o em- to mais ambicioso”, criando produtos empresa, dentro do que não existe no
balamento feito na fábrica em Chaves. alimentares para instituições como mercado”, destaca.
A empresa dedica-se também a pro- lares, residências e hospitais, destina- Da fábrica saem entre 150 a 200 to-
duzir preparados em pó para sobreme- dos a pessoas que têm alguma dificul- neladas de produtos, por mês, mas o
sas, como gelatinas, mousses, pudins dade ao nível da alimentação, como número pode vir a crescer, já que vão
e bolos. “Registámos a marca Luso- disfagia e problemas neurológicos. aumentar as instalações, num inves-
chef, com produtos todos desenvol- Sob a marca LC Wealthcare, esta é timento de cerca de meio milhão de
vidos por nós, embalados numa linha “uma alimentação que pode ser cria- euros. Além de tentarem “dar uma ga-
doméstica, para poderem ser adquiri- da com diferentes texturas, semilí- rantia a nível de qualidade e que serão
dos por qualquer pessoa”, explica. quida, ou mais grossa, dependendo sempre bem servidos”, prezam tam-
Uma aposta mais recente, que se ini- das necessidades das pessoas”, des- bém por “responder o mais depressa
ciou em 2022, é um projeto ligado à tacou, tratando-se de refeições com- possível”, sendo a rapidez “um fator de
alimentação adaptada. “Fomos desa- pletas, com vários ingredientes, desde sucesso desta empresa”.
MÁRIO RODRIGUES
PRESIDENTE DA NERVIR ASSOCIAÇÃO EMPRESARIAL
É
com enorme satisfação que a Nervir população é um dos mais preocupantes. das nossas empresas, para um maior cres-
Associação Empresarial se congratula Sem pessoas, não há políticas e dinâmicas cimento da atividade económica e, por
por mais uma edição das 500 Maiores capazes de alavancar um território e é, por consequência, para o crescimento do em-
Empresas de Trás-os-Montes, promovida isso, imperioso que alteremos este rumo prego e de melhor emprego, mais qualifi-
pelo Jornal A Voz de Trás-os-Montes. e esta tendência depressiva. A verdade é cado e melhor remunerado.
As empresas e a dinâmica empresarial que os custos de contexto que assolam as A ação da Nervir Associação Empresa-
são a chave para o desenvolvimento eco- nossas empresas são cada vez maiores e rial é, por isto, verdadeiramente impactan-
nómico e social dos territórios. Cabe às mais complexos. te para as empresas e para a região. Por
empresas a geração de valor e a criação de A Nervir tem apelado para uma políti- isso é de inteira justiça e premência para as
emprego, necessários para o desenvolvi- ca fiscal mais justa e competitiva para as empresas que continuemos a desenvolver
mento sustentável das regiões e para a ne- empresas e para os empresários da re- a nossa missão de alavancar os negócios e
cessária prossecução de políticas sociais e gião, tem apelado para uma administra- a atividade empresarial.
culturais, para tornar uma sociedade mais ção pública mais eficiente e célere e que Continuaremos a defender de forma in-
justa e solidária. vá ao encontro das reais necessidades transigente os interesses das nossas em-
A região de Trás-os-Montes carece de das empresas. presas, que esperam e desesperam por
uma maior dinâmica empresarial, capaz Estes são alguns exemplos de fatores decisões competentes, sensatas e princi-
de contornar e alterar a tendência ne- adversos que, corrigidos, poderiam contri- palmente dentro do tempo dos mercados
gativa de alguns indicadores. A perda de buir para um aumento da competitividade globais, porque esses não esperam por nós!
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L
ocalizada na Avenida 1º de a reparação era para 15 dias. Ficámos tem infraestruturas para carros elétri-
Maio, em Vila Real, a Autolim com o carro empatado, o dinheiro sem cos e para um parque automóvel 100%
– Automóveis e Acessórios, entrar e com o cliente sem perceber, elétrico. A minha opinião é que ainda
Lda., está nas mãos de Nuno muitas vezes, o que se passa”. vamos ter carros a combustão para
Machado desde outubro de 2020, que
passou de funcionário a patrão.
IUC E CARROS trabalhar durante muitos anos”.
Nuno não tem dúvidas de que “mui-
“A empresa foi criada na década de ELÉTRICOS tas oficinas vão fechar portas”, tam-
70. Foi representante de marcas como Nos últimos tempos, a decisão do bém porque “há cada vez mais custos”.
a Toyota, depois veio a Volvo e desde Governo em aumentar o Imposto Úni- E do lado do cliente também há cada
2011 que é apenas uma empresa mul- co de Circulação (IUC) deu que falar. vez menos liquidez. “Nunca fiz tan-
timarca, que comercializa viaturas Entretanto, a medida “caiu” por terra to orçamento como agora porque as
usadas”, explica Nuno Machado, que desde que foram anunciadas eleições pessoas fazem muitas contas. Daí que
chegou à empresa em 2004. “Sempre antecipadas. Ainda assim, Nuno Ma- também tentamos encontrar formas
gostei de automóveis. O bichinho foi chado não antevê tempos fáceis. “Com de pagamento que sejam boas para
crescendo e em 2020 surgiu a oportu- as questões do IUC sabemos que vai ambas as partes”.
nidade de adquirir a empresa, ainda ser difícil vender alguns carros, porque Com oito colaboradores, a Autolim
que tenha sido numa época difícil por pagam 40 euros de IUC e vão passar a presta serviços de mecânica geral,
causa da pandemia”. pagar 400”. substituição de vidros e venda de com-
Já sobre o aumento de carros elé- bustíveis. É 195ª no ranking das 500
DESAFIOS tricos, “vai ser necessário investir Maiores Empresas, quando em 2021
“Têm sido anos muito difíceis”, con- em formação diferenciada. É preciso ocupava o 453º lugar, passando de 1,4
fessa, salientando alguns dos desafios acompanhar os tempos se queremos milhões euros em faturação para 3,4
que a empresa abraçou, entretanto. cá continuar”. Contudo, “o país não milhões.
“Desde 2020 que temos parceria com a
Prio e, logo depois, foi a vez da Top Car,
uma rede de oficinas que nos permite
ter acesso a mais formação e, assim,
prestar um serviço de mais qualidade
aos nossos clientes. Há cerca de meio
ano temos também parceria com a Ex-
press Glass, para a substituição de pa-
ra-brisas”.
Nuno admite que “apesar do pou-
co espaço que temos, tentamos ter à
disposição um leque grande de servi-
ços”, admitindo que outro dos gran-
des desafios prende-se com a falta de
componentes automóveis. “Perdemos
muito tempo à procura de peças e a so-
lução vem, muitas vezes, do exterior”,
conta, revelando que “já tivemos aqui
um carro nove meses parado, quando
território
37
LICENCIATURAS
e MESTRADOS
INTEGRADOS
39
MESTRADOS
do
saber
24
DOUTORAMENTOS
3
CTeSP’s
6
CENTROS
DE
INVESTIGAÇÃO
NUNO AUGUSTO
PRESIDENTE DO REGIA-DOURO PARK
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RANKINGS
25 SETORES COM MAIS EMPRESAS EMPRESAS E EMPREGABILIDADE POR CONCELHO
VOL. EMPRESAS POSTOS DE TRABALHO
SETOR EMPRESAS EMPREGADOS
NEGÓCIOS CONCELHO
TOTAL % TOTAL % MÉDIA
COMÉRCIO A RETALHO DE COMBUSTÍVEL PARA P/ EMP.
