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500 MAIORES
Edição
EXPORTADORAS
Esta revista é suplemento inte-
grante da edição nº 4518 de 19 de
outubro de 2023 do semanário
REGIÃO DE LEIRIA. Não pode ser
vendida separadamente.
Dossiê energia
Soluções renováveis determinantes
para o ambiente e novos negócios
P. 14
MAIORES
exportadoras
EXPORTADORAS
Em Foco Dossiê Energia
A energia é um dos pilares fundamentais da so- Marinha Grande e Leiria Renováveis assumem
ciedade. Esta evidência assume hoje ainda maior asseguram mais de cada vez mais relevância
relevância, com o interruptor da sustentabilidade metade das exportações mas as metas ainda
sempre ligado na posição de alerta. O grande desafio do distrito estão longe
de qualquer cidadão é consumir menos e melhores
combustíveis – por maioria de razão, é também uma
das grandes prioridades dos agentes económicos. 16
Entrevista
Esta edição da revista “500 Maiores Exportadoras”
assume a energia como tema central. O hidrogénio, Ana Fontoura Gouveia
o biometano, o biogás ou a energia fotovoltaica, já “Leiria pode ser um
entraram no léxico da região, com a apresentação importante hub
de diversos projetos empresariais na área das reno- de hidrogénio
váveis. O seu sucesso traduzir-se-á em dois aspetos verde e biometano”
fundamentais: melhoria ambiental e energia limpa e
mais barata.
500
As embaixadoras da região nos mercados externos
dependem, como é natural, da energia para produzir.
Umas mais do que outras – cerâmica, plásticos, vidro, 28
moldes ou têxteis são exemplos de consumidores in- Projeto
tensivos - mas, como se observou na crise dos preços
do gás natural e da eletricidade, nenhuma escapa à Comunidade
importância destes fatores de produção. de energia
da Ilha apostada
Mas, não é (apenas) no pragmatismo dos custos em ser a maior em
financeiros que reside a questão. Pelo contrário, a espaço rural
sobrevivência da Terra, à beira do esgotamento e do
colapso ambiental, é bem mais importante. É-o em si
mesmo e porque os consumidores recusam cada vez
mais produtos de empresas despreocupadas com as
boas práticas ambientais, sociais e de governança (ou 40
ESG – Ambiente, Social e Governança Corporativa). Análise
Para as “500 Maiores Exportadoras” da região de Desafios energéticos
Leiria continuarem o seu percurso ascendente de vo- de Leiria, da Região
lume de negócios no exterior, verificado esta década, Centro e de Portugal
incluindo durante a pandemia, é crucial disporem de
formas de energia renováveis. E se resultarem de pro-
cessos de melhoria da envolvente ambiental – como o
aproveitamento de efluentes agropecuários – o ganho
da região é ainda maior.
FICHA TÉCNICA
Diretor Textos Análise e tratamento Publicidade
Francisco Rebelo dos Santos Carlos Ferreira, de dados dos rankings Ângela Gil João Agrela e Paula Silva
Tomás Albino Gomes
Diretora-adjunta Paginação Impressão Multiponto
500 MAIORES EXPORTADORAS é um
Patrícia Duarte Fotografia Cristina Silva e Vítor Pedrosa suplemento que é parte integrante da edição
Joaquim Dâmaso Circulação média por edição nº 4518 de 19 de outubro de 2023 do semanário
Edição textos e arquivo Direção Comercial (papel+digital): 19.593 REGIÃO DE LEIRIA e não pode ser vendido
Carlos Ferreira Alda Moreira separadamente.
380
os que exportam mais de
50 milhões, há resultados
mistos.
As empresas de Alcoba-
ça, Porto de Mós e Óbidos
também se encontram
entre as que mais aumen-
taram as vendas no exte-
rior, de 2019 para 2023 Há ainda cinco concelhos
(janeiro-agosto), com va- com importações entre
lores entre os 55,5 e 46,6 os 90 e 57 milhões de eu-
milhões de euros. Apenas ros: Peniche, Caldas da
três concelhos (Pedrógão Rainha, Batalha, Porto de
Grande, Figueiró dos Vi- Mós e Ansião. Os conce-
nhos e Alvaiázere) viram lhos do norte do distrito
diminuir os resultados. contam-se entre os que
importam menos merca-
Entre os concelhos que dorias, com o INE a regis-
venderam no estrangei- tar em Pedrógão Grande
ro mais de 50 milhões apenas 2.662 euros de
de euros, Leiria exibe compras nos primeiros
o acréscimo percen- oito meses do corrente
tual mais significativo ano.
(49,3%), seguindo-se
Porto de Mós (47,4%) e Os quatro concelhos que
Bombarral (41,6%). Com lideram as importações
subidas também signifi- reduziram o seu valor em
cativas, entre 25 e 42%, relação aos primeiros oito
estão Pombal, Alcobaça meses do ano passado. No
e Marinha Grande. caso dos cinco seguintes,
com aquisições acima dos
No caso das importações, 57 milhões, os resultados
as empresas de Leiria fo- são mistos.
ram as mais ativas nos
primeiros oito meses des- Se a análise incidir nos
te ano, à frente da Mari- primeiros oito meses de
nha Grande, Alcobaça 2019 e igual período do
e Pombal. No conjunto, corrente ano, nota-se que
estes quatro concelhos são também as empresas
representam 1,157 mil de Leiria, Marinha Gran-
milhões de euros de com- de, Alcobaça e Pombal as
pras no exterior, ou seja, que mais aumentaram as
70,8% do total. compras no estrangeiro.
