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Por António Farinha e Diego Garcia, Para o Prática ESG(*) — São Paulo
01/12/2023 07h30 · Atualizado há 3 dias
A discussão sobre transição energética está presente na mídia e nos debates de
políticas públicas e é determinante para o futuro da humanidade. Mas o que é
transição energética e o que ela compreende? Para Dona Baíca, moradora de
Jericoacoara (CE), a transição energética foi a chegada da rede elétrica à região: “Aqui
não tinha energia, era tudo no escuro. Ia buscar lenha na cabeça, batia a roupa na
lagoa”. Desde então, Jericoacoara foi eleita várias vezes uma das melhores praias do
planeta e o PIB per capita da região, que era de R$ 6 mil em 2010, passou a cerca de
R$ 20 mil em 2020. A chegada da energia foi um evento transformacional que
contribuiu para o crescimento econômico e a melhoria da qualidade de vida da
comunidade.
Dentro do complexo mosaico da crise mundial do clima, o foco dos debates sobre
transição energética está na descarbonização para reduzir a emissão dos gases de
efeito estufa. O foco é justificado porque, para limitar o aquecimento global a 1,5ºC
até o fim do século, é necessário que as emissões caiam pela metade até 2030,
atingindo a neutralidade até 2050. É importante, também, que a transição seja justa
e assegure energia a custos competitivos para promover melhor qualidade de vida à
população e competitividade às empresas.
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No caso do Brasil, emitimos cerca de 2 toneladas de CO2 per capita por ano e
nosso PIB per capita é de cerca de US$ 8 mil, o que nos posiciona muitíssimo
bem na comparação global, ponto que deveria ser mais destacado nos debates
mundiais. Do total de emissões brasileiras, cerca de 50% são relativas ao uso
da terra e cerca de 25% provenientes da agropecuária, percentual superior ao
da maioria dos países desenvolvidos. Entretanto, no setor energético, o país já
possui uma das matrizes elétricas mais limpas do mundo, com
aproximadamente 90% da matriz renovável.
· Diego Garcia é sócio da Bain & Company e líder da prática de Oil & Gas. Sua
atuação inclui a alta gestão de grandes grupos nacionais e multinacionais, bem
como organizações do setor público em países como Brasil, Argentina, Colômbia,
Chile e Peru. Suas principais áreas de especialização são petróleo e gás,
mineração e metais, siderurgia, serviços públicos e renováveis. Graduado em
Engenharia Mecânica pelo Instituto Tecnológico de Buenos Aires (Argentina),
Garcia está na Bain desde 2007.
(*) Este artigo reflete a opinião do autor, e não do jornal Valor Econômico. O jornal
não se responsabiliza e nem pode ser responsabilizado pelas informações acima ou
por prejuízos de qualquer natureza em decorrência do uso destas informações.
António Farinha é sócio da Bain & Company — Foto: Bain & Company / Divulgação
Diego Garcia é sócio da Bain & Company e líder da prática de Oil & Gas — Foto: Bain & Company /
Divulgação
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