VEÍCULOS A MOTOR, EM EST. ESPECIALIZADOS
37 14.556.890,34 € 254
ALFÂNDEGA DA FÉ 7 1,40% 108 0,68% 15,43
COMÉRCIO A RETALHO DE PRODUTOS ALIJÓ 15 3% 445 2,82% 29,67
FARMACÊUTICOS, EM EST. ESPECIALIZADOS
33 68.116.192,16 € 303
BOTICAS 12 2,40% 196 1,24% 16,33
CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS (RESIDENCIAIS
E NÃO RESIDENCIAIS)
30 103.835.015,03 € 1116 BRAGANÇA 64 12,80% 2114 13,40% 33,03
CARRAZEDA DE ANSIÃES 8 1,60% 142 0,90% 17,75
COMÉRCIO A RETALHO EM SUPERMERCADOS
E HIPERMERCADOS
25 159.022.066,90 € 885 CHAVES 77 15,40% 2214 14,04% 28,75
FREIXO DE ESPADA À CINTA 4 0,80% 219 1,39% 54,75
COMÉRCIO DE VEÍCULOS AUTOMÓVEIS LIGEIROS 18 211.098.275,78 € 489
MACEDO DE CAVALEIROS 23 4,60% 441 2,80% 19,17
PRODUÇÃO DE VINHOS COMUNS E LICOROSOS 18 135.103.328,05 € 578 MESÃO FRIO 5 1% 676 4,29% 135,20
MIRANDA DO DOURO 8 1,60% 193 1,22% 24,13
COMÉRCIO RETALHO DE MAT. DE BRICOLAGE, EQUIP.
SANITÁRIO, LADRILHOS E MAT. SIMILARES, EST. ESP.
15 75.280.611,19 € 222 MIRANDELA 35 7% 774 4,91% 22,11
MOGADOURO 13 2,60% 178 1,13% 13,69
TRANSPORTES RODOVIÁRIOS DE MERCADORIAS 15 38.489.851,65 € 391
MONDIM DE BASTO 15 3% 284 1,80% 18,93
COMÉRCIO POR GROSSO DE MAT. DE CONSTRUÇÃO MONTALEGRE 8 1,60% 143 0,91% 17,88
(EXCETO MADEIRA) E EQUIPAMENTO SANITÁRIO
13 45.024.287,47 € 126
MURÇA 3 0,60% 57 0,36% 19,00
PRODUÇÃO DE ELETRICIDADE DE ORIGEM EÓLICA,
GEOTÉRMICA, SOLAR E DE ORIGEM, N.E.
11 100.402.701,45 € 0 PESO DA RÉGUA 19 3,80% 960 6,09% 50,53
RIBEIRA DE PENA 11 2,20% 415 2,63% 37,73
COMÉRCIO POR GROSSO NÃO ESPECIALIZADO
DE PRODUTOS ALIMENTARES, BEBIDAS E TABACO
10 61.418.344,36 € 278 SABROSA 10 2% 361 2,29% 36,10
COMÉRCIO POR GROSSO DE MÁQUINAS SANTA MARTA DE PENAGUIÃO 6 1,20% 175 1,11% 29,17
E EQUIPAMENTOS, AGRÍCOLAS
9 29.759.479,69 € 137
TORRE DE MONCORVO 7 1,40% 101 0,64% 14,43
HOTÉIS COM RESTAURANTE 8 19.424.016,22 € 366 VALPAÇOS 23 4,60% 388 2,46% 16,87
VILA FLOR 11 2,20% 522 3,31% 47,45
COMPRA E VENDA DE BENS IMOBILIÁRIOS 6 30.604.722,07 € 5 VILA POUCA DE AGUIAR 15 3% 575 3,65% 38,33
COMÉRCIO POR GROSSO DE OUTROS PRODUTOS VILA REAL 97 19,40% 4063 25,76% 41,89
ALIMENTARES, N.E.
6 24.536.629,82 € 98
VINHAIS 4 0,80% 28 0,18% 7
CONSTRUÇÃO DE ESTRADAS E PISTAS DE TOTAL 500 100% 15772 100,00% 31,54
AEROPORTOS
5 39.086.943,08 € 289
COMÉRCIO POR GROSSO DE BEBIDAS ALCOÓLICAS 4 14.730.245,20 € 43 BRAGANÇA 184 4 820 26,20 184 6 609 35,92 -1.789
4 ÁGUAS DO NORTE, S.A. VILA REAL 595 44 KONIG MÓDULO, PORTUGAL, LDA BRAGANÇA 860 48
30 REDE AMBIENTE - ENG. E SERVIÇOS, S.A. CHAVES 523 227 COFRAWAY, UNIPESSOAL, LDA BRAGANÇA 202,82 215
19 DOUROAZUL-SOC. MAR.-TURÍSTICA, S.A. MESÃO FRIO 400 322 SINTDEI - SOC. I. D. E. I. LDA CHAVES 175 22
372 DFSEQUEIRA - VINHOS, LDA PESO DA RÉGUA 371 26 DOURO HERITAGE, S.A. MESÃO FRIO 162,64 239
29 VARANDAS DE SOUSA, S.A. VILA FLOR 303 275 STERIFAST - S. & D. SYST., LDA BOTICAS 133,33 7
VILA
6 VMPS - ÁGUAS E TURISMO, S.A. 285 19 DOUROAZUL-SOC. MAR.-TURÍSTICA, S.A. MESÃO FRIO 120,99 400
POUCA DE AGUIAR
26 DOURO HERITAGE, S.A. MESÃO FRIO 239 122 CIDADESTIMULANTE COM. EN. LDA BRAGANÇA 100 8
227 COFRAWAY, UNIPESSOAL, LDA BRAGANÇA 215 149 DBP, LDA MIRANDELA 100 14
Quatro destas empresas estão no Top10 das 500 Maiores Empresas Neste indicador, destaque para a primeira empresa da lista, a Konig
de Trás-os-Montes. São do concelho de Vila Real as duas primeiras Módulo Portugal, sediada em Bragança, que registou um crescimento
empresas. A Águas do Norte lidera com 595 funcionários, subindo de 860% no emprego criado. No final de 2022, tinha 48 trabalhadores.
um lugar nesta tabela, ficando com o lugar que pertencia à Unidade Em segundo surge a Doolibar, de Macedo de Cavaleiros, que se decida
de Saúde do Nordeste, que no ano em análise não consta no ranking. ao comércio por grosso de azeite, óleos e gorduras alimentares, e
Em segundo está a Continental, com 567 pessoas empregadas, mais registou um aumento de 350% no número de trabalhadores (9). A
27 postos de trabalho criados. A fechar o pódio está a Faurécia, com Tabacaria Rosa Douro (Bragança) fecha o pódio com um aumento no
525 colaboradores, neste caso registou-se uma diminuição de 66 emprego de 300%. Destaque ainda para a empresa de construção
empregos. Destaque para as entradas da Douro Heritage, com 239 civil e obras públicas Cofraway, que ocupa o quarto lugar, com um
funcionários, e da Cofraway com 215, tendo saído a Anteros e a aumento de 202%, tendo 215 profissionais no final de 2022. A Douro
Socorpena, ambas do setor da construção civil. Azul aumentou em 120%, com 400 postos de trabalho.