O primeiro destes con-
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Trocas
comerciais
com 20 países
superam
3,2 mil milhões
de euros
62,5
tanto, nos plásticos é de
notar que o total da fileira Há apenas outras cinco
vendeu 243,5 milhões no atividades, entre as prin-
exterior. cipais exportadoras, que
aumentaram as vendas
A fabricação de artigos O comércio no estrangeiro em rela-
cerâmicos para usos sa- por grosso não ção ao ano passado: cris-
nitários exportou 96,1 mi- especializado foi a talaria, fabricações de
lhões de euros, de janeiro atividade que mais embalagens de plástico;
a agosto, à frente de três cresceu entre janeiro- de artigos de mármore e
atividades cujo resultado agosto de 2019 e igual de rochas similares; de
andou na casa dos 60 mi- período do corrente portas, janelas e elemen-
lhões: fabricação de maté- ano (62,5 milhões de tos similares em metal, e
rias plásticas sob formas similares; de artigos de milhões de euros. euros), à frente da avicultura.
primárias; conservação ornamentação de faian- fabricação de artigos
de produtos da pesca e da ça, porcelana e grés fino; O comércio por grosso de cerâmicos para usos A fabricação de diversos
aquicultura, e do comér- de cordoaria, e chapas, fruta e de produtos hortíco- sanitários. artigos de plástico (20,2
cio por grosso de sucatas e folhas, tubos e perfis de las, exceto batata; a fabri- milhões), siderurgia e
de desperdícios metálicos. plástico venderam entre cação de matérias plásticas fabricação de ferro-ligas
20 e 28 milhões de euros sob formas primárias, e a (19,6 milhões), fabricação
Com valores na ordem no estrangeiro. conservação de produtos de artigos de uso domésti-
dos 30 milhões de euros da pesca e da aquicultura co de faiança, porcelana e
46,5
encontramos a fabrica- O comércio por grosso não também venderam no ex- grés fino (18,9 milhões) e
ção de portas, janelas e especializado foi a ativida- terior acima dos resultados o comércio por grosso de
elementos similares em de que mais cresceu entre que alcançaram no ano da sucatas e de desperdícios
metal; de rolamentos, de janeiro-agosto de 2019 e pré-pandemia. metálicos (13,6 milhões),
engrenagens e de outros igual período do corrente foram os sectores que
órgãos de transmissão; de ano (62,5 milhões de eu- A fabricação de moldes No caso dos moldes, mais viram diminuir as
embalagens de plástico; ros), à frente da fabricação metálicos lidera um con- é de salientar que foi o exportações nos períodos
artigos de uso doméstico de artigos cerâmicos para junto de seis sectores que sector que mais cresceu em análise.
de faiança, porcelana e usos sanitários e o comér- venderam este ano mais de as exportações, entre
grés fino e avicultura. cio por grosso de sucatas e 10 milhões de euros no es- janeiro- agosto de Em termos percentuais,
de desperdícios metálicos, trangeiro do que em 2019. 2022 e igual período n o s s e c t o re s c o m e x -
As fabricações de artigos ambos com evoluções po- Em concreto, ultrapassou do corrente ano: 49,5 portações acima dos 50
de mármore e de rochas sitivas na ordem dos 30 os 13,6 milhões no soma- milhões de euros. milhões, o comércio por
A maior evolução per- Caldas da Rainha 84 668 786 88 215 328 3 546 542 101 739 444 85 734 159 -16 005 285
centual de 2022 para o Bombarral 53 524 888 54 067 699 542 811 20 903 056 26 575 519 5 672 463
corrente ano regista-se Batalha 44 046 243 42 487 266 -1 558 977 70 210 170 75 197 767 4 987 597
na fabricação de moldes Óbidos 15 045 623 30 349 129 15 303 506 34 015 366 35 196 739 1 181 373
metálicos (36,5%), à frente
Ansião 26 963 092 29 373 325 2 410 233 73 823 533 57 808 556 -16 014 977
do comércio por grosso
não especializado (28,2%), Nazaré 9 940 658 9 098 874 -841 784 26 320 609 29 004 269 2 683 660
fabricação de artigos ce- Castanheira de Pera 3 721 072 3 579 253 -141 819 763 643 1 299 914 536 271
râmicos para usos sani- Pedrógão Grande 205 627 926 315 720 688 10 079 2 662 -7 417
tários (14,4%) e da con- Figueiró dos Vinhos 1 148 917 683 996 -464 921 296 882 628 937 332 055
servação de produtos da
Alvaiázere 891 905 306 820 -585 085 3 783 325 4 129 865 346 540
pesca e da aquicultura
em azeite e outros óleos Total do distrito 1 911 362 837 2 049 495 514 138 132 677 1 749 664 791 1 633 762 501 -115 902 290
vegetais e outros molhos Ourém 79 432 952 74 768 178 -4 664 774 95 861 586 93 366 399 -2 495 187
(19%). ● Fonte: INE
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500 MAIORES EXPORTADORAS | REGIÃO DE LEIRIA | 19 outubro, 2023 11
12
França
381,6 milhões
126,1 milhões Bélgica
28 milhões
em foco 37,8 milhões