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| 55
VOLUME DE NEGÓCIOS POR DISTRITO
DISTRITO DE VILA REAL DISTRITO DE BRAGANÇA
2022 2021 2022 2021
VOLUME DE VOLUME DE
NEGÓCIOS
2 148 788 529,61€ 1 823 501 829,14€ NEGÓCIOS
1 406 785 971,07€ 1 288 463 340,08€
TOTAL
2022 2021
187 IMOANTOLÍN, LDA 338 881,47 3 559 305,42 1 050,00 3 558 255,42
197 DETALHE AUDAZ, LDA 2 214,04 3 401 784,81 147 006,50 3 254 778,31
495 QUINTA DO SAIÃO - SOC. AG. COM. VINHOS, LDA 892,29 1 556 077,17 156 816,70 1 399 260,47
301 DJALME & CARVALHO, LDA 864,10 2 454 600,00 254 600,00 2 200 000,00
124 FERNANDO QUINTELAS, LDA 732,53 5 112 444,78 614 088,51 4 498 356,27
363 JOSÉ RODRIGUES & PAULO A. RODRIGUES - C.C, LDA 656,83 1 994 376,45 263 517,35 1 730 859,10
131 CONSTRUÇÕES ALBINO LUCAS, LDA 368,47 4 881 500,00 1 042 000,00 3 839 500,00
168 CARLOS ALONSO - DOURO WINE COMPANY, LDA 353,46 3 871 008,33 853 668,85 3 017 339,48
352 LEME - ARQUITECTURA E CONST., UN. LDA 336,83 2 078 808,16 475 885,35 1 602 922,81
280 TECAMARÃO - COM. BENS E SERVIÇOS GÁS, S.A. 334,14 2 574 473,68 593 008,41 1 981 465,27
9 RECONCO - COM. MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO, SOC. UNIPESSOAL, LDA 32 779 850,64 BRAGANÇA
23 FEPRONOR - FERRO PRONTO DO NORTE, SOCIEDADE UNIPESSOAL, LDA 22 358 895,99 BRAGANÇA
Há apenas uma novidade, a entrada para a nona posição da empresa que registou a maior subida neste ranking, tendo escalado quatro posi-
de energia Engie – Hidroelétricas, com 18,5ME no volume de negócios. ções na tabela. Faturou 24,6ME, enquanto no ano anterior tinha arreca-
A Movhera continua a liderar com grande destaque, num total de dado 18,9ME, ou seja, foram mais 5,7ME. Em sexto lugar surge a Sortegel
386,7ME, tendo a faturação subido mais de 119ME em apenas um ano. com 23,4ME, tendo subido uma posição na tabela. A Novavet mantém
A Faurécia está na vice-liderança com 152,5ME no volume de negócios, a mesma posição do ano anterior, com 23,2ME, em que registou mais
mais 7,7ME do que no ano anterior. Com 32,7ME faturados, a Reconco um milhão de euros de faturação. A Fepronor também está na mesma
está no último lugar do pódio, que era na edição anterior ocupado pela posição, mas aumentou a faturação de 20,1ME para 22,3ME.
Unidade de Saúde Local do Nordeste. O concelho de Bragança é, claramente, o mais representativo neste
A Chamauto está em quarto lugar com quase 31ME em volume de ne- ranking, com 70% das empresas sediadas neste município. Miranda do
gócios, tendo escalado duas posições na tabela devido ao aumento da Douro tem duas empresas e Vila Flor uma, a Varandas de Sousa, que
faturação em cerca de cinco milhões de euros. A Distribui foi a empresa manteve a 10ª posição.
5 CONTINENTAL ADVANCED ANTENNA, SOCIEDADE UNIPESSOAL, LDA 90 227 506,00 VILA REAL
VILA POUCA
6 VMPS - ÁGUAS E TURISMO, S.A. 70 488 573,00
DE AGUIAR
7 VALE DE S. MARTINHO - SOCIEDADE AGRÍCOLA, S.A. 42 217 803,94 ALIJÓ
8 DOUROGÁS NATURAL - COMÉRCIO DE GÁS NATURAL E ENERGIA, S.A. 40 725 120,64 VILA REAL
Nos primeiros cinco lugares da lista das maiores empresas do dis- Uma das novidades é a Dourogás Natural, que entra para a sexta
trito de Vila Real não houve alterações. A Goldenergy continua a posição com 40,7ME. Segue-se a JAPBLUE, com 32,6ME faturados,
liderar com grande destaque, já que subiu a faturação de 178,7ME uma redução de 2,6 ME em relação ao ano anterior. A M. Coutinho,
para 313,7ME, ou seja, foram mais 135ME em volume de negócios. Em empresa do setor automóvel, ocupa a oitava posição, com 31,7ME
segundo volta a estar a Águas do Norte, com 119,8ME, mais 7,6ME de faturação, e aumentou em quase dois milhões de euros o seu
do que no ano anterior. A encerrar o pódio está a Continental Ad- volume de negócios. A Socorpena mantém-se na mesma posição,
vance Antenna, com 90,2ME, um aumento de 1,6ME na faturação com 28,9ME, valor idêntico ao ano anterior.
em apenas um ano. Outra novidade é a entrada para a 10ª posição da Eólica da Coutada,
A VMPS – Águas e Turismo ocupa a quarta posição com 70,4ME no com 28,1ME, saindo a Anteros, sociedade ligada à construção civil.
volume de negócios, mais 21,9ME do que no ano anterior. Em quinto O concelho de Vila Real é o que concentra maior número de em-
está a Vale de S. Martinho, do concelho de Alijó, com 42,2ME, um presas neste ranking, cerca de 60%. Vila Pouca de Aguiar tem duas
valor um pouco acima do ano passado (+70 mil euros). empresas, enquanto que Alijó e Ribeira de Pena têm uma.
6 VMPS - ÁGUAS E TURISMO, S.A. VILA POUCA DE AGUIAR 22 861 689,00 475 A.M.- PIROTÉCNICA, LDA CHAVES 122,95 49,90
3 FAURÉCIA - SIST. ESCAPE PORTUGAL, LDA BRAGANÇA 13 851 266,10 330 TURISOUSA - ACT. HOT., LDA CHAVES 98,59 19,41
2 GOLDENERGY - COM. DE ENERGIA, S.A. VILA REAL 13 801 735,30 259 HIDROLERBDAMS, UN., LDA SABROSA 85,37 86,09
14 EÓLICA DA COUTADA, S.A. VILA POUCA DE AGUIAR 10 622 424,00 136 DOURAUTO - COM. AUTOM., LDA VILA REAL 59,51 16,27
4 ÁGUAS DO NORTE, S.A. VILA REAL 9 322 271,85 196 SWIFTEC, LDA VILA REAL 58 54,25
22 EÓLICA DA TERRA FRIA, S.A. MONTALEGRE 8 093 872,00 199 EÓLICA DA SERRA ALTURAS, S.A. BOTICAS 51,27 14,83
V. P.
33 PESB - PARQUE EÓLICO SERRA BORNES, S.A. MACEDO DE CAVALEIROS 7 644 925,39 103 EÓLICA DE MONTENEGRELO, S.A. 49,67 16,17
AGUIAR
25 PARCELA PICTÓRICA - C. V. A. BENS IMOB. LDA. CHAVES 6 968 147,33 40 OPERESTRADAS XXI, S.A. VILA REAL 47,12 42,40
40 OPERESTRADAS XXI, S.A. VILA REAL 6 958 815,13 230 VIAMAIS - GES. E EMP. IMOB. S.A. CHAVES 46,63 14,66
26 DOURO HERITAGE, S.A. MESÃO FRIO 4 698 994,98 319 HIDROMARÃO - S. P. ENERGIA, S.A. VILA REAL 46,07 48
Na liderança do Top 10 dos Lucros mantém-se a VMPS – Águas e Turismo, com No Top 10 do índice de rentabilidade registam-se vá-
sede no concelho de Vila Pouca de Aguiar, com um resultado líquido de 22,8ME. rias mudanças, com entrada de cinco novas empresas.
Em segundo continua a Faurécia, de Bragança, com 13,9ME. A única novidade Em primeiro surge logo uma estreia, a A.M. Pirotécnica,
aparece na terceira posição, com a Goldenergy a atingir o resultado líquido de com uma rentabilidade de 122,9%.
13,8ME. A empresa, sediada em Vila Real, dedica-se à comercialização de energia. Esta empresa faz parte das cinco novas que entram
Desceu uma posição, nesta tabela, a Eólica da Coutada, de Vila Pouca de Aguiar, para o ranking da maior rentabilidade, são elas a Tu-
com lucros de 10,6ME, mais 1,4ME do que no ano anterior. risousa com 98,5% de rentabilidade, a Hidrolerbdams
A Águas do Norte subiu três posições neste ranking, com lucros que mais do com 85,3%, a Viamais com 46,6%, a Hidromarão com
que duplicaram, passando de 4,2ME para 9,3 ME em apenas um ano. Em sexto 46%. Empresas que se mantém no Top com boa renta-
lugar surge a Eólica da Terra Fria (Montalegre) com mais de 8ME de lucro, quando bilidade são a Dourauto com 59,5%, a Swiftec com 58%,
há um ano teve lucros de 5,3ME. Segue-se a PESB – Parque Eólico de Macedo de a Eólica Serra das Alturas com 51,2%, a Eólica de Mon-
Cavaleiros, com 7,6ME de lucros, mais 614 mil euros em relação ao ano anterior. A tenegrelo com 49,6% e a Operestradas XXI com 47,1%.
Parcela Pictórica (Chaves) subiu um lugar com um pouco mais de 6,9ME de lucros. Saíram deste Top as empresas SDI – Subconcessão do
As duas últimas da lista são a Operestradas XXI, com 6,9ME, e a Douro Heritage Douro Interior, a Empresa Alfândeguense, a Aucama, a
(Mesão Frio), com 4,6ME. A SDI – Subconcessão Douro Interior, de Vila Flor, foi a Douro Heritage e a PESB – Parque Eólico de Bornes. As
única empresa a sair deste Top de “Mais Lucros”. eólicas continuam a ter uma boa rentabilidade.
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97 PETROFLOR, S.A. VILA FLOR 6 200 778,67 229 FARMÁCIA BEM SAÚDE, S.A. BRAGANÇA 3 085 145,54
122 CIDADESTIMULANTE - COM. ENERGIA, LDA BRAGANÇA 5 206 641,30 SANTA MARTA
251 JOSÉ M. M. BARATA, SOC. UNIPESSOAL, LDA 2 809 462,07
DE PENAGUIÃO
128 A.CANEDO, LDA MONTALEGRE 5 017 891,93 302 FARMÁCIA MONTEZELOS, UNIPESSOAL, LDA VILA REAL 2 442 366,85
136 DOURAUTO - COM. DE AUTOMÓVEIS, LDA VILA REAL 4 729 196,22 VILA POUCA DE
304 CAMPOS & SALGADO, LDA 2 427 021,55
AGUIAR
CARRAZEDA
156 MANUEL JOÃO CRUZ, UNIPESSOAL, LDA 4 199 681,20 306 ANA MARIA ALMEIDA CHAVES, UNI., LDA VILA REAL 2 417 628,59
DE ANSIÃES
167 JOSÉ AUGUSTO BRANCO LIMA, LDA CHAVES 3 876 342,58 321 FARMÁCIA ATLÂNTICO, LDA BRAGANÇA 2 298 426,02
177 HUMBERTO ROMANO & ANDRADE, LDA MIRANDELA 3 660 382,19 328 QUEBRA EFEITO, LDA BRAGANÇA 2 247 246,13
ABASTECEDORA DOS ABRAÇOS - COMB. MONDIM DE
180 MESÃO FRIO 3 597 899,73 337 FARMÁCIA NOVA MONDIM, LDA 2 197 974,97
PNEUS, LDA BASTO
MACEDO
188 TROVIENERGY - COMBUSTÍVEIS, LDA 3 521 875,55 341 MOREIRA & ANDRADE, LDA VILA REAL 2 148 393,28
DE CAVALEIROS
PERFIL LÍDER | COMÉRCIO A RETALHO DE COMBUSTÍVEL PERFIL LÍDER | COMÉRCIO A RETALHO DE PRODUTOS FARMACÊUTICOS
1
PÔNCIO ALVES
º JANEIRO & IRMÃO 1 º FARMÁCIA LORDELO
27
NÚMERO DE EMPREGADOS
23
NÚMERO DE EMPREGADOS 5 709 643,71€
VOLUME DE NEGÓCIOS
11 357 366,43€
VOLUME DE NEGÓCIOS
7,41% A liderar o setor está, mais uma vez, a Far-
Neste setor, em que as 10 maiores empresas VARIAÇÃO DE VOLUME mácia Lordelo, sediada em Vila Real. Registou
da região alcançam um total que supera os 51 DE NEGÓCIOS 2022/2021 5 709 643,71 euros de volume de negócios, o que
24,18% significa um aumento de 394 090,83 euros (mais
VARIAÇÃO DE VOLUME milhões de euros em volume de negócios, é a
Pôncio Alves Janeiro & Irmão que continua na 7,41%) em relação a 2021. Dedicada ao aconse-
DE NEGÓCIOS 2022/2021
liderança.
249 182,38€ lhamento e venda de medicamentos, é também
RESULTADO LÍQUIDO 2022
Ao nível de desempenho, a empresa de Peso especializada em dermocosmética, higiene oral,
175 610,56€ da Régua destaca-se com 11 357 366,43 euros -6,03% nutrição, ortopedia, puericultura e veterinária,
RESULTADO LÍQUIDO 2022
de volume de negócios, um crescimento de VARIAÇÃO DO RESULTADO sendo responsável por 27 postos de trabalho,
51,94% 24,18% em relação a 2021. Apresenta-se na 48.ª LÍQUIDO 2022/2021 um número que aumentou.
VARIAÇÃO DO RESULTADO posição geral, com uma subida de sete lugares. No que concerne ao volume de negócios, re-
LÍQUIDO 2022/2021 O resultado líquido subiu 51,94%, com mais 60 gistou uma diminuição de 15 987 euros face a
mil euros obtidos. Mantendo o mesmo número 2021, no entanto, registou uma receita bruta de
de funcionários (23), registou 175 610,56 euros 249 182,38 euros. Estes números levaram-na a
de lucro. “cair” do 105º para o 111º lugar do ranking.