1,2ões 628il ,9 ,4
85h,7ões h m
55il2hões 26il5hões
mil mil m m
2 ,9 ,6
88,õesh
3,5ões
h
683il
m
564ões h 59il8hões
mil mil mil m
Caldas da Rainha Castanheira de Pêra Figueiró dos Vinhos Leiria Marinha Grande
mil 9
30,
mil 3 74,7
mil 2 2
89h,ões
hõe
s
hõe
s
hõe
s mil m il
2 3 9
mil 9 mil 5,1 mil 3,3 926il 92ões
hõe
s
hõe
s
hõe
s m h
mi l
15h0ões 71h,4ões
mil mil
,4 ,2
170ões
h 14l5hões
13
Pombal Porto de Mós Exportações 29,3 Valor total 29,3 Valor total
milhões milhões
Importações das Exportações das Importações
Dossiê
Energia
A secretária de Estado da Energia e do Clima acredita que os projetos de é que as políticas climá- estes esforços. É isso que
hidrogénio verde e biometano, desenvolvidos em Leiria, terão um papel ticas e energéticas que o temos feito na revisão do
importante no processo de transição energética do país. Aos diferentes país tem vindo a desen- Plano Nacional de Ener-
protestos de jovens e associações, diz que o Governo “compreendeu” volver permitem-nos re- gia e Clima que publicá-
duzir emissões, ter uma mos em junho deste ano.
a mensagem e promete que se continuará a trabalhar para acelerar o
economia cada vez mais O que apresentámos no
processo de transição. próxima da neutralidade documento foi precisa-
carbónica e ao mesmo mente uma aceleração
Tomás Albino Gomes cedo este processo de enquadramento ao país tempo criar emprego, do caminho que temos
transição climática para continuar a apostar trazer investimento e vindo a tomar, antecipa-
e energética e neste na transição. O clima é valor acrescentado. mos em quatro anos a
No dia 27 de setembro, período mais recente evidentemente uma das meta dos 80% de incorpo-
seis jovens portugueses estamos a acelerar esses principais razões para as Mas compreende a frus- ração dos renováveis na
estiveram no Tribunal esforços. Fazemo-lo políticas de aceleração tração destes jovens, não produção de eletricidade
Europeu dos Direitos por um conjunto de da concretização, por só deste grupo que men- já para 2026, mantemos
Humanos na sequência razões, uma delas é que exemplo, dos renováveis cionei, como das associa- o objetivo de 2030 para
de uma queixa apresen- a emergência climática que estamos a fazer no ções ambientalistas que 85% e estamos agora a
tada contra 33 Estados assim o exige. Quando nosso país. Mas há outras têm levado a cabo vários estudar a antecipação
por inação no combate aprovámos a Lei de Bases razões que concorrem protestos em Lisboa? da meta da neutralidade
às alterações climáticas. do Clima Nacional, o que com esta, como seja o Compreendemos a carbónica em Portugal
Portugal devia estar a fizemos foi reconhecer desenvolvimento de uma mensagem que nos têm de 2050 para 2045. O
fazer mais? a situação de emergên- capacidade industrial. O transmitido de que temos país encontra-se na
Portugal começou muito cia climática e dar um que pudemos constatar que prosseguir e acelerar dianteira daquilo que são
e Clima. também com contributos As zonas estão definidas bustíveis, mas ao mesmo
de diversas entidades, e são conhecidas, temos tempo exigem também
com o envolvimento das precisamente essa zona políticas do lado da
comunidades, incluindo ao largo da Figueira procura. Ou seja, uma
os esforços da transição Não há uma reivindi- a comunidade piscató- da Foz. Estes projetos redução de consumos,
climática a nível global. cação única, diferentes ria e, portanto, estamos acabam por ter impactos uma redução de emis-
Sabendo nós que todos os grupos têm diferentes agora em condições de que extravasam o muni- sões. No fundo, aí, temos
países têm que contribuir visões sobre aquilo que abrir ainda durante este cípio ou a região em que trabalhado nas diferentes
para esse esforço, Por- deve ser o caminho da mês o primeiro passo estão instalados. Falando vertentes, a vertente da
tugal estará na COP no transição climática. O desse concurso que será no distrito de Leiria, por mobilidade que é tão
Dubai no próximo mês que vemos em Portugal uma manifestação de exemplo, há um conjunto importante, a aposta na
de dezembro, integrado é que estamos a acelerar interesse para que os muito significativo de mobilidade sustentável,
nos esforços da União um caminho que estava a promotores, que querem projetos muitos inovado- temos também apostado
Europeia, para acelerar ser feito, estamos a andar vir a concurso, possam res ligados ao hidrogénio naquilo que é a eficiência
esse caminho de transi- mais depressa, esta- manifestar essa inten- verde e à produção de energética dos edifícios, e
ção. Portanto, compreen- mos a fazê-lo de forma ção. Depois seguir-se-á o biometano, e em parti- aqui incluem-se edifícios