COMPARAÇÃO 2022 vs 2021 COMPARAÇÃO 2022 vs 2021
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PERFIL LÍDER| CONS. DE EDIFÍCIOS RESIDENCIAIS E NÃO RESIDENCIAIS
1 º SAFETYREFERENCE
A Safetyreference subiu seis posições face ao
95
NÚMERO DE EMPREGADOS
ranking de 2021, ocupando o 36º lugar. Os bons
resultados fizeram com que passasse a liderar
o setor em análise, também porque a empresa
16 490 518,66€
VOLUME DE NEGÓCIOS
Costa & Carreira não integra a lista deste ano. A
empresa tem sede fiscal em Vidago, no conce-
lho de Chaves, e registou um volume de negó-
CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS RESIDENCIAIS E NÃO RESIDENCIAIS 33,13% cios de 16 490 518,66 euros, mais 33,13% que em
P NOME DA ENTIDADE CONCELHO VN 2022(€) VARIAÇÃO DE VOLUME 2021, o que se traduz em mais 4 104 005,53 eu-
DE NEGÓCIOS 2022/2021
36 SAFETYREFERENCE, LDA CHAVES 16 490 518,66
ros. Responsável pela manutenção de 95 pos-
tos de trabalho, número que aumentou, tem
FREIXO DE
60 MANUEL JOAQUIM CALDEIRA, LDA
ESPADA À CINTA
9 713 487,91
406 627,26€ como área de negócios principal a construção
108 EMPREENDIMENTOS FLAVINORT, LDA CHAVES 5 808 000,00 RESULTADO LÍQUIDO 2022 civil. Destaque, ainda, para o crescimento do re-
sultado líquido da empresa em mais de 476%,
124 FERNANDO QUINTELAS, LDA VILA REAL 5 112 444,78 476,23% ou seja, mais 336 060,42 euros de lucros, que
VARIAÇÃO DO RESULTADO
131 CONSTRUÇÕES ALBINO LUCAS, LDA BRAGANÇA 4 881 500,00 LÍQUIDO 2022/2021
totalizaram 406 627,26 euros.
172 ESQUADRO E SERROTE, S.A. BRAGANÇA 3 698 250,00
202 SIMPLEXBUILD, LDA VILA REAL 3 342 091,01 VOLUME NEGÓCIOS RESULTADO LÍQUIDO
217 ÍDOLORECORD - CONST. E ENG. CIVIL, LDA VILA REAL 3 166 607,77 4 104 005,53€ 336 060,42€
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1 º CHAVESIDIS
Analisando o Top 10 dos nove setores em
137
NÚMERO DE EMPREGADOS
apreço, o Comércio a retalho em supermer-
cados e hipermercados é o terceiro que mais
se destaca ao nível do volume de negócios al-
26 053 423,37€
VOLUME DE NEGÓCIOS
cançado. Com um aumento neste indicador de
COMÉRCIO A RETALHO 3 218 569,11 euros, a Chavesidis atinge um volu-
me de negócios de 26 053 423,37 euros e sobe
EM SUPERMERCADOS E HIPERMERCADOS 14,10% três lugares na classificação geral. A empresa
P NOME DA ENTIDADE CONCELHO VN 2022(€) VARIAÇÃO DE VOLUME está sediada em Chaves e tem como principal
DE NEGÓCIOS 2022/2021
15 CHAVESIDIS - SOC. DE DISTRIBUIÇÃO, S.A. CHAVES 26 053 423,37
área de negócio o comércio retalhista e arma-
zenista, no âmbito de supermercados e hiper-
45 DISTRIMIRANDELA - SUPERMERCADOS, LDA MIRANDELA 12 314 476,69
2 188 404,08€ mercados. Com 137 postos de trabalho, mais
52 SODIPAÇOS - SUPERMERCADOS, S.A. VALPAÇOS 10 836 442,79 RESULTADO LÍQUIDO 2022 oito que em 2021, viu o resultado líquido cres-
cer em 7,93%, ou seja, mais 160 740,29 euros.
65 SUPERALIJÓ - SUPERMERCADOS, LDA ALIJÓ 9 364 612,03 7,93%
MACEDO VARIAÇÃO DO RESULTADO
66 DISTRICAVALEIROS - SUPERMERCADOS, LDA 9 279 509,99 LÍQUIDO 2022/2021
DE CAVALEIROS
PESO
68 INTERPESO - SUPERMERCADOS, LDA 8 896 239,76
DA RÉGUA
RIBEIRA
70 RODRIGUES & RODRIGUES, LDA 8 310 602,81
DE PENA
72 INTERMONTALEGRE - SUPERMERCADOS, LDA MONTALEGRE 8 231 479,33
COMPARAÇÃO 2022 vs 2021
73 SUPERVILAFLOR - SUPERMERCADOS, LDA VILA FLOR 8 138 957,21 VOLUME NEGÓCIOS RESULTADO LÍQUIDO
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1 º JAPBLUE
Na 10.ª posição do ranking geral, a JAP Blue
40
NÚMERO DE EMPREGADOS
continua à frente do Top 10 do seu setor de ati-
vidade. A empresa, sediada em Vila Real, de-
dica-se à comercialização de uma vasta gama
32 647 283,21€
VOLUME DE NEGÓCIOS
de viaturas e registou, no período em análise,
um volume de negócios (VN) de 32 647 283,21
euros. Apesar de apresentar uma diminuição
COMÉRCIO DE VEÍCULOS AUTOMÓVEIS LIGEIROS -7,52% de 7,52% no VN, quando comparado com 2021,
VARIAÇÃO DE VOLUME a empresa teve um desempenho mais positivo
P NOME DA ENTIDADE CONCELHO VN 2022(€) DE NEGÓCIOS 2022/2021
no caso do valor do resultado líquido, indicador
10 JAPBLUE - COM. AUTO., UNIPESSOAL, LDA VILA REAL 32 647 283,21 em que houve um aumento de 5058,11%. Com
11 M.COUTINHO NORDESTE - COM. AUTO., S.A. VILA REAL 31 740 513,13 448 583, 51€ 40 funcionários, passou de um lucro de cerca
RESULTADO LÍQUIDO 2022 de 9 mil euros, em 2021, para 439 886,85 euros
12 CHAMAUTO, LDA BRAGANÇA 30 962 123,28 no ano passado.
5058,11%
24 IRMÃOS LEITE - COM. VEÍCULOS AUTO., S.A. VILA REAL 22 335 132,80
VARIAÇÃO DO RESULTADO
LÍQUIDO 2022/2021
32 TUACAR - AUTOMÓVEIS E MÁQUINAS, S.A. MIRANDELA 17 724 048,18
100 ALONSOS & BRANCO, LDA MOGADOURO 6 038 183,31 VOLUME NEGÓCIOS RESULTADO LÍQUIDO
102 AUTO IMPERIAL DE BRAGANÇA, LDA BRAGANÇA 6 000 492,55 -2 653 298,10€ 439 886,85€
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1 º VALE DE S. MARTINHO P
7
17
NOME DA ENTIDADE
VALE DE S.MARTINHO - SOC. AGRÍCOLA, S.A.
PESO DA RÉGUA
VN 2022(€)
42 217 803,94
25 003 343,27
Por mais um ano, a Sociedade Agrícola Vale de
19 46 QUINTA DO VALLADO - SOC. AGRÍCOLA, LDA PESO DA RÉGUA 11 944 936,67
NÚMERO DE EMPREGADOS
S. Martinho lidera este setor, o segundo mais
significativo no acumulado do volume de negó- 64 QUINTA DO CRASTO, S.A. SABROSA 9 365 140,47
cios das 10 maiores empresas, ao totalizarem
42 217 803,94€ 88 QUINTA DO NOVAL - VINHOS, S.A. ALIJÓ 6 834 647,61
VOLUME DE NEGÓCIOS
cerca de 109 milhões de euros neste indicador.
A empresa do concelho de Alijó, que se dedica 115 VALLEGRE - VINHOS DO PORTO, S.A. SABROSA 5 613 270,65
à produção de vinhos e licorosos, subiu uma
0,17%
159 SOCIEDADE QUINTA DO PORTAL, S.A. SABROSA 4 109 195,79
posição no geral, sendo agora a sétima na tabe-
CARRAZEDA
VARIAÇÃO DE VOLUME la das 500 Maiores Empresas de Trás-os-Mon- 161 DOUROANSIAES, UNIPESSOAL, LDA
DE ANSIÃES
4 071 127,65
DE NEGÓCIOS 2022/2021
tes. O volume de negócios registou um ligeiro 178 GOLD MOUNTAINS COMPANY, LDA
SANTA MARTA
3 637 417,82
aumento (0,17%), alcançando os 42 217 803,94 DE PENAGUIÃO
LAVRADORES DE FEITORIA - VINHOS DE
424 302,65€ euros. Menos positiva foi a variação do volume 228
QUINTA, S.A.
SABROSA 3 096 069,49
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| 67
PERFIL LÍDER | COMÉRCIO A RETALHO DE MATERIAL DE BRICOLAGE
1 º RECONCO
A Reconco volta a liderar o ranking do seu se-
30
NÚMERO DE EMPREGADOS
tor de atividade. Com sede em Bragança, é a
nona maior empresa da região, subindo quatro
lugares na geral. Em 2022 obteve um volume
32 779 850,64 €
VOLUME DE NEGÓCIOS
de negócios de 32 779 850,65 euros, o que se
traduz num aumento de 15,70%, e que deixa
para trás a concorrência. Neste setor, a Reconco
COMÉRCIO A RETALHO DE MATERIAL DE BRICOLAGE 15,70% representa quase metade do volume de negó-
VARIAÇÃO DE VOLUME cios das 10 maiores empresas transmontanas.
P NOME DA ENTIDADE CONCELHO VN 2022(€) DE NEGÓCIOS 2022/2021
Dedica-se à venda de materiais de constru-
9 RECONCO - COM. MAT. DE CONST., LDA BRAGANÇA 32 779 850,64 ção, cerâmica e pintura, jardim, aquecimento e
83 BRICOVILAREAL - SOC. DIST. BRICOLAGE, LDA VILA REAL 7 073 786,03 1 364 527,07€ climatização e emprega 30 pessoas. No último
RESULTADO LÍQUIDO 2022 ano, viu o resultado líquido crescer em 40,24%,
110 DNMAT, S.A. BRAGANÇA 5 740 336,80 de 972 971,31 euros para 1 364 527,07€, ou seja,
40,24% mais 391 555,76 euros.
138 A EXPORTADORA DE CHAVES - MAT. CONST., LDA CHAVES 4 648 075,12
VARIAÇÃO DO RESULTADO
LÍQUIDO 2022/2021
201 MARTINS, CUNHA & CA, LDA VILA REAL 3 347 869,87
248 MODESTO TEIXEIRA & FILHOS, LDA VILA REAL 2 853 177,63
280 TECAMARÃO - COM. BENS E SERV. GÁS, S.A. VILA REAL 2 574 473,68
COMPARAÇÃO 2022 vs 2021
287 GUILHERME BASTO, SUCESSORES, LDA MIRANDELA 2 530 948,11 VOLUME NEGÓCIOS RESULTADO LÍQUIDO
358 CURIÃO - MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO, LDA BOTICAS 2 038 731,24 4 447 139,91€ 391 555,76€
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MURÇA
VN 2022(€)
4 277 579,22
4 147 557,26
A liderar o Top 10 maiores por setor de Trans-
35 194 PALMIRESÍDUOS - COMB. E RESÍDUOS, LDA ALIJÓ 3 414 184,62
NÚMERO DE EMPREGADOS
porte Rodoviário de mercadorias está a em-
MACEDO
presa Rui Florindo & Filhos, tal como acontecia 221 PETRO BOX, LDA
DE CAVALEIROS
3 135 095,35
no ano anterior, ocupando a 153.ª posição da
4 277 579,22€ 234 EXPANDILIGA, LDA VILA REAL 3 012 770,57
VOLUME DE NEGÓCIOS
tabela. A empresa vila-realense, fundada em
2004, disponibiliza aos clientes os recursos para 258 VICTOR M. MORAIS DOS SANTOS, UNI., LDA CHAVES 2 744 827,73
o transporte rodoviário de mercadorias, a nível 270 CATEGORINAUTA TRANS. E LOG., UNIP., LDA VILA REAL 2 620 624,73
4,27% nacional e internacional, dando emprego a 35
VARIAÇÃO DE VOLUME pessoas. Contando com uma frota de mais de 300 RAINHA & CERDEDO, LDA BRAGANÇA 2 465 688,70
DE NEGÓCIOS 2022/2021
60 viaturas, a empresa tem consolidado a es- 317 RECONCO - TRANSPORTES, LDA BRAGANÇA 2 314 965,34
trutura, operações e a cobertura geográfica na
133 381,29€ Europa. 406 RODOVIT - TRANSPORTES, UNIPESSOAL, LDA VALPAÇOS 1 823 067,84
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| 69
PERFIL LÍDER| COMÉRCIO DE MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
COMÉRCIO DE MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
P
62
NOME DA ENTIDADE
SIV - SOL. INTEGRAIS PARA VIDRO, UNIP., LDA
VILA REAL
VN 2022(€)
9 475 485,33
4 795 641,11
1 º SIV
Criada em 2018, a SIV – Soluções Integrais
164 JOÃO GRILO & FILHOS, LDA CHAVES 3 970 671,82 11
NÚMERO DE EMPREGADOS
para Vidro, tem sede fiscal em Chaves e entrou
182 MAROTE & LOPEZ, LDA BRAGANÇA 3 589 477,46 diretamente para o lugar 62 da lista das maio-
res empresas da região, na qual não figurava o
189 GRUDAFIL - COM. MAT. DE CONSTRUÇÃO, LDA VALPAÇOS 3 503 788,31 9 475 485,33€
VOLUME DE NEGÓCIOS
ano passado. A SIV é responsável por 11 postos
206 MACORIBAS, LDA VALPAÇOS 3 257 812,22 de trabalho e apresentou, em 2022, um volu-
me de negócios de 9 475 485,33 euros, mais
33,98%
214 FLAVIGRÉS, S.A. CHAVES 3 181 240,83
2 403 346,93 do que em 2021. A Soluções Inte-
244 MELO - MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO, LDA MIRANDELA 2 906 514,63 VARIAÇÃO DE VOLUME grais para Vidro obteve, no ano passado, resul-
DE NEGÓCIOS 2022/2021
264 ANTÓNIO PIMENTEL - VIDRO, LDA ALIJÓ 2 670 295,95
tados líquidos superiores aos de 2021 na ordem
dos 32,89%, com um total de 1 303 375,34eu-
271 CABUGUEIRA & COSTA - COM. FERRO, LDA CHAVES 2 611 291,52
1 303 375,34€ ros de lucro.