demos a mensagem que harmoniosa ao longo do processo de leilão. cular os de hidrogénio residenciais, incluem-se
os jovens, as associações território, em conjunto verde que precisam de edifícios da administra-
ambientalistas nos têm com as comunidades, A concretização dos pro- energia limpa para serem ção pública, de resto o
vindo a passar e traba- sem situações de rutura jetos deverá ocorrer em precisamente hidrogénio Hospital de Leiria e o
lhamos no sentido de que criem desemprego que ano? verde. Por isso há uma Instituto Politécnico de
andar mais rápido neste ou instabilidade social ou Estes projetos eólicos relação direta, no futuro, Leiria são duas entidades
caminho da transição. insegurança naquilo que offshore têm um tem- entre a expansão da que se candidataram aos
são os nossos abasteci- po de concretização de nossa capacidade reno- fundos que permitem
Percebe a mensagem, mentos. alguns anos. O que nós vável e o sucesso destes melhorar a eficiência
mas concorda com as estimamos no Plano projetos. Há claramente energética dos seus
reivindicações? Fala em “acelerar” a Nacional de Energia e um impacto positivo que edifícios, e depois temos
>>>
2 A estação de eletrólise
produz hidrogénio
verde usando a
eletricidade renovável
e água proveniente
de a estação de
tratamento de águas
residuais
3 Acordo de compra
direta de hidrogénio
4 A injeção de gás
renovável na rede
de gás natural é feita
mediante um acordo
de compra indireta,
com certificado de
garantia de origem.
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Para Vicente Gozálvez Sempere, consultor em projetos internacionais de Qual a relevância da multiplicativo de 4 a 5
biometano na Molgás, uma unidade de biogás é um processo biológico questão económica? vezes de energia gerada
O fator económico que em comparação com a
natural fantástico e extremamente virtuoso”. Nesta entrevista explica
emerge de imediato da consumida, conferem ao
como funcionam estas fábricas de energia e as suas vantagens para o processo uma enorme
operação de uma central
ambiente e economia de biogás é a energia eficiência, estabelecendo
produzida (biogás) que, esta cadeia energética
Carlos Ferreira co natural fantástico e significativos na gestão após um processo de um elemento inequívo-
extremamente virtuoso, de resíduos como os que tratamento relativamen- co de descarbonização,
Como funciona uma cen- que permite a transfor- têm origem na indústria te simples, permite gerar permitindo uma enorme
tral de biogás? mação de resíduos em agropecuária, agroali- um substituto de origem redução da dependência
As unidades de produção energia renovável, e mentar ou em resulta- renovável do gás natural, energética dos territó-
de biogás recorrem à ainda produtos comple- do da recolha seletiva através do biometano, e rios. Simultaneamente,
digestão anaeróbia de mentares de valor acres- orgânica realizada pelos que pode ser utilizado os materiais digeridos,
matéria orgânica, ou centado para utilização municípios. No caso de em qualquer das formas líquidos e sólidos, são
resíduos que contêm ma- na agricultura. É um Leiria, uma instalação em que o gás natural a base de uma grande
téria orgânica, de origem processo bastante vir- deste tipo permitirá convencional é utilizado, variedade de produtos
animal ou agrícola, con- tuoso do ponto de vista mitigar um passivo am- seja como combustível úteis ao solo, seme-
vertendo estes resíduos da eficiência e de grande biental elevado, gerando térmico, mobilidade, lhantes ou idênticos em
num recurso. Trata-se utilidade, permitindo também valor. ou mesmo para gerar propriedades agronómi-
de um processo biológi- melhorias e ganhos eletricidade. O facto cas a outros sistemas de
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A DAR COR AO SEU NEGÓCIO!
A unidade de produção
de biometano a instalar
junto à estação de trata-
mento de águas residuais,
planeia utilizar 100 mil
toneladas de resíduos aví-
colas (40 mil toneladas/
ano) e suinícolas (40 mil
toneladas/ano) e de ou-
tras proveniências, como
a hortofruticultura.
O investimento ronda os
22 milhões de euros, sete
milhões dos quais na pri-
meira fase, de produção
de biometano e de “upgra-
ding”, e 15 numa unidade
de digestão anaeróbia.
Para já, recebeu um fi-
nanciamento de 2,5 mi-
lhões do Plano de Recupe-
ração e Resiliência.
A unidade de biometano
(com utilizações seme-
lhantes às do gás natural)
deve ser inaugurada no
final de 2024 e entrar em
funcionamento no início
de 2025, criando 30 pos-
tos de trabalho diretos e
indiretos.
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SOLUÇÕES DE ENERGIA
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MOTORES TERRESTRES MOTORES MARÍTIMOS
CMY
A
região de Leiria de regulação, unidades au- O hidrogénio é uma das crescer e inovar, desempe-
é um polo de tónomas de regaseificação principais peças do que- nha um papel crucial no
inovação e cres- de gás natural liquefeito, bra-cabeças para alcançar fortalecimento da econo-
cimento eco- estações de abasteci- uma economia neutra mia local e na promoção
nómico, com empresas mento de gás natural e em carbono e uma matriz de uma matriz energética
locais que têm desempe- muito mais. Além disso, a energética mais diversifi- mais limpa. A empresa
nhado um papel vital na empresa expandiu o seu cada. A empresa tem tra- está comprometida em
promoção da sustentabili- foco para abraçar o futuro balhado na implementa- fornecer soluções energé-
dade energética. À medida das energias renováveis, ção de diversas soluções, ticas confiáveis e susten-
que o mundo enfrenta incluindo projetos na área que têm o potencial de táveis para a região e a sua
desafios cada vez maiores hidrogénio e biogás, no- revolucionar o transporte presença é fundamental
relacionados com a ener- meadamente estações de e a indústria. para alcançar as metas de
gia e com o meio ambien- abastecimento de veícu- Paulo Ferreira energia e sustentabilidade.
te, é imperativo reconhe- los e unidades de injeção CEO da PRF O compromisso da PRF
cer o papel das empresas e mistura de hidrogénio Gas Solutions com a ino- Neste momento crucial da
líderes nesse sector. A PRF na rede de gás natural. vação também é digno de nossa história, à medida
Gas Solutions é uma des- nota. A empresa investe que enfrentamos desa-
sas empresas e tem sido Um dos destaques da consistentemente em pes- fios globais relacionados
uma força motriz na busca PRF Gas Solutions é a quisa e desenvolvimento com a energia e com as
por soluções energéticas sua abordagem abran- para melhorar a eficiência mudanças climáticas, a
sustentáveis. gente para a energia. que desempenham um das operações e encontrar PRF Gas Solutions é um
Compreendemos que a papel vital na redução das soluções energéticas mais exemplo inspirador de
Com 32 anos de experiên- transição para energias emissões de carbono e, eficazes e sustentáveis. como as empresas podem
cia, a PRF Gas Solutions mais limpas não é apenas em nosso entender, terão Esta abordagem tem leva- liderar o caminho para um
estabeleceu-se como uma uma responsabilidade am- um papel de relevância do ao desenvolvimento futuro mais sustentável. O
das empresas líderes em biental, mas também uma nesta transição energética de tecnologias de ponta nosso compromisso com
tecnologia, engenharia, oportunidade económica. em marcha. e à otimização de proces- a inovação e a sustentabi-
construção, operação e A empresa tem trabalhado sos que beneficiam não lidade está a moldar não
manutenção de infraes- em estreita colaboração Além disso, a PRF Gas apenas a empresa, mas apenas o sector de ener-
truturas para o sector com as autoridades locais Solutions tem se desta- também toda a comuni- gia, mas também o futuro,
de gases combustíveis. e nacionais para desen- cado na promoção do dade. contribuindo para tornar
Isso inclui sistemas de volver infraestruturas de hidrogénio como uma a nossa região mais verde,
transporte, distribuição e GNL e estações de abas- alternativa viável e limpa À medida que a PRF Gas próspera e consciente do
utilização de gás, estações tecimento de gás natural, aos combustíveis fósseis. Solutions continua a meio ambiente. ●
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Se as máquinas decidissem …
ALTA QUALIDADE. EFICIÊNCIA. SEGURANÇA.
Energia renovável
para uma economia sustentável
N
os últimos anos, matérias-primas e subsidiá- A Energia de que descarbonização da eco-
quando falamos rias essenciais à produção, nomia, lançado pela União
de economia, podem também escassear, precisamos para Europeia que, em simultâ-
ao conceito de acrescendo que, a sua viver segundo os neo, também nos fornece
mero ‘crescimento’ foi-se so- utilização sistemática, está apoios financeiros para
brepondo o de ‘desenvolvi- a gerar efeitos nocivos ao
nossos padrões nos adaptarmos. Só assim
mento’, que além de cresci- nosso planeta, que come- atuais de bem- conseguiremos que a nossa
mento do PIB contemplava çam a colocar em causa o estar e as fontes indústria, em especial, e a
a ideia de maior bem-estar equilíbrio desejado para nossa economia em geral,
(acesso a educação, saúde, nele vivermos de forma a que ainda, se mantenham competiti-
entre outros). Mas, atual- próspera. maioritariamente, vas a nível global, e, portan-
mente, estamos já na era da to, fortemente exportadora,
‘sustentabilidade’, ou seja, A Energia de que precisa- António Poças
recorremos, para gerando, em simultâneo,
“atender às necessidades mos para viver segundo os Presidente da Direção satisfazer essas bem-estar económico,
das gerações atuais sem nossos padrões atuais de social e ambiental.