RESULTADO LÍQUIDO 2022
32,89%
VARIAÇÃO DO RESULTADO
LÍQUIDO 2022/2021
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EMPRESAS
POR CONCELHO
ALFÂNDEGA DA FÉ CARRAZEDA DE ANSIÃES
P NOME DA ENTIDADE VN 2022 (€) P NOME DA ENTIDADE VN 2022 (€)
67 AMENDOURO - COMÉRCIO E INDÚSTRIA DE FRUTOS SECOS, S.A. 8.974.962,25 59 CARNES VEIGA, LDA 9.787.496,32
242 M.C. RABAÇAL & ARAGÃO, LDA 2.933.486,99 156 MANUEL JOÃO CRUZ, UNIPESSOAL, LDA 4.199.681,20
Aqui, mantêm-se as mesmas empresas de 2021. A Amendouro lidera e subiu a Tudo igual neste concelho, apenas alterações no volume de negócios, em que
faturação em quase 1,5ME, o que lhe permitiu escalar quatro posições no ran- todas as empresas registaram subidas. Em primeiro, continua, a Carnes Veiga
king geral. A Aquafer está na segunda posição e também subiu a faturação em com 9,7ME, que lhe permitiu subir sete posições no ranking geral. Em segundo
quase 1ME. Fecha o Top 3, a M.C. Rabaçal com 2,9ME. está a Sinvesca, com 5,2ME, seguindo-se a Manuel João da Cruz, com 4,2ME.
ALIJÓ CHAVES
P NOME DA ENTIDADE VN 2022 (€) P NOME DA ENTIDADE VN 2022 (€)
7 VALE DE S. MARTINHO - SOCIEDADE AGRÍCOLA, S.A. 42.217.803,94 15 CHAVESIDIS - SOCIEDADE DE DISTRIBUIÇÃO, S.A. 26.053.423,37
31 SOCIEDADE AGRÍCOLA DE NOGUEIRA, LDA 17.974.809,20 16 VITROCHAVES - INDÚSTRIA DE VIDRO, S.A. 26.001.335,88
65 SUPERALIJÓ - SUPERMERCADOS, LDA 9.364.612,03 25 PARCELA PICTÓRICA - COMPRA E VENDA E ARR. B. IMOB., LDA 19.755.350,00
O Top 3 mantém-se neste concelho. Vale de S. Martinho lidera e subiu para Alterações no Top 3, com a saída da Anteros e a subida à liderança da Chavesi-
a sétima posição no ranking geral, com um volume de negócios superior a dis, com 26ME. A Vitrochaves subiu para segundo e com uma faturação muito
42,2ME. Em segundo está a Sociedade Agrícola de Nogueira com quase 18ME, próxima da empresa líder, há apenas 52 mil euros de diferença entre estas duas
mais 3ME do que no ano anterior. A SuperAlijó fecha o pódio com 9,3ME. empresas. Novidade para a entrada da Parcela Pictórica, com 19,7ME.
125 EÓLICA DO ALTO DO MOURISCO, S.A. 5.100.029,00 262 CASA AGRÍCOLA MANUEL JOAQUIM CALDEIRA, LDA 2.679.828,91
199 EÓLICA DA SERRA DAS ALTURAS, S.A. 3.380.399,00 281 ANTÓNIO AUGUSTO SANTOS, LDA 2.562.153,48
A Águas de Carvalhelhos continua a liderar este Top 3, com 6,7ME, com quase Manuel Joaquim Caldeira continua a liderar neste concelho, mas registou uma
mais 2ME na faturação. A Eólica da Mourisca mantém a segunda posição e su- diminuição na faturação a rondar os 800 mil euros. António Augusto Santos
biu o volume de negócios em mais de meio milhão de euros. Novidade com a subiu para segundo, trocando de posição com a Casa Agrícola Manuel Joaquim
entrada da Eólica da Serra das Alturas, saindo a Construções 13 de Agosto. Caldeira. Estas duas empresas subiram a faturação em relação ao ano anterior.
9 RECONCO - COM. MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO, SOC. UN. LDA 32.779.850,64 55 ARMAZÉNS DA SANTA - MERCEARIAS, S.A. 10.208.750,99
Um Top 3 com alterações. Faurécia lidera destacada no concelho e mantém o Este Top 3 mantém-se. Lidera a PESB, com 17,4ME, mais meio milhão do que no
terceiro lugar no ranking geral, com 152,5ME. Saiu a Unidade Local de Saúde do ano transato. Em segundo está a Armazéns da Santa, com 10,2ME, que também
Nordeste e subiu para segundo a Reconco, com 32,7ME. Novidade no terceiro registou um aumento na faturação. Em terceiro surge a Districavaleiros, com
lugar para a Chamauto, com quase 31ME de faturação. 9,2ME, que lhe permitiu subir três lugares no ranking geral.
MESÃO FRIO
P NOME DA ENTIDADE VN 2022 (€)
19 DOUROAZUL - SOCIEDADE MARÍTIMO-TURÍSTICA, S.A. 23.669.760,86
Tudo igual neste Top. A Douro Azul lidera com 23,6ME, que lhe permitiu escalar
26 posições no ranking geral, já que praticamente duplicou a faturação de um
ano para o outro. Em segundo está a Douro Heritage, com 19,6ME, que também
subiu 33 posições na geral. Fecha o Top, a Supermercados Queirós.
MIRANDA DO DOURO
P NOME DA ENTIDADE VN 2022 (€)
1 MOVHERA - HIDROELÉTRICAS DO NORTE, S.A. 386.786.145,11
A empresa líder do ranking geral tem sede neste concelho, a Movhera, que fa-
turou 386,7ME, mais 119ME do que no ano anterior. Em segundo surge a Engie,
com 18,5ME, que também subiu a faturação em cerca de 1,3ME. Fecha este Top,
a J.M. Gonçalves, com 6,8ME, mais 1,6ME do que no ano anterior.
MIRANDELA
P NOME DA ENTIDADE VN 2022 (€)
32 TUACAR - AUTOMÓVEIS E MÁQUINAS, S.A. 17.724.048,18
Este Top3 mantém as mesmas empresas. Lidera a Tuacar, com 17,7ME, que lhe
permitiu subir seis posições no ranking geral. Em segundo está a Distrimiran-
dela, com 12,3ME, mais 2,5ME no volume de faturação em relação ao ano ante-
rior. O Hospital da Terra Quente fecha o Top, com 10ME na faturação.