da NERLEI – Associação
necessidades são
comprometer as necessi- bem-estar e as fontes a que Empresarial da Região de Leiria
dades das gerações futuras, ainda, maioritariamente, um dos fatores Sabemos que a necessi-
garantindo ao mesmo recorremos, para satisfazer que mais está a dade de investimentos
tempo um equilíbrio entre essas necessidades são nossas necessidades atuais, avultados para esta adap-
o crescimento, o bem-estar um dos fatores que mais sem colocar em causa o colocar em causa tação é mais um constran-
social e o respeito pelo está a colocar em causa a bem-estar das gerações a sustentabilidade gimento, entre os muitos
meio ambiente”. sustentabilidade do nosso futuras, temos de acelerar que, neste momento, todos
planeta. a mudança para fontes de
do nosso planeta enfrentamos: a sociedade,
Na prática tudo se resume energia com menor impac- em geral, e as empresas em
ao conceito de escassez, Leiria é um dos distritos de to negativo no nosso meio particular. Contudo, temos
que há muito a economia Portugal mais desenvol- ambiente. de pensar nos benefícios de
estuda. Mas se até há uns vido, com uma economia agirmos e nas consequên-
anos se considerava ape- muito diversificada, expor- É, portanto, importante cias da inação. E, desta vez,
nas a limitação de recursos tadora e onde predomina que encaremos este novo Portugal até tem alguns fa-
económicos, como o capital a indústria, sector que é desafio como o caminho tores a seu favor: vento, sol,
e o trabalho, atualmente fortemente consumidor natural do processo evolu- mar. Vamos potenciá-los
já percebemos que outros de energia. Se queremos tivo da atividade humana em nosso benefício! ●
fatores de produção como continuar a responder às e acolhamos o repto da
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4
económica, social e terri- pendentes em terra, bem mos de potência instala- subdivisão Continente, e
torial, especialmente nas assim face aos impactos da (4GW) localiza-se ao a CIM Região de Leiria
regiões dependentes das regionais destas instala- largo da Figueira da Foz, aprovou o parecer da na
pescas” e propôs “a rea- ções, deve ser concedida abrangendo uma área to- comissão consultiva, com
lização de uma avaliação uma indemnização ade- tal superior a 1.325km2, os alertas referidos, como
técnico-científica indepen- quada”. O parque eólico “consequentemente ge- os respeitantes à manu-
dente, com o envolvimen- “offshore” com maior rando maiores impactos tenção da pesca e da arte
to das Instituições de En- Os autarcas propuseram dimensão em termos ambientais e nas demais xávega.
sino Superior, que vá além ainda que “se avalie a de potência instalada atividades presentes no
dos impactos ambientais”. abertura de um corredor (4GW) localiza-se ao mar e em terra, com liga- Com o objetivo de conhe-
ambiental na área da Fi- largo da Figueira da ções terrestres propostas cer melhor a natureza
Por outro lado, “defendeu gueira da Foz, promoven- Foz. “Tem ligações bastante impactantes com da exploração da energia
que as zonas de pesca his- do a integração dos par- terrestres propostas as áreas costeiras da re- eólica “offshore”, os pre-
tóricas e tradicionais (arte ques eólicos marítimos bastante impactantes gião de Leiria - interfere sidentes das câmaras de
xávega) enquanto zonas nas zonas marinhas prote- com as áreas costeiras com a zona costeira dos Leiria, Gonçalo Lopes, e
nas quais não devem ser gidas e com as atividades da região de Leiria” municípios de Pombal, da Marinha Grande, Au-
realizadas atividades re- marítimas” e sublinham “a Leiria e Marinha Grande rélio Ferreira, visitaram
lacionadas com energias importância da criação de - e Coimbra”. as instalações do projeto
renováveis marítimas” e novos empregos sustentá- tantes da aceitação local Windfloat Atlantic, em
que “qualquer restrição no veis, bem como o apoio à de projetos de energias Os autarcas acompanha- Viana do Castelo, “um
acesso às zonas de pesca utilização da energia eóli- renováveis”. ram o desenvolvimento parque eólico marítimo
tradicionais e que afete ca para o fornecimento de deste processo, partici- flutuante único e em ple-
diretamente os meios de eletricidade a nível local, Segundo o PAER, o par- param nos trabalhos da no funcionamento no país
subsistência dos pesca- como indicadores impor- que eólico “offshore” com comissão consultiva para desde o ano de 2020, com
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ortugal tem uma gia renovável, é crucial solares ou eólicas que valores de 2005 para uma
enorme depen- identificar as principais respeitem princípios meta na ordem de 65% de
dência energética prioridades em termos de ambientais e sociais redução. Porém, quanto
do exterior – cerca sustentabilidade. (paisagem, áreas naturais maior for a aposta em pro-
de 70% da nossa energia classificadas), bem como dução descentralizada,
é importada, maiorita- Assim sendo, devemos impor limites à dimensão menor será a necessidade
riamente combustíveis defender princípios de e garantir a integração de de grandes projetos e de
fósseis - petróleo e gás suficiência na gestão características que con- linhas elétricas associa-
natural. Para ultrapas- de recursos, combater a duzam à minimização de das. Tal como noutros
sarmos esta realidade e pobreza energética e me- impactes dos projetos de países europeus, Portugal
simultaneamente assegu- lhorar muito a eficiência energia renovável, mesmo pode e deve encontrar o
rarmos uma forte redução energética dos edifícios. nas áreas consideradas seu próprio modelo para a
de emissões de gases No que respeita à implan- Francisco Ferreira mais adequadas. participação dos cida-
com efeito de estufa, tação de fontes renová- Presidente da Associação ZERO dãos e de empresas fora
causadores das alterações veis, deve ser dada prio- Sobre as fontes de eletri- do sector da energia nos
climáticas, é fundamental ridade ao solar térmico cidade renovável, vale a investimentos em todos
expandirmos o recurso a nos sectores domésticos e pena concentrarmo-nos os projetos de energias
fontes renováveis. industrial, estimular/des- nos objetivos revistos do renováveis.
burocratizar/apoiar o uso A versão atual e Plano Nacional de Energia
Efetivamente, a versão de solar fotovoltaico em ainda preliminar e Clima 2030 já anterior- Em nosso entender, a
atual e ainda prelimi- edifícios e em zonas artifi- mente mencionado: em legislação relativa ao
nar de revisão do Plano cializadas perto dos locais de revisão do 2030 deveremos atingir Simplex Ambiental e
Nacional de Energia e de consumo (autoconsu- Plano Nacional de uma potência instalada legislação europeia ao
Clima aponta para um mo individual e coletivo, renovável para produção acelerarem o processo de
aumento de 31 para 49% comunidades de energia),
Energia e Clima de eletricidade, em parti- implantação de reno-
de fontes renováveis na e ainda ponderar bonifi- aponta para um cular com base em solar váveis põem em risco a
energia final entre 2020 car a produção excedente fotovoltaico, de 20,4 GW, participação e a transpa-
aumento de 31
e 2030, conseguirmos 80 de energia fotovoltaica em dos quais 5,5 GW serão rência dos processos de
por cento de eletricidade edifícios. para 49% de fontes potência descentralizada. decisão.
proveniente de fontes renováveis na Também na energia eó-
renováveis em 2026 e A nova produção de lica prevê-se instalar 10,4 Assim sendo, para enfren-
atingirmos 90 em 2030. eletricidade renovável energia final entre GW em terra (onshore) e tar este enorme desafio
no país deverá promover 2020 e 2030, 2,0 GW em eólica no mar que temos pela frente de
Este é um desafio que de- a substituição de uso (offshore). expandir o recurso a fon-
verá envolver não apenas de combustíveis fósseis
conseguirmos tes renováveis, é preciso
o Governo ao traçar metas nos sectores residencial, 80 por cento Sem dúvida que reco- uma discussão urgente e
ambiciosas e apoiá-las industrial e mobilidade, de eletricidade nhecemos a necessidade antecipada entre todos os
através de financiamento ter por base princípios de de um forte aumento de intervenientes (sociedade
específico, mas também eficiência (a prioridade proveniente de potência instalada de civil, governo, empresas,
e muito das empresas, deve ser a eletrificação fontes renováveis fontes renováveis e há promotores) para que
sejam elas pequenas ou o uso de gases renová- sem dúvida a necessida- consigamos reduzir a nos-
e médias ou de maior veis na indústria, e não,
em 2026 de de projetos de grande sa dependência energéti-
dimensão, ao assumirem por exemplo, a injeção de e atingirmos 90 escala. Só assim será pos- ca, criar emprego, sem pôr
na sua cadeia de produ- hidrogénio na rede de gás sível passarmos da atual em causa um desenvolvi-
em 2030
ção e de valor objetivos de natural ou a sua exporta- redução prevista de 55% mento sustentável. ●
descarbonização. Antes ção), a definição exigente de emissões de gases com
de olharmos para as de áreas de implantação efeito de estufa até 2030
diferentes fontes de ener- para projetos de centrais em comparação com
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As que crescem Cinquenta e seis empresas do ranking das 500 maiores crescem
mais de 100%. A empresa que lidera a taxa de crescimento é a
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tor regista um aumento euros em 2022. verso de 8 empresas. A Os restantes sectores face a 2021.
de exportações de 13%. A Filstone ocupa o 1ºlugar representam 3% contri-
PRF ocupa o primeiro lu- O sector da indústria ex- do sector com volume de buem com 105 milhões Apresentamos a seguir os
gar do ranking do sector, trativa exportou 66 mi- exportação de 24 milhões euros para o total da ex- sectores mais representa-
exportando 14 milhões de lhões de euros, num uni- de euros. portação e cresceram 36% tivos. ●
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Rua Nova nº13 IC2 Km 130. Boa Vista, Leiria . 244 720 620/1/2 . geral@emora.pt
O concelho de Leiria tes, três à atividade de ta 9% do total. Em 2022 ocupa o oitavo lugar com
77
lidera a tabela, com a consultoria e uma à ati- o concelho cresceu 17%. 119 milhões de euros de
Roca e coloca 146 em- vidade administrativa. Das 32 empresas, 21 exportação e com 15 em-
presas que exportaram As exportações aumen- pertencem à indústria presas, representa 4%
887 milhões de euros no taram 23% neste conce- transformadora, três à do total. As exportações
ranking das 500 Maiores. lho, das 77 empresas, 52 indústria extrativa, três neste concelho aumen-
Na sua globalidade existe crescem em volume de A Marinha Grande pertencem à atividade taram 11% em 2022. Das
um aumento de 39% face exportação. ocupa a segunda da consultoria, três ao 15 empresas sete perten-
a 2021. As exportações posição no ranking dos comércio, um aos trans- cem ao comércio, cinco
no concelho de Leiria re- Estes dois concelhos, concelhos, exportou portes e uma a ativida- à indústria transforma-
presentam 29% do total. Leiria e Marinha Gran- 695 milhões de des administrativas. dora, uma à agricultura,
As atividades são muito de, representam 62% do euros, num universo uma aos transportes e
diversas: 73 empresas total das exportações de de 77 empresas e O concelho de Ourém uma às atividades de in-
pertencem à indústria 2022 e colocam 223 em- representa 22% do ocupa o sexto lugar, ex- formação.