MOGADOURO
P NOME DA ENTIDADE VN 2022 (€)
94 INTERMOGADOURO - SUPERMERCADOS, LDA 6.437.582,84
MONDIM DE BASTO
P NOME DA ENTIDADE VN 2022 (€)
79 SUPERMONDIM - SUPERMERCADOS, LDA 7.264.334,41
MONTALEGRE
P NOME DA ENTIDADE VN 2022 (€)
22 EÓLICA DA TERRA FRIA, S.A. 22.499.809,00
Tudo igual a 2021. Lidera a Eólica da Terra Fria, com 22,5ME, subindo quatro po-
sições na geral. Em segundo está a Intermontalegre, com 8,2ME. Fecha o pódio,
a PESL, com 6,9ME, mais 2,2ME de volume de negócios.
| 73
MURÇA SABROSA
P NOME DA ENTIDADE VN 2022 (€) P NOME DA ENTIDADE VN 2022 (€)
157 JOSÉ PAULO MACEDO CARVALHO, UNIPESSOAL, LDA 4.147.557,26 64 QUINTA DO CRASTO, S.A. 9.365.140,47
333 SOCIEDADE AGRÍCOLA QUINTA DE PORRAIS, LDA 2.218.275,57 84 QUINTA NOVA DE NOSSA SENHORA DO CARMO, S.A. 6.984.243,55
476 FARMÁCIA NOSSA SENHORA DE FÁTIMA, SOC. UN., LDA 1.598.946,41 105 NOTÁVEL & EXCELENTE, LDA 5.947.876,63
Top3 totalmente renovado, nenhuma empresa se mantém. Saíram as empresas Alterações no Top3. Mantém na liderança a Quinta do Crasto, com 9,3ME de fa-
BLCK, JAH Building Solutions, New Habitici, entrando para o primeiro lugar José turação, aumentando mais de 1ME. Quinta Nova mantém-se em segundo, com
Paulo Macedo Carvalho (4,1ME), em segundo está a Sociedade Agrícola Quinta quase 7ME, que lhe permitiu subir 10 posições na geral. Novidade no terceiro
de Porrais (2,2ME), fecha o Top a Farmácia N.ª Sr.ª de Fátima com 1,5ME. lugar com a Notável&Excelente com quase 6ME faturados.
42 TOMEIFEL - COMÉRCIO E INDÚSTRIA DE AUTOMÓVEIS, LDA 13.375.543,50 178 GOLD MOUNTAINS COMPANY, LDA 3.637.417,82
46 QUINTA DO VALLADO - SOCIEDADE AGRÍCOLA, LDA 11.944.936,67 251 JOSÉ MANUEL MORAIS BARATA, SOCIEDADE UNIPESSOAL, LDA 2.809.462,07
Mantém-se as empresas do ano anterior. Lidera a Casa da Fonte Pequena, Top3 que se mantém. Moragri lidera com 4,7ME, um pouco menos do que no
com 25ME, mais 3,5ME na faturação e subida de quatro posições na geral. Em ano anterior. Gold Mountains Company mantém-se em segundo, com 3,6ME,
segundo está a Tomeifel com 13,3ME, descida 569 mil euros. Em terceiro surge a subindo em quase 1ME no volume de negócios. Em terceiro continua a José Ma-
Quinta do Vallado, com quase 12ME de volume de negócios. nuel Morais Barata, com 2,8ME, subindo 280 mil euros em faturação.
56 EHATB - EMP. HIDRO. A. TÂMEGA E BARROSO, EIM, S.A. 10.131.175,77 207 A.MOREIRA & F.MOREIRA, LDA 3.238.068,55
70 RODRIGUES & RODRIGUES, LDA 8.310.602,81 273 CARVALHO & CIBRÃO - COMBUSTÍVEIS, LDA 2.598.203,58
Alterações neste ranking, saiu a Costa & Carreira, que liderava, subindo ao Só se manteve a empresa que lidera este Top, a Jerónimo & Teixeira com 8ME
primeiro lugar a Socorpena, com quase 29ME de faturação. EHATB subiu para de faturação, mais 1,5ME do que no ano anterior. No segundo lugar uma es-
segundo com um volume de negócios de 10,1ME. Novidade a entrada da Rodri- treia, a empresa A. Moreira & F. Moreira, com 3,2ME de volume de negócios.
go&Rodrigues, com 8,3ME, estando em 70ª no ranking geral. Outra novidade em terceiro, a Carvalho&Cibrão com 2,5ME de faturação.
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93 AGROMONTENEGRO, LDA 6.511.253,94 5 CONTINENTAL ADVANCED ANTENNA, SOC. UN., LDA 90.227.506,00
Top 3 com alterações, mas não na liderança, onde continua a Sodipaços, com Não há alterações, com a liderança a pertencer à Goldenergy que ocupa a se-
10,8ME de volume de negócios. Moutinho & Lopes subiu à vice-liderança, com gunda posição na geral com 313,7ME de volume de negócios. Em segundo conti-
7,9ME de faturação, mais 1,8ME do que no ano anterior. Em terceiro, a Agro- nua a Águas do Norte, com quase 120ME de faturação, e o 4º lugar na geral. Em
montenegro é a novidade, com 6,5ME faturados. terceiro, a Continental com 90,2ME, subindo um lugar na geral.
37 OPERADORA DI - OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO RODOVIÁRIA, S.A. 16.161.340,76 276 SOCOCOL - SOCIEDADE COMERCIAL DE COMBUSTÍVEIS, LDA 2.590.279,41
47 CARLOS AUGUSTO PINTO DOS SANTOS & FILHOS, S.A. 11.608.041,97 444 FARMÁCIA ALBUQUERQUE - SOCIEDADE FARMACÊUTICA, LDA 1.705.759,72
A Varandas de Sousa continua a liderar este Top 3, tendo faturado 18,5ME, qua- Top 3 com as mesmas empresas. Em primeiro está a Agromontesinho, com
se mais 1ME do que no exercício anterior. A Operadora DI subiu de terceiro para 3,5ME de volume de negócios, em segundo vem a Sococol, que faturou um pou-
segundo, tendo saído a Barão de Vilar. Em terceiro aparece a novidade Carlos co mais de 2,5ME, mais meio milhão que no ano anterior. A fechar o pódio está
Augusto Pinto dos Santos & Filhos, com 11,6ME de volume de negócios. a Farmácia Albuquerque com 1,7ME faturados, um pouco mais do que 2021.
Nos dois primeiros lugares nada de novo. A VMPS mantém a liderança com
70,5ME de faturação, subindo um lugar no ranking geral (6º). Em segundo está NOTA:
a Eólica da Coutada, com 28,1ME, mais 1,3ME faturados do que no ano passado. À semelhança de 2021, o concelho de Vimioso não tem empresas no Ranking das
Novidade é a Agroaguiar, com 10,5ME, saindo a ASG deste Top 3. 500 Maiores de Trás-os-Montes.
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Material Elétrico
e Eletrónico
| 77
500
QUEM ENTRA NO RANKING? A base de dados das 500 Maiores de Trás-os-
-Montes resulta da aplicação de uma metodologia rigorosa na recolha
e análise de dados por parte da Informa D&B. A inclusão pressupõe que
as entidades tenham sede ou morada principal atual nos Distritos de
Vila Real ou Bragança.
Devem ainda realizar a entrega da informação financeira individual, re-
ferente ao ano fiscal anterior. É necessário também que a mesma seja
uma entidade não-financeira. Entram para a listagem todas as entida-
des para as quais a Informa D&B tenham já estes dados disponíveis, à
data de elaboração do ranking.
São considerados todos os balanços do último ano fiscal (2022, com
data de encerramento do exercício até 28-02-2023). No caso de en-
tidades que tenham data de fecho de contas superior a esta data,
MAIORES EMPRESAS DE
é considerado o balanço em vigor (2021). A fonte da informação
financeira é exclusivamente a IES, disponível em base de dados até
ao dia 15-09-2023, com exceção de entidades como Cooperativas ou
TRÁS-OS-MONTES
Entidades Públicas Empresariais que, não sendo OPC, nos facultam
a informação diretamente.
As entidades são ordenadas por volume de negócios, sendo seleciona-
das as 500 Maiores.
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