transformadora, 34 ao presas no ranking. total das exportações. portou 168 milhões em
comércio, 15 aos trans- A Böllinghaus lidera 35 empresas e represen- Já a Batalha ocupa o
portes e armazenagem, A seguir a Leiria e à Ma- este concelho e ocupa ta 5% do total. As expor- nono lugar com expor-
12 à construção, um ao rinha Grande surge o o segundo lugar no tações deste concelho tações no valor de 105
alojamento e restaura- concelho de Pombal com ranking. do distrito de Santarém milhões em 22 empre-
ção, três à atividade de exportações no valor de cresceram 13% em 2022. sas, representando 3% do
informação e comunica- 302 milhões de euros em Das 35 empresas 16 em- total. Neste concelho as
ção, dois à agricultura, 52 empresas, represen- presas são da indústria vendas no exterior regis-
três atividade adminis- tando 10 % do total. As transformadora, seis são taram um aumento de
trativa, um à indústria exportações cresceram de comércio, três são de 15% face a 2021. Das 22
extrativa, uma à valori- 21% face a 2021. O sector construção, quatro são empresas, 15 pertencem
zação de resíduos não da indústria transforma- de transportes, um de à indústria transforma-
metálicos e uma de ati- dora coloca no ranking agricultura, um é da in- dora, cinco ao comércio
vidades de consultoria. de Pombal 22 empresas, dústria extrativa, um de e duas aos transportes.
o sector dos transportes consultoria, um de ativi-
A Marinha Grande ocu- 11 empresas, o comércio dades administrativas e Os restantes concelhos
pa a segunda posição no e construção oito, a in- duas de alojamento. Nazaré, Óbidos, Ansião,
ranking dos concelhos, dústria extrativa duas e Bombarral, Castanhei-
exportou 695 milhões de as atividades administra- dora é dominante com 47 Caldas da Rainha expor- ra de Pera, Alvaiázere e
euros, num universo de tivas uma. empresas, depois o co- tou 158 milhões em 18 Pedrógão Grande expor-
77 empresas e representa mércio com 16, a indús- empresas ocupando o tam no seu conjunto 120
22% do total das expor- O concelho de Alcoba- tria extrativa com um, os sétimo lugar no ranking milhões em 32 empre-
tações. A Böllinghaus ça ocupa o quarto lugar transportes com três, a e aumentou 38% face a sas, representando 4%
lidera o concelho da com 71 empresas que ex- agricultura com três e as 2021. Das 18 empresas do total. O concelho de
Marinha Grande e ocu- portam 284 milhões de atividades de consultoria sete são da indústria Figueiró dos Vinhos não
pa o segundo lugar no euros e representa 9% do com um empresa. transformadora, seis são tem qualquer empresa
ranking. Das 77 empre- total. Neste concelho as do comércio, quatro são no ranking.
sas, 56 pertencem à in- exportações apresenta- Porto de Mós ocupa o de transportes e uma de
dústria transformadora, ram um crescimento de quinto lugar, exportou construção. Apresentamos a seguir
13 ao comércio, quatro 25% face a 2021. O sector 271 milhões de euros em os concelhos mais repre-
à atividade de transpor- da indústria transforma- 32 empresas e represen- O concelho de Peniche sentativos. ●
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TRÊS EMPRESAS
Uma visão de sustentabilidade
tectil.pt
plasgal.pt
gasplast.pt
500 MAIORES EXPORTADORAS | REGIÃO DE LEIRIA | 19 outubro, 2023 61
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Top 5 do concelho de Alcobaça
Valor Valor
Rnk Rnk VN
Nome da Empresa Atividade Exportação Exportação
Concelho EXP
2022 2021
Preparação e conservação de frutos e de produtos
1 Cister - Indústria de Produtos Alimentares, Lda. 30 585 087 21 562 447 15
hortícolas por outros processos
Socém - e. D. - Fabricação,Engenharia e Desenvolvimento de
2 Fabricação de moldes metálicos 18 070 963 13 849 176 27
Moldes, S.A.
Comércio por grosso de cereais, sementes,
3 Raimundo & Maia, S.A. leguminosas,oleaginosas e outras matérias-primas 16 066 501 15 095 754 30
agricolas
Fabricação de artigos de ornamentação de faiança,
4 Cerâmirupe, Cerâmicas, Lda. 14 017 595 12 658 485 34
porcelana e grés fino
5 Dayton Progress - Perfuradores, Lda. Fabricação de peças sinterizadas 13 930 578 10 881 638 36